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1. Objetivos......................................................................................................................................2
1.1. Introdução................................................................................................................................3
2. Amplificadores com estágios em cascata....................................................................................4
2.1. Característica dos amplificadores em cascata.......................................................................4
2.2. Ganho de tensão Total dos amplificadores em cascata.........................................................5
 Ganho de tensão do primeiro estágio.........................................................................................5
 Ganho de tensão do segundo estágio..........................................................................................5
3. Tipos de acoplamento entre estágios..........................................................................................5
3.1. Acoplamento Resistência – Capacitância...............................................................................5
3.2. Acoplamento de Transformador............................................................................................6
3.3. Acoplamento directo................................................................................................................6
4. Amplificador de dois estágios com realimentação.....................................................................7
5. EC em cascata com CC...............................................................................................................8
6. Conexões Darlington...................................................................................................................9
7. Conclusão...................................................................................................................................10
8. Bibliografia.................................................................................................................................11
1. Objetivos

 Geral

- Estudar os Amplificadores com ligação em Cascata;

 Específicos

- Entender o funcionamento dos amplificadores em cascata com os seus estágios;


1.1. Introdução

Os aparelhos eletrônicos tais como o rádio e a televisão recebem um sinal que é emitido pela
antena da estação transmissora. Esse sinal, quando chega ao aparelho receptor, tem uma
amplitude muito pequena, geralmente da ordem de alguns microvolts. Antes de assumir sua
forma final de som ou imagem, o sinal necessita ser amplificado milhares de vezes. Essa
grande amplificação não pode ser realizada por um único estágio amplificador. Utilizam-se,
então, diversos estágios amplificadores em sequência numa forma de ligação denominada de
ligação em cascata.
2. Amplificadores com estágios em cascata

Para obtermos um ganho de tensão maior, podemos criar um amplificador com estágios em
cascata que pode ser com dois ou mais estágios amplificadores. Isso quer dizer ligar a saída
do primeiro estágio como entrada para o segundo estágio. Por sua vez, a saída do segundo
estágio pode ser usada como a entrada do terceiro estágio e assim por diante

Analisando os amplificadores em cascata na prática, podemos ver na figura abaixo um


amplificador com dois estágios. O sinal de saída amplificado e invertido do primeiro estágio
é acoplado à base do segundo estágio. A saída amplificada e invertida do segundo estágio é
depois acoplada à resistência da carga. O sinal na resistência da carga está em fase com o
gerador de sinal. A razão é que cada estágio inverte o sinal por 180º. Portanto, dois estágios
invertem o sinal por 360º, equivalente a 0º (em fase).

2.1. Característica dos amplificadores em cascata

As principais características que definem o desempenho de um amplificador com mais de um


estágio são: ganho, resposta em frequência, número de estágios, malha de realimentação,
distorção para grandes excursões de sinal, tipo de acoplamento entre estágios e imunidade a
ruído.

2.2. Ganho de tensão Total dos amplificadores em cascata

O ganho total de um amplificador é resultante das amplificações parciais sofridas pelo sinal
nos diversos estágios, e pode ser determinado pela razão entre o sinal presente na saída do
último estágio amplificador e aquele aplicado à entrada do primeiro estágio amplificador.
Fazendo análise da figura acima, teremos dois ganhos de tensão, que irão nos dar o ganho
total,

 Ganho de tensão do primeiro estágio

A impedância de entrada do segundo estágio é uma carga para o primeiro estágio. Em outras
palavras, Zin do segundo estágio está em paralelo com RC do primeiro estágio. A resistência
CA do coletor do primeiro estágio é : rc = RC // Zin(estágio). O ganho de tensão no primeiro
RC /¿ Zin (estagio)
estágio: AV 1= .
rc'

 Ganho de tensão do segundo estágio

A resistência CA do coletor do primeiro estágio é : rc = RC // RL. O ganho de tensão no


RC /¿ RL
primeiro estágio: AV 2= .
re'

O ganho de tensão total do amplificador é dado pelo produto dos ganhos individuais:

Av=¿ ¿

3. Tipos de acoplamento entre estágios

Existem várias maneiras de se implementar o bloco acoplador de estágios. E as mais usadas


são: acoplamento usando Resistencia-capacitancia (RC), acoplamento usando transformador
e acoplamento directo.

3.1. Acoplamento Resistência – Capacitância.


O mais simples é mais largamente utilizado e o acoplamento resistência-capacitância (RC),
onde a tensão CA (corrente alternada) na saída do primeiro estágio aplicada ao terminal de
entrada do próximo estágio por meio de um capacitor de acoplamento. O capacitor de
acoplamento possibilita a isolação CC entre estágios e, portanto, mantém as condições de
polarização inalterada. A reatância capacitiva do capacitor de acoplamento em frequências
médias deve ser suficientemente baixa a fim de que a transferência do sinal se faça sem perda
e sem distorção de fase.

3.2. Acoplamento de Transformador

No acoplamento por transformador, a tensão de saída CA do primeiro estágio corresponde à


queda de tensão no primeiro do transformador e o sinal é transferido para o próximo estágio
pelo secundário do transformador. O transformador de acoplamento possibilita a isolação CC
entre estágios e também permite o casamento de impedância entre estágios, mas apresenta
desvantagens em termos de resposta em frequência e fase. Além disso, os transformadores
são relativamente grandes e caros.

3.3. Acoplamento directo

No acoplamento direto a saída do primeiro estágio e diretamente conectada à entrada do


próximo estágio sem utilizar elementos de acoplamento. Este método apresenta a vantagem
do amplificador precisar de poucos componentes e a resposta em frequência não ser afetada
pelos elementos de acoplamento. No entanto, torna-se mais difícil estabelecer o ponto de
polarização estática para cada estágio, porque a tensão de saída CC de um estágio determina a
tensão de entrada DC do estágio seguinte. Este tipo de acoplamento é utilizado em circuitos
integrados onde não existe espaço disponível para capacitores ou outros elementos de
acoplamento.

4. Amplificador de dois estágios com realimentação

O primeiro estágio normalmente é chamado de pré-amplificador. Ele é utilizado para captar o


sinal e entrada de uma fonte sem provocar um decréscimo no carregamento da mesma e
repassar o sinal para o segundo estágio para uma nova amplificação. O segundo estágio é um
EC, com o emissor aterrado para CA para produzir o ganho máximo neste estágio. O sinal de
saída é acoplado de volta, por meio da resistência de realimentação rf, para o primeiro
emissor. Em virtude do divisor de tensão, a tensão CA entre o primeiro emissor e a terra é:


Ve= Vout
rf + ℜ

Suponha que um aumento na temperatura cause um aumento na tensão de saída. Como parte
da tensão de saída é realimentada para o primeiro emissor, Ve aumenta. Isso diminui Vbe no
primeiro estágio, diminui Vc no primeiro estágio e aumenta Vout. Por outro lado, se a tensão
de saída tentar aumentar, Vbe aumenta e Vout aumenta. Nos dois casos, qualquer tentativa de
variação na tensão de saída é realimentada, e a variação amplificada se opõe à variação
original. O efeito total é que a tensão de saída irá variar em uma quantidade muito menor do
que sem a realimentação negativa.
5. EC em cascata com CC

Para ilustrar a ação de reforçador (buffer) de um amplificador CC, suponha uma resistência
de carga de 270Ω. Se tentarmos acoplar a saída de um amplificador EC diretamente a esta
resistência de carga, poderíamos sobrecarregar o amplificador. Um modo de evitar a
sobrecarga é usar um seguidor de emissor entre o amplificador EC e a resistência de carga. O
sinal pode ser acoplado capacitivamente (isto é, por meio de capacitores de acoplamento), ou
pode ser acoplado diretamente.

A base do segundo transístor está conectada diretamente ao coletor do primeiro transístor. Por
isso, a tensão CC do coletor do primeiro transístor é usada para polarizar o segundo
transístor.
6. Conexões Darlington

Uma conexão Darlington é uma conexão de dois transístores cujo ganho de corrente total é
igual ao produto dos ganhos de corrente individual. Como esse ganho de corrente é muito
alto, uma conexão Darlington pode ter uma impedância de entrada muito alta e pode produzir
altos valores de correntes de saídas. As conexões Darlington são muito utilizadas nos
reguladores de tensão, amplificadores de potência e aplicações de chaveamento com valores
de correntes altos.
7. Conclusão

 O ganho de tensão total é o produto dos ganhos de tensões individuais. A impedância


de entrada do segundo estágio é a resistência de carga para o primeiro estágio. Dois
estágios em EC resultam em um sinal amplificado em fase.
 Podemos realimentar a tensão de saída do segundo coletor para o emissor do primeiro
estágio por meio de um divisor de tensão. Isso produz uma realimentação negativa,
que estabiliza o ganho de tensão do amplificador de dois estagios.
 Quando uma carga de baixa resistência é conectada à saída de um amplificador EC,
ele
fica sobrecarregado resultando em um ganho de corrente muito baixo.
8. Bibliografia

[1] Malvino, Albert. Eletrônica [recurso eletrônico] / Albert Malvino, David J. Bates ;
tradução: Antonio Pertence Jr. – 8. ed. – Porto Alegre : AMGH, 2016. v. 1. Editado como
livro impresso em 2016.

[2] SENAI/DN. Reparador de circuitos eletrônicos. Rio de Janeiro, Divisão de Ensino e


Treinamento, 1979. il, (Coleção Básica SENAI: Eletrônica Básica II. Módulo 2).

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