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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA
ENGENHARIA ELÉCTRICA
PERÍODO LABORAL

CADEIRA: ELECTRÓNICA COMPLEMENTAR

Tema: CLASSIFICAÇÃO DOS AMPLIFICADORES

Discente:
Matine, France Xavier

Docente:
Engª Luís Pililão

Maputo, Agosto de 2022


Índice
1 Introdução ....................................................................................................................................................... 3
1.1 Objectivo geral ........................................................................................................................................ 3
2 Classificação dos amplificadores ................................................................................................................... 4
2.1 Classes de operação................................................................................................................................. 4
2.2 Tipos de acoplamento ............................................................................................................................. 4
2.3 Faixas de frequência ................................................................................................................................ 5
2.4 Níveis de sinal ......................................................................................................................................... 6
3 Conclusão ....................................................................................................................................................... 7
4 Bibliografia ..................................................................................................................................................... 8
1 Introdução
Existem diferentes modos para descrever os amplificadores. Por exemplo, podemos descrevê-los por sua classe
de operação, por seu acoplamento entre os estágios ou por sua faixa de frequência.
É costume classificar os amplificadores de potência em classes, mediante a arquitectura do andar de saída, local
onde ao fim é levada a cabo a grande amplificação. Para distinguir as várias classes de funcionamento de um
amplificador, utilizam-se letras do alfabeto. Este tipo de classificação, nenhuma relação tem com o método de
funcionamento.
1.1 Objectivo geral
Classificação dos amplificadores.
2 Classificação dos amplificadores
Existem diferentes modos para descrever os amplificadores. Por exemplo, podemos descrevê-los por sua classe
de operação, por seu acoplamento entre os estágios ou por sua faixa de frequência.

2.1 Classes de operação


A operação classe A de um amplificador significa que o transistor funciona na região ativa o tempo todo. Isso
implica que a corrente no coletor circula pelos 360º do ciclo CA, como mostra a Figura 10-1a. Com um
amplificador classe A o projetista tenta geralmente situar o ponto Q em algum ponto próximo da metade da reta
de carga. Desse modo, o sinal pode movimentar-se livremente por toda a faixa máxima possível de modo que o
transistor não entre em saturação ou em corte, o que distorceria o sinal.

A operação classe B é diferente. Ela significa que a corrente no coletor circula por apenas a metade do ciclo
(180°), como mostra a Figura 1-1b. Para se obter esse tipo de operação, o projetista situa o ponto Q no corte.
Portanto, apenas o semiciclo positivo da tensão CA na base pode produzir uma corrente no coletor.

Isso reduz o calor perdido nos transístores de potência.

A operação classe C significa que a corrente no coletor circula por menos que 180º do ciclo CA como mostra
a Figura 1-1c. Com a operação classe C, apenas parte do semiciclo positivo da tensão CA na base produz
corrente no coletor.

Isso resulta breves pulsos de corrente no coletor como na Figura 1-1c.

2.2 Tipos de acoplamento


A Figura 1-2a mostra um acoplamento capacitivo. O capacitor de acoplamento transmite a tensão CA
amplificada para o próximo estágio. A Figura 1-2b ilustra um transformador de acoplamento. Aqui a tensão
CA é acoplada pelo transformador para o próximo estágio. Acoplamento capacitivo e transformador de
acoplamento são dois exemplos de acoplamento CA, que bloqueiam a tensão CC.

O acoplamento direto é diferente. Na Figura 1-2c existe uma conexão direta entre o coletor do primeiro
transistor e a base do segundo. Por isso, as duas tensões CC e CA são acopladas. Como não existe limite de
baixa frequência, o amplificador com acoplamento direto é também chamado de amplificador CC.
Figura 1-1: Corrente no coletor: (a) classe A; (b) classe B; (c) classe C.

Figura 1-2: Tipos de acoplamento: (a) capacitivo; (b) com transformador; (c) direto
2.3 Faixas de frequência
Outro modo de descrever os amplificadores é pela declaração de sua faixa de frequência.
Por exemplo, um amplificador de áudio refere-se a um amplificador que opera na faixa de 20 Hz a 20 kHz.
Por outro lado, um amplificador de radiofrequência (RF) é aquele que amplifica frequências acima de 20
kHz, geralmente muito acima. Por exemplo, os amplificadores de RF nos rádios AM amplificam frequências
entre 535 kHz e 1.605 kHz e os amplificadores de RF em rádios FM amplificam frequências entre 88 MHz e
108 MHz.
Os amplificadores também são classificados como banda estreita (ou faixa estreita) ou banda larga (ou
faixa larga). O amplificador de banda estreita funciona sobre uma faixa pequena de frequência como 450 kHz
a 460 kHz. Um amplificador de banda larga opera sobre uma faixa de frequência maior como 0 a 1 MHz.
Os amplificadores de banda estreita são geralmente amplificadores sintonizados RF, o que significa que sua
carga CA é um circuito tanque ressonante sintonizado de alto fator Q para uma emissora de rádio ou canal de
televisão. Amplificadores de banda larga são geralmente não sintonizados; isto é, suas cargas CA são resistivas.
2.4 Níveis de sinal
Já vimos as explicações sobre as operações do transístor em pequenos sinais, nas quais a oscilação pico a pico
da corrente de coletor é menor do que dez por cento da corrente de operação (especificada para o coletor do
transístor). Nas operações em grandes sinais, o valor pico a pico do sinal utiliza toda (ou quase toda) a reta de
carga.
Num sistema de áudio estéreo, um pequeno sinal proveniente do sintonizador ou do CD player (reprodutor de
CD) é utilizado como entrada para o pré-amplificador.
Um amplificador de baixo ruído é projetado para apresentar uma baixa impedância

Amplificador RF sintonizados: (a) acoplamento capacitivo; (b) acoplamento com transformado

de entrada e captar o sinal da fonte de entrada, fornecendo algum nível de amplificação e repassando a saída
para o estágio seguinte. Após o estágio pré-amplificador, um ou mais estágios são utilizados para produzir uma
saída de tensão adequada de modo a permitir o controlo de tom e volume. Este sinal é, então, utilizado como
entrada do amplificador de potência, o qual produz um sinal de saída que pode variar desde algumas centenas
de miliwatts até algumas centenas de watts.
No restante deste capítulo, vamos estudar os amplificadores de potência e seus pontos principais como reta de
carga CA, ganho de potência e eficiência.
3 Conclusão
Os amplificadores de potência são usados quando se desejam transformar sinais débeis em sinais de grande
amplitude, quer estes sejam de tensão ou de corrente. Assim, os amplificadores de potência caracterizam-se por
manusear potências consideráveis o que nos leva a afirmar que o seu regime de operação é severo
relativamente aos amplificadores de pequenos sinais.
4 Bibliografia
 Princípios de Electrónica – Volume 1, Albert Paul Malvino, MacGraw-Hill, 6ª edição;

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