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Eletrónica analógica
Discentes:
José Dabata
Gomes Massinguil
Miguel Oriel
Yuran Enoque
Turma: LEE22
Docente: Maposse
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Índice
1. Introdução ....................................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos ............................................................................................................................... 3
1.1.1. Geral................................................................................................................................ 3
1.1.2. Específicos ...................................................................................................................... 3
2. Acoplamento entre estágios amplificadores.................................................................................... 4
2.1. Acoplamento RC ..................................................................................................................... 5
2.1.1. Vantagens e desvantagens do acoplamento RC .............................................................. 7
2.2. Acoplamento LC ..................................................................................................................... 7
2.2.1. Vantagens e desvantagens do acoplamento LC .............................................................. 8
2.3. Acoplamento direto ................................................................................................................. 8
2.3.1. Polarização DC ............................................................................................................... 9
2.4. Acoplamento por transformador ........................................................................................... 10
3. Conclusão...................................................................................................................................... 12
4. Bibliografia ................................................................................................................................... 13
Índice de figuras
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1. Introdução
1.1.Objectivos
1.1.1. Geral
1.1.2. Específicos
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2. Acoplamento entre estágios amplificadores
Os estágios amplificadores devem ser interligados ou acoplados entre si para que o sinal seja
sucessivamente amplificado. Entretanto, o acoplamento da saída de um estágio à entrada do
estágio seguinte não pode ser realizado pela simples ligação direta, através de um condutor.
Como se pode observar na Fig.1, no ponto de operação de cada estágio tem-se que:
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Pode-se extrair, portanto a seguinte conclusão: O acoplamento entre estágios
amplificadores distintos deve ser realizado de forma a bloquear a passagem de tensões
contínuas e permitir a passagem de tensões alternadas.
2.1.Acoplamento RC
vcc vcc
CAPACITOR DE
ACLOPLAMENTO R3 Rc2
Rc1
R4 Re
Re Ce
A figura 1 mostra esse amplificador de dois estágios, cujos estágios individuais são nada mais
que os amplificadores emissores comuns. Daí a concepção de etapas individuais do
Amplificadores acoplados RC é semelhante ao que, no caso de amplificadores emissores
comuns em que os resistores R1 e R2 formar a rede de polarização enquanto o resistor do
emissor RE formar a rede de estabilização. Aqui o CE também é chamado de capacitor de
desvio que passa apenas CA enquanto restringe DC, o que faz com que apenas a tensão CC
caia em RE enquanto toda a tensão AC será acoplada ao próximo estágio.
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A resposta de frequência de um Amplificador acoplado RC (uma curva de ganho do
amplificador v/s frequência), mostrado na Figura 2, indica que o ganho do amplificador é
constante ao longo de uma ampla gama de frequências médias, enquanto diminui
consideravelmente tanto em baixas quanto em altas frequências. Isso porque, em baixas
frequências, a reatância do capacitor de acoplamento CC é alto, o que faz com que uma
pequena parte do sinal seja acoplada de um estágio para o outro. Além disso, para o mesmo
caso, até mesmo a reatância do capacitor emissor CE será alto devido a que ele não consegue
desviar o resistor do emissor RE efetivamente, que reduz o ganho de tensão.
Em altas frequências, a reatância de CC será baixo o que faz com que ele se comporte como
um circuito curto. Isso resulta em um aumento no efeito de carga do próximo estágio e,
portanto, reduz o ganho de tensão. Além disso, para este caso, a reatância capacitiva da
junção base-emissor será baixa. Isso resulta em um ganho de tensão reduzido, pois faz com
que a corrente base aumente, o que diminui o fator de amplificação de corrente β. No entanto,
na faixa de frequência média, à medida que a frequência aumenta, a reatância de CC continua
diminuindo o que levaria ao aumento no ganho se não for compensado pelo fato de que a
redução na reatância leva a um aumento no efeito de carga. Por essa razão, o ganho do
amplificador permanece uniforme/constante em toda a banda de frequência média.
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2.1.1. Vantagens e desvantagens do acoplamento RC
2.2.Acoplamento LC
Uma boa melhoria na transferência de sinais pode ser obtida se usarmos em lugar do resistor,
um indutor (L). Obteremos então o acoplamento LC que é mostrado na figura 7.
Neste caso o indutor apresenta uma resistência muito baixa (praticamente nula, se
desprezarmos a resistência do fio usado na sua construção) para a polarização que é obtida
por corrente continua. No entanto, para os sinais, sua impedância será muito alta, impedindo
assim que eles se percam passando para a fonte.
O capacitor pode então transferir com muito mais facilidade os sinais para a etapa seguinte,
com um melhor rendimento em relação a configuração anterior.
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2.2.1. Vantagens e desvantagens do acoplamento LC
A desvantagem principal deste tipo de acoplamento está no fato de que indutores para baixas
frequências exigem milhares de espiras de fio em núcleos pesados e volumosos. Em outras
palavras, em baixas frequências o uso dos indutores é inviável.
Nos circuitos de altas frequências, entretanto, os indutores são menores e mais simples, pois
usam poucas espiras de fio, e por isso podem ser usados na prática. É o que ocorre: em boa
quantidade de circuitos de RF onde os sinais são transferidos de uma etapa para outra por este
tipo de acoplamento;
2.3.Acoplamento direto
Tal acoplamento pode ser obtido por um fio, resistor ou terminal comum, como um pino de
ligação ou ligação metálica.
ACLOPAMENTO DIRETO
Rc1 Rc2
Re1 Re2
Na figura 4 podemos observar um típico acoplamento direto que é possível com maior
facilidade pelo fato de existirem transístores complementares. Com as válvulas, esta
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configuração não é possível da forma indicada, pois não existem válvulas NPN e PNP. Todas
conduzem a corrente no mesmo sentido.
2.3.1. Polarização DC
Este tipo de acoplamento é usado por padrão em circuitos como amplificadores operacionais
IC, uma vez que grandes capacitores de acoplamento não podem ser fabricados no chip. Dito
isso, alguns circuitos discretos (como amplificadores de potência) também empregam
acoplamento direto para reduzir custos e melhorar o desempenho de baixa frequência.
Temos uma outra forma de acoplamento direto entre transistores que permite uma grande
multiplicação de ganho. Esta configuração é denominada "Darlington" e tem sido bastante
usada em nossos projetos, graças, as suas excelentes características.
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2.4.Acoplamento por transformador
Uma maneira simples de acoplar duas etapas de um circuito que permite casar de forma ideal
suas impedâncias é a que faz uso de um transformador. O transformador, além de isolar o
componente de polarização (que é uma corrente contínua) entre as duas etapas, pois ela não
passa neste componente, pode ser dimensionado de modo que cada enrolamento tenha a
impedância ideal. Assim, o enrolamento primário terá a impedância da etapa que fornece o
sinal e o enrolamento secundário terá a impedância da etapa que recebe o sinal.
O rendimento na transferência de um sinal usando este processo pode chegar a 90%, o que é
muito bom se desejarmos obter o máximo de um circuito.
No entanto, ao lado das vantagens de uma transferência quase total do sinal, temos as
desvantagens: A desvantagem principal é a que ocorre em circuitos de áudio, ou seja, em
baixas frequências. Neste caso, o transformador de acoplamento é caro, volumoso e ocupa
bastante espaço no aparelho.
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Os transformadores facilitam o equilíbrio da carga de saída do transístor e o equilíbrio da
fonte, à entrada do transístor, para se obter o máximo de ganho de potência, para um
determinado estágio. A resposta de frequência de um estágio acoplado por intermédio de
transformador não é tão boa quanto a do estágio acoplado por rede RC. A resistência “Shunt”
do enrolamento primário, nas baixas frequências, causa a queda de resposta nestas
frequências. Nas altas frequências, a resposta é reduzida pela capacitância de coletor e pela
reatância de saída, entre os enrolamentos do transformador. Além da resposta de frequência
ser pobre, os transformadores são mais caros, mais pesados, e ocupam maior área que os
resistores e capacitores empregados no acoplamento RC. Portanto, o uso do acoplamento a
transformador é limitado, normalmente, àquelas aplicações que requerem alta eficiência de
potência de saída.
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3. Conclusão
Existem vários tipos de acoplamentos dentre ele podemos ter: acoplamento RC, acoplamento
LC, acoplamento direto e acoplamento por transformador. Amplificador Acoplado de
Capacitância de Resistência (RC) é basicamente um circuito amplificador multi-estágio
amplamente utilizado em circuitos eletrônicos. Aqui os estágios individuais do amplificador
são conectados juntos usando uma combinação resistor-capacitor, O acoplamento RC é
bastante usado em circuitos transistorizados, por oferecer uma boa resposta de frequência,
sendo de simples confecção e preço relativamente baixo. A desvantagem principal do
acoplamento LC está no fato de que indutores para baixas frequências exigem milhares de
espiras de fio em núcleos pesados e volumosos. Em outras palavras, em baixas frequências o
uso dos indutores é inviável.
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4. Bibliografia
MILLMAN, Jacob C. & HALKIASS, Christos C. Eletrônica; dispositivos e circuitos. São Paulo, Mc Graw-
Hill do Brasil, c 1981. v.2
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