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Esse estágio tem a função de garantir uma corrente constante que será espelhado por
todo o circuito. Esse circuito usa o flutuador de tensão para garantir que a tensão sobre
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o resistor seja Vbe e para que, dessa forma, escolhendo o valor do resistor definimos a
corrente 1x do circuito. A partir dessa corrente de referência podemos usar espelhos de
correntes do tipo N e do tipo P para criar fontes de correntes em todo o circuito.
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Figura 3: cascode dobrado.
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1.3 Emissor Comum
Esse é o segundo estágio de ganho do circuito. Escolhemos essa configuração por causa
do seu alto ganho e usamos fontes de corrente como a carga para circuito.
Esse estágio é usado para isolar a saída dos estágios de ganho da carga. Caso ligássemos
uma carga baixa diretamente na saída de um desses estágios a nova resistência de saída
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seria o paralelo da resistência de saída do estágio de ganho em paralelo com a carga; dessa
maneira a nova resistência de saída teria a dimensão da carga o que diminuiria muito o
ganho. Para isso usamos um seguidor de tensão que funciona como um isolador, pois ele
possui alta resistência de entrada e uma baixa resistência de saída. Isso garante que o
efeito de carregamento seja minimizado.
1.5 Push-Pull
Figura 7: push-pull.
Esse estágio serve para garantir a excursão do sinal tanto no semiciclo negativo quanto no
positivo. No semiciclo positivo o transistor superior é polarizado diretamente e conduz;
já no semiciclo negativo o transistor inferior é polarizado e conduz corrente. Os dois tran-
sistores conectados como diodos as bases dos transistores de saída servem para garantir
que a condução seja continua; para que não haja descontinuidade entre 0,7 e -0,7.
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2 Resistência de entrada diferencial
Rind = 2 ∗ β 2 rm
Das especificações sabemos que Rin deve ser maior do que 1 Mohm. A partir dessa infor-
mação podemos determinar qual a corrente máxima Ic que pode passar pelo Darlington
sem que a resistência de entrada fica abaixo do seu valor mínimo.
Vt
Rind = 2 ∗ β 2
Ic
Vt
106 < 2 ∗ β 2
Ic
Isolando Ic e substituindo os valores chegamos em:
Ic < 516 µA
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3 1° Estágio de Ganho - Amplificador Diferencial
Sabemos que para qualquer circuito o ganho é dado pela multiplicação da transcondutân-
cia pela resistência de saída. Para o nosso amplificador diferencial a transcondutância é a
do Darlington. Nossa resistência de saída é o paralelo da resistência Rout1 com a Rout2
da figura acima. A resistência Rout1 é:
Rout1 = βron
E a resistência Rout2 é:
Rout2 = β 2 rop
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4 2° Estágio de Ganho - Amplificador Emissor Comum
Da mesma forma que o caso anterior o ganho é dado pela multiplicação da transcondu-
tância pela resistência de saída. A transcondutância é a do transistor de entrada e a
resistência de saída é paralelo da resistência Rout1 pela resistência Rout2. Assim o ganho
desse estágio é:
Av = −gm ∗ (ron //βrop )
5 Projeto completo
Escolhemos uma corrente de referência de 800 µA. Para garantir essa corrente o valor
da resistência R1 deve ser de R = 0.7/800µA = 875Ω. Dado essa corrente escolhemos
espelhar ela com o mesmo valor para o nosso amplificador diferencial. Com isso podemos
calcular a resistência de entrada.
Vt
Rind = 2 ∗ β 2 = 1.29M Ω
Ic
Para a fonte de corrente que alimenta o cascode dobrado escolhemos uma área
de 1X para que dessa forma metade da corrente vá para a entrada diferencial e a outra
metade para a entrada do base comum PNP. Com isso podemos calcular o ganho do
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estágio diferencial.
Ic 400µA
gm = = = 15.5mS
Vt 25.8mV
V an 100
ron = = = 250kΩ
Ic 400µA
V ap 50
rop = = = 125kΩ
Ic 400µA
O ganho é então de: