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AULA 2

Aproximação linear
Polinômio de Taylor
Considerações iniciais
A função linear g não é tangente ao gráfico de y = f ( x ) .
y
Observe que
y=g(x) f ( x 0 ) = g( x 0 ) . Para
x ≠ a e pertencente à
P
y=f(x) vizinhança de x 0 ,
f(x0)
g( x ) se distancia de
f ( x ).

x
x0

Profa. Cristina
Considerações iniciais
A função linear g é tangente ao gráfico de y = f ( x ) .
y
Observe
y=g(x) que f ( x 0 ) = g( x 0 ) .
Para x ≠ a e
P pertencente à
f(x0) y=f(x)
vizinhança de x 0 ,
g( x ) e f ( x )
estão próximos.

x
x0

Profa. Cristina
Considerações iniciais
Seja ε ( x ) = f ( x ) − g( x ) o erro que se comete ao usar y = g ( x )
para aproximar y = f ( x ) . Pode-se mostrar que

ε( x )
lim =0
quando x → x0 , x → x0 (x − x0 ) , o que nos diz que

ε( x ) → 0 mais rápido do que ( x − x0 ) , ou seja, na vizinhança de


x 0 , y = g ( x ) e y = f ( x ) assumem valores muito próximos.

Esse resultado indica que podemos utilizar a equação da reta tangente


de equação y = g ( x ) para aproximar localmente y = f ( x ) ao redor de
x0 .

Profa. Cristina
Exemplos
3
Exemplo 1: Aproximar 28 usando aproximação linear.

Exemplo 2: Aproximar ln( 1,03 ) usando aproximação linear.

Profa. Cristina
Polinômio de Taylor
Suponhamos agora que y = f ( x ) seja duas vezes diferenciável e
procuremos um polinômio P( x ) , de grau no máximo 2, tal que:

1. f ( x 0 ) = P( x 0 )
2. f ' ( x 0 ) = P' ( x 0 )
3. f ' ' ( x 0 ) = P' ' ( x 0 )

Seja P( x ) = c 0 + c1 ( x − x 0 ) + c 2 ( x − x 0 ) 2 (1)
Vamos determinar c 0 , c1 e c 2 .

Profa. Cristina
Polinômio de Taylor
a. P( x 0 ) = c 0 + c1 ( x 0 − x 0 ) + c 2 ( x 0 − x 0 ) 2 = c 0 e,

como f ( x 0 ) = P( x 0 ) , segue que

f ( x0 ) = c0 (2)

Profa. Cristina
Polinômio de Taylor
b. P' ( x ) = c1 + 2c 2 ( x − x 0 ) .

Logo,

P' ( x 0 ) = c1 + 2c 2 ( x 0 − x 0 ) = c1 e,

como f ' ( x 0 ) = P' ( x 0 ) , segue que

f ' ( x 0 ) = c1 (3)

Profa. Cristina
Polinômio de Taylor
c. P' ' ( x ) = 2c 2 .

Logo, P' ' ( x0 ) = 2c2 e, como

f ' ' ( x0 ) = P' ' ( x0 ) , segue que


f ' ( x 0 ) = 2c 2 e
daí

f ' ( x0 )
= c2
2 (4)

Profa. Cristina
Polinômio de Taylor
Substituindo os valores de c 0 , c1 e c 2 , obtidos em (2), (3) e (4),
respectivamente, na equação

P( x ) = c 0 + c1 ( x − x 0 ) + c 2 ( x − x 0 ) 2 , temos que

f ' ' ( x0 )
P( x ) = f ( x 0 ) + f ' ( x 0 )( x − x 0 ) + ( x − x0 )2
2 (5)

Polinômio de Taylor de grau 2 da função


y = f(x).

Profa. Cristina
Polinômio de Taylor

Seja
ε ( x ) = f ( x ) − P( x ) o erro que se comete ao usar
P( x ) para aproximar y = f ( x ). Podemos mostrar que
ε( x )
lim =0
x → x0 (x − x0 ) 2
, o que nos diz que ε( x ) → 0 mias rápido do
2
que ( x − x 0 ) .

Profa. Cristina
Polinômio de Taylor
A equação

g( x ) = f ( x0 ) + f ' ( x0 )( x − x0 )

Nos dá o Poliômio de Taylor de grau 1 da função y = f(x).

Profa. Cristina
Polinômio de Maclaurin

É o Polinômio de Taylor ao redor de


x0 = 0

Profa. Cristina
Polinômio de Taylor
De maneira geral, se y = f ( x ) admite derivadas até ordem n e queremos
um polinômio P de grau n satisfazendo
f ( x 0 ) = P( x 0 )
f ' ( x 0 ) = P' ( x 0 )
f ' ' ( x 0 ) = P' ' ( x 0 )
M

f ( n ) ( x0 ) = P ( n ) ( x0 )
Podemos mostrar que este polinômio terá a seguinte forma:

f ' ' ( x0 ) 2 f ( n ) ( x0 )
Pn ( x ) = f ( x 0 ) + f ' ( x 0 )( x − x 0 ) + ( x − x 0 ) + ... + ( x − x0 )n (6)
2 n!

Polinônio de Taylor de grau n de


y = f(x) ao redor de x0
Profa. Cristina
Exemplos:
x
Exemplo 3: Determinar o Polinômio de Taylor de grau 2 da função f ( x ) = e ao redor

de x0 = 0 . Usar o polinômio encontrado para aproximar e 0 ,1 .


Exemplo 4: Determinar o Polinômio de Taylor de grau 4 da função
f ( x ) = cos( x ) ao redor de x0 = 0 . Usar o polinômio encontrado para aproximar
cos( 0 ,05 ) .
y = cos(x) y
y = 1-xx/2
y = 1-xx/2+xxxx/24; -3.141590 <= x <= 3.141590

Profa. Cristina
Exemplos:
Exemplo 5: Determinar o Polinômio de Taylor de grau 4 da função
π
x =
f ( x ) = sen( x ) ao redor de 0 2 . Usar o polinômio encontrado para
π 
sen 
aproximar  3 .

Profa. Cristina
Erro de precisão
O erro de precisão com que uma função y = f ( x ) é aproximada por um Polinômio de
Taylor de grau n é dado por:

Rn ( x ) = f ( x ) − Pn ( x )

Pode-se mostrar que, se y = f ( x ) é (n+1) vezes diferenciável ao redor de x0 , então


Rn ( x ) é dado pela expressão:
f ( n +1 ) ( z )
Rn ( x ) = ( x − x 0 ) n +1
( n + 1 )! , para algum valor de z entre x e x0.

Profa. Cristina
Exemplos
π 
cos 
Exemplo 6: Use P4 ( x ) do exemplo 4 para aproximar R (x)
 6  . Determine 4
π 
P4 ( x ) cos 
erro de aproximação cometido ao se utilizar para aproximar  6 .

Exemplo 7: Use um Polinômio de Taylor ao redor de


x0 = 0 para encontrar o valor
de e com uma precisão de 4 casas decimais.

Profa. Cristina

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