Você está na página 1de 44

Questões escritas volume K5

Análise Combinatória – 2ª parte


01. Seja N um “movimento” para o norte e L um “movimento” para leste.
Como para ir de A até B João tem que andar 4 quadras a leste e 2 qua­
dras a norte, o total de caminhos possíveis para se chegar em B é o
6!
número de permutações da “palavra” LLLLNN, ou seja, = 15.
4! 2!
De maneira análoga, para ir de B para C, o número de caminhos pos­
síveis é igual ao número de permutações da “palavra” LLNNN, ou
5!
seja, = 10 .
2! 3!
Logo, o número de caminhos distintos que João poderá percorrer
para ir de A até C é igual a 15 ⋅ 10 = 150.
02. As 24 pessoas podem ocupar os assentos de 24! maneiras. Conside­
rando que os 12 possíveis giros da roda-gigante não modificam a se­
quência em que as pessoas estão sentadas, então as pessoas po­
24!
dem subir de 12 maneiras.
Nota: observe que as configurações a seguir estão na mesma sequên­cia:

A D

D B C A

C B

03. Seja n o menor número possível de amigas que Maira deve ter para
que, nos 25 finais de semana, ela possa convidar duas dessas amigas
de maneira que nunca o mesmo par de amigas se repita.
n
Então f p ≥ 25 +
n $ (n - 1) 1 + 201
≥ 25 + n2 - n - 50 ≥ 0 + n ≥ .
2 2 2
Como 201 ≅ 14,2, n ≥ 7,6 e, assim, o menor n é 8.
Pode-se verificar que, para n = 8, é possível fazer os 25 convites satis­
fazendo as condições do enunciado.
04. a) O número de maneiras para eles convidarem 3 dentre 3 + 2 = 5
5 5
homens é f p = f p =
5$4
= 10 e o número de maneiras para eles
3 2 2 $1
4 4
convidarem 3 dentre 2 + 2 = 4 mulheres é f p = f p = 4. Assim, eles
3 1
podem convidar essas pessoas de 10 ⋅ 4 = 40 maneiras diferentes.

1 MATEMÁTICA
k 203
b) Como cada um deve convidar exatamente 3 pessoas, dentre seus
amigos, e nenhum deles tem 3 amigos, o único caso possível é um de­
les convidar 2 homens e 1 mulher, e o outro, 1 homem e 2 mulheres.
O número de maneiras de João convidar 2 homens e 1 mulher, e Maria
3 2 2 2
convidar 1 homem e 2 mulheres é f p $ f p $ f p $ f p = 3 ⋅ 2 ⋅ 2 ⋅ 1 = 12.
2 1 1 2
O número de maneiras de João convidar 1 homem e 2 mulheres, e Ma­
3 2 2 2
ria convidar 2 homens e 1 mulher é f p $ f p $ f p $ f p = 3 ⋅ 1 ⋅ 1 ⋅ 2 = 6.
1 2 2 1
Logo eles podem convidar essas pessoas de 12 + 6 = 18 maneiras
diferentes.
4 7
f p f p =
4! 7!
05. a) $ $ = 210
2 4 2! 2! 4! 3!
S S
escolho escolho
2 professores 4 alunos
b) • comissões com 2 professores: 210;
4 7
•  comissões com 3 professores: f p $ f p = 140;
3 3
4 7
•  comissões com 4 professores: f p $ f p = 21.
4 2
O número de comissões possíveis é 210 + 140 + 21 = 371.
06. a) Para acertar a quina, a aposta feita precisa ter 5 números sorteados
e 1 não sorteado. Então o número de apostas premiadas é:
6 14
f p $ f p = 6 ⋅ 14 = 84
5 1
escolho o número não sorteado
escolho os números sorteados
6 14
b) De maneira análoga ao item anterior, temos f p $ f p = 1 365
4 2
apostas premiadas com a quadra.
n -1
07. O número de comissões que incluem o presidente é f p e as
2
n -1 n −1 n −1
que não o incluem são em número de f p . Então f p=f p
3 2 3
+ n - 1 = 2 + 3 + n = 6.
08. a) O funcionário deverá escolher 2 minicursos dentre os 6 disponí­
veis. O número de escolhas será:
6
f p = 15
6$5
=
2 2
b) O número de opções de escolha de 2 minicursos de informática é:
4
f p = 6
4$3
=
2 2

2 MATEMÁTICA
k 201
Portanto, o número total de opções de minicursos para obtenção do
certificado é:
15 ⋅ 6 = 90
09. Em relação aos homens, 5 não gostaram do filme, mas 27 - 12 = 15
gostaram.
Em relação às mulheres, 12 gostaram do filme, mas 40 - (5 + 15 + 12) = 8
não gostaram.
O número de maneiras de distribuir os ingressos é:
8 32
f p $ f p = 27 776
3 2
   são escolhidas mais 2 pessoas aleatoriamente
são escolhidas 3 das mulheres que não gostaram do filme
10. Para que a soma seja par, podemos escolher 3 números pares de
15 15 15
f p = 455 maneiras, ou escolher 2 ímpares e 1 par de f p $ f p
3 2 1
= 1 575 maneiras, num total de 455 + 1 575 = 2 030 maneiras.
11. a) O número de pares distintos de enfermeiros que podem ser formados é:
5
f p = 10
5$4
=
2 2

b) O número de equipes de plantão que podem ser formadas é:


3 ⋅ 4 ⋅ 10 = 120
12. Considerando que dois conjuntos distintos de três pontos não deter­
minam a mesma circunferência, então o número de circunferências
determinadas é:
16 9
f p - f p = 560 - 84 = 476
3 3
  total de circunferências determinadas se todos os

pontos fossem 3 a 3 não colineares
c ircunferências que poderiam ser determinadas pelos
9 pontos se eles não estivessem alinhados
13. a) Dentre os 17 pontos de P, quaisquer 3 pontos formam um triângu­
17
lo. Assim, o número de triângulos é f p = 680.
3
b) Pode-se formar polígonos de 3 a 17 lados com os pontos de P, e,
portanto, esses polígonos são em número de:
17 17 17
f p + f p +…+ f p
3 4 17

17 17 17 17 17 17 17 17 17
= >f p + f p + f p + f p + f p + … + f pH - >f p + f p + f pH
0 1 2 3 4 17 0 1 2

= 217 - 1 - 17 - 136 = 217 - 154

3 MATEMÁTICA
k 201
Sistemas lineares

x + 2y + z = 9 (I) 3x + 3y = 12
I + II
14. a) 2x + y − z = 3 (II) + 5x + 3y = 14
2 $ I + III
3x − y − 2z = − 4 (III) x + 2y + z = 9

3x + 3y = 12 y =3
,2 – ,1
+ 2x = 2 + x =1
x + 2y + z = 9 z =2
V = {(1; 3; 2)}
x −y + z = 4 (I) 3x + 2y + z = 0
–3 $ I + II
b) 3x + 2y + z = 0 (II) + 5y − 2z = −12
5 $ I + III
5x + 5y + z = − 4 (III) 10x + 6z = 16

3$d 8 − 3 z + 2 $ − 12 + 2 z + z = 0
n d n
5 5 5 5 0=0
8 3 8 3
+ x= − z + x= − z
5 5 5 5
12 + 2z 12 + 2
y=− y =− z
5 5 5 5

8 − 3
x= z
+ 5 5 , 6z d R
− 12 2
y= + z
5 5

8 3 12 2
V = (d − z; − + z; z n dR3 t.q. z dR 2
5 5 5 5

x + 4y = − 8 x + 4y = − 8 4 + 4y = − 8
c) 3x − y = 15 + 13x = 52 + x =4
,1 + 4 $,2
10x − 12y = 7 10x − 12y = 7 10 $ 4 − 12y = 7

y = −3
33
+ x =4 e -3 ≠ 12
33
y=
12

Logo V =4.
−x + y − 2z = 1 (I) −x + y − 2z = 1
2 $ I + II
d) 2x − y + 3t = 2 (II) + y − 4z + 3t = 4
I + III
x − 2y + z − 2t = 0 (III) −y − z − 2t = 1

−x + y − 2z = 1 −x + y − 2z = 1
, 3 + ,2
+ y = 4z − 3t + 4 + y = 4z − 3 $ (5 + 5z) + 4
− 5z + t = 5 t = 5 + 5z

4 MATEMÁTICA
k 201
x = (−11 − 11z) − 2z − 1 x = −12 − 13z
+ y = −11 − 11z + y = −11 − 11z , 6z d R.
t = 5 + 5z t = 5 + 5z

V = {(5 + 5z; -12 - 13z; –11 – 11z; z)d R4 t.q. z d R}


x +y + z +t =1 x +y + z +t =1 x + z +t = 0
x y z t = −1 −2y = −2 y =1
e) − + + + +
y − z + 2t = 2 ,2 –,1 y − z + 2t = 2 −z + 2t = 1
2x + z − t = −1 2x + z − t = −1 2x + z − t = −1

x = −1
x + 3t = 1 x+ 3 $ (−2x) = 1 5
,1 +,3
y =1 y =1 y =1
+ + +
,4 +,3 −z + 2t = 1 −z + 2 $ (−2x) = 1 z = −1
5
2x + t = 0 t = −2 x 2
t=
5
2 1 1
V = (d ; – ; 1; - n2
5 5 5

x − 2y − 3z = 5 (I) y − 4z = 13
2 $ I + II
f) −2x + 5y + 2z = 3 (II) + −2x + 5y + 2z = 3
–2 $ III + II
−x + 3y − z = 2 (III) −y + 4z = −1

y − 4z = 13
+ −2x + 5y + 2z = 3 . Logo V =4.
,1 +,3
0 = 12 (F)
15. Sejam x, y, z as unidades compradas respectivamente dos produtos
A, B e C. Então a matriz
Ra V R2 3 5 V Rx V
S 1W S W S W
Sa2W = S2 5 4 W $ Sy W é tal que:
S W S W S W
Sa3W S4 8 10W Sz W
T X T X T X
•  a1 é o peso total comprado (em kg);
•  a2 é o volume total comprado (em litros);
•  a3 é o valor total da compra (em US$).
R V R V R V
S2 3 5 W S100W S1050 W
a) Temos S2 5 4 W $ S200W = S1400 W .
S W S W S W
S4 8 10W S 50 W S2 500W
T X T X T X
Logo o peso total da compra foi 1 050 kg, o volume total foi 1 400 L e
o preço, US$ 2.500,00.

5 MATEMÁTICA
k 201
b) Sejam x, y, z o número de unidades compradas de A, B e C, res­
pectivamente. Temos:
R V R V R V
S2 3 5 W Sx W S 4 500 W 2x + 3y + 5z = 4 500
S2 5 4 W $ Sy W = S 5 300 W + 2x + 5y + 4z = 5 300
S W S W S W
S4 8 10W Sz W S10 000W 4x + 8y + 10z = 10 000
T X T X T X
2x + 3y + 5z = 4 500 2x + 3y + 5z = 4 500
+ 2y − z = 800 + z = 2y − 800
,2 –,1 ,3 –,1
2x + 4y + 5z = 5 000 y = 500

x = 1000
+ z = 200 . Logo x = 1 000, y = 500 e z = 200.
y = 500

16. Sejam x, y e z os preços unitários, em reais, do hambúrguer, do suco


de laranja e da cocada, respectivamente. Então:
x + y + z = 10 x + y + z = 10 x + y + z = 10 x =4
3x + y + 2z = 21, 5 + 2y + z = 8,5 + 2y + z = 8,5 + y = 2,5
8x + 3y + 5z = 57 5y + 3z = 23 y = 2,5 z = 3,5
Logo cada hambúrguer custa R$ 4,00, cada suco de laranja, R$ 2,50,
e cada cocada, R$ 3,50.
17. a) Temos:
a +b +c =2 a +b +c =2 a +b +c =2 a = − 0, 1
4a + 2b + c = 2,7 + 2b + 3c = 5,3 + 2b + 3c = 5,3 + b = 1
9a + 3b + c = 3,2 6b + 8c = 14,8 c = 1, 1 c = 1, 1

b) A distância total alcançada pelo peso nesse arremesso é o valor de


x > 0 tal que y(x) = 0. Assim:

−1± 12 − 4 $ (−0, 1) $ 1, 1 −1± 1, 2


x= = + x = -1 ou x = 11.
2 (−0, 1)
$ − 0, 2
Logo a distância total é de 11 metros.
18. a) Os números x, y e z de borrachas, lápis e canetas, respectivamen­
te, satisfazem o sistema:
x + 2y + 3z = 23 x + 2y + 3z = 23 x + 2y + 3z = 23
+ +
x + y + 4z = 25 −y + z = 2 y =z −2

x + 2 (z − 2) + 3z = 23 x = 27 − 5z
+ +
y =z −2 y =z −2

b) Nas condições dadas e considerando o item anterior:


x $1 27 – 5z $ 1 z #5
y $1 + z – 2 $1 + z $ 3 + 3 # z # 5
z $1 z $1 z $1

6 MATEMÁTICA
k 201
Como z d Z, os possíveis valores de z são 3, 4 e 5. E as possíveis
quantidades de canetas (z), borrachas (x) e lápis (y) que Pedro deseja
comprar são:
•  Para z = 3, x = 27 - 5 ⋅ 3 = 12 e y = 1.
•  Para z = 4, x = 27 - 5 ⋅ 4 = 7 e y = 2.
•  Para z = 5, x = 27 - 5 ⋅ 5 = 2 e y = 3.
19. Sejam x, y e z as quantidades de caixas de maçãs, peras e laranjas,
respectivamente. Assim:
x + y + z = 140 x + y + z = 140
50x + 60y + 100z = 10 000 + 5x + 6y + 10z = 1000
20x + 40y + 10z = 3 300 2x + 4y + z = 330
x + y + z = 140 x + y + z = 140 x = 40
+ y + 5z = 300 + y + 5z = 300 + y = 50
2y − z = 50 −11z = − 550 z = 50
Portanto estão sendo transportadas 40 ⋅ 50 = 2 000 maçãs,
50 ⋅ 60 = 3 000 peras e 50 ⋅ 100 = 5 000 laranjas.
20. Sendo x, y e z os preços, em reais, de cada tipo de lâmpada, pelo
enunciado:
3x + 7y + z = 42,10 9x + 21y + 3z = 126, 30
+
4x + 10y + z = 47, 30 − 8x − 20y − 2z = −94, 60
+ x + y + z = R$ 31,70
21. Escalonando a matriz completa do sistema temos:
J2 -1 3 a N J1 2 -1 3 N J1 2 -1 3 N
K O ,12 K O 2,1 –,2 K O
K1 2 -1 3 O ~ K2 -1 3 a O ~ K0 5 -5 6 - aO
K O K O 7,1 –,3 K O
7 4 3 13 7 4 3 13 0 10 -10 8
L P L P L P
J1 2 -1 3 N
2,2 – , 3 K O
~ K0 5 -5 6 - a O
K O
0 0 0 4 - 2a
L P
a) O sistema é possível se, e somente se, 4 - 2a = 0 + a = 2.
b) Sendo a = 2, temos:
4 + 5z 7 − 5z
x + 2$d n−z =3 x=
x + 2y − z = 3 5 5 ,
+ +
5y − 5z = 4 5z + 4 5z + 4
y= y=
5 5
7 − 5 z 5z + 4
logo V = (d ; ; z n dR3 t.q. z dR 2 .
5 5
22. Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
J1 3 4 1 N J1 3 4 1N J1 3 4 1N
K O ,1 –,2 K O ,2 – , 3 K O
K1 1 a 2O ~ K0 2 4 - a -1 O ~ K0 2 4 - a -1O
K , –
O 1 3 K, O K O
L
1 1 2 3
L
0 2 2 -2
P
0 0 2-a 1
P L P
Assim, o sistema é impossível se, e somente se, 2 - a = 0 + a = 2.

7 MATEMÁTICA
k 202
23. Escalonando a matriz completa do sistema, temos:
J1 -1 2 0 N –2L + L J1 -1 2 0N
K O 1 2 K O
K2 -1 1 1O ~ K0 1 -3 1O
K O –mL1 + L3 K O
m m -1 1 k 0 2 m - 1 1 - 2m k
L P L P
J1 −1 2 0 N
(1 – 2m)L2 + L3 K O
~ K0 1 −3 1 O
K O
0 0 4m − 2 k − 2m + 1
L P
1
a) O sistema será spd + 4m - 2 ≠ 0 + m ≠ 2 .

4m − 2 = 0 1
b) O sistema será spi + + m= 2.
k − 2m + 1 = 0 k =0

x + 2y − mz = −1 (I) x + 2y − mz = −1
II – 3 $ I
24. 3x − y + z = 4 (II) + −7y + (3m + 1) z = 7
III + 2 $ I
−2x + 4y − 2z = k (III) 8y + ( − 2 m − 2) z = k − 2

x + 2y − mz = −1
8 $ II + 7 $ III
+ −7y + (3m + 1) z = 7
(10m − 6) z = 42 + 7k

Para que o sistema seja possível e indeterminado, devemos ter:


3
10m − 6 = 0 m=
5
/ + /

42 + 7k = 0 k = −6

25. Escalonando a matriz completa do sistema, temos:


1 1 1 1 1 1
f p f p
–L1 + L2
2 ~ 2
1 m m 0 m -1 m -1

•  o sistema é spd + m2 - 1 ≠ 0 + m ≠ -1 e m ≠ 1.
2
•  o sistema é spi + m − 1 = 0 + m = 1.
m − 1= 0
Logo o sistema admite solução para m ≠ -1, mdR.

26. a) Usando propriedades dos determinantes, temos:

x −1 x −1 x −1 1 x −1 x −1
det(A) = x − 1 1 2 = ( x − 1) $ 1 1 2
x −1 1 −2 1 1 −2

8 MATEMÁTICA
k 201
–L3 + L1
0 x − 2 x +1
x − 2 x +1
= (x - 1) ⋅ 0 0 4 = (x - 1) ⋅ (-1)3 + 1
–L3 + L2 0 4
1 1 −2
= 4(x - 1)(x - 2)
det(A) = 0 + 4(x - 1)(x - 2) = 0 + x = 1 ou x = 2.
O conjunto solução da equação det(A) = 0 é {1, 2}.
b) O maior valor encontrado no item a é 2. Para x = 2, temos:
J2 − 1 2 − 1 2 − 1N Jy N JmN y1 + y2 + y3 = m (E1)
K O K 1O K O
Ay = b + K2 − 1 1 2 O $ Ky2O = K 3 O + y1 + y2 + 2y3 = 3 (E2)
K O K O K O
y1 + y2 − 2y3 = 5 (E3)
L − −2 P y3 L 5 P
2 1 1
L P
Uma maneira:
Somando a equação E2 com -E3 e somando -E1 com E2, temos o
sistema equivalente:
y1 + y2 + y3 = m y1 + y2 + y3 = m
y3 = 3 − m + y3 = 3 − m (*)
4y3 = 3 − 5 y3 = − 1
2
7
O sistema (*) admite solução se, e somente se, 3 - m = − 1 + m =
2 2
e, nesse caso, há infinitas soluções, pois temos um sistema com três
incógnitas e apenas duas equações linearmente independentes. As­
sim, para o maior valor de x encontrado no item a, o valor de m para
7
que o sistema linear Ay = b tenha infinitas soluções é 2 .
Outra maneira:
As equações E1 e E2 são linearmente independentes, pois
k(1 1 1 m) + ,(1 1 2 3) = 0 + k = , = 0.
O sistema formado pelas equações E1 e E2 tem duas equações e três
incógnitas, admitindo assim infinitas soluções. O sistema formado
pelas equações E1, E2 e E3 admite infinitas soluções se, e somente
se, essas três equações forem linearmente dependentes. Isso acon­
tece se, e somente se, existem p, q tais que, por exemplo:
p +q =1 p=4
E3 = pE1 + qE2 + p + 2q = −2 + q = − 3
pm + 3q = 5 7
m=
2
Assim, para o maior valor de x encontrado no item a, o valor de m
7
para que o sistema linear Ay = b tenha infinitas soluções é 2 .
27. Para que a solução do sistema seja tal que x = | Ax |, y = | Ay | e z = | Az |,
2 −1 −1
7
então | A | = 1 + 1 2 3 = 1 + 5a + 8 = 1 + a = - 5 .
−1 −1 α

9 MATEMÁTICA
k 201
28. a) Veja:
1 −m
| A | = = m2 + m + 1. Como D = 1 - 4 = -3 < 0, então
1+ m 1
m2 + m + 1 ≠ 0, 6mdR. Assim, | A | ≠ 0 e, portanto, o sistema é pos­
sível e determinado, admitindo uma única solução, qualquer que seja
o valor de m.

1 - m -m
b) | Ax | = =1
1 1

| Ax | 1
Então, x = = é máximo quando m2 + m + 1 é míni­
|A | 2
m +m +1
−1
mo, isto é, quando m = = −1 .
2 $1 2

x + 2y − z = 0 x + 2y − z = 0
, 3 – ,2
29. a) x − my − 3z = 0 + x − my − 3z = 0
x + 3y + mz = m (m + 3)y + (m + 3)z = m

O sistema é impossível se, e somente se:

(m + 3 ) = 0 m = −3
/ + / + m = -3
m !0 m !0

Logo o sistema admite solução para m ≠ -3.


b) Se m = 0, temos:
x + 2y − z = 0 3z + 2y − z = 0 y = −z
x = 3z
x − 3z = 0 + x = 3z + x = 3z +  , 6z dR
y = −z
x + 3y = 0 3z + 3y = 0 y = −z

V = {(3z; -z; z)dR3 t.q. z dR}


30. a) Para m = 1, o sistema é equivalente a

4x + 2 $ 1 2 y = 0 +
4x + 2y = 0
+ y = -2x, cujo conjunto verda­
2 $ 1x + (2 $ 1 − 1) y = 0 2x + y = 0

de, supondo U = R2, é V = {(t; -2t)dR2 | t dR}.


b) O sistema dado, que é homogêneo, possui infinitas soluções se,
e somente se, o determinante de sua matriz incompleta for nulo, ou
seja:
4 2m2
= 0 + 4 ⋅ (2m - 1) - 2m ⋅ 2m2 = 0 + m3 - 2m + 1 = 0
2m 2m - 1

10 MATEMÁTICA
k 201
+ m3 - m - (m - 1) = 0 + m(m2 - 1) - (m - 1) = 0
+ m(m + 1)(m - 1) - (m - 1) = 0 + (m - 1)(m2 + m - 1) = 0
-1 - 5
+ m - 1 = 0 ou m2 + m - 1 = 0 + m = 1 ou m = ou
2
−1 + 5
m=
2
c) Se (x; y) = (a; 1) é solução do sistema homogêneo dado, o sis­
tema é indeterminado, de modo que, pelo item anterior, m = 1 ou
-1 - 5 −1 + 5
m= ou m = . Além disso, o sistema é equivalente
2 2
m2
a 4x + 2m2y = 0, e assim 4a + 2m2 ⋅ 1 = 0 + a = - . Como a é
2
-1 - 5 −1 + 5
irracional, m = ou m = .
2 2
R V R V R V
S 6 -3 0W S1 0 0W S6 − λ −3 0 W
31. A - λl = S-3 6 0W - λ S0 1 0W = S −3 6 − λ 0 W
S W S W S W
S 1 -1 2W S0 0 1W S 1 −1 2 − λW
T X T X T X
R V
S6 − λ −3 0 W
S
det(A - λl) = det −3 6 − λ 0 W
S W
S 1 −1 2 − λW
T X
6 − λ −3
= (-1)3 + 3 ⋅ (2 - λ) ⋅ det > H = (2 - λ) ((6 - λ)2 - 9)
−3 6 − λ

2−λ=0
a) det(A - λl) = 0 + (2 - λ) ((6 - λ) - 9) = 0 +
2
ou
(6 − λ) 2 − 9 = 0
λ=2 λ=2
ou ou
+ 6−λ=3 + λ=3
ou ou
6 − λ = −3 λ=9

b) A matriz incompleta do sistema linear homogêneo


(6 − λ) x − 3y = 0
− 3x + (6 − λ) y = 0 (*) é A - λl.
x − y + (2 − λ) z = 0
Vimos no item a que det(A -λl ) = 0 + (λ = 2 ou λ = 3 ou λ = 9).
Portanto para λ = -2, det(A - λl ) ≠ 0.
Qualquer sistema linear homogêneo, com número de equações igual
ao número de incógnitas e que tenha determinante da matriz incom­
pleta não nulo, admite apenas a solução trivial.
Assim, o conjunto verdade de (*) é V = {(0; 0; 0)}.

11 MATEMÁTICA
k 201
32. a) O determinante da matriz dos coeficientes é:

1 cos2a sen2a
1 cos2b sen2b
0 cos2c sen2c

O determinante anterior não se altera se somarmos a terceira coluna


à segunda. Temos:

1 1 sen2a
1 1 sen2b
0 1 sen2c

O determinante anterior não se altera se multiplicarmos a primeira


linha por -1 e somarmos à segunda. Temos:

1 1 sen2a
0 0 sen2b - sen2a
0 1 sen2c

Desenvolvendo o determinante anterior pela primeira coluna, obtemos:

0 sen2b - sen2a
1 sen2c

que é igual a sen2a - sen2b.


b) O sistema é homogêneo. Logo admite soluções não triviais se, e
somente se, o determinante da matriz dos coeficientes é igual a zero.
Temos:
sen a = sen b sen a = sen b
2 2
sen a - sen b = 0 + ou + ou
sen a = − sen b sen a = sen(−b)

(a = b + 2kπ ou a = −b + (2k + 1) π
+ ou
a = −b + 2kπ ou a = b + (2k + 1) π), kdZ

(a = b + 2kπ ou a = b + (2k + 1) π (a = b + kπ)


+ ou + ou
a = −b + 2kπ ou a = −b + (2k + 1) π, kdZ (a = −b + kπ), kdZ

Assim, o sistema linear admite soluções não triviais se, e somente


se, bdR, a = ±b + kp, kdZ e cdR.
1
c) Quando sen2a = 1 e cos2c = 5 , temos:
1
sen2a = 1 + 1 - cos2a = 1 + cos2a = 0 e cos2c = 5
1 4
+ 1 - sen2c = 5 + sen2c = 5

12 MATEMÁTICA
k 201
O sistema torna-se então:
x +z =0
x + (cos2b) y + (sen2b) z = 0
1 4
y + z =0
5 5

x = −z x = −z
+ y = − 4z + y = − 4z
−z + (cos2b)(−4z) + (1 − cos2b) z = 0 (cos2b) z = 0

Olhando o último sistema temos:


•  Se cos b ≠ 0, isto é, b ≠ π + kπ , kdZ, então x = y = z = 0, em outras
2
palavras, o conjunto verdade do sistema é V = {(0; 0; 0)}.

•  Se cos b = 0, isto é, b = π + kπ , kdZ, então x = -z, y = -4z e zdR, em


2
outras palavras, o conjunto verdade do sistema é V = {(-z; -4z; z)dR3
t.q. zdR }.
33. O determinante da matriz incompleta do sistema é:

cos(α) + sen(α) 2 sen(α)


D=
cos(α) cos(α) − sen(α)

= (cos(a) + sen(a))(cos(a) - sen(a)) - 2 sen(a) cos(a)


= cos2(a) - sen2(a) - 2 sen(a) cos(a) = cos(2a) - sen(2a)
a) O sistema é homogêneo e, como tal, admite solução diferente da
trivial se, e somente se, D = 0, isto é, se, e somente se:
cos(2a) - sen(2a) = 0 + cos(2a) = sen(2a) + tg(2a) = 1
π π kπ
+ 2a = + kπ , kdZ + a = + , kdZ. Observe que, nesse caso,
4 8 2
o sistema é indeterminado.
π
b) O valor de a no intervalo 90; C tal que o sistema seja indetermina­
2
π
do é α = . Nesse caso o sistema equivale a:
8
π π π
9cos a k + sen a kC x + 2 sen a k y = 0 (*)
8 8 8
π π π 3π
Sabemos que sen c m = cos c − m = cos e o e que
8 2 8 8
a +b a −b π π
cos a + cos b = 2 cos d n cos d n , logo cos a k + sen a k
2 2 8 8
π 3π π − 3π
f p cos f 8 p
+
π 3π
= cos a k + cos d n = 2 cos
8 8 8
8 8 2 2
π π π
= 2 cos a k cos a k = 2 cos a k .
4 8 8

13 MATEMÁTICA
k 201
Portanto:
π π
(*) + 2 cos a k x + 2 sen a k y = 0
8 8
π π π
+ 2 sen a k y = − 2 cos a k x + y = − 2 cotg a k x
8 8 2 8
Temos V = *d λ; − cotg a k λ n; λdR 4 . Para λ = 1, por exemplo, te­
2 π
2 8
π −2 − 2
mos a solução não trivial d1; − cotg a k n = d1; n.
2
2 8 2
Z Z
]]2x + 6y = 8 (I) (II) $ 2 ]2x + 6y = 8
34. [ x + py = r (II) + ]2x + 2py = 2r
[
]5x + qy = s (III) (III) $ 2 ] 2q 2s
\
5 ]2x + y=
\ 5 5
Para que o sistema seja indeterminado, devemos ter:
2p = 6
p=3
2r = 8
2q r =4
=6+
5 q = 15
2s s = 20
=8
5
O sistema resume-se a 2x + 6y = 8 + x + 3y = 4.
Para que x = y2, então y2 + 3y - 4 = 0 + y = 1 ou y = -4.
Se y = 1, então x = (1)2 = 1.
Se y = -4, então x = (-4)2 = 16.
As soluções do sistema que satisfazem y = x2 são (1; 1) e (16; -4).
Trigonometria – 2ª parte
35. Considere a figura:
A

E 
D


C

3 3
a) Do enunciado, temos que o volume de água é a ⋅ a ⋅ a = a3 e,
4 4
1 3
daí, o volume vazio é a .
4
E, na figura, ele é representado pelo prisma de base ∆AED.
a $ AE 1 3 a
Assim= a⋅ = a + AE .
2 4 2
Por ângulos alternos internos, temos que m (EDC t ) = 90o – θ
a
t AE 2 1
& m (ADE) = θ & tgθ = = = .
a a 2

14 MATEMÁTICA
k 202
1 π
b) Se tgθ = e 0 < θ < , existe ∆FGH, retângulo, como a seguir:
4 2
H


F 4 G
Z
]senθ = 1
] 17
Por Pitágoras FH = 17 e [
]cosθ = 4
] 17
\
Logo, cos(2θ) – sen(2θ) = cos θ – sen2θ – 2 ⋅ senθ ⋅ cosθ
2

16 1 1 4 7
= – – 2$ $ = .
17 17 17 17 17
2 3 3 - 2
36. a) tg x + sec x = 2 + tg x = sec x.
5 2 5
π 2
Logo, para x no intervalo C0; 9, tg2x = d −
3 2
sec x n + sec2x − 1
2 2 5
9 6 4 1 6 13
= – sec x + sec2x + sec2x + sec x – =0
4 5 5 5 5 4
−6 7
±
+ sec x = 5 5 + sec x = 5 .
1 2
2$
5
5 2
b) Do item a, sec x = 2 + cos x = , e portanto, conside­
5
π 1
rando novamente que x dE 0; ;, sen2x = 1 - cos2x + sen2x = 5
2
1 π π π
+  sen x = . Assim, sen a x + k = sen x $ cos + cos x $ sen
5 4 4 4
1 2 3 10
=d + n= .
5 5 10
cos x sen x cos x sen x
37. a) A(x) ⋅ A(x) = > H> H
sen x cos x sen x cos x

> 2 H >sen 2x
cos2x + sen2x 1 sen 2x
H
2 sen x cos x
= 2
=
2 sen x cos x cos x + sen x 1
1 sen 2x cos x sen x
b) A(x) ⋅ A(x) = A(x) + > H=> H
sen 2x 1 sen x cos x
cos x = 1 cos x = 1
+   +
sen 2x = sen x 2 sen x cos x − sen x = 0
cos x = 1 cos x = 1
+ + + x = 2kp, k d Z
sen x (2 cos x − 1) = 0 sen x = 0
No intervalo [0; 2p], as soluções são x = 0 e x = 2p.

15 MATEMÁTICA
k 202
38. Uma maneira:
sen(x + y) = 0 (I) I + II: sen(x + y) + sen(x − y) = 0
e + e
sen(x − y) = 0 (II) I − II: sen(x + y) − sen(x − y) = 0

2 sen x cos y = 0 =(sen x 0=


e sen y 0)
Prostaférese
+ e + e
2 sen y cos x = 0 =(cos y 0=
e cos x 0)

[(x = 0 ou x = π) e (y = 0 ou y = π)]
+ ou
π π
9ay = k e a x = kC
2 2

π π
Logo V = %(0; 0), (0; π), (π; 0), (π; π), a ; k/ .
2 2

Outra maneira:

sen(x + y) = 0 sen x cos y + sen y cos x = 0 sen x cos y = 0


* +* +*
sen(x − y) = 0 sen x cos y − sen y cos x = 0 sen y cos x = 0

Z
=
]sen x 0= e sen y 0
] ou
]
=
]sen x 0= e cos x 0 (não convém)
= ou cos y 0 ]
sen x 0=
+* +[ ou
= sen y 0=
ou cos x 0 ]
=]
cos y 0= e sen y 0
] ou
]]
= cos y 0= e cos x 0 (não convém)
\
Z(x = 0 e y = 0) ou (x = 0 e y = π)
Z ]
]] sen x = 0 e sen y = 0 ] ou
]
+[ ou + (x = π e y = 0) ou (x = π e y = π)
[
]cos y = 0 e sen x = 0 ] ou
\ ] π π
]a x = e y = k
\ 2 2
π π
V = %(0; 0), (0; π), (π; 0), (π; π), a ; k/ .
2 2

16 MATEMÁTICA
k 201
2+ 3 2 2+ 3
39. sen x + cos x = + (sen x + cos x) = 2
2
sen x + cos x > 0

2 2 3
+ sen x + 2 sen x cos x + cos x = 1 + 2
sen x + cos x > 0

3 π
+ 1 + sen 2x = 1 + 2 + sen 2x = sen 3
sen x + cos x > 0 sen x + cos x > 0

π 2π
+ 2x = 3 + 2kπ ou 2x = 3 + 2kπ, k d Z
sen x + cos x > 0
π π
+ x = 6 + kπ ou x = 3 + kπ, k d Z
sen x + cos x > 0

π π 7π 4π π π
+ x = 6 ou x = 3 ou x = 6 ou x = 3 + x = ou x =
6 3
sen x + cos x > 0

sen x cos x sen2x + cos2x


40. tg x + cotg x = 5 + + =5+ =5
cos x sen x sen x $ cos x
1 2
+ = 5= + sen 2x
1 5
sen 2x
2
41. Para 0 ≤ x ≤ p, temos:
cos x
cotg x = 2 sen x cos x + = 2 sen x cos x
sen x
2 2
+ cos x = 2 sen x cos x + cos x (1 − 2 sen x) = 0
sen x ! 0 x !0 e x !π

2 π π 3π
+ cos x = 0 ou sen x = ± 2 + x = ou x = ou x =
2 4 4
x !0 e x !π

π π 3π
V =( , , 2
2 4 4

1 1 sen2x + cos2x
42. sec2x + cosec2x = 4 + + = 4+ =4
cos2x sen2x cos2x sen2x
+ 4 sen2x cos2x = 1 + (2 sen x cos x)2 = 1 + (sen 2x)2 = 1
π 3π
+ sen 2x = 1 ou sen 2x = -1 +  2x = + 2kπ ou 2x = + 2 kπ
2 2
π 3π
+ x = + kπ ou x = + kπ
4 4

17 MATEMÁTICA
k 201
π 3π
Se k = 0, temos x = ou x = .
4 4
5π 7π
Se k = 1, temos x = ou x = .
4 4
π 3π 5π 7 π
V =( , , , 2
4 4 4 4

4 4 2 (sec2x + tg2x) (sec2x − tg2x) = 2 tg2x + 1


43. sec x - tg x = 2 tg x + 1 + π
x ! + kπ, k d Z
2

Substituindo sec2x = tg2x + 1 na equação anterior, vem:


(tg2x + 1 + tg2x) (tg2x + 1 − tg2x) = 2 tg2x + 1
π
x ! + kπ, k dZ
2

2 tg2 x + 1 = 2 tg2 x + 1 π
+ π     V = % x dR / x ! (2k + 1) , k d Z /
x ! + kπ, k dZ 2
2

sen x
44. Dada a sequência d , sen x, tg x n , temos 2 possibilidades para
2
uma progressão geométrica:
•  Se sen x = 0, temos a progressão geométrica constante (0, 0, 0).
Logo x = kp, k d Z.
•  Se sen x ≠ 0, temos uma progressão geométrica de razão sen x = 2.
sen x
2
sen x 1
Logo sen x ⋅ 2 = tg x + sen x ⋅ 2 = + cos x =
cos x 2
π
+ x = ± + 2kp, k dZ.
3
π
Portanto, x = kp ou x = ± + 2 kp, k d Z.
3
x
2 tg
45. a) Sendo sen x = 2 , temos, para x  d  [0; p[:
2x
1 + tg
2
x
6 tg
2x x
(3 - 2 cos x)d1 + tg
2
n − 6 tg = 0 + 3 - 2 cos x =
2 2
2 2 x
1 + tg2
2
+  3 - 2(1 - sen2x) = 3 ⋅ sen x + 2 sen2x - 3 sen x + 1 = 0
1 π π 5π
+ sen x = 1 ou sen x = 2 + x = ou x = ou x = .
6 2 6
π π 5π π
b) cotg = 3 , cotg = 0 e cotg = − cotg = − 3 .
6 2 6 6

18 MATEMÁTICA
k 201
sen 2x sen 2x
46. a) Temos = tg 2x + cos 2x = .
cos 2x tg 2x
2 tg x 2t
Mas tg 2x = tg(x + x) = = .
2
1 − tg x 1 − t2
2t
2 2t $ 1 − t 2 1 − t 2
Logo cos 2x = 1 + t = = para t ≠ 0.
2t 1 + t2 2t 1 + t2
1 − t2
Se t = 0, tg x = 0 + x = kp + 2x = 2kp, k dZ.
1 − 02 1 − t2
Para t = 0, cos 2x = 1 = . Então, de forma geral, cos 2x = ,
1 + 02 1 + t2
6t dR.
b) Usando as notações do item anterior:
1 − t2 2t
sen 2x + cos 2x = 1 + + = 1 + t2 - t = 0 + t = 0 ou t = 1.
2 2
1+ t 1+ t
π
Assim, tg x = 0 ou tg x = 1 + x = kp ou x = + kp, k dZ.
4
π
V = % x dR | x = kπ ou x = + kπ, k d Z /
4
π π π
47. a) 2 sen a x − k = 2 $ asen x cos − cos x sen k
4 4 4

= 2d cos x n = sen x - cos x


2 $ 2 $
sen x −
2 2
b) Usando a identidade demonstrada em a, temos:
π
2 (sen x - cos x) = m2 - 2 + 2 ⋅ 2 ⋅ sen a x − k = m2 - 2
4
π
+ 2 sen a x − k = m - 2
2
4
π π
Como -1 ≤ sen a x − k ≤ 1 + -2 ≤ 2 sen a x − k ≤ 2, temos que
4 4
m2 $ 0
-2 ≤ m2 - 2 ≤ 2 + e + -2 ≤ m ≤ 2.
2
m #4

48. Lembrando que cos 2q = cos(q + q) = cos2q - sen2q e que


sen 2q = sen(q + q) = 2 senq cosq, temos:
a) cos 3q = cos(2q + q) = cos 2q ⋅ cosq - sen 2q ⋅ senq
= (cos2q - sen2q)cosq - 2 sen2q cosq = cos3q - 3 cosq sen2q
b) sen 3q = sen(2q + q) = sen 2q cosq + senq cos 2q
= 2 senq cos2q + senq(cos2q - sen2q) = 3 senq cos2q - sen3q

19 MATEMÁTICA
k 201
π
c) Como 0 < θ < :
2
sen 3θ − cos 3θ sen 3θ cosθ − senθ cos 3θ sen(3θ − θ)
= =
senθ cosθ senθ cosθ senθ cosθ
sen 2θ 2 senθ cosθ
= = =2
senθ cosθ senθ cosθ
A equação dada equivale a:
1 1
sen2q + 2 cosq + 1 = 2 + 1 - cos2q + 2 cosq + 1 = 2
1 1
+ 2 cosq - cos2q = 0 + cosq d − cosθ n = 0
2
1 π
+ cosq = 0 ou cosq = 2 + θ = .
3
π
V =% /
3
49. a) Como t = 1 corresponde ao dia 01.01.2010, para o dia 19.02.2010
temos t = 31 + 19 = 50. Assim, a duração desse dia é de D(50)
π
= 12 + (1,6) ⋅ cos 9 (50 + 10)C = 12 + 1,6 ⋅ cos
r 1
= 12 + 1,6 ⋅
180 3 2
= 12,8 horas = 12 horas e 48 minutos.
11≠ ≠ 375π
b) Como 1 ≤ t ≤ 365 + # (t + 10) ≤ temos
180 180 180
π π
12 + (1,6) ⋅ cos 9 (t + 10)C ≤ 12 + cos 9 (t + 10)C ≤ 0
180 180
≠ ≠ 3π
+ # (t + 10) ≤ + 80 ≤ t ≤ 260, ou seja, a duração do dia
2 180 2
foi menor ou igual a 12 horas em 260 – 80 + 1 = 181 dias.
50. a) sen 3x = sen(2x + x) = sen 2x cos x + sen x cos 2x
= 2 sen x cos x cos x + sen x(1 - 2 sen2x)
= 2 sen x cos2x + sen x - 2 sen3x
= 2 sen x(1 - sen2x) + sen x - 2 sen3x
= 2 sen x - 2 sen3x + sen x - 2 sen3x = 3 sen x - 4 sen3x
b) sen 3x > 2 sen x + 3 sen x - 4 sen3x > 2 sen x
+ sen x - 4 sen3x > 0 + sen x(1 - 4 sen2x) > 0
y = sen x y = sen x
+ +
2
y (1 − 4y ) > 0 y (1 + 2y)(1 − 2y) > 0
y = sen x 1 1
+ 1 + sen x < - 2 ou 0 < sen x < 2 .
y < − 1 ou 0 < y <
2 2
1
Como 0 < x < p, temos que sen x < - não tem solução. Logo
2
1 π 5π
0 < sen x < 2 + 0 < x < ou < x < p.
6 6
π 5π
V = C0; 9 , F ; π <
6 6

20 MATEMÁTICA
k 202
51. sen x - cos(2x) ≥ 0 + sen x - (cos2x - sen2x) ≥ 0
+ sen x + sen2x - cos2x ≥ 0 + sen x + sen2x - (1 - sen2x) ≥ 0
1
+ 2t + t − 1$ 0 + dt # −1ou t $ 2 n + sen x = -1 ou sen x ≥ .
2 1
t = sen x 2
t = sen x
Geometricamente, a solução é:
sen

5
__ 
_
6 1
_ 6
2

cos

–1

π 5π 3π
V =< + 2kπ; + 2kπF , ( x = + 2kπ 2 , k dZ
6 6 2

52. O domínio da função é dado pelas restrições:


2 cos2x − 1 > 0 (I)
*
sen x > 0 / sen x !1 (II)

I. 2 cos2x - 1 > 0
√2 √2
ma 2 ca 2 ma
cos x

- 2 2
Como cos x < 2 ou cos x > 2 , obtemos o intervalo representado:

3
__ + 2kπ  + 2kπ
__
4 4

5
__ + 2kπ  + 2kπ
− __
4 4

21 MATEMÁTICA
k 202
II. Com sen x > 0 e sen x ≠ 1, obtemos:
 + 2kπ
__
2

π + 2kπ 2kπ

O domínio é determinado através da intersecção das restrições I e II,


representada a seguir:
 + 2kπ
__
3
__ + 2kπ 4
4

π + 2kπ 2kπ

π 3π
Portanto, D(f ) = C2kπ; + 2kπ 9 , F + 2kπ; π + 2kπ <, k dZ.
4 4
53. 2 cos2x + 5 sen x - 4 ≥ 0 + 2(1 - sen2x) + 5 sen x - 4 ≥ 0
+ -2 sen2x + 5 sen x - 2 ≥ 0 + 2 sen2x - 5 sen x + 2 ≤ 0
1
+ 2 ≤ sen x ≤ 2
1
Como -1 ≤ sen x ≤ 1, 6x d R, temos 2 ≤ sen x ≤ 1.
sen

5
__ 
_
6 1
_ 6
2

cos

Observando o ciclo trigonométrico, para 0 ≤ x < 2p, temos que


1 π 5π
< sen x # 1+ # x # .
2 6 6
π 5π
V =< ; F
6 6

22 MATEMÁTICA
k 202
1
54. Temos f(x) = sen x cos x + 2 (sen x - sen 5x)
1 1 x − 5x $ x + 5x
= 2 ⋅ 2 ⋅ sen x cos x + 2 ⋅ 2 ⋅ sen d n cos d n
2 2
1 1
= 2 ⋅ sen 2x - sen 2x cos 3x = sen 2x d - cos 3x n
2
sen 2x = 0
1 -
a) f(x) = 0 + sen 2x d cos 3x n = 0 + ou
2 1 −
cos 3x = 0
2
π π
x =k x =k
2 2
2x = kπ, k d Z ou ou
π π 2π
+ ou + 3x = + 2kπ, k d Z + x = + k $ , k dZ .
1 3 9 3
cos 3x = ou ou
2
5π 5π 2π
3x = + 2kπ x= +k$
3 9 3
π π 5π 7 π
No intervalo [0; p], V = (0, , , , , π2 .
9 2 9 9
b) Sabemos que, para todo x d R, -1 ≤ sen 2x ≤ 1 e -1 ≤ cos 3x ≤ 1
1 1 1
+ -1 ≤ -cos 3x ≤ 1 + -1 + # - cos 3x ≤ 1 + 2
2 2
1 1 3
+ - # - cos 3x ≤ 2 .
2 2
1 3 8
Como f(x) = sen 2x d - cos 3x n , temos f(x) ≤ 1 ⋅ < para todo
2 2 5
x d R.
8
Considerando que o maior valor de f é menor do que 5 , concluímos
8
que a reta de equação y = 5 não intercepta o gráfico da f.
π 5π πt 5π
55. a) cos d t + n=1+ + = 2kp, k d Z
6 4 4 4
t 5 3(8k – 5)
Logo, temos + = 2k + t = e já que t ≥ 0, devemos ter
6 4 2
3(8k - 5) 5
≥ 0 + 8k - 5 ≥ 0 + k ≥ 8 .
2
3(8k - 5)
Assim, t = , k d Z e k ≥ 1.
2
b) Observemos que a profundidade máxima é obtida quando
π 5π 3 ( 8k - 5 )
cosd t+ n = 1, cuja solução, pelo item a, é t = , k d Z, k ≥ 1.
6 4 2
Assim, a primeira maré alta ocorre quando k = 1 e, portanto,
3 ( 8 $ 1 − 5) 9
t= = = 4,5 h.
2 2

23 MATEMÁTICA
k 202
56. Para x real:
1 1
cos2 2x = 2 (1 - 2 sen2x) + cos2 2x = 2 cos 2x

+ 2 cos2 2x - cos 2x = 0 + cos 2x(2 cos 2x - 1) = 0


1 π
+ cos 2x = 0 ou cos 2x = 2 + 2x = 2 + kp ou
π (2k + 1)π (6k ± 1)π
2x = ± + 2kπ , k d Z + x = ou x = ; k d Z.
3 4 6
π 3π 5π 7π π 5π 7π 11π
Para x d [0; 2p] as soluções são , , , , , , e .
4 4 4 4 6 6 6 6
ι

π π π
57. Temos f(x) = cos 6 ⋅ cos 2x - sen ⋅ sen 2x = cos a2x + k .
6 6
a) O período da f é t = 2π = π .
2
π π π
b) f(x) = 0 + cos a2x + k = 0 + 2x + = ± + kp, kdZ
6 6 2
(3k + 1)π * (3k − 2)π **
x= ou x = , k dZ.
6 6
As soluções no intervalo [0; 2p] são, respectivamente, para k = 0, 1, 2
e 3 em (*) ou para k = 1, 2, 3 e 4 em (**).
sen2x 1
58. Temos f(x) = = 1− . Logo o período da f é igual ao
2
1 + sen x 1 + sen2x
período de sen2x.
Como cos 2x = cos2x - sen2x + cos 2x = (1 - sen2x) - sen2x
1 - cos 2x
+ cos 2x = 1 - 2 sen2x + sen2x = , o período de sen2x é
2

igual ao período de cos 2x e, portanto, o período da f é = π.
2
1 1
Ainda, 0 ≤ sen2x ≤ 1 + 1 ≤ 1 + sen2x ≤ 2 + 1 ≥ #
1 + sen x 2
2

1 1 1 1
+ -1 ≤ − ≤- +0≤1- # , temos
1 + sen2x 2 2
1 + sen x 2
1 1
0 ≤ f(x) ≤ 2 ; logo f(x)mín. = 0, f(x)máx. = 2 .

Geometria Analítica: reta – 2ª parte


59. Sejam D e ,, respectivamente, a diagonal e o lado do quadrado. Como
A (4; -5) não pertence à reta 7x - y + 8 = 0, então:
D D |7 $ 4 − 1(−5) + 8| 41 82
2 = d (A, reta) + 2 = = +D =
72 + (−1) 2 50 50
Além disso, pelo Teorema de Pitágoras, temos:
82 2
,2 + ,2 = D2 + 2,2 = 50 + ,2 = 67,24

24 MATEMÁTICA
k 202
60. As retas em questão têm coeficiente angular tg 135o = -1, de modo
que admitem equações da forma y = -x + b + x + y - b = 0.
|−4 + 3 − b|
Como a distância de (-4; 3) a essas retas é 2, = 2
12 + 12
+  b = -3 ou b = 1.
Assim, as retas pedidas são y = -x - 3 e y = -x + 1.
61.
y
s
t

45°

45° + 

P 4 x

3
1+
3 tg 45o + tgα 4 = 7.
Temos tga = 4 e tg(45o + a) = =
o
1 − tg 45 $ tgα 3
1 − 1$
4
Logo a equação da reta s é dada por y - 3 = 7 ⋅ (x - 4).

O ponto P tem ordenada igual a zero. Logo a sua abscissa é tal que
25
-3 = 7 ⋅ (x - 4) + 7x - 25 = 0 + x = .
7

25
Então P = d ; 0 n.
7
62. Seja P = (x0; y0) um ponto de uma das bissetrizes. Então:
|2x0 + y0 − 2| |x0 − 2y0 + 2|
dP, r = dP, s + =
22 + 12 12 + (−2) 2

2x0 + y0 − 2 = x0 − 2y0 + 2 x0 + 3y0 − 4 = 0


+ ou + ou .
2x0 + y0 − 2 = −(x0 − 2y0 + 2) 3x0 − y0 = 0

Logo as equações das bissetrizes são x + 3y - 4 = 0 e 3x - y = 0.

25 MATEMÁTICA
k 211
63.         y
C

P
4

B
T

A 3 x

a) AP = 5, pois AP é hipotenusa do triângulo retângulo de catetos 3 e 4.


Uma equação de AB é x - 2y = 0.
O raio da circunferência inscrita é:
|3 − 2$ 4 | 5
d(P, AB ) = = = 5
2 2 5
1 + (− 2 )
O triângulo ATP é retângulo com hipotenusa AP .
Logo AP 2 = PT 2 + AT 2 + 25 = 5 + AT 2 + AT = 2 5 .
Como AB = AT + TB, temos AB = 2 5 + 5 = 3 5 .
O ponto B pertence à reta x - 2y = 0, logo B = (2b; b) e
d(A, B) = 3 5 + (2b) 2 + b2 = 3 5 + 5b2 = 45 + b2 = 9.
Como b > 0, temos b = 3.
Assim, B = (6; 3).
b) O coeficiente angular da reta BC é -2, pois BC é perpendicular à
1
reta AB , cujo coeficiente angular é 2 .

O ponto B = (6; 3) pertence à reta BC . Logo, a reta BC admite equa­


ção y - 3 = -2(x - 6) + 2x + y - 15 = 0.
1
A reta AC admite equação y = kx + kx - y = 0 com k ≠ 2 (pois as
retas AB e AC são distintas).
| 3k − 4 |
d(P, AC ) = 5 + = 5 + 4k2 - 24k + 11 = 0
2
k +1
1 11
+ k = 2 ou k = .
2
1 11 11
Como k ≠ 2 , temos k = 2 . Assim, C = dc; c n.
2
11
C pertence à reta BC . Logo 2c + 2 c - 15 = 0 + c = 2.
Portanto C = (2; 11).

26 MATEMÁTICA
k 202
Geometria Analítica – Circunferência
64. Os pontos de intersecção da circunferência com a reta são as solu­
ções do sistema:
x + y − 1= 0 x = 1− y
+
2 2
x + y + 2x + 2y − 3 = 0 (1 − y) 2 + y2 + 2(1 − y) + 2y − 3 = 0
x = 1− y x = 1− y
+ +
2 2
1 − 2y + y + y + 2 − 2 y + 2 y − 3 = 0 y2 − y = 0
(x = 1 e y = 0 )
x = 1− y
+ + ou .
y = 0 ou y = 1
(x = 0 e y = 1 )
Assim, sendo (1; 0) e (0; 1) tais pontos, o comprimento da corda é
(1 − 0) 2 + (0 − 1) 2 = 2 .
65. Circunferência λ de equação (x - 3)2 + y2 = 5.
a) P = (x; y) pertence a λ, y = 2 e x > 3 se, e somente se:
(x − 3) 2 + 22 = 5 + (x = 2 ou x = 4) + x = 4
x >3 x >3
Logo P = (4; 2).
b) A reta r que passa pelo centro (3; 0) de λ e por P = (4; 2) tem coe­
2-0
ficiente angular = 2.
4-3
Uma equação de r é y - 0 = 2(x - 3) + y = 2x - 6.
66. y
B
7

H
4 C

1
A
1 a 5 x

O triângulo ABC é isósceles de base AB = 7 - 1 = 6 e lados


6$4
AC = BC = 5. Assim, a área S do triângulo ABC é = 12 e o raio da
2
S 12 3
circunferência inscrita é = = .
p 6+5+5 2
2
O centro I da circunferência inscrita, que pertence à reta y = 4, tem
coordenadas (a; 4).
3 5
Assim, IH = a - 1 = 2 + a = 2 e uma equação da circunferência
5 2 9
procurada é d x - n + (y - 4)2 = 4 .
2

27 MATEMÁTICA
k 202
x x
67. Temos (y – x – 2) dy + – 2 n = 0 + y = x + 2 ou y = – + 2 e x 2 – 2x
2 2
+ y 2 – 8 = 0 + (x – 1)2 + y 2 = 32. Observemos a figura:

2
D

E A B
_2 1 4
_
y = _x + 2
2
y=x+2

O ponto C, de abscissa positiva, é a intersecção da reta y = x + 2 com


a circunferência, isto é, a solução do sistema
y =x +2
x =1
(x – 1 ) 2 + y 2 = 9 + .
y =3
x >0
Logo C = (1; 3).
A área destacada é igual à diferença entre as áreas do semicírculo, de
diâmetro BE e centro A, e a soma das áreas do ∆BED com o segmento
! π $ 32 π $ 32 3 $ 3
–> +f pH
6$2
circular de arco CE , isto é, –
2 2 4 2
9π 9 π 9 9π – 6
= –6– + = .
2 4 2 4
4 2 4 1
68. Como 4x - 3y - 2 = 0 + y = 3 x - 3 + y = d x - n , a reta t tem
3 2
4 1
coeficiente angular 3 e corta o eixo Ox em Q = d ; 0 n .
2
4 2
a) O ponto P pertence a t, logo P = d a; a - n para algum a real.
3 3
Sendo a circunferência C tangente a t em P, a reta AP é perpendicular
1 3
a t e tem, portanto, coeficiente angular − =− .
4 4
3
4 2
a − −1
3 4 2
Logo 3 3 = − + a = -1 e P = d -1; (-1) - n = (-1; -2).
a − (−5) 4 3 3

b) O raio de C é AP = (−5 − (−1)) 2 + (1 − (− 2)) 2 = 5, assim a circunfe­


rência admite como equação (x - (-5))2 + (y - 1)2 = 52
+ (x + 5)2 + (y - 1)2 = 25 + x2 + y2 + 10x - 2y + 1 = 0.

28 MATEMÁTICA
k 210
-5 1 1
1 25
c) A área de APQ é -1 - 2 1 = .
2 4
1
0 1
2
69. Como o raio da circunferência é igual a 3, e observando a figura, con­
cluímos que a reta s passa pelos pontos (-3; 0) e (0; 3), cuja equação
3-0
éy-3= (x - 0) + y = x + 3, ou seja, as = 1.
0 - (-3)
O ponto P da reta s, de abscissa -1, tem ordenada y = -1 + 3 = 2, ou
seja, P = (-1; 2), sendo r perpendicular a s, temos ar ⋅ as = -1 + ar = -1.
Assim, a equação de r é y - 2 = -1(x - (-1)) + y = -x + 1.
70. a) Já que o centro da circunferência é a origem e seu raio é 5 , sua
equação é (x - 0)2 + (y - 0)2 = ( 5 ) 2 + x2 + y2 = 5.
Os pontos P e Q são as soluções do sistema:
x x = 2ey =1
x y= x
y= 2 y =
2 + + 2 + ou .
2
2 x
x2 + y2 = 5 x + =5 x = 2 ou x = −2 x = −2 e y = −1
4
Assim, como as coordenadas de P são positivas, temos P = (2; 1) e
Q = (-2; -1).
1 −1
b) Temos ar = 2 e, portanto, as = = −2 , donde a equação de s é
1
2
y - 1 = -2(x - 2) + y = -2x + 5.
3
71. O coeficiente angular da reta de equação 3x + 4y - 1 = 0 é - .
4
3
Assim, as retas procuradas têm equação y = - x + b, b d R.
4
Ademais, x + y - 2x + 2y - 5 = 0 + (x - 1) + (y + 1)2 = ( 7 ) 2 , ou seja,
2 2 2

a circunferência tem centro C = (1; -1) e raio r = 7 .


3
Sendo a reta t : y = - x + b + 3x + 4y - 4b = 0 tangente à circunfe­
4
|3 $ 1 + 4 $ (−1) – 4b|
rência, temos dC,t = r + = 7 + | –1 – 4b | = 5 7
32 + 42
+ –1 – 4b = –5 7 ou –1 – 4b = 5 7 + 4b = 5 7 - 1 ou 4b = -5 7 - 1.
Assim, as equações procuradas são 3x + 4y - (5 7 - 1) = 0
+ 3x + 4y + 1 - 5 7 = 0 e 3x + 4y - (-5 7 - 1) = 0
+ 3x + 4y + 1 + 5 7 = 0.
72. Sendo x2 + y2 - 4x + 8y + 15 = 0 + (x - 2)2 + (y + 4)2 = ( 5 )2 a equa­
ção da circunferência de centro (2; -4) e raio 5 , o coeficiente an­
gular da reta r, suporte ao diâmetro de circunferência que passa por
- 4 - (-2)
(3; -2), é mr = = 2. Assim, como a reta pedida é perpen­
2-3
1
dicular a r, seu coeficiente angular é - , ou seja, a equação pedida é
2
1
y - (-2) = - (x - 3) + x + 2y + 1 = 0.
2

29 MATEMÁTICA
k 210
73. a) A circunferência (x + 1)2 + y2 = 1 tem centro C1 = (-1; 0) e raio 1 e
a circunferência (x - 2)2 + y2 = 4 tem centro C2 = (2; 0) e raio 2. A dis­
tância entre C1 e C2 é 3, que é igual à soma dos raios. Logo as duas
circunferências são tangentes na origem (0; 0).
b) Desenhemos essas duas circunferências, as retas tangentes pas­
sando por A = (a; 0) e os pontos de tangência T1, T2, T1’, T2’.
y

T2
T1
C1 (−1; 0)
C2 (2; 0)

A (a; 0) x
T ’1
T ’2

Observemos no desenho que o ponto A = (a; 0) deve situar-se à es­


querda da circunferência cujo centro é C1, isto é, a < -2.
Temos DAT1C1 ~ DAT2C2 e DAT 1’C1 ~ DAT2’C2.
AC1 C1 T1 C1 T1 ’ −1 − a 1
Logo = = + = + a = -4.
AC2 C2 T2 C2 T2 ’ 2−a 2
74. Sendo x2 + y2 - 18x - 16y + 96 = 0 + (x - 9)2 + (y - 8)2 = 72 a equação
da circunferência de raio 7 e centro C = (9; 8), considere o triângulo ABC:
C

7 7
x

A B
2 6 2 6

Pelo Teorema de Pitágoras, a altura do triângulo ABC é x = 49 - 24 = 5.


3
Assim, como a equação da reta pedida é da forma y = 4 x + b.
3x - 4y + 4b = 0, b d R, sua distância ao centro da circunferência é 7,
|3 $ 9 − 4 $ 8 + 4b| 15
assim = 5 + | 4b - 5 | = 25 + b = -5 ou b = .
2
3 +4 2 2
Entretanto, como b > 0, a equação da reta é 3x - 4y + 30 = 0.
75. Para encontrarmos as coordenadas do ponto P, resolvemos o sistema:
x − y − 1= 0 x =y +1 x = −2
+ +
2x − y + 1 = 0 2y + 2 − y + 1 = 0 y = −3
Logo P = (-2; -3).
Seja r o raio da circunferência com centro em P = (-2; -3) e que tan­
gencia exteriormente a circunferência de equação
x2 + y2 - 12x - 6y - 4 = 0 + (x - 6)2 + (y - 3)2 = 72 cujo raio é R = 7 e
cujo centro é o ponto C = (6; 3).

30 MATEMÁTICA
k 210
Assim, temos r = PC - R + r = (3 − (−3)) 2 + (6 − (−2)) 2   - 7 = 10 - 7 = 3.
y

3 C
R
–2
6 x
r
P –3

76. a) A circunferência C de centro (2; 0) e raio 2 tem como equação re­


duzida (x - 2)2 + (y - 0)2 = 22 + (x - 2)2 + y2 = 4. Como s tem equação
x
y = 3 e S é o ponto de intersecção dessa reta com a circunferência
(x − 2) 2 + y 2 = 4 2 2
C, sendo S ≠ 0, temos x + ( 3y − 2 ) + y = 4
y= 3y = x
3
2 2 2 y (10y − 12) = 0
+ 9y − 12y + 4 + y = 4 + 10y − 12y = 0 +
3y = x 3y = x 3y = x

18
6 x=
=
+ y 0=ou y 5 , ou seja, S = d 18 ; 6 n .
5 + 5 5
6
3y = x y=
5
b) O ponto M pertence à reta s e tem abscissa x = 2, logo sua ordenada
2
é y = 3 , igual à altura do triângulo OMP. Como a base desse triângulo
2
4$
é OP = 4, concluímos que a área do triângulo OMP é igual a 3 = 4.
2 3
A área da região formada pelos triângulos OMT e PMS é igual à soma
das áreas dos triângulos congruentes OSP e OTP menos duas vezes
a área do triângulo OMP. Como os pontos T e S têm a mesma orde­
6
nada y = 5 e os triângulos OSP e OTP têm a mesma base OP = 4, suas
6
4$
áreas são iguais a 5 = 12 . Portanto, a área da região formada
2 5
12 4 32
pelos triângulos OMT e PMS é igual a 2 d − n= .
5 3 15
77. a) Como a reta s é perpendicular à reta r e passa pelo ponto (2; 0), sua
1
equação é y - 0 = - (x - 2) + ay + x - 2 = 0.
a
As coordenadas do ponto C são (0; yC). Substituindo na equação de s:
2
ayC + 0 - 2 = 0 + yC = a
2
Logo, C = d 0; n .
a

31 MATEMÁTICA
k 210
b) Se a = 3, as equações de r e s são, res­ y
pectivamente, y = 3x e 3y + x - 2 = 0.
s
O ponto A é a intersecção de r e s:
y = 3x 1 3 C (0; yc)
+ x = ey = .
3y + x − 2 = 0 5 5
1 3
Como a circunferência de centro A d ; n
5 5 r
ax
é tangente ao eixo das abscissas, seu raio 3
_
A
y =
5
3
é 5 . Então, sua equação é: R
(2; 0)
1 2 3 2 9 x
d x − n + dy − n =
O 1
_ B
5
5 5 25
+ 25x 2 + 25y 2 - 10x - 30y + 1 = 0
78. Os pontos (x; y) de intersecção das cônicas são tais que:
x = 3 ey = 2
2 2 2 y = 2 ou y = –3
+ x + y = 7 + y + 1 + y = 7 + + ou
y = x2 – 1 x2 = y + 1 x2 = y + 1
x = – 3 ey = 2
Logo, A = (– 3 ; 2) e C = ( 3 ; 2).
Sendo O a origem do sistema e D a intersecção de AC com o
2 2 3 2$ 3
t=
eixo y, tg(DAO ) = . Assim, adotando tg 49o , ,
3 3 3
m (DAOt ) , 49o . Como 02 + (– 7 ) 2 = 7 , B = (0; – 7 ) pertence à cir­
t
cunferência e ABC t é um ângulo inscrito cuja medida vale m (AOC)
2
t )
2 $ m (AOD o o o
= , 90 – 49 , 41 .
2
y

A D C

O x

Geometria Espacial – Prismas e pirâmides


79. Por 3 pontos distintos não alinhados passa um único plano (essa afir­
mação é um dos postulados da Geometria Euclidiana).

32 MATEMÁTICA
k 210
Considere os pontos de contato dos pés da mesa com o piso do
plano: se os quatro pontos não forem coplanares, haverá mais de um
plano de apoio e a mesa irá balançar; uma mesa de três pernas, ao
contrário, só tem um plano de apoio, logo não irá balançar.
80. Considere uma planificação do prisma:
A B

D C
X
4m

F
E
2m
H G
8m
Temos duas possibilidades para a escolha do menor caminho, uma pas­
sa pela face ADHE e a outra passa pela face EFGH, pois qualquer outro
caminho irá passar por mais de uma face antes de chegar à face ABFE.
Fazendo uma planificação dessas duas situações temos:
H G     H G

D1 C1 D1 C1
D A B C D A B C

X X
4m 4m

H1 E M F G2 H1 E M F G2
2m 2m
H2 G1 H2 N G1
8m 8m

Sejam M e N as projeções ortogonais de X em EF e H2G1, respectiva­


mente. Como X está no centro da face ABFE, temos que XM = 2 m
e XN = H2N = EM = 4 m.
Assim, usando Pitágoras no triângulo H1XM, temos que
H1X 2 = XM 2 + H1M 2 + H1X 2 = 22 + 62 + H1X 2 = 40 + H1X = 2 10
e, no triângulo H2XN, temos que H2X 2 = XN 2 + H2N 2
+ H2X 2 = 42 + 42 +  H2X 2 = 32 + H2X = 4 2.
Portanto, o menor comprimento de HX é 4 2 .
81. a) CX é a diagonal de um retângulo de lados BX = (2 - x) cm e
BC = 1 cm, logo CX = (2 − x) 2 + 12 = x2 − 4x + 5 cm .
XH é a diagonal de um paralelepípedo de arestas AX = x cm, AE e AD
com AE = AD = 1 cm, logo XH = x2 + 12 + 12 = x2 + 2 cm.
Então:
3
CX = XH + x2 + 2 + x2 - 4x + 5 = x2 + 2 + x = 4 cm
x 2 − 4x + 5 =
b) CH = 22 + 12 = 5 cm. Temos que CX̂H é reto se, e somente se,
CH2 = CX2 + XH2 + 5 = (x2 - 4x + 5) + (x2 + 2) + 2x2 - 4x + 2 = 0
+ x = 1 cm.

33 MATEMÁTICA
k 210
82. Sendo Q e R centros das bases superior e inferior, respectivamente,
concluímos que o eixo QR pertence ao plano b e forma 60o com o
raio RA .

Q
P

2 3

60°
R A

2 3 2 3
Logo QR = sen 60o + QR = = 4.
3
2
No DAQR, aplicando a lei dos cossenos, temos:
QA2 = QR2 + RA2 - 2 ⋅ QR ⋅ RA ⋅ cos 60o
1
+ QA2 = 42 + 12 - 2 ⋅ 4 ⋅ 1 ⋅ 2 = 13
Como PQ = b, concluímos que DPQA é retângulo em Q. Logo
PQ2 + QA2 = PA2, ou seja, 1 + 13 = PA2 + PA = 14 .

m (AMPt ) = m (BMQ
t )
t , Bt (retos) ALA
83. a) A ( DPAM ≅ DQBM
1
= MB
AM =
2

Como MN // AD (AMND é retângulo) e AD é perpendicular ao pla­


no contendo os pontos A, P, M e Q, concluímos que MN é perpen­
dicular a PQ . Mas PM = MQ, logo MN é mediatriz de PQ , de onde
se conclui que PN = QN, ou seja, DPQN é isósceles.

1 2
b) Seja PA = x. Então PM 2 = PA2 + AM 2 + PM 2 = x2 + d n
2
4x 2 + 1
+ PM = , pois PM > 0.
2
O DPQN é retângulo se, e somente se, m (PN̂Q) = 90o.

4x 2 + 1
m (PN̂M) = m (NP̂M) = 45o + NM = PM + 1 =
2
3 3
+ x2 = 4 + x = 2 , pois x > 0.
84. Sendo Q a projeção ortogonal do ponto P ao plano da base, temos
que, na situação inicial, APQ é um triângulo retângulo em Q, com
AP = 5, PQ = 3 e, pelo Teorema de Pitágoras, AQ = 4.

34 MATEMÁTICA
k 203
Planificando as faces 1 e 2 do poste, obtemos, na situação final:
2 1

P
a
R

2a

B
a

A 1 B’ 2 R’ 1 Q

Sejam B’ e R’ as projeções ortogonais de B e R em relação ao pla­


no da base. Assim, R’Q = 1, B’R’ = 2 e AB’ = 4 - 2 - 1 = 1. Sendo
RP BR AB
RP = a, pelo Teorema de Tales, = = , logo AB = a e
R’Q B’R’ AB’
5
BR = 2a. Como AP = 5, a + 2a + a = 5 + a = 4 e, consequentemente,
5
AB = PR = 4 .

85. O total de precipitação de chuva nesse ano, de acordo com o gráfico,


foi 100 + 100 + 300 + 100 + 50 + 50 = 700 mm.
Como a área da superfície horizontal correspondente ao telhado é de
8 ⋅ 10 = 80 m2, essa chuva representa um volume de
700 ⋅ 80 = 56 000 L de água.
Portanto, na cisterna, estarão armazenados 56 000 ⋅ (1 + 10%)
= 61 600 L. Lembrando que 1 000 L equivalem a 1 m3, temos que a
61, 6
altura h é tal que 4 ⋅ 2 ⋅ h = 61,6 + h = 8 = 7,7 m.
86. a) A área da superfície total do cubo C1 é 6a2 e a do cubo C2 é
6(a + 2)2. Logo 6(a + 2)2 - 6a2 = 216 + (a + 2)2 - a2 = 36 + 4a + 4 = 36
+  a = 8 cm.
b) A aresta do cubo C2 mede 8 + 2 = 10 cm. Logo seu volume é
103 = 1 000 cm3.
87. a) O lastro do trecho de ferrovia descrito é um prisma reto de altura
10 km = 10 000 m, cuja base é um trapézio isósceles ABCD, confor­
me figura a seguir:

A 2,0 m B

0,5 m 0,5 m

D E F C
2,8 m

35 MATEMÁTICA
k 203
Como os triângulos BFC e AED são congruentes,
2 ,8 - 2
FC = DE = = 0,4 m. Assim, pelo Teorema de Pitágoras, no
2
triângulo BFC, (BF)2 + (0,4)2 = (0,5)2 + BF = 0,3 m, altura do trapézio.
2,8 + 2,0
Sua área, então, é d n ⋅ 0,3 = 0,72 m .
2
2
O volume de brita pedido corresponde ao volume do prisma reto, ou
seja, 0,72 ⋅ 10 000 = 7 200 m3.
b) Considerando a parte interna da caçamba de um caminhão um
paralelepípedo reto-retângulo, seu volume é 6 ⋅ 2,5 ⋅ 0,6 = 9 m3.
Como temos 7 200 m3 de brita, e supondo que em todas as viagens
o volume total da caçamba seja ocupado por brita, serão necessárias
7 200
9 = 800 viagens de caminhão para transportar toda a brita.
88. a) A barraca tem a forma de um prisma reto de bases pentagonais.
Cada pentágono é formado por dois trapézios de bases 2,5 m e 2 m e
(2 + 2,5) $ 2
altura 2 m. Portanto, a área da base é 2 ⋅ = 9 m2. A altura
2
do prisma é o comprimento da barraca, igual a 4 m. Portanto, o volu­
me do interior da barraca é 9 ⋅ 4 = 36 m3.
b) Cada corda de sustentação, de comprimento c, forma com a ares­
ta da barraca e o solo um triângulo retângulo, com ângulo de 30o
2 2 4 $ 3
entre a aresta e a corda. Assim, c = cos 30o + c = =
3 3 3
4 3 4 $ 1,73 2
= , m.
3 3
Para fixar a barraca serão necessários aproximadamente
4 $ 1,73
4⋅ ≅ 9,24 m de corda.
3
89. a) O desenho a seguir apresenta a visão lateral do conjunto telhado­
-caixa-d’água, onde ABC é um triângulo retângulo em A e o quadrado
AEFG é uma das faces da caixa. Se , é o comprimento das arestas da
caixa, temos , = GF = GA, logo CG = 1,5 - ,. Como GF // AB , concluímos
que o triângulo CGF é semelhante ao triângulo CAB, de onde vem:

C
F
G

A E B

1, 5 - , 1, 5 1
= = + , = 1,2 m
, 6 4

36 MATEMÁTICA
k 203
b) O volume da caixa-d’água é (1,2)3 m3 = 1,728 m3 = 1 728 L. O
volume de água na caixa é proporcional à altura do nível dessa água.
Assim o volume máximo de água que pode ser armazenado na caixa
é igual a 85% de 1 728 = 0,85 ⋅ 1 728 = 1 468,8 L.

, 3
90. Seja , o lado da base do prisma. Assim, = 3 + , = 2 cm. A
2
,2 3 22 3

área da base, então, vale 6= 6=
$ 6 3 cm2, e o volu­
4 4
me do prisma é 6 3 ⋅ 8 = 48 3 cm3.

3 cm

 área total do prisma é:


A
2 ⋅ (Abase) + Alateral = 2 ⋅ 6 3 + 6 ⋅ (2 ⋅ 8) = (96 + 12 3 ) cm2
91. a) Como a base do prisma é um hexágono regular de lado 5 cm, sua
52 3
área é 6 ⋅ 4 . Como o prisma é reto, de altura 10 cm, seu volume
52 3
é igual a 6 ⋅ 4 ⋅ 10 = 375 3 cm3.

C’
A’

D
B’

C
A
B

b) O plano passando por A, A’ e C também passa ___ por C ’, determinando


um retângulo de altura AA’ = 10 cm e base AC​ ​  . No hexágono regular
da base, temos AD = 2AB = 10; no triângulo ABC, isósceles de base
AC , temos m (AB̂C) = 120o, logo m (BÂC ) = m (BĈA) = 30o e, assim,
m (AĈD) = 120o - 30o = 90o, ou seja, o triângulo ACD é retângulo. Logo
AC = 102 − 52 = 75 = 5 3 cm, ou seja, a área da secção é
10 ⋅ 5 3 = 50 3 cm2.

37 MATEMÁTICA
k 202
2
92. A água ocupa um volume igual a 3 ⋅ 42 ⋅ 20 3 cm3, equivalente ao
volume de um prisma de altura 4 e que tem como uma de suas bases
o trapézio retângulo ABCD, conforme indicado na figura a seguir:

D
A

Sendo M o ponto médio do lado AD e N o ponto médio do lado BC, con­


forme mostrado na figura a seguir, podemos afirmar que a área do
AB + CD
trapézio é igual a BC ⋅ = 4 ⋅ MN.
2

4
F

M
D A

h
C

B H

Dessa forma, o volume desse prisma é igual a 4 ⋅ 4 ⋅ MN. Assim,


2 40 3
42 ⋅ MN = 3 ⋅ 42 ⋅ 20 3 + MN = 3 cm.
Seja EF o segmento paralelo a BC passando por M. No triângulo
MEA, retângulo em E, temos ME = 2 e m (EM̂ A) = 30o, logo
AE o 2 3
ME = tg 30 + AE = 3 cm. Como BE = MN e BA = BE + AE,
40 3 2 3
temos BA = + = 14 3 cm. No triângulo ABH, retângulo
3 3
em H, temos m (AB̂H) = 180o - 30o - 90o = 60o, portanto:
h o 3
AB = sen 60 + h = 14 3 2 = 21 cm
$

38 MATEMÁTICA
k 202
93. a) Temos que as arestas do tetraedro medem 12 + 12 = 2 .
Observe a figura a seguir:

h
B
C
2
__
2
H M

2
__
2

1 2$ 3 6
Sendo AH = h a altura do tetraedro, temos MH = $ = e
3 2 6
2$ 3 6
AM = = .
2 2
Aplicando o Teorema de Pitágoras ao DAHM, retângulo em H, temos:
2 2
2
+ d n d= n +h
6 6 2 3 2
h2= = $ 3 , ou seja, 3 da diagonal
6 2 3 3
do cubo.
1 $ ( 2 )2 3 $ 2 3 1
b) O volume do tetraedro é VT = = , e o volu­
3 4 3 3
me do cubo é VC = 13 = 1.
V 1
Portanto, a razão pedida é igual a C = = 3.
VT 1
3
94. O sólido ADPBCQ a seguir é um prisma reto de base triangular, for­
mado pelo sólido S e pelos tetraedros congruentes ADPF e BCQE.

E Q
F
P

C
B
D H A

O volume do sólido S é igual à diferença entre o volume do prisma e


a soma dos volumes dos dois tetraedros. A altura do prisma é igual à
distância AB, ou seja, 2,; a altura do tetraedro ADPF relativa à base
,
ADP é 2 (pois PF = EQ, EF = , e PQ = 2,). O triângulo ADF é equi­
, 3
látero, logo sua altura FH mede 2 . A base ADP do prisma é um
triângulo com um lado de medida , e altura relativa a esse lado de me­
2
, 2 2, 2
d n −d n =
, 3 , 2
dida PH = FH2 − PF2 = = . Assim,
2 2 4 2

39 MATEMÁTICA
k 202
, 2
,$ 2
a área da base do prisma é 2 = , 2 . Portanto o volume
2 4
,2 2 1 ,2 2 ,2 2 2$,
do sólido S é 4 AB - 2 ⋅ 3 ⋅ 4 PF = 4 d 2, - 3 2 n
5 2 ,3
= 12 .
95. a) No DBVC, temos:
BN BQ 1
= = NQ 1
BC BV 2 + DBCV ~ DBNQ & NQ // CV e = , logo
t , NBQ
t CV 2
CBV
2a
NQ = 2 = a.
MP 1
Analogamente, MP // CV e = , logo MP = a, portanto MNPQ
CV 2
é um paralelogramo.
Como CV é perpendicular ao plano que contém V, P e Q, temos
MP = PQ e NQ = PQ , portanto MNPQ é um retângulo.
b) Como P, Q são pontos médios de VA e VB , respectivamente,
PQ 1 PQ 1 2 2a
então, PQ // AB e = + = + PQ = 2
AB 2 2
(2a) + (2a) 2 2
+ PQ = 2 ⋅ a.
A área do retângulo MNPQ é MP ⋅ PQ = a ⋅ ( 2 a) = a2 2 .
96. Sejam M e N pontos sobre os lados AB e CD da base da pirâmide, res­
pectivamente, tais que EM = AB e EN =CD . Então a área do triângulo
AB $ EM 4EM
ABE é dada por , ou seja, = 4 10 + EM = 2 10 . Ana­
2 2
4EN
logamente, para o triângulo CDE, temos = 2 37 + EN = 37 .
2
Sendo Q o pé da altura da pirâmide, conforme desenho a seguir, no
triângulo retângulo ENQ, ( 37 ) 2 = QN 2 + QE 2 e, no triângulo retân­
gulo EMQ, (2 10 ) 2 = QM 2 + QE 2, logo QM 2 - QN 2 = 40 - 37 = 3.
Como QM + QN = 3 + QM = 3 - QN, temos (3 - QN)2 - QN 2 = 3
+ 9 - 6QN = 3 + QN = 1. Dessa forma, no triângulo retângulo EQN,
temos ( 37 ) 2 = 12 + QE 2 + QE = 6. Portanto o volume da pirâmide
1
é igual a 3 ⋅ 3 ⋅ 4 ⋅ 6 = 24.

A B
M
Q

D N C

40 MATEMÁTICA
k 202
97. Sejam M e N os pontos médios de AD e BC , respectivamente.
Como PBC é um triângulo isósceles com PB = PC, o plano b que
passa por P, M e N é o plano de simetria da pirâmide e, portanto, a é
perpendicular a b.
P

D C

M N 
H

A B

2
, 2 ,
d n −d n = .
2 2 , 2
No triângulo PBN, PN = PB - BN =
2 2 2
Sendo PH a altura da pirâmide, temos que H d b e PN̂H = q. Assim, no
PH ,
triângulo retângulo PNH, PN = senq + PH = 2 senq.

1 2$ ,3 senθ
a) O volume da pirâmide PABCD é , PH = .
3 6
b) Seja H’ a projeção de H sobre a reta AB .
P

D C

N H

A B H’

,
O quadrilátero BH’HN é um retângulo de lados HH’ = BN = 2 e NH.
Assim, sendo HH’ = AB e PH =α , pelo teorema das três perpendi­
culares, PH’ = AB , e portanto PH’ é a altura desejada.
Pelo Teorema de Pitágoras,
, senθ 2 , 2
d n +d n =
,
PH’ = PH2 + HH’2 = 1 + sen2θ .
2 2 2
c) Por simetria, o triângulo APD é isósceles, de modo que a altura
,
pedida é PM. No triângulo PMN, m (PN̂M) = 180o - q, PN = 2 e
MN = ,. Assim, pela lei dos cossenos:
PM 2 = PN 2 + MN 2 - 2 ⋅ PN ⋅ MN ⋅ cos(180o - q)
, 2 ,
+ PM 2 = d n + , - 2 ⋅ 2 ⋅ , ⋅ (-cosq) + PM =
2 ,
5 + 4 cosθ
2 2
98. a) Cada vértice do cubo original gera uma face do poliedro. Além dis­
so, o sólido possui faces contidas nas faces do cubo. Logo o total de
faces do poliedro construído é 8 + 6 = 14.

41 MATEMÁTICA
k 202
5
b) O volume do poliedro construído é do volume do cubo original
6
se, e somente se, a soma dos volumes das oito pirâmides retiradas é
1
do volume do cubo original.
6
A base de cada pirâmide retirada é um triângulo retângulo isósceles
de catetos de medida x. Além disso, a altura da pirâmide também é
x, conforme a figura a seguir:

1 $ x2 $ 1 $ 3 a
Logo 8 ⋅ = x = a +x .
3 2 6 2
99. C

A 

D
α
M

Seja M o ponto médio de AB . Como ABC é equilátero, MC = AB . Sen­


do CD perpendicular ao plano p1, pelo teorema das três perpendicula­
res, DM = AB . Portanto, o ângulo a entre p1 e p2 é igual a m (CM̂ D).
CD ,$ 6
a) Temos senq = + CD = .
AC 4
,$ 6
CD 4 2
=
Assim, no triângulo CMD, sena = = + a = 45o.
CM ,$ 3 2
2
CD 6,
b)  Temos MD = = CD
= , logo
tg 45o 4
6,
,$
AB $ MD 4 ,2 6
áreaABD = = = .
2 2 8
1 1 ,2 6 , 6 ,3
c) Temos vol.ABCD = 3 (áreaABD) ⋅ CD = $ $ = .
3 8 4 16

42 MATEMÁTICA
k 202
100. a)  Temos AC = AB = 52 + 42 = 41 cm e BC = 52 + 52 = 5 2 cm.
A

41 41

B M C

5 2

5 2
Como o triângulo ABC é isósceles de base BC , BM = MC = 2 cm
25 57
e AM = AB2 − BM2 = 41 − = cm.
2 2
57
Logo a área do triângulo ABC é 5 2 ⋅ 2 = 5 57 cm2.
2 2
1 1 5$5 $ 50
b) O volume da pirâmide ABCD é 3 ⋅ ABCD ⋅ AD = $ 4= cm3. A
3 2 3
distância d, entre o vértice D e o plano que contém o triângulo ABC, é
1 50 5 57 20 57
tal que 3 ⋅ AABC ⋅ d = + ⋅ d = 50 + d = 57 cm.
3 2

43 MATEMÁTICA
k 202
44 MATEMÁTICA
k 202

Você também pode gostar