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II.10.2 Abordagens psicológicas e manejo


clínico psiquiátrico

hildegard peplau

Abordagem interpessoal
Curso de EnfermagemNome: Carla Santana, Caroline Bispo, Hivana Marques, Juliana Botelho,
Juliana Rosa, Sarah Tavares e Vanessa Trevissol.Periodo: 7º semestre.Disciplina: Saude mental IIA abordagem interpessoal é ...
Postado em 21 de jul. de 2015 18:55 por Educação Popular Intercultural em Pics

Abordagem Psicodinâmica
CARLOS FERREIRACRISTIANE QUEIROZELENIZA FREITASMONICA LEALPATRICIA
SILVAPRISCYLA GOMESABORDAGEM PSICODINÂMICAPesquisa apresentada a disciplina de Saúde Mental II, do curso de
enfermagem, da Unesulbahia, sob a ...
Postado em 27 de fev. de 2015 20:37 por darosaleal.diego@unece.br

REVISÃO: ABORDAGEM PSICOBIOLÓGICA


FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA
BAHIACURSO DE ENFERMAGEMREVISÃO: ABORDAGEM PSICOBIOLÓGICAGERLIANE ALVES DA SILVAGRAZIELE
TESSAROLO PIANIZOLIHELGA MELO DE ALMEIDAPÂMELA P. DANTAS B. DE GÓES ...
Postado em 17 de out. de 2014 15:01 por Educação Popular Intercultural em Pics

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Abordagem interpessoal
postado em 21 de jul. de 2015 18:55 por Educação Popular Intercultural em Pics

Curso de Enfermagem
Nome: Carla Santana, Caroline Bispo, Hivana Marques, Juliana Botelho, Juliana Rosa, Sarah

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Tavares e Vanessa Trevissol.


Periodo: 7º semestre.
Disciplina: Saude mental II

A abordagem interpessoal é considerada uma prática de grande uso entre os profissionais e seu
paciente, não somente em saúde mental, mas também utilizado na melhoria de quadros
clínicos, pois é focalizada a interação pessoa com seu ambiente.
É necessário para isso o uso da comunicação interpessoal, que é um método que promove a
troca de informações e sentimentos, em que o paciente ansioso abre o espaço para os possíveis
diagnósticos. Estes ajudaram na melhoria de seu quadro, que é um tanto quanto demorado.
Em se tratando de a ansiedade ser um fenômeno interpessoal, trata-se de um pressuposto em
que o indivíduo desenvolve relações desagradáveis devido a incompleta necessidade de
satisfação e segurança.
Para a enfermagem, é um obstáculo a ser vencido. Pois o paciente por ser o foco, e necessária a
visão holística, é de suma importância desenvolver essa relação terapêutica afim de manter o
aconselhamento, desenvolver diagnósticos e intervenções cabíveis de continuidade. Com o
propósito de que o acompanhamento deva ser integrado no cotidiano do paciente.
Portanto para que o tratamento se torne eficaz, o profissional da enfermagem deve vir a
entender a totalidade da ansiedade e pôr em prática a relação enfermeiro-cliente de modo
interpessoal, técnica atuante na recuperação e correção de quadros que implicam na não
integridade do paciente.

Abordagem Psicodinâmica
postado em 27 de fev. de 2015 20:37 por darosaleal.diego@unece.br

CARLOS FERREIRA
CRISTIANE QUEIROZ
ELENIZA FREITAS
MONICA LEAL
PATRICIA SILVA
PRISCYLA GOMES

ABORDAGEM PSICODINÂMICA

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Pesquisa apresentada a disciplina de


Saúde Mental II, do curso de enfermagem,
da Unesulbahia, sob a orientação do
Professor Diego Rosa Leal.

EUNÁPOLIS-BA
2011

INTRODUÇÃO

Segundo Pepleu (1952), a teoria das relações interpessoais tem como foco principal o
processo interpessoal que consiste nas fases de orientação, identificação, exploração e
resolução. Este processo é influenciado pelas percepções individuais do paciente e do
enfermeiro, portanto trata-se de um processo de reabilitação, no qual o enfermeiro não
trabalha apenas com percepções individuais, mas interdisciplinares e familiares, levando em
consideração os aspectos culturais, sociais e as necessidades apresentadas pelo cliente.

Para Stefanelli (1993), A comunicação enfermeiro-paciente tem a finalidade de identificar e


atender as necessidades de saúde do paciente e contribuir para melhorar a prática de
enfermagem, ao criar oportunidades de aprendizagem e despertar nos pacientes sentimentos
de confiança, permitindo que eles se sintam satisfeitos e seguros. A partir dessa
comunicação, o crescimento pessoal compartilhado por ambos, nesse relacionamento
interpessoal, é desenvolvido no processo de cuidar, através dos vínculos estabelecidos.

A necessidade da utilização das Teorias em Enfermagem, traduz um movimento da profissão


em busca da autonomia e da delimitação de suas ações. Durante sua trajetória, a
Enfermagem esteve sempre dependente de outras ciências sem que houvesse um
conhecimento próprio, o que despertou o interesse nos enfermeiros de conhecer sua
verdadeira natureza e construir sua identidade.

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A abordagem psicodinâmica refere-se a uma compreensão do psiquismo em seus processos


dinâmicos, cuja técnica visa elaborar e resolver conflitos intra-psíquicos a serviço da
reestruturação, reorganização e desenvolvimento da personalidade. A abordagem trabalha os
mecanismos inconscientes, porque somos influenciados por desejos intra-psíquicos, ou seja,
motivações, conflitos e impulsos inconscientes.

Sob essa perspectiva, os sintomas consistem em uma comunicação simbólica sobre a


natureza criando mecanismo de defesa (adaptativos ou não), para lidar com os conflitos,
desejos, necessidades e fantasias não resolvidas, que contribuem para o comportamento
desejável ou indesejável.

Segundo as teorias de Sigmund Freud, as instâncias básicas baseadas na personalidade: o


Id, o Ego e o Superego constituem uma verdadeira revolução quanto ao modo de estruturação
do nosso psiquismo, pois as experiências precoces na infância desempenham um papel
fundamental no desenvolvimento psicológico e no comportamento adulto, ainda que este
possa estar em nível inconsciente.

A compreensão destas influências inconscientes e a sua discussão, integração e


transformação nas experiências quotidiana, ajudam a melhorar o funcionamento psicológico.

REVISÃO DA LITERATURA

Psicoterapia Psicodinâmica - também conhecida como Dinâmica ou Breve - é uma abordagem


que utiliza conceitos psicanalíticos, mas que oferece uma proposta com atendimentos menos
frequente (Ex.: um ou dois encontros por semana); postura do terapeuta atuante; orientada
para a queixa trazida pelo cliente e possui tempo limitado. Tem seu foco nos aspectos do
funcionamento da mente, tanto conscientes como inconscientes, e suas implicações na
interação dos aspectos biológicos/genéticos com as influências interpessoais.
Por volta de 1920 Freud elabora então uma teoria da personalidade que se tornou definitiva e
que constituiu uma verdadeira revolução quanto ao modo de estruturação do nosso
psiquismo.

Segundo ele, seriam três as instâncias básicas da personalidade: o Id, o Ego e o Superego.
Freud não quis afirmar que o psiquismo humano era constituído por três partes, porque não foi
isso que ele observou no comportamento perturbado ou normal dos seus pacientes; a sua
genialidade consistiu em encontrar nesses comportamentos uma série de estruturas ou leis
valendo-se dos três conceitos a que acima fizemos referência. Estes conceitos revelaram-se
de extrema utilidade para explicar ordenada e sistematicamente os fenômenos psíquicos.

O Id seria o conceito que designaria os impulsos, as motivações e desejos mais primitivos do


ser humano. Para Freud, em grande parte, esses desejos seriam de caráter sexual, tendo em

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mira o prazer. No início, o ser humano seria todo ele Id, já que nessa altura o organismo
humano não busca mais que a satisfação das suas necessidades instintivas e através delas o
prazer.

O Id como tal é inconsciente, embora procure alcançar a consciência para desse modo
conseguir a realização dos seus desejos. O recalcamento, ou repressão é o mecanismo de
defesa que impede, caso ocorra, a tomada de consciência do Id. Este mecanismo defensivo
mantém o Id numa situação inconsciente quando os desejos que lutam por realizar-se não
estão de acordo com o Ego ou o Superego. Freud, a partir de 1920 passa a atribuir também
muita importância não só aos desejos sexuais, mas também aos desejos agressivos do Id.

O Ego é o conceito que Freud utiliza para designar o conjunto de processos psíquicos e de
mecanismos através dos quais o organismo entra em contacto com a realidade objetiva. O
Ego seria um guia do comportamento do organismo à luz da realidade. É certo, que o Ego faz
eco das demandas do Id e dos seus desejos, mas a sua função consiste em os satisfazer ou
não, segundo as possibilidades oferecidas pela realidade. Não é que o Ego não queira o
prazer que o Id procura, porém às vezes reconhece que tem de suspender a sua procura sob
pena de entrar em conflito com a realidade.
Um Ego amadurecido, não se assusta ao fazer eco dos desejos do Id, ao tomar consciência
deles. Ao contrário, um Ego infantil e neurótico resiste a trazê-los à consciência, defendendo-
se contra eles através da repressão (recalcamento) e outros mecanismos de defesa. Um Ego
maduro e adulto não se assusta, não teme os desejos instintivos; não quer dizer que os
satisfaça a todo o momento, significa somente que os consciencializa e depois satisfá-los ou
não segundo seja ou não racional fazê-lo.

No Ego radicam as funções perceptivas, cognitivas, linguísticas e da aprendizagem, ou seja,


todas as funções através das quais o sujeito se adapta ao meio ambiente.
Um dos erros mais correntes, e que, com alguma frequência é cometido também por alguns
psicólogos, consiste em acreditar que todos os processos designados pelo Ego freudiano
possuem a propriedade de ser conscientes.

É certo que a maior parte dos mecanismos e processos do Ego são conscientes, mas nem
todos o são. Freud chegou a esta conclusão ao observar que em certas ocasiões alguns
desejos instintivos procedentes do Id são rejeitados ou reprimidos pelo Ego sem que o sujeito
tenha consciência alguma nem dos desejos nem da sua rejeição ou repressão.

A terceira instância da personalidade - o Superego - representa as normas e os valores


convencionais da sociedade ou do grupo social no qual o indivíduo foi criado e em que está
inserido. Diríamos que representa a sociedade dentro do próprio indivíduo, com as suas leis e
normas muitas vezes fonte de embaraço e de inibição para a estrutura do ego.

É evidente que as exigências do Superego se opõem quase sempre aos desejos do Id. Este
conflito, entre o Superego e o Id incide diretamente no Ego, já que tanto o Id como o Superego
procuram que o Ego atue de acordo com as suas próprias exigências ou desejos.
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Normalmente o que o Ego faz é procurar uma solução de compromisso que os satisfaça,
embora parcialmente.

Um Ego maduro consegue normalmente achar esta fórmula conciliatória, a qual, para que seja
realmente válida, deverá ter em conta também a realidade ambiental.
Poder-se-á dizer que, para Freud, a personalidade consiste basicamente neste conflito entre
os desejos instintivos e as normas interiorizadas da sociedade, conflito que se desenrola no
grande cenário constituído pela relação mútua entre o Ego e a realidade ambiental.

Desde quando Freud publicou “A Intepretação dos sonhos”, em 1900, termos como Ego,
Complexo de Édipo, Inveja do Falo, Sexualidade Infantil, divã e Inconsciente tornaram-se
familiares em nossa cultura. Durante décadas as idéias do pai da Psicanálise, de seus
seguidores e dissidentes (Jung, por exemplo) formaram a base das teorias que dão lastro ao
trabalho de muitos psicoterapeutas em todo o mundo.

Não só o grande público, mas muitos profissionais ainda vêem a terapia psicodinâmica como
se ela fosse igual a Psicanálise tradicional/clássica. Diferente da psicoterapia breve, a
psicanálise clássica  se mantém fiel às teorias freudianas originais, não vendo com bons olhos
outras formas de exploração teórica ou métodos práticos que fujam do que foi preconizado por
Freud.

Em outro artigo menciona um estudo que tinha como meta identificar estudos empíricos que
comparacem o processo e a técnica da psicoterapia psicodinâmica com a terapia cognitivo-
comportamental. Foram elencadas sete características que distinguiam a terapia
psicodinâmica de outras abordagens, determinadas pelo exame empírico de gravações e
transcrições das sessões.

Abaixo elas são citadas:


1- Foco nos afetos e na expressão de emoções
2- Exploração das tentativas de se evitar pensamentos e sentimentos que causem aflição
3- Identificação de temas e padrões recorrentes
4- Discussão de experiências passadas
5- Foco nas relações interpessoais
6- Foco na relação terapêutica
7- Exploração de fantasias
Estudos que indicam que os resultados para diversas terapias se mostraram equivalentes,
onde nenhuma abordagem se mostrou superior a outra. Um desses estudos comparou
diretamente os resultados da Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) com os da
Psicoterapia Psicodinâmica Breve (PPB) para o tratamento de depressão. O resultado foi a
falha em afirmar que a TCC era superior à PPB e vice-versa.

O que se diz a respeito da linha psicodinâmica, especificamente no que se relaciona à falta de


estudos e evidências empíricas que comprovem sua eficácia para o tratamento de
determinados distúrbios, não corresponde com o que se encontra nos repositórios de
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produção científica. No Brasil os estudos sobre a psicoterapia psicodinâmica breve também


são realizados.

Autores observaram que a maior parte dos trabalhos em PPB eram voltados para pacientes
ambulatoriais. Prosseguem apontando que as pesquisas são feitas em sua maioria no
contexto ambulatorial e não nos consultórios, ainda que muitos profissionais utilizem as
técnicas breves em sua prática particular.

A PPB é uma prática que vem crescendo nos últimos anos em terras tupiniquins. A velocidade
da vida moderna e a necessidade constante por redução de custos pedem que novas técnicas
sejam utilizadas. As operadoras de saúde suplementar praticamente exigem que os
atendimentos sejam breves, centrados na resolução das queixas e que não se prendam em
análises mais profundas. Ainda assim, a abordagem psicodinâmica oferece uma possibilidade
de atuação além do “aqui e agora”, abordando aspectos do passado do cliente que podem
estar relacionados ao seu atual estado de sofrimento.

Considerada como marco teórico de referência para a prática da enfermagem e, contudo, para
a enfermagem psiquiátrica a Teoria das Relações Interpessoais desenvolvida por Hildegard E.
Peplau, em 1952, identifica o trabalho de enfermagem como um processo interpessoal cujo
objetivo está centralizado na enfermeira e no paciente e, em sua teoria, pretende identificar
conceitos e princípios que dêem subsídios às relações interpessoais que se desenvolvem na
prática da enfermagem de forma que as práticas de cuidado possam ser transformadas em
experiências de aprendizagem e crescimento pessoal.

Embasada nessas proposições, Peplau traz em sua teoria a noção de "crescimento pessoal"
que é compartilhado pela enfermeira e pelo paciente a partir do relacionamento interpessoal
adquirido no processo de cuidar. A autora usou o termo "enfermagem psicodinâmica" para
relatar o relacionamento dinâmico entre enfermeira e paciente. No seu ponto de vista, a
enfermagem psico-dinâmica envolve reconhecer, esclarecer e construir uma compreensão
acerca do que acontece quando a enfermeira se relaciona de forma útil com o paciente.

As etapas da enfermagem psicodinâmica desenvolvem-se tendo como base dois


pressupostos básicos, são elas:
1. A postura adotada pela enfermeira interfere diretamente no que o paciente vai aprender
durante o processo de cuidado ao longo de sua experiência como doente.
2. O auxílio ao desenvolvimento da personalidade e ao amadurecimento é uma função da
enfermagem que exige o uso de princípios e métodos que facilitem e orientem o processo de
solução dos problemas ou dificuldades interpessoais cotidianos.

Peplau considera que na medida em que cada enfermeira compreenda sua própria função
tanto mais ela compreenderá a situação do paciente e a forma como esse a concebe. Em sua

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obra, a enfermagem é vista primariamente como um processo, considerado com base em


suas fases e nos diferentes papéis que a enfermeira pode assumir. Ao assim dizer, a autora
entende que a natureza da enfermagem sistematizada e dirigida a uma meta exige certas
fases, ações, operações e realizações que se produzem entre o indivíduo que pratica a
enfermagem e a pessoa assistida.

É importante enfatizar que o processo vai muito além das técnicas de enfermagem, que
poderão ser usadas ou não para resolver o problema do paciente, mas que por si só não o
levam ao alcance do objetivo desejado.De acordo a percepção téorica, a enfermagem é uma
relação humana entre uma pessoa que está enferma ou necessitada de serviços de saúde e
uma enfermeira com uma formação especializada para reconhecer e responder a
necessidade de ajuda.

O objetivo da assistência de enfermagem é ajudar os indivíduos e a comunidade a produzir


mudanças que influenciem de forma positiva em suas vidas. Nesse sentido, vale ressaltar que
as metas a serem atingidas deverão ser estabelecidas pelo enfermeiro e pelo paciente, pois
caso os objetivos de ambos sejam contraditórios, os resultados também o serão. Ao incluir
nos objetivos as mudanças em âmbito comunitário, Peplau evidencia que reconhece o papel
da família, da sociedade, da cultura e do ambiente nas mudanças, mesmo que seja o
ambiente hospitalar o contexto predominante na teoria.

Em relação ao processo de atuação da enfermagem, cumpre afirmar que esse representa a


parte dinâmica da teoria. O processo ou processos de uma teoria implicam nas atividades,
quer sejam de ordem afetiva, intelectual ou comportamental, requeridas para implementar
uma teoria. Vale ainda ressaltar que diferentes problemas requerem diferentes métodos. Para
algumas teóricas, o processo é reduzido a uma simples atividade. Para outras, numerosas
ações estão envolvidas na execução do processo.

Em sua teoria, Peplau opta por descrever o processo de relação interpessoal da enfermagem
em quatro fases: orientação, identificação, exploração e resolução. Na fase de orientação, o
paciente apresenta uma necessidade e solicita ajuda profissional. O enfermeiro,
primeiramente, identifica as necessidades do paciente, o qual, durante a interação, fornece
muitas pistas a respeito de como enfrenta a dificuldade que está vivenciando e oferece à
enfermeira a oportunidade de perceber suas carências de informação e compreensão acerca
do problema.

Diante das necessidades identificadas, o enfermeiro, em cooperação com outros integrantes


da equipe de saúde, orienta o paciente acerca do problema e de suas implicações. Relata
ainda que a tensão e a ansiedade apresentadas por esse paciente em decorrência de suas
necessidades, devem ser levadas em consideração na fase de orientação, pois, caso
contrário, não haverá êxito em tentar relacionar a sua experiência atual com as anteriores.
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O ambiente hospitalar é oportuno para a etapa de orientação, considerando que as limitações


de espaço e liberdade de movimentos levam o paciente ao seu próprio mundo imaginário e
podem originar a oportunidade para que, com a ajuda do profissional, possa esclarecer e
explicar o que acontece a sua volta. No momento da hospitalização, os sentidos do paciente
estão bastante aflorados e ele passa a observar detalhes cada vez menores, o que destaca a
importância de, na fase de orientação, estar atento a qualquer necessidade do paciente
mesmo que pareça irrelevante ou de menos importante.

Sobre esse último aspecto, a teórica reconhece que a rapidez, qualidade tão valorizada nos
enfermeiros, na verdade não estimula a atitude investigativa diante do paciente. Em sua
opinião todo profissional de enfermagem deveria, sempre que possível, pegar uma cadeira,
sentar com os pacientes e estimular que os mesmos, relatem os seus problemas. O que
ocorre muitas vezes, entretanto, é que traduzimos nosso contato com os pacientes como algo
simples  e os acontecimentos interpessoais importantes passam despercebidos.
À medida que a relação avança, passa-se à fase de identificação, na qual o paciente começa
a responder seletivamente às pessoas que lhe oferecem a ajuda de que necessita. Nessa
fase, o enfermeiro, no desempenho das ações de cuidado, pode levar o paciente a identificá-
la como um integrante da familia ou culturalmente importante em suas lembranças.

Na etapa de identificação os empenhos do enfermeiro devem direcionar-se para o auxílio do


paciente em conseguir uma aprendizagem construtiva, a qual ocorre quando ele pode centrar-
se nos elementos essenciais da situação, mediante seus próprios esforços, e quando pode
desenvolver respostas independentes a do enfermeiro.

A terceira fase do processo refere-se à exploração ao máximo da relação, para a obtenção


dos melhores resultados possíveis. O paciente faz pleno uso dos serviços que lhe são
oferecidos, todavia , quando se inicia a recuperação, pode experimentar conflitos entre o seu
estado de dependência e independência, a um só tempo. A atuação do enfermeiro é continuar
a promover a satisfação do paciente em relação às suas dificuldades à medida que elas
surgem e, conforme avança a convalescência, deverão ser traçadas novas metas no intuito de
diminuir a identificação do paciente com a pessoa que lhe prestou ajuda.

A última fase denominada de "resolução" é caracterizada mais como um fenômeno


psicológico em que o paciente abandona os laços adquiridos e prepara-se para retornar para
casa. Durante todas as fases do processo interpessoal o enfermeiro pode assumir diferentes
papéis, estabelecendo com o paciente uma interação baseada no respeito e no interesse, na
qual o visualiza como uma pessoa emocionalmente capaz e busca utilizar expressões que
promovam maior conforto psicológico, fornecer reposta às perguntas dos pacientes, sobretudo
às questões que envolvem sentimentos e que estão associadas aos problemas enfrentados
por eles.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS

A psicoterapia Psicodinâmica configura-se como uma proposta de tratamentos para pacientes


com distúrbios mentais. Refere-se a uma compreensão do psiquismo em seus processos
dinâmicos, orientando o trabalho em direção ao insight. A abordagem está fundamentada nos
princípios da teoria psicanalítica, cuja técnica visa elaborar e resolver conflitos intrapsíquicos a
serviço da reestruturação, reorganização e desenvolvimento da personalidade. Sob essa
perspectiva, o sintoma consiste em uma comunicação simbólica sobre a natureza e a
extensão do conflito subjacente.

Com base nesse estudo, podemos constatar a importância das teorias de enfermagem na
prática profissional, dentre as quais enfatizamos a Teoria das Relações Interpessoais. A partir
daí identificamos que a enfermagem é tida, principalmente, como uma maneira de interagir
com o cliente, e com isso criar vínculos para o crescimento e desenvolvimento pessoal de
ambos.

Percebemos que o êxito nessa tarefa é árduo, muitas vezes, pela ausência de condições
favoráveis nos serviços de saúde no sentido de proporcionar uma interação significativa entre
enfermeiro e paciente. Entretanto, visualizamos a necessidade de um esforço por parte dos
enfermeiros para que, de fato, as idéias expostas possam ser utilizadas como referência para
a prática, contribuindo para um cuidado no qual os enfermeiros possam reconhecer a si e ao
ser cuidado como pessoas em interação e co-participantes nesse processo.

Nesse sentido, destacamos que, para um relacionamento interpessoal satisfatório, torna-se


essencial que os enfermeiros estejam atentos às suas próprias necessidades e aptos a
desenvolverem um processo de auto-conhecimento, pois é difícil interagir com o outro sem
sermos capazes de compreendermos a nós mesmos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BARNABÉ, Fernando. Freud e suas teorias. Disponível em


http://www.psicoastro.com/artigos/freud-e-as-suas-teorias. Acesso em 01 mar 2011.
FERREIRA, Neci Sena; YOSHIDA, Elisa Medici Pizão. Produção científica sobre
psicoterapias breves no Brasil e demais países latino-americanos (1990-2000). Estudos
de psicologia. (Natal) [online]. 2004, vol.9, n.3.

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FISCHER, Fabio. Psicoterapia Psicodinâmica: funciona? Disponível em http://fabiopsi.


blogspot.com/2010/07/psicoterapia-psicodinamica-funciona.html. Acesso em 01 mar 2011.
GORGATI, Soraia Bento; HOLCBERG, Alessandra S; OLIVEIRA, Marilene Damaso de.
Abordagem psicodinâmica no tratamento dos transtornos alimentares. Rev. Bras.
Psiquiatr. [online]. 2002, vol.24.
PEPLAU, HE. Relaciones interpersonales en enfermería: um marco de referência
conceptual para la enfermería psicodinámica. Barcelona: Masson-Salvat; 1990.  
STEFANELLI, MC. Comunicação com paciente – teoria e ensino. 2ª ed. São Paulo (SP):
Robe Editorial; 1993.

REVISÃO: ABORDAGEM PSICOBIOLÓGICA


postado em 17 de out. de 2014 15:01 por Educação Popular Intercultural em Pics

FACULDADES INTEGRADAS DO EXTREMO SUL DA BAHIA


CURSO DE ENFERMAGEM

REVISÃO: ABORDAGEM PSICOBIOLÓGICA

GERLIANE ALVES DA SILVA


GRAZIELE TESSAROLO PIANIZOLI
HELGA MELO DE ALMEIDA
PÂMELA P. DANTAS B. DE GÓES
                        
TÁSSIA MELLO DA SILVA

Trabalho apresentado ao Curso de Enfermagem das


Faculdades Integradas do Extremo Sul da Bahia,
como requisito para a disciplina de Saúde Mental II
sob a orientação do Professor Diego da Rosa Leal.

EUNÁPOLIS/BA
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2011

INTRODUÇÃO

Atualmente os estudos na área psicobiológica recorrem com freqüência à proposta de Costa e


McCrae (1992) – com as dimensões a que chamam neuroticismo, extraversão e abertura – ou
então ao modelo psicobiológico com o qual Robert Cloninger e colaboradores tentam de algum
modo reconciliar as abordagens dimensionais e categoriais. Reconhecem estes autores que,
num contexto evolucionista, isto é, surgindo seqüencialmente na escala animal, existem
basicamente três tendências inatas tradutoras de comportamentos de aprendizagem
associativa: a que leva a extinção por evitamento; a atividade exploratória e de escape /
evitamento ativo; e a de manutenção do comportamento. Admitem por outro lado que estes
comportamentos se relacionam claramente com determinadas vias neuronais subjacentes e
respectivos neurotransmissores: serotoninérgicas, dopaminérgicas e noradrenérgicas,
respectivamente. Atribuem assim à serotonina a inibição comportamental própria da extinção
por evitamento passivo, reagindo a sinais punitivos por condicionamento, à novidade ou à
frustrante ausência de reforço. E assim é que este evitamento de situações presumivelmente
danosas / punitivas se traduz tendencialmente em comportamentos de tipo inibitórios e de
cessação, associando-se a preocupações pessimistas por antecipação de problemas futuros, e a
comportamentos de evitamento pasivo, tais como de receio pelo incerto / desconhecido, a
timidez em face de desconhecidos, e o cansaço fácil.

A segunda vertente, de base dopaminérgica, terá antes a ver com a ativação ou iniciação
comportamental própria da atividade exploratória, da aproximação apetitiva, do escape e
evitamento ativo, desencadeados respectivamente por estímulos novos, por potencial reforço
positivo ou por potencial alívio da monotonia e da punição.

Deste modo, a atração pela novidade caracteriza o comportamento exploratório, a decisão


impulsiva e a exuberância faz a aproximação de indícios de recompensa, a rápida perda da
moderação e o evitamento ativo da frustração.

Finalmente, com base noradrenérgica, surge a resistência à extinção necessária à manutenção


do comportamento, reagindo esta a estímulos do tipo dos sinais de reforço positivo por
condicionamento, ou de alívio em relação aos punitivos. Tal dependência de recompensa
responsável por manter e dar continuidade ao comportamento em curso manifesta-se
caracteristicamente através da sensibilidade sentimental, através de sentimentos de ligação, e
ainda na dependência e necessidade de reconhecimento por parte dos outros.

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CONCEITO

O termo psicobiologia é freqüentemente utilizado em referência às varias aproximações entre a


biologia e a psicologia que emergiram no século XX. O foco principal da abordagem
psicobiológica é o da relação entre eventos e situações na vida do individuo de um lado e sua
saúde de outro.

Uma de suas mais importantes premissas é que a resposta de uma pessoa à sua interação com
os outros, assim como sua personalidade, são fatores que influenciam sua doença.

Nessa abordagem, entende-se que as doenças mentais são efetivamente doenças físicas
caracterizadas por disfunções ou mal-formações do cérebro. Isso não quer dizer que as
influências psicossociais e socioculturais sejam descartadas, porém é dada uma ênfase maior
no estudo da base orgânica das doenças psiquiátricas, revelando que o comportamento
humano é influenciado por genética, alterações bioquímicas e a junção do cérebro e do sistema
nervoso central.

Pesquisas mostram que a resposta biológica ao estresse foi proposta com a hipótese de que os
indivíduos tornam-se mais suscetíveis a doenças físicas após a exposição a um estimulo ou
evento vital estressante. Com isso, se faz necessário o conhecimento da enfermagem das
estruturas e funcionamento do cérebro, para poderem atuar com segurança na abordagem
psiquiátrica.

REVISÃO ANATÔMICA

O cérebro tem três grandes divisões, subdivididos em seis pares principais.


     Cérebro anterior:
Encéfalo; e 
Diencéfalo. 
Cérebro médio: 
Mesencéfalo. 
     Cérebro posterior: 
Ponte; 
Medula oblonga; e 
Cerebelo. 

Cada parte tem uma função importante, responsável por cada movimento, expressão e
sentimento do ser humano.

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Estudos revelam que fatores fisiológicos favorecem as doenças mentais, como por exemplo o
neurotransmissor Dopamina, localizada no córtex frontal, sistema límbico, gânglios de base,
tálamo, hipófise posterior e medula espinhal. Essas substâncias em níveis aumentados são
contribuintes para esquizofrenia.

Entre outros estão a Acetilcolina, Norepinefrina, Serotonina, Histamina, que em níveis


alterados podem ocasionar distúrbios mentais afetivos, depressivos e maníacos.

O funcionamento endócrino tem uma base sólida no SNC, sobre a direção do hipotálamo, que
tem um controle direto sobre a glândula hipófise, designada como “glândula mestra”, muitos
dos hormônios responsáveis pela regulação hipotalâmico-hipofisário podem ter implicações
para o funcionamento comportamental.

Temos como exemplo o hormônio estimulador da tireóide (TSH) localizado na hipófise


anterior, que tem como função a estimulação da secreção de hormônios da tireóide necessários
ao metabolismo dos alimentos e regulação da temperatura, e suas disfunções podem causar
desde insônia, ansiedade, como também fadiga e depressão, revelando assim a correlação da
disfunção da tireóide com alterações comportamentais, em alguns casos à sua progressão
levam ao estado confusional ou psicose. (Reus, 1989).

FOCO PRINCIPAL

O foco principal da abordagem psicobiológica é o da relação entre eventos e situações na vida


do indivíduo de um lado e sua saúde de outro. Uma de suas mais importantes premissas é que
a resposta de uma pessoa à sua interação com os outros, assim como sua personalidade, são
fatores que influenciam sua doença. Mais especificamente, a abordagem psicobiológica postula
que os fatores psicossociais podem através da atividade do cérebro perturbar ou pelo contrário
ajudar a restaurar a homeostase e conseqüentemente ter impacto na saúde para melhor ou
pior.

TRATAMENTO

Este modelo de pensamento enfatiza o funcionamento orgânico como base e fundamento do


desenvolvimento psíquico individual, tudo tende a explicá-lo de acordo à fisiologia. É como se a
mente fora o resultado do corpo em geral e o encéfalo em particular. O comportamento
anormal se deve a uma disfunção do organismo. O tratamento tem por objeto provocar uma
mudança no aspecto biológico da pessoa. As intervenções podem ser de dois tipos: a)
farmacoterapia e b) psicocirugía ou terapia de choque.

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PAPEL DA ENFERMAGEM NO TRATAMENTO PSIQUIÁTRICO DE ACORDO COM O


MODELO PSICOBIOLÓGICO

A enfermagem que usa a abordagem psicobiológica vê o sujeito não somente como uma psique
em crise, e sim como um todo levando em conta seu lado social e seu relacionamento consigo
mesmo e com o seu organismo.

A revisão histórica da enfermagem psiquiátrica demonstra que esta direcionou suas tarefas
apenas para fatores psicológicos e sociais, centrada no atendimento das necessidades físicas e
gerais do paciente onde busca em seu cliente sua relação com a sociedade restringindo a
análise ao seu comportamento e pensamento. Na abordagem psicobiológica sua atuação evolui
para uma postura holística, inter-relacionando a adaptação psicossocial com o funcionamento
físico. Pois para uma prática de cuidados eficazes às pessoas portadoras de doença mental a
enfermagem deve ter conhecimento das ciências biológicas, mudando seu foco psicossocial
para biopsicossocial. Ou seja, deve relacionar à estrutura e o funcionamento das diversas partes
do cérebro com o comportamento humano.

O avanço no campo da saúde mental desencadeou diversos instrumentos de avaliação


direcionando a diagnósticos psicológico-psiquiátricos mais confiáveis. Assim a visão
contemporânea busca estabelecer correlações teóricas entre dados advindos do desempenho do
paciente e de tecnologias que possam permitir à mensuração de variáveis ligadas a fisiologia,
por meio de neuroimagem dinâmica. (JOSÉ CARLOS SOUZA, LILIANA A.M GUIMARÃES E
GERALDEO JOSÉ BALLONE,2004) Portanto, a enfermagem deve estar acompanhando os
progressos diagnósticos em saúde mental para contribuir para um melhor prognostico do
paciente.

Com as novas técnicas em diagnóstico pode-se desvendar a influência fisiológica nos


transtornos mentais. Como o papel dos neurotransmissores nas vias de informação.

O papel que as glândulas endócrinas e seus respectivos hormônios desempenham no


funcionamento comportamental e os ritmos circadianos influenciam a predição de certos
comportamentos pela regulação do funcionamento bioquímico, regulando o ciclo vital como
estado afetivo, resposta ao estresse, apetite, libido e fertilidade. A enfermagem deve fazer uma
analise genética do paciente, pois os fatores hereditários predispõem os indivíduos a certos
distúrbios. Assim como realizar uma abordagem do estresse na vida do paciente e a sua
predisposição a certos distúrbios, também deve manter-se informado das tecnologias para
diagnosticar alterações na estrutura e função do cérebro.

Tecnologias como aquisição de imagens por ressonância magnética e tomografia por emissão
de pósitrons, as quais estão facilitando o aumento do conhecimento ligando as doenças

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mentais a distúrbios do cérebro. (TOWNSEND, MARIC 2002).

A enfermagem deve exercer suas intervenções necessárias para o controle seguro do uso dos
psicotrópicos pelo cliente mental. Como o mecanismo de ação de muitas dessas drogas se da na
transmissão sináptica, as enfermeiras tem de conhecer esse processo para realizar com
segurança as administrações das medicações.

A enfermagem na abordagem psicobiológica deve realizar históricos abrangendo os aspectos


fisiológicos da doença mental como os emocionais e comportamentais.

Segundo Cabral et al. (1997), pessoas que vivem estressadas e que associado a isso reagem ao
estresse com desesperança levaria a desequilíbrio emocional, hormonal, orgânico e psicológico,
disparando um conjunto de reações fisiológicas que deprimem o sistema imunológico,
tornando-o suscetível à produção de células anormais, e abalando as defesas contra câncer e
outras enfermidades.

Dessa forma fica claro a necessidade da enfermagem prestar uma assistência integral ao
paciente, com abordagem emocional, buscando um equilíbrio do corpo e mente. Por isso a
importância do rico histórico, abrangendo suas inquietações, preocupações, a fim de colaborar
para que o próprio paciente descubra suas necessidades e que corpo e mente sempre estão
interligados.

CONCLUSÃO

Hoje, cada vez mais, tem se colocado a questão do fator humano, no sentido de uma
preocupação com o perigo da desumanização que pode advir de uma evolução unilateral do
conhecimento. Procura-se entender o individual em seus vários estágios de desenvolvimento,
sejam eles biológicos, sociais, psíquicos, culturais, energéticos, posturais e filosóficos. Não se
pode trabalhar em terapia somente o lado psíquico como tradicionalmente vem sendo
realizado. É preciso ampliar a abrangência da problemática, se quisermos de fato compreender
o todo do ser humano. A enfermagem torna-se muito importante por ajudar a fortalecer o
vínculo dos usuários com os psicoterapeutas e educar sobre os princípios, conceitos e dúvidas
que surgem nas consultas de acompanhamento e atividades de grupo.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CABRAL, A.P.T.; LUNA, J.F.; SOUZA, K. N.; MACEDO, L.M.; MENDES, M.G.A.; MEDEIROS,
P.A.S.; GOMES. R.M. O Estresse e as Doenças Psicossomáticas. Revista de Psicofisiologia, v. 1,

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n. 1, 1997.
JOSÉ CARLOS SOUZA, LILIANA A.M GUIMARÃES E GERALDEO JOSÉ BALLONE.
Psicopatologia e Psiquiatria Básica. Ed. Vetor. São Paulo. 2004. Pag 75 -79.
MARCO, M. AlfredoA face humana da medicina: do modelo biomédico ao modelo
biopsicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
MARY C. TOWNSEND, RN,MN,CS. Enfermagem psiquiátrica. 3º Ed. Ed. Guanabara. 2002
VERÍSSIMO R. Personalidade: Conhecer as pessoas. Porto: Fac. Medicina do Porto, 2001.

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