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Nome do Projeto:

A interdisciplinaridade da vídeo-arte
Nome do estudante:
Angie Rodas
Curso:
Português IV
Docente:
Marcela Santos
Date:
( Janeiro , 2022 )
Instituição:
Universidad de las Artes, Guayaquil, Ecuador

Introdução
A vídeo-arte surgiu nos anos 70 e desde o seu aparecimento esteve inevitavelmente ligada à
tecnologia, em grande medida a sua natureza consolidou-a como uma das disciplinas
mais importantes de meados do século XX. Mas além disso, essa disciplina está
vinculada à interdisciplinaridade, de alguma forma podemos entender que foi uma das
primeiras mídias onde se desenvolveu a ideia de virtualidade, conceito que hoje todos
conhecemos como algo normal. Mas que, no entanto, podemos encontrar os antecedentes
na vídeo-arte que em sua imaterialidade tratam de aspectos comunicacionais, através dos
recursos que utiliza para expressar uma mensagem.

Em relação a isso, Jordi Massó, Luis Deltell afirmam: Em meados dos anos setenta do século
XX, surgiu uma das expressões artísticas com maior presença no panorama estético atual:
a vídeo-arte. Situada na encruzilhada por onde passam os caminhos da body art, action
art, música, cinema ou arte conceptual, esta nova tendência foi um ponto de encontro de
artistas de várias tradições e linguagens plásticas […]

E é por isso que a decisão de optar pela vídeo-arte se refere ao seu caráter expressivo, além da
capacidade de combinar e misturar outras ferramentas, o que permite dirigir certos
recursos que não poderiam ser desenvolvidos desde outra disciplina como a pintura, a
gravura, a escultura, etc., etc., no entanto, misturando duas ou mais dessas expressões,
junto com a vídeo-arte, poderia ser possível compor um produto bastante atraente e
interessante, mas também como aluno, tendo uma formação visual seja mais orientada
para uma perspectiva de gestão deste tipo de recursos.

Jordi Massó, Luis Deltell afirma que: A vídeo-arte ofereceu-lhes um instrumento para enfrentar
os problemas inveterados da arte, como a relação entre espaço e tempo, a primazia da
ideia sobre sua materialização, a presença de o corpo ou os limites do artístico. Mas a arte
do vídeo também levantou novas considerações devido a sua imbricação com o
tecnológico e, sobretudo, à irrupção da imagem eletromagnética que trouxe consigo [...]

indubitavelmente não poderia me orientar para fazer algo sonoro ou de dança. Mas esta
disciplina combina vários elementos que, apesar de serem esteticamente opostos a outros
aspectos do mesmo vídeo, permitem constituir e expressar por si mesmos realidades
sociais ou culturais.

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Néstor Olhagaray Llanos afirma que "é definitivamente aceito que a videoarte se tornou uma
cultura audiovisual específica, mesmo em conflito com outras manifestações que também
utilizam o vídeo".

essa constituição envolveu um longo processo de hibridização de ideias e conceitos que permitiu
o desenvolvimento da vídeo-arte. E essa combinação de ideias que me permitiu
interessar, uma grande parte porque a vídeo-arte se distancia do cinema. E não se limita a
esta linguagem.

Apesar de ter essa relação com o cinema, a vídeo-arte soube se diferenciar, manejando uma
linguagem e conteúdos que diferem um pouco da ideia típica da linguagem
cinematográfica, no longo prazo, a vídeo-arte tem se encarregado de nutrir o
desenvolvimento do cinema. Com vários dos recursos que ele mesmo desenvolveu. Mas a
sua natureza e relação com a tecnologia condicionam, sem dúvida, a utilização de alguns
aspectos que foram fundamentais no desenvolvimento tanto da arte cinematográfica como
da vídeo-arte.

Em relação a isso, Néstor Olhagaray Llanos afirma que "a vídeo-arte é a herdeira das melhores
aventuras e incursões na arte cinematográfica"

Evidentemente esta disciplina conseguiu desenvolver tomando elementos de outras artes ou


disciplinas e da mesma forma existe a reciprocidade em relação a esses recursos próprios
da vídeo-arte. Mas a mesma vídeo-arte soube adaptar-se às técnicas ou recursos de outras
disciplinas, de certa forma esse processo de imitação ou empréstimo permitiu que a partir
dessas bases pudesse constituir-se com identidade própria e marcar distância das
disciplinas que eu aproveito. Essa conveniência significou um progresso ou uma
perfeição dos aspectos técnicos, o que a longo prazo significa uma distinção ou
diferenciação das disciplinas nas quais baseio esses princípios ou aspectos.

Jordi Massó, Luis Deltell afirmam: O processo mais profundo de entrelaçamento entre a
linguagem fílmica e o vídeo ocorre na própria vídeo-arte. Muitos videoartistas optaram
por compor suas criações utilizando a estética da linguagem cinematográfica. Não se trata

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apenas de imitar modelos de produção, mas sobretudo de emular o planejamento, a
encenação e a representação cinematográfica […]

Apesar de possuir esses elementos da linguagem cinematográfica, a vídeo-arte, se caracteriza


por ser inovativa, não está subordinada à sala de cinema, mas sim à galeria de arte ou
sala de exposições, essas características são aquelas que remetem a uma identificação
entre um artista com esta disciplina, uma vez que a vídeo-arte expressa um dinamismo e
um acoplamento com outros elementos. No entanto, isso significará que existe uma
compressão à primeira vista das obras que são orientadas nesta arte.

desenvolvimento

A prática artística será baseada no meio em que se decidiu trabalhar, a vídeo-arte neste caso.
Principalmente o que se busca obter com o uso da vídeo-arte é aproveitar suas
características para assim poder desenvolver um conceito artístico como é a caveira , o
simbolismo que se pretende apresentar e uma alegoria do tempo, a caveira como o meio
que transmite o fim de um período e a memoria daquele. O vídeo-arte será acompanhado
por um áudio experimental e um texto poético projetado por meio de legendas na língua
portuguesa

O desenvolvimento e apresentação de conceitos relacionados com a arte e sobretudo com um


tema que proponho no futuro para continuar a trabalhar e pesquisar para um futuro projeto de
licenciatura permite-me acrescentar inconscientemente o português nos meus processos
cognitivos. Uma vez que relacionando ideias e conceitos pode-se adquirir novos conhecimentos
e sem dúvida este mecanismo é funcional no que diz respeito à aprendizagem de línguas. Além
disso, esta oportunidade de apresentar essas informações também me permite melhorar minha
pronúncia e desenvolvimento em relação à língua portuguesa.
Mas para poder alcançar meu objetivo, será imprescindível a utilização de uma câmara
fotográfica, além de outros elementos que serão necessários para a construção do conceito e
posteriormente editar este vídeo, e assim conseguir expressar ou evocar a mensagem
correspondente ao conceito do crânio. A prática artística se expressa, sem dúvida, no uso de
ferramentas e desenvolvimento de um discurso através da imagem por meio da vídeo-arte.

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Em relação ao conceito de caveira, as razões que me motivaram por esse tema para tratá-lo em
uma prática artística são o simbolismo que ele representa, além de uma variedade de conceitos
relacionados à dicotomia humana, entre eles: vida e morte, a transmutação, o perigoso ,a cultura,
etc.., é um objeto onde se pode encontrar uma variedade de simbologia e relação com a
humanidade, seus conceitos são facilmente compreendidos e supera as barreiras linguísticas.

Metas

Objetivo Principal
 Compreender que o video-arte é um gênero artístico onde todo tipo de artista pode
desenvolver seus interesses

Objetivos Especificos
 Historia da vídeo-arte e o mundo do cine
 A vídeo-arte como uma porta para grandes possibilidades
 Conseguir realizar uma peça artística digna, que demonstre o conhecimento adquirido
através desta investigação

 Materiais:
 Camera canon semi-profissional
 tripode
 luzes
 materiais para a composição (velas, crânio, relógio, etc )
 programa de edição: Inshot
 programa de edição do áudio: Spitfire Audio

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conclusão

O desenvolvimento deste trabalho permitiu-me conhecer a prática da vídeo-arte tanto no aspecto


teórico como no aspecto prático, algo que a longo prazo me permitirá continuar a trabalhar com
outros temas desta mesma disciplina, mas também continuar articulando outras e poder
desenvolver novos conceitos ou expressar novas ideias ou recursos.

este tipo de prática artística permite-nos estar mais ligados ao desenvolvimento de produtos ou
bens culturais, para além de podermos expor o nosso trabalho e divulgá-lo junto da comunidade
artística ou junto dos interessados neste tipo de dinâmicas, além de abrir o campo para a
colaboração com outros artistas ou a oportunidade de continuar a desenvolver este tipo de
propostas interdisciplinares.

Esta oportunidade de expor trabalhos significa também um avanço e progresso para nossas
competências linguísticas, seja o português ou qualquer outra língua que estejamos a estudar,
sem dúvida este espaço que temos permite-nos crescer e ganhar experiência em termos de
aperfeiçoamento a língua que estamos estudando o escolhemos estudar.

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Bibliografía:

Deltell, Luis, Massó, Jordi, Videoarte (España: Editorial Nerea)


Kuspit, Donald, Arte digital y videoarte (España: 2006)

Olhagaray Llanos, Néstor, Del video-arte al net-art (Chile: LOM Ediciones, 2002)

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Anexos:
VIDEO-ARTE: https://youtu.be/0fYNvWNsCEE

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