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Segundo relatório daOMS de 2001, os esforços de pesquisa devem se voltar ao

aperfeiçoamento das formas de riscos em etapas precoces ou antes de manif iniciais de


quadros de esqzfnia, como dizem mtos trabalhos na área da intervç precoce familiar e atenção
à saúde

É indispensável n deixar de compreender sofmto do sujeito em si, um dos elementos q


funciona como PORTA VOZ do funcionmt sistêmico;

Além da n cronific do quadro de sofrimento, o trabalho com o sofrimento que já existe e é


demanda da atenção especializada, multidisciplinar

Compreendendo sofrimento e estrutura familiar, prevenção da saúde mental.

Levantamento bibliográfico: falta trabalhos além dos de orientação e apoio às famls por parte
de equipes de pacientes com sofrimento mental agudo/grave.

Trabalho de cunho terapêutico, é necessário entender o lugar do sintoma do sujeito na família


e sua função

Entender a teoria familiar já elaborada sobre o sof. Mental na família, associando o


sociocultural, com foco na possibilidade de desenvolver formas de intervir adaptadas à
realidade de serviços de saúde disponíveis

Ineficiência da psiquiatria biológica descritiva, com finalidade no diagnóstico;

importância de Freud para compreender o intrapsíquico di indivíduo, embora ainda recusa


psicanalítica em colocar família (FRAMO, 1976)

Tratando de um só indivíduo, a parte total do problema permanece invisível

Na década de 50 trabalhos já enfatizavam a observância de que a melhoria dos estados de


saúde de algum membro familiar poderia coexistir com o surgimento de algum outro
problema afetando outro membro da família, numa suposta circulação do sintoma dentro do
mesmo sistema

Zuk e Rubinstein (1976) citados por Costa (2003) : revisão dos autores da teoria familiar
destacam o trabalho de Jackson e Satir sobre fatores determinantes no tratamento da psicose,
pela família. Importância dos estudos psicológicos e sociológicos, para entender diferenças
entre grupos sociais, étnicos e culturais em geral, nos Estados Unidos, correlacionados ao
desenvolvimento desta patologia mental.

Enfatizar uma única definição que esgote todas as possibilidades de organização do grupo
familiar e suas particularidades

DEFINIÇÕES DIFERENCIADAS DE FAMÍLIA, PODE INSERIR NO TRAB. DE CARINA DEPOIS.

Teoria familiar estrutural

 Para Minuchin 1990ª a patologia pode encontrar-se no sujeito, no contexto social do


qual este participa ou na relação entre sujeito e ambiente. A barreira artificial que
separa tais contextos se torna indistinta, levando à necessidade de novos enfoques
psicopatológicas.
 O axioma do terapeuta em relação ao sistema familiar, considerado na cibernética de
segunda ordem, é parte da epistemologia da teoria familiar sistêmica na qual o
comportamento do terapeuta forma parte do contexto, havendo influência mútua e
formando um novo sistema. A este, dá-se o nome de sistema terapêutico e é neste
que são possíveis estabelecimentos de mudças nos comport dos membros e da
estrutura como um todo.
 Para compreender completamente o mapa estrutural da família, deve-se entender as
delimitações e especificidades da estrutura

 Nascimentos e novas inclusões ao sistema são marcantes no q se refere ao ciclo de


vida familiar; na utilização da linha da vida e do genograma famlr, a marca dos
nascimentos dos filhos em uma família, ou o momento de inclusão de um novo
membro ao sistema por outras formas como a adoção são meios de verificar
mudanças nas estruturas do grupo antes e depois das inclusões.

Para além da escola estrutural, q fundamenta analise, existem outras escolas, q trabalham com
conceitos possíveis de serem usados nas intervenções, como o de Mara Selvini Palazzoli,
teórica da escola de Milão, que trabalha com um conceito de comunicação disfuncional dentro
da família, com o termo imbróglio, como forma de interação entre pessoas da família. Este é
complexo e estrutura-se e evolui em torno de uma prática de “comportamentos-
comunicações” entre os membros da família, caracterizado por aparente preferência, o qual
não é afetivamente congruente por ser apenas uma estratégia nos jogos relacionais. Estas,
ligadas ao funcionamento sintomático em membros com sofrimento psíquico grave, com
dissimulações, deslealdades, enganos sutis, mentiras desavergonhadas e vinganças
implacáveis; manipulações e comportamentos de sedução, juramentos ambíguos e violências
igualmente ambivalentes marcam tais interações (Palz e colegas, 1998).

Com. emocional focaliza emoções ou sentimentos originados ou demonstrados na dinâmica


familiar; como lidam com emoções ou sentimentos de maneira eficaz ou ineficaz. Os papeis de
gênero são importantes para verificar a maneira em que se dá a comunicação emocional

Comunicação verbal: O sentido semântico das mensagens, na família, em segundo plano, para
poder observar significados do que se comunica.

A comunicação clara ou velada, sendo claras aas que possibilitam ao receptor identificar o
significado preciso e veladas, uma compreensão distorcida, que leva à várias possibilidades de
compreensão ou ainda se referindo a diferentes receptores de maneira aberta ou sútil.

A comunicação não-verbal como formas de expressão em um sentido compartilhado pelo


grupo familiar e social, e q acompanham a comn verbal na maior parte das vezes, em
subcategorias como a postura corporal, olhares, toques, gestos e lugares ocupados pelas
pessoas no espaço. Tb são importantes o tom de voz usado nos diálogos, vozes internas e não
verbalizadas, a gagueira, expressões como choro ou risos.

Observam assim as reações condizentes com o conteúdo da comunicação verbal com a qual
elas coabitam e a influência da subjetividade na interpretação do que se é comunicado.

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A comunic. Circular fala da reciprocidade entre pessoas que se comunicam


La não significa que as partes que tomam tal atitude não tem responsabilidade em como
escolhm agir ou reagir dentro da relação

A resolução de problemas diz da capacidade da família de resolver seus problemas de forma


eficiente, com possibilidade de lidar com questões de maneira eficaz (q nodais) e como se
relaciona com as crenças da família sobre seus próprios recursos e as tentativas passadas para
solução do problema.

A possibilidade de identificar problemas e a maneira como tentam, emocional ou


instrumental; a pessoa na família que reconhece o problema e o significado dentro da
dinâmica familiar que este assume, são características determinantes na maneira como a
família tenta solucionar as dificuldades ao longo do tempo.

As maneiras de solucionar, pelo sistema, podem resultar na manutenção do sintoma e uma


maneira de disfarce da questão inicial, na negação, na procura por família extensa e rede social
mais ampla, ou ainda, na procura por ajuda terapêutica no caso em que todas as possibilidades
internas já foram utilizadas e esgotadas.

As funções ou papeis são de fundamental importância considerando o contexto social das


famílias e organizações sociais. Os papeis são traçados por comportamentos, funções,
expectativas dos outros e co-participação em determinado conjunto de membros de um grupo
social.

Os papeis familiares são transmitidos pelo sistema familiar, ao longo do desenvolvimento da


família no s ciclos e do desenvolvimento simultâneo de seus membros.

O resultado entre o que é dever e o que é proibido, entende-se como o comportamento de


papel atuado.

Influências

O poder diretamente associado às influências, instrumentais e/ou psicológicas

Em consequência o controle ou influência instrumental ocorre ao se utilizarem materais,


privilégios, como reforços do comportamento que se quer manejar, na relação. O controle
pode resultar em recompensas financeiras, viagens, ou a possibilidade de utilização de
aparelhos domésticos, por exemplo. A influência psicológica refere-se ao uso de sentimentos e
de mensagens verbais para induzir a um comportamento, por meio da culpa, de diretivas,
demonstrações de admiração, orgulho ou crítica.

É possível reconhecer o controle corporal como a demonstração de influência em uma relação,


sendo abraços, tapas, carinhos, e outras formas de contato corporal voluntário entre as partes
ou não. O poder e a forma de comunica-los está associado à manutenção de papeis e scripts
dentro de um sistema, também influenciados pelas forças externas da família na qual este
sistema se liga.

Crenças
São opiniões, pensamentos e temas que a família menciona ou os componentes, nas crenças
que se referem e que influenciam a maneira em que se decide resolver este ou aquele
problema, assim como eventos ou fatores presentes em tal sistema.

Se dá pela vinculação às de decisões e comportamentos dos membros.

Alianças e coalizões

São formas de relacionamento frequentes, podem ser úteis ou não p o funcn familiar saudável

As característ geracionais das relações trianguladas (a definir) e os fatores q geram a


necessidade destas configurações de aliançar entre os elementos do sistema familiar podem
estar associadas às capacidades e recursos ou ao desenvolvimento da doença mental para um
elemento e/ou para o sistema.

O SINTOMA, na teoria familiar estrutural, é entendido no contexto biopsicossocial, sendo um


modelo circular de etiologia que é irrelevante considerando o indivíduo isoladamente e o foco
do trabalho é sempre na interação e meio dos indivíduos, previamente identificados como
portadores do sistema.

Ao olhar o contexto mais amplo, o terapeuta estrutural olha para a família como um todo e
diversas formas de compreensão de estabelecimento de sintomas são complementares em
variados momentos do trabalho com famílias.

Ele provoca e/ou participa de modificações ou ajuda na redefinição dos problemas, dando
sentidos diferenciados às concepções familiares, respostas cognitivas diferentes das usuais,
afetivas e de comportamento que causem bem-estar e não caracterizem mais sintomas.

Ao tratar do sintoma, a dimensão da influência da estrutura é importante, e o esquema


conceitual que caracteriza uma família normal.

O estresse familiar advém da manutenção e continuidade da família, ainda que reestruturada;


respostas repetitivas com efeitos disfuncionais, dentro de uma estrutura, tendem a manter
padrões disfuncionais, resultando em sintomas que são nada mais que a demonstração da
disfunção do sistema diante das novas demandas que este não conseguiu responder
efetivamente.

O sintoma surge como forma de alcance do sistema; a capacidade de reestruturar, ajustar,


reposicionar elementos do grupo e assumir questões para examinar a solução que o sintoma
causa dentro daquele contexto.

Quanto à primeira crise, o foco de intervenção precoce é identificar os fatores (1) diminuição
das funções sociais, sem diagnóstico psicopatológico (2) surgimento de sintomas de distúrbios
psíquicos e/ou (3) distúrbios psicóticos (4) surgimento de sintomas ou reações indesejados (5)
primeiro tratamento, o qual pode influenciar a duração do primeiro episódio e a maneira
como ele se desenvolve, possibilitando o diagnostico e (6) a primeira admissão hospitalar ou
internação (KESHAVAN, 1992)

O componente da psicose, perda do próprio eu, modifica-se e transforma-se, sendo impossível


um único sinal que caracterize por si só a psicose.

Os fatores de risco relacionais, segundo Winnicott (1996) são a maneira que a família introduz
e promove o princípio da realidade ao longo do crescimento individual, devolvendo a criança a
si mesma... as funções da mãe e da família .
A interferência na instalação do sofrimento psíquico grave em lugar de ter foco em psicose,
descreve o sofrimento que desestrutura o sujeito e sua saúde mental, em níveis diversos. Não
é a oposição entre a descrição mas sim de que a estrutura psicótica diagnosticável não é o foco
nas intervenções precoces. Desvincula-se assim psicose de tal estrutura.

O sofrimento psíquico grave se apresenta no paciente identificado, porém é construído nas


relações familiares em que este sujeito está inserido, onde influencia e é influenciado, tendo o
conceito de circularidade uma maneira especial de demonstrar como o sistema mantém a
pessoa naquele sofrimento.

Assim, definições obscuras e imprecisas de psicose são desconsideradas do trabalho


preventivo.

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