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FINANCEIRA E
ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço – Parte I
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA
Revisão do Terço – Parte I
Manuel Piñon
Sumário
Revisão do Terço – Parte 1..........................................................................................................................................3
1. Resumo da Aula 1 – Direito Financeiro na CF/1988.................................................................................3
2. Resumo da Aula 2 – Leis Orçamentárias.....................................................................................................14
3. Resumo da Aula 3 – Ciclo Orçamentário e Créditos Adicionais....................................................29
Exercícios............................................................................................................................................................................45
Gabarito...............................................................................................................................................................................57
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................58
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Atividade
Financeira do
Estado
Obtenção de
Obtenção de Gerência dos Dispêndio dos
recursos
recursos recursos recursos
emprestados
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Fontes
Constituição
Federal Art. 165, § 9º, da CF/88
Decretos
Demais normas secundárias
Portarias
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Revisão do Terço – Parte I
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Obs.: A EC 109/2021 inseriu no artigo 163 um novo inciso, que reserva à lei complementar a
sustentabilidade da dívida.
Obs.: A EC 109/2021 inseriu o artigo 164-A, que determina que a elaboração e a execução
de planos e orçamentos devem refletir a compatibilidade dos indicadores fiscais com
a sustentabilidade da dívida.
O artigo 165 da CF/1988, por sua vez, trata do Orçamento Público em sentido amplo, ou
seja, trata das Leis Orçamentárias, que são:
• PPA – Plano Plurianual;
• LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias;
• LOA – Lei Orçamentária Anual, composta pelos Orçamentos Fiscal (OF), da Seguridade
Social (OSS) e de Investimentos da Estatais não dependentes (OI).
Recomendo que, desde já, você associe os seguintes verbos a cada uma das leis or-
çamentárias:
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Revisão do Terço – Parte I
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As emendas ao projeto de lei do orçamento anual ou aos projetos que o modifiquem so-
mente podem ser aprovadas caso sejam compatíveis com o plano plurianual e com a lei de
diretrizes orçamentárias e indiquem os recursos necessários, admitidos apenas os provenien-
tes de anulação de despesas, excluídas as que incidam sobre dotações para pessoal e seus
encargos, serviço da dívida e transferências tributárias constitucionais para Estados, Municí-
pios e Distrito Federal.
No âmbito do processo legislativo orçamentário, o Presidente da República poderá en-
viar mensagem ao Congresso Nacional para propor modificação nos projetos a que se refere
este artigo enquanto não iniciada a votação, na Comissão Mista, da parte na qual alteração
é proposta.
No artigo 167 da CF/1988 temos as vedações constitucionais em matéria orçamentária a
seguir resumidas:
É vedado o início de programas ou projetos não incluídos na LOA, assim como a realização
de despesas que superem os créditos orçamentários ou adicionais.
Temos também a chamada “Regra de Ouro” das Finanças Públicas (suspensa temporaria-
mente ao longo de 2020 em função das medidas de combate à pandemia), que nos diz que a
contratação de operações de crédito não poderá ser superior ao montante das despesas de
capital, a não ser que haja autorização específica do Poder Legislativo, por maioria absoluta,
mediante crédito adicional suplementar ou especial, com finalidade precisa.
Temos ainda o Princípio Orçamentário da Não Vinculação da Receita de Impostos a Órgão,
Fundo ou Despesa e a vedação da abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia au-
torização legislativa e sem indicação dos recursos correspondentes, bem como a abertura de
crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legislativa e sem indicação dos recur-
sos correspondentes. Além disso, também são vedadas a concessão ou utilização de créditos
ilimitados, a instituição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legislativa e
a utilização, sem autorização legislativa específica, de recursos dos orçamentos fiscal e da
seguridade social para suprir necessidade ou cobrir déficit de empresas, fundações e fundos.
Também de acordo com o artigo 167 da CF/1998, é proibida a utilização dos recursos/
receitas decorrentes da arrecadação de contribuições destinadas ao financiamento da Segu-
ridade Social para despesas distintas ao pagamento do regime geral de previdência social,
sendo vedada também a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos
pelo Governo Federal e Estadual e respectivas instituições financeiras, cujo objetivo seja o pa-
gamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista dos Estados, Distrito Federal e
Municípios
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Revisão do Terço – Parte I
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Obs.: A EC 109/2021 trouxe uma nova vedação constitucional que é relativa à criação de
fundo público, quando seus objetivos puderem ser alcançados mediante a vinculação
de receitas orçamentárias específicas ou mediante a execução direta por programa-
ção orçamentária e financeira de órgão ou entidade da administração pública.
Por meio da EC 109/2021 também foi inserido o artigo 167-A, relativo a um regime fiscal
facultativo para Estados e Municípios. A ideia é que o Poder Executivo Estadual ou Municipal
seja pressionado a adotar tal regime nas renegociações com a União.
Ainda por meio da EC 109/2021, passaram a integrar a nossa CF/1988 os artigos 167-B a
167-G, que tratam do regime extraordinário da União em caso de pandemia. São regras per-
manentes que podem ser acionadas caso seja declarada calamidade pública.
O artigo 168 da CF/1988 trata da autonomia dos Poderes e órgãos em termos de Orça-
mento Público.
De acordo com este artigo, os recursos correspondentes às dotações orçamentárias (in-
cluindo os créditos adicionais suplementares e especiais) destinados aos órgãos dos Poderes
Legislativo e Judiciário, do Ministério Público e da Defensoria Pública, devem ser-lhes entre-
gues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos.
O artigo 169 da CF/1988, por seu turno, trata das Despesas com Pessoal e determina o
estabelecimento de limites para as despesas com pessoal ativo, inativo e pensionistas da
União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios a partir de lei complementar que, no
caso, foi a LRF.
Nessa linha, também determina que os aumentos de despesas com pessoal, independen-
temente da forma ou do órgão, só poderão ser feitos se houver prévia dotação orçamentária
suficiente para atender às projeções de despesa de pessoal e aos acréscimos dela decorren-
tes, ou se houver autorização específica na LDO, ressalvadas as empresas públicas e as socie-
dades de economia mista.
Define, ainda, que é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento da despesa com
pessoal expedido nos 180 dias anteriores ao final do mandato do titular do respectivo Po-
der ou órgão.
Também veda a transferência voluntária de recursos e a concessão de empréstimos, inclu-
sive por antecipação de receita, pelos Governos Federal e Estaduais e suas instituições finan-
ceiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos Estados, do
Distrito Federal e dos Municípios.
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Abrir crédito suplementar ou especial sem
. Receita pública
autorização legislativa e utilização ou con-
. Crédito público
cessão de créditos ilimitados.
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO . Gestão do orçamento público
. Despesa pública
Transposição, remanejamento ou trans-
ferência de uma categoria para outra.
VEDAÇÕES EM MATÉRIA
Início de programas ou projetos não incluídos na ORÇAMENTÁRIA EMBASAMENTO
LOA e realizar gastos superiores aos créditos orça- CONSTITUCIONAL E LEGAL
mentários (incluindo os adicionais.) (ART. 167 DA CF/1988)
DIREITO FINANCEIRO
Regra de ouro: o valor das operações E ORÇAMENTO PÚBLICO
de créditos não pode ser superior ao de = NA CF/1988= INSTRUMENTOS
despesas de capital, exceto em caso de ORÇAMENTÁRIOS
autorização específica via crédito
adicional suplementar ou especial.
. PPA
. LDO
Nenhum investimento que ultrapasse um . LOA
exercício financeiro pode ser inciado sem
inclusão no PPA ou sem lei que autorize a
inclusão. BANCO CENTRAL
Pode usar títulos públicos do Tesouro como instrumento
de política monetária, emprestar dinheiro a bancos e
A criação de fundo público, quando seus objeti-
receber as disponibilidades de caixa da União.
vos puderem ser alcançados mediante a vincu-
lação de receitas orçamentárias específicas ou
mediante a execução direta por programação
Não pode emprestar dinheiro ao Tesouro ou a
orçamentária e financeira de órgão ou entidade
qualquer órgão ou entidade que não seja
da administração pública (EC n. 109/2021).
instituição financeira.
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A criação de fundo público, quando seus obje-
tivos puderem ser alcançados mediante a vincu-
lação de receitas orçamentárias específicas ou
mediante a execução direta por programação Créditos que excedem o montante das despesas de capital,
orçamentária e financeira de órgão ou entidade ressalvadas as autorizadas mediante créditos
da administração pública ( EC n. 109/2021). suplementares ou especiais com finalidade precisa,
aprovados pelo Poder Legislativo por maioria absoluta.
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Revisão do Terço – Parte I
Manuel Piñon
PLANO DE AÇÃO
INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
As leis orçamentárias regulam, cada uma delas com especificidades e escopos próprios,
o planejamento e o orçamento dos entes públicos nas três esferas de governo. No âmbito de
cada ente, essas leis constituem etapas distintas, porém integradas, de forma que permitam
um planejamento estrutural das ações governamentais.
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LOA (OPERACIONAL)
LDO (TÁTICO)
PPA (ESTRATÉGICO)
Resumidamente, tenha em mente que o PPA, juntamente com a LDO e a LOA, são leis insti-
tuídas pelo artigo 165 da nossa Carta Magna de 1988, cabendo ao PPA estabelecer diretrizes
de médio prazo (quatro anos).
A LDO, que deve ser compatível com o PPA, estabelece, entre outros, o conjunto de me-
tas e prioridades da Administração Pública Federal e orienta a elaboração da LOA para o
ano seguinte.
A LOA, que deve ser compatível com o PPA e com a LDO, contempla os orçamentos fiscal,
da seguridade social e de investimentos das estatais.
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Revisão do Terço – Parte I
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INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO
No quadro a seguir podemos ver a base legal do processo orçamentário brasileiro com
destaque para a LRF e para Lei n. 4.320/1964:
Base Legal
Constituição Federal/Estadual
O embasamento legal das finanças públicas no Brasil, após o advento da LRF, pode ser
assim visualizado:
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Constituição Federal
Lei Complementar de
LRF
Finanças Públicas
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Revisão do Terço – Parte I
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O chefe do Poder
O chefe do Poder
Executivo trabalha
Executivo governa
com o seu PPA
com o PPA de Refere-se ao 2º Refere-se ao 3º
aprovado pelo
seu antecessor e ano de execução ano de execução
Poder Legislati-
elabora o seu PPA de seu PPA. de seu PPA.
vo. É o 1º ano de
para os próximos
prática de seu
quatro anos.
planejamento.
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ASPECTOS GERAIS
• (Logo, se sua execução não ultrapassa um exercício financeiro, ele não precisa estar no PPA)
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LINHA DO TEMPO
LEGISLATIVA
(= 4 ANOS)
Observações:
1 Legislatura = 4 sessões legislativas
1 Sessão legislativa = 2 períodos legisla- •Cada ESTADO/DF e MUNICÍPIO tem seus próprios PPA/LDO/
tivos LOA.
Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO
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Elo entre o PPA e a LOA
A CF/1988 determina que a LDO considere as alterações na legislação tributária, mas a LDO
não pode criar, aumentar, suprimir, diminuir ou autorizar tributos, o que deve ser feito por outras
leis. Também não existe regra determinando que tais leis sejam aprovadas antes da LDO.
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A LRF atribuiu à LDO o papel de dispor sobre equilíbrio entre receita e despesa, critérios e
formas de limitação de empenho e condições para transferência de recursos.
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ASPECTOS GERAIS
•Surgiu c/ a CF/1988 1. Compreende Metas e
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL
prioridades
•É o elo entre PPA LOA 2.. Estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com a trajetória a sustentável da dívida
pública.
ESTRATÉGICO OPERACIONAL
3. Orientará a elaboração da Lei Orçamentária Anual.
4. Disporá sobre as alterações na legislação tributária.
•É ANUAL
5. Estabelecerá a POLÍTICA DE APLICAÇÃO das agências financeiras oficias de FOMENTO
FOMENTO.
Poder Legislativo
DEVOLUÇÃO
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Discriminação da receita e
Não poderá ter matérias estra-
despesa de forma a evidenciar Autorização dos créditos,
nhas à previsão de receitas ou
a política econômico-financei- inclusive ARO.
à fixação de despesas.
ra e o programa de governo.
Orçamento Fiscal
Abrange os três Poderes.
Órgão, autarquias, inclusive as fundações instituídas e mantidas pelo poder público.
Empresas públicas, sociedades de economia mista e demais controladas que
recebam quaisquer recursos do Tesouro Nacional (dependentes).
Abrange tudo o que não esteja no orçamento da seguridade social e de
investimentos.
Não integram: fundos de incentivos fiscais, conselhos de profissão e estatais
independentes.
Orçamento Empresas em que a União detenha a maioria do capital social com direito a voto
de Investimento (independentes).
Não entrará aqui despesa com pessoal ou de custeio.
Orçamento da
Saúde, previdência e assistência social.
Seguridade
A Educação faz parte do Orçamento Fiscal.
Social
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Elo entre LOA e PPA
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Resumido X Ampliado
Planejamento
Controle Elaboração
Execução
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Ciclo/processo orçamentário
Discussão, Avaliação e
Elaboração votação Execução controle
e aprovação
1- 2 - Discussão,
Elaboração votação e
do PPA aprovação
do PPA
4 - Discussão, 8 - Avaliação
3- votação e 7 - Execução e controle
Elaboração aprovação orçamentária da execução
da LDO da LDO orçamentária
5- 6 - Discussão,
Elaboração votação e
da LOA aprovação
da LOA
Lembre-se que o ciclo orçamentário tem duração maior do que um ano (um exercício finan-
ceiro), já que começa no ano anterior, com as fases de planejamento, elaboração, discussão
e aprovação, e só termina após o fim do exercício financeiro no qual é executado, com a sua
avaliação e controle.
Último ano do
PPA 4 anos
PPA anterior
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Planejamento e elaboração
Contínuo Conceito Discussão e aprovação
Processo
Dinâmico Resumido
Execução
Flexível
Avaliação e Controle
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Guarde que temos 6 (seis) fontes de recursos para abertura de créditos adicionais,
quais sejam:
I – Superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior.
II – Excesso de arrecadação.
III – Anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicionais.
IV – Operações de crédito.
V – Recursos sem despesas correspondentes.
VI – Reserva de contingência.
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Revisão do Terço – Parte I
Manuel Piñon
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EXERCÍCIOS
001. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Com relação ao orçamento público no Brasil, jul-
gue o item subsequente.
O orçamento da seguridade social dos fundos e das fundações mantidos pelo Poder Executivo
integram a lei orçamentária anual.
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GABARITO
1. C 37. d 73. E
2. E 38. E 74. C
3. E 39. c 75. E
4. E 40. c 76. E
5. E 41. C 77. C
6. E 42. E 78. E
7. E 43. E 79. E
8. E 44. E 80. a
9. C 45. E
10. E 46. E
11. E 47. C
12. C 48. E
13. E 49. C
14. C 50. E
15. C 51. C
16. E 52. C
17. C 53. E
18. E 54. C
19. C 55. E
20. E 56. E
21. C 57. E
22. E 58. C
23. E 59. C
24. E 60. C
25. C 61. C
26. E 62. E
27. C 63. C
28. E 64. C
29. E 65. E
30. E 66. E
31. C 67. E
32. E 68. C
33. C 69. C
34. E 70. E
35. C 71. C
36. e 72. E
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GABARITO COMENTADO
001. (CESPE/CODEVASF/ANALISTA/2021) Com relação ao orçamento público no Brasil, jul-
gue o item subsequente.
O orçamento da seguridade social dos fundos e das fundações mantidos pelo Poder Executivo
integram a lei orçamentária anual.
Na verdade, são os créditos extraordinários que são utilizados para despesas urgentes e im-
previstas decorrentes de calamidade pública (como ocorreu em 2020 devido à pandemia de
Covid-19), enquanto os créditos especiais são destinados a despesas sem dotação orçamen-
tária específica.
Errado.
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Na verdade, por meio da EC 109/2021, foi inserido o artigo 167-A, relativo a um regime fiscal
facultativo para Estados e Municípios. A ideia é que o Poder Executivo Estadual ou Municipal
seja pressionado nas renegociações com a União para adotar tal regime. Confira:
Art. 167-A. Apurado que, no período de 12 (doze) meses, a relação entre despesas correntes e re-
ceitas correntes supera 95% (noventa e cinco por cento), no âmbito dos Estados, do Distrito Federal
e dos Municípios, é facultado aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, ao Ministério Público,
ao Tribunal de Contas e à Defensoria Pública do ente, enquanto permanecer a situação, aplicar o
mecanismo de ajuste fiscal de vedação da: (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
Errado.
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Revisão do Terço – Parte I
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Na verdade, por meio da EC 109/2021 passaram a integrar a nossa CF/1988 os artigos 167-B
a 167-G, que tratam do regime extraordinário na União em caso de uma pandemia como a do
COVID-19. São regras permanentes que podem ser acionadas caso seja declarada calamida-
de pública.
Errado.
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Art. 43. A abertura dos créditos suplementares e especiais depende da existência de recursos dis-
poníveis para ocorrer a despesa e será precedida de exposição justificativa.
§ 1º. Consideram-se recursos para o fim deste artigo, desde que não comprometidos:
I – o superávit financeiro apurado em balanço patrimonial do exercício anterior, entendido com a
diferença positiva entre o ativo financeiro e o passivo financeiro, conjugando-se, ainda, os saldos
dos créditos adicionais transferidos e as operações de credito a eles vinculadas;
II – os provenientes de excesso de arrecadação, entendido como o saldo positivo das diferenças
acumuladas mês a mês entre a arrecadação prevista e a realizada, considerando-se, ainda, a tendên-
cia do exercício. Para o fim de apurar os recursos utilizáveis, provenientes de excesso de arrecada-
ção, deduzir-se-á a importância dos créditos extraordinários abertos no exercício.
III – os resultantes de anulação parcial ou total de dotações orçamentárias ou de créditos adicio-
nais, autorizados em Lei;
IV – o produto de operações de credito autorizadas, em forma que juridicamente possibilite ao po-
der executivo realizá-las.
Note, portanto, que é considerado recurso para a abertura de créditos suplementares e es-
peciais o superávit financeiro do exercício anterior, e não o do exercício atual, como afirma
a questão.
Errado.
Esteja atento ao fato de que apenas no caso de créditos extraordinários e especiais há a cria-
ção de um programa de trabalho, uma ação com todos os seus atributos e um novo subtítulo
de uma ação já existente. Confira diretamente no MTO, com grifos nossos:
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Revisão do Terço – Parte I
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Note que são as despesas de capital e outras delas decorrentes. Importante ter em mente que
as despesas de capital as quais se refere o PPA são aquelas que contribuem, diretamente,
para a formação ou aquisição de um bem de capital, como a construção ou ampliação de um
aeroporto.
Atente-se também ao significado do termo “e outras delas decorrentes”, que tem relação com
o fato de que as despesas de capital acabam gerando despesas correntes ainda dentro do
período de vigência do PPA. Aprenderemos durante o curso que despesas correntes são as
que não contribuem diretamente para a formação ou aquisição de um bem de capital, como as
despesas com pessoal, encargos sociais, custeio, manutenção etc.
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Revisão do Terço – Parte I
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Art. 165. [...]
§ 6º. O projeto de lei orçamentária será acompanhado de demonstrativo regionalizado do efeito,
sobre as receitas e despesas, decorrente de isenções, anistias, remissões, subsídios e benefícios de
natureza financeira, tributária e creditícia.
Errado.
Guarde que as fases não podem ser aglutinadas, já que, de acordo com a nossa legislação,
cada fase tem um responsável próprio, finalidade diversa e periodicidade que precisa ser aten-
dida, inexistindo previsão legal para tal concentração.
Errado.
Sim, as alterações devem estar de acordo com a LDO. Aproveite e confira a nova redação do §
2º do artigo 165 da CF/1988, trazida pela Emenda Constitucional n. 109, de 15/03/2021:
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Revisão do Terço – Parte I
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Art. 165. [...]
§ 2º. A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administração pú-
blica federal, estabelecerá as diretrizes de política fiscal e respectivas metas, em consonância com
trajetória sustentável da dívida pública, orientará a elaboração da lei orçamentária anual, disporá
sobre as alterações na legislação tributária e estabelecerá a política de aplicação das agências
financeiras oficiais de fomento. (Redação dada pela Emenda Constitucional n. 109, de 2021)
Certo.
Sim, a LOA não pode conter dispositivo que autorize a abertura de crédito especial, ou seja,
aquele destinado a atender dotação não prevista no programa de trabalho inicialmente aprova-
do. Na verdade, é possível no caso do Crédito Suplementar, aquela espécie de crédito adicional
que é exceção ao princípio orçamentário da exclusividade, o qual determina que a lei orçamen-
tária anual não conterá dispositivo estranho à previsão da receita e à fixação da despesa.
Certo.
Na verdade, deve inserir no orçamento da seguridade social, aquele que compreende um con-
junto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a as-
segurar os direitos relativos à previdência, à assistência social e à saúde.
O orçamento da seguridade social é aplicado a todos os órgãos e a todas as entidades da ad-
ministração indireta, menos para as chamadas empresas estatais independentes, desde que
possuam receitas e despesas públicas relacionadas à seguridade social (previdência, assis-
tência e saúde), e não apenas os diretamente relacionados à seguridade social. Como no caso
em tela o órgão banca as despesas de assistência médica relativas aos seus servidores, esses
gastos deverão compor o orçamento da seguridade social.
Errado.
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Revisão do Terço – Parte I
Manuel Piñon
Chamo logo a sua atenção para o fato de que, para fins de concurso, o processo orçamentário
brasileiro é considerado como sendo extremamente rígido, haja vista que a maior parte das
receitas públicas estão vinculadas a determinados tipos de gastos ou investimentos. A Lei
orçamentária possui as seguintes características:
É uma lei formal – formalmente, o orçamento é uma lei, mas, em diversas situações, não obri-
ga o Poder Público a realizar a despesa, que pode, por exemplo, deixar de realizar um gasto
autorizado pelo Legislativo. Entretanto, muitos tipos de gastos são obrigatórios, a exemplo das
despesas mínimas com educação, saúde, dentre outras.
É uma lei temporária – a lei orçamentária tem vigência limitada (um ano).
É uma lei ordinária – todas as leis orçamentárias (PPA, LDO e LOA) são leis ordinárias. Os cré-
ditos suplementares e especiais também são aprovados como leis ordinárias.
É uma lei especial – denominada “lei de meios”, possui processo legislativo um pouco diferen-
ciado das leis comuns, posto que trata de matéria específica (receitas e despesas).
Certo.
Em conformidade com o artigo 7º da Lei n. 4.320/1964, pode sim. Confira, com grifos nossos:
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Revisão do Terço – Parte I
Manuel Piñon
Sim, é verdade! Vamos aproveitar essa questão para ver os prazos de cada Instrumento e alar-
gar nosso conhecimento sobre o tema.
O ADCT – Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, artigo 35, § 2º, determina que até
a entrada em vigor da lei complementar a que se refere o art. 165, § 9º, I e II, serão obedecidas
as seguintes normas:
O artigo 165, § 9º, I e II, da CF/1988, por sua vez, dispõe que:
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Revisão do Terço – Parte I
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A CF/1988, em seu artigo 165, não deixa dúvidas de que tais leis são de iniciativa do Poder
Executivo. Confira:
Ne verdade, o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do Chefe do Execu-
tivo, ou seja, o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segundo ano,
somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
A base legal é o § 2º, I, artigo 35, das Disposições Constitucionais Transitórias, que embora
transitório, ainda vale até hoje (32 anos depois). Confira, com grifos nossos:
É verdade que os instrumentos de planejamento das ações de governo são o Plano Plurianual
– PPA, a Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO e o Orçamento Público ou Lei Orçamentária
Anual – LOA. Entretanto, apenas o PPA, por ser elaborado para um período de quatro anos,
pode ser considerado um instrumento de planejamento das ações de médio prazo do governo.
A LOA é um instrumento de planejamento das ações de curto prazo, ou seja, para um ano.
Errado.
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Revisão do Terço – Parte I
Manuel Piñon
Vamos a eles:
Sim, os planos e programas nacionais, regionais e setoriais previstos na CF devem ser elabo-
rados em consonância com o PPA e apreciados pelo Congresso Nacional, conforme ordena o
§ 4º do artigo 165 da CF/1988.
Certo.
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Revisão do Terço – Parte I
Manuel Piñon
Na verdade, embora cada ente tenha seu próprio PPA, o PPA federal se desdobra nos níveis
estaduais e municipais, em atendimento ao § 1º do artigo 165 da CF/1988, que nos diz que:
Assim, embora deva ser compatível com o PPA, não podemos esquecer que a LDO é o elo de
ligação entre o PPA e a LOA, ajustando as ações de governo previstas no PPA às reais possibili-
dades de caixa do Tesouro Nacional, fazendo o “meio campo” entre o planejamento estratégico
de médio prazo (PPA) e o planejamento operacional (LOA).
Para exercer esse papel, é claro que comporta matérias que, por sua própria natureza, não de-
vem constar do PPA, já que, de acordo com a Constituição, a LDO deve, no mínimo, identificar
os seguintes itens:
• Estabelecer as metas e prioridades da administração, incluindo as despesas de capital
previstas para o exercício seguinte;
• Estabelecer critérios para elaboração da lei orçamentária anual, explicando onde serão
feitos os maiores investimentos, o valor que caberá ao Legislativo, o percentual para
abertura de créditos suplementares e outras informações prévias sobre o futuro Orça-
mento;
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Revisão do Terço – Parte I
Manuel Piñon
Na verdade, a vigência do PPA é de quatro anos, mas inicia-se no segundo exercício financeiro
do mandato do Chefe do Executivo e termina no primeiro exercício financeiro do mandato sub-
sequente, ou seja, não tem vigência até o final do mandato presidencial subsequente, mas sim
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Revisão do Terço – Parte I
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até o final do primeiro ano do posterior mandatário, uma vez que começa a vigorar no segundo
ano de mandato de cada governante.
Guarde, portanto, que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do Chefe
do Executivo, já que o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente sendo encerrado no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Errado.
De fato, segundo o § 5º, I – III, do art. 165 da CF/1988, a LOA conterá o orçamento fiscal, o or-
çamento da seguridade social e o orçamento de investimento das empresas (ou investimentos
das estatais) e esse dispositivo não contraria o princípio da unidade orçamentária.
É o Princípio da Unidade que prega que o orçamento deve ser único, ou seja, cada ente gover-
namental deve elaborar um único orçamento. A previsão constitucional que estabelece as três
esferas orçamentárias não contradiz o princípio da unidade, que determina que o orçamento
deva ser uma peça única.
Certo.
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Revisão do Terço – Parte I
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Na verdade, não é a LDO, mas sim a LRF – Lei de Responsabilidade Fiscal, em seus artigos 9º
e 31º, que estabelece normas, critérios e limitações de empenho.
Errado.
O prazo para encaminhamento da LDO ao Congresso Nacional é de oito meses e meio antes do
encerramento do exercício financeiro, ou seja, precisa ser enviada até o dia 15 de abril de cada
ano, devendo a devolução ao Poder Executivo ocorrer até o fim do primeiro período da sessão
legislativa, ou seja, 17 de julho, não podendo ser interrompida a sessão legislativa sem a sua
aprovação.
Resumindo, o Congresso Nacional NÃO pode entrar em recesso sem que tenha sido aprovado
o projeto de lei de diretrizes orçamentárias, pois a sessão legislativa não pode ser interrompi-
da sem a sua aprovação.
Certo.
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Revisão do Terço – Parte I
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Sim, as emendas podem ser aprovadas caso indiquem os recursos, podendo estar relaciona-
das à anulação de dotação de investimentos, conforme disposto na alternativa E.
Veremos na CF/1988 que as reduções de dotação propostas nas demais alternativas são ve-
dadas. Confira, com grifos e indicações nossas:
Note que o disposto na alternativa D está em conformidade com o previsto na CF/88. Confira,
com grifos nossos:
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Art. 166.
§ 9º. As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um
inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo
Poder Executivo, sendo que a metade deste percentual será destinada a ações e serviços públicos
de saúde.
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Revisão do Terço – Parte I
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De acordo com o inciso X, do artigo 167 da nossa Carta Magna, é vedado aos estados e às
suas instituições financeiras a realização de transferência voluntária de recursos aos muni-
cípios para pagamento de despesas com pessoal, bem como a concessão de empréstimos,
inclusive por antecipação de receita – ARO, pelos Governos Federal e Estaduais e suas institui-
ções financeiras, para pagamento de despesas com pessoal ativo, inativo e pensionista, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.
Letra c.
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Revisão do Terço – Parte I
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Até antes da entrada em vigor da Emenda Constitucional n. 86/2015, o nosso orçamento era
pacificamente considerado “autorizativo”, assim, até então, a não execução de um crédito or-
çamentário autorizado pela LOA não era considerado crime de responsabilidade. Mas isso
mudou com a entrada em vigor da mencionada Emenda à Constituição e, atualmente, o orça-
mento é considerado, em parte, impositivo.
Vamos apontar os erros das demais alternativas:
a) Errada. O princípio da legalidade veda a utilização de recursos sem a autorização legislativa.
b) Errada. Confira no artigo 165, § 5º, III, da CF/1988, que diz que a lei orçamentária anual com-
preenderá o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos a ela
vinculados, da administração direta ou indireta, bem como os fundos e fundações instituídos
e mantidos pelo Poder Público.
d) Errada. As operações de crédito não podem exceder as despesas de capital em virtude da
regra de ouro, inexistindo tal condição.
e) Errada. A LOA que faz a fixação de despesas e previsão de receitas.
Letra c.
O STF já decidiu que, de uma maneira geral, a previsão de despesa em lei orçamentária não
gera direito subjetivo a ser assegurado por via judicial. Assim, o simples fato de uma despesa
ser incluída no orçamento não gera direito subjetivo à sua realização.
Certo.
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Sim, é verdade que o PPA e a LDO são referências para a LOA, entretanto, a sua aprovação não
está condicionada à aprovação do PPA.
Em verdade, como os dois projetos são enviados até a mesma data, não seria razoável condi-
cionar a aprovação da LOA à aprovação do PPA.
Errado.
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Guarde que, no Brasil, o modelo de federalismo consagrado por nossa CF/1988 é o do federa-
lismo cooperativo, aquele que visa à redução das desigualdades regionais.
Errado.
Tenha sempre em mente que os créditos suplementares são os destinados a reforçar uma
dotação orçamentária já existente. Assim, caso a dotação para a emissão de passaportes
seja insuficiente, devem ser abertos créditos adicionais suplementares, e não especiais, como
disse a assertiva.
Errado.
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Guarde que a definição acerca dos limites de gastos com pessoal no poder judiciário coube à
LRF, não ao Poder Executivo.
Podemos concluir, portanto, que fere a autonomia financeira, administrativa e patrimonial do
Poder Judiciário uma eventual intervenção do Poder Executivo nessa seara.
O STF inclusive já se manifestou nesse sentido:
JURISPRUDÊNCIA
Não pode lei ordinária, de iniciativa exclusiva do Poder Executivo, fixar limites de exe-
cução orçamentária (do Poder Judiciário) sem nenhuma participação do Poder Judici-
ário. Há, nesse caso, interferência indevida sobre a gestão orçamentária desses órgãos
autônomos. Causa, inclusive, perplexidade o fato de uma lei que dispõe especificamente
sobre execução de despesas para determinado exercício financeiro ser anterior à própria
Lei Orçamentária Anual. Na verdade, a lei impugnada impõe restrições que poderiam, per-
feitamente, ser veiculadas nas leis orçamentárias, em especial na LDO. Dessa forma, em
razão da autonomia do Poder Judiciário na execução das despesas de seu respectivo
orçamento, somente os próprios entes podem contingenciar as dotações orçamentárias
que receberam, sendo ilegítima a imposição de medidas nesse sentido pelo Executivo.
Certo.
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Embora pareça mentira por contrariar a sequência lógica natural das coisas, é a pura realidade,
já que o envio da proposta da LOA pelo Executivo ao CN – Congresso Nacional não tem amar-
ração em termos constitucionais/legais com a aprovação e publicação da LDO a que a LOA
deve seguir.
Certo.
Isso é o mínimo, condição básica e essencial para que a emenda possa ser analisada no que
diz respeito ao atendimento das demais restrições.
Certo.
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A afirmativa está em desacordo com o artigo 165, § 5º, incisos I a III, CF/1988, que determina
que a lei orçamentária anual compreenderá:
Para resolver essa questão, basta ter em mente o caput do artigo 166 da CF/1988. Reveja, com
grifos nossos:
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Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
Errado.
Planejamento
Controle Elaboração
Execução
As etapas de planejamento e elaboração, que se encerram com o envio do projeto de LOA pelo
Executivo, ocorrem até o dia 31 de agosto do ano anterior.
Já a etapa de Controle se encerra no ano seguinte à execução da LOA (ou até mesmo depois),
já que há um processo de prestação de contas que se inicia 60 dias após a abertura da sessão
legislativa e terá fim no segundo semestre.
Concluindo, o ciclo orçamentário é superior a um ano, como afirma a questão.
Certo.
Guarde que, enquanto os créditos suplementares são destinados ao reforço de dotação orça-
mentária existente, os créditos especiais são destinados a despesas para as quais não haja
dotação orçamentária específica.
Certo.
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A CF/1988, em seu artigo 165, não deixa dúvidas de que tais leis são de iniciativa do Poder
Executivo. Confira, com grifos nossos:
Sim, as emendas aos orçamentos anuais ou aos créditos adicionais deverão ser compatíveis
com a lei de diretrizes orçamentárias e com o plano plurianual. Ora, se a LOA precisa ser com-
patível, tanto as suas emendas quanto os créditos adicionais ao orçamento, também precisam.
Certo.
Guarde que o prazo máximo para o encaminhamento do projeto de LOA do Executivo ao Le-
gislativo é 31 de agosto do ano anterior, ou seja, 4 meses antes do encerramento do exercí-
cio corrente.
Errado.
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A CF/1988, em seu artigo 165, não deixa dúvidas de que tais leis são de iniciativa do Poder
Executivo. Confira, com grifos nossos:
Na verdade, no caso em tela, deve ser usado o crédito suplementar, aquele destinado a aumen-
tar uma dotação já existente. Para não errar no dia da prova, reveja as principais características
de cada modalidade de crédito adicional:
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Errado.
Na verdade, se forem autorizados por lei, podem ser abertos por decreto do Poder Executivo.
Confira na literalidade do artigo 42 da Lei n. 4.320/1964:
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Art. 42. Os créditos suplementares e especiais serão autorizados por lei e abertos por decreto exe-
cutivo.
Errado.
A resposta dessa questão está no caput do artigo 166 da nossa CF/1988. Confira, com gri-
fos nossos:
Art. 166. Os projetos de lei relativos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento
anual e aos créditos adicionais serão apreciados pelas duas Casas do Congresso Nacional, na for-
ma do regimento comum.
Certo.
A base legal é o § 2º, I, do artigo 35 das Disposições Constitucionais Transitórias, que embora
transitório, ainda vale até hoje (32 anos depois). Confira, com grifos nossos:
Guarde, portanto, que o tempo de vigência de um PPA não coincide com o mandato do Chefe
do Executivo, ou seja, o PPA é elaborado no primeiro ano de governo e entra em vigor no segun-
do ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do governo seguinte.
Certo.
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Na verdade, a LDO, assim como a LOA, é anual, e o PPA, que de fato tem vigência de quatro
anos, não coincide exatamente com o mandato político, já que é elaborado no primeiro ano de
governo e entra em vigor no segundo ano, somente se encerrando no fim do primeiro ano do
governo seguinte.
Errado.
Esses instrumentos são, na verdade, as leis que regulam, cada uma delas com especificida-
des e escopos próprios, o planejamento e o orçamento dos entes públicos nas três esferas
de governo.
Guarde que o artigo 165 da CF/1988 nos revela os 3 principais instrumentos de Planejamento
e Orçamento utilizados na implantação das Políticas Públicas:
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Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Certo.
A CF/1988, em seu artigo 165, não deixa dúvidas de que tais leis são de iniciativa do Poder
Executivo. Confira:
Logo na primeira parte em que trata de matéria orçamentária, a CF/1988 apresenta a exigência
de se planejar as ações de governo por meio desses instrumentos orçamentários. Confira:
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Art. 165. Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão:
I – o plano plurianual;
II – as diretrizes orçamentárias;
III – os orçamentos anuais.
Certo.
Nenhuma proposta orçamentária pode ser enviada diretamente ao Congresso Nacional – CN.
Independentemente da autonomia de cada um, a proposta orçamentária de cada órgão ou Po-
der deverá ser encaminhada ao Executivo, para fins de consolidação e respectivo envio ao CN.
Errado.
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Para resolver essa questão, recorremos ao disposto no artigo 165, § 9º, da CF/1988. Veja:
Amigo(a), embora a lei complementar de que trata o dispositivo em tela não tenha sido editada
até hoje (mais de 30 anos depois de promulgada a CF) para tratar de todas as matérias nele
mencionadas, considera-se recepcionada com status de lei complementar a Lei n. 4.320/1964,
além da LRF 101/2000, no que diz respeito ao inciso II.
De acordo com a CF, portanto, a norma geral sobre elaboração e organização do Plano Pluria-
nual deve ser prevista em lei complementar, o que está coerente com a assertiva.
Certo.
Na verdade, caso a União não edite normas gerais, os Estados exercerão a competência le-
gislativa plena, editando lei de normas gerais de Direito Financeiro e Orçamento Público para
atender a suas peculiaridades, razão pela qual a assertiva está errada, já que diz que o poder
de estabelecer normas gerais não pode ser por outro ente que não a União.
Errado.
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De acordo com o artigo 165 da CF/1988, o Poder Judiciário pode elaborar sua proposta orça-
mentária separadamente, mas o encaminhamento é competência apenas do Poder Executivo.
Amigo(a), fique ligado! Nenhuma proposta orçamentária, nem mesmo a do Poder Legislativo,
pode ser encaminhada diretamente ao Congresso Nacional. Essa competência é privativa do
Presidente da República (inciso XXIII, do art. 84, da CF).
Errado.
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Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, apli-
cação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal
de Contas da União, ao qual compete:
VII – prestar as informações solicitadas pelo Congresso Nacional, por qualquer de suas Casas, ou
por qualquer das respectivas Comissões, sobre a fiscalização contábil, financeira, orçamentária,
operacional e patrimonial e sobre resultados de auditorias e inspeções realizadas;
Letra a.
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Atualmente, exerce o cargo de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil e é Professor, voltado para a área
de concursos públicos.
Foi aprovado nos seguintes concursos públicos:
1 – Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil – AFRFB 2009/2010;
2 – Analista de Finanças e Controle – AFC (hoje, Auditor Federal de Finanças e Controle) da Controladoria-
Geral da União – CGU (hoje, Ministério da Transparência) em 2008; e
3 – Auditor-Fiscal do Tesouro Nacional – AFTN (Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil) em 1998.
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