Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
BT 008
BT 008
fI
BoZetim Técnico n9 8
CONTEODO
Introdução 5
Materiais e Métodos 9
Resultados e Discussão 10
Agradecimentos 15
Literatura Citada 15
Resumo 17
Ministro da Fazenda
Antônio Delfim Netto, Presidente
Superintendente Técnico
Paulo de Tarso Alvim
Superintendente Administrativo
Roberto Midlej
5
/.-.- .........
.1 . _.~.
\
"
,
'.
,.
\
À
.-.. ,._.
.;.... ,.-;' ."\.\
,
t.u....~
. ~ -..-. ; -i
~
,, 1·
·.A
".
'-'-.- ...,.\ ",
[ ...........
. ,.' .; ' i
,"" "
.-' ;•
íiJiI
-"'.4Iira..
,......... ..
! ', ..,' , !'-J '- ...
.'
'. ,., .,'
,.".' ;
"-'-'~
\
.- .....,.-.-
, I
.' , ;
"
\
o I " .
'.
.-'
I
tõ';;'~r:"uó
" ~
\
(.
..,. .'..-
t '
•
\ .,' _.11>
.,....
.•.,"
'
_•.i.,
.ti ..
i
i
'. " .
,.
"'.'
\i'._·' •; \ ,
! . i.....
I '.'
.,.'
Selmont•
''''. . . . .
\\ " .........". i"
"-.
i.. !_.... I ....................
ESCALA
" ' ..... ~.
1:1000000
01020 3Ok.
I I I -J
6
É atravessada na direção o- tude, parecem. surgir com.o de-
este-leste pel'Os rios Almada e graus de acesso ao Planalto Sul
Cachoeira, ao norte; Aliança ou Baiano (7).
Una, Pardo e Jequitinhonha, ao
sul. É servida por várias rodo- A área próxima do litoral e
vias de tr~fego permanente e pe- c a r a c t e r i z a d a por um clima
lo pôrto de Ilh~us, onde ~ embar- que n t e e ~mido. Conaicionada
cado quase todo o cacau brasilei- pelas condições clim~ticas e pe-
ro para os mercados internacio- dológicas, desenvolveu-se aí a
nai s . O s c e nt ro s c o m e r c i a i s mais importante área cacaueira
mais importantes são as cidades do país (Figura 2).
de Itabuna e Ilh~us.
Para oeste, a umidade dimi- 0
7
t/i,~
Jiqu
oJeQuié
éuc
oVitdrio do C
ieiros
'-"
1I""l"'Pnrto Seouro
~
fl:-~
CON"EN~ÕES
~
~~ " _ A"lo, ocupado. co ... cocou
~
·.· ... ........ ...... VIV"O"O herbclno • herbÓc.o-orbu.-
D. '0
'illo ,..'invo .
~----'
~ Zono di erioieSo di oodo bOllillo
DOCUMENTAÇÃO CONSULTADA
I~.$'.c •
..
J."~ 1959-
-Cor'o da V.,.t.,.o • Condi~õlI ECOIÓtiCOI
'/~/,.O dII R.,iIo Caeoueiro 801ono. CEPfC Inedi'o .
8
Quadro 1 - Temperatura média anual, precipitação e umidade relati-
va do ar, em alguns munic{pios da região cacaueira do es-
tado da Bahia.
9
RESULTADOS E DISCUSSÃO Quadro 3 - Uso atual das terras.
Fôlha Una - R e g i ã o
Os dados obtidos, represen- cacaueira baiana.
tados nos Quadros 2, 3, 4, 5, 6 e
nos mapas anexos (Fôlhas Itabu- Área ..
na, Una, Potiraguci., Mascote e Uso atual
Canavieiras) permitem a avalia- ha 0/0
ção quantitativa e uma visualiza-
ção J em escala geogr~.fica, dos
Floresta 119.400 44,0
principais usos da terra na área
Cacau 58.300 21,5
estudada.
Mosaico •• 27.600 10,2
Pasto 19.100 7,0
Ai estão representadas não
Capoeira e
só as culturas, como tamb~m a
Capoeirão 18.400 6,8
vegetação natural nas suas diver-
Seringueira 10.300 3,8
sas formas de ocorrência. Den-
Campo 5.000 1,9
tre as culturas sobressaem o ca-
Mangue 4.100 1,5
cau (Theobroma cacao L.), a se-
Várzea 4.000 I,5
Brejo 2.500 1, O
Quadro 2 - Uso atual das terras. Côco-da-baia 1.300 0,6
Fôlha Itabuna - Região Áreas povoadas 500 0,2
cacaueira baiana.
To t a I 270.500 100,0
Área '"
Uso atual • Estimativas.
ha 0/0 ** Áreas ocupadas com capoeira,
capoeirão, mata, pasto e cul-
turas de subsistência.
Cacau 91 . 700 37,9
Mosaico ** 46.000 19,0
Pasto 38.500 15,9 ringue ira (Hevea b r a s i I i e n s i s
Floresta 26.400 10,8 Muell. Arg.) e o côco - da - baia
Capoeira e (Cocos nucifera L.).
Capoeirão 23.700 9,8
Brejo 4.100 1,7 Segundo Domingues e Keller
Campo 3".400 1,4 (7), a cultura do cacau no Sul da
Côco-da-baia 1.900 0,8 Bahia ocupa urna .faixa continua,
.
Areas povoadas 1.900 -0,8 paralela ao litoral, desde 13 0 22'
.. 1.700 0,7 at~ os 16 0 14' de latitude, e sten-
Varzea
Mangue 1.600 0,7 dendo-se de Nilo Peçanha a Bel-
Seringueira 1.100 0,5 monte com maior concentração
na zona de Ilh~us e Itabuna. T an-
T ota I 242.000 100,0 to ao norte corno ao sul desta
faixa aparecem ainda pequenas á-
* Estimativas . reas isoladas. Afirmam a in d a
•• - Áreas ocupadas com capoeira, aquêles autores que o limite oci-
capoeirão, mata, pasto e cul- dental da zona c a c a u e i r a ~ de
turas de subsistência. na t u r e za climática, caracteri-
10
Quadro 4 - Uso atual das terras. Quadro 5 - Uso atual das terras.
.....
Folha Potiragua'" - Re- Fôlha Mascote - Re-
gião cacaueira baiana. gião cacaueira baiana.
Área ,. Área ..
Uso atual Uso atual
ha 0/0 ha • 0/0
11
Quadro 6 - Uso atual das terras. da irea e da porcentagem de cada
F ô I h a Canavieiras - município nas fôlhas ~ dada no
Região ca cau eir a Quadro 7 e no grifico (Figura 3).
baiana. Entre a irea cacaueira e a linha
da costa, interpõe -se urna outra
Área * de extensão considerável, onde o-
Uso atual correm solos latos sólicos de bai-
ha 0/0 xa fertilidade natural - unidades
Una e Colônia (6, 17, 19)que estão
s e n d o usados, principalmente,
Carnpo 16.900 31,1
para o cultivo da seringueira.
Brejo 13.500 24,9
Mangue 6.300 11,6
Cacau 4.800 8,8 Nota-se que, no levantamen-
"
Varzea 4.400 8,1 to feito, as ireas ocupadas com a
Floresta 3.800 7,0 heveacultura, perfazem cêrca de
Mosaico •• 1.700 3,1 11 .400 ha. Tornando -se a média
Pasto 1 .. 100 2,0 de 476 pés/ha (espaçamento
Capoeira e de 7x3 m), tem-se um total de
Capoeirão 1.100 2,0 5.426.400 plantas.
Côco-da-baía 400 0,7
"
Areas povoadas 400 0,7 Bahia (4), em 1966, estimou
para os municípios de Buerare-
T ota 1 54.400 100,0 ma, Canavieiras, Camacan. Ita-
buna, Ilh~us, Uruçuca e Una um
.. Estimativas. • total de 6.562.283 seringueiras .
** Áreas ocupadas com capoeira, Em 1967, Medeiros e Bahia (16)
capoeirão, mata, pasto e cul- apresentaram uma estimativa de
turas de subsistência. 24.554 ha com 11.687.704 plan-
tas para todo o Estado e, para os
municípios acima referidos, urna
renos de baixa fertilidade, situa- área cultivada de 1 7 .940 ha com
dos em ireas de transição climi- 8.548.440 plantas. A discrepân-
tica, tendem a desaparecer nas cia entre os dados apresentados
condições atuais de cultivo. É o e os encontrados por Bahia, em
que se pode observar nos municí- 1966 e Medeiros e Bahia, em
pios de Itap~, Ibicaraí, Almadina, 1967, deve-se, provàvelmente, ao
Itapitanga e nas imediações de 1- fato de ser do ano de 1964 a
tabuna, fato j i cons tatado ( 14, 18). maior parte da cobertura aerofo-
togrifica utilizada.
12
Quadro 7 - ·E stim.ativa das áreas dos m.unicípios nas Fôlhas.
, "
Area da Fôlha
Area
Município total
Poti-, Canavi-
(ha) Itabuna Una Mascote
ragua eiras
13
FÔLHAS
0/0
o.,..
10 -4
20
30 -4
-4
ITABUNA
Lomanto Jr.
Itoju(p.
lfu\{{({(({(Q Bu.rar.ma
If'lff(\,
"11,, '"uUIR
"'1"" Itape'
Uruçuca
UNA
~alcot.
tape'
IIht'uI
CamaccJ
Bu.rar.ma
Itabuna
Canavieiral
•.
POTIRAGUA'
....iWbW."Btlmont.
_-_. __.
Mascot.
Itarantim
MASCOTE
ViiJiHjjjjjjj,d Camoc~
1IIIIIIIIIIIIIB.,mont.
CANAVIEIRAS
I111111111111111 Canavi.iral
40 -4 1IIIIIIIIIIIIIIIItobuna 1111111111111111
1111111111111111 MOlcot.
50 oi I I I I I I I li I I I I I I I 11 1lllllllllllllllltap. bi
""""
~
10
111111111
Uno I I I I I I I 11 B.lmonte
Ilhéus
.0 ..f I II I II I" 111111111 Potiraguó 111111111 Conovl.iral
100
AGRADECIMENTOS
LITERATURA CITADA
]5
Bahia. Itabuna, Brasil. Centro de Pesquisas .. do Cacau.
Comunicação Técnica n9 37. i970. 27 p.
2. ANDRADE LIMA, D. de. Vegetação. In Atlas Nacional do Bra-
sil. Rio de Janeiro, Instituto Brasileiro de Geografia e Es-
tat{stica, 1966. Item 11. 11.
16
físicos para el desarrollo economico. Washington. Organi-
zación de los Estados Americanos, 1969. pp. 299 -311 .
14. Uso atual das terras dos baixos cursos dos rios Al ,-
mada e Cachoeira. Itabuna, Brasil. Centro de Pesquisas do
Cacau. Comunicação T~cnica n9 36. 1969. 8 p.
RESUMO
17
são apresentados cinco mapas tem~ticos, na escala 1 :200.000,
cobrindo urna ~rea aproximada de 11.000 km 2 , onde est~ representa-
da, al~m das cultu~as, a vegetação natural nas suas diversas formas
de ocorrência.
(Summaz-y)
18
OUTRAS PUBLICAçõES DA CEPLAC
Boletim Técnico n<? 6 --- Nível Nutricional dos Solos da Região Ca-
caueira da Bahia.
Revista Theobroma.
19
'"
o QUE ! A CEPLAC
20
Os recursos financeiros da CEPLAC prov~m da retençao de urna
taxa de 150/0 das exportações de cacau em amêndoas. Boa parte dêles
~ aplicado no melhoramento das condições de infra-estrutura regional
(abertura de estradas de penetração, eletrificação rural, saneamento
e educação).
•••
'-
21
CO~T€ EDITORIAL
EDITOR PRINCIPAL
Luis Carlos Cruz
EDITOR ASSISTENTE
José Correia de Sales
COMPOSIÇÃO
Raimundo N. Pas sos
MONTAGEM
Ney Seára Costa
FOTOLITO
João C. de Oliveira
IMPRESSÃO
João P. Cardoso
22
01 8
••
1'-0
-(\I