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Dezembro 1997
Embrapa Hortaliças 10
ISSN 1415-3033
Irrigação de
Hortalicas em Solos I
Cultivados sob
Protecão de Plástico I
,
Osmar Alves Carrijo l
Carlos Alberto da Silva Oliveira
T,~ t ft''''on ! " Fdit"riaT. mim GOIlçlllves de Melo . [n9 , Ag,lJflomo. 8,S,-' .. C",rrutr;I.·IJ~·1iu~· Ui/us{J" cle Tel:l1olCJgilJ
B
~••
EM AC O
Do ponto de vista fisico. todo solo pode diferença pode sor expressa em milfmetros de
ser considerado como uma combinação de água retidos por ccntlmctro de solo (mm/cm
partículas. sólidas (orgânicas e minerais) de solo). Os diversos tipos de solo retêm
diversas, égua (solução do solo) c ar. que Quantidades diferentes de água conforme
juntas formam um meio poroso. Graças a este mostrado na Tabela 1. Estes valores prati-
espaço ou volume poroso limitado e ao tato camente não são afotados com um aumento
de cada solo também apresentar uma de 3 a 4% no teor de matéria orgênica do
capacidade limitada de segurar ou rete r a água solo, po rque os lim ites inferior e superior "ão
q ue é nele introduz ida . tod a água aplicada mn afe tados proporc ionalmente . Entretanto, o
excesso no solo é drenada para camadas mais grau dEl agregaçào das partículas do solo podEl
profundas . a fe ta r a capac i dade de re t en çào de água
disponivel. Por exemplo. SOl05 argilosos (1,3
Assim, pode-se considerar que a mm/cm de solo) sob cerrado podem apresentar
capacidade de um solo em reter ou armazenar um grau de agregação de particulas tal que a
água apresenta um limite superior ou máximo sua retenção de água disponível pode ser
e um limite inferior ou minimo. A diferença semelhante â de- um solo franco arenoso, ou
entre esses limites fornece o que se denomina seja, 1,1 mm/cm de solo El semelhante a um
de água disponível para a planta ou capacidade solo franco argiloso em termos de limito
de rete nção de ág ua disponível no soto . Tal superior, com 39% de um idade.
Tabela 1. Teores médios dEl argila El areia (%J, limite superior de retenção de água no solo (cm]/
cm l ) e água disponível (milímetro de água por centímetro de solo) para diferentes t ipos de solos
P. teores médios de argila e areia. Adaptado de Saxton et 8/. (Soil Sci. Soe. Am. J .. 50:1031-
1036.1986) .
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ARGILOSO 60 20 0,53 1,3
ARG ILO SILTOSO 45 8 0 ,4 9 1,6
FRANCO ARGila SILTOSO 35 10 0,4 5 1,7
FRANCO ARGILOSO 35 35 0 ,39 1,3
FRANCO SILTOSO 15 20 0,39 1,8
FRANCO 18 40 0,33 1,4
FRANCO ARGILO ARENOSO 28 60 0,30 0,9
FRANCO ARENOSO 10 65 0,26 1.1
AREIA FRANCA 6 82 0,21 0,9
ARENOSO 5 92 '0,18 0,8
Obo. SoIo.loOb CIlIIOOO. e", 11"';,1. CUO'lIl1lcvadoe tItOrd de ;,rgil8. pooom apresenta, um grau de IIg'lIgeçAo 1111qUI! o S8\I comportamento podO!
ser sotmlllhantOl &O de um IIOlol,anco a.enoso am lermos
SlIp&rlOf.
* '9_ clisponfvC'lllll8malhantll fi um solo trinco ",gilo~o 11m IOrmll8 de limita
2 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - _ E m b r a P I Hortaliça.
Qualidade·da água de irrigação a ser introdl!Zida noso.1!>
Os resíduos indus t ria iS c o ntam inam as A condutiv idade elétr ic a, CE, é util izada
font es de água de irrigação principalmente pelo para expressar a concentraç30 tota l de sa is,
lançamento maciç o de metai s pesados e ta n to para a c l as sific aç ã o como para a
oulro s íons tóxicos qu e podem causar diagnose das águas usadas na irrigação. Para
distúrbios e doenças tanto nas plantas a maioria da s hortaliç as . CE da água de
cultivadas como no homem . Esse é um irri gaçlo acima de 1, 5 mmhos pode causar
prob l ema blStilInt e sério e ex i ge danos e redução de produtividade da maiori a
monitoramento constante , princi palmente nas das culturas pl ant adas em est ufa (Hoc hmuth.
águas próxim as de áreas ind ustriais . 1991 ). Os sais dis solvidos na âgu a de irri gação
podem reduzir o desenvolVimento das plantas.
Os res(duos de inset icidas , fungicidas, devido aos sais responsl!:v8ls por essa alta CE
herbicidas e adubos na água de irrigação podem passarem a co mpetir com a absorção de
causar toxicidade às plantas , além de nutrientes pela planta. Elevadas CE da água
distúrbios nos animais, inclusive, no homem_ de irrigação também pode cfiminuir a absorção
de água pelas plantas. Qllando a salinidade
A s fon tes de ág ua podem também ser da âgua aumenta. mais água necess ita se r
contam ina das po r pat ógeno s de planta s ap licada para se obter u ma mesma
al tamente floclwos ã sua prod ução , como os produtividade (l etey . 199 3).
causadQfes da murcha·bacteriana e da murcha--
de - fitóftora que ocorrem nos cultivos de Quanto ao grau de tolerAncia à sali nidade.
tomate e pimentAo . das cultura s normalmente plantadas sob
cultivo protegido. pode·se obedecer a seguinte
Presen ç a de •• 1. dissolvidos na 6gu. de seqüência : melão> couve > brócolos >
irrigaç ão e sallnldade do solo tomate > pepino > pimentão > alface.
4
. .- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -___ ,~. . . ~t~..
Métodos de irrigação em solos cultivados sob proteção
Este tem sido um sistema mais utilizado A seção de t:ontrole deve dispor de filtros,
na irrigação de cultivos sob proteção, pois com para evitar a Obstrução dos gotejadores, além
ele pode-se : obter produções elevadas; obter de manômetros, regulad o re s da pressão de
economia de custeio da irrigação e de mão- operação desejada, injetor de fertili7antes e
de-obra; obter alta economia e eficiência de registros para controle da entrada da água .
A irrigação visa suprir de âgua as plantas irriga (fões devem ser reinic iadas q uando as
na medida de sua necessidade. Para se obter tensões estiverem ao re dor do limite superior
produção em quant idade e qualidade deve-se de água disponível, o que, para solos arenosos
proceder às irrigações antes que a ra7ão entre e a maioria dos lal058010s da regiã o de 8rasma,
a quantidade de água no solo e a demanda deve estar entre 10 a 20 ceot ibares (kPaJ . Para
cvaporat iva diminua e cause danos às plantas . outros tipos de solos argilosos se situa em
Este limite m íni mo de água no solo varia de torno de 30 Kpa .
acordo com a espccic cultivada c com o seu
estádio de desenvolvimento. No entanto, na presença de palógttOos
de solo, como fungos (Fusarium sr>.,
Para se ind icar o momento adequado da Ri7octonie sp., etC.). ba ctér ias (RelstoniB
irr igação, o uso de t ensiOmetros Oll outro solaflace iJflJm spp. , Erw inia sp .. etc.) ou
equipamento que avali e a umidade do solo se nematóides, ret:omcnda -se manter o solo com
taz rlet:essário . Reco menda -s e a utilização de men o r teor de IJmidade , para difiGultar o
tensiômetros provido s de vacu6mct ros, pela desenvolv imento dasse s microorgan i smos
sua precisão e simplicidade de uso. Em áreas
indesejáveis. A irrioação. neste caso. deve ser
cobertas apresentando um mesmo t ipo de solo
menos freqüente. de dois em dois dias ou a
devem ser instalados no mínimo dois
intervalos maiores . O maneio da água do solo
tensiõmctros por área cobe rta, sendo um
deve proporcionar tensões máximas em tomo
instalado na profundidade de maior
de 40 50 kPs . Essa tensão deve estar dentro
concentração radicula r e, o outro, no lim ite
do intervalo de tensão máxima recomendado
dessa maior concentração, o que para os solos
pa ra a maioria das culturas. como por exemplo,
cultivados com boa parte das hortaliças pode
se considerar, um t ensiõmetro instalado a 1 5 a alface, 40 kPa; melão. 30-80; pepino, 50-
cm c outro a 30 cm de profun didade .
100; piment ão, 30-60; tomate . 30 -70; e vagem
40-80 kPa.
Usando o tensiÔmetro para o controle das
irrigações, em ambientes sob proteção onde Em regiões de alt a inso la ç ão . há um
não haja incidência de patógenos de solo, as aquecimento muito grande da parte aérea das
6 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -_ _ _ _ _ _ _ Embr8118 Hort.I~1
plant <ls . Há , port an to . a necessid<lde de a p ode se r co n fu ndid o c o m s i n tomas d e
pl anta perder c alo r atrav és do processo de doenças.
transpiração, para o seu auto·con trole têrmico _ Da mes"ma forma, altas temperaturas e
Na ausência de ventil ação no inter ior da s baixa umidade relativa inic ial no interior das
estruturas de proteção dos cult ivos, há uma estufas (ao meio dia ils 15 horas). provocam
saturação do ambiente interno com vapor a lta de ma nda evaporativa . Fazen d o~se a
d 'água lumidade relativa próxima a 100%) e a irrigação neste horá rio, há um au m ento da
transpiração não ocorre ou é muito reduzlda _ umidade do SO lO e da eva potrans pira ção
provocandO a saturação de va po r d ' água no
Não havendo transpiração. desaparece a auto~
interior da estufa. oco rrendo o
regu laçAo térm ica , ocorrendo portanto um
s up eraq uecimento dos te c idos aéreos da
superaqu ecimento e queima das regiões de planta e a queima dos t ecidos mais sensíveis .
maio r perda de águ6 c omo é o caso do s Desta maneira deve se eVitar as irrigações nas
estómatos e do limbo foliar, O que m uitas vezes horas mai s quentes do d ia.
. Considerando uma área coberta com oito A evapotranspiração de uma cultura , ETc,
linhas laterais de gotejamento de 38 m de ê função da espécie cultivada e dc seu estádio
comprimento, espaçadas entre si de 1,0 m, com de crescimemo, do solo e sua umidade e das
espaçamento entre gotejadores de 0,50 m e com condições climáticas, principalmente radiação
vazão média do gotejador de 1,5 litros por hora solar, umidade relativa do ar. temperatura e
pode-se efetuar o cálculo da taxa de aplicação velocidade do venlo .
como se s egue:
Até um pas sado r ecente se lltilizava o
o numero de goteja dores por linha é igual a termo evapotransp iração poten c ial , que
76, resultado da divisA0 do comprimento da gradativamente vem sendo substituído pelo
linha pelo espaçamento ou seja, 38 / 0,5 -' termo evapotranspiração de referência, Eto,
76 gotejadores por linha; para expressar a estimativa da
O total de gotejadores é obtido multiplicando evapotranspiração de uma superflcie extensa
76 gotejadores por linha vezes oito /inflas Que coberta com grama de altura uni/arme, em
nos dá um total de aproximadamente 600 crescimento ativo e cobrindo completamente
goteiadores; a superfície do solo e sem restrição de umida de
ISediyama. 19961.
E a tax8 de aplicação resulta do produto
entre o total de gotejadores veLes a vazão A relação entre a evapotranspiração da
média do gotejador, ou seja, 600 xl, 5 litros cultura e a de referência é representada por
por hora, que dá uma taxa de 900 litros por um coeficiente, Ke, conforme sugerido por
hora; e Doorenbos e Pru ltt ( 1975) e poss ib il ita
Para se obt er o tempo de aplice çSo qasta es crever a seguinte equação:
dividir O volume V de 2.500 litros, calculado
anteriormente, por 900 litros por hora que ETc = Kc . ETo ".2
fornece 2,8 horas (166 min),
aproximadamente. Assim. o coeficiente Kc faz a integração
de três caracteristicas que diferenciam a
Este tempo total de um evento de evapotranspiração da cultura considerada
irrigação pode ser divid ido em mais de um ciclo daq uela de referência. a saber: a altura da
diár io de aplic ação de agua, co mo por exemplo cultu ra cons iderada. que é variável durante o
dois ciclo s di ários de aplicaç.!!o de água com ci c lo da planta; a resistência e o albed o da
duração de 1,4 horas, obviamente dependendo sllperticie solo · cultura cons i derada . A
de limitações impostas pelo sistema de resistência ao fluxo de ar da superfície solo ·
irrigação e pelo sistema solo-planta. Ciclos cultura é função da area de solo coberta pelas
diários de aplicação de água mais curtos plantas, da ârea foliar e condições de sanidade
podem evitar perdas por percolação profunda e senescência das folhas. O albedo, fração
e aumentar a superficie de área molhada pelo da radiação global reflet ida pela superfície solo·
gotej ador . se m acarretar maio res perdas por cultura, também c influenc iado pela área de
evapora ção . Entretanto, é co nven i ente solo coberta pelas plantas, pela área da
salientar que o volume total de solo umedecido superficie vegetal e pelo teor de umidade junto
e mais uma função da quantidade de água a superfície do solo. Desta forma o Kc varia
aplicada do Que do tempo para aplicar a água. principalmente em função das características
da cultura, traduzindo em menor escala a
Quantidade de égua. I, a ser introduzida no variação dos fatores climáticos. Isto faz com
solo. estimada a partir da evapotranspiraçio que valores padrão de Kc pOSSam ser
da cultura t ra nsfer idos de um loca l para outro, mesmo
sob condições climáticas diversas Como as
O te rmo ev apotransp ira ção se refere à
observadas em cultivos realizados dentro e fora
soma da quantidade de água Que evapora do
de estruturas de proteção de plástico.
8
Ouando as irriga ções são d iá rias ou resistência ao fluxo de calor e vapor d ' água
freq üe n tes, como v ia de regra o c or re em no ar considerados . Devido ao seu custo e ã
cultIvoS protegidos irrigados por sistemas de relativa fa cilidade de uso, os evaporimetros e
goteiamento colocados na suparffcie do solo, as equações para a est im a t i va da
á necessário se estimar a ETc diariamente. evapotranspiraçi!o das CUltura5 têm sido
Isto implica que os valores de Ke devem ser bastante utilizadas no Brasil.
obtidos utililando-se do conceito de
coeficientes basais ou de base, Kcb, conforme Existe uma variedade enorme de fórmula5 para
preconiudo por Wr ight (1982) , e não pe lo a estimativa da ETo e as mais precisas são aq uelas
con cei to de coefic ientes m édio s (Aller! er aI. com base na equação de Penman (ut ili7.8das no
19961. ou seja, através da relação : cálculo de Kcl. mas que na prática tem seu uso
ICe = ka . ICcb + I(e Eq . 3 limllado pelo grande número de variáveis
climatológicas utilizadas. Para 8 finalidade deste
onde Kcb corresponde à relação entre ETc trabalho, pela facilidade de uso e pequeno número
e ETo quando a camada superficial do solo de dados necessános, descreveremos apenas o
está seca, mas na zona radicular está adequada método do tanque classe A .
pa ra manter a cultura com transpiração plena.
sem es tresse hidrico (Ks .& 1 J. O coeficiente Método do tanque classe A
de d éficit hidrico do solo. Ks, reduz o valor
de ICcb quando a umidade do solo li tal que O tanque Classe A tem sido largamente
passa a restringir a transpiração das plantas. utilizado pa r a a estimativa diéri a da
O coeficiente de evaporação do solo, Ke. evapotranspiração das culturas. A
adiciona o eferto da evaporação do solo úmido. evapotranspiração de referênc ia por este
Via de regra. ocorre um valor de Ks unitário método é dada pela equaçio 4 :
em c u l ti vos sob prote çã o de p lástico e
pod emos ohter Kc atrav és da relação: ETo - Kp Eca Eq.4
9
um v iés t €lzendo com quo o s vlllores de Kc 1. ou seja :
sejttm especificos para cond ições loctlis o nde
a estiméttivét dét Eto está sendo feita . Kci para o período inicial (da semeadurét ou
t ransplttnte até cerca de 10% de cobertura
Os coeficientes da cultura, Kc (Tabola 21. do solo);
para culturas conduzidas sob proleç:1o de plâstico, Kcm , durame o período intermediArio, dosde que
f o ram adapt<'ldos par a quatro pe riodos de ocorreu a m áxima cobertura do solo a til o início
desenvolvimento da cultura, ou seja, perlodo inicial do perlodo final. próximo as últ imltts colheitas;
li), periodo de crescimento rápido fiil. pedodo do
crescimento reduz ido (iii) e pcriodo fin<!tl Iiv), Kcf. após a u lt ima co lhe i ta ou comp l()ta
respectiv€lmente . A duração dostes estlidios varii:l sonescênc il! da plan ta .
com as condições climáticas, cullura e cultivares.
e seus valores respectivos de Kc podttm ser Como exemplo de cálculo da ETc por este
esti m ados a partir do t r~s valot'es básicos deste método. vamos considerar uma cultura de tomate
coeficiente, a saber: cooficien te inicial IKci), d urant e a fase in icia l , ond e a evaporação
coef iciente intermediário IKcm) e coeficiente acumulada desde o úllimo diH em que foi feita
f inal IKcfl, conforme exemplif icado na Figura irrigação r. do 10 mm. ou seja, Eca - , Omm.
Tabela 2 . Coeficientes de cultura méd ios inicial. Kci; inte nnedi~rio , Kcm; e final. Kcf propostos parét
diferontos ostâdios de desenvolvimento da cultura c sotas irrigados frequentementp. tcOP.ficiente de
dcficit hM1rico do solo. Ks -: 1) devendo ser ajustados p<lra as COndições climâttcas prevatocr:ntes no
local de instalação do t anque classe A.
0.8
- --~<,r dispostas sobre a superfície do solo tke > O)
e as irrig ttções são feitas a cada dois dias.
Parltt um vnlor de Kp unitário, através da tabela
~o.e
• 2 obtemos o valor de Kci = Kcbl + Ke igual a
0 ,4 e ti tlCluação 5 pode ser calculada por:
0.4
<ri
02 Etc = 'Kcb + Ke). Kp. Eca
= (Kcbi 1- Ke ). Kp. Eca
O = 0.4 x 1,0 x l Omm
O 20 40 60 80 100 = 4 .0 m m do água, a sor introduzida no
Tempo (dias) solo através do evento irrigação.
Figura 1. Exomplo de va lores dos coefici ent c:s
cultu rais Kc n definição dos períOd OS vegetiltivos Com este valor ci:llculado podc:·se,
!Doorenbos e Pruitt. 1977) para uma cu ltura então, calcular o volUme de água a ser aplicado
genéricét
10 .
_________________________________________ através da r:quação 1. __
I!, , * _ Horteflç..
umidade do solo a 1 5 cm de profundidade
Quantidade de água, I, a ser introduzida no 5010, estiver "cima da tensão média registrada (30
estimZlda a partir da umidllde média do loIa kPal. a quantidade de água a aplicar deverá
ser aumentada . Por outro lado, se e tensão
Quando se avalia continuamente a tensão da água a 30 em de prOfundidade estiver menor
da água em um determinado solo com o auxilio que 25 kPa, a quantidade de água poderá ser
de um equipamento como, por exemplo, dois
reduzida .
tensi6metros lo calizados a 15 cm de
profundidade e dois tensi6metros localizados Qua",KJade de ~u., _, a ser introduzida no sdo,
a 30 em de profundidade, dentro de uma área estimada li partir de modelos semi-dlnAmicos e
protegida, podemos considerar o valor a , 5 cm dinâmicos do movimento da ãgull no solo
como sendo um indicativo da umidade média do
solo na prof undidade de O a 30 cm. Assim, com Os modelo s semi-d inâm icos si mul am o
o aux ílio de uma curvl!I de retençllo de umidade movimento da água dentro de div ersas camadas
que relaciona tensão c teor de umidade da égua de solo na Qual a Lona das raizes é dividida . A
na solo, em cm 3 de água por cm l de solo (Oliveira. água é transferida de uma camada de solo para
1988). 80 se estimar a tensão média da água outra no interior do solo em função do teor de
nesta profundidade antes de uma irrigação, ág ua existente em cada uma e das suas
também se estarA estimando o seu valor propriedades f isicas. Em cada camada o teor de
correspondente de umidade. Conhecidos os teores água que excede o seu limite superior de égua
de argila e areia paro o solo considerado (Tabela disponível é drenado para a camada subsaquente .
1l, tem-se. uma estim ativa do limite superior de A redistribuição da água é estimad8 com base no
fluxo não saturado de água no solo descrito através
égu8 d isponrvel, podendo-se estimar 8 demanda
da equação de Darcy _ A ETc, v ia de reg ra, é
evaporatlva ocorrida desde a ultima irrigação.
calculada separando-a em seus componentes, ou
como exemplif icado a seguir:
sej a transpiração da c Ultura e eVl:1poração da
superficie solo-planta . A evaporaçao pode ser
Em uma área cultivada sob proteção de caleulctda em um processo empfrico de duas
plástico. para uma tensão da água do solo fases de secamento , conforme proposto por
antes da irdgaçao de 30 kPa, a 15 cm, e de 25 Ritchie 11972). A transpiração é extralda do perfil
kPaa 3Ocm, com o auxIlio da curva deretencoo do solo em função da tr.-nspiracão potencial. da
de ~gua do solo, obteve-se um correspondente distribuiçio ou densidade de raizes e da QUantidade
teor de umidade de 31% a 15 em, O solo é de de águ8 existente n8S diversas camadas do solo.
textura franco-argilosa e o seu limite superior de
;Jgua dispon/vel é de 39% tTabela 1). Pela Nos modelos de simulação dinAmicos a
diferença entre O, 39 (39 %1 e O, 31 t3 1%1 obtém- infiltração B redi strib\,ição da água introduzida
se o v(llor dlt redução de 0,08 (8 %) na umidade no solo do governad as por proce ssos f (sicos
do solo devida 8 demanda evaporar/va, Esse valor que combinam a lei de Darcy com a equação
de continuidade e resultam na conhecida equação
pode S8r tr~nsformado em altura equivalente de
de Richards Que pode ser resolvida analiticamente
água, simplesmente multiplicandO 0 , 08 pela
somente para algumas condiçÕfls iniciais e de
prolundid~de de irrigação desejada. Se essa
contomo especificas 10liveiraet at. 1987). AETc
prolundidade for de 20 em, teremos que 0,08 x também é calculada pelo cálculo separado da
20 em é iguala 1,6 em ou 16 mm de demanda transpiração e da evaporação da superflcie solo-
evaporativa, I, e poderemos c~lcular o volume de planta. A transpiração nestes modelos ê calculada
Agua V a ser aplicado, conforme descrito introduzindo-se um termo de extração !sink terml
anteriormente, utilizando-se a equaçlo , . na equação de Richards cuja res~ução é feita
com o auxilio de métodos numéricos diversos
Se t\ecessá ri o , faz-se um ajuste d a Idifere nç as fin itas e elementos tit\itos). Os
quantidade de água a aplicar, baseado nas leituras princrpios envo ~ vidos e os diversOS graus de
diárias dos tenslõmatros . Por exemplo, se após aproximação utiliz ados lia estimat iv a da
24 horas do evento de irrigação a tensão de
Embr.~ HCtn.llç••
'
~ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ _ __
"
ex tração de água pelas raizes foram revisados ser calc u l ad o ma i s in t ensamente atra\les
por Mo lz ( 198 1). Como a ve loc idad e dos destes modelos dinilmicos de simu lação. além
computadores tem crescido ult imamente e o de pode rem se r Inc o rp o r ados , in c lUSI\le . a
seu custo de aquisi ção está cada \lez mais modelos de r:rescimen to \legetal e de transporte
reduz ido, o balanço da água !lO solo já pode de saiu tos .
o ciclo diá rio de injeção de fertil izantes São trê!> os pri nci pais método!> \Jtilizados
de\le se r m eno r d o que o c ic lo d i ar io de para injeção de fertilizantes e outros produt os
ap li caçã o de ág u a. para se evi ta r perd as Qu ím i cos no in terior das tu bu laç õ es po r
desnecessárii!s de agui! e ferti lizan tes . Isto go tejamento : 1) sis tema Ven turi ou succão
pode ser co nt rolado pelo adequado por \lácuo: 21 sist ema diferencial de pressão
d i m e n sionamento e pos ici onamento d o ou tanque de injeção; e 3) bombas inje toras .
sistema injetor de fertilizantes. A localização do Di\lersas par tes e esquem as dest es tipos de
ponto de injeção de fertilizantes mais perto da equipam entos podem ser encontrados em Burt
área a ser f ertirri gada reduz o t empo necessário ~t aI. (1995) e Sa ntos et aI. ( 1997) e serão
pa ra a sol\Jção ati ngi r o solo. vistos resumidamente a seguir,
'" ; ,1
:~P:~~.'~': ;"i'~:":;5: amônia
0-0-0·18 S
f! eeleio: 17· 0-0·8.8Co
l0610n,0 (branco)
20 A" ido toslor i'l) Iverde)
Acidl) sul' l/rice
22. Allu a
23. Uréia; 48·0-0
24. N,trato ele amónlo: 34·0·0
b . Fosfato monoamOnio; MAP 12-6 1-0
26. Fosfato dlamôNo; DAP 2 1· 53·0
Ni trato ae caleio- 15.5·0-Q-I9Co
CIDrelo de poIàssio: 0-0-60
Obs. MIsturas eomp.a tlvels pOdem se Il)mo. Incompatíveis SOb C9t1as con0l1i6es elttre'T13S de lem perlllUro . p,essáo.
Figura 2 . Tabola de compatibil idade entro produtos quím ic os divers.o s a serem utilizad os v ia
água do it r. gação . [Adaptado de Burt , C.M . ef ai., 1995, sob a cortesia da Unocall.
Embr.pa Honloliçu 13
o fósfo ro p ode ta m b ém se r apli c ada Tomate
at ra vés da l ert irr igação , pr incipalment e se a A C(lhura d o t om ateir o é u ma das m ais
água não f or c alcária . p ois nest e c aso p odem cultivadas em sis t emas p ro t egid os no mun do.
ocorrer prec ip itilÇão no Int erior das tubulações, A su a ne c ess i dade de n ut rient es eStá bem
co m o conse qüente ent u pim ento do s determinada e r e l atada na literatu ra
got ej adores. As princip ais f on t es de ad ubo espec ial izada. Na Tabela 4 , se encontra dados
d e absorçfia de NPK dessa cu ltura. onde pode
fosf ataao que podem ser u sadas são o ácido
fosfórlCO ( % P variável) e o fos fato se r v lsua li za do q ue o t omateiro necessita
monopo t assico (23%PI O MAP (61 %P) e o re l at i vamente de pequena quantidade de
fósfo r o !Jara o s eu dese nvo l v i rnenlO. No
DAP (53% PJ também são usados. U rna ou tra
ent anto, os soio s apresentam u m a re t en çáo
fonte d e fósforo para u tilizaç ão na fertirr igação
de f ó s f oro vari ável principalmen t e com O t ipo
d e eSlUfas ê o fos fato de uréia . m as c om u so
d e solo, e em alguns c asos essa retenção é
ainda limitado no Brasil.
ex t r e mamen t e ele va d a. D e s l a ma n e ir a é
As p ri ncr p ais fontes de m ac ronul rient es recomendável fazer a ca lage m e a adubação
e as per Centagem de nut r ientes presentes fosra ra da co m bas e na análise Qu ímica do
neles são apre sentadas n a Tabtlla 3. solo, pois de uma m ane ir a gera l as
Tabela 3 . Princi pais fonte s d e macronutrientes para u so em ferti rrigação.
Fonte de Nutrição N itrogê nio Fósfo.ro Po t'ãssio Cátcio Magnésio EnxOfre
N p K C. Mg S
Nitrato de Amónia 33,5
N itrat o de Câlcio 15,5 19
Nitrat o d e Cálc io ' 7 11
Nit rato de Potássio 13 36.5
Addo Nítrico V adável
Fosf ato Monopo tás-si co 23 28
(M KP)
Acido Fosfó rico variável
Fosfato de Uréia 17,7 19,6
Sulfato de Potássio
Mag ne si ano 18.3 11
Sulf at o de Potássio 43
Cloreto d e Potássio 50
Cloreto d e C álcio 36
Sulfato de Magnésio 10 20
A cido Sulfúrico "· 18 17
Notas: • . formulaçAo liq uid a: P = 0. 4 3 P,D. e K .. 0.83 K.O
F'Jn\~ : o-I o<:hm.,lh (1991)
Recomendações de f ertirrigação pare algumas recom enda ções foram calibradas par a esse s
hortaliça s cultivadas sob p roteção de plástico diferentes tipos de solos .
ou PVC .
A s adubações nitrogenadas e potássicas
o sist ema d e p rOdução em estuf as requer do tom ate iro pod em ser re alizad as seg u indo
oastante c u i d ad o na pa r t e n u tric i onal da s
as recomend aç ões apresentad<ls na Tabela 4 .
c ul t ur as , po i s n or m almente a taxa d e
Deve- se n ota r en tr e t anto q u e essas
c rescimento das plantas é maior Que a camp o
aberto e a nec essidade de nutr ient es portanto Quantidade s são expressas em ne c essi d ades
t ambem ti alteradil duran te o ciclo d<l ("lJltura. tot <J: i s de n utr ientes pe l a cu l t u ra. Dev e -s e
Ap csilr ae vá rio s fatores afet arem a abso rcã o portanto lev"r ern considera cão i'lS quant ídades
d e nutri entes pelas cultura s, pod e - se ,' na adi c ionadas po r outras fonté S r::omo os adu bos
ausência de dados locai s, ut i liza r sis temas orgânicos, c omo é o caso do e st erco. Ou sej a,
práticos de adubação que devem ser ajust ados essas quantidades de vem ser ajustadas para
para_cada
14 ___ situaç
_ _ão.
________________ cada
_ _local._ _ _ _ _ _ _ _ __ _
e"'bra(la HO<lIo1iç"s
de potássio pro teg id o deve est ar at ento ao que acontece
- 285 gK· 37, 7gK ~ 2 4 7 .3 g K com a parte nu tr ic ion al d e su a c u lw r 8. A
." 24 7,3 g K • 10 0 9 fnit. K) ' 36, 5 9 K qua n t i d ad e de ad u bos n i t r ogenado s ,
677 .5 9 nitrato de potássi o. potá ssicos e fosf óri c os . aplicadas em
cobertur a. devem Ir sendo aju st adas para cada
Adubaçª-o.Nitrogenada . font e nitrato de potássio co nd içiio pa r tic ular, de form a a não ha ver
11 3% NI e nitrato de amônio( 33 .5% N) car ênc ia elo u desbalance am ento nut ri cional
Ouantid<lde Total de N n ecessár iO para 666 qu e pode cau sar Um mau desenv olVime nt o da
plant as . p lant a, e algu ns d istú rbio s fi siológicos como
_ 666 plan tas' 0 ,089 9 N {(pl. dia) • 2 dias =-
o ~fundo p re t o" o u pod ridão estilar , que é
11 8,5 gN
causada por d efic iência de cálCIO.
A quantid ade de N a ser f ornecid o pelo n itrato
Pepino
de po t áSSio
Para solos com nível m édiO de fertilid",de
6 77 ,5 9 nil. K' 1 3 g 1 1009 n it. K = 88 gN
deve-se aplicar em t orno de 5 a 8 9 de nit rogênio
A qU<lntldade de N a ser fornecido pelo nitrato por planta. du rante todo o seu cic lo, e d e 10 a 15
de am oniü. g /plant a de p ot áss io. Na Embrapa· H ort ali ça s a
= 11 8,5g N · 88g N '" 30,5g N· 100gnit. aplicaçiio de 7g/planta de nitrogênio e de 10 gl
amônia I 33,5 9 N p lan t a de pot ássio proporcionou produt ividade
91 9 nitrato de Amônio muito boa 1150 I /ha) do pepi no em sistemas
protegIdos. Estas quantidad es d e adubo f oram
D es ta ma n eira n o 5 2 0 d i a d ev e se r
aplic adas segund o a T abela 5 .
fo r nec id a a cu l t ur a do t oma t e n aq u e la s
con d ições p re d e fin ida s: 13 4 ,6 9 de M K P; A adubação fo sfatada d eve sei reali,ada
677.5 9 d e nit rato d e potássio e 9 1 9 de n itrato se gund o a análise química do solo . Recomend a·
de amÔ ni o. se a apl icado de dois t erços d a a dubação
f osfatada como adubaçao de base e o resta nte
Na Embrapa Hortalicas foi usado com sucesso
() seg uinte es quema de aduba ção do to mateiro' em f ertirri gação .
Para solos com nível médio de f ertilidade aplicou-
se 4 kg d e esterco de gado c u rtid o por m ) ; 7,5 9 A nalogamente ao toma te . as Quant idades de
de N por planta durante tod o o seu ciclo e em ad ub os em c obertura devem ser ajus t adas para
torno de 1 3 g/ pli'l nta de K. Est a quantidade de cada con dIção partic u lar , de f orma a não causar
adubo po d e ser aplic ada segu ndo o segu ime um ma u d e se n vol v imen to da plan t a .
esquem a: p rincipalmente lesões nas f olhas causadas por
deficiênci a de potássio.
•1,88 g! pl anta d e N e 1,88 de K do s 15
aos 35 dia s após transp lante, Pimentão
• 3, 7 5 g/planta de N e 3.75 de K dos 35 Para a c ultura do pim en t ão, L ima e
aos 70 dias após t ransplante. Toma ,in i (1 996 ), recomendam a apl icação do
• 1,88 g /plan ta de N e 7, 5 de K dos 70 s egu i n t e esq u ema d e f er tir ri gação, em
aos 1 '2 d ias após transplan te. quantidades expressas por estuf as de 4 00 m \
diluídas em 20 ILtros d e água aplicados a cada
A adu bação f os tatada f oi reali,ada segundo n ove· dias:
a análise quím ica do solo. com a ap licação de
d OIS te r ços da adu bação f osfa t ad a co m o • Nitrato de po t ássio 450 g , c omeç ando
adubação d e b ase, e a apl icação d e m etade no dia 1 (transplantio);
dess e fósfo ro na forma d e termofosf ato. O • Su l fato de pOtássi o também 4 50 g ,
res t an t e foi aplicado em f ertirriga çã o em começando no dia 4 ;
qu antid ades iguais por apli cação. • Fosfa t o monoalllôni o (MAP) 450 g
começan do no dia 7;
No enta nto em qualqu er dos ca sos o • Á cido fosfór i co na p ropor ção de
produto r de tomate em sis t ema de cultivo 220ml por est ufa a cada 30 dias; e
16 - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -_ _ _ Emb.a p a HOfla/iç_
Tabela 5 . Doses dPo nitrogênio e p otá ssio t~m gramas por 100 pla ntas p ara a cultura de pe pino, após
o t rans plan te.
DIAS APÔS QUANTIDADE DE NUTRIENTES EM GRAMAS I 100 PLANTAS
TRANSPLANTE
NITROGENIO POTÁSSIO
14 14 , 5 18 , 5
21 16, 5 28 , 5
28 25 , 5 41 ,0
35 34, 6 53,6
42 42 ,6 66,2
49 52,7 78, 8
56 6 1 ,8 9 1,5
63 70,9 104,1
70 79,9 116,3
77 90,1 129, 4
84 98,0 142, 1
91 107,1 154,7
Tabela 6 . Absorção de nut rien tes pela cultura de pimentão . para dif erentes p erí odos em dras após o
plant io, d .a.p .
Perio d,o grama por planta eor dia % P
d .a, p. 11 p K Total
1-1 0 0,004 0,000 0 ,004 0,00
, 1-20 0,0 18 0,004 0,032 0,20
2 1· 30 0,05 4 0,004 0,04 5 0,20
3 1-40 0.057 0,007 0,04 5 0,39
41 -50 0,06 1 0,009 0,089 0,49
5 1-60 0,057 0,01 3 0,1 6 1 0,69
6 1-70 0,06 1 0,016 0, 179 0,89
7 1·80 0,093 0,013 0,16 1 0,69
8 1· 90 0 , 100 0,0 1 3 0,125 0 , 69
91 - 100 0 ,089 0,013 0 , 179 0 ,69
101- 11 0 0,08 9 0,009 0 , 196 0,49
11 1- 120 0 ,054 0,009 0 ,1 07 0, 49
12 1· 130 0 ,000 0 ,004 0,00 0 0 ,20
17
E,nb,a pa H Qllal;ça~ _ _ _- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
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