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Quando a relação é com filhas (mulheres) a figura materna costuma ser mais forte e, seu
papel de modelo a ser seguido é mais marcante. Tudo o que a filha admirar em sua mãe
poderá ser copiado e tudo o que ela rejeitar poderá ser evitado. Por isso a mãe deve ter
muito cuidado em manter uma ótima comunicação com a filha de forma a transmitir
exatamente a mensagem que deseja pois a filha pode não captar o que a mãe tem em
mente e distorcer o conteúdo das informações passadas pela mãe e assim seu
comportamento também será diferente da mensagem que a mãe gostaria de passar.
Outras vezes são as filhas que precisam sentir mais autonomia e tentam se desvencilhar
dos cuidados das mães – coisa que pode “enlouquecer” uma mãe que não considera sua
filha pronta para desbravar o mundo sozinha.
A fase que costuma surgir mais atrito é na adolescência pois a filha começa a
compreender que tem algum direito de fazer as coisas de seu jeito, mas muitas vezes a
mãe não concorda com esta visão da filha.
MULHERES GOSTAM DE DIVIDIR SENTIMENTOS E
EXPERIÊNCIAS E ACABAM FALANDO DEMAIS
Muitas vezes pode ser um problema. Pois mãe é mãe, não é amiguinha. Grandes
problemas podem surgir quando a mãe considera que a filha seja sua confidente, ou
pior, quando acha que a filha poderá ser a confidente da mãe. A filha terá muitas amigas
em sua vida e são elas que deverão cumprir este papel. A mãe deve ser uma figura a
qual a filha pode contar com o apoio para toda a vida, que lutará para que coisas boas
lhe aconteçam, mas que não concordará com todas as ideias da filha, pois este é o papel
de mãe.
Um erro da mãe poderia ser acreditar que sua filha é 100% um “produto” seu. A filha
nem é propriedade e nem resultado total de tudo o que a mãe ofereceu em educação. A
filha tem sua própria personalidade.