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NOME:JERUSA CORREIA
CURSO:DIREITO
TURMA:DIR1M
TURNO:DIURNO
LUANDA, 31.05.2019
A IMPORTÂNCIA DA LEITURA E ARGUMENTAÇÃO PARA UM
ESTUDANTE DE DIREITO
(DIREITO),
LUANDA, 31.05.2019
Dedico este trabalho ao meus pais por todo
incentivo e ajuda para que esse trabalho
se tornasse possível
A PERSISTÊNCIA É O CAMINHO DO ÊXITO
Charles Chaplin
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente à Deus, que me deu energia e benefícios para concluir este trabalho.
A leitura é uma exigência presente em todas as disciplinas escolares, sendo que os professores
são os orientadores diretos dessa prática. Assim, é importante saber onde e como se tem acesso
aos livros e, consequentemente, à leitura. Observa-se que os alunos não leem ou leem muito
pouco. Esse fato reflete-se geralmente nas provas avaliações e trabalhos, pois na dissertação
exige-se escrever sobre determinado tema, com posicionamento crítico e argumentos
consistentes. Entretanto, o que se percebe é que essa habilidade não tem sido dominada pelos
discentes, pois a argumentação geralmente não é efetiva. A maior parte dos textos apresenta
argumentação baseada no consenso e no raciocínio lógico, demonstrando a falta de leitura do
candidato.
O objetivo deste artigo é discutir a importância da leitura para a realização de uma argumentação
eficaz no texto . Considera-se relevante este trabalho, pois ele busca mostrar que através do
hábito de leitura, diversos aspectos da produção textual podem ser melhorados.
INDICE
Introduço
Leitura e argumentação
conclusão
referencias bibliográficas
anexos
INTRODUÇÃO
Sabemos que a leitura é um dos principais caminhos para que o aluno adquira
conhecimentos.Também sabemos que ler é muito mais do que somente decodificar símbolos
ela necessita da interação do leitor com o texto e com autor, extrapolando o universo linguístico
do texto.
A leitura na verdade,é um dos meios pelos quaisacontece a interação entre os seres humanos,
além de promover a reflexão sobre diferentes assuntos, favorecendo,assim, a formação deum
leitor crítico.
A leitura desenvolve o pensamento crítico do ser humano, pois é através dela que esse
adquire conhecimento e cultura. Desde a antiguidade, a sociedade usava para distinção entre
pessoas cultas e incultas o domínio do código escrito, o que contribuiu para a existência de uma
grande desigualdade entre alfabetizados e analfabetos, ocasionando a produção de uma ação de
domínio daqueles sobre estes e isso veio a refletir em diversas formas de dominação social
(Bordini e Aguiar, 1993). Hoje em dia não é diferente, pois o conhecimento adquirido através da
escrita ou o lazer proporcionado pela leitura são um bem a ser desfrutado somente pelas elites.
Desde a infância as pessoas são leitoras, pois constantemente atribuem sentidos às diversas
manifestações da natureza e da cultura que fazem parte do seu cotidiano. Mas, no entanto, até
mesmo pessoas de classes elevadas, que aprenderam na escola a importância que a leitura exerce
na vida do ser humano, a abandonam à proporção que, em seu dia-a-dia, voltam-se as atividades
que lhes promovem lucros. Muitas vezes o hábito e o gosto pela leitura vão perdendo sua
verdadeira identidade, conforme Bordini e Aguiar (1993, p.18), “é preciso que o hábito, não seja
apenas como padrão rotineiro de resposta, automaticamente provocado e realizado.”
Portanto, a leitura é uma forma de se obter conhecimentos para a produção do saber elaborado e
também uma maneira de interação social com o mundo, o que significa dizer que ao lermos, ,
ampliamos os diálogos e alcançamos lugares e pessoas distantes. A leitura é, assim, uma prática
social de uso da linguagem.
O ato de leitura, dentro ou fora do ambiente escolar, orienta-se por objetivos variados, a
exemplo do estudo, da aq isição de informações, da revisão de text os escritos pelo próprio
aluno, ler por prazer, por sentir necessidade etc. O a luno-leitor precisa identificar tais
objetivos, com vistas a direcionar o trabalho à realização de cada um desses. Assim ,
considera-se diferente ler para identif icar determinada informação dentro do texto do ato de
ler por simples prazer. No caso da primeira modalidade, deve-se direcionar o trabalho de
modo que seja possível ta l identificação. Portanto, o bjetivos diferentes requerem estratégias
diferentes, próprias que se atinja o objetivo.
A leitura proporciona, além do conhecimento, novos horizontes para que as pessoas possam ter
opiniões formadas e entender sobre de diversos assuntos
A leitura que se exige aos estudantes e intelectuais, não tem raizes no dia a dia da vida.ainda não
sai espontaneamente da alma(Imbamba,2003,p.144).
leitura e um processo que permite expandir de si mesmo e criando abertura para um infinito e a
possibilidade de caminhar para o despertar do potencial ,como por exemplo o leitor assíduo tem
chance ou oportunidade de observar conhecimento e também incentiva a sua própria progressão
pessoal ou profissional .
ARGUMENTAÇÃO E LEITURA
O texto não é algo pronto, fechado e acabado; ele é um processo. Esse processo
completa-se com a interação do leitor junto ao texto. Ao leitor cabe o papel de buscar as pistas
fornecidas pelo autor no texto, utilizando todo o conhecimento prévio que tem armazenado na
memória. Deve ler as entrelinhas (as informações não-visuais) para chegar à compreensão do
texto, mas também deve estar atento às marcas lingüísticas, aos mecanismos responsáveis pela
argumentação como os operadores argumentativos, os marcadores de pressuposição, os
modalizadores, a linguagem figurada, a seleção lexical, a repetição, a topicalização etc., assim
como aos recursos gráficos: tipo e tamanho de letra, uso de itálico, negrito, travessões, aspas,
reticências.
Van Dijk e Kintsch (1983, apud Koch, 2004:26) citam, como principais estratégias
de processamento cognitivo, as estratégias proposicionais, as de coerência local, as
macroestratégias e as estratégias esquemáticas ou superestruturais, além das estilísticas,
retóricas, não-verbais e conversacionais.
Conclui-se que através da leitura o ser humano adquire conhecimento e cultura. O ser humano
constantemente interage com os seus semelhantes, ao dirigir-se a alguém tem objetivos a serem
atingidos, relações que pretendem estabelecer, ou seja, pretende-se atuar sobre os outros de
determinada maneira, obter deles reações verbais ou não verbais. Para persuadir o outro, utiliza-
se a argumentação, mas para que isso tenha êxito deve haver divergências de opinião, o que torna
necessário o uso de argumentos consistentes. Além disso, em determinados assuntos deve-se
levar em conta as objeções e refutá-las com argumentos convincentes.
As formas dissertativas marcam presença no cotidiano das pessoas e são apresentadas das
mais variadas formas. Apresentam-se desde a interação com os seus semelhantes até os discursos
publicitários, jornalísticos ou políticos, pois em todos os exemplos citados expõem-se ideias ou
opiniões, as quais são adquiridas na medida em que se vive, seja através do conhecimento de
mundo seja pelo conhecimento específico. Tais discursos são dotados de força argumentativa,
pois geralmente buscam persuadir o receptor.
RECOMENDAÕES
Referencias biblíograficas
http://www.faccar.com.br/eventos/desletras/hist/2005_g/2005/textos/005.html
https://educacao.uol.com.br/bancoderedacoes/redacoes/conhecimento-e-leitura-a-chave-para-a-
argumentacao.htm
https://www.unimonte.br/blog/a-importancia-do-habito-da-leitura-na-vida-do-estudante/
http://www.cartaforense.com.br/conteudo/colunas/oratoria-e-argumentacao-para-o-estudante-de-
direito/18
http://www.reitoria.uri.br/~vivencias/Numero_010/artigos/artigos_vivencias_10/l2.htm
BORDINI, Maria da Glória (Autor pessoal); AGUIAR, Maria Margarida de. Literatura: a
formação do leitor: alternativas metodológicas. 2ª ed. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1993.
https://www.infoescola.com/educacao/a-importancia-da-leitura/
ANEXOS