A Guerra é um mal necessário.

Ao contrário do que afirmou o inocente historiador britânico John Keegan1 em sua

obra2 sobre a primeira guerra mundial, a guerra sempre é necessária para que a PAZ seja
alcançada. Necessário desprezar nesta afirmação a covardia ou valentia de quem
sabiamente recua e se submete.
A afirmação não se divorcia dos fatos. Relembrem como o Iraque, independente
de quem representou o poder, nacionalizou as atividades de exploração do seu petróleo
nos anos 70. Relembrem a invasão do Kuwait e como a atitude causou reflexos
econômicos em todos os países produtores e consumidores. Na mesma década, uma
crise descrita na informação divulgada por "Fritz" Schumacher3, economista na
Inglaterra, onde afirmava que o petróleo era um recurso natural de fonte fóssil e,
portanto, não renovável causando alvoroço e atingiu a economia em todo o mundo.
Segundo Schumacher o bom era ser pequeno e com este argumento ficou
conhecido internacionalmente. A crise dos anos 70, após longo período de crescimento
fez girar os canhões americanos para todos os produtores de petróleo. A superioridade
nuclear foi constatada na segunda guerra mundial e os americanos sem jamais deixaram
de enriquecer urânio e de desenvolver armas nucleares, passaram a impedir que países
ou potências pudessem dominar a tecnologia ou obter seus componentes.
A Warner Bros. em Hollywood rapidamente produziu na Austrália o filme MAD
MAX 2, The Road Warrior tratando da catástrofe decorrente da guerra entre as
potências mundiais pelo petróleo, o que transformou a terra em deserto sem leis. É claro
que o naturalizado americano Mel Gibson serve de mensageiro para o mundo real.
Em 1967 é possível afirmar que a guerra de seis dias foi um marco e um alerta aos
países produtores de petróleo de que os americanos não permitiriam que houvesse
restrição de fornecimento do produto às suas necessidades. A OPEP - Organização dos
Países Exportadores de Petróleo criado sob a farsa de ser um instrumento de pressão as
empresas compradoras, nada mais era, e continua sendo, um instrumento que permite
aos Americanos comprar o produto por um preço justo que eles acham justo.
Os países árabes sabiam que a OPEP seria uma organização que reuniria os
produtores de petróleo com o propósito de vender a produção para os americanos,
chineses e seus aliados a preço que sofresse menos intervenção dos esquizofrênicos. As

1
Professor na cadeira de história militar na Real Academia Militar de Sandhurst.
2
"The First World War" (A Primeira Guerra Mundial)
3
Ernst Friedrich Schumacher - “Small is Beautiful: a study of economics as if people
mattered”
economias dos países importadores de petróleo não poderiam estar à mercê de um ou
outro país produtor, cujo líder político fosse antiamericano.
A organização sempre foi um instrumento de intervenção e controle econômico,
ou alguém no mundo pode afirmar comprovando que a OPEP, composta pela maioria
de aliados e subordinados americanos, seja independente a ponto de fazer pressão contra
compradores de petróleo.
Ao final da guerra do “Yom Kippur” que levou as duas superpotências da época a
defender seus interesses, a URSS em proteção dos países árabes e os EUA em proteção
a Israel, houve um acordo de cessar fogo, mas não impediu a crise gerada pelo boicote
econômico dos produtores árabes exportadores de petróleo da OPAEP contra os
americanos.
]
contpermitindo um tranquilidade diplomática.
/////////

 levou as duas superpotências da época, os EUA, defender os interesses de Israel, e a

URSS, dos países árabes, 

O apadrinhamento americano no pós-guerra para a criação e o reconhecimento do

Estado Judeu (Israel) permitiu sedimentar a base do ocidente no oriente médio, fincando
no centro dos países produtores de petróleo o maior comprador. No alcance dos seus
braços, os americanos agem militarmente contra tudo e contra todos que possam por em
risco o extrativismo desenfreado do petróleo ou que possa ameaçar suas políticas
ecologicamente contestadas.
Se os americanos não se preocupam com a maior preocupação mundial, a
ecologia, certamente não passa despercebida sua maior preocupação, fazer a guerra para
obter a paz. Seus armamentos especiais de guerra estão espalhados pelo mundo e pelas
ruas do território brasileiro nas mãos de quadrilhas e menores. A polícia brasileira, uma
das melhores e mais bem preparadas do mundo não tem armamentos como os
americanos de guerra apreendidos, mas as quadrilhas dispõem deste arsenal 4 que
somente são apreendidos por acaso.
O investimento em armamento de guerra pelos americanos passa dos 5% do
produto interno brito (gross domestic product)5 e somente a guerra continuada pode
4
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/04/pm-apreende-dez-fuzis-de-uso-restrito-
na-zona-leste-de-sp.html - acessado em 13/04/2013.
5
http://www.nato.int/cps/en/natolive/news_71296.htm?selectedLocale=en – acessado em
13/04/2013.
garantir uma indústria bélica com altíssimo canal de investimento canalizado do
principal orçamento do mundo.
É de conhecimento público que na guerra morre soldado, pessoa chamada de
patriota quando mata por outra pessoa também chamada de patriota por ordem superior.
Anos de treinamento com armamento moderno e um dedo que coçando e uma
preparação militar que dar inveja aos torturados que treinavam os soldados espartanos
desde a infância.
Os armamentos militares para uso em guerras sofrem atualização similar às
inovações tecnológicas dos componentes do que ainda chamamos de computador. Os
armamentos modernos e ainda usados pelas forças armadas americanas aparecem nas
ruas de São Paulo, como se fosse simples sair com um fuzil dos Estados Unidos
passando pela burocracia imigratória de fronteira.
Afastando-se pouco da critica relacionada com a distribuição discriminada de
armamento especial das forças armadas americanas aos quadrilheiros brasileiros
voltamos ao tema fazer a guerra é um mal necessário.
Os americanos com os chineses somam um consumo de petróleo representam e
desprezado para uso em guerra apa
igual Como a produção
e uma necessidade de specializadassuas florestas, com seus produto em
definitivo colocou a potencia mundial não foi em seis dias destruir o poder de fogo do
Egito e o ocupou a faixa de gaza acreditavam que estavam criandocriar uma
organização com estados membros subordinados aos americanos seria um possível
instrumento ça  nada mais foi e é (OPEP  venda foi um alerta aos pastart que az pesar
uma ameaça de boicote dos países árabes sobre a produção de petróleo à destino dos
EUA e o Ocidente.
Em 1970, o coronel Kadhafi força as companhias petroleiras a assinar novos
contratos sob a ameaça de nacionalização.
O 14 de Fevereiro de 1971, OPEP impõe às companhias petroleiras novas tarifas.
Em Outubro de 1973, durante a guerra de Kippour, OPEP faz de novo pressão
sobre os EUA e o Ocidente sob a forma de ameaças de embargo petroleiros.
Os americanos pensavam com o seguinte quadro da produção de petróleo por
região:

1970 1975
América do Norte..................... 13257 12549
América Central e do Sul ........ 4829 3698
Europa e Eurásia..................... 7982 10994
Oriente Medio .......................... 13904 19733
África ....................................... 6112 5047
Asia Pacifica …………….......... 1979 3806
Total Global ……………. 48064 55826

http://www.eia.gov/countries/index.cfm produção de petroleo

o quando se
O Iraque desviou-se da cartilha e invadiu o Kuwait pondo em risco a estabilidade
do comércio petrolífero. Os americanos aportaram no Kuwait para nunca mais sair e
tornaram-se vizinhos inseparáveis do Iraque enquadrando-os e forçando a , declaram
guerra ,