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APOSTILA TESTE ESTILO PARENTAL

“Seus filhos não são seus filhos.


Eles São os filhos e as filhas do desejo da vida por si mesma.
Eles Vêm através de você, mas não de você.
E embora estejam com você, eles não pertencem a você.
Você pode dar a eles seu amor, mas não seus pensamentos,
Porque eles têm seus próprios pensamentos.
Você abrigar seus corpos, mas não suas almas;
Pois suas almas habtam na casa do amanhã,
A qual você não pode visitar nem mesmo em seus sonho.
Você pode se esforçar por ser como eles, mas não tente torna-los como você,
Pois a vida não anda para trás e não se demora com os dias passados.
Vocês são os arcos que arremessarão seus filhos como flechas vivas.
O arqueiro mira o alvo na senda do infinito e estica com toda a sua força
Para que suas flechas se projetem, rápidas e para longe.
Que seu encurvamento na mão do arqueiro seja com alegria:
Pois assim como ele ama a flecha que voa,
Ama também o arco que permanece estável”
Khalil Gibran

Todo pai e toda mãe podem vir a ser um excelente preparador emocional, mas para isso
precisam se autoconhecer.

Para saber que tipo de pai e mãe você é, faça o teste abaixo. Este teste contém perguntas
relativas aos sentimentos, em você e em seus filhos e te ajudará a ter uma forte pista sobre seu
estilo parental dominante.

Para cada item, marque a resposta que mais tem haver com o que você sente, ou mais se
aproxima de sua forma de educar.

V: Verdadeiro F: Falso

1 – Criança realmente não tem motivo para ficar triste. V F

2 – Acho que raiva não tem nada de mau, contando que seja controlada. V F

3 – Quando a criança faz manha, em geral só está querendo que os adultos fiquem com pena
dela. V F

4 – A raiva da criança merece uma folga. V F


5 – Quando faz manha meu filho fica insuportável. V F

6 – Quando meu filho esta triste, espera que eu conserte o mundo e o deixe perfeito. V F

7 – Eu realmente não tenho tempo para tristeza na vida. V F

8 – A raiva é um estado perigoso V F

9 – Se a gente ignora a tristeza da criança ela acaba passando. V F

10 – Raiva, em geral, quer dizer agressão. V F

11 – Criança costuma fazer raiva para conseguir o que quer. V F

12 – Acho que a tristeza não tem nada de mau, contando que seja controlada.

13 – Tristeza é uma coisa que a gente tem que superar, esquecer e não ficar remoendo. V F

14 – Não me importo de lidar com tristeza de criança, desde que não dure muito. V F

15 – Prefiro uma criança feliz a uma excessivamente emotiva. V F

16 – Quando meu filho está triste é hora de resolver problemas. V F

17 – Ajudo meus filhos a superarem logo a tristeza para que possam se dedicar a coisas
melhores. V F

18 – Não acho que quando a criança esta triste, seja uma oportunidade de lhe ensinar alguma
coisa. V F

19 – Acho que quando a criança esta triste, ela esta dando uma ênfase exagerada ao lado
negativo da vida. V F

20 – Quando meu filho fica bravo ele me tira do sério. V F

21 – Imponho limites a raiva dos meus filhos. V F

22 – Quando meu filho faz manha, é para chamar a atenção. V F

23 – A raiva é uma emoção que vale a pena explorar. V F

24 – Muito da raiva de uma criança é consequência de sua imaturidade e falta de


discernimento. V F

25 – Tento transformar a raiva do meu filho em animação. V F

26 – Você deve expressar a raiva que sente. V F


27 – Quando meus filhos estão tristes, é uma oportunidade de aproximação. V F

28 – Criança realmente quase não tem motivo para ficar irritada. V F

29 – Quando meu filho esta triste tento ajuda-lo a investigar as causas de sua tristeza. V F

30 – Quando meu filho esta triste, me mostro compreensiva. V F

31 – Quero que meu filho vivencie a tristeza. V F

32 – O importante é descobrir porque a criança esta triste. V F

33 –A infância é uma época de alegria. Não uma época de sentir tristeza nem irritação. V F

34 – Quando meus filhos estão tristes, sentamos e conversamos sobre tristeza e frustração. V
F

35 – Quando meu filho esta triste, tento ajuda-lo a entender porque esta com aquela
sensação. V F

36 – Quando meu filho esta irritado, é uma oportunidade de aproximação. V F

37 – Quando meu filho esta irritado, dedico um pouco de tempo a ele, e a vivenciar este
sentimento. V F

38 – Quero que meu filho vivencie a raiva. V F

39 – Acho que as vezes é bom a criança sentir raiva. V F

40 – O importante é descobrir porque a criança esta irritada. V F

41 – Quando meu filho fica triste, penso que ele crescerá uma criança geniosa.

42 – Quando meu filho está triste, tenho medo dele desenvolver uma personalidade negativa.
V F

43 – Não tento ensinar nada sobre a tristeza aos meus filhos. V F

44 – Se há uma lição que eu possa dar sobre a tristeza, é que não há nada de mau em
expressá-la. V F

45 – Não sei se pode fazer alguma coisa para mudar a tristeza. V F

46 – Não há nada que se possa fazer por uma criança triste além de lhe oferecer consolo. V
F
47 – Quando meu filho esta triste, tento mostrar-lhe que o amo em qualquer condição. V F

48 - Quando minha filha está triste, não sei bem o que ela quer que eu faça. V F

49 – Não estou tentando verdadeiramente ensinar a meus filhos nada e particular sobre a
raiva.

50 – Se há uma lição que eu possa dar sobre a raiva, é que não há nada de mau em expressa-
la. V F

51 – Quando meu filho esta irritado, tento entender seu estado de espírito. V F

52 – Quando meus filhos estão irritados, tento mostrar que os amo em qualquer situação.

53 – Quando meu filho esta irritado, não sei bem o que ele quer que eu faça. V F

54 – Meu filho tem um gênio ruím e isso me preocupa. V F

55 – Acho que é errado uma criança manifestar raiva. V F

56 – Quem tem raiva não tem controle. V F

57 – Uma criança manifestando a raiva é a mesma coisa que um ataque de criança geniosa. V
F

58 – A criança se irrita para que façamos suas vontades. V F

59 – Quando meu filho se irrita, tenho medo de destruir as coisas. V F

60 – Se você permite que seu filho se irrite, ele vai pensar que sempre vai poder fazer o que
quer. V F

61 – A criança quando se irrita, esta sendo desrespeitosa. V F

62 – Criança quando se irrita fica engraçada. V F

63 – A raiva em geral atrapalha minha forma de agir e eu faço coisas das quais me arrependo.
V F

64 – Quando meu filho esta irritado é hora de resolver um problema. V F

65 – Quando meu filho esta irritado, acho que é hora de lhe dar umas palmadas. V F

66 – Quando meu filho fica irritado, meu objetivo é fazê-lo parar. V F

67 – Não me importo muito com a raiva da criança V F

68 – Quando meu filho esta irritado, em geral não levo muito a sério. V F
69 – Quando estou irritada, sinto como se fosse explodir. V F

70 – A raiva não leva a lugar nenhum. V F

71 – É excitante para a criança manifestar raiva V F

72 - A raiva da criança é importante. V F

73 – A criança tem o direito de sentir raiva. V F

74 – Quando minha filha esta brava, eu simplesmente descubro o que a esta deixando brava. V
F

75 – É importante ajudar a criança a descobrir o que a irritou. V F

76 – Quando meu filho se irrita comigo penso: “Não estou querendo ouvir isso”. V f

77 – Quando meu filho esta irritado, penso: “Se ao menos ele tivesse jogo de cintura....” V F

78 – Quando meu filho esta irritado, penso: “Porque ele não pode aceitar as coisas com elas
são?” V F

79 – Quero que meu filho fique com raiva pra se defender. V F

80 – Não dou muit5a bola para a tristeza do meu filho. V F

81 – Quando minha filha esta irritada, quero saber o que esta pensando. V F

(Fonte:

GOTTMAN, J; DECLAIRE J. Inteligência Emocional: e a arte de educar nossos filhos. 34.ed. Rio
de Janeiro: Editora Obejetiva, 1997)

Permissivos:

Some o numero de vezes que respondeu verdadeiro para:


1,2,6,7,9,12,13,14,15,17,18,19,24,25,28,33,43,62,66,67,68,76,77,78,80

Divida o total por 25. Este é seu resultado simplista.


Desaprovador:

Some o numero de vezes que você respondeu verdadeiro para:


3,4,5,8,10,11,20,21,22,41,42,54,55,56,57,58,59,60,61,63,65,69,70

Divida o total por 23. Este é seu resultado Desaprovador.

Os Negligentes:

Some o número de vezes que você respondeu verdadeiro para: 26,44,45,46,47,48,49,50,52,53

Divida o total por 10. Este é seu resultado Negligente

Preparador Emocional:

Some o numero de vezes que marcou verdadeiro para:


16,23,27,29,30,31,32,34,35,36,37,38,39,40,51,64,71,72,73,74,75,79,81

Divida o total por 23. Este é seu resultado Preparador Emocional.

Agora compare seus resultados. O mais alto indicará sua tendência de parentalidade
dominante.

Os Quatro Estilos Parentais:

Os Pais de Estilo Simplista:

• Não dão a devida importância aos sentimentos da criança.


• Querem que as emoções negativas da criança desapareçam logo.
• Esperam que os outros tratem seu filho de maneira especial.
• Costumam tentar distrair as crianças para fazê-la esquecer as emoções.
• Podem ser incapazes de reconhecer suas emoções e as dos outros.
• Sentem-se constrangidos, assustados, ansiosos, aborrecidos, magoados ou espantados
com as emoções da criança.
• Acham que as emoções negativas são prejudiciais a criança.
• Dão mais importância a superação do que ao significado das emoções.
• Não sabem o que fazer com as emoções da criança.
• Tendem a oferecer coisas para suprir tempo e amor
• Acreditam que seus filhos não sejam capaz.
Efeitos deste estilo nos filhos: Filhos de pais simplistas aprendem que seus sentimentos são
errados e impróprios e sentem que os pais estarão sempre ali para superproteger, mimar e
os salvar de tudo e todos. Relacionam amor ao conseguir que todos cuidem deles. Crescem
acreditando não ser capaz. Estes filhos tem roubadas de si, habilidades como autoconfiança
e resiliência. Em vez de aprender que podem sobreviver á dor e ao desapontamento, e até
aprender com eles, os filhos crescem egocêntricos, convencido de que o mundo e seus pais
lhe devem algo e que tem direto a tudo que quiserem.

Dica para pais deste estilo:

Pense em algumas áreas nas quais você pode estar super protegendo e assim roubando de
seus filhos a oportunidade de desenvolver a autoconfiança. Escolha por qual destas irá
começar a ser firme, porém gentil, para mudar este padrão. Entenda: Pode ser que seu filho
estranhe e se rebele no início, mas deixa-lo ter mais responsabilidade e autonomia o ajudará
a crescer mais forte e com a crença de que é capaz.

Os pais de Estilo Desaprovador:

• Demonstram muitas atitudes iguais aos pais simplistas, porém de maneira mais
negativa.
• Julgam seus filhos
• São excessivamente críticos
• Gostam que seus filhos os obedeça e tenham ótimo comportamento
• Repreendem e castigam os filhos por manifestação de emoção.
• Acham que manifestação de emoção negativa deve ter limite de tempo
• Acham que emoções negativas são perda de tempo
• São autoritários
• Controlam demais seus filhos

Efeitos deste estilo nos filhos: Filhos de pais desaprovadores aprendem que seus
sentimentos são errados e impróprios e sentem que os pais nunca estarão ali para os
acolher. Não se sentem amados. Crescem acreditando não ser capaz, pois nunca tiveram
amparo de seus pais. Estes filhos tem roubadas de si, habilidades como autoconfiança e
resiliência, pois crescem sendo desaprovados por seus pais. Se seus pais não os aprova,
quem o irá fazer?
Dica para pais deste estilo:

Pense em algumas áreas nas quais você pode estar desaprovando demais seus filhos e assim
roubando deles a oportunidade de desenvolver a autoconfiança. Escolha por qual destas irá
começar a continuar firme, porém sendo gentil, para mudar este padrão. Acolhendo e
ouvindo com mais amor á seu filho.

Os pais Negligentes:

• Não ajudam seus filhos a resolver problemas.


• Não ensinam seus filhos a resolver problemas.
• Acham que pouco se pode fazer em relação as emoções
• São permissivos, não impõem limites.
• São omissos
• Quase não procuram orientar o comportamento da criança.
• Tendem a acreditar que não importa o que faça: seu filho não irá mudar então é
melhor não fazer nada.

Dica para pais deste estilo:

O fato de você ter feito este teste, mostra que já deu um passo enorme para tomar
consciência de sua parentalidade e temos certeza que você irá conseguir se conectar mais
com seus filhos.

Se aproxime deles, com gentileza e amor. Mesmo que isso não traga benefícios a curto
prazo, a recompensa a logo prazo será tremenda. Pode ter certeza que ele será muito mais
respeitoso com você, se souber que pode contar com seu carinho, apoio e amor.

Os pais preparadores emocionais:

• Veem nas emoções negativas uma oportunidade de se aproximar de seus filnhos.


• São capazes de parar tudo que estão fazendo para amparar seus filhos quando estão
tristes, irritados ou com medo.
• Percebem e valorizam a própria emoção.
• Veem nos momentos de emoção negativa uma oportunidade de agir como
educadores.
• São sensíveis ao estado emocional da criança.
• Não ficam sensíveis e ansiosos com as emoções de seus filhos. Sabem o que precisa ser
feito.
• Respeitam as emoções das crianças
• Não ridicularizam as emoções de seus filhos.
• Não resolvem os problemas por seus filhos.
• Escutam seus filhos
• Demonstram empatia com palavras carinhosas
• Ajudam seus filhos a nomear a emoção que estão sentindo
• Impõem limites com gentileza e firmeza
• Ensinam seus filhos a solucionar seus problemas.

Os efeitos deste estilo nos filhos: os filhos crescem confiando em si e em seus


sentimentos. Regulam suas próprias emoções e são bons em resolver problemas. Tem
auto estima elevada, facilidade de aprender e de se relacionar com pessoas. Respeitam
seus pais, pois são respeitados. Seus erros são oportunidades de aprender.

Dicas para pais que procuram adotar este estilo:


Educar de maneira gentil e firme significa estar mais preocupado com resultados e
metas de longo prazo, os pais que desejam adotar este estilo precisam se preparar para
lidar com erros, que serão usados com oportunidade de aprendizado por seus filhos.

Perguntas a serem respondidas por pais que desejam se tornar, ou aprimorar, suas
habilidades de preparadores emocionais:
• Como posso ajudar meu filho a se tornar capaz de lidar com situações de rotina?
• Como posso apoiar meu filho em todas as fases de seu desenvolvimento?
• Como posso ajudar meu filho a se sentir importante, sem ser o centro das atenções?
• Como posso, nas atitudes do dia a dia, ajudar meu filho a desenvolver habilidades
emocionais importantes, dando autonomia para ele?
• De que maneira posso ajudar meu filho a aprender com seus erros?
• Como posso me lembrar que mudanças levam tempo e preciso ser paciente comigo e
com meus filhos?
• Como posso me encorajar diariamente, dizendo para mim mesmo que um passo de
cada vez é o bastante?
• Como faça para acreditar sempre em minha habilidade de ser um bom educador para
meu filho?

Quando você entende que é uma boa ideia mudar seu estilo parental, quando você substitui
habilidades ultrapassadas por outras mais eficazes e quando aceita que é assustador abrir
mão do controle, você está no caminho certo para uma forma de educar mais gentil,
eficiente e eficaz.
Referências bibliográficas

GOTTMAN, J; DECLAIRE J. Inteligência Emocional: e a arte de educar nossos filhos. 34.ed. Rio
de Janeiro: Editora Objetiva, 1997)

NELSEN, J; LOTT L. Disciplina Positiva Para Adolescentes: Uma abordagem gentil e firme na
educação dos filhos. 3.ed. Barueri – São Paulo: Editora Manole, 2019

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