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Todo pai e toda mãe podem vir a ser um excelente preparador emocional, mas para isso
precisam se autoconhecer.
Para saber que tipo de pai e mãe você é, faça o teste abaixo. Este teste contém perguntas
relativas aos sentimentos, em você e em seus filhos e te ajudará a ter uma forte pista sobre seu
estilo parental dominante.
Para cada item, marque a resposta que mais tem haver com o que você sente, ou mais se
aproxima de sua forma de educar.
V: Verdadeiro F: Falso
2 – Acho que raiva não tem nada de mau, contando que seja controlada. V F
3 – Quando a criança faz manha, em geral só está querendo que os adultos fiquem com pena
dela. V F
6 – Quando meu filho esta triste, espera que eu conserte o mundo e o deixe perfeito. V F
12 – Acho que a tristeza não tem nada de mau, contando que seja controlada.
13 – Tristeza é uma coisa que a gente tem que superar, esquecer e não ficar remoendo. V F
14 – Não me importo de lidar com tristeza de criança, desde que não dure muito. V F
17 – Ajudo meus filhos a superarem logo a tristeza para que possam se dedicar a coisas
melhores. V F
18 – Não acho que quando a criança esta triste, seja uma oportunidade de lhe ensinar alguma
coisa. V F
19 – Acho que quando a criança esta triste, ela esta dando uma ênfase exagerada ao lado
negativo da vida. V F
29 – Quando meu filho esta triste tento ajuda-lo a investigar as causas de sua tristeza. V F
33 –A infância é uma época de alegria. Não uma época de sentir tristeza nem irritação. V F
34 – Quando meus filhos estão tristes, sentamos e conversamos sobre tristeza e frustração. V
F
35 – Quando meu filho esta triste, tento ajuda-lo a entender porque esta com aquela
sensação. V F
37 – Quando meu filho esta irritado, dedico um pouco de tempo a ele, e a vivenciar este
sentimento. V F
41 – Quando meu filho fica triste, penso que ele crescerá uma criança geniosa.
42 – Quando meu filho está triste, tenho medo dele desenvolver uma personalidade negativa.
V F
44 – Se há uma lição que eu possa dar sobre a tristeza, é que não há nada de mau em
expressá-la. V F
46 – Não há nada que se possa fazer por uma criança triste além de lhe oferecer consolo. V
F
47 – Quando meu filho esta triste, tento mostrar-lhe que o amo em qualquer condição. V F
48 - Quando minha filha está triste, não sei bem o que ela quer que eu faça. V F
49 – Não estou tentando verdadeiramente ensinar a meus filhos nada e particular sobre a
raiva.
50 – Se há uma lição que eu possa dar sobre a raiva, é que não há nada de mau em expressa-
la. V F
51 – Quando meu filho esta irritado, tento entender seu estado de espírito. V F
52 – Quando meus filhos estão irritados, tento mostrar que os amo em qualquer situação.
53 – Quando meu filho esta irritado, não sei bem o que ele quer que eu faça. V F
57 – Uma criança manifestando a raiva é a mesma coisa que um ataque de criança geniosa. V
F
60 – Se você permite que seu filho se irrite, ele vai pensar que sempre vai poder fazer o que
quer. V F
63 – A raiva em geral atrapalha minha forma de agir e eu faço coisas das quais me arrependo.
V F
65 – Quando meu filho esta irritado, acho que é hora de lhe dar umas palmadas. V F
68 – Quando meu filho esta irritado, em geral não levo muito a sério. V F
69 – Quando estou irritada, sinto como se fosse explodir. V F
74 – Quando minha filha esta brava, eu simplesmente descubro o que a esta deixando brava. V
F
76 – Quando meu filho se irrita comigo penso: “Não estou querendo ouvir isso”. V f
77 – Quando meu filho esta irritado, penso: “Se ao menos ele tivesse jogo de cintura....” V F
78 – Quando meu filho esta irritado, penso: “Porque ele não pode aceitar as coisas com elas
são?” V F
81 – Quando minha filha esta irritada, quero saber o que esta pensando. V F
(Fonte:
GOTTMAN, J; DECLAIRE J. Inteligência Emocional: e a arte de educar nossos filhos. 34.ed. Rio
de Janeiro: Editora Obejetiva, 1997)
Permissivos:
Os Negligentes:
Preparador Emocional:
Agora compare seus resultados. O mais alto indicará sua tendência de parentalidade
dominante.
Pense em algumas áreas nas quais você pode estar super protegendo e assim roubando de
seus filhos a oportunidade de desenvolver a autoconfiança. Escolha por qual destas irá
começar a ser firme, porém gentil, para mudar este padrão. Entenda: Pode ser que seu filho
estranhe e se rebele no início, mas deixa-lo ter mais responsabilidade e autonomia o ajudará
a crescer mais forte e com a crença de que é capaz.
• Demonstram muitas atitudes iguais aos pais simplistas, porém de maneira mais
negativa.
• Julgam seus filhos
• São excessivamente críticos
• Gostam que seus filhos os obedeça e tenham ótimo comportamento
• Repreendem e castigam os filhos por manifestação de emoção.
• Acham que manifestação de emoção negativa deve ter limite de tempo
• Acham que emoções negativas são perda de tempo
• São autoritários
• Controlam demais seus filhos
Efeitos deste estilo nos filhos: Filhos de pais desaprovadores aprendem que seus
sentimentos são errados e impróprios e sentem que os pais nunca estarão ali para os
acolher. Não se sentem amados. Crescem acreditando não ser capaz, pois nunca tiveram
amparo de seus pais. Estes filhos tem roubadas de si, habilidades como autoconfiança e
resiliência, pois crescem sendo desaprovados por seus pais. Se seus pais não os aprova,
quem o irá fazer?
Dica para pais deste estilo:
Pense em algumas áreas nas quais você pode estar desaprovando demais seus filhos e assim
roubando deles a oportunidade de desenvolver a autoconfiança. Escolha por qual destas irá
começar a continuar firme, porém sendo gentil, para mudar este padrão. Acolhendo e
ouvindo com mais amor á seu filho.
Os pais Negligentes:
O fato de você ter feito este teste, mostra que já deu um passo enorme para tomar
consciência de sua parentalidade e temos certeza que você irá conseguir se conectar mais
com seus filhos.
Se aproxime deles, com gentileza e amor. Mesmo que isso não traga benefícios a curto
prazo, a recompensa a logo prazo será tremenda. Pode ter certeza que ele será muito mais
respeitoso com você, se souber que pode contar com seu carinho, apoio e amor.
Perguntas a serem respondidas por pais que desejam se tornar, ou aprimorar, suas
habilidades de preparadores emocionais:
• Como posso ajudar meu filho a se tornar capaz de lidar com situações de rotina?
• Como posso apoiar meu filho em todas as fases de seu desenvolvimento?
• Como posso ajudar meu filho a se sentir importante, sem ser o centro das atenções?
• Como posso, nas atitudes do dia a dia, ajudar meu filho a desenvolver habilidades
emocionais importantes, dando autonomia para ele?
• De que maneira posso ajudar meu filho a aprender com seus erros?
• Como posso me lembrar que mudanças levam tempo e preciso ser paciente comigo e
com meus filhos?
• Como posso me encorajar diariamente, dizendo para mim mesmo que um passo de
cada vez é o bastante?
• Como faça para acreditar sempre em minha habilidade de ser um bom educador para
meu filho?
Quando você entende que é uma boa ideia mudar seu estilo parental, quando você substitui
habilidades ultrapassadas por outras mais eficazes e quando aceita que é assustador abrir
mão do controle, você está no caminho certo para uma forma de educar mais gentil,
eficiente e eficaz.
Referências bibliográficas
GOTTMAN, J; DECLAIRE J. Inteligência Emocional: e a arte de educar nossos filhos. 34.ed. Rio
de Janeiro: Editora Objetiva, 1997)
NELSEN, J; LOTT L. Disciplina Positiva Para Adolescentes: Uma abordagem gentil e firme na
educação dos filhos. 3.ed. Barueri – São Paulo: Editora Manole, 2019