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Material Teórico
Balanço de energia e circulação do ar
Revisão Textual:
Profa. Esp. Márcia Ota
Balanço de energia e circulação do ar
• Introdução
• Radiação solar
• Mecanismos de troca de calor entre os ambientes
• A circulação global do ar
• Variações latitudinais de calor
• Variações de calor devido à altitude
• A temperatura
·· Esta unidade tem por objetivo discutir os processos que envolvem a circulação
de energia na atmosfera e superfície terrestre, bem como as interações dessa
circulação na diferenciação climática na Terra.
Nesta unidade, em que trataremos sobre o balanço de energia e circulação do ar, você terá
acesso a diversos recursos.
Veja o mapa mental que sintetiza a estrutura do assunto tratado neste módulo.
Fique atento aos prazos das atividades que serão colocadas no ar.
Recorra, sempre que possível, às videoaulas e ao PowerPoint narrado para tirar eventuais
dúvidas sobre o conteúdo textual.
Participe do fórum de discussão proposto para o tema.
No seu tempo livre, procure pesquisar as fontes do material complementar.
Além disso, procure pesquisar o máximo que puder sobre o tema “Balanço de energia e
circulação do ar”. Há inúmeros conteúdos na internet que são bastante úteis para o seu estudo
e para a sua formação profissional.
Bom estudo!
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
Contextualização
Tempestade solar deixa céus coloridos e pode perturbar redes elétricas e satélites
(17/03/2015)
Duas erupções solares no último final de semana provocaram uma grande tempestade
geomagnética que atingiu a atmosfera terrestre nesta terça-feira (17), podendo perturbar as
redes elétricas e as telecomunicações, informaram autoridades norte-americanas. A tempestade
também está causando fenômenos como um colorido especial nas auroras boreais.
A tempestade solar “poderia provocar problemas generalizados de controle de voltagem e
afetar os sistemas de proteção nas redes elétricas”, alertou a Agência Oceânica e Atmosférica
dos Estados Unidos (NOAA, em inglês).
Os sistemas de transmissão de rádio a alta frequência também poderiam ser perturbados e o
funcionamento de satélites de navegação podem experimentar falhas “durante várias horas”,
explicou a agência.
A tempestade “severa” foi observada às 10h58 (horário de Brasília) e alcançou uma força
4 sobre uma escala máxima de 5, apontou Thomas Berger, diretor do Centro de Previsão
Meteorológica Espacial em coletiva de imprensa.
O fenômeno pode durar de 24 a 36 horas, disse o especialista, afirmando que até o
momento nenhum problema foi reportado nas redes elétricas e de telecomunicações.
A Nasa informou que esta tempestade solar não representa um nível perigoso de radiação
para os astronautas a bordo da Estação Espacial Internacional (ISS).
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Introdução
O ser humano, assim como todos os seres vivos, sente calor ou frio, muito embora apenas
o primeiro expresse tal percepção. Os outros seres vivos têm meios de repercutir aquilo que
chamamos de sensações. É o exemplo das plantas de regiões situadas em médias a altas
latitudes que adaptam sua fisiologia às estações do ano (Figura 1).
Nesta unidade, você vai conhecer os processos que geram e regulam o balanço de energia,
considerado um dos fenômenos mais importantes para a existência da vida na superfície
terrestre. Veremos o papel desempenhado pela radiação solar, seus fluxos e interações
com os diversos ambientes existentes, bem como a compreensão humana a respeito do
comportamento e dos padrões de distribuição que, apesar de desigual, promove um equilíbrio
necessário à existência e à manutenção da vida em geral.
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
Radiação solar
A fonte de energia de onde provém o que chamamos de calor é o Sol. Ele emite energia
em forma de radiação eletromagnética. Parte dessa energia é interceptada pelos elementos
da superfície terrestre, incluindo os componentes atmosféricos e convertida em calor e em
cinética que promove o movimento ou a circulação atmosférica.
Eletromagnetismo
Chamamos de radiação eletromagnética o conjunto de ondas (elétricas e magnéticas) que
viaja na velocidade da luz desde o Sol até a Terra. Há grande variação no comprimento e
frequência na radiação eletromagnética. O comprimento de onda é a distância entre as alturas
(crista) e os vales (cavados) sucessivos das ondas. Já a frequência é o número de ondas completas
que passam por um dado ponto por unidade de tempo ou o que podemos denominar de ciclo
eletromagnético.
A denominação radiação eletromagnética deve-se ao fato de a onda ser composta de duas
formas de energia distintas, uma elétrica e outra magnética que viajam simultaneamente no
espaço-tempo, à velocidade da luz que é de 300.000 quilômetros por segundo e oscilando
perpendicularmente entre si (Figura 2). A radiação emitida pelo Sol leva apenas 9 minutos e 30
segundos para percorrer os cerca de 150 milhões de quilômetros que separam a Terra do Sol.
Legenda:
E: campo elétrico
M: campo magnético
Z: direção de propagação da onda eletromagnética
L: comprimento de onda
Fonte: dpi.inpe.br
XZ: plano de excitação do campo elétrico
YZ: plano de excitação do campo magnético
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Figura 3. Esquema do espectro eletromagnético
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
Figura 4. A altitude do Sol ao longo das quatro estações vista por um observador a uma latitude de cerca de 30°S
A duração do período de luz ao longo de um dia que varia com a latitude e com as quatro
estações do ano. Nas latitudes mais altas, acima dos 45° ao Sul ou ao Norte, a duração da luz
solar aumenta no verão e diminui no inverno. Por outro lado, nas baixas latitudes entre 15 e
0° de latitude, os dias e as noites são praticamente iguais ao longo do ano.
A superfície terrestre também é responsável pela reflexão da radiação solar. Cada tipo de
superfície acaba tendo uma taxa de reflexão ou albedo específico de superfície (Quadro 2),
considerada a razão entre a radiação refletida e a radiação incidente, o que contribui para o
retorno da radiação para o espaço ou para a difusão da radiação na própria atmosfera ou na
superfície por condução.
A difusão ou espalhamento é o fenômeno em que a luz solar é defletida em todas as
direções pelos objetos.
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Quadro 2. Albedo específico para a superfície terrestre
Superfície Albedo %
Solo negro e seco 14
Solo negro e úmido 8
Solo nu 7–20
Areia 15–25
Florestas 3–10
Campos naturais 3–15
Campos de cultivo secos 20–25
Gramado 15–30
Neve recém-caída 80
Neve caída já dias ou há semanas 50–70
Gelo 50–70
Água, altitude solar > 40° 2–40
Água, altitude solar 5 –30° 6–40
Cidades 14–18
Fonte: Ayoade (1975, p. 29)
Além da radiação direta que incide diretamente do Sol e pode ser absorvida pelos ambientes
na superfície terrestre, ocorre também o que chamamos de radiação difusa.
A radiação difusa resulta da porção de luz solar que atinge partículas atmosféricas com
capacidade de difundir a luz. Podemos considerar que isso ocorre quando a luz atinge: o vapor
d’água; as partículas sólidas suspensas no ar; as nuvens e alguns gases aos quais denominamos
de aerossóis.
Os aerossóis difundem a radiação solar em todas as direções, proporcionando a claridade
do dia ou o “azul” do céu e permitindo que mesmo os locais que não recebem a radiação direta
possam ser iluminados, como é o caso dos ambientes internos das edificações ou os locais a
céu aberto, mas sombreados. Dependendo do ângulo da radiação solar incidente, a percepção
humana pode perceber a luz azul, amarela ou até vermelha no céu, bem como fenômenos
como o arco-íris.
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
Radiação infravermelha
Toda a radiação que não é refletida de volta para o espaço é absorvida pelos elementos
existentes na superfície terrestre. Cada um deles “devolve” ou “recebe” radiação na medida
em que o ambiente que o cerca exija, isto é, se um objeto na superfície estiver mais quente
que o seu entorno, ele perderá parte desse calor para “igualar-se” ao ambiente e se estiver
mais frio, será aquecido quando estiver em um ambiente mais quente. A isso damos o nome
de transferência de calor ou de radiação infravermelha (Figura 5). A radiação infravermelha é
emitida por qualquer objeto existente na superfície e independe da presença da radiação solar.
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Mecanismos de troca de calor entre os ambientes
A condução de calor
A condução de calor pode ocorrer tanto dentro de um objeto, quanto entre objetos que
estejam em contato físico direto. O calor migra das partes mais quentes para as mais frias de
um objeto ou de um ambiente mais quente para um mais frio. Tudo depende da característica
física dos elementos em questão: metais são excelentes condutores de calor, sólidos são bons
condutores, a água é um razoável condutor de calor e o ar é um mau condutor de calor. O
Quadro apresenta as taxas de condutividade aproximadas dos vários ambientes.
Quadro 3. Condutividade de calor dos vários elementos da superfície terrestre
Elementos Condutividade
Metais Excelente
Sólidos em geral Boa
Água Razoável
Ar Ruim
Compilado por Carlos Eduardo Martins, modificado de Grimm (1999)
A condução ocorre devido ao aumento da radiação solar promovida pelo Sol. Esse aumento
promove o aquecimento ao nível atômico e, consequentemente, leva à movimentação das
partículas e às colisões interatômicas dando mobilidade a estas. Este processo ocorrido nas
partículas repercute nos objetos como um todo, obrigando-os a transferir calor para os objetos
vizinhos, teoricamente, mais frios na tentativa de retomar o estado de repouso original, isto é,
retomar o equilíbrio.
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
A convecção do ar
A convecção consiste na transferência de calor dentro de um fluido através dos movimentos
promovidos pelas colisões entre partículas. No caso do ar, a movimentação ocorre, pois o
ar mais aquecido perde densidade e tende a subir para as zonas mais altas da atmosfera.
Nestas, o ar vai perdendo aos poucos o calor que havia armazenado e tende a descer frio
para as zonas mais baixas da atmosfera recuperando, assim, o calor que havia perdido e
subindo novamente. Esta ciclicidade é mais bem compreendida na circulação observada nas
frentes de mesoescala encontradas nas zonas costeiras.
Durante o dia, o Sol ilumina as terras emersas da mesma forma que ilumina o mar.
No entanto, o total de radiação armazenado no mar é muito maior, embora seja armazenado
mais lentamente que a terra, que aquece muito rapidamente, mas apenas superficialmente.
O resultado disso é que o ar mais frio da superfície do mar é atraído para a superfície de terra
seca e quente superficialmente, é chamada “brisa marinha”. À noite, na ausência da radiação
direta do Sol, a superfície esfria rapidamente e o mar perde calor mais lentamente. Isso
provoca uma inversão na circulação do ar que passa da terra emersa para a superfície do mar,
ao que chamamos de “brisa continental” (Figura 6).
Fonte: ces.fau.edu
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A circulação global do ar
O mesmo processo que exemplificamos com as transferências de calor entre mar e terra
pode ser observado na escala global. O primeiro modelo a propor uma circulação global do
ar foi proposto por George Hadley, em 1735. Ele acreditava que a radiação solar obrigava
o ar mais quente, com pressão atmosférica mais baixa e menos denso, a subir até o topo da
atmosfera na zona intertropical e descer, frio e denso, nas zonas polares onde temos altas
pressões atmosféricas. Assim, Hadley promoveu o modelo de duas células hemisféricas de ar
que circulavam desde o Equador até os polos, pelo topo da atmosfera e de volta ao Equador,
rente à superfície da terra e do mar (Figura 7).
Figura 7. Modelo das Células de Hadley
Fonte: web.gccaz.edu
O modelo de Hadley admitiu pela primeira vez que o ar, além de circular verticalmente
(convectivamente) também é deslocado horizontalmente na superfície terrestre entre uma
região e outra. Tal movimento do vento é denominado de advecção.
Os questionamentos que se seguiram ao modelo de Hadley chamavam a atenção para o
fato de que o autor desconsiderara a rotação da Terra. Foi graças à descoberta de Gaspard-
Gustave Coriolis, em 1835, que o modelo de Hadley foi aperfeiçoado. Coriolis percebeu que,
em um sistema em rotação como a Terra que gira no sentido oeste-leste, o ar que é disperso
a partir dos polos assume uma trajetória curva na direção do Equador (Figura 8).
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
Fonte: science.kennesaw.edu
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No modelo de três células, temos as células de Hadley, agora, limitadas à região que
compreende as latitudes 0° e 30° Norte e Sul, onde ocorrem os Ventos Alísios. Separadas no
Equador por uma área de baixíssima pressão atmosférica denominada de Zona de Calmaria
ou de Zona de Convergência Intertropical – ZCIT, na qual os Alísios de Sudeste, após terem
cumprido uma trajetória sudeste-noroeste no hemisfério Sul e nordeste-sudoeste no hemisfério
Norte (Alísios de Nordeste), são aquecidos, perdem pressão e sobem a baixas densidades. Nas
faixas de 30°, o ar desce frio em áreas de alta pressão atmosférica, as quais coincidem com as
grandes zonas desérticas do mundo.
Do ponto de vista global, a ZCIT é um cinturão de baixas pressões considerado um importante
sistema gerador de precipitação sobre a região equatorial dos oceanos Atlântico e Pacífico.
Já no âmbito regional, a Zona de Convergência do Atlântico Sul - ZCAS se caracteriza pela
presença de uma banda de nebulosidade e chuvas com orientação noroeste - sudeste que se
estende desde a Amazônia até o sudeste do Brasil.
Conceito associado:
• Ventos Alísios: são ventos persistentes, em baixos níveis, que sopram a partir dos
centros de alta pressão subtropicais em direção ao cavado equatorial, ou Zona de
Convergência Intertropical (ZCIT), e que no Hemisfério Sul sopram de sudeste e no
Hemisfério Norte de nordeste.
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
Devido à curvatura do planeta Terra, a radiação solar direta acaba sendo mais intensa nas
porções intertropicais e menos nas zonas extratropicais. Nas áreas polares, dependendo da
época do ano, essa radiação pode ser anulada tendo em vista a obliquidade do eixo de rotação
em comparação ao de órbita ou de translação. Assim, nos invernos polares e subpolares é
preciso considerar ausência total ou parcial da luz solar. O que acabamos de afirmar é a causa
das variações latitudinais de calor (Figura 10).
Figura 10. Modelo de isotermas na superfície terrestre
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Conceitos associados:
Conceito associado:
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A temperatura
• Grau Celsius ( °C): medida a partir da qual o 0 °C (Zero Grau Celsius) corresponde à
temperatura de solidificação da água e 100 °C à de sua ebulição.
• Grau Kelvin (°K): medida a partir da qual o 0 °C (Zero Grau Celsius) corresponde a –273
°C ou o que chamamos de zero absoluto. Nesse caso, considera-se a situação em que as
partículas encontrem-se realmente em estado de repouso em total ausência de radiação solar.
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• Grau Fahrenheit (°F): média a partir da qual o 0 °C (Zero Grau Celsius) corresponde
a 32°F e o 100 °C, a 212°F. Essa é uma escala utilizada exclusivamente para medidas
de temperatura apenas em alguns países como os Estados Unidos da América - EUA.
A escala Celsius foi criada por Anders Celsius em 1742, tendo por finalidade medir a
temperatura considerando como referenciais as mudanças do estado físico da água:
Como as variáveis desse modelo conceitual vão de 0 a 100 unidades, Celsius denominou cada
uma das unidades da escala de “Grau Centígrado”. Em reconhecimento ao trabalho de Anders
Celsius, a resolução da Conferência Geral de Pesos e Medidas, ocorrida em Paris, em 1948,
alterou a denominação da graduação que passou a levar o sobrenome do seu inventor. A partir
daí, a unidade de medida de temperatura passou a ser denominada de Grau Celsius (°C).
A unidade de medida de temperatura em Grau Figura 11. Comparação entre as medidas de temperatura
Celsius não é a única, temos também o Grau Fahrenheit, Celsius e kelvin
Fahrenheit e o Grau Kelvin. O aparelho que mede
as temperaturas é denominado de termômetro
(Figura 11). Quando o ar é aquecido, o líquido
se expande dentro do tubo graduado. Se o ar
esfriar, o líquido sofre contração. A graduação
nos permite estabelecer um parâmetro de
alternância do aquecimento/resfriamento do ar
ao qual denominamos de temperatura.
Conceito associado:
• Conversão entre unidades Celsius e Fahrenheit:
• Para converter graus Celsius em graus Fahrenheit, multiplique por 1,8 e adicione 32.
• °F = °C × 1, 8 + 32
• Para converter graus Fahrenheit em graus Celsius, subtraia 32 e divida por 1,8.
• °C = (°F − 32) ÷ 1, 8
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
Fonte: 2012books.lardbucket.org
Há casos em que os termômetros são adaptados para permitir o registro gráfico das
variações térmicas em um período. Nestes casos usa-se um termômetro acoplado a um sensor
bimetálico formado por duas placas de metais diferentes e que tenham dilatações e contrações
distintas, permitindo registrar a variação continuamente. O registrador gráfico de temperatura
é chamado de termógrafo.
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As variações térmicas podem ser expressas de forma analítica por meio de um recurso
chamado termograma. Trata-se de um gráfico que relaciona a escala de temperatura (°C),
registrada no eixo vertical, em um dado período, determinado no eixo horizontal. A Figura 13
apresenta termogramas das séries temporais de quatro capitais brasileiras distribuídas segundo
diferentes regiões, referentes à Normal Climatológica 1961-1990.
Figura 13. Termogramas de cidades brasileiras selecionadas
Adaptado de fisica.ufpr.br
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
Material Complementar
Leituras:
• Meteorologia e Climatologia: http://goo.gl/uVUrVg
• Aula 1: O que é Meteorologia: http://goo.gl/kkYlNU
• Meteorologia e Climatologia Agrícola: http://goo.gl/2kt8Vg
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Referências
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Unidade: Balanço de energia e circulação do ar
Anotações
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