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METODOLOGIA CIENTÍFICA NA

SAUDE
APRESENTAÇÃO
Profa. Kelly Nishida

Formação:

Física Médica – Universidade Federal de Uberlândia (2021)


“ ESTUDO DE CAPACITORES COMERCIAIS PARA APLICAÇÃO EM DOSIMETRIA DAS
RADIAÇÕES IONIZANTES.” – apresentação oral no V Congresso Brasileiro de Eletromiografia e
Cinesiologia e X Simpósio de Engenharia Biomédica, 2017. (UFU).

Pós-graduação em Radioterapia com ênfase em técnicas de tratamento Unyleya (2021 – até o


momento)

e-mail:kellynishida.fismed@gmail.com
SUMÁRIO
• Metodologia Científica: aspectos conceituais.
• Estrutura de projeto de pesquisa.
• Aspectos técnicos da redação do texto acadêmico.
• Apresentação das citações em textos científicos.
• Elaboração de referências.
• Conceitos básicos sobre pesquisas de abordagem quantitativa e
qualitativa em saúde.
• Ética em pesquisa.
• Buscadores eletrônicos em pesquisa na saúde.
• Bioestatística.
METODOLOGIA
CIENTÍFICA:
ASPECTOS CONCEITUAIS.
METODOLOGIA CIENTÍFICA: ASPECTOS CONCEITUAIS

1.Método Científico
2.Metodologia Científica
3.Trabalhos Científicos
METODOLOGIA CIENTÍFICA: ASPECTOS CONCEITUAIS

1.Método Científico

Conjunto de técnicas e processos utilizados


pela ciência para formular e resolver problemas de
aquisição objetiva do conhecimento de maneira
sistemática
METODOLOGIA CIENTÍFICA: ASPECTOS CONCEITUAIS

1.Método Científico

Conjunto de etapas ordenadamente dispostas a serem


executadas na investigação de um fenômeno

É o próprio processo de desenvolvimento das coisas


METODOLOGIA CIENTÍFICA: ASPECTOS CONCEITUAIS

2.Metodologia Científica
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT)

É o Fórum Nacional de Normalização. As Normas


Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês
Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização
Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais
Temporárias (ABNT/CEET), são elaboradas por Comissões de
Estudo (CE), formadas por representantes dos setores
envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e
neutros (universidades, laboratórios e outros).
METODOLOGIA CIENTÍFICA: ASPECTOS CONCEITUAIS

3.Trabalhos Científicos
A ABNT NBR 14724/2011 (Trabalhos acadêmicos) define
três tipos de trabalhos científicos:

• Trabalho de conclusão de curso (TCC) de graduação,


trabalho de graduação interdisciplinar, trabalho de conclusão
de curso de especialização e/ou aperfeiçoamento

• Dissertação

• Tese
METODOLOGIA CIENTÍFICA: ASPECTOS CONCEITUAIS

PROJETO DE PESQUISA

Compreende uma das fases da pesquisa. É a descrição da


sua estrutura.
ESTRUTURA DE PROJETO
DE PESQUISA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA
PARTE EXTERNA:

- Capa
- Lombada

PARTE INTERNA:

Elementos pré-textuais: Elementos textuais:


- Folha de Rosto, – Introdução
- Lista de ilustrações - Revisão de Literatura
- Lista de tabelas - Metodologia
- Lista de abreviaturas e siglas - Recursos Físicos e Humanos
- Lista de símbolos - Cronograma
- Sumário
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

Elementos pós-textuais:
-Referências
-Glossário
-Apêndice
-Anexo
-Índice
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

PARTE EXTERNA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

PARTE INTERNA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

ELEMENTOS PRÉ-TEXTUAIS
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

ELEMENTOS TEXTUAIS
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

Elementos textuais
Parte do trabalho em que é exposta a matéria.

Os elementos textuais são constituídos de uma parte


introdutória, na qual deve ser exposto o tema do projeto, o
problema a ser abordado, a(s) hipótese(s), quando couber(em),
bem como o(s) objetivo(s) a ser(em) atingido(s) e a(s)
justificativa(s). É necessário que sejam indicados o referencial
teórico que o embasa, a metodologia a ser utilizada, assim
como os recursos e o cronograma necessários à sua
consecução.
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

Introdução

Revisão de Literatura

Metodologia

Recursos Físicos e Humanos

Cronograma
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

ELEMENTOS PÓS-TEXTUAIS
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

Referências

Glossário

Apêndice

Anexo

Índice
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

Referências
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

Glossário

Apêndice
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA

Anexo

Índice
ESTRUTURA DE PROJETO DE PESQUISA
ASPECTOS TÉCNICOS DA
REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO

1. Cor
Os textos devem ser digitados em cor preta,
podendo utilizar outras cores somente para as
ilustrações.

1. Folha
Os textos devem ser apresentados e impressos
em papel branco ou reciclado, formato A4 (210
mm x 297 mm – 21 cm x 29,7 cm).
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
3. Margens Frente
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
3. Margens Verso
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
4. Digitação

Os elementos pré-textuais (Folha de Rosto/ Lista


de ilustrações/Lista de tabelas/ Lista de
abreviaturas e siglas/Sumário) devem iniciar no
anverso (frente) da folha. Os elementos textuais e
pós-textuais podem ser digitados no anverso e
verso das folhas.

5. Tipo de letra

Recomendação: Times New Roman ou Arial.


ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
6. Tamanho de letra
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO

7. Espaçamento

Todo o texto deve ser digitado com espaçamento 1,5 entre linhas.

Exceções:
• Citações de mais de três linhas, notas de rodapé, referências, legendas das
ilustrações e das tabelas, tipo de projeto de pesquisa e nome da entidade, que
devem ser digitados em espaço simples (1,0).

• As referências ao final do projeto devem ser separadas entre si por um espaço


simples em branco.

• Na Folha de Rosto, o tipo de projeto de pesquisa e o nome da entidade a que é


submetido devem ser alinhados do meio da mancha gráfica para a margem direita.
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO

8. Notas de rodapé

As notas devem ser digitadas ou datilografadas


dentro das margens, ficando separadas do texto por
um espaço simples de entre as linhas e por filete de
5 cm, a partir da margem esquerda. Devem ser
alinhadas a partir da segunda linha da mesma nota,
abaixo da primeira letra da primeira palavra, de
forma a destacar o expoente sem espaço entre elas
e com fonte menor.
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
9. Indicativos de seção

O indicativo numérico de uma seção, em algarismos


arábicos, é alinhado na margem esquerda,
precedendo o título, dele separado por um espaço de
caractere. Os títulos das seções primárias devem
começar em página ímpar (anverso), na parte
superior da mancha gráfica e separados do texto que
os sucede por um espaço entre as linhas de 1,5. Os
títulos das subseções, da mesma forma, devem ser
separados do texto que os precede e que os sucede
por um espaço entre as linhas de 1,5.
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
10.Títulos

• Títulos sem indicativo numérico: Os títulos sem indicativo


numérico devem ser centralizados. Os títulos sem indicativos
numéricos são: errata, lista de ilustrações, lista de abreviaturas e
siglas, lista de símbolos, sumário, referências, glossário,
apêndice(s), anexo(s) e índice(s).

• Títulos com indicativo numérico: Os títulos com indicativo


numérico devem ficar alinhados à esquerda, com o numeral
separado por um único espaço. Os títulos com indicativos
numéricos são: Introdução, Revisão de Literatura, Metodologia,
Recursos Físicos e Humanos e Cronograma.
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO

10.Títulos
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
11. início de parágrafo

Cada parágrafo do texto deve ter seu início com uma entrada de 1,5cm.
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
12. Paginação

Para trabalhos digitados somente no anteverso (frente) da folha: Numeração no


canto superior direito, 2 cm das bordas (superior e direita), em algarismos arábicos.
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO
12.Paginação
• Para trabalhos digitados somente no anteverso (frente) da folha: Numeração no
canto superior direito, 2 cm das bordas (superior e direita), em algarismos
arábicos.

• Para trabalhos digitados em anverso e verso da folha: A numeração das páginas


deve ser colocada no anverso da folha, no canto superior direito e no verso, no
canto superior esquerdo.

Lembre-se que:

Todas as folhas ou páginas do projeto, a partir da Folha de Rosto, devem ser


contadas sequencialmente, mas não numeradas.A numeração é colocada (escrita),
a partir da primeira folha da parte textual, em algarismos arábicos (introdução).
A Capa não entra na contagem das páginas.
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO

13.Abreviaturas e siglas

• Abreviatura: Representação de uma palavra por meio de determinadas


sílabas ou letras.

• Sigla: Reunião das letras iniciais dos vocábulos fundamentais de uma


denominação ou título.

Dica: Quando mencionada pela primeira vez no texto, a forma completa do


nome precede a abreviatura ou a sigla é apresentada entre parênteses
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO

14.Equações e Fórmulas
Para facilitar a leitura devem ser destacadas no texto e, se
necessário, numeradas com algarismos arábicos entre
parênteses, alinhados à direita. Na sequência normal do
texto, é permitido o uso de uma entrelinha maior que
comporte seus elementos (expoentes, índices e outros).
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO

15.Ilustrações

Qualquer que seja o tipo de ilustração, sua identificação aparece na parte


superior, precedida da palavra designativa (desenhos, esquemas,
fluxogramas, fotografias, gráficos, mapas, organogramas, plantas, quadros,
retratos e outros), seguida de seu número de ordem de ocorrência no texto
(ordem crescente), em algarismos arábicos, travessão e do respectivo título.

A ilustração deve ser citada no texto e inserida o mais próximo possível do


trecho a que se refere.

Elemento obrigatório:
Indicação da fonte consultada, legenda, notas e outras informações
necessárias a sua compreensão, após a ilustração, na parte inferior.
ASPECTOS TÉCNICOS DA REDAÇÃO DO TEXTO
ACADÊMICO

RESUMINDO
Letra (fonte) Espaçamento entre linhas (parágrafo)
• Times New Roman ou Arial (manter a • 1,5 entre as linhas, de modo geral.
mesma fonte ao longo de • Exceção ao espaçamento entre linhas:
todo texto). Natureza do projeto, citações
• Tamanho 12, de modo geral. diretas de mais de três linhas e lista de
• Exceção ao tamanho de letra: Citações Referências (1,0 ou
diretas de mais de três simples).
linhas (tamanho 10 ou 11). • Importante: As referências devem ser
separadas entre si por um
Configuração de página (layout) espaço entre linhas 1,0 (simples) em
• Margem superior e esquerda: 3 cm. branco.
• Margem inferior e direita: 2 cm.
• Papel A4. Entrada de parágrafo
• 1,5 cm.
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES
EM TEXTOS CIENTÍFICOS
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS

1. Citações diretas
2. Citações indiretas
3. Citação de citação
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
DEFINIÇÕES DE APOIO
Citação: Menção de uma informação extraída de outra fonte.

Podem aparecer:
• No texto (forma de apresentação mais usual em trabalhos acadêmicos).
• Em notas de rodapé.

Citação de citação: Citação direta ou indireta de um texto em que não se teve acesso
ao original.
Citação indireta: Texto baseado na obra do autor consultado.
Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado.
Notas de referência: Notas que indicam fontes consultadas ou remetem a outras
partes da obra onde o assunto foi abordado.
Notas de rodapé: Indicações, observações ou aditamentos ao texto feitos pelo autor,
tradutor ou editor, podendo também aparecer na margem esquerda ou direita da
mancha gráfica.
Notas explicativas: Notas usadas para comentários, esclarecimentos ou explanações,
que não possam ser incluídos no texto.
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS

REGRAS GERAIS DE APRESENTAÇÃO DE


CITAÇÕES

As citações podem ser indicadas no texto por um sistema de


chamada numérico ou de autor-data. Recomenda-se que o
sistema de chamada das citações autor-data seja seguido ao
longo de todo o trabalho. Neste sistema, apresenta-se o
sobrenome de cada autor ou o nome e cada entidade
responsável até o primeiro sinal de pontuação, seguido da
data de publicação do documento e da(s) página(s) da citação,
no caso de citação direta, separados por vírgula e entre
parênteses.
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS

1. Citações diretas
2. Citações indiretas
3. Citação de citação
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS

1. Citações diretas
Nas citações, as chamadas pelo sobrenome do autor, pela instituição
responsável ou título incluído na sentença devem ser em letras maiúsculas
e minúsculas e, quando estiverem entre parênteses, devem ser em letras
maiúsculas.
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS

2. Citações indiretas

Especificar no texto a(s) página(s), volume(s), tomo(s) ou


seção(ões) da fonte consultada, nas citações diretas. Este(s)
deve(m) seguir a data, separado(s) por vírgula e precedido(s)
pelo termo, que o(s) caracteriza, de forma abreviada. Nas
citações indiretas, a indicação da(s) página(s) consultada(s) é
opcional.
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS

3. Citação de citação

É a citação direta ou indireta de um texto, quando não se teve


acesso ao texto original. Deve ser usada com cautela pelos
pesquisadores, evitando-se usos repetidos ao longo do
trabalho acadêmico. Pode aparecer no texto pela indicação do
autor e ano da citação em que não houve o acesso ao texto
original seguido da expressão 'apud’ (citado por, conforme) e
da citação da obra original consultada. Também pode ser
citada no rodapé da página.
APRESENTAÇÃO DAS CITAÇÕES EM TEXTOS
CIENTÍFICOS
ELABORAÇÃO DE
REFERÊNCIAS
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS

DEFINIÇÕES DE APOIO

Referência: Conjunto padronizado de elementos descritivos, retirados de um


documento, que permite sua identificação individual.

Monografia: Item não seriado, isto é, item completo, constituído de uma só parte,
ou que se pretende completar em um número preestabelecido de partes
separadas. Por exemplo: livros, relatórios, dissertações, teses, enciclopédias etc.

Publicação periódica: Publicação em qualquer tipo de suporte, editada em


unidades físicas sucessivas, com designações numéricas e/ou cronológicas e
destinada a ser continuada indefinidamente. Por exemplo: periódicos, jornais,
boletins informativos etc.

Elementos essenciais: São as informações indispensáveis à identificação do


documento. Estão estritamente vinculados ao suporte documental e variam,
portanto, conforme o tipo.
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
Elementos complementares: São informações que, acrescentadas aos elementos
essenciais, permitem melhor caracterizar os documentos.

Documento: Qualquer suporte que contenha informação registrada, formando


uma unidade que possa servir para consulta, estudo ou prova. Inclui impressos,
manuscritos, registros audiovisuais, sonoros, magnéticos e eletrônicos, entre
outros.

Edição: Exemplares produzidos a partir de um original ou matriz. Pertencem à


mesma edição de uma obra todas as suas impressões, reimpressões, tiragens etc.,
produzidas diretamente ou por outros métodos, sem modificações,
independentemente do período decorrido desde a primeira publicação.

Editora: É a casa publicadora, pessoa (s) ou instituição responsável pela produção


editorial. Conforme o suporte documental, outras denominações são utilizadas:
produtora (para imagens em movimento), gravadora (para registros sonoros), entre
outras.
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS

1. ABNT
2. Vancouver
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS
ELABORAÇÃO DE REFERÊNCIAS

ABNT

VANCOUVER
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE
PESQUISAS DE ABORDAGEM
QUANTITATIVA E QUALITATIVA
EM SAÚDE
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE PESQUISAS

1. Pesquisas de abordagem quantitativa


2. Pesquisas de abordagem qualitativa
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE PESQUISAS

1. Pesquisas de abordagem quantitativa

Estudos quantitativos são aqueles que expressam seus


achados em termos numéricos, de quantidade, tratam os
dados de forma estatística. Estudos de natureza
quantitativa têm por característica, como o nome os
define, quantificar. A quantificação, por exemplo, de uma
determinada doença pode permitir a avaliação de sua
ocorrência, distribuição e magnitude.
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE PESQUISAS

Os estudos quantitativos nasceram com a


Epidemiologia, que é uma ciência que estuda,
quantitativamente, a distribuição dos fenômenos de
saúde e doença em coletividades. Assim, a
epidemiologia estuda a distribuição de diferentes
doenças em populações, bem como fatores que
influenciam ou determinam essa distribuição,
naturalmente sua característica é essencialmente
quantitativa.
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE PESQUISAS
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE PESQUISAS
2. Pesquisas de abordagem qualitativa
Objetivo de pesquisas de abordagem qualitativa
ompreender os significados da experiência humana, explorando um fenômeno em suas
múltiplas dimensões (MORAES, 2007).

Características de pesquisas de abordagem qualitativa


• aprofunda a compreensão dos fenômenos que investiga a partir de uma análise
rigorosa e criteriosa da informação;
• estuda as pessoas em seus ambientes naturais em vez de ambientes artificiais ou
experimentais (naturalística);
• examina a compreensão subjetiva das pessoas a respeito de sua vida diária;
• está relacionada aos significados que as pessoas atribuem às suas experiências do
mundo social e à maneira como as pessoas compreendem esse mundo;
• propõe-se a interpretar os fenômenos sociais (interações, comportamento, etc.) em
termos dos sentidos que as pessoas lhes atribuem (pesquisa interpretativa);
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE PESQUISAS
CONCEITOS BÁSICOS SOBRE PESQUISAS
ÉTICA EM PESQUISA
ÉTICA EM PESQUISA

MARCOS DE REFERÊNCIA LEGISLATIVOS


Resolução no 01 do Conselho Nacional de Saúde, de 1988: início da regulamentação
das pesquisas envolvendo seres humanos no Brasil. Abordou:

• aspectos éticos da pesquisa em seres humanos;


• pesquisa de novos recursos profiláticos, diagnósticos e de reabilitação;
• pesquisa com menores de idade;
• pesquisa realizada em órgãos, tecidos e seus derivados;
• pesquisa em Farmacologia;
• credenciamento de Centros de Pesquisas no Brasil;
• recomendação de criação dos comitês internos nas Instituições de Saúde.
ÉTICA EM PESQUISA

Resolução no 129/96 – Boas Práticas Clínicas – Grupo Mercado Comum do Sul


(MERCOSUL). Abordou:

• pesquisa na Farmacologia Clínica nos aspectos de autorização, acompanhamento,


responsabilidades dos pesquisadores e dos patrocinadores, requisitos éticos e a
necessidade de obtenção de informações pré-clínica e clínica.

Resolução no 196/96 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 1996).

• necessidade de um novo documento nacional abordando aspectos


éticos em pesquisa;
• documento elaborado após discussão com sociedade civil organizada,
comunidade científica, sujeitos de pesquisa e Estado.
ÉTICA EM PESQUISA

Documentos internacionais de base:

• Código de Nuremberg (1947);


• Declaração dos Direitos do Homem (1948);
• Declaração de Helsinque (1964);
• Acordo Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (1966);
• Propostas de Diretrizes Éticas para Pesquisas Biomédicas Envolvendo Seres
Humanos (1982 e 1993).

Objetivos da Resolução no 196/96 (BRASIL, 1996):


• assegurar os direitos e deveres da comunidade científica, Estado e, com especial
preocupação, dos sujeitos de pesquisa;
• incorporação dos princípios referenciais básicos da Bioética (principialismo
bioético): autonomia, beneficência, não maleficência e justiça.
ÉTICA EM PESQUISA
ÉTICA EM PESQUISA
BUSCADORES ELETRÔNICOS
EM PESQUISA NA SAÚDE
BUSCADORES ELETRÔNICOS EM PESQUISA
NA SAÚDE

1. Veduca play.veduca.org
2. Portal da Saúde www.saude.gov.br
3. Lume www.lume.ufrgs.br
4. Google Acadêmico http://scholar.google.com.br
5. SciELO www.scielo.org
6. SciELO Livros books.scielo.org
7. Bireme bvsalud.org
8. PubMed http://pubmed.gov
9. Portal de Periódicos da Capes www.periodicos.capes.gov.br
10. Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações
(BDTD) bdtd.ibict.br/vufind
BIOESTATÍSTICA
BIOESTATÍSTICA

Essas são, em geral, as perguntas de pesquisa respondidas pelas diferentes variáveis,


que são subdivididas em dois grandes grupos: Qualitativas e Quantitativas.

Variáveis Qualitativas: expressam qualificações, atributos, matizes ou modalidades


diferentes.
Variáveis Quantitativas: expressam quantificações, graus, magnitudes ou medidas,
sempre resultado de contagens.
BIOESTATÍSTICA
ETICA ENTRE PROFISSIONAIS NA AREA DA
SAUDE NO SETOR DE TOMOGRAFIA
COMPUTADORIZADA
ÉTICA EM SAÚDE
ÉTICA ↔LEGISLAÇÃO
MUDANÇAS DE PARADIGMAS

• O acelerado desenvolvimento tecnológico


impõe a necessidade de novas estratégias de
enfrentamento aos problemas.
• O avanço da ciência que propõe soluções para
os problemas que afetam a humanidade e ao
mesmo tempo gera novos. Nova expectativa de
vida: 120 anos.
• A globalização, que rompendo barreiras,
aproxima, facilita e também exclui contingente
significativo da população mundial.
DOCUMENTOS
• Juramento Hipócrates 430 aC

• Código de Nuremberg 1947

• Declaração Universal do Direitos Humanos 1948

• Acordo Internacional sobre Direitos Civis e Políticos da Organização das Nações Unidas (1966)
(ratificado pelo Brasil em 1992

• Declaração de Genebra

• Constituição Federal 1988

• Declaração de Helsinque (2008)

• Código Civil (Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002)


DOCUMENTOS
• Código de Defesa do Consumidor (Lei nº 8.078, de 11 de setembro de 1990)

• Código Penal (Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940)

• Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990)

• Lei Orgânica da Saúde (Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1980

• Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional da Saúde, do Ministério da Saúde, que dispõe sobre
ética nas pesquisas envolvendo seres humanos, e suas complementares

• Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos da Unesco (2005)

• Relatório do Comitê Internacional de Bioética da Unesco sobre Consentimento Informado


(2008)
LINKS

• Experimentação Humana (Código de Nuremberg – 1947)

• Declaração Universal Sobre o Genoma Humano e os Direitos Humanos

• Simpósio Internacional sobre a Bioética e os Direitos das Crianças

• Boas Práticas de Pesquisa de Farmacologia Clínica

• Resolução do CNS

• Portaria Nº 911/Ms/Svs, de 12 de Novembro de 1998

• Lei nº 8.974, de 05.01.95


LINKS

• Conselho Nacional de Saúde: Resolução Nº 196, de 10 de outubro de 1996

• Conselho Nacional de Saúde: Resolução Nº 240, de 05 de junho de 1997

• Conselho Nacional de Saúde: Resolução Nº 251, de 7 de agosto de 1997

• Conselho Nacional de Saúde: Resolução Nº 292, de 8 de julho de 1999

• Conselho Nacional de Saúde: Resolução Nº 303, de 6 de julho de 2000

• Conselho Nacional de Saúde: Resolução Nº 304, de 9 de agosto de 2000

• Conselho Nacional de Saúde: Resolução No 340, de 8 de julho de 2004

• Específicos para ÉTICA NA PESQUISA


ESFERA TÉCNICA↔ ESFERA ÉTICA

• Repontuar valores éticos que assegurem a


preservação da dignidade humana, enquanto bem
maior a ser alcançado.

• Competência e capacidade para resolução de seus


problemas.
PRINCÍPIOS DO SUS
Universalidade: Direito à saúde a todos os brasileiros
"Princípio constitucional para as políticas publicas. No campo da Assistência Social, a “universalização
dos direitos sociais“ visa “tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas
públicas”

(BRASIL. LOAS, 2003)." (Dicionário de termos técnicos da Assistência Social)

Fonte: Dicionário de termos técnicos da Assistência Social/ Belo Horizonte. Prefeitura Municipal.
Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social. Belo Horizonte: ASCOM, 2007.

Disponível em: <http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/dicivip/pages/index.php?paginaAIncluir=dicivip>


PRINCÍPIOS DO SUS
Integralidade: Assistência integral ao indivíduo em seus
diversos níveis de atenção
PRINCÍPIOS DO SUS
PRINCÍPIOS DO SUS
PRINCÍPIOS DO SUS
Equidade: Tratar os desiguais com desigualdade a fim
de alcançar a igualdade
PRINCÍPIOS DO SUS
EQUIDADE x IGUALDADE
PRINCÍPIOS DO SUS
PRINCÍPIOS DO SUS
IDIOSSINCRASIA DA DOENÇA

MESMA PATOLOGIA
MESMO TRATAMENTO 2 DESTINOS

1. CURA
2. ÓBITO
REFLEXÕES
• O que é a verdade em matéria de ciência e
tratamento?

• Certas verdades científicas podem se sobrepor às


verdades sociais e culturais?

• É moralmente correto obrigar uma pessoa a seguir


um tratamento que lhe pode salvar a vida?

• Qual a fronteira entre a obrigação profissional e o


direito do indivíduo de escolher o pior para si
mesmo?
REFLEXÕES

•A vida humana deve ser preservada


independentemente de sua qualidade?

• Temos o direito de escolher o modo de morrer?

• Pode o desejo de morrer ser excluído do projeto


humano de viver?

• É lícito adiar o morrer prolongando o sofrer?

• Vale a pena prolongar a vida física de quem já


perdeu a dignidade de viver?
REFLEXÕES

• Quais são os fatos ?

• Quais são os deveres do profissional para com o paciente?

• Quais são os deveres do profissional para com as outras


partes envolvidas?

• Estes deveres são convergentes ou conflitantes?

• Como o conflito ético, real ou percebido, poderia ter sido


prevenido ou, pelo menos, atenuado?
REFLEXÕES

• Por que o tratamento deve ser realizado?

• Como será realizado?

• Que resultados serão atingidos?

• Quais os riscos ?
REFLEXÕES

• Possibilidades de insucesso?

• Qual o custo financeiro?

• Qual o custo/benefício?

• Empenho do paciente?

• Envolvimento da família?
RESPONSABILIDADE CIVIL EM SAÚDE
CÓDIGO CIVIL 927 A 934 :
ENVOLVER VÁRIAS PESSOAS NO ATO ILÍCITO

• RESPONSABILIDADE CIVIL: É o dever de dar conta de


alguma coisa que se fez ou mandou fazer por ordem
pública ou particular.
RESPONSABILIDADE CIVIL EM SAÚDE
CÓDIGO CIVIL 927 A 934 :
ENVOLVER VÁRIAS PESSOAS NO ATO ILÍCITO

• REPARAÇÃO CIVIL: É a denominação que se atribui a


indenização ou ressarcimento do dano. Fica obrigado a
reparar o dano aquele que por ação ou omissão
voluntária, negligência ou imprudência , violar direito ou
causar prejuízo a outrem. ( cod civil 2002 –art 186)
RESPONSABILIDADE CIVIL EM SAÚDE
CÓDIGO CIVIL 927 A 934 :
ENVOLVER VÁRIAS PESSOAS NO ATO
ILÍCITO

1. IMPERÍCIA
2. IMPRUDENCIA
3. NEGLIGENCIA
RESPONSA
BILIDADE
CIVIL DO
HOSPITAL É
OBJETIVA
QUESTÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS À SAÚDE

ART 196 CONSTITUIÇÃO FEDERAL:

A SAÚDE É DIREITO DE TODOS E DEVER DO


ESTADO

• Acesso universal e igualitário às ações e serviços


para sua promoção, proteção e recuperação

• Lei 8080/90 A saúde é um direito fundamental do


ser humano , devendo o Estado prover as
condições indispensáveis ao seu pleno exercício
QUESTÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS À SAÚDE

• Para o cidadão deve ser indiferente como o


Estado se organiza para promover o direito a
saúde, o importante é que efetivamente o
assegure.

• O simples fato do medicamento não estar incluído


no protocolo do SUS não é justificativa para a sua
não concessão.
QUESTÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS À SAÚDE

EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NO SETOR DA SAÚDE


REFLEXOS JURÍDICOS

❑300 A.C. Platão: ... “o ser humano é o animal mais


indefeso da terra e para sua sobrevivência e bem
estar necessita de meios técnicos.”
❑Prolongamento da vida
❑Bactérias resistentes uso indiscriminado de
antibióticos
QUESTÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS À SAÚDE

EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NO SETOR DA SAÚDE


REFLEXOS JURÍDICOS

❑Evolução tecnológica é Fonte de complicados dilemas


éticos, geradores de angústia, ambivalência e
incertezas
QUESTÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS À SAÚDE

EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NO SETOR DA SAÚDE


REFLEXOS JURÍDICOS

Necessária atualização do equilíbrio econômico do contrato

Longevidade: nascidos agora viverão 100 a 120 anos


Pessoas terão câncer 2 a 3 vezes durante a vida
Identificação das doenças antes de sua manifestação
QUESTÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS À SAÚDE

EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NO SETOR DA SAÚDE


REFLEXOS JURÍDICOS

• Acesso instantâneo dos médicos aos dados de saúde


do paciente
• Uso do melhor progresso científico em benefício do
paciente
• EVITAR CONFLITO MORAL/ÉTICO IMPLICA
ACOMPANHAR OS AVANÇOS DA CIÊNCIA
QUESTÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS À SAÚDE

EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA NO SETOR DA SAÚDE


REFLEXOS JURÍDICOS

Atenção COM REDES SOCIAIS


QUESTÕES CONSTITUCIONAIS RELATIVAS À SAÚDE

Enfermeira é suspensa após publicar


selfie durante cirurgia de Júnior
Araújo
https://cidadeverde.com/noticias/223462/enfermeira-e-suspensa-apos-publicar-selfie-durante-
cirurgia-de-junior-araujo
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E


ESCLARECIDO (TCLE)

Consiste no ato de decisão, concordância


e aprovação do paciente ou seu representante
após a necessária informação e explicações, sob
responsabilidade do médico, a respeito dos
procedimentos diagnósticos e terapêuticos que
lhe serão indicados.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

• Consentimento é um PROCESSO e não um ato


isolado. É necessário explorar emoções , crenças,
valores, informações que o paciente tem.

• Garantem autonomia e dignidade do paciente.


TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

• DIREITO DO PACIENTE E DEVER DO MÉDICO

• Realizado verbalmente, em quantidade e qualidade


suficiente DE INFORMAÇÃO para tomada de decisão

• Dizer somente o que o paciente tem condições de


“suportar” ouvir

• Específico para cada situação

• O MÉDICO REGISTRA NO PRONTUÁRIO E EM


CASO DE NÃO ANUENCIA , preenche o termo de
recusa.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

IMPRESSO
• Ler com calma, discutir com a família, tirar as dúvidas , só então
assinar

• Redigir em português

• Evitar termos estrangeiros

• Claro, preciso, objetivo

• Acessível

• Espaços em branco que serão invalidados após a assinatura


TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

• PRINCÍPIO DA AUTONOMIA: todo paciente adulto


e capaz tem o direito de consentir o que será feito
com seu corpo.

• PRINCÍPIO DO RESPEITO A AUTONOMIA é uma


das principais ferramentas da ética aplicada , o
paciente pode anuir ou recusar o procedimento
recomendado, salvo em caso de risco iminente de
morte.
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

NÃO POSSUEM CAPACIDDE DE OUTORGAR


CONSENTIMENTO
• Crianças

• Adultos menores de 18 anos

• Portador de doença que compromete o entendimento

• Pessoas inconsciente ou severamente debilitadas


TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

ASSENTIMENTO

Direito de informação do
paciente incapaz para em conjunto
com seu representante legal, de
forma autônoma e livre, no limite de
sua capacidade, anuir ou discordar
dos procedimentos médicos.
É CRIME!!! – CÓDIGO PENAL

• Violação do segredo profissional

• Omissão de notificação de doença

• Falsidade de atestado médico

• Exercício ilegal da medicina


É CRIME!!! – CÓDIGO PENAL

• OMISSÃO DE SOCORRO

• Transfundir testemunha de jeová, se estiver capaz


cabe as informações clínicas e cirúrgicas e ACATAR A
DECISÃO DO PACIENTE; se estiver em risco de vida,
verificar as possibilidades de encaminhar para equipes
com profissionais treinados com tratamento
substituto de sangue
DEFESA DO MÉDICO

• Anamnese

• Arquivos de prontuários legíveis

• Exercício ilegal da medicina

• Consentimento informado – TCLE

• Anotação no prontuário
EXCEÇÕES A CONFIDENCIALIDADE

São moralmente e legalmente justificáveis:

• ECA 1990
• Estatuto Idoso 2003
• Ferimento com suspeita de ato criminoso

Informar aos órgãos competentes


CONTRATO DE TRABALHO
FLEXIBILIZAÇÃO DE CONTRATO DE TRABALHO E SUAS
IMPLICAÇÕES ÉTICAS
Férias parceladas em três vezes:
• As férias anuais de 30 dias podem ser dividias em três períodos, sendo que um deles
não pode ser menor que 14 dias. As férias não poderão começar dois dias antes do fim
de semana ou de um feriado, para que esses dias não sejam "comidos" pelas férias.
Banco de Horas:
• Poderá ser pactuado por acordo individual escrito (feito entre o empregado e o
empregador), desde que a compensação ocorra no período máximo de 6 (seis) meses.
Portanto, de seis em seis meses deve ser renovado o contrato de banco de horas.
• Críticos à mudança alertam, no entanto, que, se o poder de barganha do trabalhador for
pequeno, ele acabará tendo que ceder às regras impostas pela empresa.
Horas extras:
• A remuneração será, pelo menos, 50% superior à da hora normal;
• O intervalo antes da hora extra foi suprimido
CONTRATO DE TRABALHO

Intervalo intrajornada
• Jornada acima de 6 horas o período de descanso é de, no mínimo, 30 minutos,
desde que negociado entre empregado e empregador;
• Se não for concedido o descanso, a empresa pode ser condenada a pagar
apenas o tempo suprimido (diferença entre o tempo concedido e o tempo
efetivo de descanso), calculados com acréscimo de 50% sobre o valor da hora
normal.

Jornada de trabalho 12x36


• 12 horas diárias ou 48 horas semanais;
• A cada 12 horas trabalhadas deve haver 36 horas de descanso;
• Pode ser pactuado mediante acordo individual ou coletivo;
CONTRATO DE TRABALHO

Trabalho em tempo parcial


• Jornada semanal de até 30 horas semanais, sem possibilidade de fazer
horas extras;
• Jornada semanal de 26 horas semanais, com possibilidade de fazer até
6 horas extras, com acréscimo de 50% sobre o valor da hora normal;
• Salário proporcional à jornada trabalhada;
Contrato trabalho intermitente
• O empregado não sabe de antemão os dias e horários em que irá
trabalhar. Ele é chamado para prestar serviço nas datas escolhidas pelo
empregador, podendo optar em aceitar a convocação ou não,
recebendo somente pelas horas efetivamente trabalhadas.
CONTRATO DE TRABALHO
Demissão em comum acordo

• juntos eles podem rescindir um contrato em comum acordo com a


garantia de alguns benefícios para o trabalhador. Nesse caso, o
funcionário recebe uma multa de 20% sobre os depósitos do FGTS e
pode retirar até 80% do fundo. Ele não possui, entretanto, o direito ao
seguro-desemprego.

• Essa modalidade pode ajudar a diminuir os casos de "queda de braço"


que acontecem quando o empregado não está mais satisfeito com o
trabalho, mas tenta negociar com o patrão para ser demitido para
receber um acerto maior
DIREITO DO CONSUMIDOR
Código de Defesa do Consumidor – 8.078/90

Lida com as relações jurídicas entre fornecedores de bens e serviços e


seus consumidores.

Proteção da vida e da saúde

• antes de comprar um produto ou utilizar um serviço, o consumidor deve


ser avisado pelo fornecedor sobre os possíveis riscos que eles podem
oferecer à saúde ou a sua segurança

Qualidade dos serviços públicos

• Os Órgãos Públicos e as empresas concessionárias de serviços públicos


têm o dever de prestar serviços de qualidade, e garantir o bom
atendimento do consumidor.
DIREITO DO CONSUMIDOR
Código de Defesa do Consumidor – 8.078/90

CONSUMIDOR TEM PROTEÇÃO CONTRATUAL

Normalmente, ao contratar um produto ou serviço, o


consumidor assina um contrato de adesão. O CDC o protege
quando as cláusulas do documento não forem cumpridas ou
quando são cláusulas abusivas, que são contrárias as proteções
previstas no CDC. Quando isso acontece, as cláusulas podem
ser anuladas ou modificadas por um juiz.
DIREITO DO CONSUMIDOR

Indenização

• O consumidor tem direito de ser indenizado, caso tenha sido prejudicado, por quem lhe
vendeu o produto ou lhe prestou o serviço, inclusive podendo ser recompensado pelos
danos morais sofridos.

Facilitação da defesa dos seus direitos

• O CDC facilitou a defesa dos direitos do consumidor, permitindo até mesmo que, em
certos casos, seja invertido o ônus de provar os fatos, bastando que o consumidor
alegue o problema que teve, sem ter que apresentar provas, deixando para o
fornecedor a obrigação de comprovar que o problema não ocorreu.
COMISSÕES ÉTICAS NOS HOSPITAIS

Tem por objetivo:

• Resguardar, paciente, familiar, profissional e o próprio hospital de


quaisquer erros

• Prevenir problemas de ordem ético-profissional

• Promover respeito e dignidade do ser humano em todos os


procedimentos, setores e serviços
COMISSÕES ÉTICAS NOS HOSPITAIS
Comissão de Ética e Deontologia Médica:

• Zelar pelo cumprimento dos deveres e direitos inerentes ao exercício profissional dos
médicos sendo, no âmbito das instituições, uma extensão dos Conselhos Regionais e Federal
de Medicina

• Comitês de Ética em Pesquisa

• Avaliar a adequação ética dos projetos de pesquisa que envolvam seres humanos, em alguns
locais animais também

Comitês de Bioética:

• Refletir e avaliar questões e dilemas morais oriundos da prática e dos procedimentos


realizados no âmbito da instituição. Não é sua atribuição discutir as políticas
institucionais de alocação de recursos
COMISSÕES ÉTICAS NOS HOSPITAIS

Comissão de Ética de Enfermagem:

• Tem função educativa, consultiva e de averiguação do exercício ético-


profissional nas áreas de assistência, ensino, administração e pesquisa em
Enfermagem. Dá suporte aos gestores na questão ética, incentivando o
cumprimento e a interpretação do Código de Ética dos Profissionais de
Enfermagem
QUALQUER CÓDIGO

Nos dá princípios
norteadores, cabe a cada um
de nós ponderações caso a
caso
TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA
AS CONDUTAS ÉTICAS ESSENCIAIS PARA
PROFISSIONAIS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

1. Respeitar a necessidade do paciente, conquistando gradualmente a sua confiança


técnica, ética e moral. Desta forma, todo procedimento realizado deve ser
esclarecido, fazendo com que o paciente se mantenha sempre seguro;

2. Manter registros, relatórios e evoluções clínicas do paciente sempre atualizadas;

3. Não divulgar quaisquer informes que tenham origem nas palavras dos pacientes.
Da mesma forma, deve-se manter em sigilo as informações clínicas ou de estudo
clínico compartilhadas entre a equipe multidisciplinar, que forem obtidas em
discussões clínicas, prontuários e relatos para atuação multi, inter ou transdisciplinar;

4. Ter cuidado ao gerar aproximações emocionais com um paciente. É preciso haver


uma separação do profissional e do amigo ou do profissional e do esposo. Deve-se
utilizar um ritual formal para haver uma sinalização da distinção destas partes do
todo. Instrumentos como o tratamento pela titulação profissional, uso do jaleco ou
uniforme, auxiliam nesta questão, mas o comportamento também deve ser
modificado;
AS CONDUTAS ÉTICAS ESSENCIAIS PARA
PROFISSIONAIS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

5. É dever de cada profissional admitir os limites de intervenção técnica e ética de sua


profissão, encaminhando o paciente a um especialista de acordo com as necessidades
clinicas específicas de cada situação, sempre explicando claramente ao paciente;

6. Nunca desacreditar ou menosprezar o médico ou qualquer outro profissional de


saúde, valorizando sempre o seu trabalho. Quando houver diagnósticos equivocados,
os mesmos devem ser primariamente debatidos e discutidos com o profissional antes
de trazer algum engano moral do referido profissional perante o paciente;

7. Ter cautela ao comentar casos entre pacientes, mesmo com a intenção de


encorajá-los, pois isto foge da técnica e amedronta o paciente.
AS CONDUTAS ÉTICAS ESSENCIAIS PARA
PROFISSIONAIS DA TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA

NA EQUIPE MULTIDISSIPLINAR:
1. Manter um bom relacionamento com os demais membros da equipe
multidisciplinar em saúde;

2. Nunca diminuir o respeito e a consideração técnica do paciente a um outro


profissional;

3. Não diminuir o exercício profissional de outros;

4. Respeitar as normas internas, titulações, condutas éticas específicas e as


legislações, estabelecidas pela ordem, associação ou conselho profissional das demais
profissões;

5. Seguir as normas legais de sua própria profissão;

6. Manter a humildade como uma ferramenta de diálogo entre a equipe de saúde,


facilitando assim a troca de informações entre as especialidades e disciplinas de
saúde.
OBRIGADA!!!!!

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