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Aula 2 - Defesas do réu
Aula 3 - Audiência UNA e Instrução
Aula 4 - Execução Trabalhista
Aula 5 - Cálculos
Aula 6 - Recurso Ordinário
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DO CURSO CARREIRA TRABALHISTA 3.0 - 13ª
turma.

1 - NO ATENDIMENTO

1.1 - PANDEMIA NO BRASIL

- MP 927 (tentando excluir a possibilidade de


responsabilização do empregador).
- DECISÃO DO STF INCONSTITUCIONALIDADE DO
ART. 29 DA MP

1.2 - LEI 14.128/21(compensação financeira para os


profissionais da saúde dentre outros).

- compensação para profissionais da iniciativa privada


também.

- pode ser usada a presunção do nexo para


compensação financeira da lei 14.128 para
responsabilização da empresa privada mesmo quando
o empregado que pegou covid não fique com sequelas.

1.3 - REQUISITOS DA RESPONSABILIDADE CIVIL


DO EMPREGADOR
- objetiva - nexo e dano (Ex, hospitais, clínicas de coleta
de sangue para exames, pronto socorro). Parágrafo
único do art. 927, CC.
- subjetiva - nexo, dano e culpa

Reflexos - indenização por danos materiais (lucro


cessantes e dano emergente)

- indenização por danos morais

1.4 - REFLEXOS PREVIDENCIÁRIOS E


ESTABILIDADE

Art. 118 da Lei 8.213/91 prevê a estabilidade do


empregado acidentado.

- acidente de trabalho (doença ocupacional ou doença


profissional)

Art. 19. Acidente do trabalho é o que ocorre pelo


exercício do trabalho a serviço de empresa ou de
empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho
dos segurados referidos no inciso VII do art. 11 desta
Lei, provocando lesão corporal ou perturbação funcional
que cause a morte ou a perda ou redução, permanente
ou temporária, da capacidade para o trabalho.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 150, de
2015)
§ 1º A empresa é responsável pela adoção e uso
das medidas coletivas e individuais de proteção e
segurança da saúde do trabalhador.
§ 2º Constitui contravenção penal, punível com
multa, deixar a empresa de cumprir as normas de
segurança e higiene do trabalho.
§ 3º É dever da empresa prestar informações
pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar
e do produto a manipular.
§ 4º O Ministério do Trabalho e da Previdência
Social fiscalizará e os sindicatos e entidades
representativas de classe acompanharão o fiel
cumprimento do disposto nos parágrafos anteriores,
conforme dispuser o Regulamento.
Art. 20. Consideram-se acidente do trabalho, nos
termos do artigo anterior, as seguintes entidades
mórbidas:
I - doença profissional, assim entendida a
produzida ou desencadeada pelo exercício do trabalho
peculiar a determinada atividade e constante da
respectiva relação elaborada pelo Ministério do
Trabalho e da Previdência Social;
II - doença do trabalho, assim entendida a adquirida
ou desencadeada em função de condições especiais
em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente, constante da relação mencionada no
inciso I.
§ 1º Não são consideradas como doença do
trabalho:
a) a doença degenerativa;
b) a inerente a grupo etário;
c) a que não produza incapacidade laborativa;
d) a doença endêmica adquirida por segurado
habitante de região em que ela se desenvolva, salvo
comprovação de que é resultante de exposição ou
contato direto determinado pela natureza do
trabalho.
§ 2º Em caso excepcional, constatando-se que a
doença não incluída na relação prevista nos incisos I e
II deste artigo resultou das condições especiais em que
o trabalho é executado e com ele se relaciona
diretamente, a Previdência Social deve considerá-la
acidente do trabalho.

- súmula 378, do TST aclara que, deve o empregado


ficar afastado pelo benefício previdenciário
(afastamento superior a 15 dias).

Obs1 - Emissão da CAT

Art. 22. A empresa ou o empregador doméstico


deverão comunicar o acidente do trabalho à Previdência
Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência
e, em caso de morte, de imediato, à autoridade
competente, sob pena de multa variável entre o limite
mínimo e o limite máximo do salário de contribuição,
sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada
e cobrada pela Previdência Social.

DOENÇA OCUPACIONAL. RECONHECIMENTO APÓS


A DESPEDIDA. EMISSÃO DE CAT.
DESNECESSIDADE. Reconhecido o nexo de
causalidade entre a moléstia apresentada pelo
trabalhador e as atividades desenvolvidas em benefício
da empregadora após a despedida é desnecessária a
expedição de CAT para reconhecimento da estabilidade
no emprego.
(TRT-4 - RO: 00200186220135040030, Data de
Julgamento: 09/11/2016, 3ª Turma)

Obs2 - Compensação da indenização trabalhista


com previdenciária ou da lei 14.128

Doença ocupacional. Danos materiais. Compensação/


dedução com benefício previdenciário. O artigo 121 da
Lei 8.213/91 é claro ao dispor que "O pagamento, pela
Previdência Social, das prestações por acidente do
trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa
ou de outrem". Nesse sentido também é a Súmula 229
do STF, verbis: "A indenização acidentária não exclui a
do direito comum, em caso de dolo ou culpa grave do
empregador". A condenação da reclamada ao pagamento
de pensão por danos materiais, portanto, não comporta
a compensação com os valores pagos ao reclamante pela
Previdência Social.

(TRT-2 10021222520175020314 SP, Relator: LIBIA DA


GRACA PIRES, 11ª Turma - Cadeira 3, Data de
Publicação: 10/11/2020)

1.5 - SITUAÇÕES POSSÍVEIS

- Empregado que trabalha na área da saúde


- Empregado que trabalha em atividades essenciais
(transporte público, clínicas, cemitério, funerárias).

Conselho: para os profissionais da saúde, você pode


entrar com ação com tranquilidade….

Para os demais tipos de empregados em atividades


essenciais e não essenciais eu ficaria com receio e
esperaria mais tempo para amadurecimento da
jurisprudência.

1.6 - INFORMAÇÕES IMPORTANTES

- Rotina
- Momentos de exposição
- Fatores de risco no ambiente de trabalho
- Se houve algum episódio específico de possível
contágio
- Dias dos primeiros sintomas em cotejo com dias de
trabalho
- Transporte
- Jornada
- Atividade da empresa
- Colegas de trabalho que tiveram covid

1.7 - DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

- Exame de covid
- Exames médicos
- Receituários
- Exame de Admissão
- CTPS
- CNIS
- PA do auxílio doença
- Documentos de praxe (RG, CPF, endereço,
contracheque, etc).

2 - PESQUISAS PRELIMINARES
2.1 - CCT ou ACT

Ex de benefício previsto em CCT - estabilidade por


acidente de trabalho até a aposentadoria.

2.2 - Jurisprudência

1 - jurisprudência do SEU TRT


2 - jurisprudência ATUAL

2.3 - Processos contra mesma empresa

3 - PETIÇÃO INICIAL

Modelo enviado

Estabilidade
Dano material
Dano moral

4 - DEFESA

4.1 - Negar nexo de causalidade alegando que o


empregado pode ter pego em qualquer lugar

4.2 - Documentos que comprovem a adoção de


medidas de distanciamento social

4.3 - EPIs (recibos - máscara)


4.4 - Alegar que a pandemia é um problema social e
mundial, bem como impossível saber o agente
transmissor

4.5 - Contratar assistente técnico

5 - PERÍCIA

5.1 - Acompanhar a perícia médica

5.2 - Quesitos médicos

5.3 - Cuidado com o despacho que designa perícia


(geralmente o juiz não vai intimar da data e horário da
perícia ou para manifestação ao laudo, visto que no
despacho que consta na ata de audiência o advogado
já sairá intimado da nomeação do perito, da
necessidade de enviar email ao perito com seus dados
e quesitos e já vai sair intimado do prazo de 10 dias
para impugnação laudo).

6 - AUDIÊNCIA

6.1 - Oitiva das partes é importante caso conheçam a


realidade do contrato de trabalho

6.2 - Será necessária se o juiz entender que o nexo não


é presumível, bem como a culpa.

6.3 - Buscar provar as condições de trabalho e como o


empregado tinha contato com pessoas contaminadas
7 - EXECUÇÃO

7.1 - Liquidação - se houver indenização por danos


materiais com pagamento de pensão mensal

A perícia atesta o percentual de redução da capacidade


laboral insuscetível de recuperação.

Vamos supor que o perito identificou 10% de redução


da capacidade laboral.

5 mil reais x 10% = 500,00


O parágrafo único do art. 950 do CC dá a opção de
recebimento em uma única parcela.

40 anos = 500 x 12 x 40 = 240 mil de indenização por


danos materiais.

Dano moral a tarifação do art. 223-G da CLT

7.2 - Pedir constituição de capital caso o pagamento


seja parcelado

Esse material pertence à Tiago Pereira, portal


Advocacia na Prática.
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