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Crescimento e renovação celular

Molécula de DNA nos sere vivos:

Nos seres procariontes, o material genético, encontra-se desorganizado no citoplasma.


Neste seres, existe apenas 1 molécula de DNA (simples) não estando associada a
proteínas. Esta molécula constitui o nucleoide.

Nas células eucarióticas, o material genético encontra-se essencialmente no núcleo


embora possa ser encontrado nas mitocôndrias e cloroplastos. Este encontra-se
individualizado do resto da célula sendo revestido por 2 membranas que constituem o
invólucro nuclear. A comunicação entre o núcleo e o citoplasma é feita através de poros
nucleares que asseguram essa comunicação.

Formação e constituição do DNA

A molécula de DNA é responsável pelo controlo de toda a atividade celular através da


formação de proteínas que intervêm em todas as reações químicas das células.

As moléculas de DNA são constituídas por um vasto numero de nucleótidos (monómeros


dos ácidos nucleicos).

Cada nucleótido de DNA apresenta na sua constituição, um grupo fosfato, uma base
azotada e uma pentose.

Bases azotadas de anel duplo: G-A - púrica

Bases azotadas de anel simples C-T - pirimídica

As ligações entre nucleótidos dão-se através de reações de síntese onde há ligação do


3º carbono (3’) do primeiro nucleótido, ao grupo fosfato do nucleótido seguinte. Este
processo vai se repetindo até formar uma cadeia polinucleotídica complexa sempre na
direção 5’ → 3’.

Estas reações de síntese, são possíveis graças á intervenção da enzima DNA polimerase
que favorece a ligação entre nucleótidos.

Na molécula de DNA, verifica-se que a percentagem de adenina e timina são muito


próximas e que o mesmo acontece com a guanina e a citosina. Este facto permite
esclarecer que a adenina emparelha sempre com a timina e a citosina com a guanina.

Estrutura molécula de DNA

Em qualquer ser vivo, a molécula de DNA apresenta sempre a mesma estrutura em


hélice da qual fazem parte duas cadeias polinucleotídicas ligas entre si através das bases
azotadas.

As cadeias desenvolvem-se em sentidos opostos de 5’ para 3’. Assim, á extremidade 3’


livre de uma cadeia corresponde a extremidade 5’ livre da outra cadeia – dizem-se
antiparalelas.

A ligação entre as duas cadeias é assegurada por pontes de hidrogénio que se


estabelecem entre as bases azotadas – sempre uma base de anel simples com uma de
anel duplo.

Resumindo a molécula de DNA possui 2 cadeias polinucleotídicas antiparalelas


constituídas por grupos fosfatos e pentoses (desoxirriboses) e são ligadas entre si pelas
bases azotas dos nucleótidos que se ligam através de ponte de hidrogénio.
Genes

Um gene corresponde a uma determinada secção de DNA que é responsável por uma
determinada característica. O tipo, o numero e a ordem com que os nucleótidos de
dispõem condicionam a mensagem/informação genética transportada pelos genes dai a
grande variedade de moléculas de DNA.

Todas as células do organismo possuem a mesma informação genética.

A informação genética, é a capacidade que o DNA tem de controlar a o tipo de proteínas


que a célula forma de modo a controlar toda a atividade celular. Esta capacidade é
definida pela ordem na qual os nucleótidos se dispõem ao longo da cadeia do DNA.

A quantidade de genes que caracterizam uma célula dá o nome de genoma.

O ser humano possui 46 moléculas de DNA em cada célula sendo este o cariotipo para a
nossa espécie.

Replicação do DNA

Hipótese semiconservativa

O complexo enzimático DNA polimerase, liga-se a uma extremidade da


cadeia rompendo as pontes de hidrogénio existentes entre as bases
azotadas.

De seguida, nucleótidos livres no núcleo, ligam-se por complementaridade


ás bases azotadas das duas cadeia começando a formar novas cadeias
sempre de 5’ para 3’.

No final, são originadas 2 novas moléculas. Cada uma delas tem uma
cadeia original e outra nova – as novas moléculas formadas, são iguais á
original e iguais entre si o que permite a conservação da informação
genética.

Resumindo, este processo permite a formação de novas moléculas de DNA com a


mesma sequencia de nucleótidos da molécula original e por isso têm a mesma informação
genética.

Composição e estrutura do RNA

RNA DNA
Uma cadeia polinucleotídica. Duas novas polinucleotídicas.
A pentose é a ribose. A pentose é a desoxirribose.
As bases azotadas presentes são A,G,U e As bases azotadas presentes são A,G, T e
C. C.
A razão adenina-uracilo e guanina-citosina A razão adenina-timina e guanina-citosina
varia. não varia.
A quantidade varia de célula para célula e A quantidade é constante em todas as
dentro da mesma célula de acordo com a células da mesma espécie (exceto
atividade metabólica. gâmetas e certos esporos).
Quimicamente pouco estável. Quimicamente muito estável.
Pode ser temporário, existindo por curtos Permanente.
períodos.
Apresenta três formas básicas: Somente uma forma básica.
mensageiro, transferência, ribossómico.

Diferentes tipos de moléculas de RNA


 mRNA (RNA mensageiro)
O RNA mensageiro, é uma cadeia simples de nucleótidos com a função de
transportar a informação contida no DNA para o local de síntese proteica
(ribossomas).
 tRNA (RNA de transferência)
Cadeia simples, dobrada em alguns pontos devido a pontes de hidrogénio que se
estabeleceram entre as bases com a função de transportar aminoácidos para o
local de síntese proteica.
 rRNA (RNA ribossómico)
Cadeia simples dobrada que faz parte da constituição dos ribossomas.
Como é q o DNA controla toda a atividade celular
A sequência de nucleótidos de DNA determina a sequencia de aminoácidos das
proteínas. Como as proteínas que cada célula tem controlam o metabolismo celular
podemos afirmar que é o DNA que controla toda a atividade celular.
Porem, para ocorrer a síntese proteica que formara as proteínas que controlam todo o
metabolismo celular, a informação contida no DNA tem de ser descodificada para poder
ser usada neste processo.
Código Genético
A informação contida no DNA sob a forma de uma sequencia nucleotídica, é copiada
para o RNA mensageiro sendo depois descodificada e traduzida ao nível dos ribossomas
numa sequencia de aminoácidos que constituem uma determinada proteína.
O código genético, constitui uma correspondência entre os codões do mRNA e a
sequência de aminoácidos diferentes das proteínas.
Apenas sequências de 3 nucleótidos no mRNA possibilita codificar aminoácidos
diferentes. Três nucleótidos consecutivos do DNA são chamados tripleto. Como existem
sequências de diferentes tripletos, estas sequencias vão determinar a
ordenação/sequencias dos aminoácidos nas proteínas.
Cada grupo de 3 nucleótidos no RNA mensageiro constitui um codão.
 Universalidade do código genético- desde os organismos mais simples aos mais
complexos, há uma linguagem comum a quase todas as células. Mesmo os vírus,
entidades acelulares, utilizam este código. Conhecem-se, todavia, algumas
exceções a esta universalidade. É o caso de protozoários ciliados (por exemplo, a
paramécia), em que os codões UAA e UAG não são, como é usual, codões de
finalização e codificam o aminoácido glutamina. A universalidade do código
genético constitui um argumento a favor da origem comum dos seres vivos e está
na base dos seres vivos e está na base de várias aplicações biotecnológicas.
 O código genético é redundante- significa que vários codões são sinónimos, isto é,
podem codificar o mesmo aminoácido. Por exemplo, os codões CCU, CCC, CCA e
CCG codificam o mesmo aminoácido prolina.
 O código genético não é ambíguo- a cada codão corresponde um e um só
aminoácido.
 O terceiro nucleótido de cada codão não é tão específico como os dois primeiros-
por exemplo, o aminoácido arginina pode ser codificado pelos codões CGU, CGC,
CGA e CGC.
 O tripleto AUG tem uma dupla função- este codão codifica o mesmo aminoácido
metionina e é o codão de iniciação da síntese de proteínas.
 Os tripletos de UAA, UAG e UGA são codões de finalização ou codões “stop”- este
codões são a instrução para a terminação da cadeia de síntese e não codificam
aminoácidos.
Síntese proteica

DNA mRNA Polipéptido

Transcrição
Numa determinada porção do gene, vai se ligar o complexo enzimático RNApolimerase a
uma das cadeias fazendo com que as pontes de hidrogénio estabelecidas entre as bases
azotadas se rompam. A molécula naquela determinada secção “abre”.
Complementaridade de bases
DNA -> RNA
A→U
T→A
G→C
C→G
De seguida, nucleótidos de RNA soltos no núcleo ligam-se por complementaridade as
bases do DNA iniciando uma nova cadeia. (sempre de 5’ para 3’).
Quando 2 nucleótidos de RNA se ligam entre si soltam-se da molécula de DNA. Forma-
se assim uma cadeia linear de preRNA mensageiro que contem uma copia da informação
genética associada aquele gene.
No final , a molécula de DNA reconstitui-se através da ligação entre as bases azotadas
(por complementaridade) voltando á sua forma original.
Processamento
Os genes do DNA, contem sequencias de nucleótidos que não codificam informação
(intrões) intercaladas com sequencias de nucleótidos que codificam chamados exões.
No processamento, são retirados os intrões ao pre mRNA e dá-se a união dos exões
tornando se mRNA funcional. Dizemos que o pre mRNA sofreu uma maturação.
O RNA mensageiro, migra agora para o citoplasma fixando-se aos ribossomas.
Nota: Cadeia de DNA serve de molde para a síntese de mRNA.

Tradução
No núcleo, alem do RNA mensageiro são também formada moléculas de RNA de
transferência. Estas moléculas, especificas para cada aminoácido, em forma de cruz
possuem uma extremidade onde se liga o aminoácido e outra designada anti codão.
Existem vários intervenientes neste processo:
Os ribossomas (local onde ocorre a tradução) funcionam como uma “mesa de trabalho”
onde ocorrera a síntese proteica. Por se tratar de uma reação de síntese, será necessária
energia metabólica e como tal esta presente o ATP. Alem destes, estão envolvidas
enzimas catalisadoras das reações, mRNA, tRNA e os aminoácidos.
A molécula de mRNA, dispõem se sobre os ribossomas onde “cabem” 2 codões.
Este processo tem inicio apenas quando sobre o ribossoma se encontra um codão de
iniciação (AUG). Nessa altura, uma molécula de RNA transferência, liga-se ao aminoácido
metionina e transporta-o ate aos ribossomas. Aqui dá-se a ligação entre o codão de
iniciação e o anti - codão correspondente.
De seguida, dá-se a ligação de outro anti codão ao
com o codão que se encontra imediatamente a seguir
do codão de iniciação por complementaridade.
Neste ponto, estabelece-se uma ligação peptídica
entre os 2 aminoácidos. A molécula mensageira de
RNA, desliza sobre o ribossoma dando lugar a um
novo codão estabelecendo-se outra ligação peptídica.
Cada vez que a molécula de mRNA deslisa sobre o ribossoma, aminoácido (da
extremidade), desliga-se da molécula de tRNA e da molécula de mRNA.
Este processo repete-se inúmeras vezes ate chegar ao ribossoma uma codão de
terminação. Nesta fase, o tRNA, transporta um aminoácido que termina a cadeia peptídica.
Esta desliga-se das moléculas de tRNA e mRNA que serão recicladas pela célula voltando
a atuar na síntese proteica.
No final a cadeia peptídica ainda não é funcional apresentando uma estrutura primaria.
Agora, será transportada no reticulo endoplasmático onde sufrera maturação evoluindo
para estrutuas terciaria ou ate mesmo quaternária tornando-se assim uma proteína
funcional.
Muitas vezes a mesma mensagem de RNA pode ser descodificada simultaneamente por
vários ribossomas. Desta forma embora o mRNA tenha pouca duração, são sintetizadas
mais cadeias peptídicas idênticas ou seja a atividade do mRNA e amplificada.
Mutações Genicas
Mutações genicas, consistem na alteração da ordem dos nucleótidos da molécula de
DNA durante o processo de replicação.
Estas alterações dão-se graças a agentes mutagénicos de vários tipos:
 Físicos → radiações;
 Químicos → substancias cancerígenas;
 Biológicos → bactérias/vírus.
As mutações tornam-se transmissíveis, apenas quando esta ocorrem nos gametas
(celulas reprodutoras) Quando a mutação ocorre em celulas somáticas, não é
transmissível.
Por vezes as mutações não são significativas, são silenciosas. Isto deve-se ao facto que
o ultimo nucleótido dos codões não é determinante e o código genético e redundante ou
seja vários codões codificam o mesmo aminoácido.
Tipos de mutações genéticas (genicas)
 Substituição: Quando se altera uma base azotada trocando a por outra na cadeia
de DNA. O mRNA não vai ter o mesmo codão o que faz com que seja codificado
um aminoácido diferente e consequentemente uma nova proteína;
 Inserção: quando se adiciona uma base azotada na cadeia de DNA. Vai alterar
toda a sequencia de codões do mRNA apos inserção, alterando os aminoácidos
que por sua vez conduzem a formação de uma proteína diferente.
 Delegação: quando se apaga uma base azotada na cadeia de DNA. Toda a
sequencia de codões do mRNA apos a delegação vai ser alterada, alterando
também os aminoácidos codificados e consequentemente a proteína formada.
Estas alterações vão levar a que haja alteração ao nível das proteínas produzidas.
Quando a função desempenhada pela proteína e fundamental para o organismo a versão
mutada pode estar na origem de doenças e outras complicações.
A importância das mutações prende-se ao facto de que sem elas a evolução das
espécies não era possível.
Ciclo celular
Cromossomas
Os cromossomas durante a vida celular podem apresentar-
se na forma distendida (cromatina) ou condensados
(cromossoma com 2 cromatídios).
No cromossoma, o DNA encontra-se ligado a proteínas
especificas (histonas) que conferem a forma do cromossoma.

Fases do ciclo celular


A interfase compreende aos intervalos G1, S e G2
G1 ou fase pós-mitótica.
Esta fase, que ocorre após a divisão celular e é
caracterizada pela uma intensa atividade biossintética
(proteínas, enzimas, RNA), formação de organelos e
crescimento celular.
Período S de (replicação de DNA)
Durante esta fase há replicação semiconservativa de
cada uma das moléculas de DNA. Os cromossomas
distendidos, condensam e passam a ser constituídos por
2 cromatídios ligados pelo centrómero.
G2 ou fase pré-mitótica
Síntese de biomoléculas necessárias á divisão celular
com consequente crescimento celular, síntese intensa de
proteínas. Nas celulas animais, ocorre duplicação dos
centrossomas (duplicação de centríolos).
Fase mitótica inclui a mitose e a citocinese.

Mitose
Prófase
Os filamentos de cromatina condensam tornando se cada vez mais grossos e
mais curtos. Pode-se observar cromossomas individualizados.
Os 2 pares de centríolos começam a afastar-se em sentidos opostos (em
direção aos polos da célula) formando entre eles um fuso acromático constituído
por microtúbulos.
O involucro nuclear desintegra-se.

Metáfase
Os cromossomas atingem condensação máxima.
O fuso acromático completa o seu desenvolvimento.
Cada cromossoma liga-se as fibras do tubo acromático através do
centrómero. Este processo dispõem todos os cromossomas sobre o
mesmo plano que coincide com o plano equatorial da célula.

Anáfase
Dá-se a clivagem de cada um dos centrómeros o que permite que os
microtúbulos retardem “arrastando” consigo os cromatídios (um cromatídio
igual em cada polo – ascensão polar). Esta fase termina quando termina a
ascensão polar. Neste momento, cada polo possui a mesmo conjunto de
cromossomas.

Telófase
O involucro nuclear reorganiza-se formando 2 núcleos filhos a volta
dos cromossomas. O fuso acromático desorganiza-se
desaparecendo. O DNA começa a descondensar voltando a forma de
cromatina. Os nucleótidos reaparecem.
A célula fica assim constituída por dois núcleos.

Citocinese- individualização das 2 celulas filhas


Só e possível em celulas animais.
Caracterizada pelo estrangulamento do citoplasma que
pode iniciar-se na anáfase ou telófase.
O estrangulamento deve-se a um anel contráctil, que
contrai “puxando” assim a membrana ate que as 2 celulas
filhas se individualizem.

Citocinese nas celulas vegetais


A existência de parede celular não permite o estrangulamento.
Neste caso, vesiculas do complexo de Golgi alinham- se no plano equatorial e fundem-
se. Estas vesiculas transportam celulose e outras substâncias, constituintes maioritários
das paredes celulares.
A fusão entre as diferentes vesiculas, forma a membrana celular, seguida da deposição
de celulose que origina uma nova parede celular, que se forma do centro para a periferia
dividindo assim a célula.

Diferenças entre a mitose em celulas animais e vegetais


Nas celulas animais a mitose ocorre na maior parte dos tecidos enquanto nas plantas
apenas ocorre nos meristemas (caule/raiz).
Nas celulas vegetais não existem centríolos, o fuso acromático forma-se a partir de um
centro organizador de microtúbulos.
Nas celulas vegetais o estrangulamento nao é possível, sendo formada uma nova parede
a custa de vesiculas Golgianas.
Como é assegurada a estabilidade genética
Durante a fase S dá-se a replicação semiconservativa do DNA. Cada cromossoma é
constituído por 2 cromatídios geneticamente iguais.
Durante a anáfase, os cromatídio migram para os polos da célula e no final da citocinese
são originadas 2 celulas filhas com exatamente o mesmo numero e tipo de cromossomas.
Formam-se assim 2 celulas filhas geneticamente iguais entre elas e iguais á célula que lhe
deu origem. Esta então a partir deste processo, assegurada a estabilidade genética.

Regulação ciclo celular (3 pontos de controlo)


No período G1 as células fazem uma avaliação interna. Caso essa avaliação seja
negativa, ou seja o DNA apresenta-se danificado e não pode ser reparado a célula entra
num estado designado G0 interrompendo o ciclo
celular. Permanece neste estado durante um
certo intervalo de tempo ou é desencadeada
apoptose ou morte celular.
Se durante o período S ocorreram anomalias
na replicação do DNA, a célula desencadeia a
mecanismos que levam á apoptose.
Durante a mitose o mesmo acontece no caso
de não haver um alinhamento correto dos
cromossomas ou no caso de os cromossomas
não se distribuírem de igual forma nos polos da
célula.

Estes mecanismos são de extrema importância uma vez que quando falham ocorrer
situações de cancro ou neoplasias.
Durante a mitose, podem ocorrer anomalias ao nível do DNA que leva a que as celulas
se multipliquem descontroladamente originando um tumor. Quando estas celulas adquirem
características malignas, são extremamente perigosas uma vez que invadem os vasos
sanguíneos e linfáticos deslocando se a outras partes do corpo.
Crescimento e regeneração de tecidos
Renovação celular→ substituição de celulas
Ex:. Ferimento
Regeneração celular →
Ex:. Estrela-do-mar
A mitose está incluída em processos como renovação e regeneração celular, crescimento
e reprodução assexuada.
Diferenciação celular
Diferenciação celular→ especialização das celulas numa determinado função
As celulas diferenciadas, conservam todo o seu DNA mas apena uma parte se encontra
ativa. Dai resultam as diferentes funções que cada célula realiza.
As primeiras divisões do ovo originam celulas indiferenciadas pois são muito semelhantes
entre si e semelhantes célula original que lhe deu origem. Contudo á medida que os ciclos
celulares se repetem, as celulas iniciam um processo de diferenciação ate se tornarem
celulas especializadas.
Em certas situações celulas diferenciadas podem perder a sua especificação tornando-se
celulas indiferenciadas.

Celulas estaminais → Celulas indiferenciadas que se podem especializar em diferentes


tipos de tecido.
 Totipotentes → Celulas que adquirem capacidade de formar um individua
completo.
 Pluripotentes →Podem originar todo o tipo de células.
 Multipotentes →Especializada num só tipo de tecido Embora todas as celulas
possuam a mesma informação genética os genes ativos podem não ser os
mesmos.
Embora todas as células possuam a
mesma informação genética os genes
ativos podem não ser os mesmos.
Os genes da insulina e da hemoglobina
situam-se no mesmo cromossoma.

Numa célula só estão ativos genes que


conferem funções a essa célula e
controlam a atividade de outros genes (genes controladores).
Mecanismos de regulação da expressividade de genes
O controlo ocorre em diferentes níveis da expressividade do gene (tradução
processamento/transcrição).
Metaplasias- são mudanças reversíveis num determinado tipo de celulas que são
substituídas por célula de outro tipo (esófago-vomito).
Reprodução nos seres vivos
Reproduções assexuadas – formam-se novos indivíduos a partir de um só progenitor sem
haver fecundação – condições favoráveis.
Reprodução sexuada - formam-se novos indivíduos a partir de um ovo resultante da
fecundação – condições desfavoráveis – permite rápido crescimento da população.
Reprodução assexuada:
 Bipartição / divisão múltipla / cissiparidade / divisão binaria.
Um organismo geralmente unicelular divise em 2 semelhantes com dimensões
sensivelmente iguais Ex.: Bactérias protistas (amiba/paramécia).

Gemulação ou gemiparidade
Num organismo, (unicelular/pluricelular) formam-se uma ou mais dilatações que crescem
e se desenvolvem originando novos indivíduos que podem permanecer junto ao progenitor
formando uma colonia ou separar-se.
Esporulação
Envolve a produção, por mitose ou meiose de células reprodutoras haploides - esporos
Ex:. Fungos
Fragmentação
Um organismo fragmenta-se por alguma razão e cada fragmento desenvolve-se
originando um novo organismo.
Ex:. Estrela-do-mar, Planaria
Partenogénese
Um ovulo desenvolve-se originando um novo organismo sem nunca ter havido
fecundação. Começa a dividir graças a estímulos que atuam sobre ele. Ex:.
Abelhas/Pulgões
Multiplicação vegetativa
Formação de novos seres a partir do desenvolvimento de certas estrutura vegetativas
como raízes, caules e folhas
Multiplicação vegetativa artificial
 Por estaca – introdução de fragmentos das plantas no solo que desenvolvem
raízes originando um novo ser.
 Enxertia Colocar em contacto feixes condutores da planta a melhora com feixes
condutores da planta que se quer introduzir (por grafo, encosto ou borbulha).
 Mergulhia Consiste em dobrar um ramo da planta ate enterra-lo no solo. A
extremidade enterrada começa a formar raies originando uma planta
independente.
Reprodução assexuada
 Aumento rápido da população
 Os descendentes são iguais entre si e iguais ao progenitor se haver combinações
de material genético
 A ausência de material genético diversificado coloca em perigo a espécie podendo
leva-la á extinção
 São clones
Clonagem nos animais
 Separação celulas do embrião
 Transferência Nuclear
Consiste na substituição do núcleo de um ovulo por outro proveniente de uma célula
(embrionária ou adulta). No caso do uso de núcleos de celulas somáticas diferenciadas
estes, tornam-se totipotentes podendo assim originar um individuo igual ao individuo de
onde o núcleo foi extraído.
Ainda existem muitas restrições no que toca a este assunto mas durante os últimos anos
tem sido desenvolvido estudos no âmbito da clonagem humana terapêutica e no futuro
quem sabe, clonagem humana reprodutiva.
Reprodução Sexuada
Indivíduo:
 Células da linha vegetativa- não reprodutoras- células somáticas;
 Células da linha germinativa- células que originam gâmetas (localizam-se nos
órgãos sexuais).
Cariotipo humano é formado por 46 cromossomas – 2n=46 em que em cada par de
cromossomas homólogos, um é de origem paterna e outro é de origem materna.
Celulas diploides - na sua constituição possuem 2n cromossomas (celulas somáticas).
Celulas da linha vegetativa – não reprodutoras – células somáticas.
Celulas da linha germinativa – celulas que originam gâmetas (localizam-se nos órgãos
sexuais).
Celulas haploides – na sua constituição possuem metade do nº de cromossomas da
espécie (n) ou seja possuem um representante de cada um dos pares de homólogos
(celulas sexuais – gametas).
A combinação da meiose e da fecundação é importantíssima para a constância do
número de cromossomas da célula e para a variabilidade gentica Meiose.
A meiose é um processo no qual, a partir de celulas diploides, são originadas celulas
haploides. Passagem da diploidia á haploidia.
Para tal, ocorrem 2 divisões:
 Divisão I (deducional) onde o nº de cromossomas é reduzido para metade
 Divisão II (equacional) onde ocorre separação dos cromatídios irmãos
Divisão I
A meiose inicia-se com os cromossomas, formados por 2 cromatídios uma vez que antes
de se iniciar ocorreu a interfase.
Prófase I
Os 2 cromossomas de cada par emparelham formando bivalente.
Dá-se a condensação da cromatina permitindo a visualização dos
cromatídios de cada cromossoma sendo possível observar 4.
Por vezes, durante o emparelhamento de cromossomas homólogos, surgem
pontos de cruzamento entre 2 cromatídios chamados “Pontos de Quiasma”.
Nestes pontos, pode haver roturas dos cromatídios o que leva a que haja
uma troca de segmentos entre os 2 cromatídios – “crossing-over”.
Nesta fase assim como na mitose, ocorre a formação do fuso acromáticos e
a desintegração do involucro nuclear.

Metáfase I
Os cromossomas homólogos, ligam-se as fibrilas do fuso acromático pelo
centrómero dispondo-se aleatoriamente no plano equatorial da célula.
Os pontos de quiasma ficam assim, situados na zona equatorial do fuso
acromático. A orientação dos pares de homólogos e relação aos polos da célula
e aleatória.

Anáfase I
As fibrilas do fuso acromático contraem dando-se a ascensão
polar de bivalentes, onde cada cromossoma em migração é
constituído por 2 cromatídios.
Cada conjunto cromossómico e por isso haploide.
O facto de cada cromossoma em ascensão possuir informação genética
diferente contribui para uma maior variabilidade genética dos núcleos.

Telófase I
Os cromossomas descondensam, o fuso acromático desintegra-se
e os invólucros nucleares reorganizam-se os invólucros nucleares formando assim
2 núcleos haploides individualizados.
Se ocorrer citocinese, formam-se 2 celulas filhas que iniciam imediatamente a
divisão II da mitose embora possam antes passar por uma curta interfase onde nao
ocorre fase S.

Divisão II
Prófase II
Condensação dos cromossomas e os restantes processos característicos
desta fase.
Metáfase II
Condensação máxima da cromatina, ligação do fuso acromático aos centrómeros
e consequente disposição dos cromossomas no plano equatorial da célula.

Anáfase II
Clivagem dos centrómeros e ascensão dos 2 cromatídeos que constituem
agora cromossomas independentes.
Os 2 conjuntos cromossómicos que ascendem são haploides (n).

Telófase II
Os cromossomas atingem os polos das celulas, a cromatina descondensa,
organizam-se os invólucros nucleares formando 4 núcleos haploides.
De seguida dá-se a citocinese que origina 4 celulas haploides
individualizadas.
Cada cromossoma constituído por um cromatídio.

Comparação da Variação da quantidade de DNA por lote de cromossomas na


Meiose e Mitose
Mitose
Durante o Período S, ocorre duplicação semi conservativa do DNA onde cada
cromossoma passa a ser constituído por 2 cromatídios. A quantidade de DNA duplica.
Porém, quando ocorre anáfase, a ascensão polar dos cromatídios dos cromossomas
homólogos para os extremos da célula, leva a que quantidade de DNA volte ao normal.

Meiose
Antes de se iniciar a primeira divisão, ocorre interfase e como tal o período S, duplicando
assim a quantidade de DNA na célula.
De seguida durante a anáfase I quando se dá a separação dos cromossomas homólogos,
a quantidade de DNA passa para metade voltando a célula a ter a quantidade de DNA
normal (2n).
Porem, como resultado da anáfase II, a célula passa a ser constituída apenas por metade
do seu cariotipo (n) ficando cada cromossoma constituído por apenas 1 cromatídio.

Meiose - Fonte de variabilidade genética


Durante a metáfase I, os cromossomas homólogos, de origem paterna e materna,
dispõem-se no plano equatorial da célula.
A forma como estes se dispõe em relação aos polos das celulas e completamente
aleatória.
Consequentemente, em anáfase I quando as fibrilas do fuso acromático contraem, a
separação dos cromossomas homólogos é aleatória existindo assim varias combinações
de cromossomas maternos e paternos em cada polo da célula.
Resumindo, na primeira divisão da
meiose ocorre uma distribuição aleatória
dos cromossomas pelas celulas filhas.
O nº possível de combinações de
cromossomas maternos e paternos nas
celulas haploides, depende do nº
cromossómico da célula diploide e são
dadas em funçao de 2n onde n representa
o nº de pares de homólogos nas células.
Na espécie humana será 223 = 8.4
milhões de diferente de tipos de gametas
pelo, e muito improvável que um gameta possua apenas informação genética de um dos
progenitores.
Além deste existe ainda mais outro processo que contribui para a variabilidade genética.
Durante a prófase I, aquando do emparelhamento dos cromossomas homólogos, formam-
se pontos de cruzamento entre os cromatídios: os pontos de quiasma.
Quando na anáfase I as fibrilas do fuso acromático contraem, dá se a rotura desses
pontos resultando numa troca de segmentos de cromatídios entre os 2 cromatídios.
Fenómeno designado por crossing-over. Desta forma, e possível obter mais combinações
de genes maternos e paternos no mesmo cromossoma.
Assim, além de assegurar a estabilidade do número de cromossomas próprio de cada
espécie, a meiose contribui ainda para o aumento da variabilidade genética da espécie.

Fecundação-fonte de variabilidade genética


Na fecundação, ocorre união aleatória de um grande número de gâmetas geneticamente
diferentes.
A união ao aleatório entre 2 gâmetas com informação genética diferente contribui assim
para o aumento da variabilidade da espécie uma vez que vai originar uma nova geração
com combinações genéticas mais variadas.
Mutações cromossómicas
 Numéricas
Estas mutações podem ocorrer em diferentes fases da meiose tanto na divisão I - pela
não separação dos cromossomas homólogos ou na divisa II - pela não separação de 2
cromatídios de um cromossoma.
Consequentemente, no final da meiose formam-se gâmetas que possuem um número de
cromossomas diferente do normal.
Se ocorrer uma fecundação viável, estes gâmetas dão origens a ovos/zigotos com um
número de cromossomas inferior ou superior ao da espécie.
As mutações numéricas, podem classificar-se em:
 Euploidias→ quando a mutação afeta todo o genoma do individuo
(triploidia/diploidia) – nas espécies vegetais são comuns embora na espécie
humana não o são uma vez que á incompatibilidade com o desenvolvimento do
embrião.
 Aneuploidias→ quando a mutação ocorre apenas em alguns cromossomas
havendo perda ou ganho de cromossomas (trissomia).
 Estruturais
Ocorrem durante o “crosing-over”.
A troca de segmentos pode ser anormal levando ao surgimento de cromossomas com
genes a mais ou a menos conforme a situação.
A maior parte das mutações cromossómicas são prejudicial ao individuo e ás futuras
gerações resultando em doenças ou ate mesmo morte.
Há casos em que as mutações podem ser benéficas melhorando a capacidade de
sobrevivência do individuo aumentando a variabilidade genética na espécie.
Reprodução sexuada nos animais
Gonadas- estrutura onde se produzem gâmetas (espermatozoide/ovários)
 Hermafroditas (caracol insuficiente; ténia suficiente) Indivíduos com gonadas
femininas (ovários) e masculinos (testículos) que produzem gametas masculinos
(espermatozoide) ou gametas femininos (óvulos).
 Fecundação:
Autofecundação (fecundação entre gametas do mesmo individuo)
Ocorre geralmente em organismos isolados.
Ex: ténia.
Fecundação cruzada – permite maior variabilidade genética
Ocorre fecundação entre espermatozoide e óvulos dos de indivíduos diferentes apesar de
cada um dos indivíduos ter dois sexos.
Ex: caracol.
 Unissexualismo
Indivíduos do sexo masculino ou sexo feminino
 Fecundação:
Fecundação externa – ocorre em meio aquoso
Os machos e as fêmeas lançam as gâmetas para a meio aquático onde ocorre
fecundação entre eles. A eficácia deste tipo de fecundação prende-se á libertação
sincronizada das gâmetas.
Fecundação interna - ocorre no interior do organismo da fêmea.
É essencial nos seres terrestres (os gametas n aguantam dessecação que se verifica no
meio terrestre). O comportamento característico dos animais na época de reprodução
permite que esta seja mais eficaz.
Reprodução sexuada nas plantas
Esporófito → Esporângios (por mitose origina esporos)
Gametófito → Gametângio:
 Anterídios – produz gametas masculinas - anterozoides
 Arquegónio – produz gametas femininas - oosferas
Esporófito → Estrutura pluricelular mais diferenciada que inclui esporângio
Gametófito →Estrutura haploide pluricelular mais diferenciada
Plantas sem flor
Os anterozoides possuem flagelos para se deslocarem pois
dependem da água para alcançar a oosfera
Plantas com flor
Nas plantas com flor, o esporófito (2n) é a planta adulta
enquanto o gametófito (n) é constituído pelo tubo polínico e
pelo saco embrionário germinado.
Possuem flores hermafroditas (estames e carpelos).
Possuem flores unissexuadas (só estames ou só carpelos).

Polonização
Para que ocorra reprodução e necessário que ocorra
polonização ou seja o transporte de grão de pólen para os órgãos femininos:
Da mesma flor- autopolinização ou polonização direta.
De flores de plantas da mesma espécie – polinização cruzada o que permite uma maior
variabilidade genética uma vez depois da formação do gametângio, dá-se fecundação
entre gâmetas de indivíduos diferente e como tal com informação genética muito diferente.
Os grãos de pólen, ao cair sobre o estigma, graças á substancia açucarada que este
contem, por mitoses sucessivas, originam o tubo polínico onde se formam os anterozoides
que fecundarão a oosfera.
A polinização da flores é assegurada por alguns agentes de polinização como insetos
aves ou o vento.
Fecundação
Os grãos de pólen produzidos nas anteras originam o tubo polínico que transporta os
anterozoides atem a oosfera. Já não há dependência da agua para que os anterozoides
cheguem a oosfera o que uma melhor adaptação ao meio terrestre.
Disseminação de sementes
A disseminação de sementes é essencial na propagação das plantas com flor podendo
ser efetuada por animais vento ou agua. O fruto, possui por vezes aromas ou cores
características o que atrai os animais.
A disseminação das sementes e a formação destas contribui para a sobrevivência da
espécie em ambientes terrestes e para a sua propagação.
A semente permanece num estado de vida latente mantendo vivo o embrião e quando as
condições do meio são favoráveis inicia-se a germinação originando novos indivíduos.
Ciclos de vida
Ciclo de Vida Haplonte – fungos/prosistas e algumas algas(espirogira).
No estado adulto é um ser haplonte e como tal cada célula funciona como gâmeta.
Quando 2 filamentos de espirogira se encontram próximos, forma-se tubos de
conjugação entre eles.
O conteúdo das celulas condensa e o conteúdo de uma delas (gameta dador), desloca-
se pelo tubo de conjugação para a outra (gameta doador) onde ocorre a fecundação
formando-se um ovo (2n) que quando as condições do meio forem favoráveis desenvolve-
se.
No desenvolvimento, cada ovo sofre mitose originando 1 núcleo haploides (3 degeneram)
ficando a célula com um único núcleo haploide que por mitoses sucessivas origina um
novo filamento de espirogira.
O ciclo de vida da espirogira é um ciclo de vida haplonte e como tal é um ser haplonte.
É assim considerado uma vez que neste ciclo de vida a fase mais desenvolvida é a fase
haplonte onde se forma o organismo adulto uma vez que a fase diploide, compreendida
entre a fecundação e a meiose pós zigótica, reduz-se á existência do ovo ou zigoto
(estrutura unicelular).
Neste ciclo, á alternância de fases nucleares. Diplófase alterna com a haplófase.
Em meios favoráveis a espirogira reproduz-se assexuadamente por fragmentação e em
condições desfavoráveis, sexuadamente.
Ciclo haplodiplonte – Tds as plantas e algas
Feto comum em zonas húmidas. Em determinadas alturas do ano são visíveis nas
páginas inferiores das folhas esturras de cor amarelada os esporângios cujo conjunto
denomina-se soro.
Os esporângios (2n), por meiose, originam esporos que caem no solo e germinam
originando o protalo (n) – estrutura fotossintética autónoma.
Aqui, diferenciam-se os gametângios que dão origem aos anterozoides flagelados e às
oosfera. Da fecundação (dependente da agua) resulta um ovo que por diferenciação
celular origina o individuo adulto.
Neste tipo de ciclo ocorre alternância de gerações:
 Geração esporófita- onde se formam estruturas responsáveis pela produção de
esporos (onde se forma o esporófito) → Apos a fecundação.
 Geração gametófita – onde se forma o gametófito →Inicia-se com a formação do
esporo.
Ocorre também alternância de fases
(haploide diploide). Fase diploide mais
desenvolvida (organismo adulto) mas
ambas apresentam estrutura pluricelulares
bem diferenciadas.
Meiose pré- esporica

Ciclo de vida diplonte – maioria dos


animais.

Nestes seres, ocorre também alternância de fazes nucleares sendo que a diplófase é a
mais desenvolvida e inclui o organismo adulto
enquanto que a haplófase se reduz á
existência dos gametas. Ocorre meiose pre-
gametica.
Consideração geral:
Nos seres que possuem um ciclo de vida com uma fase diploide mais desenvolvida existe
uma maior variabilidade genética uma vez que possuem o dobro.
da informação genética (2 cromossomas homólogos) de um ser haplonte o que lhe confere
maior capacidade de resistir a variações no meio.
Evolução Biológica
Origem dos seres procariontes
A origem destes seres, iniciou-se em meio aquático devido á interação entre moléculas
orgânicas a qual levou á formação de agregados moleculares capazes de reagir a
estímulos do meio.
Consequentemente, mais tarde, houve a formação dos seres procariontes autotróficos
quimiossintéticos nos riftes / formação de seres procariontes heterotróficos anaeróbios e
autotróficos quimiossintéticos que como resultado de diversas modificações resultaram
nos seres procariontes autotróficos fotossintéticos os quais libertaram o primeiro oxigénio
para a atmosfera.
Muitos procariontes extinguiram-se pela toxicidade deste gás enquanto outros
aproveitaram o O2 para oxidar compostos orgânicos obtendo dessa forma energia
necessária ao metabolismo celular ou seja surgiram os primeiros seres
procariontes aeróbios.
Origem dos seres eucariontes
Hipótese/Modelo Autogénico
O modelo autogénico admite que a célula procariótica terá sofrido diversas
invaginações da membrana plasmática com posterior especialização das
mesmas.
Segundo este moledo, algumas destas invaginações armazenavam o DNA
formando um núcleo enquanto outras evoluíram no sentido de produzir
organelos semelhantes ao reticulo endoplasmático.
Admite ainda que a formação de mitocôndrias cloroplastos deve-se a
porções de material genético que abandonaram o núcleo e que evoluíram
sozinhas no interior de estruturas membranares.
A hipótese autogénica afirma então que os seres eucariontes resultaram da
evolução gradual doa procariontes.
Porém, esta hipótese perde a sua validade uma vez que parte do principio
errado de que o material genético do núcleo e dos organelos (mitocôndrias e
cloroplastos) tem estrutura e informação genética idêntica o que é falso.

Hipótese endossimbiótica
Segundo esta hipótese existiam procariontes de diferentes tamanhos uns
maiores e outros mais pequenos sendo uns aeróbios e outros
fotossintéticos.
Os mais pequenos teriam sido endocitados pelos maiores
estabelecendo.se relações de simbiose entre eles. Esta cooperação foi tao
eficaz se tornaram dependentes uns dos outros e passaram a constituir
organismos estáveis.
Os procariontes endocitados tornaram-se organitos da célula hospedeira
formando-se os cloroplastos a partir da captura de seres semelhantes as
cianobactérias atuais portadoras de pigmentos fotossintéticos dai estas
estruturas possuírem também pigmentos fotossintéticos sendo responsáveis
pela fotossíntese e as mitocôndrias a partir endocitose de procariontes
aeróbios sendo atualmente as responsáveis pela respiração aeróbia.
De acordo com esta hipótese os eucariontes resultaram da evolução
conjunta de vários procariontes que estabeleceram relações de simbiose entre si.
A principal critica a esta hipótese prende-se ao facto de não estar devidamente
fundamentada.
Concluindo, através das relações de simbiose estabelecidas entre diferentes
procariontes no passado levou á atual existência de seres eucariontes aeróbios e
eucariontes fotossintéticos.
Argumentos a favor da hipótese endossimbiótica:
 a semelhança entre a dimensão dos cloroplastos (ou das mitocôndrias) e a
dimensão das bactérias;
 os cloroplastos (ou as mitocôndrias) replicam-se por um processo semelhante ao
que ocorre nas bactérias;
 os cloroplastos (ou as mitocôndrias) possuem como material genético uma
molécula de DNA circular;
 os cloroplastos (ou as mitocôndrias) possuem dupla membrana;
 os cloroplastos (ou as mitocôndrias) apresentam ribossomas com maior
semelhança com os ribossomas dos procariontes do que com os ribossomas dos
eucariontes;
 os cloroplastos (ou as mitocôndrias) apresentam processos de síntese proteica
semelhantes aos processos existentes nos procariontes;
 a membrana interna dos cloroplastos (ou das mitocôndrias) possui enzimas e
sistemas de transporte que se assemelham aos que existem nos atuais
procariontes
Origem da multicelularidade
A medida que a célula aumenta de dimensões diminui a razão área/volume, ou seja, a
superfície não aumenta tanto como o volume da célula havendo consequentemente uma
reduzida superfície membranar para realizar trocas com o meio (trocas lentas) o que se
traduz num metabolismo celular acelerado para socorrer
todas as necessidades da célula que não pode aumentar
tornando-se imperial a necessidade de divisão originando
a multicelularidade.
Devido a questões reprodutivas ou por competição,
vários seres unicelulares uniam-se/agrupavam formando
assim colonias de unicelulares eucariontes.
Inicialmente todas as celulas da colonia
desempenhavam a mesma função- colonias sem
especialização em que ocorriam apenas ligações estruturais entre os diversos seres.
Com o avançar dos anos algumas dessas celulas especializaram-se em determinadas
funções (reprodutora inicialmente) aparecendo pela primeira vez a diferenciação celular
levando ao aparecimento das primeiras colonias com especialização e eventualmente, a
medida que as celulas se iam especializando tornando-se mais dependes entre si surgem
os seres eucariontes multicelulares – pluricelularidade.
Assim sendo seres coloniais semelhantes ao volvox terão estado na origem dos seres
pluricelulares.

Vantagem da pluricelularidade
 Ocorrência de mecanismos de regulação que conduziram á diferenciação celular e
consequente evolução dos seres vivos
 Sobrevivência de seres de maiores dimensões (mantendo a razão área/volume
ideal para a realização de trocas com o meio) – surgimento neste seres de celulas
ou órgão especializados na realização de trocas com o meio.
 Diminuição da taxa metabólica resultante da especificação de celulas o que
permitiu utilização de energia mais eficazmente
 Maior diversidade de formas e funcionalidades conduziu a uma melhor adaptação
aos meios
 Maior independência em relação ao meio externo uma vez que a crescente
diferenciação contribuiu para a formação de sistemas de órgãos que passaram a
contribuir para o equilíbrio do meio internos havendo por isso um maior controlo de
trocas não dependendo tanto do meio externo para sobreviverem o que conduziu a
uma maior adaptação ao meio.
Evolucionismo/ Fixismo
Fixismo (criacionismo) admitia que as espécies surgiam tal como hoje as conhecemos
esse mantinham inalteráveis ao longo do tempo não sofrendo quaisquer és modificações.
O aparecimento das espécies é justificado por geração espontânea de caracter divino.
Evolucionismo
Admite que as espécies se alteram ao longo do tempo de forma lenta e progressiva
originando ate outras espécies (tartaruga). Para os evolucionistas os diferentes indivíduos
de uma determinada espécie possuem o mesmo ancestral comum sendo a partir desse
que se formou a grande variedade atualmente existente.
Fixismo ao Evolucionismo
Lineu, fixista iniciou um sistema de classificação dos seres baseado na sua morfologia.
Esta classificação permitiu então o estabelecimento de diferenças e semelhanças entre os
seres vivos e a ideia de relações de parentesco entre os seres vivos e ainda a hipótese da
existência de antepassados comuns o resulta no surgimento de ideias evolucionistas.
De acordo com a paleontologia, existem atualmente fosseis de seres que não existem
atualmente alem que fosseis existentes num estrato apresentarem caraterísticas muito
diferentes dos fosseis do estrato seguinte ao que se deduzia que as espécies não eram
imutáveis → argumentos a favor do evolucionismo.
Cuvier e outros fixistas explicavam que tais factos se deviam á existência de catástrofes
entre os dois estratos seguida de repovoação de seres vivos vindos de outras áreas -
teoria do catastrofismo ou ainda nova criação – teoria das criações sucessivas.
A teoria catastrofista caiu quando Hutton estabeleceu que a idade da terra era muito
superior a ate então aceite e que os fenómenos geológicos atuais são idênticos aos do
passado e agentes que modificam a natureza atuam lenta e gradualmente.
Lyell conclui que os processos naturais de hoje são idênticos aos do passado e que
podem ser explicados a partir de processo atuais e que a maior parte das mudanças
geológica são lentas e graduais – teoria do uniformitarismo → evolução das espécies.
Lamarckismo
 Lei do uso e do desuso
 Lei da transmissão de caracter adquiridos
A necessidade de adaptação as condições ambientas leva ao uso de um órgão (levando
ao seu desenvolvimento) ao desuso (levando neste caso a atrofia) – cobra.
Segundo lei da transmissão de caracteres adquiridos as modificações originadas pelo
uso e desuso (que permitem uma melhor adaptação ao meio) são transmitida a
descendência.
As causas da evolução para Lamarck estavam então as alterações ambientas e nas
necessidades dos indivíduos.
Evolução do pescoço das Girafas segundo Lamarck
Modificações ambientais no meio onde as girafas estavam inseridas como a existência de
vegetação abundante em zonas mais altas levou a que estas desenvolvem- se novas
necessidades, ou seja, a necessidade de um piscoso mais alongado.
Esta necessidade, levou a novos comportamentos passando as girafas a dar uma maior
utilização ao pescoço (lei do uso).
Como resultado desta maior utilização, ocorreram mudanças no organismo
desenvolvendo estas um pescoço mais alongado transmitindo esta característica ás
gerações seguintes (lei da transição dos caracteres adquiridos) sendo que estas já
apresentam um pescoço alongado.
Desta forma Lamarck explica a evolução das espécies ou ate mesmo a origem de novas
espécies no caso das alterações no organismo sejam mais acentuados.
Critica
Contradiz o fixismo da época ao dizer que os seres vivos tendem a melhorar.
Lei do uso e desuso foi aceite apenas para alguns órgão, mas não para todos.
A lei da transmissão de caracteres adquiridos não e valida, pois, as características
adquiridas não se transmitem a descendência (musculo)
Teoria sem aceitação.
Darwinismo
Bases
 Dados biográficos – da viagem que ele fez ao mundo
 Dados geológicos de lyell – Teoria do atualismo e gradualismo
 Experiencia com pombos- seleção artificial
 Dados sobre o crescimento das populações -Thomas Malthus
 Dados biogeográficos
Darwin admitia que as espécies insulares seriam iguais entre e si e diferentes das
continentais. Poerem, verificou que espécies de cabo verde são diferentes das dos
gálagos e, mas que são semelhantes as africanas ou seja possuem um ancestral comum
que sofreu diferentes alterações →evolução.
Nos galápagos os tentelhões desenvolveram adaptações relativas ao tipo de alimento
disponível em cada uma das ilhas. As características particulares de cada ilha
condicionaram a evolução de cada espécie → evolução – diferentes espécies de tentilhões
Dados geológicos
Principio do atualismo
Os fenómenos atuais são iguais aos do passado e a terra e mais velha do que se
pensava logo a terá existe a tempo suficiente para ter ocorridos evolução.
Principio de gradualismo geológicos
As mudanças geológicas são lentas e graduais – ocorreu evolução geologia por isso e
também possível ter ocorrido evolução biologia.
Dados das criação de Pombos
Darwin cruzava pombos com características desejáveis de forma a obter indivíduos com
características diferentes dos ancestrais enquanto que a natureza através de fatores
ambientais seleciona indivíduos com características mais vantajosas →seleção natural.
Dados sobre crescimento populações
Baseando-se nas ideias de Malthus, Darwin verificou que as populações animais não
tendem a crescer geometricamente devido ao facto de que nem todos os animais se
reproduzem e que doenças, falta de alimento ou diferentes condições ambientais
condicionam o desenvolvimento de uma população alem que muitos morrem na luta pela
sobrevivência ao que chamou mais tarde – seleção natural.
Resumindo
Os seres vivos da mesma população apresentam variações intraespecíficas- diferentes
entre si.
As populações têm tendência para aumentar, mas o ambiente não pode suportar tantos
descendentes o que leva a luta pela sobrevivência. O nº de indivíduos de cada espécie
não altera muito de geração em geração.
Os sobreviventes são os que apresentam características com vantagem competitiva num
dado ambiente eliminando os que não apresentam essas características – sobrevivência
do mais apto → principio da seleção natural.
As características vantajosas são transmitidas de geração em geração (reprodução
diferencial) e ocorrendo uma lenta acumulação de características pode se formar uma
nova espécies.
Evolução pescoço girafas segundo Darwin
Dentro da mesma espécie/população ancestral haveria variações naturais e hereditárias
pelo que haveriam girafas com o pescoço mais curto e girafas com o pescoço mais
comprido.
Com a queda dos ramos mais baixos (alterações ambientais), a girafas com pescoço
alongado foram favorecidas em relação as girafas com pescoços curtos tendo assim maior
e melhor acessão alimento.
Como tal, são estas que vão sobreviver melhor e os que se vão reproduzir passando as
características para a geração seguinte. (seleção natural/reprodução diferencial).
Consequentemente, haverá uma diminuição do numero de girafas com pescoço curto e
um aumento das girafas com pescoço longo(girafas adaptadas ao meio) ocorrendo assim
a seleção natural onde foram favorecidas as girafas com pescoço alongado.
Desta forma Darwin explica a evolução das girafas ou ate mesmo a formação de novas
espécies se as mudanças ambientais forem mais acentuas.
Critica
Não explicas as causas da existência de varações dentro da mesma espécie e o modo
com as variações são transmitidas de geração em geração.
Lamarck vs. Darwin
Para Lamarck a evolução do individuo deve-se a alterações ambientais que levam a
mudanças no organismo dos indivíduos que pelo uso ou desuso de um órgão, torna-os
mais aptos ao meio sendo essas caraterísticas transmitidas.
Para Darwin existe variabilidade intraespecífica. Alterações ambientais levam a que os
indivíduos que possuem características mais atoas sobrevivam e os outros vão
gradualmente desaparecendo → seleção natural – evolução de toda a população.
Noé darwinismo – teoria sintética da evoluçao
O neodarwinismo assenta essencialmente em 3 princípios:
 A existência de variabilidade genética nas populações
 A seleção natural como mecanismo da evolução
 Principio gradualista.
Esta teoria, começa por explicar a existência de variabilidade genética a parir de
mutações (genéticas e cromossómicas) e de fenómenos de recombinação genéticas como
a meiose (crossing-over e metáfase I) e a fecundação
Seleso natural e populações como unidades evolutivas
Quanto maior for a diversidade de indivíduos numa determinada população, maior será a
probabilidade de essa população sobreviver se ocorrerem alterações ambientais uma vez
que maior sera a probabilidade de se encontra indivíduos com um conjunto genético que
lhe permita adquirir característica especificas sendo favorecido pela seleção natural.
Estes indivíduos, sobrevivem durante mais tempo reproduzindo-se mais aumentando o
seu numero. Em oposição, os indivíduos com conjuntos genéticos menos favoráveis, não
sobrevivem sendo progressivamente eliminados.
Concluindo, a seleção natural, não atua sobre genes ou características genéticas de um
individuo, mas sim sobre a globalidade dos indivíduos de uma população.
Ao longo do tempo, determinados genes (determinadas características) vão
desaparecendo acabando por ser eliminadas. Assim, vão sendo eliminados fenótipos
enquanto outros aumentam a sua frequência e se implementam.
Dessa forma, o fundo genético da população (conj.de genes característicos dessa
população) é alterado aumentando assim a sua diversidade aumentando-te a
probabilidade da população se adaptar a modificações do meio.
A acumulação de pequenas alterações ao longo do tempo gera grandes alterações que
contribuem para o aparecimento de novas espécies ocorrendo assim a evolução.
Microevolução – alteração no fundo genético da população
Macroevolução – aparecimento de novas espécies como resultado de alterações no
fundo genético durante longos períodos de tempo
Evolução pescoço da girafa segundo Neodarwinismo
Segundo o neodarwinismo, numa determinada população de girafas ancestrais, em que
predominam girafas com pescoço curto existe variabilidade genética graças a fenómenos
de recombinação genética que ocorrem na meiose (crossing- over/disposição aleatória dos
cromossomas em metáfase I, na fecundação e ainda mutação diversas.
Desta forma, as girafas que apresentam combinações genéticas mais favoráveis ao meio
em que se inserem sobrevivem mais facilmente sendo estas as que se reproduzem
transmitindo os seus genes a descendência (seleção natural/reprodução diferencial) uma
vez que os genes que apresentam, condicionam um pescoço de maiores dimensões e
consequentemente um melhor acesso ao alimento.
Assim, ao longo das gerações, o fundo genético das populações de girafas alterara-se
resultando numa população de girafas onde predomina o pescoço longo, adaptada ao
meio.
Argumentos evolucionismo
 Argumentos de anatomia comparada
 Estruturas homologas
Estas estruturas, apresentadas verifica-se um plano de organização semelhante assim
como a posição relativa do osso e a origem embriológica o que revela a existência de um
ancestral comum.
Por outro lado, possuem aspeto e função diferente os quais estão relacionados com o
meio em que os seres se desenvolveram (seres do mesmo meio- estruturas mais
idênticas-pressões seletivas idênticas).
As diferenças entre estruturas homologas, resultam assim das pressões seletivas
diferentes exercida sobre indivíduos semelhantes em diferentes meios.
Descendem por evolução divergente de sum ancestral comum
Evolução divergentes → indivíduos de uma determinada espécies,
ao migrar para zonas com características ecológicas diferentes seriam
sujeitos a pressões seletivas te diferentes que determinava a
sobrevivência daqueles que presentassem características mais
favoráveis.
Resumindo, a partir de um ancestral comum, houve uma grande
divergência de organismos uma vez que estes em diferentes meios,
foram sujeitos a pressões seletivas diferentes aulindo ao longo do
tempo característica diferentes que se foram acentuando.
No caso da existência de vários nichos ecológicos ocorre uma
radiação adaptativa.

Series filogenética – petem observar a evolução de estruturas homologas em diferentes


organismos, ou seja, o percurso evolutivo de órgão homologo ao longo do tempo.
Progressivas – complexidade crescente
Ex:. Coração dos vertebrados sistema nervoso
Regressivas – complexidade diminui…estruturas mais simples
Ex:. Redução do numero de dedos do cavalo, perda de
membros da cobra
 Estrutura análogas
Possuem função semelhante e diferente estrutura e origem
embriológica.
Estrutura análogas resultam de pressão seletiva exercida sobre
indivíduos diferentes em meios semelhantes (pressão seletivas
idêntica) não evidenciando parentesco.
Surgem por evolução convergente
 Estruturas vestigiais
Existem estruturas/órgão em alguns organismos que se encontram atrofiados e sem
função, mas noutros organismo não, sendo maiores exercendo uma função definitiva.
Podem evidenciar relações de parentesco entre os seres pois deduz-se a existência de
um ancestral comum.
 Indivíduos que colonizaram meios em que estes órgãos lhe conferiam
vantagem adaptativa → órgãos mantiveram-se funcionamos e bem
desenvolvido
 Indivíduos que colonizaram meios em que são favorecidas as formas que tem
estes órgãos atrofiados → órgão tornam-se dispensáveis e vestigiais
Argumentos paleontológicos
Negam a imutabilidade das espécies apoiando assim o evolucionismo.
Fosseis de formas intermedias/sintéticas.
Fosseis de seres que apresentam características que correspondem na atualidade a pelo
menos 2 grupos diferentes de seres vivos.
Fosseis de transição.
Fosseis de formas intermedias que correspondem a pontos de ramificação pois
conduziram a formação de novos grupos taxonómicos.
Ex: Transgressão peixe-anfíbio
Os fosseis de formas intermedias permitem assim deduzir que os organismos atuais
pertencentes a grupos diferentes, não são independentes no que toca a duas origens uma
vez que provieram do mesmo ancestral que por evolução originou indivíduos diferentes.
Argumentos Citológicos
De acordo com a teoria celular, todos os seres vivos são constituídos por celulas sendo
esta a sua unidade estrutural e funcional.
Dados posteriores comprovaram que existem em organismos muitos diferentes vias
metabólicas iguais sendo os processos metabólicos a nível celular idênticos.
Conclui-se assim que todos os seres vivos têm a messam origem (ancestral comum)
sendo argumento a favor da evolução.
Contributo da embriologia
A embriologia contribui para reforçar as teorias evolucionistas e a existência de um
ancestral comum tendo em conta que embriões de vertebrados diferentes durantes as
primeiras fases de desenvolvimento, apresentam uma grande semelhança admitindo então
a relação de parentesco entre eles.
Á medida que estes se desenvolvem surgem cada vez mais características próprias de
cada individuo acentuando-se as diferenças sendo que quanto menor o período
embrionário comum entre 2 organismos mais diferentes são e menos grau de parentesco
apresenta.
Contributo Biogeografia
Esta área, conclui que as espécies:
 São tanto mais semelhantes quanto maior é a sua proximidade física uma vez que
de entre outros fatores, sofreram a mesma pressão seletiva indicando a evolução a
partir de ancestrais comuns.
 Quanto mais isoladas, maiores as diferenças entre si mesmo que as condições
ambientas sejam diferentes (evolução divergente).
Contributo Bioquímica
São comuns a todos os seres vivos os:
 Componentes bioquímicos fundamentais – compostos orgânicos
 Mecanismos básicos – universalidade código genético, síntese proteica atuação
enzimática…
A analise de sequencias de DNA permite ver que seres com moléculas de DNA
semelhantes possuem um ancestral comum pois possuem proteínas semelhantes são
anatomicamente semelhantes e como tal fenolicamente semelhantes.
 Quanto menor for a diferença na sequencia de aminoácidos de uma proteína de
duas espécies diferentes mais próximas filogeneticamente se encontram.
 Quanto maior for a quantidade de bases complementares emparelhadas mais
próximas filogeneticamente se encontram as espécies.
Dados sorológicos
O sistema imunitário dos indivíduos reconhece como estranhas as proteínas diferentes
das suas produzindo anticorpos específicos.
A relação antigene anticorpo e especifica→ inativa um gene forma um precipitado.
Quando maior a quantidade de precipitado maior o grau de parentesco entre homem os
seres em que se injetou o precipitado.
Sistemática dos Seres vivos
A sistemática engloba 2 grandes grupos:
 Biologia evolutiva que se ocupa de estabelecer relações de parentesco enterre os
seres vivos e a
 Taxonomia que se ocupa da classificação dos seres vivos em grupos taxonómico e
da nomenclatura a qual atribui nomes aos grupos taxonómicos.
Evolução dos sistemas de classificação
Sistemas de classificação práticos (antes de Aristóteles) – pretendiam satisfazer
necessidades básicas.
 São os mais primitivos
 São de natureza empírica
 Utilizam critérios arbitrários e subjetivos sem considerar quaisquer fundamentos
científicos
Ex: perigosos /não perigoso comestível/não, comestível.
Sistemas de classificação racionais (depois de Aristóteles) - utilizam características dos
seres vivos para os agruparem
Horizontais (pré darwinismos) – não tem em conta o fator tempo - fixista
 Artificiais – baseia-se num conjunto muito restrito de características – cada grupo
engloba seres muito diferentes
 Naturais – pós lineanos pré darwinismo - baseia-se no maior nº de características
possíveis sendo que cada grupo engloba seres muito semelhantes
Verticais/Filogenéticas – Pós darwinismo
 Traduzem a historia evolutiva dos seres
 Vê diferentes tipas de arvores filogenéticas
 Tem em conta o fator tempo – evolucionista
 Os seres são agrupados em função do grau de parentesco pressupondo-se a
existência de um ancestral comum
 O grau de semelhanças entre os grupos esta relacionado com o tempo em que
ocorreu a divergência.
Grupos taxonómicos
Existem 7 grupos taxonómicos principais:
 Reino
 Filo/Divisão
 Classe
 Ordem
 Família
 Género
 Espécie
Entre os taxa principais podem ser consideradas categorias intermedia (subfilo,
superclasse etc).
No sentido ascendente, cada grupo é mais abrangente do que o anterior (maior
diversidade de seres vivos), englobando um maior nº de espécies e consequentemente
verifica-se um aumento da variabilidade genética.
Por outro lado, no sentido descendente, cada grupo engloba um nº de seres vivos cada
vez menor. Assim, o nº de espécies e cada vez menor aumentando o nº de características
entre os seres e assim o grau de parentesco.
Concluindo, quanto maior for o nº de grupos taxonómicos que 2 seres partilham, mais
próximo filogeneticamente os seres se encontram – maior grau de parentesco ou seja,
quanto mais restrito for o grupo a que pertencem mais próximos filogeneticamente se
encontram.
Taxon = Grupo taxonómico
Taxa = Grupos taxonómicos (plural)
A espécie, é o único grupo taxonómico natural, ou seja, é estabelecido naturalmente não
obedecendo a critérios de natureza humana. Este táxon alem de se reproduzir entre si
originando descendência fértil, partilha também o mesmo fundo genético.
Nomenclatura
Espécies →nomenclatura binominal
Sempre 2 palavras em latim (itálico/sublinhado).
 A primeira corresponde ao género a que a espécie pertence com inicial maiúscula.
 A segunda escrita com inicial minúscula designa-se por epiteto especifico ou
restritivo especifico.
Quando a espécie tem subespécie utiliza-se a nomenclatura trinomial (sempre 3
palavras) para a designar. Escreve-se o nome da espécie seguido de um terceiro termo
(restritivo/epiteto subespecífico).
A seguir á espécie, pode colocar-se (em letra normal) o nome da entidade que pela
primeira vez atribuiu aquele nome cientifico a espécie considerada e á frente separada por
virgula a data da publicação do nome da espécie.
Taxa superiores a espécie
Nomenclatura uninominal
 Animais
Família -idae
 Plantas
Família - acece
Ordem-ales
Classe-ae
Divisão dos seres vivos em reinos
 Classificação de Whittaker em 5 reinos
Baseou-se em 3 critérios:
Reino Nível de organização Tipo de nutrição Interação nos
estrutural/celular ecossistemas
Moner Procariontes Autotróficos Produtores
a unicelulares (quimiossínteticos/fotossintétic (microconsumidore
os) heterotróficos por s)
absorção
Protist Eucariontes Autotróficos (fotossintéticos). Produtores
a unicelulares/pluricelular Heterotróficos Macroconsumidore
es (absorção/ingestão) s
Microconsumidore
s
Fungo Eucariontes Heterotróficos (absorção) Microconsumidore
s unicelulares/pluricelular s
es
Planta Eucarionte Autotróficos (fotossíntese) Produtores
s pluricelulares
Animai Eucariontes Heterotróficos por ingestão Macroconsumidore
s pluricelulares s
Reino morena - bactérias
Reino protista inclui 3 grupos:
 Protozoários – unicelulares/heterotróficos por ingestão (macroconsumidores)
 Algas- seres fotossintéticos unicelulares e pluricelulares com reduzida
diferenciação celular, motivo pelo qual não pertencem ao reino das plantas
 Mixomicetos – seres unicelulares heterotróficos por absorção (origem dos fungos)
microconsumidores.
Sistemas de classificação atual
Dividem os procariontes (reino monera) em 2 grupos: Eubacteria e Archaebacteria e 3
domínios (2 para procariontes e 1 para eucariontes) – método baseado em RNA
ribossomal.
O reino monera é dividido em 2 já que existem diferenças significativas entre os dois
grupos de procariontes.

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