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Nome:___________________________________________ Data: _ /_______/_______
Há pessoas que são «bons garfos»: comem de tudo sem reclamar. Mas
há pessoas que são tão difíceis... Mesmo diante do seu prato favorito,
torcem o nariz e perguntam: porque tenho de comer?
Pois fica a saber que sem se alimentar ninguém cresce, tão-pouco tem
concentração para estudar ou forças para brincar. E agora, encontraste boas
razões para rapar o prato?
Assim como as máquinas precisam de combustível para funcionar,
o organismo necessita de alimentos para produzir energia e movimento.
Mas comparar o nosso corpo a uma máquina é pouco. Somos mais do que
um conjunto de órgãos a funcionar. Temos, também, emoções e até nelas
a alimentação interfere...
Bem alimentados, ficamos mais bem-dispostos, temos mais interesse
em trocar experiências com os outros, somos capazes de pensar
melhor sobre o que acontece nas nossas vidas, somos até mais bem-humorados.
Pelo contrário, em pessoas
com uma alimentação
deficiente, é comum o
desânimo, até mesmo uma
certa tristeza.
Um pouco de conversa
Compreensão
Todas as pessoas devem comer a mesma quantidade de alimentos, sem diferença de idade e atividade.
b) No desenvolvimento:
c) Na conclusão:
Era uma vez um homem que vivia com a mulher e os seus oito filhos numa
casa muito pequena. Quanto mais os filhos cresciam, mais difícil se tornava
morar naquele reduzido espaço.
Muito descontente, o pobre homem procurou um sábio rabino:
–– Mestre, não consigo viver mais neste desconforto!
Mostra-me uma saída para esta situação tão incómoda!
O mestre prometeu que resolveria o seu problema, desde que ele
seguisse fielmente os seus conselhos. Confiando plenamente na
sabedoria do rabino, o homem concordou.
–– Primeiro –– aconselhou o mestre ––, compra um porco
e cria-o dentro de casa.
O homem estranhou, quis discutir, porém lembrou-se de que
prometera obedecer. Assim, comprou o porco, que passou a morar com a
sua já numerosa família. É claro que a situação piorou e, passados alguns
dias, ele voltou a procurar o rabino, dizendo que a situação não tinha
melhorado, antes pelo contrário.
O sábio, então, mandou-o comprar uma cabra. E que a criasse
também dentro de casa, juntamente com o porco. O homem
ficou muito aflito, mas fez o que seu mestre lhe dissera.
Com a cabra dentro de casa, o
problema da falta de espaço
tornou-se uma verdadeira
tragédia. Corriam pela
casa cabra, porco
e crianças, e
ninguém
tinha
Material fotocopiável © Santillana-Constância
espaço para se sentir confortável. Não demorou muito até que o dono da casa
procurasse pela terceira vez o mestre, que, sem se abalar com as queixas do seu
discípulo, lhe ordenou que pusesse, agora, uma vaca a morar também na casa.
O coitado do homem quis protestar, mas o olhar do mestre lembrou-o dos votos
de obediência. Resignado, comprou uma vaca e levou-a para dentro de casa. Desta
vez, a situação ficou mesmo insuportável: a família mal se podia mexer no exíguo
espaço da casa. Mais uma vez, o homem apelou ao rabino:
–– Mestre, já não é possível viver naquela casa! A minha vida tornou-se
um inferno! Prefiro morar na rua!
Sorrindo, o rabino ordenou-lhe que tirasse da casa os animais,
que os pusesse no quintal.
O homem voltou, feliz com as novas ordens. Sem demora,
tirou de casa o porco, a cabra e a vaca. E, como por milagre, a sua
casa imediatamente lhe pareceu grande, espaçosa, confortável.
Que felicidade!
E nem ele nem a sua família jamais se voltaram
a queixar de falta de espaço.
Um pouco de conversa
Compreensão
A mulher e os filhos são referidos no conto pelo narrador, mas não têm falas ao longo da narrativa.
Os animais não são importantes para o desenvolvimento da história, pois a sua presença não torna o
conflito mais intenso.
Os animais não fazem parte do plano do rabino para solucionar o conflito.
6.2 Que sinal de pontuação costuma aparecer antes do sinal que marca as falas?
Retira um exemplo do texto