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COMO RELACIONAR FÉ CRISTÃ E VIDA INTELECTUAL

O modelo de conflito entre fé cristã e atividade teórica


• Fé cristã e atividade intelectual estão em conflito.
o Não é possível ser um intelectual com rigor científico e
cultivar uma fé verdadeira.
• Vida em dois mundos.
o O conflito se resolve a favor da ciência.
o Fundamentos lógicos, necessários e inescapáveis da
ciência.
o Confiança cega na ciência e tecnologia.
• Ciência como revelação divina (cientistas como sacerdotes).
o Fé cristã x Fé nas produções científicas.
• A religião como degrau para modelos científicos na história.
• A discussão sobre a existência de Deus como parte legítima
do estudo formal da natureza era defendida por Newton.
o O que denuncia a falsidade da noção de que haja
algum tipo de predisposição mental científica que seja
intrinsicamente incompatível com a crença religiosa.
• As fronteiras entre ciência e fé.
• Quando toda a vida intelectual é montada sobre os
fundamentos de que somente o conhecimento de natureza
científica é verdadeiro, está colocando a confiança do seu
coração na ciência.
• A ciência além de sua capacidade.
• A fé cristã e a atividade intelectual não podem estar em
conflito pelo simples fato de que não são âmbitos opostos
ou auto excludentes.

O modelo de independência entre fé cristã e atividade


intelectual
• Mantendo ciência e fé em compartimentos separados.
o Se ciência e religião forem iniciativas independentes e
autônomas, cumprindo diferentes funções, não
podem entrar em conflito.
o Cristo está acima da cultura.
• Reconhecer que existem territórios distintos para a fé e o
trabalho intelectual.
o Ciência responderia os “comos” e fé responderia os
“porquês”.
• As fronteiras estabelecidas entre fé e ciência não foram
estabelecidas de forma racional.
o Teve a ver com o poder político e com as intempéries
da história.
o As fronteiras não são assim tão naturalmente
distinguíveis, pois ambas se referem ä mesma
realidade.
• As vivências intelectuais mais distintas são alimentadas
pelas convicções religiosas mais profundas.
O modelo de fusão entre fé cristã e atividade intelectual
• Fé e ciência com fronteiras quase inexistentes.
o Provar a existência de Deus com base em evidências
científicas.
• Excesso de compatibilidade entre os dois conceitos.
o Leva ao risco de que os dados da revelação sejam
interpretados ou explicados cientificamente.
o Uma palavra das Escrituras seria por definição uma
palavra da ciência.
• Teorias científicas mudam frequentemente.
• A Palavra vem antes de qualquer pressuposto científico.
• A Bíblia não é um compêndio científico.

O modelo de diálogo entre a fé cristã e o trabalho científico


• Procura reconhecer o melhor de cada um desses modos de
ser da experiência humana e articulá-los a fim de obter o
mútuo enriquecimento.
• Ciência e Religião se referem à mesma realidade, mas a
partir de diferentes perspectivas.
• O diálogo entre religião e ciência nos ajuda a compreender
a complexidade da criação de Deus.
o Natureza em múltiplas camadas.
• Intelecto e Fé não são independentes e muito menos
conflitantes.
O diálogo incremental
• A fé cristã incrementa todas as instâncias da vida
inteligente.
o Filosofia e ciência independem da fé cristã, mas devem
ser complementadas pela fé.
• O bolo de cenoura com cobertura de chocolate.
o As instituições confessionais.
o Síntese malfeita entre ciência corrente e testemunho
religioso pessoal.
• A fé e a ciência não são de forma alguma integradas numa
única perspectiva.

A “doutrina das Bases”


• Integração desde o princípio. As pressuposições funcionam
como alicerce.
• O ponto de partida não é tudo o que importa.
o O que está em jogo com esses questionamentos é o
efeito contínuo da fé cristã no processo.
• Firmar o compromisso de uma fé que controle nosso
pensamento não é tarefa simples.

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