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É no terceiro movimento que a fadiga pode aparecer se, no processo que origina este
estado de tensão, o fisiologismo laríngeo normal não é respeitado
Quando se fala, adopta-se, instintivamente, uma tonalidade sempre igual e que se situa,
geralmente, numa das notas médias da escala musical (de dó).
Qualquer que seja a tonalidade da voz, ela pode, no desenrolar do discurso, elevar-se
ou abaixar-se alguns graus conforme a necessidade da expressão. As variações que sofre
nunca são consideráveis e comportam, em média, quatro a cinco notas vizinhas.
É no terceiro movimento que a fadiga pode aparecer se, no processo que origina este
estado de tensão, o fisiologismo laríngeo normal não é respeitado.
Este limiar varia de voz para voz e não pode, infelizmente, ser determinado senão de uma
forma empírica. Está em função:
Emitir, em voz alta um determinado fonema. Seguidamente, cantá-lo sem lhe alterar a
tonalidade. Se aparecer uma sensação de fadiga, a entoação não é a correcta. Existem grandes
probabilidades, neste caso, de que se tenha adquirido o hábito de falar abaixo do diapasão
fisiológico; é uma atitude vocal defeituosa. Os esforços deverão dirigir-se desde logo para a
modificar, situando o órgão vocal no quadro da tessitura que os meios anatómicos de cada um
lhe impõem.
Começar a ler de forma natural como que a falar. Qualquer texto serve.
Procurar não interpretar o que se lê, mas sim estar atento ao som das palavras que se
pronunciam.
Flexibilizar a articulação em cada uma das palavras.
Controlar devidamente a respiração, doseando e regulando a projecção do ar na leitura.
Ler no tom natural de cada um, mas logo subindo e descendo por tons e meios-tons a
altura, dentro do âmbito de uma oitava.