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ESTADO DE ALAGOAS

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO ALEGRE


GABINETE DA PREFEITA

LEI N° 975, DE 25 DE MARÇO DE 2020.

DISPÕE SOBRE A ORGANIZAÇÃO E


FUNCIONAMENTO DA GUARDA
MUNICIPAL DE CAMPO ALEGRE/AL E
DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

A PREFEITA DO MUNICIPIO DE CAMPO ALEGRE, ESTADO DE ALAGOAS,


faz saber que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte lei:

CAPÍTULO 1
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1° A Guarda Municipal de Campo Alegre/AL - GMCA, criada pela Lei Municipal n° 590/2010,
tem sua organização e funcionamento regidos pelas disposições desta lei.

Art. 2° A GMCA é uma instituição de caráter civil, uniformizada e armada, com a função de
proteção municipal preventiva do patrimônio, dos bens e dos serviços do Município, que atua através
de sistema integrado de segurança pública, de defesa social e urbana.

Art. 3° A GMCA integra a estrutura administrativa da Prefeitura de Campo Alegre/AL, estando


subordinada à Secretaria Municipal de Segurança Institucional.

Art. 4° Os servidores ocupantes do cargo de Guarda Municipal submetem-se ao Regime Jurídico


Único dos servidores de Campo Alegre/AL, respeitadas as especificidades previstas nesta Lei.

CAPÍTULO II
DOS PRINCíPIOS

Art. 5° São princípios que regem a atuação da GMCA:


1 - proteção e promoção dos direitos humanos fundamentais, do exercício da cidadania e das
liberdades públicas;
II - preservação da vida, da integridade fisica e da dignid1e humana, a redução do sofrimento e
diminuição das perdas;
III - preservação do meio ambiente;
iv - patrulhamento preventivo comunitário;
V - compromisso com a evolução social da comunidade; e
VI - uso progressivo da força.

CAPÍTULO III
DAS COMPETÊNCIAS

Rua Senador Máximo, 35— 1° andar - Centro - CEP: 57.250-000 - Campo Alegre/AL Telefone: (82) 3275-1606 -
FAX: (82) 3275-1388 - CNPJ: 12.264.628/0001-83
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Art. 6° É competência geral da GMCA a proteção preventiva de bens, serviços, logradouros públicos
e instalações do município.
Parágrafo único. Os bens mencionados no caput abrangem os de uso comum, os de uso especial e
os dorniniais.

Art. 7° São competências específicas da GMCA:


1 - zelar pelos bens, equipamentos e prédios públicos do município;
II - prevenir e inibir, pela presença e vigilância, as infrações penais ou administrativas e atos
infracionais que atentem contra os bens, serviços e instalações municipais;
LEI - atuar, preventiva e permanentemente, no território do município, para a proteção sistêmica da
população que utiliza os bens, serviços e instalações municipais;
IV - colaborar, de forma integrada com os órgãos de segurança pública, em ações conjuntas que
contribuam com a paz social;
V - colaborar com a pacificação de conflitos que seus integrantes presenciarem, atentando para o
respeito aos direitos fundamentais das pessoas;
VI - exercer as competências de trânsito que lhes forem conferidas, nas vias e logradouros
municipais, nos termos do Código de Trânsito Brasileiro, mediante convênio celebrado com órgão de
trânsito estadual ou municipal;
VII - proteger o patrimônio ecológico, histórico, cultural, arquitetônico e ambiental do município,
inclusive adotando medidas educativas e preventivas;
VIII - cooperar com os demais órgãos de defesa civil em suas atividades;
IX - interagir com a sociedade civil para discussão de soluções de problemas e projetos locais
voltados à melhoria das condições de segurança das comunidades;
X - estabelecer parcerias com os órgãos estaduais, da União ou de municípios vizinhos, por meio da
celebração de convênios ou consórcios, com vistas ao desenvolvimento de ações preventivas
integradas;
XI - articular-se com os órgãos municipais de políticas sociais, visando à adoção de ações
interdisciplinares de segurança no município;
XII - integrar-se com os demais órgãos de poder de polícia administrativa, visando a contribuir para
a normalização e a fiscalização das posturas e ordenamento urbano municipal;
XIII - garantir o atendimento de ocorrências emergenciais, ou prestá-lo direta e imediatamente
quando deparar-se com elas;
XIV - encaminhar à autoridade policial competente, diante de flagrante delito, o autor da infração,
preservando o local do crime, quando possível e sempre que necessário;
XV - contribuir no estudo de impacto na segurança local, conforme plano diretor municipal, por
ocasião da construção de empreendimentos de grande porte;
XVI - desenvolver ações de prevenção primária à violência, isoladamente ou em conjunto com os
demais órgãos da municipalidade, de outros municípios ou das esferas estadual e federal;
XVII - auxiliar na segurança de grandes eventos e na proteção de autoridades e dignitários; e
XVIII - atuar mediante ações preventivas na segurança escolar, zelando pelo entorno e participando
de ações educativas com o corpo discente e docente das unidades de ensino municipal, de forma a
colaborar com a implantação da cultura de paz na comunidade local,
XIX - executar as atividades de policiamento preventiye comytnitário;

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XX - efetuar a fiscalização de trânsito, autuar e aplicar medidas administrativas cabíveis por infração
de trânsito, bem corno praticar outras atividades necessárias no exercício regular do poder de polícia
de trânsito;
XXI - colaborar com as demais unidades da administração na fiscalização quanto à aplicação da
legislação municipal, relativa ao exercício do poder de polícia administrativa do Município.
Parágrafo único. No exercício de suas atribuições, a GMCA poderá colaborar ou atuar
conjuntamente com órgãos de segurança pública da União, dos Estados ou de congêneres de
municípios vizinhos, diante do comparecimento de órgão descrito nos incisos do caput do art. 144 da
Constituição Federal, deverá a Guarda Municipal prestar todo o apoio à continuidade do
atendimento.

CAPITULO 1V
DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

Art. 8° A GMCA é administrada pelo Diretor-Geral da Guarda Municipal, cargo em comissão de


livre nomeação pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.
Parágrafo único. Compete ao Diretor-Geral da Guarda Municipal:
1 - dirigir a GMCA técnica, administrativa, operacional e disciplinarmente, subordinando-se ao
Secretário Municipal de Segurança Institucional e ao Chefe do Poder Executivo Municipal;
II - planejar, coordenar, fiscalizar e avaliar os serviços da GMCA;
ifi - cumprir e fazer cumprir as ordens e determinações legais e superiores;
IV - planejar e elaborar o orçamento anual da GMCA, apresentando sugestões fundamentadas para
inclusão no orçamento geral do município e controlar as despesas com a manutenção da instituição,
de acordo com as dotações orçamentárias e a legislação em vigor;
V - elaborar o programa anual de ensino da GMCA, mediante a realização de cursos, estágios,
treinamentos e palestras, bem como a realização e participação em eventos comemorativos ao dia do
Guarda Municipal, aniversário do Município de Campo Alegre/AL, além de outros eventos de
caráter cívico nacional e regional;
VI - assessorar o Secretário Municipal de Segurança Institucional nos assuntos relativos à
preservação da ordem pública;
VII - expedir instruções regulamentadoras de atos e normas que se fizerem necessárias;
VIII - adotar as medidas administrativas disciplinares que forem de sua competência, respeitadas as
competências dos demais órgãos municipais, nos termos da legislação em vigor.

Art. 9° Ficam criados 40 (quarenta) cargos de Guarda Municipal, vinculados à estrutura


organizacional da Secretaria Municipal de Segurança Institucional.
§ 1° O efetivo da GMCA será composto por até 0,3% (três décimos por cento) da população do
município, podendo ser elevado proporcionalmente ao aumento da população municipal, nos termos
da legislação federal.
§ 2° O vencimento base do cargo de Guarda Municipal é de R$ 1.200,00 (mil e duzentos reais).
§ 3° A carga horária do Guarda Municipal é de 40 (quarenta) horas semanais.

CAPÍTULO
DO IN?RESS'O

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Art. 10. A investidura no cargo de Guarda Municipal dar-se-á através de aprovação em concurso
público.
§ 1° Sem prejuízo do disposto no caput deste artigo, são requisitos para investidura no cargo de
Guarda Municipal:
1— nacionalidade brasileira;
1— ter concluído o ensino médio;
II - estar em pleno gozo dos direitos civis e políticos;
ifi - quitação com as obrigações eleitorais e militares, se do sexo masculino;
IV - aptidão física e mental;
V - idade mínima de 18 (dezoito) anos;
VI - possuir, no mínimo, 1.65m de altura, quando o candidato for do sexo masculino, e 1.55m de
altura, quando a candidata for do sexo feminino;
VII - possuir Carteira Nacional de Habilitação, no mínimo, categoria "B";
VIII - possuir idoneidade moral e conduta ilibada, comprovadas por investigação social;
IX - comprovação de conclusão de curso de capacitação em segurança pública, com matriz
curricular compatível com as atividades inerentes ao cargo.
§ 2° A comprovação do preenchimento dos requisitos impostos neste artigo deverá ser feita até a data
da posse.
§ 30 Serão reservados 10% (dez por cento) de vagas de cada concurso para candidatas do sexo
feminino;
§ 4° Entende-se por investigação social a pesquisa da vida pública do candidato, por meio da
avaliação coercitiva e objetiva de documentos e atestados, a fim de se perquirir acerca de sua
conduta e idoneidade moral, incluindo a apresentação, pelo candidato, de documentos relativos aos
antecedentes criminais.

Art. 11. O exercício das atribuições de Guarda Municipal requer capacitação específica, por meio de
curso de formação.
§ 1° O curso de formação da Guarda Municipal poderá ser executado pela própria administração
municipal ou através de convênios com outros municípios, parcerias ou contratos com entidades de
ensino e empresas.
§ 2° Os candidatos aprovados e classificados nas fases iniciais do concurso público serão convocados
conforme o número de vagas e da necessidade e conveniência da administração pública, na condição
de aluno da GMCA para frequência no curso de formação de Guarda Municipal.
§ 3° Durante a frequência no curso de formação de Guardas Municipais, o aluno receberá retribuição
a título de ajuda de custo no valor de 50% (cinquenta por cento) do padrão de vencimento inicial do
cargo de Guarda Municipal, sem qualquer vantagem ou gratificação adicional, não configurando,
nesse período, qualquer vínculo empregatício ou funcional com o Município de Campo Alegre/AL.

Art. 12. Compete ao aluno da Guarda Municipal de Campo Alegre/AL:


1 - frequentar com assiduidade, pontualidade, interesse e aproveitamento adequado o curso de
formação e eventuais estágios e programas de treinamento, dentro e fora da sede;
II - apresentar-se sempre trajando uniformes e vestes adequadas;
111 - manter conduta respeitosa e disciplinada na presença de seus parq supeyiores;
1V - portar-se com educação, urbanidade e polidez;
V - prestar os sinais de respeito e obediência aos seus instrutores;

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VI - usar adequadamente e zelar pelo patrimônio, equipamentos e materiais confiados a sua guarda
ou utilização;
Vil - submeter-se às normas do curso de formação de Guarda Municipal e desempenhar as
atribuições que lhe forem detei minadas pelos seus superiores e pela legislação vigente.

Art. 13. Será desligado do curso de formação o aluno que descumprir as normas previstas nesta Lei.

Art. 14. Concluído o curso de formação, serão expedidos certificados de aproveitamento aos
aprovados, que serão considerados habilitados no concurso público a ser homologado pelo Chefe do
Poder Executivo Municipal.
Parágrafo único. O candidato aprovado e classificado será admitido na carreira e nomeado no cargo
de Guarda Municipal.

Art. 15. O Guarda Municipal será considerado estável após o período de estágio probatório de 03
(três) anos.

Art. 16. Em razão das especificidades do, os servidores da Guarda Municipal de Campo Alegre/AL
desempenharão suas atividades nas seguintes modalidades de horários, observadas as necessidades
da Administração:
1 - Escala de expediente: cumprida de segunda a sexta-feira, exceto nos feriados, em jornadas de oito
horas diárias, com intervalo de uma hora para repouso e alimentação, perfazendo 40 (quarenta horas)
semanais;
il - Escalas operacionais:
a) cumpridas em jornadas diárias de 08 (oito) horas de trabalho diurno ou noturno, seguidas de 16
(dezesseis) horas imediatamente subsequentes de descanso, com duas folgas na semana;
b) cumprida em revezamento de 12 (doze) horas por 36 (trinta e seis) horas, jornadas de turno único
de 12 (doze) horas diárias de trabalho diurno ou noturno, ininterrupto, seguidas de 36 (trinta e seis)
horas imediatamente subsequentes de descanso;
c) cumprida em revezamento de 12 (doze) horas por 24 (vinte e quatro) horas e 12 (doze) horas por
48 (quarenta e oito), jornadas de turno único de 12 (doze) horas diárias de trabalho diurno ou
noturno, ininterrupto, seguidas de 24 (vinte e quatro) e 48 (quarenta e oito) horas imediatamente
subsequentes de descanso.
§ 1° As escalas operacionais poderão ser alteradas de acordo com o interesse e conveniência da
Administração Municipal, por meio de ato expedido pelo Diretor-Geral da Guarda Municipal, desde
que respeitada a jornada semanal.
§ 2° Para efeito das escalas operacionais, os sábados, domingos e feriados serão considerados dias
normais de serviço.
§ 3° Na ausência de efetivo regular suficiente para atendimento ao serviço ou diante de comprovada
necessidade, o Poder Público Municipal poderá atribuir escala de hora-extra remunerada e banco de
horas aos servidores da GMCA, de forma a ser regulamentada mediante Decreto expedido pelo
Chefe do Poder Executivo.

CAPÍTULO VI
DO UNIFORME, MATERIAIS QUIPAMENTO

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Art. 17. Aos Guardas Municipais serão fornecidos gratuitamente os respectivos uniformes, coletes
balísticos e equipamentos necessários ao regular desempenho de suas atribuições.

Art. 18. Todos os recursos materiais da Guarda Municipal, inclusive suas viaturas, serão utilizados
somente em serviço e deverão permanecer armazenados em local apropriado, no interior das
respectivas instalações públicas.

Art. 19. Fica estabelecido o padrão de cor azul-marinho para a confecção dos uniformes dos Guardas
Municipais de Campo Alegre/AL, cujos modelos, insígnias, divisas, brasões e demais complementos
serão definidos em regulamento próprio, estabelecidos por decreto.
Parágrafo único. Poderão ser adotadas outras cores mescladas para uniformes especiais, específicos
das equipes cujo trabalho e emprego sejam justificados tecnicamente.

Art. 20. O uniforme da GMCA não poderá estar em discordância com a legislação em vigor,
notadamente no que diz respeito à observância de diferenciação do uniforme utilizado pela Polícia
Militar e pelo Exército Brasileiro.

Art. 21. O uso do uniforme da GMCA é restrito aos seus integrantes, quando em serviço ou no
itinerário normal de ida e retorno de sua residência às instalações fisicas da Guarda Municipal, ou em
casos especiais, com autorização expressa do Diretor-Geral da Guarda Municipal.

Art. 22. É proibido usar sobre os uniformes da GMCA qualquer peça de vestimenta, adereço, adorno
ou objetos em desacordo com a regulamentação aplicável.

Art. 23. É obrigatório o uso dos equipamentos de proteção individual e de segurança durante a
execução de serviço, de acordo com as normas em vigor.

CAPÍTULO VII
DOS DEVERES

Art. 24. São deveres do servidor da GMCA, além dos demais enumerados nesta Lei e na norma que
dispõe sobre o Regime Jurídico dos servidores municipais:
1 - ser assíduo e pontual a todos os atos de serviço, instrução ou eventos de que deva participar;
II - cumprir as ordens legais emanadas de seus superiores, representando à autoridade competente
quando reputadas manifestamente ilegais;
III - desempenhar com zelo e presteza os trabalhos de que for incumbido;
1V - guardar sigilo sobre os assuntos da Administração Pública;
V - tratar com urbanidade os companheiros de serviço e o público em geral;
VI - zelar pela economia dos bens do município e pela conservação dos materiais que forem
confiados à sua guarda ou utilização;
VII - cumprir regularmente as leis, regulamentos, regimentos, instruções e ordens de serviço
aplicáveis às suas funções;
VIII- proceder, pública e particularmente, de forma que dignifique a função pública;
IX - cumprir e fazer cumprir as disposições contidas{Tçsta I1 i e nas demais normas em vigor.

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CAPÍTULO VIII
DO CONTROLE DA GUARDA MUNICIPAL

Art. 25. O funcionamento da Guarda Municipal de Campo Alegre/AL será acompanhado por órgãos
próprios, permanentes, autônomos e com atribuições de fiscalização, investigação e auditoria,
mediante:
1 - controle interno, exercido pela Corregedoria da GMCA, vinculada à Secretaria Municipal de
Segurança Institucional, cuja finalidade é zelar pela disciplina funcional da corporação e apurar as
infrações disciplinares atribuídas aos integrantes de seu quadro; e
II - controle externo, exercido pela Ouvidoria do município, para receber, examinar e encaminhar
reclamações, sugestões, elogios e denúncias acerca da conduta dos integrantes da GMCA e das
atividades do órgão, propor soluções, oferecer recomendações e informar os resultados aos
interessados, garantindo-lhes orientação, informação e resposta.

Seção 1
DA CORREGEDORIA

Art. 26. A Corregedoria da GMCA é o órgão responsável pela apuração de infrações disciplinares,
pela fiscalização e controle dos servidores da Guarda Municipal.
§ 1° A Corregedoria da GMCA será dirigida por um Corregedor, nomeado pelo Chefe do Poder
Executivo Municipal, que preencha os seguintes requisitos:
1 - nacionalidade brasileira;
II - idade mínima de 30 (trinta) anos;
III- idoneidade moral e reputação ilibada.
§ 2° O Corregedor poderá ser auxiliado por, no máximo, 02 (dois) servidores integrantes da Guarda
Municipal.

Art. 27. É obrigatória a criação da Corregedoria da GMCA acaso o efetivo seja superior a 50
(cinquenta) servidores da guarda.

Art. 28. O funcionamento e organização da Corregedoria da GMCA será regulamentado por


Decreto, expedido pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.
Parágrafo único. Enquanto não instituída a Corregedoria da GMCA, os servidores que integram a
Guarda Municipal serão submetidos às normas disciplinares constantes no Regime Jurídico único
dos servidores municipais de Campo Alegre/AL.

Seção II
DA OUVIDO1UA

Art. 29. A Ouvidoria do Município de Campo Alegre/AL é o órgão responsável pelo controle
externo da Guarda Municipal, competindo-lhe examinar e encaminhar reclamações, sugestões,
elogios e denúncias acerca da conduta de seus dirigentes e i,ntegrantes e das atividades do órgão,
propor soluções, oferecer recomendações e informar resuÁados aos interessados, garantindo-lhes
orientação, informação e resposta, nos termos da Lei. /

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CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 30. As despesas decorrentes da aplicação desta Lei correrão por conta de dotações
orçamentárias próprias, suplementadas, se necessário.
Parágrafo único. Fica o Poder Executivo Municipal autorizado a abrir crédito de natureza especial
ou remanejar, até o limite das dotações aprovadas na Lei do Orçamento Anual, as dotações
orçamentárias dos órgãos, unidades e entidades da administração direta e indireta, transformados,
alterados ou transferidos em face desta Lei, para aqueles que tiverem sido criados, absorvidos,
alterados ou transferidos às correspondentes ou às novas atribuições, até o montante necessário à
execução desta Lei.

Art. 31. Esta lei entrará em vigor na data iTT. publicoJevogadas as disposições em contrário.

PAULINE DE FÀT 1 PEREIRA ALBUQUERQUE


Prefeita

A presente lei foi publicada, registrada e ar vada na Secretaria de Administração, Gestão e


Planejamento desta municipalidade, em 25 de m 020.

MARIA JASLL '1 E ARAÚJO SANTOS


Secretária Municipal de Ad in .traç Gestão e Planejamento

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