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CAMPINAS
2016
CAMILA CRUZ FELIPE DE BRITO
CAMPINAS
2016
[ficha catalográfica que vai no verso da folha de rosto]
615.82
Brito, Camila Cruz Felipe.
O51f
Estudo da viabilidade de concreto blindado e concreto pesado para
produção de guaritas de segurança/ Camila Cruz Felipe de Brito. –
2016.
XXf. Número de páginas
do trabalho
Trabalho de Conclusão de Curso (graduação) – Faculdade
Metropolitana de Campinas, 2016.
Orientadora: Prof. M.Sc. Jonatha Roberto Pereira
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Prof. M.Sc. Jonatha Roberto Pereira
Metrocamp – Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas
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Prof. [titulação] nome
Metrocamp – Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas
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Prof. [titulação] nome
Metrocamp – Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas
Dedico este trabalho a Murillo e Sarah, meus filhos,
meus tesouros que colherão os frutos destes anos de
estudo.
AGRADECIMENTOS
RESUMO
[Iniciar a partir daqui]
Deve conter de 150 a 500 palavras ressaltando o método, resultados e conclusão do
trabalho.
Apresentação concisa dos pontos relevantes do TCC, fornecendo uma visão rápida e
clara do conteúdo e das conclusões do trabalho; representa sequência de frases
concisas e objetivas e não enumeração de itens, recomendando-se o uso de
parágrafo único. Traz os objetivos do estudo, o método, os resultados e as conclusões.
Digitalizado em espaço simples e sem parágrafos, não ultrapassando 500 palavras;
verbo na voz ativa e na terceira pessoa do singular. A primeira frase deve ser
significativa, explicando o tema principal do documento.
Sumário
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................ 18
2. OBJETIVO ...................................................................................................... 19
3. JUSTIFICATIVA .............................................................................................. 20
5. MUNIÇÃO ....................................................................................................... 23
Massa do Número de
Nível Munição v (m/s)
Projétil (g) Impactos
(.308 Winchester)
FMJ – Full Metal Jacketed – Munição com núcleo mole (chumbo), envolto em uma concha
de metal mais duro, totalmente jaquetada.
JSP – Jacketed Soft Point – Munição de.357 com ponta macia. Jaquetada com ponta macia.
SWC GC – Semi WadCutter Gas Check – Munição de .44 que tem uma ponta arredondada
em um cilindro ligeiramente maior que a ponta, tornando o projétil mais aerodinâmico. Ponta
semicanto-vivo.
Por não haver normativa que oriente a blindagem balística utilizando concreto,
utiliza-se a NBR 15.000/05.
5. MUNIÇÃO
De acordo com o manual de formação de guardas municipais de Campinas, a
munição é um conjunto de materiais que será disposto em uma arma de fogo que ao
ser acionada inicia uma sequência de ações que resultará no atingimento do alvo. É
dividida em quatro partes: espoleta, estojo, propelente e projétil.
5.1. ESPOLETA
A espoleta é responsável por dar início a queima do propelente contida no cartucho.
No interior da espoleta há um composto que queima com facilidade. A queima deste
material gera calor que será transmitido ao propelente. (AGMC, 2010)
5.2. ESTOJO
Trata-se de um corpo cilíndrico onde todas as partes de uma munição irão se
unir. Os estojos podem ser constituídos em metal, plástico e até mesmo papelão,
variando de acordo com o armamento utilizado e sua finalidade de emprego. (AGMC,
2010)
Os estojos comumente utilizados são os de material metálico, normalmente em
latão.
Figura 3 - Estojos de diversos calibres
Fonte: http://abordagempolicial.com/2010/03/especial-armas-de-fogo-%E2%80%93-bala-projetil-
municao-cartucho/ ; Acessado em: Abril/2016
5.3. PROPELENTE
Fonte: http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/quimica/constituicao-quimica-historia-dos-explosivos.htm;
Acessado em: Abril/2016
5.4. PROJÉTIL
O projétil é o item que completa a munição. É ele quem será lançado pelo cano
do armamento até atingir seu destino final – o alvo.
Figura 5 - Diferentes tipos de projéteis
Fonte: https://armasonline.org/armas-on-line/cartuchos-polvoras-e-projeteis-nocoes-basicas/;
Acessado em: Abril/2016
6. DEFINIÇÃO DO CONCRETO
6.1. CONCRETO
O concreto é o segundo material mais utilizado no mundo, ficando atrás apenas
da água. Já na construção civil é o material de maior consumo. Trata-se de um
material composto, feito por: cimento, areia, brita e água.
Segundo ABNT NBR 8953/2015 o concreto pode ser dividido em três classes
em função de sua massa específica.
C20 20 C55 55
C25 25 C60 60
C30 30 C70 70
C35 35 C80 80
C40 40 C90 90
C50 50
Nota 1 De comum acordo entre as partes, podem ser criadas classes especiais
de consistência, explicitando a respectiva faixa de variação do
abatimento
6.2. CIMENTO
Conforme a Associação Brasileira de Cimento Portland - ABCP (2015), o cimento
pode ser definido como um pó fino, com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou
ligantes, que endurece sob a ação de água.
A evolução do cimento data de 1780, quando cientistas se propuseram a
desenvolver um material que atendesse a todas as necessidades, estavam em busca
da fórmula perfeita.
Em meados de 1830, o inglês Joseph Aspdin patenteou o processo de fabricação
de um material que viria a ser utilizado como ligante, utilizando as proporções certas
e definidas, de calcário e argila, conhecido mundialmente até hoje. O resultado foi um
pó que, por apresentar cor e características semelhantes a uma pedra abundante na
Ilha de Portland, foi denominado “cimento portland”. (SNIC)
No Brasil, o pioneiro na produção de concreto foi o engenheiro Louis Nóbrega, no
ano de 1892.
Os tipos de cimentos podem ser classificados de acordo com ABCP (2015),
conforme tabela abaixo:
CP I Comum 100 - - -
6.3. AGREGADOS
Os agregados podem ser definidos como sendo os materiais granulares – areia,
pedrisco, rocha britada, escoria de alto forno, entre outros. Tais agregados
representam cerce de ¾ do volume total do concreto.
De acordo com a ABNT NBR 7211:2009, em relação ao tamanho dos grãos,
há uma divisão entre agregados graúdos e miúdos. Graúdos são aqueles que
possuem dimensão maior que 4,8 mm, já os miúdos são os que apresentam dimensão
menor que 4,8 mm.
São também classificados como artificiais ou naturais, sendo os artificiais
oriundos de rochas maiores que foram trituradas através de ação mecânica exercida
pelo homem, enquanto que os naturais são extraídos de rios, barrancos e os seixos
rolados (pedras do leito dos rios) (NEVILLE e BROOKS, 2013).
A massa específica aparente também é um fator de classificação dos
agregados. São divididos em leves (arglia expandida, pedra-pomes, vermiculita),
normais (pedras britadas, areias, seixos) e pesados (hematita, magnetita, barita).
Os agregados são de suma importância para a formação de um bom concreto, pois
estão diretamente ligados à resistência e a durabilidade.
6.4. ADITIVOS
Os aditivos carregam em si dois objetivos fundamentais, o de ampliar as
qualidades de um concreto, ou de minimizar seus pontos fracos.
A ABNT NBR 11768/2011, define aditivo como sendo materiais que
acrescentados em pequenas quantidades aos concretos modificam suas
propriedades, tendo como objetivo melhorar determinadas condições de uso dos
concretos.
O uso de aditivos pode melhorar a qualidade do concreto nos seguintes
aspectos: trabalhabilidade, resistência, compacidade, durabilidade, dentre outros.
Os tipos de aditivos descritos pela ABNT NBR 11768/2011 são os expostos na
tabela 6.
Tipo Função
P Aditivo Plastificante
R Aditivo Retardador
A Aditivo Acelerador
PR Plastificante Retardador
PA Plastificante Acelerador
SP Aditivo Superplastificante
8. FIBRA DE ARAMIDA
8.1. COMPOSIÇÃO E ESTRUTURA
8.2. HISTÓRICO E DESENVOLVIMENTO
8.3. MARCAS COMERCIAIS DE FIBRA DE ARAMIDA
9. POLICARBONATO
O Policarbonato é um termoplástico de engenharia composto de uma resina
resultante da reação entre derivados do Ácido Carbônico e o Bisfenol A. Possui
características de transparência, beleza e alta resistência mecânica e vantagens como
seu baixo peso, excelente isolamento termo-acústico e maior resistência ao fogo, que
o tem tornado muito conhecido e utilizado em aplicações diversas.
Estas características têm proporcionado grande aplicação na construção civil,
como envidraçamento e coberturas translúcidas planas ou curvas, em substituição ao
vidro, pois as chapas de policarbonato podem ser curvadas a frio na própria obra,
desde que obedecidas as especificações dos fabricantes
9.1. POLICARBONATO COMPACTO
A chapa de Policarbonato Compacto constitui um material de envidraçamento
praticamente inquebrável. A sua grande resistência ao impacto, que proporciona uma
eficaz proteção anti-roubo, acresce uma excelente transmissão luminosa. Sua
excelente resistência ao impacto faz com que seja a opção ideal para proteção contra
vandalismo, de montras e janelas. Sua aplicação evita os elevados custos de
substituição dos vidros partidos bem como os objetos danificados pelos estilhaços
destes.
9.2. CARACTERÍSTICAS E PROPRIEDADES
O Policarbonato é semelhante ao vidro, caracteriza-se por possuir alta
transparência, que pode chegar acima de 90%. Essa transparência é conseguida
graças à sua estrutura amorfa. Dentre todos os termoplásticos, o Policarbonato é o
que possui maior resistência ao impacto, sem qualquer aditivação, a não ser os
elastômeros.
A produção das chapas utiliza a alta tecnologia da coextrusão, a qual, aumenta
a resistência aos raios ultravioletas solares.
A Tg, temperatura de transição vítrea ou de amolecimento VICAT, a qual se
refere a mobilidade molecular das regiões amorfas, é de 150°C, permitindo aplicações
onde a temperatura de trabalho chegue a 130ºC, e a raios ultravioletas. A temperatura
de amolecimento VICAT é a temperatura quando uma agulha de aço de 1mm² de área
de seção transversal penetra 1mm em um corpo de prova.
A Tm, temperatura de fusão cristalina, a qual se refere a mobilidade molecular
das regiões cristalinas, é de 268ºC.
A cristalinidade, a qual se refere a quantidade de regiões cristalinas, é muito
baixa, o que confere a excelente transparência do material.
9.3. RESISTÊNCIA AO IMPACTO
O Policarbonato possui grande resistência ao impacto. Chapas compactas utilizadas
isoladamente ou em sistema composto incorporando vidros, constituem uns dos mais
avançados meios de segurança em envidraçamento.
O Policarbonato é classificado como material para envidraçamento estrutural, pois é
cerca de 250 vezes mais resistente que o vidro e cerca de 30 vezes mais que acrílico.
As chapas de Policarbonato adequadamente especificadas podem resistir a impactos
de projéteis disparados por armas de grande potência, e muito utilizado por oferecer
alta segurança contra atos de vandalismo.
10. ESTUDO DE CASO
Para atingir os objetivos propostos por este trabalho fora confeccionados corpos
de prova em concreto, placas de concretos medindo 30x30x5 cm, com diferentes
compostos afim de determinar qual apresentará melhor resultado.
Os testes serão realizados em ambiente controlado, efetuando disparos de armas
de fogo nos corpos de prova e os resultados serão analisados posteriormente.
O traço utilizado para a confecção dos corpos de prova foi 1:1,6:2,9:0,52.
11. ANÁLISE DE DADOS
12. CONCLUSÃO
13. REFERENCIAS
AGMC. (2010). Armamento, Munição e Tiro: Curso de formação de guardas
municipais. Campinas.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. (2005). NBR 15000 –
Blindagens para impactos balísticos - Classificação e critérios de avaliação.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. (2009). NBR 7211:
Agregados para concreto – Especificação. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. (2011). Aditivos para
concreto de cimento Portland - Requisitos. Rio de Janeiro.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, ABNT. (2015). NBR 8953:
Concreto para fins estruturais – Classificação pela massa específica, por
grupos de resistência e consistência. Rio de Janeiro.
BANGASH M.Y.H. (2009). Shock, Impact and Explosion: Structural Analysis and
Design. Germany: Springer.
CONSULTEC. (1967). A Indústria do Cimento no Brasil - Aspectos de seus Custos e
Desenvolvimento.
DU PONT. (s.d.). E.I Catálogo Técnico. 199-.
NEVILLE, A. M., BROOKS, J. J. (2013). Tecnologia do concreto. Bookman.
SNIC - Sindicato Nacional da Indústria do Cimento. (s.d.). História do Cimento.
YANG, H.H. (1993). Kevlar Aramid Fiber. Wiley.