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UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E EDUCAÇÃO


CAMPUS VII – CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM GEOGRAFIA

DOCENTE: PROF. DR. SANDOVAL AMPARO

ELISANDRA DO SOCORRO BELO PINHEIRO


JÉSSICA GIOVANNA SILVA SANTOS

PRÉ- PROJETO .

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA-PA
NOVEMBRO/2021

ELISANDRA DO SOCORRO BELO PINHEIRO


JÉSSICA GIOVANNA SILVA SANTOS.

Pré-projeto de pesquisa
apresentado a Universidade do
Estado do Pará (UEPA), como
requisito parcial de avaliação do
estagio docente I

CONCEIÇÃO DO ARAGUAIA-PA
NOVEMBRO/2021

Resumo
A ludicidade como apoio para os profissionais da educação tem ganhado força nos
últimos anos, a notar se a eficiência apresentada quando integrada ao ensino de crianças e
jovens. Aprender de forma lúdica pode auxiliar a desenvolver a curiosidade,
desenvolvimento cognitivo, psicológico e psicomotor.
Apresentação
A discussão a cerca das atividades lúdicas e o ensino em sala de aula tem se
destacado e ganhado muitas pautas devido o retorno satisfatório que se tem em sala de
aula. O lúdico é a brincadeira com jogos, é aprender se divertindo, reunindo elementos da
fantasia infantil e o contraste com a realidade. Segundo “Guy Jacquim”, a criança nasce
brincando tornando seu corpo seu primeiro brinquedo, se tornando autora de como se
movimentar por, intuição imaginação e etc...
O ambiente escolar quando dinamizado pode se tornar mais leve e interativo, fazendo
com que os alunos tenham mais interesse em participar dos assuntos propostos pelo
educador. Para Vygotsky (1989) o sujeito não é passivo e nem ativo no processo
educacional, ele é interativo. Segundo os estudos de Friedmann (1996), Vygotsky dá ênfase
para a dimensão interacionista, enfocando o papel do meio e se preocupando com as
interações sociais. A criança usa as interações sociais como formas de acesso a
informações. Dessa forma, pode-se dizer que a brincadeira e o jogo são importantes
instrumentos de interação. Na visão sócio-histórica de Vygotsky (1989), a brincadeira é uma
atividade específica da infância, em que a criança recria a realidade usando sistemas
simbólicos. Segundo aponta Vygosty (1989, p.109): [...] é no brinquedo que a criança
aprende a agir numa esfera cognitiva, ao invés de numa esfera visual externa,
dependendo das motivações e tendências internas, e não por incentivos fornecidos
por objetos externos. Rego (1995; p.82) aponta a seguir como Vygotsky se refere ao
brincar na criança [...] a criança brinca pela necessidade de agir em relação ao
mundo mais amplo dos adultos e não apenas ao universo dos objetos a que
ela tem acesso”. No “brinquedo a criança sempre se comporta além do
comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário: no
brinquedo é como se ela fosse maior do que é na realidade. . São as regras da
brincadeira que fazem com que a criança se comporte de forma mais avançada do que
aquela habitual para sua idade, pois tem que esforçarse para exibir um comportamento
semelhante ao modelo imaginado por ela, ou seja, para Vygotsky (1989), a imitação não é
mera cópia de um modelo, mas reconstrução individual daquilo que é observado nos outros,
contribuindo assim, para o desenvolvimento da criança. A brincadeira esta presente desde
as fases iniciais do ser humano, para aprender andar, para aprender a falar e se comunicar,
e assim se segue. Utilizar do universo lúdico nas fases subsequentes se torna uma
estratégia forte para que assuntos que sejam considerados difíceis por parte dos
educandos. O ensino por todas as escolas ao longo do território brasileiro enfrentam novas
dificuldades no período pós pandemia, ainda com as limitações devido ao vírus e o modelo
de ensino que foi preciso adaptar nos últimos dois anos. O ensaio a volta presencial das
aulas fez com que se diagnosticasse os pontos negativos do ensino em casa sem o
acompanhamento presencial do educador. E nesta fase a ludicidade se torna uma grande
aliada para r
Objetivo Geral
O brincar como uma ferramenta de ensino é uma grande aliada para o professor,
proporcionando uma melhor fixação do conteúdo quando acrescentada como complemento
para a apresentação do conteúdo. Instigar a curiosidade e o conhecimento dos alunos por
meio da brincadeira e o uso de jogos e outras tecnologias, desenvolve os sensores motores
e cognitivo e ajuda na socialização com outras crianças. No período de 2020 até os dias de
hoje, finalizando o ano de 2021, professores tiveram o desafio de reinventar o jeito de
ensinar e se adaptar aos novos modelos propostos dentro da realidade que estávamos
vivendo. Prender a atenção dos alunos de forma virtual e conseguir dar uma atenção
particular para as singularidades de todo estudante no modelo EAD, deve ser um trabalho
em equipe, da escola, professores e os responsáveis. Para a volta presencial e
alfabetização e continuação da educação básica, usar do lúdico em sala de aula auxilia o
processor a identificar as necessidades de cada educando e pensar em estratégias para
recuperar o período em que as crianças estiveram afastadas da escola.
Objetivos Especificos
1-Ressaltar a importância do lúdico como ferramenta de ensino, principalmente nessa
fase de reabilitação do ensino remoto presencial.
2-O lúdico como ferramenta para a aprendizagem e integração e desenvolvimento da
criança.
3- O uso da ludicidade para alfabetizar e retomar o ensino com crianças e jovens.
Justificativa

A curiosidade que nos colocou em frente ao objeto de pesquisa e nos instigou ao


aprofundamento do tema é entender que o lúdico é a brincadeira, é o jogo, é a
diversão e é sob esse ponto de vista que desenvolvemos essa pesquisa, para que
o aprendizado se torne mais atrativo e divertido. O brincar esteve presente em
todas as épocas da humanidade, mantendo-se até os dias atuais. Em cada época,
conforme o contexto histórico vivido pelos povos e conforme o pensamento
estabelecido para tal, sempre foi algo natural, vivido por todos e também utilizado
como um instrumento com um caráter educativo para o desenvolvimento do
individuo. Pensadores como Piaget, Wallon, Dewey, Leif, Vygotsky, defendem que
o uso do lúdico é essencial para a prática educacional, no sentido da busca do
desenvolvimento cognitivo, intelectual e social dos alunos. Considerando que os
jogos estão presentes nas vidas, não só da criança, mas também dos adultos, isto
os torna instrumentos que podem ser utilizados para o desenvolvimento de
qualquer pessoa e, portanto, deve ser levado em consideração pelos educadores
em qualquer nível de ensino. As atividades lúdicas favorecem o
desenvolvimento intelectual, físico, emocional e moral da criança;
possibilitam a interação social, colocando a criança em contato com outros
diferentes, fazendo com que ela se sinta dentro de um grupo, compartilhe
idéias, vivencie experiências, mostre o que ocorre com ela, e desenvolva
sua linguagem; elas envolvem emoções, afetividade, companheirismo,
percepção e argumentação.

Metodologia

Mencionamo-nos renomados autores como Vygotsky (1989 ), Friedman


(1996), Rego (2001), entre outros que de tal modo abordam a importância do
lúdico no desenvolvimento infantil na Educação Infantil. Sendo que está pesquisa
bibliográfica tem a intenção de contribuir para a formação de educadores que
consideram o ser criança e o brincar, como a fase mais importante da infância e
do desenvolvimento humano. O lúdico é um estimulador das inteligências
múltiplas, bem como facilitador da aprendizagem, ou seja, através dele permite-se
saber o que já é conhecido; dá origem a novos conhecimentos, habilidades e
produtos artísticos, sendo uma necessidade vital no mundo de hoje. E se bem
trabalhado pelo professor o lúdico poderá ser determinante no processo de
desenvolvimento da criança. Apesar disso, para que a educação lúdica dê seus
primeiros passos efetivamente na educação é preciso uma reflexão sobre a sua
importância no processo de ensinar e aprender. Cientes da importância do lúdico
na formação integral da criança, encaminhamos estudos abordando a seguinte
questão: Qual a real importância das atividades lúdicas na educação infantil? O
principal instrumento, literaturas que tratam sobre a importância do lúdico na
educação infantil, será desenvolvida a partir de pesquisas bibliográficas,
caracterizando-se como uma abordagem qualitativa. Em que textos de alguns
teóricos renomados como Vygotsky (1998), Friedman (1996 ) e Rego (2001)
estarão sendo analisados de modo que venha fornecer subsídios e enriquecer a
discussão que está sendo proposta.

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