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1 - Q485135 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

Um a unidade de ate ndim e nto socioe ducativo de se m ilibe rdade te m a se guinte com posição e m se u
quadro té cnico: 01 assiste nte social, 01 psicólogo e 01 pe dagogo. O assiste nte social, visando
e laborar o se u proje to de inte rve nção profissional, de cide faze r um a pe squisa com os adole sce nte s
da re fe rida unidade com o form a de aprofundar o se u conhe cim e nto a re spe ito dos usuários dos
se rviços da instituição. Em se u proje to o assiste nte social opta pe la m odalidade de pe squisa que
“trabalha com o unive rso dos significados, dos m otivos, das aspiraçõe s, das cre nças, dos valore s,
das atitude s” (MINAYO , 2009, p.21).

A m odalidade de pe squisa e scolhida pe lo assiste nte social é a pe squisa:

a) quantitativa;

b) bibliográfica;

c) qualitativa;

d) iconográfica;

e) de scritiva.

2 - Q485136 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

A e quipe de Se rviço Social da Vara da Infância e da Juve ntude da C om arca da C apital e x e cuta um
proje to social com os adole sce nte s que foram apre e ndidos e m virtude da prática de atos
infracionais. Esse proje to te m por obje tivo contribuir para a re dução do fe nôm e no da re incidê ncia.
Após um ano de e x e cução, a e quipe e stá e laborando instrum e ntos para avaliar o proje to. O
núm e ro de adole sce nte s que voltaram a com e te r atos infracionais é a base de ssa avaliação.

Ao analisar os e fe itos que as açõe s e os proce dim e ntos provocaram , te ndo com o parâm e tro os
obje tivos do proje to, a e quipe do Se rviço Social re alizará um a avaliação:

a) de proce sso;

b) de e strutura;

c) som ativa;

d) de re sultado;

e) participativa

3 - Q485137 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

Joana, assiste nte social re cé m -form ada, foi contratada por um a O rganização Não Gove rnam e ntal
(O NG) para e laborar e e x e cutar um proje to social. O proje to te m com o público-alvo pe ssoas com
de ficiê ncia que re alizam tratam e nto fisiote rapê utico e m um a instituição de re abilitação. O obje tivo
ge ral do proje to que Joana de ve de se nvolve r é : “prom ove r açõe s que contribuam para a m e lhora
da qualidade de vida dos pacie nte s ate ndidos”. Joana, ante s de iniciar o proje to, de cide re alizar
um a pe squisa cie ntífica a fim de conhe ce r m e lhor a re alidade social dos usuários que se rão
ate ndidos. Assim , e la e labora um a pe squisa de cunho qualitativo e utiliza com o re fe rê ncia te x tos
de Maria C e cília Minayo. Joana, se guindo as orie ntaçõe s da re fe rida autora, divide o se u proce sso
de trabalho cie ntífico e m pe squisa qualitativa nas se guinte s e tapas:

a) obse rvação participante , trabalho de cam po e análise docum e ntal;

b) fase e x ploratória, trabalho de cam po, análise e tratam e nto do m ate rial e m pírico e
docum e ntal;

c) orde nação dos dados, classificação dos dados e análise ;

d) fase e x ploratória, trabalho de cam po, siste m atização e cruzam e nto de dados e
publicação;

e) obse rvação, e ntre vista e siste m atização.

4 - Q485139 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

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Se gundo Te ix e ira (2009: 2-3), “(...) a form ulação de políticas sociais, com as atuais e x igê ncias de
de m ocratização do e spaço público, te nde a atrave ssar o e spaço e statal e civil da socie dade
brasile ira, de ix ando de se r cada ve z m ais de cisão adstrita ao âm bito da ge stão e do pode r. C abe ,
e ntre tanto, a ge store s e té cnicos, proce ssar te órica, política e e ticam e nte as de m andas sociais,
dando-lhe s vazão e conte údo no proce sso de plane jam e nto e ge stão, orie ntando a sua form atação
e e x e cução. Não bastam pronunciam e ntos políticos ge rais e abstratos que afirm e m inte nçõe s
sociais. É ne ce ssário que se jam m ate rializadas por m e io de um cuidadoso proce sso de
plane jam e nto institucional, com alcance capilar, indicando de sde conce pçõe s globais até açõe s (na
ponta), de e x e cução de políticas públicas.”

Em consonância com os princípios do Proje to Ético Político he ge m ônico na profissão, o plane jam e nto
é le gítim o ape nas quando é :

a) um instrum e ntal té cnico ne utro;

b) atribuição e x e cutada por um té cnico gove rnam e ntal;

c) capaz de pre ve r o futuro;

d) de se nvolvido e m instituiçõe s públicas;

e) um e x e rcício de libe rdade e participação da socie dade .

5 - Q485140 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

Um a criança de quatro anos ate ndida num a clínica da fam ília é e ncam inhada a um hospital infantil
por um m é dico via SISR EG (Siste m a de R e gulação de Vagas do SUS) para ate ndim e nto
e spe cializado. O m é dico solicita que se jam re alizados avaliação social e e ncam inham e ntos, alé m
de e x am e s e inte rnação, por te r ide ntificado um possíve l caso de violação de dire itos da criança. O
Se rviço Social e ntra e m contato com o m é dico que re alizou o ate ndim e nto inicial de acolhim e nto,
pois não ide ntificou proble m as na e ntre vista social. Este inform a que suspe ita de abuso se x ual,
m as não havia notificado aos órgãos prote tivos de controle social, e , portanto, a cópia da ficha
SINAN não havia che gado ao Se rviço Social para os proce dim e ntos de vidos. A criança foi inte rnada
na unidade até avaliação do re sultado dos e x am e s clínicos, que diagnosticaram : sífilis, condilom a
se x ual anal e HIV.

Ne sse caso, obse rva-se a ne ce ssidade de :

a) o Se rviço Social pre e nche r a ficha SINAN com a suspe ita de abuso; o e ncam inham e nto da
notificação ao C R EAS do te rritório que abrangia a casa do m e nino para de núncia ao
C onse lho Tute lar; e a saída da criança da unidade junto a um fam iliar que assine um te rm o
de com prom isso para re alização de e x am e de corpo de de lito no IML;

b) a e quipe m é dica notificar o caso ao IML para pre e nche r a ficha SINAN; e proce de r à
notificação ao C onse lho Tute lar e ao C R EAS;

c) o Se rviço Social notificar o caso ao C onse lho Tute lar e proce de r à im e diata de stituição do
pode r fam iliar; e o e ncam inham e nto da criança para a re de socioassiste ncial de
abrigam e nto;

d) o Se rviço Social solicitar o pre e nchim e nto da ficha SINAN ao m é dico, com a sua suspe ita;
o e ncam inham e nto da notificação ao C onse lho Tute lar do te rritório que abrangia a casa do
m e nino para acom panham e nto; e a saída da criança da unidade condicionada à pre se nça de
um conse lhe iro tute lar para re alização do e x am e de corpo de de lito no IML;

e) a e quipe m é dica solicitar o pre e nchim e nto da ficha SINAN ao Se rviço Social com a sua
suspe ita; o e ncam inham e nto da notificação ao C R EAS; e a de stituição do pode r fam iliar por
violação do dire ito da criança.

6 - Q485141 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

Em um hospital, o Se rviço Social é contatado pe la e quipe de e nfe rm age m , que inform a que a m ãe
de um a das crianças inte rnadas não com pare ce com a pe riodicidade ne ce ssária para as visitas, e
m uito m e nos acom panha a criança durante a noite , o que se ria se u dire ito. Um a assiste nte social
e ntão convoca a m ãe da criança para um a e ntre vista. Durante o ate ndim e nto, e sta m ãe inform a
que possui outro filho inte rnado e m outro hospital, e que por te r que se dividir e ntre duas
instituiçõe s para pode r ficar pe rto dos filhos, acabou pe rde ndo o e m pre go. No m om e nto, continua
visitando am bas as crianças, m as priorizando o outro, cujo e stado de saúde é m ais grave e inspira
m aiore s cuidados, e que ne m se m pre com pare ce às visitas por falta de dinhe iro para a passage m .
A assiste nte social e ntão avisa à m ãe da criança que fará um a de núncia junto ao C onse lho Tute lar
por e nte nde r que a criança e stá se ndo ne glige nciada e é se u de ve r pe dir que e la, após a alta, se ja
e ncam inhada a um abrigo ou a um lar substituto. Ne sse caso, o e ncam inham e nto adotado pe la
assiste nte social:

a) re pre se nta a solução que a m ãe da criança não e stava conse guindo tom ar, pois e stava
e x austa e não conse guia sabe r dire ito com o proce de r para ate nde r aos se us dois filhos e m
um a situação de vulne rabilidade social e e sgotam e nto físico e e m ocional;

b) vai ao e ncontro das O rie ntaçõe s Té cnicas para os Se rviços de Acolhim e nto para C rianças e
Adole sce nte s e EC A, cujas dire trize s e princípios, e m prim e iro lugar, buscam re sguardar a
inte gridade física e m e ntal e os inte re sse s da criança e do adole sce nte ;

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c) concorda com os princípios da le gislação brasile ira para C riança e Adole sce nte , pois a falta
de re cursos m ate riais por si só não constitui m otivo suficie nte para que um a m ãe de ix e de
visitar se u filho, incidindo e m prática de abandono e ne gligê ncia a incapaz;

d) corrobora os ditam e s ne olibe rais, notadam e nte aque le s e m anados para o Brasil pe lo
C onse nso de W ashington, que pre conizam que os indivíduos de ve m se r re sponsabilizados
por suas próprias e scolhas, assim com o a m ãe , ne sta situação, e stá faze ndo, ao optar por
um dos filhos;

e) vai de e ncontro ao pre conizado no EC A e pe lo C O NANDA, pois a falta de re cursos


m ate riais por si só não constitui m otivo suficie nte para afastar a criança ou o adole sce nte do
convívio fam iliar ou e ncam inhá-los para se rviços de acolhim e nto.

7 - Q485142 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

O Se rviço Social de um a instituição pública dividiu suas açõe s e m trê s e ix os: plantão, visita e
acom panham e nto social. O s assiste nte s sociais que trabalham no plantão re ce be m os usuários,
prom ove m o ate ndim e nto inicial, faze m um a e ntre vista social e o m ape am e nto das de m andas dos
usuários. É durante o ate ndim e nto inicial que os assiste nte s sociais orie ntam os usuários e m
re lação aos se rviços pre stados pe la instituição e os be ne fícios que pode rão ace ssar de acordo com
os se us dire itos. C aso o assiste nte social do plantão ide ntifique a ne ce ssidade de aprofundam e nto
sobre as que stõe s trazidas pe lo usuário no ate ndim e nto inicial, fará um a solicitação de visita
dom iciliar para a e quipe de stinada a e sse fim . Após a re alização da visita dom iciliar, a e quipe
de sse se tor e laborará um re latório e , caso ne ce ssário, o usuário se rá ate ndido pe la e quipe de
acom panham e nto social. Durante a re alização das visitas dom iciliare s, cabe ao assiste nte social:

a) conhe ce r as condiçõe s e m que vive m os suje itos e apre e nde r aspe ctos do cotidiano das
suas re laçõe s, aspe ctos e sse s que ge ralm e nte e scapam à e ntre vista social re alizada no
ate ndim e nto inicial;

b) conhe ce r as condiçõe s e m que vive m os suje itos por m e io da afe rição da ve racidade das
inform açõe s forne cidas durante a e ntre vista social re alizada no ate ndim e nto inicial;

c) e laborar o pe rfil socioe conôm ico da fam ília ou usuário visitado e sua com unidade de
re fe rê ncia a fim de ve rificar se há re spaldo para a ce ssão do be ne fício;

d) conhe ce r o cotidiano do usuário, obse rvando as condiçõe s de sua m oradia com o o


núm e ro de côm odos e a quantidade e varie dade de apare lhos na re sidê ncia;

e) e stabe le ce r parâm e tros para a viabilização, ou não, de be ne fícios e /ou se rviços sociais
ple ite ados pe los usuários a partir de crité rios pré -de te rm inados.

8 - Q485143 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

No que diz re spe ito ao afastam e nto da criança ou adole sce nte do convívio fam iliar, um dos
instrum e ntos que irá subsidiar a de cisão de ste afastam e nto é o Estudo Diagnóstico, que de ve ,
de ntre outros, conte m plar os se guinte s aspe ctos:

a) grau de risco e de sprote ção ao qual a criança ou adole sce nte e stá e x posto se não for
afastado do am bie nte fam iliar; e história fam iliar e se há padrõe s transge racionais de
re lacionam e nto com violação de dire itos;

b) se o afastam e nto do adulto e nvolvido na situação que e stá provocando a ne ce ssidade da


re tirada da criança ou adole sce nte do convívio fam iliar re solve rá a que stão; e se e sta criança
ou adole sce nte é re sponsáve l pe lo cuidado de outro fam iliar;

c) re cursos finance iros disponíve is na fam ília de orige m ; e pe rm anê ncia da criança ou do
adole sce nte e m local o m ais próx im o possíve l de sua re sidê ncia, a fim de m ante r am igos e
e scola;

d) m ape am e nto da re de socioassiste ncial próx im a à re sidê ncia de sta criança ou


adole sce nte ; e e ntre vista com a dire ção da e scola que e sta criança ou adole sce nte
fre que ntava a fim de sabe r se não provocou outras situaçõe s difíce is;

e) se a fam ília de pe nde de sta criança ou adole sce nte para re ce be r algum tipo de be ne fício
socioassiste ncial; e e scutar os vizinhos sobre a ocorrê ncia de m aus tratos ou algum tipo de
abuso.

9 - Q485144 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

C osm e te m 13 anos e e stá cum prindo pe la prim e ira ve z um a m e dida socioe ducativa. O
adole sce nte , apre e ndido pe lo furto de alim e ntos e m um supe rm e rcado, e stá cum prindo a m e dida
de libe rdade assistida. A princípio, e sta ação coaduna-se com a priorização das m e didas e m m e io
abe rto, e m de trim e nto das m e didas privativas ou re stritivas de libe rdade . No e ntanto, se gundo a
De fe nsoria Pública, a aplicação de tal m e dida foi de sproporcional ao ato com e tido. Se gundo o
SINASE, com pe te ao m unicípio a e laboração do Plano Municipal de Ate ndim e nto Socioe ducativo, e m
conform idade com o Plano Nacional e o re spe ctivo Plano Estadual. Ainda se gundo o SINASE, o
re fe rido Plano de ve se r de libe rado pe lo:

a) C e ntro de R e fe rê ncia Espe cializado de Assistê ncia Social;

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b) C e ntro de R e fe rê ncia de Assistê ncia Social;

c) C onse lho Tute lar;

d) C onse lho Municipal dos Dire itos da C riança e do Adole sce nte ;

e) C O NANDA.

10 - Q485145 ( Prova: FGV - 2015 - TJ-SC - Assistente Social / Serviço Social )

Na análise de vários autore s, foi durante os anos 1990 que a política de assistê ncia ganhou novos
contornos no Brasil. Me sm o adquirindo o status de dire ito social e e stando circunscrita na
Se guridade Social, um a de suas novas caracte rísticas é :

a) a afirm ação do caráte r unicam e nte e statal da política de assistê ncia e sua vinculação com
a Se guridade Social;

b) a criação de um a re de de filantropia pública se cundária para dar suporte ao aparato


e statal;

c) os crité rios de ace sso e stre itaram -se , lim itando-se a situaçõe s de e x tre m a pobre za;

d) a noção de dire ito social e x pandiu-se , passando a abarcar um a pe rspe ctiva


ve rdade iram e nte unive rsalizante ;

e) o re conhe cim e nto do assiste nte social com o o único profissional re sponsáve l por e ssa
política.

GABAR ITO S:

1 - C 2 - D 3 - B 4 - E 5 - D 6 - E 7 - A 8 - A 9 - D 10 - C

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