10º SIMULADO EXCLUSIVE EDITION

PMCE LEMA CONCURSOS

GABARITO DEFINITIVO

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
E A D B B E C A D E
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
B B B A D A C B C E
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
E E A A B B E C D B
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
E C E D E B A A C C
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
A A A C B B A B D E
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
E D B C D B B D C A
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
B C D E A D A C B B
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
B B B X D B D B A D
 GABARITO COMENTADO
LÍNGUA PORTUGUESA
1. Mais uma vez torna-se muito importante in-
terpretar o enunciado. O questionamento se faz
acerca do motivo de a notícia ser triste NESSE
CONTEXTO. Repare o contexto: Temos uma no-
tícia triste: o coração não é o órgão do amor! O
emprego de dois-pontos esclarece, explica o
"porquê" de a notícia ser triste: o fato de o cora-
ção não ser o órgão do amor. Sendo assim, a res-
posta há de ser não no campo da anatomia, da
medicina, mas sim do romantismo. Analisemos,
pois, as alternativas.
a) contraria um conhecimento amplamente
aceito.
ERRADA - Não contraria o conhecimento. Obvi-
amente, pelo campo científico, é de conheci-
mento geral que o sentimento não provém do
coração, mas sim do cérebro, órgão pensante.
b) acaba com uma de nossas informações cientí-
ficas.
ERRADA - Não acaba com nossas informações,
visto que é de conhecimento geral que o amor
não é oriundo do coração.
c) prejudica a nossa visão de mundo. -
ERRADA - Informação totalmente desconexa,
sem qualquer coerência com o texto. Evidente-
mente, o mundo não ficará pior quando se tem a
ciência de que o amor não vem do coração.
d) desvaloriza a tradição -
ERRADA - Não há desvalorização da tradição
nem do sentimento. Apenas há uma visão cien-
tífica, a de que os sentimentos não vêm do cora-
ção.
e) retira uma visão poética do coração.
CERTA - É a única das alternativas que apre-
senta uma informação, cuja justificativa sai do
campo científico e penetra no romântico. A visão
de que o amor vem do coração não encontra res-
paldo na ciência, mas se tornou deveras difun-
dido no campo poético.
Alternativa E
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
2. a) Notícia triste -
CERTA - O que é triste para um pode não ser
para outro. Portanto, o adjetivo é subjetivo.
Sendo assim, há a possibilidade de inversão em
relação ao substantivo: triste notícia.
b) Órgão vital -
ERRADA - O adjetivo "vital" é objetivo. Apenas
tipifica o órgão. logo, não há possibilidade de in-
verter a ordem dos termos.
c) Músculo oco -
ERRADA - também o adjetivo "oco" é objetivo.
Trata-se tão somente de um tipo de músculo.
"Oco" não expressa uma opinião e sim uma ca-
racterística do músculo. Por conseguinte, fica a
impossibilitada a inversão dos vocábulos.
d) Batimentos cardíacos -
ERRADA - o adjetivo "cardíacos" é objetivo, não
representando uma opinião de quem o utiliza. A
inversão "cardíacos batimentos" gera total inco-
erência.
e) Pressão arterial -
ERRADA - o adjetivo "arterial" é objetivo, ape-
nas esclarecendo o tipo de pressão. A inversão
também implica incoerência: arterial pressão.
Alternativa A
3. a) se esclarece a seguir o sentido de palavras
anteriores.
ERRADA - essa justificativa seria para vocábulos
pouco usados, em que as pessoas em geral des-
conhecem o significado. A oração redigida após
os dois pontos não esclarece o sentido de qual-
quer palavra da primeira oração.
b) é explicada uma afirmação precedente.
ERRADA - seria uma explicação, caso o elemento
introduzido pelos dois pontos representasse um
"porquê", o que não ocorre na frase. Represen-
taria uma explicação no caso "Faltou à aula: es-
tava doente.". A segunda oração representa uma
explicação, uma causa para o fato exposto na
oração anterior. Pode-se, inclusive, substituir o
sinal de dois pontos por uma vírgula e a conjun-
ção "porque". Faltou à aula, porque estava do-
ente.
4
 GABARITO COMENTADO
c) se mostra a conclusão de um raciocínio.
ERRADA - Sendo uma conclusão, uma dedução,
há a possibilidade de substituição dos dois pon-
tos por uma vírgula e um conector conclusivo
(então, portanto, logo). João não chegou: deve
estar preso no trânsito. João não chegou, então
deve estar preso no trânsito. Essa possibilidade
inexiste no período analisado.
d) se explicita o termo “notícia triste”.
CERTA - A ideia de explicitar diz respeito a in-
formar exatamente o que é o ser, a deixar claro
aquilo de que se trata. A segunda oração escla-
rece, explicita qual é a notícia ruim. A notícia
ruim é o fato de o coração não ser o órgão do
amor.
e) se retifica um erro cometido.-
ERRADA - Retificar significa corrigir. A segunda
informação não corrige a informação exposta na
primeira, apenas a esclarece.
Alternativa D
4. a) As duas formas mostram sujeitos pospos-
tos. -
ERRADA - somente a segunda forma verbal pos-
sui sujeito posposto, ou seja, somente na se-
gunda ocasião, o sujeito foi empregado após o
verbo. Já o sujeito da primeira é indeterminado.
b) Só a primeira forma tem sujeito indetermi-
nado.
CERTA - O sujeito da primeira forma verbal é in-
determinado, e o da segunda é "os sentimentos".
c) Só a segunda forma tem sujeito.
ERRADA - Essa alternativa é a "pegadinha". As
duas formas verbais possuem sujeito. O sujeito
da segunda forma verbal é "os sentimentos", e o
da primeira é indeterminado. É fundamental en-
fatizar que há diferença entre sujeito indetermi-
nado (como no caso) e sujeito inexistente. No
caso do indeterminado, o sujeito existe, embora
não haja como identificá-lo, como determiná-lo.
Quando o sujeito é inexistente, aí sim, como a
própria nomenclatura sugere, não existe.
d) As duas formas mostram sujeitos indetermi-
nados.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
ERRADA. Somente a primeira forma verbal pos-
sui sujeito indeterminado.
e) As duas orações não tem sujeito.
ERRADA - As duas formas verbais possuem su-
jeito, sendo que o da primeira é indeterminado;
e o da segunda é simples - "os sentimentos".
Alternativa B
5. No primeiro item, estabelece relação de fina-
lidade, podendo a preposição "para" ser substi-
tuída por "A fim de que", "Com que objetivo". A
fim de que serve o coração? Com que objetivo
serve o coração.
Já nos demais itens, a preposição "para" possui
valor de direção, podendo, inclusive, ser substi-
tuído por "em direção a".
II - Calma, não jogue o coração para (em dire-
ção ao) escanteio.
III - ... bombear sangue para (em direção a) to-
das as células de nosso corpo...
IV - ... ele recebe o sangue das veias e lança para
(em direção às) as artérias.
Alternativa B
6. a) Puxa, para que ele serve, afinal? / Puxa, afi-
nal, ele serve para quê?
ERRADA - A locução conjuntiva "para que",
mesmo deslocada para o fim do período, conti-
nua estabelecendo a ideia de finalidade. Por-
tanto, o que se deseja saber qual é a finalidade
do coração.
b) ...ele recebe o sangue das veias e lança para as
artérias / ele passa para as artérias o sangue
que recebe das veias.
ERRADA - Nas duas frases, o sentido é o mesmo:
primeiro as veias enviam o sangue para o cora-
ção; depois o coração passa o sangue para as ar-
térias.
c) O corpo libera adrenalina / a adrenalina é li-
berada pelo corpo.
ERRADA - A segunda frase é apenas a transposi-
ção da primeira para a voz passiva analítica. E a
transposição ocorreu com adequação. O objeto
5
 GABARITO COMENTADO
direto (adrenalina) da ativa passou a sujeito (a
adrenalina) da passiva. O sujeito da ativa (O
corpo) passou para agente da passiva (pelo
corpo). E o verbo SER (é) foi inserido no tempo
do verbo da voz ativa "libera" (presente do indi-
cativo). Como a transposição se deu de forma
correta, o sentido original é conservado.
d) ...aumentando os batimentos cardíacos e a
pressão arterial / aumentando a pressão arte-
rial e os batimentos cardíacos.
ERRADA - Os termos "os batimentos cardíacos"
e "a pressão arterial" complementam o sentido
do verbo "aumentar", desempenhando a função
de objeto direto. A mera inversão dos objetos
não altera o sentido do período.
e) ...não é ali que moram os sentimentos / não
são os sentimentos que moram ali.
CERTA - A frase original diz que os sentimentos
não moram ali (naquele lugar), ou seja, moram
em outro lugar. Na proposta de reescrita, há a
sugestão de que ali (naquele) moram outros se-
res, que não sejam os sentimentos. Não são os
sentimentos que moram ali... são outros elemen-
tos.
Alternativa E
7. a) o destaque de palavras muito importantes
para o texto.
ERRADA - No fragmento, nenhum vocábulo es-
pecífico possui relevância a ponto de encontrar-
se destacado.
b) a utilização de palavras com um sentido irô-
nico.
ERRADA - Não há palavras no sentido irônico,
ou seja, no sentido contrário do que se expôs. A
ironia ocorre quando o autor diz algo com a in-
tenção de expressar o oposto. Como exemplo,
temos "Esses políticos tão honestos prejudicam
o desenvolvimento do país.". O emprego do vo-
cábulo "honestos" claramente é irônico, visto
que o objetivo do autor é expressar na frase jus-
tamente o contrário.
c) a transcrição de palavras que não pertencem
ao autor do texto.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
CERTA - A frase entre aspas não foi criada pelo
autor do texto. Aqui, o autor tão somente repro-
duz a fala do cardiologista Sérgio Jardim". Uma
das atribuições das aspas é justamente esta:
transcrever palavras de outrem.
d) o emprego de palavras em sentido figurado.
ERRADA - Não há vocábulos no sentido conota-
tivo. Todos estão no sentido oficial, previsto pe-
los dicionários.
e) o uso de palavras em variante diferente do
restante do texto.
ERRADA - Não há variante distinta. Todo o texto
se encontra dentro do padrão formal da língua.
Alternativa C
8. aa) Apenas na primeira frase há uma variação
de grau de adjetivo.
CORRETA - O comentário é correto, visto que,
em "superimportante", ocorre o adjetivo super-
lativo absoluto sintético. No entanto, no se-
gundo caso, temos o advérbio "mais" modifi-
cando outro advérbio "rápido" (que, na frase,
corresponde a rapidamente). Trata-se de um
advérbio no grau comparativo de superiori-
dade. Portanto, no primeiro caso, há variação do
grau do adjetivo; no segundo, há variação no
grau do advérbio.
b) Nas duas ocorrências ocorre o superlativo de
adjetivos.
ERRADA - No primeiro caso, sim, há o grau su-
perlativo no adjetivo "superimportante". Mas,
no segundo caso, há o grau comparativo de su-
perioridade exposta na locução adverbial "mais
rápido". Afinal "o coração bate mais rápido
quando uma pessoa está apaixonada do que
quando não está apaixonada.".
c) Apenas na segunda ocorrência ocorre o grau
comparativo do adjetivo.
ERRADA - Como já exposto, não se trata de grau
comparativo do adjetivo, mas sim do advérbio.
d) Na primeira ocorrência, a variação de grau
ocorre por meio de um sufixo.
ERRADA - A variação de grau não ocorre por
meio de um sufixo, mas sim por meio do prefixo
"super".
6
 GABARITO COMENTADO
e) Apenas na primeira frase há variação de grau.
ERRADA - Nas duas frases, há variação de grau.
No primeiro caso, adjetivo no grau superlativo;
no segundo, advérbio no grau comparativo de
superioridade.
Alternativa A
9. a) Não sei por onde passa o sangue de nosso
corpo.
ERRADA - Não há possibilidade de substituição
ONDE por O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS QUAIS
ou mesmo NO QUAL, NA QUAL, NOS QUAIS, NAS
QUAIS. Dessa forma, não é pronome relativo, e
sim advérbio.
b) Onde estão os médicos do coração desse hos-
pital?
ERRADA - Também não há possibilidade de
substituição ONDE por O QUAL, A QUAL, OS
QUAIS, AS QUAIS ou mesmo NO QUAL, NA QUAL,
NOS QUAIS, NAS QUAIS. Novamente se trata de
advérbio.
c) Ignoro, como muita gente, onde se localiza o
coração em nosso corpo.
ERRADA - Fica totalmente incoerente a substi-
tuição de ONDE por O QUAL, A QUAL, OS QUAIS,
AS QUAIS ou mesmo NO QUAL, NA QUAL, NOS
QUAIS, NAS QUAIS. ONDE, pois, nessa frase é ad-
vérbio.
d) O coração era o local onde se localizava o
amor.
CERTA - Nessa frase, a substituição por NO
QUAL se dá com total adequação. O coração era
o local no qual se localizava o amor. Por conse-
guinte, ONDE, tal qual na frase exposta no co-
mando, é pronome relativo.
e) Queria saber onde nasce o sangue de nosso
corpo.
ERRADA - Não há possibilidade de substituição
de ONDE por O QUAL, A QUAL, OS QUAIS, AS
QUAIS ou mesmo NO QUAL, NA QUAL, NOS
QUAIS, NAS QUAIS. Conclui-se, então, que nesta
frase ONDE é advérbio.
Alternativa D
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
10. a) que -
CERTA - Sempre que O, A, OS, AS localizarem-se
antes de QUE e puderem ser substituídos por
AQUILO, AQUELE, AQUELES, AQUELA, AQUE-
LAS, esses O, A, OS, AS serão pronomes demons-
trativos e QUE será pronome relativo. Confir-
mando-se tal situação, o antecedente do relativo
será sempre o demonstrativo, mesmo que este
ocorra contraído a uma preposição. Analisando
o fragmento "Ao contrário do que dizem", o vo-
cábulo DO é formado pela contração da preposi-
ção DE com o pronome demonstrativo O, o que
se aclara pela possibilidade de substituição por
DAQUILO. Justamente nesses casos, o antece-
dente do relativo é o demonstrativo.
b) ali
CERTA - o termo "ali" refere-se a "coração", pa-
lavra mencionada anteriormente no texto. Não é
ali (no coração) que moram os sentimentos.
c) ele
CERTA - o pronome "ele" refere-se também a
"coração", palavra já empregada anteriormente
no texto. Puxa, para que serve ele (o coração)?
d) dele
CERTA - O vocábulo "dele" também se refere a
"coração", vocábulo já anteriormente aludido no
texto. É dele (do coração) a função de bombear
sangue...".
e) nosso -
ERRADO - O pronome possessivo "nosso" re-
fere-se a elemento externo ao texto. Refere-se
na realidade a todos (autor, leitores e todas as
demais pessoas). O coração bombeia sangue
para todas as células do nosso corpo (para as cé-
lulas do corpo de todos os seres).
Alternativa E
7
 GABARITO COMENTADO

TOTAL 150

RACIOCÍNIO LÓGICO Chegamos a esta tabela da qual queremos descobrir

o número de candidatos homens de nível médio.
11.
Temos dois tipos de informação sobre os candida- Como sabemos o total de candidatos (150) e o total
tos: nível superior ou nível médio e homem ou mu- de homens (82), a diferença será o total de mulheres.
lher. 150 – 82 = 68

Para facilitar nosso raciocínio vamos montar uma ta- Nível Médio Nível Superior TOTAL
bela e preencher passo a passo com as informações Homem X 82
do enunciado. Mulher X 31 68
TOTAL 150
Nível Médio Nível Superior TOTAL
Homem
A quantidade total de mulheres (68) se divide
Mulher em mulheres de nível superior (31) e mulheres de
TOTAL nível médio (X). Logo,

A primeira informação que temos é que no total te- X = 68 – 31 = 37

mos 150 candidatos.
Este mesmo valor corresponde a quantidade de ho-
mens de nível superior, como já mencionado anteri-
Nível Médio Nível Superior TOTAL ormente.
Homem
Mulher Nível Médio Nível Superior TOTAL
TOTAL 150 Homem 37 82
Mulher 37 31 68
Dentre os candidatos, 82 são homens (TOTAL de ho- TOTAL 150
mens):
Da mesma forma, a quantidade total de ho-
Nível Médio Nível Superior TOTAL mens (82) se divide em homens de nível superior
Homem 82 (37) e homens de nível médio. Logo,
Mulher
TOTAL 150 82 – 37 = 45

O número de candidatos homens de nível supe- Nível Médio Nível Superior TOTAL
rior é igual ao de mulheres de nível médio. Como não Homem 45 37 82
sabemos o valor, mas sabemos que são iguais, usare- Mulher 37 31 68
mos uma mesma incógnita X para ambos: TOTAL 150

Nível Médio Nível Superior TOTAL Descobrimos então que o número de candidatos ho-
Homem X 82 mens de nível médio é 45.
Mulher X
TOTAL 150 Alternativa b

Dentre os candidatos de nível superior, 31 são mu- 12.

lheres. Pessoal, de acordo com as informações do enunci-
ado, sabemos que:
 Adriana é mais velha que a engenheira... Logo,
Nível Médio Nível Superior TOTAL
ela não é engenheira...
Homem X 82
 Denise tem irmão.
Mulher X 31

“Nosso LEMA é sua aprovação”.

8
 GABARITO COMENTADO
Agora, se a professora é filha única (ela não é a De-
nise) e, é a mais nova (ela não é a Adriana) ... Por ex-
clusão, Carla é a professora.
Também, por exclusão, Adriana é a secretária por-
que ela não é engenheira e Carla é a professora...
Dessa forma, Denise é a engenheira.
Alternativa b
13.
Como 7 movimentos, a ficha percorre um ciclo com-
pleto.
A divisão de 500 por 7 tem quociente 71 e resto 3:
Assim, com 500 movimentos a ficha percorre 71 ci-
clos completos, voltando para a posição inicial.
Além disso, a ficha faz mais 3 movimentos:
 o terceiro movimento leva do ponto Q para o
ponto R
 o segundo movimento leva do ponto P ao ponto Q
 o primeiro movimento leva do ponto N para o
ponto P
1° 𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 2° 𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 3° 𝑚𝑜𝑣𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜
𝑁→ 𝑃→ 𝑄→ 𝑅 Estamos supondo que Francisco mentiu ao dizer "Eu
A ficha, portanto, estava inicialmente no ponto N.
Percorreu 71 ciclos completos, voltando para o
ponto N. Com mais 3 movimentos, chegou no ponto
R.
Alternativa b
14.
Note que Cássio e Danilo atribuem a quantidade de
9 carrinhos a pessoas diferentes. Logo, necessaria-
mente um dos dois está mentindo.
Ou Cássio ou Danilo estão mentindo
Logo, os outros dois dizem a verdade. Antônio
afirma ter 5 carrinhos, e já sabemos que ele diz a ver-
dade.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
Antônio tem 5 carrinhos
Isso implica que Cássio está mentindo.
Cássio está mentindo
Isso implica que ele não tem 9 carrinhos. Como a
única quantidade que sobrou é 7, ele tem 7 carri-
nhos.
A=5
B = 11
C=7
D=9
A + B + C = 5 + 11 + 7 = 23
Alternativa a
15.
Temos duas afirmações contraditórias entre si, que
são as afirmações de Francisco e de Henrique:
Francisco: Eu não quebrei o vaso.
Henrique: Francisco está mentindo.
Como essas falas são contraditórias, uma delas é ver-
dadeira e a outra é falsa. Veja:
 Se Francisco disse a verdade, então Henri-
que mentiu ao dizer "Francisco está mentindo"
 Se Francisco mentiu, então Henrique disse a ver-
dade ao afirmar que "Francisco está mentido"
Concluímos que, entre Francisco e Henrique, um
mentiu e o outro disse a verdade.
Vamos supor que Francisco mentiu.
não quebrei o vaso", então Francisco foi quem que-
brou o vaso.
Nesse caso, também concluímos que Paulo mentiu
ao dizer "Fui eu quem quebrou o vaso".
Carlos mentiu ao dizer "Foi Alexandre quem que-
brou o vaso".
Henrique disse a verdade ao afirmar "Francisco está
mentindo".
Alexandre disse a verdade ao afirmar "Não foi Carlos
quem quebrou o vaso".
Temos, então, 2 pessoas dizendo a verdade (Henri-
que e Alexandre). Mas como apenas uma das 5 pes-
soas disse a verdade, está errado supor que Fran-
cisco mentiu.
Sobra que Francisco disse a verdade e que quem
mentiu foi o Henrique.
9
 GABARITO COMENTADO
Como somente uma pessoa disse a verdade, e essa
pessoa é Francisco, então todas as outras pessoas
mentiram:
 Paulo mentiu ao dizer "Fui eu quem quebrou o
vaso". Concluímos que Paulo não quebrou o vaso.
 Francisco disse a verdade ao afirmar "Eu não que-
brei o vaso"
 Carlos mentiu ao dizer "Foi Alexandre quem que-
brou o vaso". Concluímos que Alexandre não que-
brou o vaso.
 Henrique mentiu ao afirmar "Francisco está men-
tindo".
 Alexandre mentiu ao dizer "Não foi Carlos quem
quebrou o vaso".
Concluímos que Carlos foi quem quebrou o vaso.
Alternativa d
16.
Cada pentágono possui 5 lados (5 palitos).
Para construir o primeiro pentágono, são utilizados
5 palitos.
Aproveita-se um desses palitos para formar o pentá-
gono seguinte.
Assim, com mais 4 palitos se forma o segundo pentá-
gono.
E com mais 4 palitos se forma o terceiro pentágono.
Assim, por diante.
A construção de 52 pentágonos requerer:
 5 palitos para construir o primeiro pentágono
 4 palitos para construir cada um dos demais 51
pentágonos.
Ou seja, são necessários 5 + 4 × 51 = 209 palitos no
total.
Alternativa a
17.
Letra A: 4 fichas, cada ficha terá uma cor diferente.
Incorreta, pois é perfeitamente possível extrairmos
4 fichas brancas.
Letra B: 6 fichas, teremos fichas de apenas 3 cores.
Incorreta, pois é perfeitamente possível termos o
caso: Branco - Preto - Azul - Vermelho - Branco -
Branco, em que há 4 cores diferentes.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
Letra C: 7 fichas, pelo menos uma delas será branca.
Correto! Se esgotássemos as fichas de todas as de-
mais cores, teríamos:
3 pretas + 2 azuis + 1 vermelha = 6 fichas
Logo, no momento de extrair a sétima ficha, obriga-
toriamente ela seria branca.
Portanto, ao retirar 7 fichas, é certeza de que ao me-
nos uma será branca.
Letra D: 5 fichas, uma delas será preta.
Incorreto. Segue contraexemplo: Branco, Branco,
Branco, Branco, Azul
Letra E: 8 fichas, pelo menos uma delas será azul.
Incorreto. Segue contraexemplo: 4 brancas + 3 pre-
tas + 1 vermelha = 8 fichas
Alternativa c
18.
Pessoal, então vamos percorrer o caminho descrito
na questão.
Quando o carro chegar no cruzamento H, ele recebe
a primeira instrução:
 2ª rua à esquerda →→ ele deve passar pelo
cruzamento E e, no cruzamento B, virar à es-
querda!... Aí, o carro segue até o cruza-
mento A e recebe a próxima instrução, que é:
 1ª rua à esquerda →→ ele vira à esquerda e
chega no cruzamento D e recebe a próxima
instrução, que é:
 1ª rua à esquerda →→ ele vira à esquerda e
chega no cruzamento E e recebe a próxima
instrução, que é:
 1ª rua à direita →→ mas, ele não pode virar à
direita, pois a conversão não é permitida, en-
tão ele segue até o cruzamento F e vira à di-
reita, chegando no cruzamento I...
A pessoa, após percorrer o quarteirão, chegará ao
cruzamento I.
Vamos confirmar com um gráfico do trajeto desse
carro.
10
 GABARITO COMENTADO
Alternativa b
19.
Pessoal, só vamos organizar as informações de enun-
ciado para respondermos a questão. Então,
 "Algum B é C";
 "Algum A é B";
 "Nenhum C é A";
Não tem o que inventar. Com base nessas informa-
ções, vamos responder a questão.
a) "Algum produto do tipo A é também do tipo C" é
uma afirmação correta. Não tem como. Pois, sabe-
mos que nenhum C é A. Dessa forma, é impossível
que algum A seja C. FALSO.
b) "Algum produto do tipo C não é do tipo B" é uma
afirmação falsa. Como sabemos que "algum B é C",
então B e C fazem intersecção. Então, vai existir, pelo
menos um C que não é B. FALSO.
c) "Algum produto do tipo B não é do tipo A" é uma
afirmação correta. Como sabemos que "algum A é
B", então A e B fazem intersecção. Então, vai existir,
pelo menos um B que não é A. VERDADEIRO.
d) "Todo produto do tipo A não é do tipo C" é uma
afirmação falsa. É uma afirmação verdadeira. Pois,
sabemos que "nenhum C é A". FALSO.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
e) "Nenhum produto do tipo B é do tipo C" é uma
afirmação correta. É uma afirmação falsa. Pois, sabe-
mos que "algum B é C". FALSO.
Alternativa c
20.
Pessoal, de acordo com as informações da questão,
vamos tentar classificar os amigos nessa corrida!...
Obs.: A classificação será feira na seguinte ordem:
1º 2º 3º 4º
Então, analisando as informações, podemos concluir
que:
 Bianca terminou a corrida depois de Lucas.
Só sabemos que a classificação está assim:
L B
 João chegou antes que Maria.
Sem considerar Lucas e Bianca, sabemos que João
Chegou na frente de Maria...
J M
 Maria chegou depois que Lucas.
Lucas está na frente de Maria. Mas, não sabemos se
ele está na frente de João. Também não temos como
saber se Bianca está na frente de Maria ou não.
Dessa forma, algumas das possíveis classificações
seriam:
L J M B ou L J B M ou J L M B ou J L B M
Ainda temos outras possibilidades. Mas, com essas já
conseguimos concluir que não dá para saber quem
venceu a corrida e, não dá para saber quem chegou
em último lugar... Só podemos concluir que as meni-
nas não podem ter ganhado a corrida, pois cada uma
delas chegou atrás de, pelo menos, um menino...
Alternativa e
11
 GABARITO COMENTADO
ATUALIDADES/HISTÓRIA DO CE
21. De fato o primeiro interventor cearense foi
Távora, porém ficou pouco tempo no poder pela
manutenção das práticas clientelistas. No ano de
1932, o Ceará passou por uma forte crise, de-
mandando ações por parte do Governo, como
instruir a IFOCS a alistar sertanejos para cons-
trução de açudes, além da criação dos chamados
campos de concentração (objetivo era “ajudar”
a população carente da seca e impedir que fos-
sem para a capital para não “poluir” a paisagem
urbana e perturbar a ordem social). A LEC fun-
dada pelo Cardeal D. Sebastião, de caráter con-
servador, teve reflexos no Ceará, como a criação
da LEC cearense, uma reorganização das antigas
oligarquias.
Alternativa E
22. A LEC (Liga Eleitoral Católica) fundada pelo
Cardeal D. Sebastião, em 1932, teve um caráter
de direita conservadora e fascista com objetivo
de recuperar o espaço da igreja perdido na 1ª
republica e os setores liberais do outro lado da
moeda, como destaque o PSD (partido social de-
mocrata) com vieses mais liberais.
Alternativa E
23. De fato, a ascensão dos jovens empresários
que passaria a dominar a política cearense no
final da década de 1980 e 1990, teve iniciou
quando o grupo assumiu a CIC na década de
1970, quando a CIC se separou do FIEC. O erro
da II é dizer que são ope-rários, quando na
verdade são empresá-rios. O erro da III é
afirmar que houve rup-tura das elites, uma vez
que se torna con-traditória, o que aconteceu foi
apenas uma mudança de elite, antes coronéis,
agora empresários.
Alternativa A
24. Geração Cambeba é sinônimo dos jovens
empresários, o erro da I é afirmar que acabou
com a concentração de renda, errado, houve um
aumento da pobreza e da desigualdade. O erro
da III é que não foi Ciro o primeiro, e sim Tasso
Jereissati.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
Alternativa A
25. A modernização conservadora teve como
grande incentivo os recursos vindos do BNB e da
SUDENE
Alternativa B
26. De fato, o Talibã foi formado por esses ex-
guerrilheiros Mujahidin que lutaram contra o
avanço das tropas soviéticas no Afeganistão,
sendo de origem sunita e com objetivo de impor
a Sharia. O erro da III é que o grande motivo foi
o acordo de retirada das tropas norte america-
nas assinadas em 2020.
Alternativa B
27. A geração de energia eólica não emite gases
poluentes e não produz resíduos. Porém, o im-
pacto sonoro e a significativa transformação na
paisagem são apontados como aspectos negati-
vos da energia eólica. Um outro aspecto nega-
tivo citado é a morte de aves por colisão com as
hélices.
Alternativa E
28. Segundo o 15º anuário brasileiro de segu-
rança pública, o aumento de homicídios no Ce-
ará se deu em razão do motim realizado pela Po-
licia Militam em 2020, o que abriu espaço para
os avanços das facções criminosas no estado do
Ceará.
Alternativa C
29. A charge sugere o perigo também da prolife-
ração de notícias falsas para o enfrentamento à
Covid 19.
Alternativa D
30. Os biomas registrados no enunciado da
questão foram tantos focos de queimadas que
este se tornou um dos principais debates ambi-
entais internacionais na época, sobretudo, com
as críticas feitas pelo presidente francês, Emma-
nuel Macron, ao governo brasileiro, para que
adotasse medidas efetivas de controle das quei-
madas. As queimadas na Amazônia são, em
grande parte, causadas pelo ser humano, para
12
 GABARITO COMENTADO
limpar o terreno visando à implementação de
projetos agropecuários.
Alternativa B
ADM PÚBICA E ÉTICA
31.
e) Controlar é estimular iniciativas autônomas.
INCORRETA! O estímulo a iniciativas faz parta
da função COORDENAR.
Alternativa E
32.
 O controle (e avaliação) é a função
administrativa que consiste em verificar
se tudo está sendo feito de acordo com o
que foi planejado e as ordens dadas, bem
como assinalar as faltas e os erros, a fim
de repará-los e evitar suas repetições.
Alternativa C
33.
Filtragem é a manipulação da informação pelo
emissor para que ela seja vista de maneira mais
favorável pelo receptor. O principal determi-
nante da filtragem é o número de níveis da es-
trutura da organização. Assim, quanto maior o
número de níveis verticais, mais oportunidades
para a ocorrência da filtragem. Por exemplo, fa-
tores como o medo de dar más notícias ou o de-
sejo de sempre agradar ao chefe levam os funci-
onários a dizer a seus superiores exatamente
aquilo que eles acreditam que os chefes querem
ouvir, distorcendo, assim, a comunicação ascen-
dente.
Alternativa E
34.
A Departamentalização por Funções ou
Funcional é o agrupamento das atividades de
acordo com as especializações ou
funções (afirmativa I) principais da organização,
como como finanças, recursos humanos,
mercadologia, produção, marketing etc.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
Vantagens:
 Agrupa especialistas comuns em uma
única chefia.
 Garante plena utilização das habilidades
técnicas das pessoas.
 Permite economia de escala pela
utilização integrada de pessoas e
produção.
 Orienta as pessoas para uma única e
específica atividade (afirmativa II).
 Indicada para condições de estabilidade.
 Reflete auto-orientação e introversão
administrativa.
Desvantagens:
 Reduz a cooperação interdepartamental,
ou seja, baixa visão sistêmica da
organização como um todo (afirmativa
III).
 Inadequada quando a tecnologia e
ambiente são mutáveis.
 Dificulta adaptação e flexibilidade a
mudanças externas.
 Faz com que pessoas focalizem
subobjetivos de suas especialidades.
 Tendência de se ter um pior
cumprimento de prazos e orçamentos.
Alternativa D
35.
As entidades são pessoas jurídicas, de direito
público ou privado. No Estado, resultado da
descentralização, temos as autarquias,
empresas públicas, fundações e sociedades de
economia mista.
Já os órgãos são destituídos de personalidade
jurídica, integrando - por desconcentração -
tanto o interior da Administração Central ou
Direta como da Indireta.
Nota que, entre as alternativas, só uma delas
traz o conceito de órgãos, letra E, nossa
resposta.
13
 GABARITO COMENTADO
Alternativa E
36.
b) composição do capital.
Correto. A composição do capital, como vimos,
é um dos critérios que distinguem as duas
entidades, pois a Sociedade de Economia Mista
será formada obrigatoriamente pela conjugação
de capital público (majoritário) e capital
privado. Por sua vez, a Empresa Pública será
formada por capital 100% público.
Alternativa B
37.
Na desconcentração, temos a criação de órgãos
dentro de uma mesma pessoa jurídica. É um
processo interna corporis. Há a todo e qualquer tempo, conforme Leandro
desconcentração por matéria, por hierarquia e
por geografia. Veja o exemplo dos órgão criados
dentro da Presidência da República.
Os demais itens estão errados:
b) o fenômeno inerente à Administração
Indireta, que consiste na criação de entidades
para atividades de fiscalização e regulação de
um determinado setor.
Processo inerente à criação da Indireta é a
descentralização. Dá-se por lei que cria ou só
autoriza. São criadas pessoas de direito público
ou privado, conforme o caso.
c) a prestação de serviço ao Poder Público, por
meio de contrato de gestão ou termo de parceria
com empresas do setor privado.
A desconcentração é um processo interno à
Administração. O contrato de gestão é com as OS
e o termo de parceria com as OSCIP, ou seja,
pessoas do lado de fora da estrutura formal do
Estado, e não são órgãos, são pessoas de direito
privado, sem fins lucrativos.
d) a transferência de poderes e atribuições para
um sujeito distinto e autônomo do ente
federativo criador.
O conceito mais se aproxima da
descentralização, até porque, na
desconcentração, temos um processo interno.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
e) o ato de criação de pessoas jurídicas
meramente administrativas, sem a
característica de ente político.
conceito para descentralização.
Alternativa A
38.
A questão versa acerca da teoria da ética. Nesse
contexto, a moral está relacionada com o fato
social, os costumes e valores. Com efeito,
a moral é influenciada por fatores sociais e
históricos, variando no tempo e espaço e de um
grupo para o outro, isto é, a moral baseia-se no
relativismo. Por sua vez, a ética é pautada pela
universalidade, ou seja, seus princípios e
valores valem para todo e qualquer local e em
Bortoleto e Perla Müller (Noções de Ética no
Serviço Público. 2. ed. Salvador: Juspodivm,
2016, p. 16):
A moral, portanto, é influenciada por fatores
sociais e históricos (espaço- -temporais),
havendo diferenças entre os conceitos morais
de um grupo para outro
(relativismo), diferentemente da ética que,
como dito linhas acima, pauta-se pela
universalidade (absolutismo), valendo – ou
ao menos pretendendo valer – seus princípios
e valores para todo e qualquer local, em todo
e qualquer tempo.
Portanto, gabarito LETRA A.
Analisando os demais itens, temos o seguinte:
b) o certo e o errado, os regulamentos e
princípios
Incorreto. A moral não é simplesmente a
distinção do certo ou errado. Com efeito, a
moralidade administrativa deve ser consolidada
pelo equilíbrio entre a legalidade e a finalidade,
conforme podemos depreender do item III,
do Decreto nº 1.171 de 22 de junho de 1994, que
aprova o Código de Ética Profissional do
Servidor Público Civil do Poder Executivo
Federal. Vejamos:
III - A moralidade da Administração Pública não
se limita à distinção entre o bem e o
14
 GABARITO COMENTADO
mal, devendo ser acrescida da idéia de que o fim
é sempre o bem comum. O equilíbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do
servidor público, é que poderá consolidar a
moralidade do ato administrativo.
c) a reflexão filosófica, a vida cotidiana e
a ciência
Incorreto. Reflexão filosófica e ciência estão
relacionadas com a ética. Com efeito, a ética
especulativa e teórica, em busca de responder
questionamentos, uma vez que, como disciplina
filosófica, está sempre em constante indagação,
conforme Leandro Bortoleto e Perla Müller
(Noções de Ética no Serviço Público. 2. ed.
Salvador: Juspodivm, 2016, p. 14):
A ética é especulativa (ou seja, é uma
investigação teórica, doutrinária). Busca
responder – sem pretensão de dar resposta
definitiva,já que todo processo filosófico prima
pela perene indagação – a perguntas como: ‘o
que é moral?'; ‘qual(is) o(s) fundamento(s) da
moral?'; ‘por que ser moral?'; ‘quais princípios
devem orientar a moral?'; e assim por diante.
d) o conhecimento científico, os sistemas de
normas e tradições
Incorreto. O conhecimento científico está
relacionado com a Ética, pois
a ciência NÃO pode ultrapassar os limites éticos,
mesmo que um benefício seja alcançado, uma
vez que a produção do conhecimento científico
deve pautar-se por parâmetros éticos, que
ditem e orientem para consequências desta
produção, conforme ensinam Leandro Bortoleto
e Perla Müller (Noções de Ética no Serviço
Público. 3. ed. Salvador: Juspodivm, 2018, p.
20):
Assim, a produção do conhecimento científico
deve pautar-se por parâmetros éticos, ou seja,
por princípios que ditem e orientem o sentido
e consequências do saber cientificamente
produzido, tendo em mira, sempre, a pessoa
humana como fim em si mesmo, o bem comum, a
felicidade geral, enfim, a dignidade humana.
Alternativa A
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
39.
c) pode ser estudado juntamente com o
fenômeno da moral, tratando ambos do
conjunto de atitudes, hábitos e comportamentos
de uma sociedade. – certa.
Conforme é possível extrair da lição
colacionada, o fenômeno da ética pode ser
estudado juntamente com o da moral e os dois
tratam de um conjunto de atitudes, hábitos e
comportamentos de uma sociedade, mesmo que
a ética sob o aspecto interno, individual e a
moral sob o aspecto mais externo, coletivo de
uma sociedade. Os dois fenômenos tratam sobre
o modo de agir em uma coletividade.
Alternativa C
40.
I A ética tem como objeto uma reflexão
crítica da dimensão moral do
comportamento social e busca o fundamento
do valor que o norteia.
Correto. De fato, a ética procura o fundamento
do valor que norteia o comportamento, partindo
da historicidade presente nos valores, conforme
nos explica Terezinha Azerêdo Rios (Ética e
competência: Política, responsabilidade e
autoridade em questão. São Paulo: Cortez
Editora, 2013):
A moral, em uma determinada sociedade, indica
o comportamento que deve ser considerado bom
e mau. A ética procura o fundamento do valor
que norteia o comportamento, partindo da
historicidade presente nos valores.
II A moral é atemporal e universal e, por isso,
independe de valores locais de determinada
sociedade.
Incorreto. A assertiva conceitua a ética. A moral
é influenciada por fatores sociais e históricos,
variando no tempo e espaço e de um grupo para
o outro, isto é, a moral baseia-se no relativismo.
Por sua vez, a ética é pautada pela
universalidade, ou seja, seus princípios e
valores valem para todo e qualquer local e em
todo e qualquer tempo, conforme Leandro
Bortoleto e Perla Müller (Noções de Ética no
15
 GABARITO COMENTADO
Serviço Público. 2. ed. Salvador: Juspodivm,
2016, p. 16):
A moral, portanto, é influenciada por fatores
sociais e históricos (espaço- -temporais),
havendo diferenças entre os conceitos morais
de um grupo para outro
(relativismo), diferentemente da ética que,
como dito linhas acima, pauta-se pela
universalidade (absolutismo), valendo – ou
ao menos pretendendo valer – seus princípios
e valores para todo e qualquer local, em todo
e qualquer tempo.
III Os princípios éticos são normas que
determinam o comportamento social em
função de valores com dimensões existentes
no indivíduo, no grupo ou na classe social, no
povo ou na própria humanidade.
Correto. A ética extrai dos fatos morais os
princípios gerais que norteiam o
comportamento social, possuindo conteúdo
valorativo, pauta as dimensões do indivíduo, do
grupo ou classe social, do povo e da própria
humanidade. Vejamos com Leandro Bortoleto e
Perla Müller (Noções de Ética no Serviço
Público. 2. ed. Salvador: Juspodivm, 2016, p.
14):
A ética extrai dos fatos morais, princípios
gerais (constantes morais) a eles, fatos morais,
aplicáveis. Por ter conteúdo valorativo, a ética
é doutrina do valor do bem: ora, é investigação
teórica que atribui a seu objeto de estudo, o
comportamento humano, a qualidade de bom
ou mau, de correto ou errado. A ética é a
medida que o indivíduo toma de si mesmo; é
pessoal (dimensão subjetiva).
Alternativa C
DIREITO CONSTITUCIONAL
41. Os procedimentos de criação, incorporação,
fusão e desmembramento dos Municípios, estão
devidamente estabelecidos pelo art. 18, §4°, da
CF/88, sendo necessário, além de outros requi-
sitos, a criação de lei estadual, conforme o perí-
odo estabelecido por lei complementar federal,
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
dependendo ainda de consulta prévia a ser rea-
lizado via plebiscito junto a população envolvida
e após divulgação dos Estudos de Viabilidade
Municipal, apresentados e publicados na forma
da lei.
Art. 18. A organização político-administrativa da
República Federativa do Brasil compreende a
União, os Estados, o Distrito Federal e os Municí-
pios, todos autônomos, nos termos desta Consti-
tuição.
§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o des-
membramento de Municípios, far-se-ão por lei es-
tadual, dentro do período determinado por lei
complementar federal, e dependerão de con-
sulta prévia, mediante plebiscito, às populações
dos Municípios envolvidos, após divulgação dos
Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e
publicados na forma da lei.
Para complementarmos o nosso estudo em sín-
tese devem ser seguidos os seguintes requisitos
para o procedimento relativo à criação, incorpo-
ração, fusão e ao desmembramento de Municí-
pios:
Edição de lei complementar federal estabele-
cendo o período dentro do qual tais hipóteses
poderão ocorrer;
Divulgação dos Estudos de Viabilidade Munici-
pal, na forma da lei;
Consulta prévia às populações dos Municípios
envolvidos, tanto do novo Município como tam-
bém do Município originário, via plebiscito con-
vocado pela Assembleia Legislativa;
Elaboração da lei ordinária estadual, criando o
novo Município, dentro do período a ser estabe-
lecido por lei complementar federal.
Assim, para memorizarmos, no processo de cri-
ação, a incorporação, a fusão e o desmembra-
mento de Municípios:
Compete a Lei Estadual: Criar, incorporar, fun-
dir ou desmembrar Municípios
Compete a lei complementar federal: Estabe-
lecer o período dentro do qual tais hipóteses de
desmembramento poderão ocorrer.
16
 GABARITO COMENTADO
Compete a lei ordinária federal: Divulgação
dos Estudos de Viabilidade Municipal.
Alternativa A
42. a) A instituição de microrregião por Es-
tado-Membro com a constituição da obriga-
ção de gestão compartilhada do serviço não
importa em ofensa ao princípio da autono-
mia federativa.
Afirmação correta, conforme entendimento
consolidado pelo Supremo Tribunal Federal, a
partir da leitura do art. 25, § 3º da CF:
Art. 25............
........
§ 3º - Os Estados poderão, mediante lei comple-
mentar, instituir regiões metropolitanas, aglome-
rações urbanas e microrregiões, constituídas por
agrupamentos de municípios limítrofes, para in-
tegrar a organização, o planejamento e a execu-
ção de funções públicas de interesse comum.
Alternativa A
43. a) locais de gás canalizado.
É uma das poucas competências materiais ex-
pressamente conferidas aos Estados membros
pela Constituição Federal, em seu art. 25, § 2º:
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas
Constituições e leis que adotarem, observados os
princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências
que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou
mediante concessão, os serviços locais de gás ca-
nalizado, na forma da lei, vedada a edição de me-
dida provisória para a sua regulamenta-
ção.
§ 3º Os Estados poderão, mediante lei comple-
mentar, instituir regiões metropolitanas, aglome-
rações urbanas e microrregiões, constituídas por
agrupamentos de municípios limítrofes, para in-
tegrar a organização, o planejamento e a execu-
ção de funções públicas de interesse comum.
Alternativa A
44. A questão aborda as diferentes competên-
cias destinadas aos entes federados em relação
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
a sua atuação vinculada a educação, conforme
estabelecido pela CF/88 e demais normas
aplicáveis.
Nesse sentido se trata de competência
da União baixar normas gerais sobre cursos de
graduação e pós-graduação (lei 9394/96, art. 9º,
VII), cabendo aos Estados e Distrito Federal a
atuação prioritária no ensino fundamental e mé-
dio, enquanto os Municípios atuam prioritaria-
mente no ensino fundamental e na educação in-
fantil.
CF/88
Art. 211. A União, os Estados, o Distrito Federal e
os Municípios organizarão em regime de colabo-
ração seus sistemas de ensino.
§ 2º Os Municípios atuarão prioritariamente no
ensino fundamental e na educação infantil.
§ 3º Os Estados e o Distrito Federal atuarão pri-
oritariamente no ensino fundamental e médio.
Lei 9394/96
Art. 9º A União incumbir-se-á de
VII - baixar normas gerais sobre cursos de gradu-
ação e pós-graduação;
Alternativa C
45. Item I - INCORRETO. Nos termos do pará-
grafo único do ar. 22 da CF, de 1988, as compe-
tências privativas da União podem ser objeto de
delegação específica para os Estados e Distrito
Federal. Nesse ponto, não há qualquer incorre-
ção no quesito. O problema é que Direito Tribu-
tário é matéria de legislação concorrente, nos
termos do inc. I do art. 24 da CF, de 1988.
Item II - CORRETO. Nos termos do inc. VII do
art. 22 da CF, compete privativamente à União
legislar sobre política de crédito, câmbio, segu-
ros e transferência de valores. Por isso, a ilustre
banca considerou ser inconstitucional lei esta-
dual que disponha sobre o assunto.
Gostaria de tecer uma crítica à formulação.
Abaixo, vejamos o disposto no parágrafo único
do art. 22 da CF, de 1988:
17
 GABARITO COMENTADO
Parágrafo único. Lei complementar poderá
autorizar os Estados a legislar sobre ques-
tões específicas das matérias relacionadas
neste artigo.
Então, será que lei estadual será inconstitu-
cional se houver lei complementar que tenha
autorizado aos Estados legislar sobre pontos
específicos da matéria? Claro que não! A reda-
ção deveria ser a seguinte, a fim de evitarmos
ambiguidades, subjetivismos, incompatíveis
com provas objetivas:
1ª Hipótese: Lei estadual sobre política de cré-
dito pode ser considerada inconstitucional, por-
que se trata de matéria de competência da
União.
2ª Hipótese: Se não houver autorização em Lei
Complementar, lei estadual sobre política de
crédito é inconstitucional, porque se trata de
matéria de competência da União.
Item III - INCORRETO. Esse quesito foi primo-
roso! De uma forma geral, os candidatos são
treinados a pensar que as matérias de normas
gerais são de competência da União, exercidas
quando diante da legislação concorrente [art. 24
da CF]. Vejamos:
Art. 24. (...)
§ 1º - No âmbito da legislação concorrente,
a competência da União limitar-se-á a esta-
belecer normas gerais.
Perceba que a banca cita expressamente nor-
mas gerais em matéria de licitações. Assim, o
candidato, quase que automaticamente, pensa
no §3º do art. 24 da CF:
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas
gerais, os Estados exercerão a competência
legislativa plena, para atender a suas pecu-
liaridades.
E assim concluiria pela correção do quesito.
O problema é que, apesar de a União legis-
lar sobre normas gerais em matéria de li-
citações e contratos, a matéria está pre-
vista no inc. XXVII do art. 22 da CF [compe-
tência privativa]:
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
XXVII - normas gerais de licitação e contra-
tação, em todas as modalidades, para as
administrações públicas diretas, autárqui-
cas e fundacionais da União, Estados, Dis-
trito Federal e Municípios, obedecido o dis-
posto no art. 37, XXI, e para as empresas pú-
blicas e sociedades de economia mista, nos
termos do art. 173, § 1°, III;
E, nos termos do parágrafo único do art. 22, ca-
berá à lei complementar autorizar os Estados e
Distrito Federal legislar sobre situações especí-
ficas da matéria.
Alternativa B
46. A necessidade de renunciar ao mandato so-
mente se aplica aos cargos do Poder Executivo
(Presidente da República, Governadores de Es-
tado e do Distrito Federal e Prefeitos).
Art. 14
§ 6º Para concorrerem a outros cargos, o Presi-
dente da República, os Governadores de Estado
e do Distrito Federal e os Prefeitos devem re-
nunciar aos respectivos mandatos até seis me-
ses antes do pleito.
§ 3º
VI - a idade mínima de:
b) trinta anos para Governador e Vice-Gover-
nador de Estado e do Distrito Federal;
c) vinte e um anos para Deputado Federal,
Deputado Estadual ou Distrital, Prefeito, Vice-
Prefeito e juiz de paz
Alternativa B
47. A emenda deve ser proposta por no mínimo
⅓ (um terço) dos membros da Câmara dos De-
putados ou do Senado Federal; pelo Presidente
da República; ou por mais da metade das Assem-
bleias Legislativas das unidades da Federação,
manifestando-se, cada uma delas, pela maioria
relativa (isto é, maioria simples) de seus mem-
bros.
Alternativa A
18
 GABARITO COMENTADO
48. Veja o que diz a Lei n. 9.455/97:
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de vio-
lência ou grave ameaça, causando-lhe sofri-
mento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração
ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza
criminosa;
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
II - submeter alguém, sob sua guarda, poder ou
autoridade, com emprego de violência ou grave
ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental,
como forma de aplicar castigo pessoal ou medida
de caráter preventivo.
Pena - reclusão, de dois a oito anos
(…)
§3º Se resulta lesão corporal de natureza grave
ou gravíssima, a pena é de reclusão de quatro a
dez anos; se resulta morte, a reclusão é de oito
a dezesseis anos.
O agente público que praticar o crime de tor-
tura terá pena aumentada pela sua condição
de funcionário público.
Lei n. 9.455/97
Art. 1º (...)
4º Aumenta-se a pena de um sexto até um
terço:
I - se o crime é cometido por agente público;
II – se o crime é cometido contra criança, ges-
tante, portador de deficiência, adolescente ou
maior de 60 (sessenta) anos;
III - se o crime é cometido mediante seqüestro.
Assim, diante do quadro, que restou integral-
mente provado, os policiais deverão responder
pelo crime de tortura qualificada pela morte
com causa de aumento.
Alternativa B
49. A Lei Maria da Penha relaciona uma série de
medidas protetivas que não são taxativas, po-
dendo ser aplicadas cumulativamente outras
medidas de segurança que estejam previstas em
lei caso as circunstâncias o exijam, devendo o
Ministério Público ser comunicado da providên-
cia tomada.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
Para preservação da integridade física e psicoló-
gica, a assistência à mulher em situação de vio-
lência doméstica será prestada de forma articu-
lada.
Sobre os direitos já garantidos constitucional-
mente e reforçados na referida lei, diz o art. 3º:
Art. 3o Serão asseguradas às mulheres as condi-
ções para o exercício efetivo dos direitos à vida, à
segurança, à saúde, à alimentação, à educação, à
cultura, à moradia, ao acesso à justiça, ao es-
porte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liber-
dade, à dignidade, ao respeito e à convivência fa-
miliar e comunitária.
Sobre os responsáveis pela criação das condi-
ções de exercício de tais direitos, diz o §2º do
mesmo artigo:
§ 2o Cabe à família, à sociedade e ao poder pú-
blico criar as condições necessárias para o efetivo
exercício dos direitos enunciados no caput.
Alternativa D
50. Art. 7º As responsabilidades civil e adminis-
trativa são independentes da criminal, não se
podendo mais questionar sobre a existência ou
a autoria do fato quando essas questões tenham
sido decididas no juízo criminal.
Alternativa E
51. De acordo com a Lei nº 13.146, de 6 de julho
de 2015, Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com
Deficiência, analise as afirmativas a seguir e mar-
que (V) para as VERDADEIRAS e (F) para as FAL-
SAS, quanto ao que prevê a referida Lei.
(V) Toda pessoa com deficiência tem direito
à igualdade de oportunidades com as demais
pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de
discriminação.
Verdadeira, de acordo com o art. 4º da Lei
13.146/2015:
Art. 4º Toda pessoa com deficiência tem direito à
igualdade de oportunidades com as demais pes-
soas e não sofrerá nenhuma espécie de discrimi-
nação.
(F) Considera-se pessoa com deficiência
aquela que tem impedimento de curto prazo
e de natureza exclusivamente física, sem
19
 GABARITO COMENTADO
prejuízo de interação com uma ou mais bar-
reiras, nem de sua participação plena e efe-
tiva na sociedade em igualdade de condições
com as demais pessoas.
Falsa, por força da definição trazida pelo art. 2º
da Lei 13.146/2015:
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência
aquela que tem impedimento de longo prazo de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o
qual, em interação com uma ou mais barreiras,
pode obstruir sua participação plena e efetiva na
sociedade em igualdade de condições com as de-
mais pessoas.
(V) É dever de todos comunicar à autoridade
competente qualquer forma de ameaça ou
de violação aos direitos da pessoa com defi-
ciência.
Verdadeira, segundo o que prevê o art. 7º da Lei
13.146/2015:
Art. 7º É dever de todos comunicar à autoridade
competente qualquer forma de ameaça ou de vi-
olação aos direitos da pessoa com deficiência.
(V) Compete ao Poder Público garantir a dig-
nidade da pessoa com deficiência ao longo
de toda a vida.
Verdadeira, vide o art. 10 da Lei 13.146/2015:
Art. 10. Compete ao poder público garantir a dig-
nidade da pessoa com deficiência ao longo de
toda a vida.
Alternativa E
52. I. Nos estabelecimentos de Ensino Funda-
mental e de Ensino Médio, apenas os públi-
cos e não os privados, é obrigatório o estudo
da história geral da África e da história da
população negra no Brasil.
Incorreta, visto que a determinação do art. 11 da
Lei 12.288/2010 é dirigida às instituições de en-
sino público e privado:
Art. 11. Nos estabelecimentos de ensino funda-
mental e de ensino médio, públicos e privados, é
obrigatório o estudo da história geral da África e
da história da população negra no Brasil, obser-
vado o disposto na Lei no 9.394, de 20 de dezem-
bro de 1996.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
II. Os conteúdos referentes à história da po-
pulação negra no Brasil serão ministrados
no âmbito de todo o currículo escolar, resga-
tando sua contribuição decisiva para o de-
senvolvimento social, econômico, político e
cultural do País.
Correta, em face do §1º do art. 11 da Lei
12.288/2010:
Art. 11. Nos estabelecimentos de ensino funda-
mental e de ensino médio, públicos e privados, é
obrigatório o estudo da história geral da África e
da história da população negra no Brasil, obser-
vado o disposto na Lei no 9.394, de 20 de dezem-
bro de 1996.
§ 1º Os conteúdos referentes à história da popu-
lação negra no Brasil serão ministrados no âm-
bito de todo o currículo escolar, resgatando sua
contribuição decisiva para o desenvolvimento so-
cial, econômico, político e cultural do País.
III. Nas datas comemorativas de caráter cí-
vico, os órgãos responsáveis pela educação
incentivarão a participação de intelectuais e
representantes do movimento negro para
debater com os estudantes suas vivências re-
lativas ao tema em comemoração.
Correta, em face do §3º do art. 11 da Lei
12.288/2010:
Art. 11. Nos estabelecimentos de ensino funda-
mental e de ensino médio, públicos e privados, é
obrigatório o estudo da história geral da África e
da história da população negra no Brasil, obser-
vado o disposto na Lei no 9.394, de 20 de dezem-
bro de 1996.
...
§ 3o Nas datas comemorativas de caráter cívico,
os órgãos responsáveis pela educação incentiva-
rão a participação de intelectuais e representan-
tes do movimento negro para debater com os es-
tudantes suas vivências relativas ao tema em co-
memoração.
Alternativa D
20
 GABARITO COMENTADO
PENAL MILITAR/ PROC MILITAR
53.
Art. 163. Recusar obedecer a ordem do superior
sobre assunto ou matéria de serviço, ou relativa-
mente a dever imposto em lei, regulamento ou
instrução:
Pena - detenção, de um a dois anos, se o fato não
constitui crime mais grave.
Alternativa letra B)
54.
Art. 298. Desacatar superior, ofendendo-lhe a
dignidade ou o decoro, ou procurando depri-
mir-lhe a autoridade:
Pena - reclusão, até quatro anos, se o fato não
constitui crime mais grave.
Agravação de pena
Parágrafo único. A pena é agravada, se o superior
é oficial general ou comandante da unidade a que
pertence o agente.
Alternativa letra C)
55.
Equiparação a militar da ativa
Art. 12. O militar da reserva ou reformado, em-
pregado na administração militar, equipara-se
ao militar em situação de atividade, para o efeito
da aplicação da lei penal militar.
Alternativa letra D)
56.
O conceito apresentado está relacionado ao es-
tado de necessidade, como excludente de cul-
pabilidade, consoante art. 39 do Código Penal
Militar.
Estado de necessidade, com excludente de
culpabilidade
Art. 39. Não é igualmente culpado quem, para
proteger direito próprio ou de pessoa a quem está
ligado por estreitas relações de parentesco ou
afeição, contra perigo certo e atual, que não pro-
vocou, nem podia de outro modo evitar, sacrifica
direito alheio, ainda quando superior ao direito
protegido, desde que não lhe era razoavelmente
exigível conduta diversa.
Alternativa letra B)
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
57.
Exatamente o que dispõe o art. 65 do Código Pe-
nal Militar:
Pena de reforma
Art. 65. A pena de reforma sujeita o condenado à
situação de inatividade, não podendo perce-
ber mais de um vinte e cinco avos do soldo, por
ano de serviço, nem receber importância superior
à do soldo.
Alternativa letra B)
58.
Exatamente o que dispõe o Código Penal Militar:
Penas principais
Art. 55. As penas principais são:
b) reclusão;
Alternativa letra D)
59.
Legislação
Código Penal Militar
Art. 110. As medidas de segurança são pessoais ou
patrimoniais. As da primeira espécie subdividem-
se em detentivas e não detentivas. As detentivas
são a internação em manicômio judiciário e a in-
ternação em estabelecimento psiquiátrico anexo
ao manicômio judiciário ou ao estabelecimento
penal, ou em seção especial de um ou de outro. As
não detentivas são a cassação de licença para di-
reção de veículos motorizados, o exílio local e a
proibição de frequentar determinados lugares. As
patrimoniais são a interdição de estabelecimento
ou sede de sociedade ou associação, e o confisco.
Art. 111. As medidas de segurança somente po-
dem ser impostas:
I - aos civis;
Art. 117. A proibição de frequentar determinados
lugares consiste em privar o condenado, durante
um ano, pelo menos, da faculdade de acesso a lu-
gares que favoreçam, por qualquer motivo, seu
retorno à atividade criminosa.
Art. 120.
(...)
Parágrafo único. A imposição da medida de segu-
rança não impede a expulsão do estrangeiro.
Alternativa letra C)
21
 GABARITO COMENTADO
60.
Vejamos o Código Penal Militar:
Violência contra superior
Art. 157. Praticar violência contra superior:
Pena - detenção, de três meses a dois anos.
Formas qualificadas
§ 1º Se o superior é comandante da unidade a que
pertence o agente, ou oficial general:
Pena - reclusão, de três a nove anos.
§ 2º Se a violência é praticada com arma, a
pena é aumentada de um terço.
§ 3º Se da violência resulta lesão corporal, aplica-
se, além da pena da violência, a do crime contra a
pessoa.
§ 4º Se da violência resulta morte:
Pena - reclusão, de doze a trinta anos.
§ 5º A pena é aumentada da sexta parte, se o
crime ocorre em serviço.
Alternativa letra A)
61.
É o que preconiza o art. 157, §1º, do Código Pe-
nal Militar.
Art. 157 do CPM. Praticar violência contra supe-
rior.
Pena - detenção, de três meses a dois anos.
§1º. Se o superior é comandante da unidade a
que pertence o agente, ou oficial general:
Pena - reclusão, de três a nove anos.
Alternativa letra B)
62.
Conforme o artigo 183 do CPM, que trata do de-
lito de insubmissão:
"Deixar de apresentar-se o convocado à incorpo-
ração, dentro do prazo que lhe foi marcado, ou,
apresentando-se, ausentar-se antes do ato oficial
de incorporação: Pena - impedimento, de três me-
ses a um ano. Na mesma pena incorre quem, dis-
pensado temporariamente da incorporação,
deixa de se apresentar, decorrido o prazo de li-
cenciamento. A pena é diminuída de um
terço: pela ignorância ou a errada compreensão
dos atos da convocação militar, quando escusá-
veis; pela apresentação voluntária dentro do
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
prazo de um ano, contado do último dia marcado
para a apresentação".
Assim, a alternativa correta é a letra "c", que
trata da recusa de obediência prevista no artigo
163 do CPM:
"Recusar obedecer a ordem do superior sobre as-
sunto ou matéria de serviço, ou relativamente a
dever imposto em lei, regulamento ou instru-
ção: Pena - detenção, de um a dois anos, se o fato
não constitui crime mais grave".
Alternativa letra C)
DIREITO PENAL
63.
Questão que trata do direito de acesso ao
inquérito policial pelo advogado para defesa dos
interesses de seu representado. Vamos resolver
a questão!
Conforme a Súmula Vinculante 14 do STF:
"É direito do defensor, no interesse do
representado, ter acesso amplo aos elementos de
prova que, já documentados em procedimento
investigatório realizado por órgão com
competência de polícia judiciária, digam respeito
ao exercício do direito de defesa".
Assim, a alternativa correta é a letra "d", pois
salvo o que não foi documentado ainda, o
advogado tem o direito de acesso ao inquérito
para exercício do direito de defesa de seu
representado (eliminam-se as letras "a" e "b"),
não sendo necessário o indiciamento ou decisão
judicial (letras "c" e "e").
Alternativa D
64.
ALTERNATIVA E é a que
está CORRETA, porque é permitido as partes
requerer diligencias investigatórias na fase de
inquérito policial. Mas é importante (re)lembrar
que o inquérito policial se desenvolve por um
critério DISCRICIONÁRIO da autoridade
policial que o preside, pois inquérito não é
processo, é um procedimento administrativo.
Vide art. 14, do CPP:
22
 GABARITO COMENTADO
Art. 14. O ofendido, ou seu representante legal, e
o indiciado poderão requerer
qualquer diligência, que será realizada, ou não,
a juízo da autoridade.
Alternativa E
65.
Questão que trata da renúncia ao direito de
apresentar queixa-crime em face de um crime
de injúria, que se procede mediante ação penal
privada. Vamos resolver a questão!
Os artigos 48 e 49 do CPP dizem que:
"A queixa contra qualquer dos autores do
crime obrigará ao processo de todos, e o
Ministério Público velará pela sua
indivisibilidade. A renúncia ao exercício do
direito de queixa, em relação a um dos
autores do crime, a todos se estenderá".
Dessa forma, Raquel não poderia propor queixa-
crime apenas em face de Clara, eliminado-se as
alternativas "b" e "d".
O perdão ocorre somente durante o processo.
Como o ato foi tomado antes de iniciar o
processo não se pode falar em perdão,
eliminando-se a letra "c". Também não houve a
perempção, pois a perempção se opera durante
o processo pela inércia do querelante em
promover o andamento do processo
(descartada a letra "e"). Logo, a alternativa
correta é a letra "a".
Alternativa A
66.
A) ERRADA: A prisão temporária somente
poderá ser decretada nas estritas hipóteses do
art. 1º da Lei 7.960/89, dentre as quais não se
inclui a grande repercussão pública;
B) ERRADA: Estes requisitos são autorizadores
da decretação da prisão preventiva, nos termos
do art. 312 do CPP, e não da prisão temporária,
regulamentada pela Lei 7.960/89;
C) ERRADA: De fato, a prisão temporária poderá
ser requerida pela autoridade policial e pelo
membro do MP, devendo o Juiz decidir em 24h,
contudo, a decisão deverá ser SEMPRE
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
fundamentada, nos termos do art. 2º, §2º do CP;
D) CORRETA: De fato, estes princípios se
aplicam, pois as hipóteses de cabimento são
TAXATIVAS e a renovação da prisão
temporária não é automática, somente
podendo ocorrer uma vez e em caso de
extrema e COMPROVADA necessidade, nos
termos do art. 2º da Lei 7.960/89;
E) ERRADA: A prisão temporária terá prazo de
05 dias, prorrogáveis por mais 05 dias, no caso
de extrema e comprovada necessidade, nos
termos do art. 2º da Lei 7.960/89:
Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo
Juiz, em face da representação da autoridade
policial ou de requerimento do Ministério
Público, e terá o prazo de 5 (cinco) dias,
prorrogável por igual período em caso de
extrema e comprovada necessidade.
Alternativa D
67.
Prezado concurseiro, a partir do estudo do art.
28 da Lei de Drogas, percebemos que, dentre as
opções sugeridas pelo examinador, uma, em
especial, é aplicável ao usuário de drogas, após
sentença condenatória, qual seja, a pena de
prestação de serviços à comunidade (inciso II),
senão vejamos:
Art. 28. Quem adquirir, guardar, tiver em
depósito, transportar ou trouxer consigo, para
consumo pessoal, drogas sem autorização ou em
desacordo com determinação legal ou
regulamentar será submetido às seguintes penas:
I - advertência sobre os efeitos das drogas;
II - prestação de serviços à comunidade;
III - medida educativa de comparecimento a
programa ou curso educativo.
Lembrando que o descumprimento injustificado
da prestação de serviços à comunidade resulta,
sucessivamente, em admoestação verbal e
multa e não em pena privativa de liberdade.
Alternativa A
23
 GABARITO COMENTADO
68.
c) São possíveis efeitos da condenação, dentre
outros, a inabilitação para o exercício de cargo,
mandato ou função pública, pelo período de um
a oito anos.
(ERRADA). São possíveis efeitos da
condenação, dentre outros, a inabilitação
para o exercício de cargo, mandato ou função
pública, pelo período de 1 (um) a 5
(cinco) anos, conforme o art. 4º, inciso II, da Lei
13.869/2019.
Art. 4º São efeitos da condenação:
I - tornar certa a obrigação de indenizar o
dano causado pelo crime, devendo o juiz, a
requerimento do ofendido, fixar na sentença
o valor mínimo para reparação dos danos
causados pela infração, considerando os
prejuízos por ele sofridos;
II - a inabilitação para o exercício de cargo,
mandato ou função pública, pelo período de 1
(um) a 5 (cinco) anos;
III - a perda do cargo, do mandato ou da
função pública.
Alternativa C
CRIMINOLOGIA
69.
Quando se fala de MODO GERAL entre a dife-
rença do total de crimes e dos crimes que che-
gam ao conhecimento do estado: CIFRA NEGRA
Quando se fala de MODO ESPECÍFICO entre a di-
ferença do total de crimes e dos crimes que che-
gam ao conhecimento do estados surgem dois
termos: CIFRA NEGRA e CIFRA DOURADA. A ci-
fra NEGRA se relacionada aos crimes de colari-
nho AZUL. A cifra DOURADA aos crimes de cola-
rinho BRANCO.
Ou seja, NEGRA = AZUL = VIOLENTOS -> DOU-
RADA = BRANCO = POLÍTICO/ECONÔMICO.
Alternativa letra B)
70.
“Então haveria dupla falha nos dados estatísticos
oficiais: a cifra negra (representada pela au-
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
sência de dados dos crimes de rua, como fur-
tos, roubos, estupros etc.) e a cifra dourada (au-
sência de registro dos crimes políticos, ambien-
tais, de corrupção etc.).
(…)
Nesse contexto, ocorre aquilo que se denomina
cifra negra, isto é, o número de delitos que por
alguma razão não são levados ao conheci-
mento das autoridades, contribuindo para
uma estatística divorciada da realidade feno-
mênica.”
Alternativa letra b)
71.
Na teoria da prevenção geral positiva os valores
são considerados unânimes na sociedade, negli-
genciando que cada cultura possui seu próprio
conjunto de valores.
Alternativa letra B)
72.
A prevenção delituosa deve alcançar, portanto,
várias esferas. Daí surgem as prevenções “pri-
mária”, “secundária” e “terciária”, podendo ser
todas de cunho direto ou indireto, a depender
do caso. Vejamos cada uma delas:
 Primária: É a realizada antes que o
crime ocorra. Baseia-se em garantir con-
dições sociais para que o indivíduo não
venha a delinquir. Educação, saúde, em-
prego, segurança, cultura. São ações, ge-
ralmente por parte do Estado, para que
sejam garantidos direitos sociais básicos.
São destinas a toda a sociedade, indistin-
tamente.
 Secundária: Aqui a prevenção tem
como foco setores sociais que já tenham
maior probabilidade de envolvimento
criminal. Como por exemplo as comuni-
dades carentes de grandes centros urba-
nos. As ações são voltadas para um grupo
social e não a um indivíduo em especial.
Ex: ação policial, controle por câmeras,
programas de apoio, controle da mídia,
etc.
 Terciária: Incide sobre o já criminoso,
evitando a reiteração delitiva. Ocorre
quando as outras prevenções já falha-
24
 GABARITO COMENTADO
ram, atuando no próprio sistema prisio-
nal, visando a regeneração do indivíduo.
São ações como: terapias, profissionali-
zação, prestação de serviços comunitá-
rios, liberdade assistida, dentre outras."
Alternativa letra B)
73.
A questão aborda uma das partes fundamentais
da criminologia moderna: a prevenção delitiva,
que pode ser entendida como o conjunto de
ações que visam evitar a ocorrência do de-
lito.
Enquanto a teoria clássica da criminologia en-
carra o crime como sendo de origem estrita-
mente pessoal, ou seja, pela própria e única op-
ção do criminoso, a criminologia moderna o en-
xerga como sendo um fator mais complexo e de
diversas causas (social, autor, vitima, etc.).
A prevenção delituosa deve alcançar, por-
tanto várias esferas. Daí surge as prevenções
“primária”, “secundária” e “terciária”. Veja-
mos cada uma delas:
Primária: É a realizada antes que o crime
ocorra. Baseia-se em garantir condições soci-
ais para que o indivíduo não venha a delin-
quir. Educação, saúde, emprego, segurança, cul-
tura. São ações, geralmente por parte do Estado,
para que sejam garantidos direitos sociais bási-
cos. São destinas a toda a sociedade, indistin-
tamente.
Secundária: Aqui a prevenção tem como foco
setores sociais que já tenham maior proba-
bilidade de envolvimento criminal. Como por
exemplo as comunidades carentes de grandes
centros urbanos. As ações são voltadas para um
grupo social e não a um indivíduo em especial.
Ex: ação policial, controle por câmeras, progra-
mas de apoio, controle da mídia, etc.
Terciária: Incide sobre o já criminoso, evitando
a reiteração delitiva. Ocorre quando as outras
prevenções já falharam, atuando no próprio
sistema prisional, visando a regeneração do in-
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
divíduo. São ações como: terapias, profissionali-
zação, prestação de serviços comunitários, li-
berdade assistida, dentre outras.
Vamos agora à resposta do item.
Observe que o enunciado traz uma situação, in-
felizmente corriqueira, de superlotação dos pre-
sídios brasileiros. Assim sendo, é obvio que não
há condições mínimas de se recuperar o crimi-
noso ou evitar sua reiteração. Em verdade, sabe-
se que, atualmente, o sistema carcerário nacio-
nal funciona como uma “escola do crime”.
Nessa senda, é evidente que há falha na pre-
venção terciária.
Alternativa letra B)
74.
A prevenção de infrações penais pode ser pri-
mária, secundária, ou terciária.
Prevenção Primária
Volta-se para a gênese do conflito, para os direi-
tos sociais (educação, saúde, alimentação, traba-
lho, moradia, transporte, lazer, segurança, etc.);
As ações de prevenção primária buscam garan-
tir progressiva e universalmente os direitos so-
ciais; e
Os resultados aparecem no médio e longo prazo.
Prevenção Secundária
Concentra-se nos segmentos da sociedade que
sofrem, ou estão sujeitos a sofrer, com o pro-
blema da criminalidade;
Suas principais ações focam na ação policial, na
atividade de inteligência, e nos programas de
apoio a essas comunidades; e
A prevenção ocorre no curto e médio prazos.
Prevenção Terciária
Destina-se ao recluso, com o objetivo de recu-
perá-lo e evitar a reincidência; e
Ocorre por meio de medidas socioeducativas
(serviços comunitários, terapia ocupacional, li-
berdade assistida, etc.
Alternativa letra E)
25
 GABARITO COMENTADO
SEGURANÇA PÚBLICA
75.
Para responder à questão vamos ter por base a
lei n° 11.530/07, que é a lei do Pronasci:
As formas que o Pronasci utiliza para garantir o
acesso à justiça é por meio de diretrizes a serem
seguidas, projetos a serem implementados e
ações a serem executadas, dentre elas estão, ex-
ceto:
(A) fortalecimento dos conselhos tutelares.
O fortalecimento dos conselhos tutelares é uma
forma do Programa de garantir o acesso à jus-
tiça já que estes conselhos são destinados à pro-
teção dos direitos de crianças e adolescentes.
O fortalecimento dos conselhos tutelares é
uma diretriz do Pronasci de acordo com a lei
n° 11.530/07:
Art. 3° São diretrizes do Pronasci:
III - fortalecimento dos conselhos tutelares
(B) participação e inclusão em programas capa-
zes de responder, de modo consistente e perma-
nente, às demandas das vítimas da criminali-
dade por intermédio de apoio psicológico, jurí-
dico e social.
É indiscutível que dar assistência jurídica e so-
cial às vítimas da criminalidade é uma forma de
garantir o acesso à justiça e o Pronasci tem isso
como diretriz de acordo com a lei n° 11.530/07:
Art. 3° São diretrizes do Pronasci:
XIII - participação e inclusão em programas
capazes de responder, de modo consistente e
permanente, às demandas das vítimas da cri-
minalidade por intermédio de apoio psicoló-
gico, jurídico e social;
(C) A implementação do projeto Mulheres da
Paz.
O projeto mulheres da paz tem relação forte com
o acesso à justiça. Vejamos o Art. 8°-D, § 1°, II:
Art. 8°-D. O projeto Mulheres da Paz é desti-
nado à capacitação de mulheres socialmente
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
atuantes nas áreas geográficas abrangidas
pelo Pronasci.
§ 1° O trabalho desenvolvido pelas Mulheres
da Paz tem como foco:
II - a articulação com jovens e adolescentes,
com vistas na sua participação e inclusão em
programas sociais de promoção da cidada-
nia e na rede de organizações parceiras ca-
pazes de responder de modo consistente e
permanente às suas demandas por apoio psi-
cológico, jurídico e social.
Como vemos no texto da lei o programa tem com
foco responder às demandas por apoio jurídico
e social, que são formas de garantir o acesso à
justiça.
Além disso o projeto se dará em articulação com
os Conselhos Tutelares o que torna o projeto
mais completo na questão da garantia do acesso
à justiça.
Art. 8°-D.
§ 2° A implementação do projeto Mulheres da
Paz dar-se-á por meio de:
IV -colaboração com as ações desenvolvidas
pelo Protejo, em articulação com os Conselhos
Tutelares.
(D) Garantia da urbanização por meio recupera-
ção dos espaços públicos com vista ao aspecto
econômico. (INCORRETA)
A garantia da recuperação dos espaços públicos
não tem relação direta com a garantia do acesso
à justiça, e menos ainda tem visão de economia.
A recuperação dos espaços públicos por meio de
medidas de urbanização, que é diretriz do Pro-
nasci não tem foco no aspecto econômico e sim
na segurança pública e bem-estar social.
Art. 3° São diretrizes do Pronasci:
XI - garantia, por meio de medidas de urbani-
zação, da recuperação dos espaços públicos.
(E) Exigência ao ente federativo de compro-
misso de criação de centros de referência e
apoio psicológico, jurídico e social às vítimas da
criminalidade.
26
 GABARITO COMENTADO
Exatamente. Como dito antes a assistência jurí-
dica às vítimas da criminalidade é uma das prin-
cipais formas que os Estado tem de garantir o
acesso à justiça.
Art. 6° Para aderir ao Pronasci, o ente federa-
tivo deverá aceitar as seguintes condições, sem
prejuízo do disposto na legislação aplicável e
do pactuado no respectivo instrumento de co-
operação:
IV - compartilhamento das ações e das políti-
cas de segurança, sociais e de urbanização.
Alternativa d
76.
e acordo com a Constituição Federal, assinale a
alternativa INCORRETA:
b) Às polícias civis, dirigidas por delegados de
polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia ju-
diciária e a apuração de infrações penais, inclu-
sive as militares.
Incorreta, visto que a apuração de infrações pe-
nais militares serão da alçada da Justiça militar,
conforme se depreende do art. 144, § 4º, da CF:
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado,
direito e responsabilidade de todos, é exercida
para a preservação da ordem pública e da in-
columidade das pessoas e do patrimônio, atra-
vés dos seguintes órgãos:
§ 4º Às polícias civis, dirigidas por delegados
de polícia de carreira, incumbem, ressalvada a
competência da União, as funções de polícia ju-
diciária e a apuração de infrações penais, ex-
ceto as militares.
Demais estão certas:
a) Os Municípios poderão constituir guardas
municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
Foi o que autorizou o art. 144, § 8º, da Constitui-
ção:
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
Art. 144
§ 8º Os Municípios poderão constituir guardas
municipais destinadas à proteção de seus bens,
serviços e instalações, conforme dispuser a lei.
c) À polícia rodoviária federal, órgão perma-
nente, organizado e mantido pela União e estru-
turado em carreira, destina-se, na forma da lei,
ao patrulhamento ostensivo das rodovias fede-
rais.
É o que está estampado no art. 144, § 2º, da CF:
Art. 144....
§ 2º A polícia rodoviária federal, órgão perma-
nente, organizado e mantido pela União e es-
truturado em carreira, destina-se, na forma da
lei, ao patrulhamento ostensivo das rodovias
federais.
d) À polícia ferroviária federal, órgão perma-
nente, organizado e mantido pela União e estru-
turado em carreira, destina-se, na forma da lei,
ao patrulhamento ostensivo das ferrovias fede-
rais.
É o que afirma o art. 144, § 3º, da Constituição:
Art. 144....
§ 3º A polícia ferroviária federal, órgão perma-
nente, organizado e mantido pela União e estru-
turado em carreira, destina-se, na forma da lei,
ao patrulhamento ostensivo das ferrovias fede-
rais.
e) Às polícias penais, vinculadas ao órgão admi-
nistrador do sistema penal da unidade federa-
tiva a que pertencem, cabe a segurança dos es-
tabelecimentos penais.
A polícia penal, criada pela EC 104/2019, é ór-
gão responsável pela segurança do sistema pri-
sional federal, estadual e do Distrito Federal
(art. 144, § 5º).
Art. 144....
§ 5º-A. Às polícias penais, vinculadas ao órgão
administrador do sistema penal da unidade fe-
derativa a que pertencem, cabe a segurança dos
estabelecimentos penais. (Redação dada pela
Emenda Constitucional nº 104, de 2019)
Alternativa b
27
 GABARITO COMENTADO
77.
Para a resolução da presente questão é reco-
mendável que o(a) candidato(a) tenha conheci-
mento do teor do artigo 1º, § 1º da Lei
12.850/13:
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa
e dispõe sobre a investigação criminal, os
meios de obtenção da prova, infrações penais
correlatas e o procedimento criminal a ser
aplicado.
§ 1º Considera-se organização criminosa a as-
sociação de 4 (quatro) ou mais pessoas estru-
turalmente ordenada e caracterizada pela di-
visão de tarefas, ainda que informalmente,
com objetivo de obter, direta ou indireta-
mente, vantagem de qualquer natureza, medi-
ante a prática de infrações penais cujas penas
máximas sejam superiores a 4 (quatro) anos,
ou que sejam de caráter transnacional.
Vejamos agora as afirmativas:
a) Considera-se organização criminosa a asso-
ciação de 3 (três) ou mais pessoas estrutural-
mente ordenada e caracterizada pela divisão de
tarefas, ainda que informalmente, com objetivo
de obter, direta ou indiretamente, vantagem de
qualquer natureza, mediante a prática de infra-
ções penais cujas penas máximas sejam superi-
ores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter
transnacional. INCORRETA.
Na verdade, a associação deve ser de 4 (quatro)
ou mais pessoas, nos termos do artigo 1º, § 1º da
Lei 12.850/13, portanto, INCORRETA a afirma-
tiva.
b) Considera-se organização criminosa a asso-
ciação de 5 (cinco) ou mais pessoas estrutural-
mente ordenada e caracterizada pela divisão de
tarefas, ainda que informalmente, com objetivo
de obter, direta ou indiretamente, vantagem de
qualquer natureza, mediante a prática de infra-
ções penais cujas penas máximas sejam superi-
ores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter
transnacional. INCORRETA.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
Na realidade, a associação deve ser de 4 (qua-
tro) ou mais pessoas, nos termos do artigo 1º, §
1º da Lei 12.850/13.
Logo, INCORRETA a afirmativa.
c) Considera-se organização criminosa a asso-
ciação de 4 (quatro) ou mais pessoas estrutu-
ralmente ordenada e caracterizada pela divisão
de tarefas, ainda que informalmente, com obje-
tivo de obter, direta ou indiretamente, vanta-
gem de qualquer natureza, mediante a prática
de infrações penais cujas penas máximas sejam
superiores a 3 (três) anos, ou que sejam de ca-
ráter transnacional. INCORRETA.
Distintamente do afirmado, as infrações penais
deve ter penas máximas superiores a 4 (quatro)
anos, nos termos do artigo 1, § 1º da Lei
12.850/13.
Portanto, INCORRETA a afirmativa.
d) Considera-se organização criminosa a asso-
ciação de 4 (quatro) ou mais pessoas estrutural-
mente ordenada e caracterizada pela divisão de
tarefas, ainda que informalmente, com objetivo
de obter, direta ou indiretamente, vantagem de
qualquer natureza, mediante a prática de infra-
ções penais cujas penas máximas sejam superi-
ores a 4 (quatro) anos, ou que sejam de caráter
transnacional. CORRETA.
De fato, trata-se da literalidade prevista no ar-
tigo 1, § 1º da Lei 12.850/13:
Art. 1º Esta Lei define organização criminosa e
dispõe sobre a investigação criminal, os meios
de obtenção da prova, infrações penais correla-
tas e o procedimento criminal a ser aplicado.
§ 1º Considera-se organização criminosa a as-
sociação de 4 (quatro) ou mais pessoas estru-
turalmente ordenada e caracterizada pela divi-
são de tarefas, ainda que informalmente, com
objetivo de obter, direta ou indiretamente, van-
tagem de qualquer natureza, mediante a prá-
tica de infrações penais cujas penas máximas
sejam superiores a 4 (quatro) anos, ou que se-
jam de caráter transnacional.
Desse modo, CORRETA a afirmativa.
28
 GABARITO COMENTADO
e) Considera-se organização criminosa a asso-
ciação de 3 (três) ou mais pessoas estrutural-
mente ordenada e caracterizada pela divisão de
tarefas, ainda que informalmente, com objetivo
de obter, direta ou indiretamente, vantagem de
qualquer natureza, mediante a prática de infra-
ções penais cujas penas máximas sejam superi-
ores a 3 (três) anos, ou que sejam de caráter
transnacional. INCORRETA.
Distintamente do afirmado, a associação deve
ser de 4 (quatro) ou mais pessoas e as infrações
penais deve ter penas máximas superiores a 4
(quatro) anos, nos termos do artigo 1, § 1º da Lei
12.850/13.
Assim, INCORRETA a afirmativa.
Alternativa d
78.
Para responder à questão vamos ter por base a lei n°
11.530/07, que é a lei do Pronasci:
A respeito do Programa Nacional de Segurança Pú-
blica com Cidadania (Pronasci), analise as afirmati-
vas a seguir:
I. Como diretriz do Pronasci, a criação e fortaleci-
mento de redes sociais e comunitárias é reafirmada
com a exigência feita ao ente federativo de instituir
e manter programas de polícia comunitária. COR-
RETA.
Umas das formas de fortalecer as redes sociais e co-
munitárias no que diz respeito à segurança pública
é, justamente, instituir programas de polícia comu-
nitária, que devem ser implementadas a partir do
Pronasci.
Art. 3° São diretrizes do Pronasci:
II - criação e fortalecimento de redes sociais e comu-
nitárias;
II. Um dos focos do Pronasci é o foco repressivo, que
diz respeito ao combate ao crime organizado, à vio-
lência urbana e o enfrentamento da violência contra
as mulheres. INCORRETA.
O foco repressivo do Programa é sim o combate ao
crime organizado, mas não inclui o combate à violên-
cia urbana por mais que esse seja um dos problemas
que o programa tenta combater como um todo.
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
Art. 4° São focos prioritários dos programas, proje-
tos e ações que compõem o Pronasci:
IV - foco repressivo: combate ao crime organizado.
III. O projeto Reservista-Cidadão é destinado à capa-
citação de jovens recém-licenciados do serviço mili-
tar obrigatório para atuar como agentes comunitá-
rios e tem como foco tem como foco a articulação
com jovens e adolescentes para sua inclusão e parti-
cipação em ações de promoção da cidadania. COR-
RETA.
Exatamente o que dita o Art. 8°-B. O que dispensa co-
mentários.
Art. 8°-B. O projeto Reservista-Cidadão é destinado à
capacitação de jovens recém-licenciados do serviço
militar obrigatório, para atuar como agentes comuni-
tários nas áreas geográficas abrangidas pelo Pro-
nasci.
§ 1° O trabalho desenvolvido pelo Reservista-Cidadão,
que terá duração de 12 (doze) meses, tem como foco a
articulação com jovens e adolescentes para sua inclu-
são e participação em ações de promoção da cidada-
nia.
Assinale a alternativa correta
(A) as afirmativas I, II e III estão incorretas.
(B) apenas as afirmativas I e III estão corretas.
(C) apenas as afirmativas II e III estão corretas.
(D) apenas a afirmativa II está correta.
(E) apenas a afirmativa I está correta.
Alternativa b
79.
Analise as afirmações a seguir:
I. O que determina a eficácia da polícia é o apoio
e a cooperação do público. (CORRETA)
Ao se ocupar mais com os problemas e as preo-
cupações dos cidadãos, o policiamento comuni-
tário promove maior empatia. Por conseguinte,
podemos sim ratificar que o que determina a efi-
cácia da polícia é o apoio e a cooperação do pú-
blico;
II. As patrulhas são distribuídas conforme o pico
de ocorrências. (INCORRETA)
29
 GABARITO COMENTADO
Essa é uma característica do policiamento tradi-
cional. Ao se caracterizar pelas respostas rápi-
das aos crimes sérios, o policiamento tradicio-
nal irá se voltar para mais com os incidentes. As-
sim, nada mais coerente que afirmarmos que no
policiamento tradicional as patrulhas são distri-
buídas conforme o pico de ocorrências.
III. O papel da polícia é dar um enfoque mais am-
plo visando a resolução de problemas, principal-
mente por meio da prevenção. (CORRETA)
Prevenção é uma característica do policiamento
comunitário. Pois sua eficácia é medida pela au-
sência de crime e de desordem;
IV. As prioridades da polícia são, por exemplo,
roubo a banco, homicídios e todos aqueles en-
volvendo violência. (INCORRETA)
Essa é uma característica do policiamento tradi-
cional. Observe que o delito já ocorreu. O foco
não é mais a prevenção, mas sim a ação em res-
posta ao crime. O policiamento tradicional se
ocupa mais com os incidentes. Logo, é verdade
afirmarmos que as prioridades são por exemplo
roubo a banco, homicídios e todos aqueles en-
volvendo violência.
Assinale a(s) alternativa(s) que são característi-
cas do policiamento comunitário:
(A) Apenas os itens I e III.
(B) Apenas os itens II e III.
(C) Apenas os itens II e IV.
(D) Apenas os itens I e IV.
(E) Apenas os itens I e II.
Alternativa a
80.
(A) Mudança interna - O Policiamento Comuni-
tário exige uma abordagem plenamente inte-
grada, envolvendo toda a organização.
CORRETO – Mudança interna
“Nosso LEMA é sua aprovação”.
O exercício da Polícia Comunitária exige uma
abordagem plenamente integrada, envolvendo
toda a organização. É fundamental a atualização
e o aprimoramento de seus cursos e respectivos
currículos, bem como de todos os seus quadros
de pessoal, materializando um projeto de mu-
danças para curto, médio e longo prazo.
(B) Ajuda às pessoas com Necessidades Especí-
ficas - Valorizar as vidas de pessoas mais vulne-
ráveis: jovens, idosos, minorias, pobres, defici-
entes, sem teto, etc.
CORRETO – Ajuda às pessoas com necessidades
específicas
Valorização da vida de pessoas mais vulnerá-
veis: jovens, idosos, minorias, pobres, pessoas
com deficiência, entre outros. Esse deve ser um
compromisso inalienável do policial. O ponto de
partida é o conceito de justiça e de segurança
como sinônimo de equidade: é justa a sociedade
em que todos os membros desfrutem de modo
pleno e igual, de um conjunto de liberdades fun-
damentais claramente especificadas - os direi-
tos humanos sem discriminação e no grau má-
ximo compatível com as liberdades alheias.
(C) Extensão do Mandato Policial - Cada policial
passa a atuar como um chefe de polícia local,
com autonomia e liberdade para tomar inicia-
tiva, dentro de parâmetros rígidos de responsa-
bilidade.
CORRETO – Extensão do mandato policial
O policial passa a ampliar sua atuação, auxili-
ando a comunidade a solucionar problemas que
afligem a qualidade de vida local e que, numa vi-
são tradicional, não seriam “problemas de polí-
cia”. Cada policial passa, então, a atuar como um
chefe de polícia local, com autonomia e liber-
dade
para tomar iniciativa, dentro de parâmetros rí-
gidos de responsabilidade. Para que o policial
assuma tal responsabilidade é preciso que se
pergunte:
30
 GABARITO COMENTADO

(D) O policiamento comunitário visa apenas a

resolução de conflitos, mesmo quando há cri-
mes.
INCORRETA. O policiamento comunitário tem
um enfoque mais amplo visando a resolução de
problemas, principalmente por meio da preven-
ção. A resolução de conflito ou crimes é uma ca-
racterística do policiamento tradicional.

(E) Comprometimento da Organização com a

concessão de poder à Comunidade.
CORRETO – Comprometimento da organização
com a concessão de poder à comunidade

Uma vez compreendido o funcionamento do Es-

tado Democrático de Direito, fica claro que o
país vive uma situação em que as normas que
regulam o convívio são definidas pela maioria
da população por meio de representantes elei-
tos.

Alternativa d

“Nosso LEMA é sua aprovação”.

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