LEGISLAÇÃO E

PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

LEGISLAÇÃO E
PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

Prof. Cássio Marques da Silva

2020
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PLANEJAMENTO TRIBUTÁRIO

TRIBUTOS
Fato Gerador, Base de Cálculo, Alíquota,
Documento Fiscal
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FATO GERADOR
• Pode-se defini-lo como o conjunto de fatos que
foram estabelecidos em lei aos quais vinculam-se o
nascimento da obrigação jurídica de pagar um
determinado tributo.

• De acordo com os artigos 114 e 115 do CTN existem:

– fato gerador da obrigação principal;

– fato gerador da obrigação acessória;

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FATO GERADOR
• FATO GERADOR PRINCIPAL: é a situação
definida em lei como necessária e suficiente para
fazer nascer a obrigação tributária.

• Exemplos: auferir renda, propriedade de um veículo

automotor, propriedade de imóvel em área territorial
urbana, etc.
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FATO GERADOR
• FATO GERADOR ACESSÓRIO: é qualquer situação
que, na forma da legislação aplicável, impõe a
prática ou a abstenção de ato que não configure
obrigação principal.

• Exemplos: emissão de nota fiscal, ECF, DIRPF,

DIRF, SINTEGRA, SEFIP, etc.

• (Arquivo 1)
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FATO GERADOR

• O contador André Luciano Heerdt de Blumenal/SC

expressou a sua insatisfação sobre o tema

“obrigações acessórias” em artigo disponível na

íntegra no endereço http://www.blogcontabil.com.br/

2011/02/enchurrada-de-declaracoes-e-obrigacoes-

acessorias/ onde em determinado trecho se lê:

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FATO GERADOR
“(...)Para finalizar essa pequena e simples mágoa
e insatisfação com todo o sistema, quero dizer
que com tanta burocracia, com tantas obrigações
acessórias e a concordância dos Conselhos e
Sindicatos diante deste absurdo, estes também
são responsáveis pelos “maus trabalhos”
executados pelos profissionais contábeis
atormentados pela falta de tempo,
impossibilitados de entregar para as empresas e
a sociedade brasileira, Balanços e
Demonstrativos mais reais e melhores. (...)”.
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FATO GERADOR

• Dentre os principais aspectos do fato gerador

(temporal, material, etc.), destacamos dois que tem

importância singular para o estudo em questão: o

espacial e o quantitativo.
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FATO GERADOR
• O aspecto espacial é o que indica o local onde ocorre
o fato gerador dentro da área de atuação do poder
tributante. Exemplo: transporte rodoviário de
mercadorias é fato gerador de qual imposto?

– Reposta: se dentro do município do ISSQN,

se intermunicipal ou interestadual do ICMS.

• O aspecto quantitativo representa o valor econômico

da obrigação tributária que, para sua mensuração, é
dividido em dois outros elementos conhecidos como
base de cálculo e alíquota.
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BASE DE CÁLCULO
• Base de cálculo: é a grandeza do fato imponível
em termos pecuniários.

• Na definição do Ministério da Fazenda é o valor que

se deve tomar como ponto de partida imediato para
cálculo do imposto com o fim de individualizá-lo em
cada caso.

• Exemplos: IPTU: é o valor venal do imóvel; IPVA: é o

valor venal do veículo. (Arquivo 2)
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ALÍQUOTA
• Alíquota: é o valor percentual que incide sobre a
base de cálculo e que definirá o valor a ser recolhido
referente a um determinado tributo.

• Existem 2 tipos:

– Alíquota fixa

– Alíquota variável
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ALÍQUOTA
• Alíquota fixa: é quando o valor percentual a ser
aplicado sobre a base de cálculo é único para todos
os contribuintes. Exemplo: IRPJ

• Alíquota variável: é quando o valor percentual a

ser aplicado sobre a base de cálculo é alterado de
acordo com a base de cálculo (progressiva).
Exemplo: IRPF, tributos recolhidos pelas empresas
optantes pelo Simples Nacional (DAS). (Arquivo 3 e
4)
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DOCUMENTOS FISCAIS
• Os documentos fiscais oficiais tem por objetivo
registrar transações que envolvem aquisições de
bens ou mercadorias, prestações de serviços, etc.
• Observadas as formalidades legais, constituem
documentos idôneos capazes de produzir efeitos
jurídicos e fiscais. Quando registram transferências
de valores financeiros entre pessoas (jurídicas ou
físicas) são também o ponto de partida para a
determinação da base de cálculo para os tributos que
serão, posteriormente, recolhidos aos cofres
públicos.
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DOCUMENTOS FISCAIS
• AIDF: significa “Autorização para Impressão de
Documentos Fiscais”.
• É uma autorização do estado ou município, dentro de
suas respectivas competências, para que uma
determinada gráfica credenciada proceda a
impressão dos documentos fiscais relacionados no
próprio documento a pedido do contribuinte.
• Também pode ser utilizado para pedido de emissão
de documentos fiscais eletrônicos.
• Por ser um serviço prestado ao contribuinte,
normalmente há a cobrança de uma taxa.
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DOCUMENTOS FISCAIS
• Alguns exemplos (Estado):
– Nota Fiscal, modelo 1;

– Nota Fiscal de Venda a Consumidor (série “D”);

– Nota Fiscal Avulsa;

– Cupom Fiscal emitida por ECF;

– Nota Fiscal Eletrônica – NF-e; (assinada eletronicamente

através de Certificado Digital)
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DOCUMENTOS FISCAIS
• Alguns exemplos (Município Lavras):
– Nota Fiscal de Prestação de Serviços;

– Nota Fiscal Eletrônica de Prestação de Serviços;

(dispensado de taxa de AIDF; não é assinada com
certificado digital)
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