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Economia Criativa

Formação UNCTAD
Curso Online:
Turismo Cultural e Criativo

União Europeia
Módulo 4.
EVENTOS E FESTIVAIS

Map Of Angola, Water Color Map, Artist Singh é uma mídia mista do
ArtGuru Official MAPS que foi carregado em 13 de fevereiro de 2019.
Módulo 4: ensino direto: 1h30 estudo independente: 1h30

EVENTOS E
FESTIVAIS

Conteúdos
O evento: definição, variantes e conceitos

O planeamento e gestão de eventos

Design e produção de eventos culturais

Produção, comunicação e financiamento de eventos

Parcerias e redes
União Europeia
Os eventos como atrativo turístico
O evento: definição,
variantes e • Ao contrário das atrações turísticas permanentes, os eventos são
conceitos ocorrências temporárias. Tendencialmente são acontecimentos
especiais, de cariz temático, planeado e delimitados temporal e
espacialmente. O seu objetivo é atrair diferentes públicos, visitantes e
residentes, criando uma experiência coletiva, única e memorável.

• A indústria dos eventos tem tido um crescimento significativo,


também desencadeado por uma maior profissionalização, utilização de
novos recursos e tecnologias bem como pelo reconhecimento da sua
importância a a nível político, social, cultural, económico e ambiental.

União Europeia
O evento: definição,
variantes e
conceitos –
classificação: Celebrações Arte e Negócios
objeto culturais entretenimento Feiras, mercados,
Desporto
Competições amadoras
Festivais, eventos Concertos, espetáculos exposições, encontros, e profissionais,
religiosos, desfiles, e outras performances, reuniões e eventos de nacionais e
feiras e comemorações cerimónias de entrega angariação de fundos internacionais
tradicionais de prémios

Educação e Recriação Políticos Eventos privados


ciência Jogos e desportos, Cimeiras, tomadas de
eventos de lazer Celebrações pessoais
Conferências posse, visitas de Estado (aniversários, férias em
Seminários, família e rituais de
“workshops”, ateliês, passagem) e eventos
União Europeia ações de formação sociais (festas, galas e
reuniões)

Fonte: Getz (1997)


O evento: definição,
variantes e
conceitos – Internacionais
envolvem entidades e representantes de diversos países;
classificação: têm maior projeção e públicos mais alargados

abrangência
Nacionais
eventos de maior escala e projeção;
geram impacto mediático no país

Regionais
o evento abrange diversas cidades

Locais
geralmente relacionados
com a realidade do lugar

União Europeia
O evento: definição, Eventos de grande dimensão e escala, com implicações na economia
variantes e Mega eventos
global. Requerem recursos em larga escala
São objeto de interesse por parte dos meios de comunicação.
conceitos – Ex: campeonatos mundiais de futebol

classificação: Eventos que por se encontrarem fortemente enraizados na


dimensão Eventos Hallmark
comunidade e região, ao longo do tempo passam a ser identificados
com o espírito do lugar. Despertam a consciencialização,
notoriedade e rentabilidade para os destinos a curto prazo.

são de menor dimensão e escala, mas mais regulares. Celebram


ocasiões importantes da vida das comunidades. Podem gerar
Eventos Locais interesse mediático, atrair um número significativo de visitantes e
gerar benefícios económicos
Fonte: Dimmock & Tiyce (2001)

Pode atender-se também à classificação


de acordo com o número de participantes:

Mega evento: mais de 2000 participantes


Grande evento: 500-2000 participantes
Evento médio: 250-500 participantes
União Europeia
Pequeno evento: 45-250 participantes
Mini evento: até 45 participantes
O evento: definição,
variantes e
conceitos –
classificação:
periodicidade

Únicos ou esporádicos ou Periódicos


pontuais
Ocorrem regularmente de
Realizam-se de forma isolada, de acordo com uma calendarização,
forma não sistemática e sem ao longo de várias edições
uma regularidade definida (mensal, semestral, anual)

União Europeia
O evento: definição,
variantes e
conceitos –
classificação:
acesso
Públicos
Privados
Caracterizam-se pelo livre
acesso de entrada do O acesso aos eventos é feito
público. A entrada pode ser por convite, estando a
gratuita ou condicionada ao admissão reservada a
pagamento do valor pessoas especificamente
respeitante à aquisição de identificadas
entrada: Ex.: festas e celebrações
Ex.: eventos de rua; restritas
festivais

União Europeia
O evento: definição,
variantes e
conceitos –
classificação:
lucro

Sem fins lucrativos


Com fins lucrativos
integralmente financiados pelo
têm por objetivo gerar receitas promotor / organizador
(ex.: eventos de beneficência não tendo como objetivo gerar
que visam a angariação de lucro.
fundos; eventos com bilheteira) (ex.. sessões de informação;
cerimónias oficiais).

União Europeia
O evento: definição,
variantes e • A identidade de um lugar não é um produto histórico fechado, é um
conceitos infinito processo de expansão, acumulando-se em camadas que se
intersectam e contaminam.

• Os territórios devem ser capazes de comunicar esta complexidade de


forma clara, simples e eficaz.

• Os eventos culturais são fundamentais para o fazer com sucesso.

União Europeia
O evento: definição,
variantes e • A riqueza cultural de um lugar é construída pelas pessoas que o
conceitos habitam em cada momento, quem lá estava e quem lá chega.

• Faz-se de diálogos, de interpelações, de colisões e de negociações.

• Os eventos culturais podem ser esses lugares de encontro e de


descoberta.

União Europeia
O evento: definição,
variantes e • O melhor programa cultural para uma território é o que melhor souber
conceitos espoletar a energia criativa dos seus cidadãos.

• Se bem pensado, produzido e comunicado, esse será também o


melhor programa para atrair visitantes e reforçar a sua notoriedade.

• Os eventos culturais podem ser o processo e o produto para tal se


conseguir.

União Europeia
Este caminho é o mais difícil mas

O evento: definição, também o mais recompensador.


Os eventos culturais podem ser

variantes e
um veículo decisivo para o atingir.

conceitos Há três tipos de estratégias


O território como lugar
para um território cultural para fazer mais cidade e
melhor cidadania

03

O território como lugar


para produzir mais e
melhor cultura

02

O território como lugar


para consumir mais e
melhor cultura

União Europeia
01
Qual a melhor forma de explicar o imaginário de Júlio Verne?
Nantes, França
Nantes é uma cidade francesa, da região do Loire, localizada a cerca de 50km da costa atlântica. Tem uma
população de 314.138 habitantes (2018).
Jules Gabriel Verne, conhecido nos países de língua portuguesa por Júlio Verne (Nantes, 8 de fevereiro de 1828
— Amiens, 24 de março de 1905), foi um escritor francês. É o autor de “Vinte Mil Léguas Submarinas”, “Viagem
ao Centro da Terra”, “Da Terra à Lua” e “A Volta ao Mundo em 80 dias”, entre tantas outras obras. É considerado
um dos precursores da ficção científica e tem a sua obra publicada em 148 idiomas, sendo um dos autores cuja
obra foi mais traduzida na história.
O espetáculo “A visita do Sultão das Índias no seu elefante viajante no tempo” (The Sultan of the Indies visit on
his time travelling Elephant) foi realizado no âmbito das comemorações do centenário da morte de Júlio Verne,
em 2005, nas cidades de Nantes e Amiens e financiado pelo Ministério da Cultura francês.
O espetáculo desenvolve-se de forma sequencial ao longo de vários dias, e inicia-se na quinta-feira com a
“queda” de um foguetão misterioso no centro da cidade, que destrói o chão, provocando fumo à sua volta.
Na sexta-feira chega o elefante com o Sultão e uma marioneta gigante de uma criança sai do foguetão. O
elefante e a criança encontram-se pela primeira vez e brincam juntos.
No sábado, passeiam pela cidade e tomam o seu tempo para descansar durante o almoço. A criança caminha,
anda de bicicleta e brinca com os carros nas ruas. O percurso de regresso é acompanhado pelo Sultão e o seu
grupo de dançarinos que dançam sobre o elefante.
No domingo, no final da aventura, a criança regressa ao seu foguetão, pronta para se despedir e descolar. Fumo
e chamas saem do dispositivo mas o foguetão não descola. O seu topo é removido com a ajuda de um guindaste
e, para surpresa dos milhares de pessoas que assistem, a criança desaparece tão misteriosamente quanto foi a
sua chegada no início da história. Viajou de volta ao seu próprio tempo.
Este espetáculo foi criado pela companhia de teatro Royal de Luxe, envolvendo um gigante elefante mecânico
em movimento, uma marioneta gigante de uma criança e outras instalações complementares de arte pública.
O elefante foi idealizado por François Delarozière (então associado à Royal de Luxe e atual Diretor Artístico da
companhia La Machine) e resultou da colaboração entre artistas, designers, técnicos e fabricantes que se
especializaram na produção de construções de grandes dimensões.
Foi construído sobretudo em madeira e é operado por vinte e duas pessoas, usando sistemas de hidráulica e
motores, pesando cerca de cinquenta toneladas.
O elefante do espetáculo já não existe.
No entanto, uma réplica – Le Grand Eléphant (O Grande Elefante) foi construída em Nantes (França) em 2007,
como parte da exposição permanente do projeto artístico “Les Machines de l’Île de Nantes” (As Máquinas da
Ilha de Nantes). É construído em madeira e metal e foi projetado para transportar visitantes. Tem 12 metros de
altura e pesa 40 toneladas. Transporta até 50 pessoas em passeios de 45 minutos pelo parque.
As Máquinas da Ilha de Nantes (Les Machines de l’Île de Nantes) é um projeto artístico, cultural e turístico e uma
produtora cultural, com sede em Nantes, França, nos edifícios dos antigos estaleiros de Nantes, outrora
utilizados para a construção de navios.
São coautores do Projeto François Delarozière (Royal de Luxe; La Machine) e Pierre Orefice (Royal de Luxe;
Manaus; La Machine). Está aberto ao público desde 2007.
Os projetos visam promover a imagem da cidade e pretendem construir uma identidade em torno da cidade
criativa do sonho e da fantasia.
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
Fonte: Mairie de Nantes (2005)
É isto um evento cultural!
Design e produção
de eventos culturais • O design e a produção de eventos culturais deve procurar compreender o
metabolismo social e cultural dos lugares, encontrar expressões simbólicas
suscetíveis de estimular a participação das comunidades, destapar e resgatar
histórias, convocar novos protagonistas e novas práticas, inventariar e
documentar, gerar novos diálogos, negociações e trocas.

União Europeia
Design e produção
de eventos culturais • As organizações e os destinos devem ser capazes de qualificar os seus recursos
preparando-os para processos contínuos de inovação, dotando-os de
conhecimentos que ainda não foram desenvolvidos.

• As verdadeiras inovações turísticas e culturais irão fundamentar-se nos recursos


locais, revalorizando-os e gerando experiências e eventos únicos e
diferenciados.

• Os maiores recursos de um território, nesta perspetiva, são a sua paisagem, as


suas expressões, equipamentos e serviços culturais e, claro, a criatividade das
pessoas que neles vivem e trabalham, mas também de quem o visita.

• É muito mais difícil, demora mais tempo, mas é mais sustentável, mais inclusivo
e mais inteligente.

União Europeia
O planeamento e
gestão de eventos • O planeamento e a gestão de eventos tende a desenvolver-se ao longo
de três grandes fases com etapas sequenciais:

Pré-evento Evento Pós-evento

Conceção Execução Avaliação


Planeamento
Preparação

União Europeia
O planeamento e Desenvolver o conceito
gestão de eventos – 1 Desenvolver o conceito inicial de um evento requer uma compreensão dos

por onde começar? interesses, da diversidade e tendências dos públicos e outros eventos, de forma a
conhecer a oferta existente. É importante comunicar com as partes interessadas de
forma a estruturar um projeto de festival ou evento viável, avaliando a sua
capacidade para a sua organização.

Definir metas e objetivos


2 Depois do levantamento de ideias, sugestões e recomendações, é possível começar
a desenvolver os pressupostos nos quais irá assentar o evento, concretizando
objetivos e metas a atingir. Os objetivos podem estar relacionados com diferentes
dimensões (culturais, sociais, económicas, ambientais) e são cruciais para o
desenvolvimento coerente do evento alinhado com os seus valores e metas iniciais.

Elaborar visão e missão


3 A clarificação da visão e missão ajudará a definir as metas, objetivos finais e valores
União Europeia do evento, bem como a desenvolver as estratégias para alcançar os referidos
objetivos.
O planeamento e Selecionar uma Comissão Executiva
gestão de eventos – 4 Independentemente da dimensão do evento é essencial a definição de uma

por onde começar? comissão executiva que será responsável pelo cumprimento das metas e objetivos
definidos. Dependendo da complexidade e dimensão do evento, poderão existir
outras comissões, comités ou conselhos (geral, administração, consultivo, etc.)
cujas funções deverão estar claramente definidas.

Selecionar o(s) líder(es) e membros das Comissões


5 A escolha de pessoas para papéis de liderança na gestão e organização dos eventos
é de extrema importância e deve ter em conta a sua experiência e competências
pessoais e profissionais para o lugar, bem como energia e entusiasmo pelo projeto

Definir as funções de cada órgão e membro


6 A definição clara das responsabilidades de cada interveniente no projeto de
concretização de um evento é um fator essencial para o seu sucesso. Importa,
desde inicio, definir para as comissões, por exemplo: um presidente (planeamento
União Europeia estratégico, tomada de decisões, etc..), vice-presidente (substituição e apoio ao
presidente), secretário (registo e distribuição de atas e relatórios) e tesoureiro
(reporta a situação financeira do evento)
O planeamento e Definição do mercado e público-alvo
gestão de eventos – 7 O público-alvo que o evento pretende atrair deve estar em alinhamento com os

planeamento e objetivos e tema definidos. Deve identificar-se claramente o público ao qual se

logística destina e definir uma meta no número de participantes. Esta informação será
crucial, por exemplo, para a definição da programação do evento e dos canais de
promoção utilizados para chegar aos públicos.

Fixar uma data


8 Na definição da data do evento e de acordo com as suas características é
importante atender a condicionantes como a época do ano, a concorrência em
relação a outros eventos e o próprio público-alvo (hábitos, tempo livre, etc..).
Evitar a concorrência pode ser uma estratégia, mas a sinergia com outros eventos,
pode permitir uma comunicação cruzada e atrair novos públicos.

Definir e maximizar a utilização do tema


9 É um dos elementos essenciais do evento, definindo-o de forma transversal e é um
União Europeia fator determinante na escolha do consumidor. Deve ser comunicado
consistentemente em todos os aspetos do evento, desde o nome, à programação,
mas também na decoração, patrocínios, na comunicação e promoção.
O planeamento e Escolher o local
gestão de eventos – 10 A escolha do local é uma componente crucial do processo de planeamento e afeta

planeamento e diretamente o seu sucesso. Deve ser efetuada com base numa avaliação de 3

logística principais critérios:


- Funcionalidade: capacidade para o número de participantes pretendido;
acessibilidades; serviços e equipamentos de apoio, adequação ao público-
alvo, etc..
- Adequabilidade: adequação às características do evento, tendo em conta a
relação entre a localização, as condições do espaço e a imagem do evento.
- Capacidade financeira: disponibilidade financeira para o espaço que se
pretende utilizar, em relação a outros semelhantes

Desenvolver um orçamento
11 A definição de um orçamento é um fator crítico do processo de planeamento de
eventos. Um orçamento eficaz permite à organização tomar decisões e proceder a
eventuais ajustes, se necessário. Nesta fase é essencial analisar os elementos
financeiros envolvidos, custos expectáveis e recursos financeiros existentes. Na
União Europeia presença de contextos de maiores limitações financeiras, as expectativas e
estrutura de custos deverão ser revisitadas, podendo considerar-se outras fontes
de financiamento (bilheteira, patrocínios, financiamento público, privado, etc.).
O planeamento e Desenhar um cronograma
gestão de eventos – 12 A próxima fase é a definição de um cronograma que estabeleça o calendário que

planeamento e elenque todos os elementos, passos, tarefas, ações e responsabilidades envolvidos

logística e necessários ao planeamento e execução do evento. Esta ferramenta ajudará a


manter a consistência ao longo do evento, permitindo ajustes e melhorias de
acordo com a sua evolução:
1. Criar uma lista de todas as atividades identificáveis
2. Segmentar a lista em categorias (isto é, marketing, logística, operações, etc..)
3. Determinar as datas de conclusão para cada tarefa
5. Atribuir tarefas aos respetivos elementos da organização
6. Definir um sistema de monitorização, que permita gerar alertas, e um sistema de
comunicação para responder a urgências e imprevistos.
O cronograma deve ser revisto e atualizado regularmente e circulado por todos os
elementos da organização com responsabilidades atribuídas em cada tarefa.

União Europeia
O planeamento e Definir a programação e entretenimento
gestão de eventos – 13 A programação de um evento pode ser tão ampla quanto conjunto de atividades

planeamento e artísticas e lúdicas disponíveis. A escolha de uma programação apropriada

logística depende do público-alvo e do tipo de atmosfera que a organização pretende criar.


Antes de fechar o programa e contratações, é fundamental avaliar, por exemplo:
- Quem são os participantes do evento?
- Quantos participantes se esperam captar com o evento?
- Qual é a finalidade da programação e do entretenimento?
- Como é que a programação e o entretenimento se integram com o tema?
- É adequada e será apelativa para o público alvo?
- Precisa de ser estática, móvel e/ou interativa?
- Que equipamento é necessário?
- Qual é o orçamento? Para que limite de tempo?
- Serão cobradas entradas?
- Quais são os requisitos do rider técnico?
- A programação será acessível e inclusiva?
Uma variável chave para garantir o sucesso de um evento é assegurar uma
programação que vá ao encontro dos interesses e preferências dos participantes. A
União Europeia programação envolvente é a que cria mais memórias e relações com a experiência
proporcionada pelo evento.
O planeamento e Agendar as atividades (“run of show”)
gestão de eventos – 14 O desenvolvimento de um horário detalhado permitirá à organização manter uma

planeamento e linha temporal no dia do evento, bem como identificar quaisquer lacunas com

logística antecedência. Deve incluir a chegada de parceiros, fornecedores, vendedores,


horas de ensaio, horas de atuação, discursos, expositores/balcões interativos, etc..
O calendário detalhado das atividades deve ser distribuído por todos os elementos
relevantes da organização, incluindo apresentadores, artistas, etc..

Desenvolver um plano de contingência


15 A existência de um plano de contingência é um fator crítico na organização de
eventos. É importante ter sempre um "Plano B" para a eventualidade de condições
atmosféricas adversas, perda de um local já previsto, o não-comparecimento de
artistas, etc..
O planeamento de riscos potenciais no início do processo de planeamento permite
à organização estar mais preparada e evitar potenciais custos "não planeados" no
orçamento.

União Europeia
O planeamento e Escolher fornecedores e subcontratações
gestão de eventos – 16 Os fornecedores e a subcontratação de outras empresas são vitais para a execução

planeamento e de um evento. É crucial reunir um conjunto de parceiros comerciais que possam

logística cumprir as suas obrigações contratuais e prestar um excelente serviço. O primeiro


passo é proceder a um levantamento das necessidades e requisitos do evento, para
depois se avançar com a identificação e contacto de potenciais interessados. Por
fim, consultar o mercado, sendo necessário solicitar orçamentos e avaliar as
condições da prestação e entrega dos produtos ou serviços.

Desenvolver um plano de gestão de resíduos


17 Os eventos podem gerar muito desperdício. É importante pensar em como manter
a integridade do local durante e após a sua realização. De forma a gerir a forma
como os resíduos serão controlados, algumas questões a considerar:
- Que tipo de resíduos serão produzidos?
- Quais as zonas maior intensidade de tráfego e descarte de resíduos?
- É financeiramente possível contratar uma empresa de gestão de resíduos ou
esta função pode ser assumida pela organização?
União Europeia - Quantos recipientes de resíduos e reciclagem são necessários e onde?
- Qual é o calendário de manutenção?
O planeamento e Definir o modelo de captação de financiamento
gestão de eventos – 18 O financiamento é um dos aspetos mais desafiante de um evento. Se novos

financiamento eventos precisam de recursos operacionais para começar o seu planeamento, os


eventos com histórico de edições anteriores têm usualmente objetivos de
crescimento e consolidação de públicos, o que representa em ambos os casos a
necessidade da identificação das fontes de financiamento e receita do evento.
Existem diversas formas de o fazer, seja através de patrocínios, mecenato, eventos
de angariação de fundos, ou outros apoios e subsídios, de natureza pública ou
privada, de pessoas individuais, empresas ou associações.
A coordenação de um programa de captação de financiamento envolve a
construção e cultivo de relações sólidas entre o evento e o(s) seu(s)
financiador(es). As parcerias benéficas para ambas as partes ajudarão a garantir a
sustentabilidade do evento ao longo do tempo.
A definição do modelo de captação de financiamento pressupõe também:
- Identificar potenciais financiadores e sistematização em base de dados;
- Desenvolver contactos para solicitação ou concurso a apoios;
- Desenvolver formas de reconhecimento e visibilidade dos financiadores,
incluindo a presença nos materiais de divulgação, participação no local,
União Europeia programa de acolhimento, agradecimento.
- Avaliar o sucesso do modelo na relação com cada um dos financiadores.
O planeamento e Pedidos de apoio
gestão de eventos – 19 Os contactos com os potenciais financiadores beneficiará do esforço de

financiamento personalização face à sua situação individual. Para além da apresentação do


evento, público-alvo, programação, resultados esperado, devem ser destacadas as
componentes do evento que se alinham com o perfil do financiador e os benefícios
e reconhecimento que resultará para o financiador, em particular, de que forma o
evento poderá contribuir, por exemplo, para:
- Aumentar a sua atratividade junto do público do evento;
- Atingir os seus mercados-alvo;
- Promover o seu produto, serviços e/ou organização
- Aumentar as suas vendas/receitas/nível de reconhecimento.

Definir níveis de patrocínio e de reconhecimento


20 Deve definir-se um objetivo do valor total das receitas provenientes de
financiamento externo e desenvolver uma estrutura de segmentação que
identifique o número de patrocinadores necessários para atingir esse objetivo.
Ao definir o valor associado a cada nível de financiamento é importante considerar
União Europeia os benefícios a oferecer ao financiador, como por exemplo oportunidades de
naming; entradas de cortesia no evento, reconhecimento do patrocinador no
website e material promocional, ou áreas expositivas no espaço do evento.
O planeamento e Comunicação e promoção: Plano de Marketing
gestão de eventos – 21 O foco centra-se, neste momento, nas formas de atrair o público para o evento. O

promoção e objetivo do evento, o público-alvo, as melhores formas de atingir esse público e os

comunicação recursos disponíveis são fatores essenciais para estruturar uma estratégia de
comunicação e promoção do evento. O Plano de Marketing é o instrumento que
cumpre esse propósito e é fundamental para um evento de sucesso.
O fator crítico é a combinação entre o conceito do evento (tema, programação,
etc..) com o público apropriado (que irá participar no evento). Para tal é essencial
ter uma noção clara da oferta que o evento realmente oferece e a quem, um plano
de ação eficaz, e os recursos necessários para o implementar.
Alguns tópicos a considerar na elaboração do Plano de Marketing:
- Análise de eventos semelhantes e suas estratégias de marketing;
- Orçamento e outros constrangimentos;
- A cronologia evento. Alguns fatores como a data limite para a venda de
bilhetes e o prazo para confirmação de oradores, artistas, etc.., serão
absolutamente determinantes para a comunicação e divulgação do evento.
- Plano de ação que ajude a alcançar os objetivos do evento do evento;
- Análise SWOT para identificar os pontos fortes e as ameaças ao evento (tais
União Europeia como condições atmosféricas, eventos concorrentes no mesmo período, etc..).
O planeamento e Divulgação
gestão de eventos – 22 A estratégia de comunicação deve adequar os canais e instrumentos de promoção

promoção e ao perfil do público-alvo.

comunicação Apresentam-se alguns instrumentos que podem ser utilizados:


- Mupis, outdoors e cartazes: estruturas de mobiliário urbano, os primeiros são
utlizados sobretudo para eventos de maior dimensão
- Folhetos: permitem apresentar informação detalhada sobre o evento e a sua
distribuição do junto do público-alvo
- Convites: o nível personalização varia de acordo com o tipo de evento
- Spots rádio e televisão e anúncios de jornal (permitem um maior alcance);
- Assessoria de imprensa: se o evento conseguir captar o interesse dos media,
locais, regionais, nacionais ou internacionais, pode ser assegurada uma maior
cobertura mediática do evento
- Redes sociais e sites (permite a transmissão muita informação junto de um
público muito abrangente, nomeadamente através da publicidade paga e dos
mecanismos de gestão de meta informação.

União Europeia
O planeamento e Parcerias e redes
gestão de eventos – 23 O planeamento e organização de um evento envolve a permanente relação com

parcerias e redes uma multiplicidade de agentes externos, fornecedores e parceiros, que são
fundamentais para a concretização do evento em diversas dimensões, por
exemplo:
- Contratação de artistas e outros convidados, incluindo, quando aplicável, o
seu agenciamento e segurança;
- Alimentação e bebidas;
- Montagem e desmontagem de palcos e outras estruturas temporárias no
espaço do evento;
- Luz, som e imagem;
- Bilheteira e gestão de entradas;
- Segurança e limpeza;
- Comunicação e divulgação;
- Voluntários;
- Financiamento, patrocinadores e mecenas.
Para eventos recentes a criação de uma tão vasta rede de contactos pode revelar-
se um desafio, no entanto, a definição dos objetivos e responsabilidades previstas
União Europeia para cada uma destas dimensões é essencial para que esta colaboração possa
decorrer de forma vantajosa para as partes envolvidas, e possa ajustar-se e
consolidar-se ao longo do tempo.
O planeamento e Gestão de voluntários
gestão de eventos – 24 Os voluntários são a espinha dorsal de qualquer evento. Em muitos casos, estes só

gestão de são possível graças ao trabalho empenhado de voluntários que apoiam no seu

voluntários planeamento e execução. Existem diferentes motivações para o voluntariado e há


vários benefícios tanto para o voluntário como para a organização.

Plano de Gestão de Voluntários


25 Ter um plano de gestão de voluntários contribuirá para a viabilidade do evento e a
sua concretização com melhores níveis de qualidade e eficiência. Deve fornecer
orientações paras sobre os procedimentos para o recrutamento e seleção de
voluntários, mas também a definição clara das tarefas e responsabilidades,
prevendo a sua formação e capacitação. Além disso, deve refletir também as
formas de incentivar o seu maior envolvimento e empenho e prever formas de
reconhecimento pelo seu trabalho (sejam agradecimentos formais, prémios, etc.)

Manuais de Orientação
União Europeia 26 Devem ser preparados manuais com orientações gerais (visão geral do evento,
deveres, obrigações e direitos dos voluntários, etc.) e individuais, com informação
sobre o trabalho específico a desenvolver pelo voluntário.
O planeamento e Plano de emergência
gestão de eventos – 27 A segurança é uma componente fundamental no planeamento de um evento. É

gestão de riscos importante identificar potenciais riscos durante o planeamento e criar um plano
para ajudar a mitigar esses riscos. Toda a organização deve conhecer os
procedimentos e protocolos de emergência.
A produção de um Plano de Emergência tem uma série de vantagens que ajudarão
a promover um evento seguro , contribuindo para:
- Identificar riscos ou potenciais riscos;
- Identificar as medidas necessárias para a proteção e bem-estar de todos;
- Reduz o risco de perda de vidas e danos materiais resultantes de emergências;
- Identifica as funções e responsabilidades dos indivíduos/grupos/organizações

Protocolo meteorológico
28 Os eventos ao ar livre estão expostos às condições atmosféricas em todos os
momentos. Como tal, é importante monitorizar as previsões meteorológicas nos
dias que antecedem, acompanham e sucedem à sua realização, de modo a
garantir a segurança do público e da organização. Podem surgir vários cenários
União Europeia meteorológicos e é necessário ter definida uma linha de ação para cada um deles.
O planeamento e Protocolo crianças perdidas
gestão de eventos – 29 Em qualquer ou evento existe o potencial risco de que crianças se separem

gestão de riscos involuntariamente dos seus pais ou familiares. Para resolver esta situação, é
importante ter em vigor um protocolo de atuação e promover mecanismos que
apoiem à sua prevenção.

Avaliação de risco
30 Cada evento, independentemente do seu âmbito ou dimensão, acarreta riscos
potenciais. É da responsabilidade da organização identificar e gerir esses riscos. A
melhor forma de mitigação é antecipar, compreender e controlar os fatores de
risco tanto quanto possível, sendo a avaliação de risco um instrumento muito útil.

Seguro de Responsabilidade Civil


31 É importante avaliar todos os potenciais riscos ou perigos associados ao evento e
desenvolver os protocolos apropriados, como anteriormente referido, para ajudar
a responder a quaisquer emergências. O Seguro de Responsabilidade Civil é
União Europeia comummente obrigatório para muitos eventos e os requisitos mínimos variam
consoante sobre as atividades oferecidas.
O planeamento e Avaliação
gestão de eventos – 32 A avaliação é uma dimensão fundamental de qualquer evento, pois permite à

avaliação organização refletir sobre o que funcionou bem e identificar áreas de melhoria
para futuros festivais ou eventos, sendo importante que cada interveniente tenha
a oportunidade de dar o seu feedback. A avaliação deve analisar parâmetros
qualitativos (mede a perceção e avaliação do público e o feedback, analisa a
programação e decurso geral do evento, feedback dos patrocinadores,
fornecedores e artistas, etc..) e quantitativos (receitas de bilheteira, venda
produtos, número de expositores, contagem de público, audiência, etc..)

Relatório de Avaliação
33 Concluído o debrief, deverá ser preparado um Relatório de Avaliação, que inclua,
por exemplo:
- Descrição do evento
- Análise dos objetivos e metas alcançados, dimensões do evento que foram
bem sucedidos/não sucedidos e feedback da organização, fornecedores,
patrocinadores, artistas, voluntários e do público
União Europeia - Registo de clipping, fotográfico e materiais produzidos;
- Demonstrações financeiras
- Recomendações para futuras edições do evento
Os eventos como
atrativo turístico • Os eventos assumem-se como um fator fundamental na competitividade dos
territórios.

• A grande transformação económica, social e tecnológica apresenta grandes


desafios aos territórios: competitividade, identidade, inclusão social.

• Estes desafios levam os territórios a procurar diferenciar-se, ser mais atrativos,


regenerar os seus centros urbanos e criar prosperidade económica, social e
cultural.

• Para se manterem competitivos, os territórios estão a reorientar-se para a


valorização dos seus recursos endógenos: as suas histórias, espaços, energia
criativa e talento.

• A criação e promoção de eventos (festivais, espetáculos, feiras internacionais,


grandes exposições, competições internacionais, etc..) tem vindo a assumir-se
União Europeia como componente central nas estratégias territoriais, à escala global.
Os eventos como
atrativo turístico • Nenhum território é demasiado pequeno para entrar no mercado do
planeamento e produção de eventos.

• Há territórios que se assumem como “eventful places”, alguns transformando-


se em palcos permanentes de eventos, com risco de “festivalização dos lugares”

• A verdade é que, cada vez mais, os eventos se assumem como motores de


valorização e promoção turística dos territórios e o seu potencial é amplamente
reconhecido. O crescimento do turismo cultural e os short-breaks têm
contribuído para este fenómeno.

União Europeia
Os eventos como
atrativo turístico Contributos dos eventos para os territórios:

• Reforço da atratividade
• Aumento de públicos
• Aumento da notoriedade da cidade
• Impacto económico
• Desenvolvimento da atividade criativa
• Impacto social
• Novas parcerias locais, regionais, nacionais e internacionais
• Oportunidades educativas e de lazer
• Regeneração urbana
• Valorização do património material e imaterial
• Envolvimento cívico e reforço da convivialidade urbana
• Melhoria da qualidade de vida
União Europeia
Os eventos como
atrativo turístico INCREMENTO DA ATRATIVIDADE
Redução da sazonalidade
Alargamento temático e geográfico da oferta

REFORÇO DA BRANDING
PERTENÇA TERRITORIAL
Identidade Reforço da notoriedade
Participação Reposicionamento
Mobilização

CRIAÇÃO DE
CATALISADOR DE RIQUEZA
TRANSFORMAÇÃO Novos negócios
Regeneração urbana Empregos
União Europeia Atração de riqueza
Novas infraestruturas
– os mais relevantes

Fonte: https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/dd/Edinburgh_Fringe_037.jpg
festivais
internacionais

União Europeia
Festival de Edimburgo
Edimburgo, Escócia, Reino Unido
– os mais relevantes
festivais

Fonte: https://www.publico.pt/2019/07/10/fotogaleria/festas-pamplona-396186
internacionais

União Europeia
Festas de São Firmino
Pamplona, Espanha
– os mais relevantes
festivais
internacionais

Fonte: https://www.girassolviagens.com/pt/festival-de-las-fallas-em-valencia/
União Europeia
Fallas de Valencia
Valência, Espanha
– os mais relevantes
festivais
internacionais

Fonte: https://www.didikrepinsky.com/festival-de-luzes-de-lyon/
União Europeia
Festa da Luz
Lyon, França
– os mais relevantes
festivais

Fonte: https://www.nytimes.com/2021/01/21/arts/music/glastonbury-canceled.html
internacionais

União Europeia
Festival de Glastonbury
Pilton, Inglaterra, Reino Unido
– os mais relevantes

Fonte: https://www.rollingstone.com/music/music-news/sxsw-in-person-march-2022-covid-19-1145774/
festivais
internacionais

União Europeia
South by Southwest –SXSW
Austin, Texas, Estados Unidos da América
festivais

União Europeia
internacionais
– os mais relevantes

Sónar
Barcelona, Espanha

Fonte:https://sonar.es/system/attached_images/24289/medium/LaurentGarnier_So%CC%81nar
Village_Thursday_Sonar2018_FernandoSchlaepfer_003.jpg?1529166426
festivais

União Europeia
internacionais
– os mais relevantes

Avignon, França
Festival d’Avignon

Fonte: https://theculturetrip.com/europe/france/articles/the-essential-guide-to-the-
avignon-festival-france/
– os mais relevantes

Fonte: https://www.festicket.com/pt/magazine/news/coachella-to-return-in-april-2022/
festivais
internacionais

União Europeia
Coachella
Coachella, Califórnia, Estados Unidos da América
– os mais relevantes
festivais
internacionais

Fonte: https://lufthansacc.com/wp-content/uploads/2020/01/12.jpg
União Europeia
Holi
Índia
festivais

União Europeia
internacionais
– os mais relevantes

Tailândia
Songkran

Fonte: https://www.malaguetaviagens.pt/wp-
content/uploads/2015/02/Songkran-Thai-New-Year-Festival.jpg
– os mais relevantes

Fonte: https://www.nit.pt/wp-content/uploads/2019/05/dbf904266198922ce62f059b45fa4016.jpg
festivais
internacionais

União Europeia
Burning Man
Black Rock Desert, Nevada, Estados Unidos da América
festivais

União Europeia
internacionais
– os mais relevantes

Rio de Janeiro, Brasil


Carnaval do Rio

Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/4/4b/Desfile_Portela_2014_%28906185%29.jpg
Bibliografia - Dimmock, K.; Tiyce, M. (2001). Festivals and Events: celebrating special interest tourism. In Douglas, N.; Douglas, N.; Derret, R.
(2001). Special Interest tourism: context and cases, Chichester: John Wily & Sons.
- Getz, D. (1997) Event Management and Event Tourism, Cognizant Communication Corp.

União Europeia

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