Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 Contexto operacional
% Participação
30/06/2010 31/03/2010
Companhia Consolidação Direta Indireta Direta Indireta
A nota “Transição das práticas contábeis para IFRS”, detalha os principais efeitos da transição para
IFRS face às práticas contábeis adotadas no Brasil para as informações trimestrais consolidadas da
Companhia referentes ao exercício findo em 30 de junho de 2010 e 2009.
As informações trimestrais consolidadas foram preparadas utilizando o custo histórico como base
de valor, exceto pela valorização de certos instrumentos financeiros, os quais são mensurados pelo
valor justo.
A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB que
estavam em vigor e aplicáveis às informações trimestrais em 30 dejunho de 2010.
consolidado
As práticas contábeis têm sido aplicadas de maneira consistente pelas entidades do Grupo.
a. Base de consolidação
Os critérios contábeis adotados na apuração foram aplicados uniformemente entre as diversas
empresas do grupo.
• Eliminação dos saldos de receitas e despesas, bem como de lucros não realizados,
decorrentes de negócios entre as empresas. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma
maneira, mas apenas quando não há evidências de problemas de recuperação dos ativos
relacionados;
b. Moeda estrangeira
f. Clientes
g. Investimentos
h. Imobilizado
• Reconhecimento e mensuração
O custo de ativos construídos pela própria entidade inclui o custo de materiais e mão de
obra direta, quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e condição necessários
para que esses sejam capazes de operar da forma pretendida pela administração, os custos de
desmontagem e de restauração do local onde estes ativos estão localizados, quando
aplicado, e custos e juros de empréstimos e financiamentos obtidos de terceiros
capitalizados durante a fase de construção deduzidos das receitas financeiras dos recursos de
terceiros não aplicados, quando aplicável.
• Depreciação
A depreciação é calculada sobre o valor depreciável, que é o custo de um ativo, ou outro valor
substituto do custo, deduzido do valor residual. A depreciação é reconhecida no resultado
baseando-se no método linear com relação às vidas úteis estimadas de cada parte de um item
do imobilizado, já que esse método é o que mais perto reflete o padrão de consumo de
benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Nossas taxas de depreciações estão de
acordo com as resoluções da ANEEL nº 02, de 24 de dezembro de 1997 e nº 44 de 17 de
março de 1999.
A Companhia e sua controlada Espra optaram por não valorizar os ativos imobilizados ao
custo atribuído por entender que a pratica contábil de valorizar os ativos imobilizados pelo
custo histórico, deduzido da melhor estimativa de depreciação e de redução ao valor
recuperável quando requerido, é uma pratica contábil que melhor representa os seus ativos
imobilizados.
i. Ativos intangíveis
Outros ativos intangíveis que são adquiridos e que têm vidas úteis definidas são mensurados
pelo custo, deduzido da amortização acumulada e das perdas por redução ao valor recuperável
acumulada.
Os valores contábeis dos ativos financeiros da Companhia são revistos a cada data de
apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso ocorra tal
indicação, então o valor recuperável do ativo é determinado. No caso de ágio e ativos
intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano na mesma época.
Para o período findo em 30 de junho de 2010, não houve indicação, seja por meio de fontes de
informações externas ou internas, de que algum ativo tenha sofrido desvalorização. Dessa
forma, o valor contábil líquido registrado dos ativos é recuperável.
j. Licenças ambientais
k. Empréstimos e Financiamentos
Os empréstimos e financiamentos são demonstrados pelo valor liquido dos custos de transação
incorridos e são subsequentemente mensurados ao custo amortizado usando o método de taxa
efetiva.
l. Benefícios a empregados
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não
descontada e são incorridas como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado.
m. Provisões
Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, se houver uma obrigação legal
ou construtiva que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso
econômico seja exigido para liquidar a obrigação.
n. Capital social
o. Resultado
A receita obtida com a venda de energia elétrica é reconhecida no resultado quando do seu
fornecimento e medição. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua
realização.
O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base nas
alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240
para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro
líquido, e consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social,
limitada a 30% do lucro real.
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende o imposto de renda corrente.
O imposto corrente é reconhecido no resultado a menos que estejam relacionados a combinação
de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no patrimônio líquido ou em outros resultados
abrangentes.
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos
acionistas controladores da Companhia e a média ponderada das ações ordinárias e preferenciais
em circulação no respectivo período. O resultado por ação diluído é calculado por meio da
referida média das ações em circulação, ajustada pelos instrumentos potencialmente conversíveis
em ações, com efeito, diluidor, nos períodos apresentados.
r. Instrumentos financeiros
Instrumentos financeiros são quaisquer transações que dão origem a um ativo ou passivo
financeiro ou ainda instrumento financeiro de outra companhia. Estes instrumentos financeiros
são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido ou deduzido de qualquer custo de
transação diretamente atribuível. Posteriormente ao reconhecimento inicial, são mensurados
conforme descrito abaixo:
Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor
justo, e mudanças no valor justo desses ativos são reconhecidas no resultado do exercício.
Um instrumento é classificado pelo valor justo através do resultado se for mantido para
negociação, ou seja, designado como tal quando do reconhecimento inicial. Os instrumentos
financeiros são registrados pelo valor justo através do resultado se a Companhia gerencia esses
investimentos e toma as decisões de compra e venda com base com base em seu valor justo de
acordo com a estratégia de investimento e gerenciamento de risco documentado por ela. Após
reconhecimento inicial, custos de transação atribuíveis são reconhecidos no resultado quando
incorridos.
•Empréstimos e recebíveis
Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo custo amortizado utilizando o método de taxa
de juros efetiva, reduzidos por eventuais diminuições no valor recuperável.
Diversas normas, emendas a normas e interpretações IFRS emitidas pelo IASB ainda não
entraram em vigor para o exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, sendo essas:
O CPC ainda não emitiu pronunciamentos equivalentes às IFRS acima citados, mas existe
expectativa de que o faça antes da data requerida de sua entrada em vigor. A adoção antecipada
dos pronunciamentos das IFRS está condicionada à aprovação prévia em ato normativo da
Comissão de Valores Mobiliários.
A Companhia e suas controladas não estimaram a extensão do impacto destas novas normas em
suas demonstrações financeiras.
A companhia e suas controladas não elaboraram suas demonstrações por seguimento conforme
orientação do CPC 22, devido sua operação não possuir segmentos distintos sendo sua atividade
a geração de energia elétrica através de fontes alternativas exclusivamente.
Não circulante
Partes relacionadas 40 - - 40 40 - - 40
Títulos de capitalização - - - - 25 - - 25
Cauções e depósitos vinculados 197 - - 197 12.176 - - 12.176
Investimentos 76.847 - 6.419 83.266 - - - -
Outros investimentos 60 - - 60 70 - - 70
Imobilizado em serviço 4.101 - - 4.101 201.503 - - 201.503
Imobilizado em curso - 26.949 - 26.949 - 28.487 - 28.487
Intangível 26.949 (26.949) - - 33.407 (28.487) (4.920) -
Não circulante
Empréstimos e financiamentos - - - - 129.948 - - 129.948
Partes relacionadas 6.530 - - 6.530 - - - -
Deságio na Aquisição de investimentos - - - - 6.419 - (6.419) -
Patrimônio Liquido
Capital social 46.536 - - 46.536 46.536 - 46.536
Reservas de capital 119.272 119.272 119.272 119.272
Prejuízos acumulados (26.030) - 6.419 (19.611) (26.030) - 1.499 (24.531)
139.778 - 6.419 146.197 139.778 - 1.499 141.277
Não circulante
Partes relacionadas 49 - - 49 49 - - 49
Títulos de capitalização - - - - 25 - - 25
Cauções e depósitos vinculados 197 - - 197 11.218 - - 11.218
Investimentos 80.756 - 6.419 87.175 - - - -
Outros investimentos 60 - - 60 70 - - 70
Imobilizado em serviço 6.431 - - 6.431 202.510 - - 202.510
Imobilizado em curso - 31.165 - 31.165 - 32.686 - 32.686
Intangível 31.165 (31.165) - - 37.227 (32.686) (4.541) -
Não circulante
Partes relacionadas 10.908 - - 10.908 - - - -
Deságio na Aquisição de investimen tos - - - - 6.419 - (6.419) -
10.908 - - 10.908 135.260 - (6.419) 128.841
Patrimônio Liquido
Capital social 165.808 - - 165. 808 165.808 - - 165.808
Prejuízos acumulados (27.350) - 6.419 (20.931) (27.350) - 1.878 (25.472)
138.458 - 6.419 144. 877 138.458 - 1.878 140.336
Total do Passivo 153.081 - 6.419 159. 500 292.419 - (4.541) 287.878
Controladora Consolidado
Anterior- Anterior-
mente Ajustado mente Ajustado
publicado Ajustes ao CPC publicado Ajustes ao IFRS
Receita
Suprimento de energia elétrica - - - 17.256 - 17.256
Deduções
Impostos e contribuições sobre a receita - - - (630) - (630)
Despesas operacionais
Outras receitas (4.610)
0 - (4.610)
- (5.112)
- - (5.112)
-
Despesas gerais e administrativas (4.465) - (4.465) (4.960) - (4.960)
Despesas tributárias (10) - (10) (10) - (10)
Depreciações e amortizações (62) - (62) (66) - (66)
Outras despesas (73) - (73) (76) - (76)
Controladora Consolidado
Anterior- Anterior-
mente Ajustado mente Ajustado
publicado Ajustes ao CPC publicado Ajustes ao IFRS
Receita
Suprimento de energia elétrica - - - 18.102 - 18.102
Deduções
Impostos e contribuições sobre a receita - - - (661) - (661)
Despesas operacionais
Outras receitas (6.227)
0 - (6.227)
- (6.880)
- - (6.880)
-
Despesas gerais e administrativas (5.953) - (5.953) (6.441) - (6.441)
Despesas tributárias (170) - (170) (170) - (170)
Depreciações e amortizações (78) - (78) (82) - (82)
Outras despesas (26) - (26) (187) - (187)
Descrição dos ajustes na adoção dos CPC e das IFRS que afetaram as informações trimestrais da
Controladora e Consolidado:
Ativo
Circulante e Não Circulante
Investimento – Ajuste referente a baixa de deságio gerado pela aquisição da Enerbras contra
prejuízos acumulados na data de transição de 01 de janeiro de 2009 devido a aplicação do CPC
15.
Passivo
Passivo não circulante – Ajuste referente a baixa de deságio gerado pela aquisição da Enerbras
contra prejuízos acumulados na data de transição de 01 de janeiro de 2009 devido a aplicação do
CPC 15.
Patrimônio Líquido
Lucros e Prejuízos Acumulados - Ajuste referente a baixa de deságio gerado pela aquisição da
Enerbras contra prejuízos acumulados na data de transição de 01 de janeiro de 2009 devido a
aplicação do CPC 15 e baixa de intangível (ativo diferido) contra prejuízos acumulados
referentes a despesas pré operacionais da controlada ESPRA conforme definição do IAS 38.
Ativo diferido
Para fins das informações trimestrais consolidada (IFRS), a administração da Companhia baixou
contra lucros acumulados na data de transição de 1º de janeiro de 2009 o saldo anteriormente
registrado como ativo diferido com base na IAS 38, enquanto foi mantido na posição individual da
Companhia, visto que para fins dessas informações trimestrais a Administração optou por manter
esse saldo até sua realização total por meio de amortização.
5 Caixa e equivalentes de caixa
Controladora Consolidado
30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010
Caixa 15 18 33 27
Bancos conta movimento 38 1.118 2.385 3.154
Aplicações financeiras 2 1.87 7 26.913 2 1.877 26.913
Total 21.9 30 28.049 24.2 95 30.094
Corresponde a valores a receber da venda de energia gerada pela controlada indireta Espra,
referente às PCHs Cachoeira da Lixa, Colino 1 e Colino 2.
Os saldos em 30 de junho são compostos por valores a vencer, exclusivamente do contrato com a
Eletrobras, para os quais não são esperadas perdas na sua realização.
7 Adiantamento a fornecedores
Controladora Consolidado
30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010
Em 4 de dezembro de 2009, foi celebrado com a BHA do Brasil Ltda. e com a General Electric
International, Inc., “Memorandum of Understanding for the Sale of Power Generation Equipment
and Related Services Including Transportation and Erection” (Memorando de Entendimentos para a
Venda de Equipamento de Geração de Energia e Respectivos Serviços de Transporte e
Comissionamento). Esse documento disciplinou os princípios e as regras gerais para o fornecimento
de 180 aerogeradores, de 1,5MW cada, e respectivos serviços de transporte e comissionamento.
Esse fornecimento será objeto de contratos definitivos, a serem celebrados oportunamente entre a
BHA do Brasil Ltda e os 14 parques eólicos localizados no Estado da Bahia conforme descrito na
nota explicativa n° 1. Em 29 de janeiro de 2010, a Controladora pagou a importância de R$ 9.210 à
BHA do Brasil Ltda., referente ao adiantamento para o fornecimento conforme descrito acima.
8 Ativo fiscal corrente
Circulante
Controladora Consolidado
30/06/2010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010
Os principais saldos de ativos e passivos em 30 de junho de 2010, assim como as transações que
influenciaram o resultado do trimestre, relativas às operações com partes relacionadas, decorrem de
transações da Companhia com sua controladora, controladas ou outras partes relacionadas.
i. Contas a receber
Controladora
30/06/2010 Conselho deAdministração DiretoriaEstatutaria
Número de membros 11 5
Valor da maior remuneração individual ( em R$) 24.000 204.166 -
Valor da menor remuneração individual (em R$) - 90.000
Valor médio de remuneração individual (em R$) 2.182 236.917
Circulante 55 55 55 55
Não circulante 197 197 11.218 12.176
252 252 11.273 12.231
Esta aplicação é remunerada pelo CDI alcançando 97% da sua variação, cujos saldos ao final dos
períodos já se encontram valorizados a mercado.
11 Ágio na incorporação
Controladora
30/06/2010 31/03/2010
Ágio 119.272 119.272
(-) Provisão do Ágio (119.272) (119.272)
12 Investimentos
Movimentação do investimento
Saldo em 31 de dezembro de 2009 80.777
Investimento 83.266
Além da Enerbras, a Companhia tem participação em mais 37 empresas (vide nota explicativa n° 1).
Estas empresas estão em fase pré-operacional e tem por objeto social desenvolver estudos, projetar,
implantar, operar e explorar usina elétrica oriunda de fonte de energia eólica, comercializar energia
elétrica. O capital social dessas empresas é demonstrado a seguir:
Capital S ocial -
Companhia em R$
Total 1.539.752
13 Ativo imobilizado
13.1 Controladora
30/06/2010 31/03/2010
Taxas anuais de Custo Depreciação Valor
depreciação % histórico acumulada líquido Valor líquido
Imobilizado em serviço
Geração
Terrenos 2.456 - 2.456 2.090
2.456 - 2.456 2.090
Administração
Máquinas e equipamentos 10% 1.930 (107) 1.823 459
Benfeitorias 10% 1.288 (46) 1.242 792
Móveis e utensílios 10% 471 (51) 420 297
Softwares 20% 331 - 331 306
Equipamento de Informática 20% 228 (75) 153 151
Veículos 20% 6 - 6 6
4.254 (279) 3.975 2.011
Total do Imobilizado em serviço 6.710 (279) 6.431 4.101
Imobilizado em curso
Geração
A ratear 10.700 - 10.700 5.748
Estudos
Terrenose projetos 20.465
- - 20.465- 21.201-
Total do Imobilizado em curso 31.165 - 31.165 26.949
Total imobilizado 37.875 (279) 37.596 31.050
13.2 Movimentações do custo (Controladora)
Imobilizado em serviço
Geração
Terrenos 2.090 366 - - 2.456
Administração
Máquinas e equipamentos 459 1.378 - (14) 1.823
Benfeitorias 792 461 - (11) 1.242
Móveis e utensílios 297 132 - (9) 420
Softwares 306 25 - - 331
Equipamento de informática 151 14 - (12) 153
Veículos 6 - - - 6
2.011 2.010 - (46) 3.975
Total do imobilizado em serviço 4.101 2.376 - (46) 6.431
Imobilizado em curso
Geração
A ratear 5.748 4.952 - - 10.700
Estudos e projetos 21.201 1.106 (1.842) - 20.465
Terrenos - - - - -
Máquinas e equipamentos - - - - -
Total do imobilizado em curso 26.949 6.058 (1.842) - 31.165
Total do imobilizado 31.050 8.434 (1.842) (46) 37.596
13.3 Consolidado
30/06/2010 31/03/2010
Taxas anuais
de
depreciação Custo Depreciação
% histórico acumulada Valor líquido Valor líquido
Imobilizado em serviço
Geração
Terrenos 3.060 3.060 2.694
Reservatórios, barragens e adutoras 3% 96.770 (4.418) 92.352 92.911
Edificações, obras civis e benfeitorias 3% 42.888 (2.829) 40.059 40.349
Máquinas e equipamentos 4% 67.943 (3.723) 64.220 63.317
Móveis e utensílios 10% 93 (14) 79 81
Equipamento de informática 20% 5 (1) 4 4
Outros 20% 10 (2) 8 9
Softwares 20% 87 87 87
210.856 (10.987) 199.869 199.452
Administração
Máquinas e equipamentos 10% 563 (109) 454 465
Benfeitorias 10% 1.289 (46) 1.243 792
Móveis e utensílios 10% 509 (62) 447 324
Softwares 20% 331 - 331 306
Equipamento de informática 20% 243 (83) 160 158
Veículos 20% 6 - 6 6
2.941 (300) 2.641 2.051
Total do Imobilizado em serviço 213.797 (11.287) 202.510 201.503
Imobilizado em curso
Geração
A ratear 12.236 - 12.221 7.286
Estudos e projetos 20.465 - 20.465 21.201
Total do Imobilizado em curso 32.701 - 32.686 28.487
Total imobilizado 246.498 (11.287) 235.196 229.990
13.4 Movimentação imobilizado (Consolidado)
Reclassificação
31/03/2010 Adições Baixas entre rubricas Depreciações 30 /0 6/2 010
Imobilizado em serviço
Geração
Terrenos 2.694 366 - - - 3.060
Reservató rios, barragen s e adutoras 92.842 - - 69 (55 9) 92.352
Ed ificações, obras civis e benfeitorias 40.419 68 - (71) (35 6) 40.060
Máquinas e eq uipamento s 63.315 1.375 - 2 (47 2) 64.220
Móveis e utensílios 153 - - (72) (2) 79
Eq uipamento de info rmática (67) - - 71 - 4
Ou tros 8 - - 1 (1) 8
Softwares 87 - - - - 87
199.451 1.809 - - (1.39 0) 199.870
Administração
Máquinas e eq uipamento s 465 3 - - (1 4) 454
Ben feitorias 792 462 - - (1 1) 1.243
Móveis e utensílios 324 132 - - (1 0) 446
Softwares 306 25 - - - 331
Eq uipamento de info rmática 159 14 - - (1 3) 160
Veículo s
Imobilizado em andamento - 6 - - - - - - - #REF! 6
2.052 636 - - (4 8) 2.640
T otal d o imobilizado em serviço 201.503 2.445 - - (1.43 8) 202.510
Imobilizado em cu rso
Geração
A ratear 7.286 4.952 - - - 12.238
Estudo s e projetos 21.201 1.089 (1.842) - - 20.448
T otal d o imobilizado em curso 28.487 6.041 (1.842) - - 32.686
T otal d o imobilizado 229.990 8.486 (1.842) - (1.43 8) 235.196
A depreciação dos ativos do complexo Hidroelétrico Serra da Prata foi calculada de acordo com o
Manual de Contabilidade e Serviço Público de Energia Elétrica, de acordo com a Portaria nº 815, de
30 de novembro de 1994, do DNAEE (Departamento Nacional de Águas e Energia Elétrica) e
resolução ANEEL n° 240, de 2006.
14 Fornecedores
Controladora Consolidado
Não Não
Custo da Dívida Circulante Circulante Circulante Circulante
Circulante Circulante
Moeda Nacional
IFC - Banco Santander S/A 100% CDI + 2,5% a.a. 7.121 2.561 14.235 6.457 2.561 14.235
FNE - Banco do Nordeste do Brasil S/A 9,5% a.a. - 4.425 114.606 30 4.356 115.713
TOTAL 7.121 6.986 128.841 6.487 6.917 129.948
• Penhor de ações, celebrado nos termos dos artigos 1.419 e seguintes do Código Civil
Brasileiro (Lei nº10.405/2002) e art. 39 da Lei nº 6.404/76. A controlada Enerbras, na
qualidade de interveniente, oferece em penhor as ações ordinárias de emissão da Espra;
b. Todos os demais direitos, corpóreos ou incorpóreos, potenciais ou não, que possam ser
objeto de penhor de acordo com as normas legais e regulamentares aplicáveis e das
seguintes Resoluções Autorizativas: (i) PCH Cachoeira da Lixa: Resolução
Autorizativa nº 697, de 24 de dezembro de 2003; (ii) PCH Colino 1: Resolução
Autorizativa nº 703, de 24 de dezembro de 2003; (iii) PCH Colino 2: Resolução
Autorizativa nº 695, de 24 de dezembro de 2003, com suas alterações mencionadas no
item ‘a’, e dos Contratos de Compra e Venda de Energia: CT-PROINFA/PCH-MRE nº
032/2004 (PCH Cachoeira da Lixa); CT-PROINFA/PCH-MRE nº 033/2004 (PCH
Colino 1) e CT-PROINFA/PCH-MRE nº 034/2004 (PCH Colino 2),celebrados entre a
Espra e a ELETROBRÁS - Centrais Elétricas Brasileiras S.A.
• Seguro garantia para conclusão de obra, o qual em virtude da conclusão das obras já se
encontra cancelado.
2011 7.030
2012 8.980
2013 13.341
2014 5.711
Após 2014 93.779
TOTAL 128.841
17 Patrimônio líquido
a. Capital social
Consolidado
30/06/2010 30/06/2009
Gerais e
De operação Total T otal
a dministrativas
Não Gerenciáveis
Tusd - Tarifa de uso do sistema de distribuição 627 - 627 494
Taxa de Fiscalização 38 - 38 64
665 - 665 558
20 Resultado financeiro
Controladora Consolidado
30/06/2010 30/06/2009 30/06/2010 30/06/2009
Receitas financeiras
Rendimentos de aplicações financeiras 1.206 107 1.723 751
Juros recebidos - Mútuo 1 172 1 -
Juros recebidos - - - 306
Descontos obtidos 3 1 7 1
Variação M onetária - 2 - 843
(-) Tributos e contribuições - - - (22)
1.210 282 1.731 1.879
Despesas financeiras
Juros (14) (1) (22) (277)
Juros - M útuo (225) (97) - -
Encargos da dívida - - (5.941) (6.159)
Juros de debentures - - - (4.071)
Comissão fiança - - - (1.241)
IOF (87) (4) (126) (58)
Despesas bancárias (3) (5) (5) (7)
Atualização Monetária - (9) - (26)
(329) (116) (6.094) (11.839)
Total 881 166 (4.363) (9.960)
O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base nas
alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de R$ 240 para
imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro líquido, e
consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limitada a
30% do lucro real.
A Companhia possui regime de tributação pelo lucro real e apurou prejuízo fiscal acumulado.
O imposto apresentado na posição consolidada refere-se à controlada Espra que foi apurado com
base no lucro presumido.
O imposto de renda e a contribuição social com base no lucro presumido são recolhidos
trimestralmente sobre a receita bruta, considerando o percentual de presunção, nas formas e
alíquotas previstas na legislação vigente. (Base de estimativa de 8% e 12% sobre as vendas,
imposto de renda e contribuição social respectivamente, adicionado a este valor de apuração as
outras receitas financeiras).
A Companhia optou pelo Regime Tributário de Transição (RTT), conforme a Medida Provisória nº
449/08, exercício de opção este que foi manifestado, de forma irretratável, na Declaração de
Informações Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica de 2009.
Os cálculos de imposto de renda e contribuição social referem-se a controlada Espra e foram
elaborados no regime de tributação do lucro presumido.
22 Instrumentos financeiros
Em atendimento ao Oficio- Circular/CVM/SNC/SEP n.3/2009 de 19 de novembro de 2009, a
Instrução CVM n.475 de 17 de dezembro de 2008, a Companhia efetuou avaliação de seus
instrumentos financeiros, quando aplicável.
Considerações gerais
A administração dos riscos associados a estas operações é realizada através da aplicação de praticas
definidas pela Administração e inclui o monitoramento dos níveis de exposição de cada risco de
mercado, previsão de fluxo de caixa futuros. Essas práticas determinam também que a atualização
das informações em sistemas operacionais, assim como a informação e operacionalização das
transações junto com as contrapartes sejam feitas.
a. Valor de mercado dos instrumentos financeiros – Valor Justo
Valor justo é o montante pelo qual um ativo poderia ser trocado, ou um passivo liquidado,
entre partes com conhecimento do negócio e interesse em realizá-lo, em uma transação em
que não há favorecidos.
O conceito de valor justo trata de inúmeras variações sobre métricas utilizadas com o
objetivo de mensurar um montante em valor confiável.
Para apuração do valor justo projetamos os fluxos dos instrumentos financeiros até o
termino das operações seguindo as regras contratuais e utilizamos como taxa de desconto o
DI futuro divulgado pela BM&F Bovespa. Algumas rubricas apresentam saldo contábil
equivalente ao valor justo, essa situação acontece em função desses instrumentos
financeiros possuírem características similares aos que seriam obtidos se fossem
negociados no mercado.
O uso de diferentes metodologias de mercado pode ter um efeito material nos valores de
realização estimados. As operações com instrumentos financeiros estão apresentadas em
nosso balanço pelo seu valor contábil que equivale ao seu valor justo nas rubricas de caixa
e equivalente de caixa, clientes, partes relacionadas, cauções e depósitos vinculados e
fornecedores. Para empréstimos, financiamentos e encargos de dividas, os saldos contábeis
diferem do valor justo.
Controladora
Valor justo Valor Contábil
P assivos Financeiros
Circulante
Fornecedores 2.512 4.597 2.512 4.59 7
Não circulante
Partes relacionadas 6.530 6.53 0
Consolidado
Valor justo Valor Contábil
Ativos financeiros 30/06/2 010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 24.295 30.094 24.295 30.09 4
Contas a receber de clientes 3.879 3.947 3.879 3.94 7
Credito com Fornecedores 11.997 10.311 11.997 10.31 1
Cauções e depósitos vinculados 55 55 55 55
Não circulante
Partes relacionadas 49 40 49 40
Cauções e depósitos vinculados 11.218 12.176 11.218 12.17 6
P assivos Financeiros
Circulante
Fornecedores 2.996 4.937 2.996 4.93 7
Empréstimos e financiamentos 14.107 13.404 14.107 13.40 4
Não circulante
Empréstimos e financiamentos 128.841 129.948 128.841 129.94 8
Consolidado
Valor justo Valor Contábil
Ativos financeiros 30/06/2 010 31/03/2010 30/06/2010 31/03/2010
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 24.295 30.094 24.295 30.09 4
Contas a receber de clientes 3.879 3.947 3.879 3.94 7
Credito com Fornecedores 11.997 10.311 11.997 10.31 1
Cauções e depósitos vinculados 55 55 55 55
Não circulante
Partes relacionadas 49 40 49 40
Cauções e depósitos vinculados 11.218 12.176 11.218 12.17 6
P assivos Financeiros
Circulante
Fornecedores 2.996 4.937 2.996 4.93 7
Empréstimos e financiamentos 14.107 13.404 14.107 13.40 4
Não circulante
Empréstimos e financiamentos 128.841 129.948 128.841 129.94 8
Controladora
30/06/2010 31/03/2010
P assivos Financeiros
Circulante
Fornecedores 2.512 2.512 4.597 4.597
Não circulante
Partes relacionadas 6.530 6.530
Consolidado
30/06/2010 31/03/2010
P assivos Financeiros
Circulante
Fornecedores 2.996 2.996 4.937 4.937
Empréstimos e financiamentos 14.107 14.107 13.404 13.404
Não circulante
Empréstimos e financiamentos 128.841 128.841 129.948 129.948
A metodologia aplicada na segregação por níveis para o valor justo dos instrumentos
financeiros da Companhia foi baseada em uma análise individual buscando no mercado
operações similares as contratadas e observado os critérios para comparabilidade foram
estruturados, levando em considerações prazos, valores, carência, indexadores e mercados
atuantes. Quanto mais simples e fácil o acesso à informação comparativo mais ativo o mercado,
quanto mais restrita a informação, mais restrito é o mercado para mensuração do instrumento.
Controladora Consolidado
Mensuração do Valor Justo Mensuração do Valor Justo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa 21.930 21.930 24.295 24.295
b. Risco de Mercado
O risco de mercado é apresentado como a possibilidade de perdas monetárias em função das
oscilações de variáveis que tenham impacto em preços e taxas negociadas no mercado. Essas
flutuações geram impacto a praticamente todos os setores e, portanto representam fatores de
riscos financeiros.
Como riscos de mercado associados a taxa de juros, atribuímos a IGP-M, CDI e TJLP, levando
em consideração de que a economia brasileira apresenta um panorama favorável ao crescimento
sólido e investimentos voltados para a infraestrutura, a exemplo de programas como o PAC. A
inflação sob controle e a oferta de crédito são fatores importante na captação com baixo risco.
Considerando que a taxa de mercado (ou custo de oportunidade do capital) é definida por esse
agente, levando em conta o prêmio de risco compatível com as atividades do setor e que, na
impossibilidade de buscar outras alternativas ou diferentes hipóteses de mercado e/ou
metodologias para suas estimativas, o valor de mercado desta parcela de empréstimos internos
aproxima-se ao seu valor contábil, assim como os demais ativos e passivos financeiros
avaliados.
Essas análises de sensibilidade foram preparadas de acordo com a Instrução CVM nº 475/2008,
tendo como objetivo mensurar o impacto às mudanças nas variáveis de mercado sobre cada
instrumento financeiro da Companhia. No entanto, a liquidação das transações envolvendo
essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados devido à subjetividade
que está contido no processo utilizado na preparação dessas análises.
d. Risco de Liquidez
Consolidado
30/06/2010
Vencim entos Vencimentos Vencimentos
Vencimentos de 2011 até de 2014 até acim a de
Obrigações contrat uais Total em 2010 2013 2015 2015
Empréstimos, financiamentos e
14 2.948 14.107 29 .351 5.711 93.779
encargos de dívidas
Consolidado
31/03/2010
Vencim entos Vencimentos Vencimentos
Vencimentos de 2011 até de 2014 até acim a de
Obrigações contrat uais Total em 2010 2013 2015 2015
Empréstimos, financiamentos e
14 3.352 13.404 26 .387 8.354 95.207
encargos de dívidas
e. Risco de crédito
O risco de credito compreende a possibilidade da Companhia não realizar seus direitos, essa
descrição está diretamente relacionada as rubricas de caixa e equivalência de caixa, clientes,
cauções e depósitos vinculados, entre outros.
A Companhia não efetua aplicações em caráter especulativo, os resultados obtidos com essas
operações estão condizentes com as políticas e estratégias definidas pela administração.
A Companhia gerencia seus riscos de forma contínua, avaliando se as práticas adotadas na
condução das suas atividades estão em linha com as políticas preconizadas pela administração.
A Companhia não faz uso de instrumentos financeiros de proteção patrimonial, pois acredita
que os riscos aos quais estão ordinariamente expostos seus ativos e passivos compensam-se
entre si no curso natural das suas atividades.
g. Gestão de capital
30/06/2010 3 1/03/2010
A controlada indireta Espra mantém contratos de seguros com coberturas determinadas por
orientação de especialistas, considerando a natureza e o grau de risco, por montantes considerados
suficientes para cobrir eventuais perdas significativas sobre seus ativos e responsabilidades. As
premissas de riscos adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma revisão das
Informações Trimestrais e, portanto, não foram revisadas pelos nossos auditores independentes.
Os principais valores em risco com coberturas de seguros são de R$ 191.518 para geração e
transmissão de energia.
24 Evento Subsequente
Em 13 de julho de 2010, a Renova Energia S.A. fez sua oferta publica inicial de 10.000.000 (dez
milhões) de certificados de depósitos de ações (units), ao preço de R$ 15,00 por unit, perfazendo o
total de R$ 150.000. As units da Renova Energia são compostas por duas ações preferenciais e uma
ação ordinária e estão listadas no Nível 2 da BM&FBOVESPA. Essa oferta foi liquidada no dia 15
de julho de 2010.