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Estatística ........................................................................................................................................................ 3
Estatística ...................................................................................................................................................... 37
Estatistica ...................................................................................................................................................... 66
Estatistica ...................................................................................................................................................... 86
EBOOK – CFC
Olá, pessoal, nós somos o Estratégia CFC e temos orgulho de já ter ajudado milhares de alunos a serem
aprovados no Exame de Suficiência e espero que você seja mais um deles.
Os candidatos do exame foram surpreendidos com a contratação da banca FGV (Fundação Getúlio Vargas)
com a organizadora da prova. Muitos estão com receio, pois essa banca tem a fama de elaborar as provas
mais difíceis do Brasil.
Nesse material, vamos apresentar para vocês 200 questões comentadas dessa banca de diversas
disciplinas, além de estatísticas de assuntos mais cobrados por ela.
É a nossa forma de te ajudar nessa importante missão que é a aprovação no Exame de Suficiência.
Os alunos dos cursos do Estratégia CFC terão acesso a muito mais: aulas completas escritas e em video
voltadas para o Exame de Suficiência, cursos extras de resolução de questões, resumos e muito mais.
https://www.estrategiaconcursos.com.br/curso/exame-cfc-essencial-2024-1-pacotaco-fgv/
Telegram: https://t.me/estrategiaCFC
. Túlio Lages
Aula 00
CONTABILIDADE GERAL
Estatística
% de Cobrança
A FGV tem destacado pelo altíssimo nível de suas questões, na nossa opinião, elabora as provas de
Contabilidade mais difíceis do Brasil! Não é papo para assustar aluno, meus amigos. É pedreira mesmo!
. Túlio Lages
Aula 00
Tem que estar muito bem preparado para obter um bom desempenho e conseguir a aprovação no Exame
de Suficiência. Por esse nível tão grande de dificuldade, já vimos alguns concursos realizado pela banca
onde simplesmente sobram vagas, isto é, não temos número de aprovados suficientes para completarem
o número de vagas ofertadas nos concursos.
Se você está aqui é porque quer fazer parte no grupo dos melhores candidatos e é bom saber que a banca
examinadora que faz uma avaliação de alto nível e aqui vale bem aquela máxima: você concorre consigo
mesmo, não tem que se preocupar em gabaritar a prova, mas conseguira pontuação necessária.
Questões Comentadas
Comentários:
(A) as obrigações com terceiros. Errado, obrigações com terceiros representam o passivo das entidades.
(B) o valor contábil pertencente aos acionistas ou sócios. Correto, por definição, o patrimônio líquido é o valor
residual dos ativos após excluídos os passivos. Pela equação fundamental da Contabilidade, Patrimônio
Líquido = Ativos – Passivos. É o “resíduo”, o que “sobra” para os acionistas ou sócios dos ativos da empresa
depois de quitar todos os seus passivos.
(C) os ativos que foram integralizados pelos proprietários. Errado, como a questão apresentou, esses são os
ativos da empresa. Patrimônio Líquido é a diferença entre ativos e passivos.
(D) os bens e os direitos com expectativa de retorno futuro. Errado, bens e direitos integram o ativo da
entidade.
(E) a diferença entre as aplicações e as origens de recursos. Errado, patrimônio líquido é a diferença entre
ativos e passivos. Na Contabilidade, usamos o Método das Partidas Dobradas, o qual prevê a igualdade entre
origens e aplicações de recursos.
Gabarito: B
empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, são os principais usuários aos quais se
destinam relatórios financeiros para fins gerais.
Isso acontece porque muitos deles
(A) recebem a maior parte do resultado gerado pela entidade que reporta.
(B) representam os principais financiadores das entidades que reportam.
(C) assumem os maiores riscos operacionais ao se relacionarem com a entidade que reporta.
(D) contratam e remuneram a empresa de auditoria independente responsável pelos relatórios.
(E) não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles.
Comentários:
A finalidade principal da ciência contábil, que algumas vezes pode também ser chamada de objetivo, é
fornecer a seus usuários informações sobre a situação patrimonial e financeira da entidade.
Essas informações são essenciais a investidores, credores, fornecedores, governo e até mesmo aos
próprios administradores da entidade, que precisam acompanhar como anda a “saúde” da empresa
gerenciada.
No CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica é afirmado no item 1.5 que muitos investidores, credores por
empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam
forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais
para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais
usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.
Gabarito: E
Comentários:
O fato contábil descrito na questão afirma que a empresa adquiriu um ativo (moto) a prazo, ou seja,
assumindo um passivo que será quitado posteriormente.
Portanto, tivemos nesse lançamento o aumento da conta de ativo, por meio de um lançamento a débito, e
o aumento de um passivo, por meio de um lançamento a crédito:
D – Ativo R$ 30.000
C – Passivo R$ 30.000
Gabarito: A
Comentários:
A questão nos apresentou a definição do Livro-Razão, o qual Razão tem a função de apresentar as
modificações ocorridas em cada conta, apresentando, inclusive, o saldo delas.
Nesse livro os registros contábeis são organizados por conta e, dentro de cada conta, mostrados
cronológica, vejam:
Gabarito: D
. Túlio Lages
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Comentários:
De acordo com o Regime de Competência, as despesas serão reconhecidas no resultado quando incorridas, isto
é, quando ocorrer o seu respectivo fato gerador. Nesse caso, ainda que não tenha ocorrido pagamento algum, a
despesa será apropriada ao resultado.
Na questão apresentada, a empresa adquiriu material de limpeza para ser utilizado por um ano, tendo
desembolsado R$4.800. Considerando a correta aplicação do Regime de Competência, a despesa com material
de limpeza não será reconhecida no momento da compra, mas conforme o material for consumido pela
empresa.
Assim, vamos reconhecer a cada mês 4.800/12 = R$ 400/mês de despesas. Como a questão solicitou a
contabilização da despesa com material de limpeza do escritório em 31/01/2023, de acordo com o Regime de
Competência, nosso gabarito é a alternativa B.
Gabarito: B
Comentários:
Para resolvermos essa questão, vamos contabilizar o primeiro lançamento; da integralização de capital.
Agora, a questão fala que o terreno foi vendido, a prazo, pelo valor de R$ 50.000, sem lucro ou prejuízo. A
contabilização da operação será:
Percebam que nesse lançamento não houve alteração no total dos ativos, tampouco variação no passivo e
patrimônio líquido.
Gabarito: A
Comentários:
A forma como foi combinado o pagamento do antivírus não altera em nada esse reconhecimento.
Gabarito: B
. Túlio Lages
Aula 00
Comentários:
Um deles, é mais simplificado, e se preocupa com as entradas e saídas de caixa ou equivalentes de caixa,
por isso, é chamado de Regime de Caixa.
Por exemplo: efetuei uma venda de mercadorias no dia 26 de janeiro de 20x0, mas só vou receber em
março.
Para o Regime de Caixa, a receita somente será reconhecida quando entrar o “dindin”, isto é, no mês de
março, ainda que a venda tenha sido feita em janeiro.
Gabarito: C
(D) R$356.000.
(E) R$380.000.
Comentários:
Para encontramos o resultado da empresa antes do imposto de renda apurado pelo consultório, em
relação ao ano de 2023, temos que encontrar as receitas e despesas que ocorreram nesse período.
• 01/01: Pagamento de R$48.000 a título de aluguel antecipado de dois anos do consultório, para uso
imediato, apropriado mensalmente de forma linear.
Considerando o regime de competência, apenas o aluguel relativo ao mês de 2023 será lançado no
resultado como despesa. Se o aluguel para 2 anos é de 48.000, vamos apropriar 48.000/2 = R$ 24.000
como despesa de aluguel no exercício.
• 02/01: Pagamento de R$15.000 referente à dívida com fornecedor, por compra realizada e recebida
no ano anterior.
Esse fato não gera despesas para a empresa, pois estamos quitando um passivo.
• 31/12: Constatação de que a receita com atendimentos no ano foi de R$500.000. Os custos com os
serviços prestados foram de R$120.000
Gabarito: D
Comentários:
A questão apresenta o saldo da conta sintética Clientes com saldo de R$ 43.200, mas que era composta, na
verdade, de duas outras contas: Contas a receber de clientes: R$45.000; Perdas estimadas com crédito de
liquidação duvidosa: (R$1.800).
Se os clientes pagaram tudo o que deviam, isto é, 45.000, o efeito no resultado não será uma receita de
vendas de R$ 45.000, concordam? Atendendo ao Regime de Competência, esse valor já fora reconhecido
como receita quando a venda ocorreu.
Temos algum valor a reconhecer no resultado, então? Sim, a reversão das Perdas estimadas com crédito de
liquidação duvidosa. A empresa estimava uma perda de R$ 1.800 com clientes inadimplentes, mas isso não
ocorreu.
Portanto, vamos reconhecer uma receita com a reversão, aumentando, dessa forma, o resultado em R$
1.800.
Gabarito: B
Comentários:
Para estimar o valor líquido que possuem para receber, já considerando eventuais “calotes”, as empresas
constituem as chamadas “Perdas Estimadas com Clientes”, por vezes, ainda chamada de Provisão para
Devedores Duvidosos (PDD).
A questão fala que em 31/12/2021, uma entidade apresentava um saldo a receber de clientes de R$50.000. O
montante deveria ser recebido em janeiro de 2023. A perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa
correspondiam a 3%.
. Túlio Lages
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Assim sendo, o valor apresentado no Balanço Patrimonial como perdas estimadas com crédito de liquidação
duvidosa em 31/12/2021 será de 50.000 x 3% = R$ 1.500.
Em 2022, a empresa reconheceu mais receitas para receber em 2023 e fez uma mudança de estimativa de
perdas de 3% para 5%.
Portanto, o saldo de Perdas Estimadas apresentada no balanço patrimonial de 31/12/2022 será de (50.000 +
30.000) x 5% = 4.000. Portanto, o nosso gabarito é a alternativa B.
Gabarito: B
As disponibilidades são elementos que representam dinheiro ou que nele possam ser convertidos de forma
imediata, como a conta caixa, bancos conta movimento. Quais são as contas que compõem as
disponibilidades? Bem, basicamente a conta caixa e equivalentes de caixa.
Exemplos de disponibilidades:
- Caixa.
- Contas bancárias (inclusive aquelas com destinação específica, como folhas de pagamento, dividendos,
filiais).
- Numerários em trânsito, como por exemplo, remessas para filiais, depósitos, ordem de pagamento;
- Aplicações financeiras de curto prazo, de alta liquidez, que são prontamente conversíveis em montante
conhecido de caixa e que estão sujeitas a um insignificante risco de mudança de valor
Na nossa questão, a empresa possui saldo bancário com destinação específica, com uma conta especial para o
pagamento de funcionários. Trata-se, assim, de uma disponibilidade, no ativo circulante.
Gabarito: B
. Túlio Lages
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Comentários:
Correto, se efetuo o pagamento em novembro de 2022, do seguro que será usado apenas em 2023, estamos
diante de uma despesa antecipada.
Errado, se o aluguel é referente ao primeiro semestre de 2022, estamos quitando um passivo e não uma
despesa antecipada.
(C) Recebimento de dinheiro por receita cujo serviço será prestado em dezembro de 2022.
(D) Pagamento dos salários dos funcionários que trabalharam em novembro de 2022.
Errado, aqui temos a apropriação e pagamento de uma despesa do período, gerando efeitos no resultado da
empresa. Não é uma despesa antecipada.
Errado, aqui temos o reconhecimento de um passivo, uma dívida da empresa com seus acionistas. Não temos
uma despesa antecipada.
Gabarito: A
. Túlio Lages
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Comentários:
Para encontrarmos o Lucro Bruto ou Resultado com Mercadorias precisamos da Receita Líquida de Vendas
e do Custo das Mercadorias Vendidas.
A questão fala que uma loja de aparelhos eletrônicos adquiriu celulares para revenda por R$50.000, pagos
à vista. Além disso, a loja pagou R$1.000 pelo frete e R$3.000 pelo seguro do transporte dos celulares.
No mês de janeiro, metade do estoque foi vendido, portanto, o Custo da Mercadoria Vendida será: 54.000
x 0,50 = R$ 27.000.
A Receita Líquida de Vendas foi de R$ 100.000. Vale lembrar que a inadimplência de 4% será usada para
encontrarmos a despesa com perdas estimadas com clientes, mas isso não afeta a receita líquida.
Gabarito: C
15. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) Em 01/01/2023, uma loja adquiriu 100
unidades de mochilas para revenda, por R$8.500.
No primeiro semestre de 2023, 30 mochilas foram vendidas, por R$110, cada.
Em 01/07/2023, o preço de venda da mochila era R$90, sendo que, para concretizar a venda, eram
estimados gastos necessários de 10% do preço.
. Túlio Lages
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Assinale a opção que indica o valor do estoque apresentado no balanço patrimonial da loja em
31/12/2023, considerando que não houve vendas no segundo semestre.
(A) R$5.355.
(B) R$5.670.
(C) R$5.950.
(D) R$6.300.
(E) R$6.930.
Comentários:
Para resolvermos essa questão, precisamos lembrar que os estoques, de acordo com o CPC 16, são
avaliados pelo valor de custo ou valor realizável líquido, dos dois o menor.
A questão fala que, em 01/01/2023, uma loja adquiriu 100 unidades de mochilas para revenda, por
R$8.500, ou seja, custo unitário de 8.500/100 = R$ 85.
No primeiro semestre de 2023, 30 mochilas foram vendidas, por R$110, cada, então, temos ainda no
estoque 70 unidades avaliadas a 85, ou seja, 70 x 85 = R$ 5.950.
Em 01/07/2023, o preço de venda da mochila era R$90, sendo que, para concretizar a venda, eram
estimados gastos necessários de 10% do preço. Isso significa que o valor realizável líquido das mochilas
era de 90 – 90*10% = R$ 81.
Portanto, o custo dos estoques era de R$ 85, mas o valor realizável líquido era inferior, R$ 81.
Assim sendo, o valor contábil dos estoques ao final do exercício será de 81 x 70 = R$ 5.670. Portanto,
nosso gabarito é B.
Observações: não seria necessário para resolver a questão, mas, para fins de aprimoramento, vamos
analisar o efeito da perda por ajuste ao valor realizável dos estoques, chamada de “write-down”.
O valor de custo dos estoques era de R$ 85, mas o valor realizável era de R$ 81, portanto, temos que
reconhecer uma perda de R$ 4/unidade. Como tínhamos 70 unidades em estoque, a perda será de R$
280.
Ativo
Estoques R$ 5.950
(-) Ajuste ao Valor Realizável dos estoques (retificadora do ativo) R$ 280
Valor Líquido R$ 5.670
. Túlio Lages
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Gabarito: B
16. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) Uma loja vende uma grande
quantidade de eletrodomésticos. O controle é feito apenas por meio de contagem física, realizada
por um de seus funcionários, no último dia útil de cada mês.
A loja utiliza inventário
a) periódico.
b) de varejo.
c) permanente.
d) de identificação específica.
e) primeiro que entra, primeiro que sai.
Comentários:
O controle desses estoques pode ser feito através do inventário permanente ou do inventário periódico.
No Inventário Periódico, os estoques são avaliados na data do balanço, através do inventário físico, ou seja,
alguém vai lá e faz a contagem do estoque. Foi exatamente o que a questão apresentou, portando, nosso
gabarito é A.
Gabarito: A
Comentários:
O CPC 16 – Estoques afirma que o valor de custo do estoque deve incluir todos os custos de aquisição e de
transformação, bem como outros custos incorridos para trazer os estoques à sua condição e localização
atuais.
Nesse sentido, o custo de aquisição dos estoques compreende o preço de compra, os impostos de importação
e outros tributos (exceto os recuperáveis junto ao fisco), bem como os custos de transporte, seguro,
. Túlio Lages
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manuseio e outros diretamente atribuíveis à aquisição de produtos acabados, materiais e serviços. Descontos
comerciais, abatimentos e outros itens semelhantes devem ser deduzidos na determinação do custo de
aquisição.
Gabarito: E
Comentários:
Para resolvermos essa questão, temos que recorrer à Lei 6404/76, especialmente no art.183, ao tratar de
Critérios de Avaliação de Ativos. Vejam:
§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela
Lei nº 11.941, de 2009)
. Túlio Lages
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a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser
repostos, mediante compra no mercado;
c) dos investimentos, o valor líquido pelo qual possam ser alienados a terceiros
Gabarito: D
Comentários:
A questão nos apresenta uma situação de economia inflacionária, ou seja, os preços estão em aumento, o
que impacta diretamente no custo de reposição dos estoques, apuração do CMV e do resultado com
mercadorias. Você precisa saber o seguinte para prova para economias inflacionárias:
Para o UEPS, o estoque final é menor e o CMV é maior do que os dos outros métodos.
. Túlio Lages
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Gabarito: A
Comentários:
Questão que trata dos critérios de avaliação de estoques. Se a empresa adota o método PEPS, ou seja, o
primeiro a entrar é o primeiro a sair, o CMV será apurado tomando como referência as primeiras compras.
O estoque inicial da empresa era de duas carteiras, ao custo total de 100. Logo, custo unitário de 50.
Gabarito: C
Comentários:
Questão que trata da classificação de itens no ativo não circulante, o qual é dividido em: realizável em
longo prazo, investimentos, imobilizado e intangível.
A questão nos fala que a Cia Contábil presta serviços de consultoria. Ela tem participação permanente na
Cia Decoração, classificando-a como coligada. A ideia central é a expressão “participação permanente”,
vejam o que prevê a Lei 6404/76:
Por sua vez, em 30/12/2022, a Cia Contábil emprestou à Cia Decoração R$50.000 para recebimento em
31/10/2023. Trata-se de um empréstimo concedido a uma empresa coligada para recebimento no curto
prazo.
Trata-se de um Ativo Não Circulante Realizável em Longo Prazo, ainda que o tempo de restituição seja de
apenas 10 meses. Vejam a lei das Sociedades por Ações (6.404/76), o ativo não circulante realizável a longo
prazo é composto por:
Art. 179. II - No ativo realizável a longo prazo: os direitos realizáveis após o término do
exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou empréstimos
a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou
participantes no lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na
exploração do objeto da companhia;
Gabarito: D
22. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) A Cia X possui 80% de participação na Cia Y,
sua controlada.
Em 31/12/2023, a Cia Y distribuiu R$100.000 em dividendos aos sócios.
Assinale a opção que indica o reconhecimento dos dividendos recebidos pela Cia X em suas demonstrações
contábeis.
a) Redução em Patrimônio Líquido.
b) Aumento em Receita Financeira.
c) Aumento em Receita Operacional.
d) Redução em Investimentos Societários.
. Túlio Lages
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Comentários:
Conforme previsão do CPC 18, Método da Equivalência Patrimonial é o método de contabilização por
meio do qual o investimento é inicialmente reconhecido pelo custo e, a partir daí, é ajustado para refletir
a alteração pós-aquisição na participação do investidor sobre os ativos líquidos da investida.
A apuração do lucro pela investida vai gerar uma receita com equivalência patrimonial para a investidora.
Gabarito: D
Comentários:
O ativo diferido foi extinto com as modificações ocorridas na contabilidade (MP 449 convertida na Lei
11.941/09). Segundo o CPC 13 – Adoção inicial da Lei 11.638/2007 e 11.941/2009 (item 20), os saldos
porventura existentes deste grupo patrimonial devem ser alocados a outro grupo no balanço patrimonial.
Não havendo essa possibilidade, ficam no ativo diferido até sua completa amortização (consumo) ou,
alternativamente, podem ser baixados à conta de lucros ou prejuízos acumulados, do patrimônio líquido.
Art. 299-A. O saldo existente em 31 de dezembro de 2008 no ativo diferido que, pela sua
natureza, não puder ser alocado a outro grupo de contas, poderá permanecer no ativo
sob essa classificação até sua completa amortização, sujeito à análise sobre a
recuperação de que trata o § 3o do art. 183 desta lei.
Gabarito: C
Comentários:
Para resolvermos essa questão, teremos que recorrer a legislação societária. De acordo com a Lei 6404/76,
Art. 179, as contas serão classificadas do seguinte modo:
Por sua vez, de acordo com Art. 179. II, da mesma lei, no ativo realizável a longo prazo teremos os direitos
realizáveis após o término do exercício seguinte, assim como os derivados de vendas, adiantamentos ou
empréstimos a sociedades coligadas ou controladas (artigo 243), diretores, acionistas ou participantes no
lucro da companhia, que não constituírem negócios usuais na exploração do objeto da companhia.
Gabarito: D
Comentários:
A aquisição de estoque de mercadorias para revenda, cuja intenção é a venda no curto prazo, representa
um aumento no Ativo Circulante da Empresa.
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: (a) espera-
se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo
operacional da entidade;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração
dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante
pelo menos doze meses após a data do balanço.
Por sua vez, a aquisição de uma participação permanente em outra sociedade representa um ativo não
circulante – Investimentos.
O art. 179. Da Lei 6404/76, III, afirma que serão classificadas como investimentos as participações
permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo
circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
Gabarito: A
Comentários:
Errado, não temos aqui um Imobilizado em Andamento, mas essas peças integram o ativo imobilizado
também, podendo ser classificados em contas específicas.
Errado, aqui temos a definição geral de um ativo imobilizado. Mas não é um imobilizado em andamento.
Gabarito: E
Comentários:
Valor Recuperável = R$ 100.000, pois é o maior entre o valor em uso e o valor recuperável.
O valor contábil do ativo é R$ 120.000 e o valor recuperável é de R$ 100.000, assim, vamos reconhecer a
perda por desvalorização de R$ 20.000.
Gabarito: D
Disponibilidades: R$20.000;
Computadores usados na atividade fim: R$35.000;
Aluguel antecipado de sala comercial usada para a atividade fim: R$48.000;
Veículo mantido para venda: R$70.000;
Imóvel destinado a aluguel a terceiros: R$85.000.
Assinale a opção que indica o ativo imobilizado da sociedade empresária.
(A) R$35.000.
(B) R$83.000.
(C) R$105.000.
(D) R$155.000.
(E) R$190.000.
Comentários:
Assim, classificam-se no imobilizado direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à
manutenção das atividades da companhia como, por exemplo, os terrenos, edificações, máquinas e
equipamentos, móveis e utensílios, veículos.
Gabarito: A
. Túlio Lages
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Comentários:
Custo = 50.000
O ativo foi usado por 16 meses (01/09/2022 a 31/12/2022), portanto, a depreciação acumulada será: 700 x
16 = R$ 11.200
Gabarito: B
Comentários:
. Túlio Lages
Aula 00
O item 51 do CPC 27 – Ativo Imobilizado afirma que o valor residual e a vida útil de um ativo são revisados
pelo menos ao final de cada exercício e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a
mudança deve ser contabilizada como mudança de estimativa contábil, segundo o Pronunciamento
Técnico CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
Já o item 61 do mesmo pronunciamento afirma que o método de depreciação aplicado a um ativo deve
ser revisado pelo menos ao final de cada exercício e, se houver alteração significativa no padrão de
consumo previsto, o método de depreciação deve ser alterado para refletir essa mudança. Tal mudança
deve ser registrada como mudança na estimativa contábil, de acordo com o Pronunciamento Técnico CPC
23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro.
Percebam que a vida útil, o valor residual e o método de depreciação serão revisados pelo menos uma vez
ao final de cada exercício, podendo sofrer alterações.
Gabarito: E
Comentários:
Questão literal. De acordo com o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, item 69, o passivo
deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses
após a data do balanço (ver item73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar
na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.
(A) É composto pelos passivos permanentes da entidade. Errado, passivo permanente não um termo utilizado
atualmente para fins contábeis.
(B) É mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado. Errado, aqui temos um passivo circulante.
(C) Deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço. Errado, aqui temos um passivo
circulante.
(D) Espera-se que seja liquidado em prazo superior ao ciclo operacional normal da entidade. Correto, esse é o
nosso gabarito.
(E) A entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses
após a data do balanço. Errado, aqui temos um passivo circulante.
Portanto, gabarito é D.
Gabarito: D
Comentários:
A questão fala que a empresa tomou um empréstimo de 18.000, o qual será quitado ao final do prazo de 2
anos. Percebam que, com base na Lei 6404/76, estamos diante de um Passivo Não Circulante.
Portanto, em 01/01/2020, a empresa vai contabilizar essa totalmente no passivo não circulante, nosso
gabarito é a alternativa C.
“Mas professores e os juros mensais”. Pessoal, pelo regime de competência, a cada mês de apuração, esse
valor será apropriado como despesa financeira, mas não há efeitos na contabilização inicial.
Gabarito: C
33. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) Uma companhia, que apresenta saldos
nas contas Reservas de Lucros e de Capital, compra as suas próprias ações para retirá-las
definitivamente de circulação. Na operação, o valor do capital social é mantido.
Assinale a opção que indica a contrapartida prioritária da conta “Disponibilidades”.
a) Capital Social.
b) Reserva Legal.
c) Reserva Estatutária.
d) Provisão para Contingências.
e) Ajustes de Avaliação Patrimonial.
Comentários:
As ações em tesouraria são ações da empresa adquiridas pela própria empresa e mantidas na tesouraria. A
aquisição de ações de emissão própria e sua alienação são também transações de capital da entidade com
seus sócios e igualmente não devem afetar o resultado da entidade.
A compra das próprias ações pela companhia, para retirá-las definitivamente de circulação, é denominada
resgate de ações.
A regra geral é que a empresa não pode negociar as próprias ações, para evitar negociação com
informações privilegiada. Ou seja, a empresa não pode negociar suas próprias ações de forma habitual.
Não pode ficar comprando e vendendo em bolsa. É permitida, entretanto, a aquisição, para permanência
em tesouraria, sem a diminuição do Capital Social. Para isso, a compra é suportada pelo saldo das
reservas, exceto a reserva legal.
Na questão apresentada, a empresa retirou suas ações de circulação definitivamente, ou seja, fez o resgate
das mesmas, mas sem diminuir seu capital social.
Assim, sendo essa operação será suportada por uma Reserva de Lucro que não pode ser a Reserva Legal.
Poderia ser uma Reserva de Capital também, mas não temos essa opção.
D – Reserva Estatutária
C – Disponibilidades
Gabarito: C
Comentários:
Reservas são valores que representam elementos patrimoniais sem qualquer característica de exigibilidade
atual ou futura. Basicamente, temos duas espécies de reservas, ambas classificadas no patrimônio líquido:
as de lucros e as de capital.
Dica! Sempre que você vir uma conta iniciando com reserva, saiba que será uma conta integrante do
Patrimônio Líquido.
As reservas de capital são valores recebidos pela empresa (dos sócios ou de terceiros) que não se
configuram como receita, isto é, não transitam pelo resultado do exercício, sendo contabilizadas
diretamente à conta de Patrimônio Líquido.
Art. 182. § 1º Serão classificadas como reservas de capital as contas que registrarem:
A) lucros obtidos e retidos com finalidade específica. Errado, aqui temos as Reservas de Lucros.
(C) valores integralizados pelos sócios para expansão da sociedade empresária. Errado, aqui temos o
Capital Social da empresa.
(D) valores gerados internamente pela sociedade empresária que foram formalmente incorporados ao
capital. Errado, aqui temos Lucros gerados pelas atividades da empresa e que foram incorporados ao
capital social.
Gabarito: B
Comentários:
. Túlio Lages
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A Lei 6404/76 afirma que a assembleia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar
parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício futuro, a
diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser estimado (LSA, art. 195).
Trata-se da Reserva para Contingências. O termo contingência, em contabilidade, quando usada sem
nenhuma qualificação (como ativa ou passiva), é usado para se referir a problema previsto, sobre o qual
existe dúvida acerca de sua ocorrência.
Gabarito: C
Comentários:
Na Demonstração do Resultado do Exercício temos um grupo específico das Despesas financeiras e receitas
financeiras: As despesas financeiras compreendem: juros passivos, descontos condicionais concedidos,
comissões FINANCEIRAS passivas. Já as receitas financeiras compreendem, por exemplo, descontos
obtidos, juros ativos, receitas de títulos vinculados ao mercado aberto.
. Túlio Lages
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A questão nos fala que uma sociedade empresária contraiu um empréstimo bancário de R$80.000 para
pagamento em 5 anos, com o objetivo de adquirir computadores para atendimento a clientes. Nesse caso,
os juros incorridos na operação serão contabilizados como despesas financeiras e o nosso gabarito é a
alternativa “B”.
Observação: se os empréstimos adquiridos fossem usados para a construção de ativos qualificáveis, isto é,
ativos que demandam tempo substancial para ficarem prontos, os juros seriam acrescentados ao custo dos
ativos.
Gabarito: B
Comentários:
II. Descontos no preço de venda concedidos incondicionalmente. Correto, trata-se de dedução da receita
bruta
III. Descontos concedidos a clientes por pagamentos antecipados de duplicatas. Errado, aqui temos um
desconto CONDICIONAL ou FINANCEIRO. Não representa uma dedução da receita bruta.
Gabarito: B
Comentários:
Para encontramos o resultado da empresa antes do imposto de renda apurado pelo consultório, em
relação ao ano de 2023, temos que encontrar as receitas e despesas que ocorreram nesse período.
• 01/01: Pagamento de R$48.000 a título de aluguel antecipado de dois anos do consultório, para uso
imediato, apropriado mensalmente de forma linear.
Considerando o regime de competência, apenas o aluguel relativo ao mês de 2023 será lançado no
resultado como despesa. Se o aluguel para 2 anos é de 48.000, vamos apropriar 48.000/2 = R$ 24.000
como despesa de aluguel no exercício.
• 02/01: Pagamento de R$15.000 referente à dívida com fornecedor, por compra realizada e recebida
no ano anterior.
. Túlio Lages
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Esse fato não gera despesas para a empresa, pois estamos quitando um passivo.
• 31/12: Constatação de que a receita com atendimentos no ano foi de R$500.000. Os custos com os
serviços prestados foram de R$120.000
Gabarito: D
Comentários:
Dividendos representam a distribuição de lucros para os acionistas de uma companhia. O sócio investe o
capital e recebe os dividendos como forma de remuneração. A distribuição de dividendos representa uma
transação de capital da empresa com seus sócios e não afeta o resultado do exercício.
Por seu turno, os juros incorridos decorrentes de empréstimos representam despesas financeiras,
portanto, serão evidenciados na Demonstração do Resultado do Exercício (DRE).
Gabarito: D
. Túlio Lages
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CONTABILIDADE AVANÇADA
Estatística
% de Cobrança
. Túlio Lages
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Como tem sido nos concursos de nível mais alto do Brasil, a exigência dos Pronunciamentos Contábeis
cresce no Exame de Suficiência a cada edição, o que não é diferente em questões da FGV. Você não pode
deixar de estudar esse tema.
As questões da FGV sobre Pronunciamentos Contábeis são de altíssimo nível, galera (puxa saco da banca,
haha). Em algumas questões temos que combinar dois ou até mesmo três pronunciamentos para resolvê-
la. Vejam esta questão:
O contrato de concessão irá vigorar por 10 anos, renováveis por igual período, caso a Senrota atenda todos
os requisitos do contrato, entre eles, disponibilizar nove balsas distribuídas pelos três rios (vide tabela
abaixo).
Os investimentos necessários para prestar o serviço e atender o contrato são os seguintes:
Nº mínimo de balsas
Rio Investimentos $ exigidas no contrato
Tuiuiu 100.000.000,00 3
Obaba 85.000.000,00 4
Sotutu 25.000.000,00 2
Total 210.000.000,00 9
Em 01/01/x2, a Senrota fez um teste de recuperabilidade dos seus ativos e chegou aos seguintes números:
Comentários:
68. Conforme definido no item 6, uma unidade geradora de caixa de um ativo é o menor
grupo de ativos que inclui esse ativo e gera entradas de caixa que são em grande parte
independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de ativos.
A identificação de uma unidade geradora de caixa do ativo envolve julgamento. Se o valor recuperável não
puder ser determinado para um ativo individual, a entidade identifica o menor agregado de ativos que gera
entradas de caixa em grande parte independentes.
Exemplo
Uma empresa de ônibus fornece serviços, sob contrato, a um município que requer a
prestação de serviços mínima em cada uma das cinco linhas operadas. Os ativos alocados
a cada linha e os fluxos de caixa provenientes de cada linha podem ser identificados
separadamente. Uma das linhas opera com prejuízo significativo.
Como a entidade não tem a opção de eliminar nenhuma das linhas operadas, o nível mais
baixo de entradas de caixa identificáveis que são substancialmente independentes das
entradas de caixa provenientes de outros ativos ou grupos de ativos são as entradas de
caixa geradas pelas cinco linhas em conjunto. A unidade geradora de caixa para cada
linha é a empresa de ônibus como um todo.
A banca apenas trocou “linhas de ônibus” por “balsas”, mas a estrutura da questão é a mesma. Como a
empresa não tem a opção de eliminar nenhuma das balsas operadas, o teste de recuperabilidade deve ser
feito para todas as balsas (que é a unidade geradora de caixa). Vamos lá:
O valor recuperável é o valor em uso, de $ 208.000.000. Como o valor recuperável é maior que o valor
contábil, não há necessidade de ajuste para perda com teste de recuperabilidade.
Gabarito: A
. Túlio Lages
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Questões Comentadas
Comentários:
O item 4.68 da Estrutura Conceitual Básica (CPC 00) afirma que Receitas são aumentos nos ativos, ou
reduções nos passivos, que resultam em aumentos no patrimônio líquido, exceto aqueles referentes a
contribuições de detentores de direitos sobre o patrimônio.
Precisamos entender que aumentos de Patrimônio Líquido que sejam oriundos de aportes de recursos dos
sócios, como por exemplo, subscrição de capital, ágio na emissão de ações, emissão de instrumentos
patrimoniais com parte beneficiárias e bônus de subscrição NÃO são receitas.
Gabarito: C
41. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) Assinale a opção que indica um fato
que gera diminuição de caixa e equivalente de caixa de uma empresa, pela atividade operacional.
a) Compra de ações de outras empresas.
b) Compra à vista de terreno destinado a valorização.
c) Compra à vista de moto para ser utilizada em entregas.
d) Pagamento antecipado de aluguel de vagas de garagem para a diretoria.
e) Pagamento de empréstimo bancário que havia sido adquirido para a compra de estoques.
Comentários:
A demonstração dos fluxos de caixa deve apresentar os fluxos de caixa do período classificados por
atividades operacionais, de investimento e de financiamento.
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos nos equivalentes de caixa.
(B) Compra à vista de terreno destinado a valorização. Falso, trata-se de atividade de investimentos.
(C) Compra à vista de moto para ser utilizada em entregas. Falso, trata-se de atividade de
investimentos.
(D) Pagamento antecipado de aluguel de vagas de garagem para a diretoria. Correto, esse é no nosso
gabarito, trata-se de pagamento para um prestador de serviço. Atividade Operacional.
(E) Pagamento de empréstimo bancário que havia sido adquirido para a compra de estoques. Falso,
trata-se de atividade de financiamento
Gabarito: D
42. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) Uma entidade tem como atividade-fim a
venda de imóveis a terceiros.
Em 01/01/2023, a entidade adquiriu um imóvel por R$300.000 à vista, com o intuito de revendê-lo. Em
01/04/2023, a entidade vendeu o imóvel por R$320.000. O pagamento foi recebido no mês seguinte.
Assinale a opção que indica a variação do fluxo de caixa, respectivamente, das atividades operacional e de
investimento em 2023.
a) R$20.000 e zero.
b) Zero e R$20.000.
c) Zero e R$320.000.
d) R$320.000 e -R$300.000.
e) -R$300.000 e R$320.000.
Comentários:
Questão que trata do CPC 03 – Demonstração dos Fluxos de Caixa. Se uma entidade tem como atividade-
fim a venda de imóveis a terceiros, esses ativos são classificados como estoques para ela e não ativos
imobilizados, como geralmente ocorre com imóveis.
Assim sendo, a compra e venda desses imóveis afetarão os fluxos de caixa de atividades operacionais. Em
2023, a compra do imóvel consumiu caixa de atividades operacionais no valor de R$ 300.000 e a posterior
venda gerou caixa de R$ 320.000.
. Túlio Lages
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Logo, a variação do fluxo de caixa das atividades operacionais foi de R$ 320.000 – R$ 300.000 = R$
20.000.
Gabarito: A
Comentários:
Conforme previsão do CPC 03, Atividades operacionais são as principais atividades geradoras de receita da
entidade e outras atividades que não são de investimento e tampouco de financiamento.
São exemplos de fluxos de caixa que decorrem das atividades operacionais são:
Gabarito: B
A máquina tinha vida útil econômica de 10 anos. No entanto, na data de aquisição, os administradores da
fábrica estimaram que ela seria utilizada durante 5 anos e depois vendida a uma fábrica de menor porte
por R$20.000.
A despesa de depreciação da máquina em 31/12/2022 foi de
a) R$4.800.
b) R$6.000.
c) R$8.000.
d) R$9.600.
e) R$12.000.
Comentários:
Questão que tata do CPC 27 – Ativo Imobilizado e para resolvê-la, temos que recorrer ao item 57 do CPC:
57. A vida útil de um ativo é definida em termos da utilidade esperada do ativo para a
entidade. A política de gestão de ativos da entidade pode considerar a alienação de ativos
após um período determinado ou após o consumo de uma proporção específica de
benefícios econômicos futuros incorporados no ativo. Por isso, a vida útil de um ativo
pode ser menor do que a sua vida econômica. A estimativa da vida útil do ativo é uma
questão de julgamento baseado na experiência da entidade com ativos semelhantes.
Em suma, a vida útil para fins de cálculo de depreciação deve ser o período da utilidade esperada do ativo
para entidade.
Como a questão não disse qual método de depreciação adotar, usaremos o método das cotas constantes.
Gabarito: E
. Túlio Lages
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Comentários:
Ajustar algo a valor presente significa trazer um valor que está previsto para se realizar em data futura a
termos monetários de hoje.
As vendas e as compras, quando feitas a prazo, inserem no valor da operação, juros e encargos financeiros
referentes à remuneração de um capital no futuro.
Esquematizemos:
Portanto, nosso gabarito é a alternativa A, pois, se o efeito não é relevante, apenas elementos não
circulantes, de longo prazo serão ajustados a valor presente.
Gabarito: A
Comentários:
O item 1.2 do CPC 00 (R2) afirma que O objetivo do relatório financeiro para fins gerais é fornecer
informações financeiras sobre a entidade que reporta que sejam úteis para investidores, credores por
empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, na tomada de decisões referente à oferta de
recursos à entidade.
(c) exercer direitos de votar ou de outro modo influenciar os atos da administração que afetam o uso dos
recursos econômicos da entidade
Nesse sentido, de acordo com a natureza do usuário envolvido (governo, credores, investidores)
determinadas informações serão mais ou menos úteis, analisando também os seus objetivos.Vamos
analisar cada alternativa:
(A) Determinar políticas tributárias e a distribuição de lucros e dividendos. Correto, governos podem
utilizar as informações contábeis divulgadas pelas entidades para implementarem políticas tributárias. Por
sua vez, os acionistas irão deliberar pela distribuição de lucros e dividendos com base nos resultados
apresentados nos relatórios financeiros.
. Túlio Lages
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(B) Verificar como são calculadas as estimativas utilizadas e se estas correspondem à realidade
observada. Errado, o item 1.11 do CPC 00 (R2) afirma que em grande medida, relatórios financeiros
baseiam-se em estimativas, julgamentos e modelos e, não, em representações exatas. É papel da Estrutura
Conceitual apresentar o caminho, os conceitos, as metas que devem ser perseguidas.
(C) Decidir quando comprar, manter ou vender instrumentos patrimoniais. Correto, conforme
apontamos acima, no item 1.2, c.
(D) Avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade.
Correto, conforme apontamos acima, no item 1.2, b.
(E) Avaliar a capacidade de a entidade pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios.
Correto, conforme apontamos acima, no item 1.2, b.
Gabarito: B
Comentários:
O item 2.39 da Estrutura Conceitual Básica – CPC 00 (R2) afirma que o custo é uma restrição generalizada
sobre as informações que podem ser fornecidas pelo relatório financeiro. O relatório de informações
financeiras impõe custos, e é importante que esses custos sejam justificados pelos benefícios de apresentar
essas informações.
Há vários tipos de custos e benefícios a serem considerados, portanto, nosso gabarito é a alternativa E.
Gabarito: E
Comentários:
A finalidade principal da ciência contábil, que algumas vezes pode também ser chamada de objetivo, é
fornecer a seus usuários informações sobre a situação patrimonial e financeira da entidade.
Essas informações são essenciais a investidores, credores, fornecedores, governo e até mesmo aos
próprios administradores da entidade, que precisam acompanhar como anda a “saúde” da empresa
gerenciada.
No CPC 00 – Estrutura Conceitual Básica é afirmado no item 1.5 que muitos investidores, credores por
empréstimos e outros credores, existentes e potenciais, não podem exigir que as entidades que reportam
forneçam informações diretamente a eles, devendo se basear em relatórios financeiros para fins gerais
para muitas das informações financeiras de que necessitam. Consequentemente, eles são os principais
usuários aos quais se destinam relatórios financeiros para fins gerais.
Gabarito: E
Comentários:
O item 2.12 do CPC 00 (R2) afirma que relatórios financeiros representam fenômenos econômicos em
palavras e números. Para serem úteis, informações financeiras não devem apenas representar fenômenos
relevantes, mas também representar de forma fidedigna a essência dos fenômenos que pretendem
representar.
Errado, a correção monetária de balanços já não é mais permitida pela legislação brasileira.
Errado, desde que haja fundamentação para tal, padrões de avaliação, políticas contábeis, bem como
mudanças de estimativas podem sofrer alteração ao longo do exercício.
Errado, é praticamente impossível que uma informação contábil seja produzida sem custo. O item 2.39 do
CPC 00 afirma que o custo é uma restrição generalizada sobre as informações que podem ser fornecidas
pelo relatório financeiro. O relatório de informações financeiras impõe custos, e é importante que esses
custos sejam justificados pelos benefícios de apresentar essas informações. Há vários tipos de custos e
benefícios a serem considerados.
(D) ser disponibilizadas aos usuários no momento em que os eventos econômicos ocorrem.
Errado, tempestividade significa disponibilizar informações aos tomadores de decisões a tempo para que
sejam capazes de influenciar suas decisões. De modo geral, quanto mais antiga a informação, menos útil
ela é. Contudo, algumas informações podem continuar a ser tempestivas por muito tempo após o final do
período de relatório porque, por exemplo, alguns usuários podem precisar identificar e avaliar tendências.
Gabarito: E
Comentários:
Valor Recuperável = R$ 100.000, pois é o maior entre o valor em uso e o valor recuperável.
O valor contábil do ativo é R$ 120.000 e o valor recuperável é de R$ 100.000, assim, vamos reconhecer a
perda por desvalorização de R$ 20.000.
Gabarito: D
Comentários:
Questão que trata do cálculo da amortização acumulada em conjunto com a aplicação do Teste de
Recuperabilidade. Os direitos sobre a folha de pagamento representam ativos intangíveis, os quais serão
amortizados pelo prazo de 5 anos utilizando o método das cotas constantes, visto que o examinador foi
silente.
O banco desembolsou R$600.000 para que todos os salários da escola fossem pagos através dele durante
cinco anos, a partir de 01/02/2022. Portanto, o ativo começa a ser amortizado nessa data e a cota mensal
de amortização será 600.000/ (5 x 12) = 600.000/60 = R$ 10.000/mês.
Agora, o banco estimou que o direito adquirido poderia trazer benefícios de R$510.000, nesse caso, não há
perdas por desvalorização para reconhecer.
Com isso, podemos marcar o nosso gabarito com sendo a alternativa “C”.
Observação: não era necessário para a resolução da questão, mas em 31/12/2023, o banco estimou que o
direito adquirido poderia trazer benefícios de R$380.000. Percebam que não há aqui perda por
recuperabilidade para registramos.
Gabarito: C
Comentários:
O item 99 do CPC 04 – Ativo Intangível no afirma que amortização deve normalmente ser reconhecida no
resultado. No entanto, por vezes os benefícios econômicos futuros incorporados no ativo são absorvidos
para a produção de outros ativos.
Nesses casos, a amortização faz parte do custo de outro ativo, devendo ser incluída no seu valor contábil.
Por exemplo, a amortização de ativos intangíveis utilizados em processo de produção faz parte do valor
contábil dos estoques (ver Pronunciamento Técnico CPC 16 – Estoques).
Portanto, nosso gabarito é a alternativa D.
Gabarito: D
Comentários:
De acordo com a Lei 6404/76, art. 179, IV, serão classificadas do seguinte no ativo imobilizado os direitos que
tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou
exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os
benefícios, riscos e controle desses bens.
Por sua vez, no art. 179, VI, no intangível serão classificados os direitos que tenham por objeto bens
incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de
comércio adquirido.
Assim sendo, o nosso gabarito é a alternativa C, pois os imobilizados têm por objeto bens corpóreos enquanto
os intangíveis, bens incorpóreos.
(A) Os imobilizados têm vida útil definida enquanto os intangíveis, vida útil indefinida.
Errado, os ativos intangíveis podem ter, também, vida útil definida, como os imobilizados.
(D) Os imobilizados são destinados à manutenção da entidade enquanto os intangíveis, não são.
Errado, conforme vimos nas definições imobilizados e intangíveis são destinados à manutenção da entidade.
O que os diferencia é a substância física.
(E) Os imobilizados podem ser reduzidos por perda de recuperabilidade, enquanto os intangíveis, não podem.
Gabarito: C
Comentários:
Na questão apresentada, a marca pode ser considerada um ativo intangível com vida útil indefinida. De
acordo com o item 10 do CPC 04, a Ativo intangível com vida útil indefinida não deve ser amortizado, mas
será submetido ao teste de recuperabilidade.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a entidade
deve testar a perda de valor dos ativos intangíveis com vida útil indefinida, comparando o seu valor
recuperável com o seu valor contábil:
(a) anualmente; e
(b) sempre que existam indícios de que o ativo intangível pode ter perdido valor
Gabarito: E
Comentários:
Questão que trata do cálculo da amortização acumulada em conjunto com a aplicação do Teste de
Recuperabilidade. Os direitos sobre a folha de pagamento representam ativos intangíveis, os quais serão
amortizados pelo prazo de 5 anos utilizando o método das cotas constantes, visto que o examinador foi
silente.
. Túlio Lages
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O banco desembolsou R$600.000 para que todos os salários da escola fossem pagos através dele durante
cinco anos, a partir de 01/02/2022. Portanto, o ativo começa a ser amortizado nessa data e a cota mensal
de amortização será 600.000/ (5 x 12) = 600.000/60 = R$ 10.000/mês.
Agora, o banco estimou que o direito adquirido poderia trazer benefícios de R$510.000, nesse caso, não há
perdas por desvalorização para reconhecer.
Com isso, podemos marcar o nosso gabarito com sendo a alternativa “C”.
Observação: não era necessário para a resolução da questão, mas em 31/12/2023, o banco estimou que o
direito adquirido poderia trazer benefícios de R$380.000. Percebam que não há aqui perda por
recuperabilidade para registramos.
Gabarito: C
56. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) Uma subvenção governamental não deve ser
reconhecida até que exista razoável segurança de que
A) a entidade irá efetuar ampla divulgação a seus acionistas.
B) o direito à subvenção será publicado no Diário Oficial da União.
C) os tributos devidos e relacionados à operação serão recolhidos no período.
D) a entidade irá concluir e publicar as suas Demonstrações Contábeis do período da subvenção.
E) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção e a subvenção será
recebida.
Comentários:
O item 7 do CPC 07 afirma que a Subvenção governamental, inclusive subvenção não monetária a valor
justo, não deve ser reconhecida até que exista razoável segurança de que:
Gabarito: E
57. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) No ano de 2023, uma sociedade empresária
emitiu debêntures. Na apresentação do balanço patrimonial, os custos diretos incorridos na emissão
das debêntures devem ser considerados como
(A) Reserva de Capital.
(B) Redutores do passivo.
(C) Reserva de Lucros.
(D) Despesa antecipada.
(E) Ajuste de Avaliação Patrimonial.
Comentários:
De acordo com o CPC 08, os custos de transação incorridos na captação de recursos por meio da
contratação de instrumento de dívida (empréstimos, financiamentos ou títulos de dívida tais como
debêntures, notas comerciais ou outros valores mobiliários) devem ser contabilizados como redução do
valor justo inicialmente reconhecido do instrumento financeiro emitido, para evidenciação do valor
líquido recebido.
Os custos de transação serão lançados como redução da conta de passivo e serão apropriados ao
resultado por competência. Contabilização:
Gabarito: B
58. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) A Cia Lilás e a Cia Violeta eram
independentes.
Em 2023, a Cia Lilás comprou a Cia Violeta e, em seguida, absorveu todo o patrimônio desta, trazendo seus
ativos e passivos para o seu patrimônio, de modo que a Cia Violeta deixou de existir.
Essa operação é considerada uma
a) cisão.
b) fusão.
c) fusão reversa.
d) incorporação.
e) incorporação reversa.
Comentários:
Art. 227. A incorporação é a operação pela qual uma ou mais sociedades são absorvidas
por outra, que lhes sucede em todos os direitos e obrigações.
Foi o que a nossa questão apresentou. Houve incorporação, pois a Cia Violeta deixou de existir, sendo
incorporada a Lilás, passando apenas essa a existir, sucedendo Violeta em todos os direitos e obrigações.
A sociedade incorporada é extinta, independentemente de sua liquidação ou dissolução.
Gabarito: D
Comentários:
II - pela incorporação ou fusão, e pela cisão com versão de todo o patrimônio em outras
sociedades.
Gabarito: E
60. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) A Cia A adquiriu 90% de participação na Cia B
por R$40.000 em uma combinação de negócios. Na data, verificou o custo histórico e o valor justo
líquido reconhecido dos grupos do Balanço Patrimonial da Cia B, constatando o seguinte:
. Túlio Lages
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Comentários:
Nesse tipo de questão, o valor do goodwill será encontrado pela diferença entre o valor pago na
aquisição do investimento e o valor justo proporcional ao percentual de participação no patrimônio
líquido da adquirida.
Gabarito: B
61. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) A Cia Azul tem 90% de participação na
Cia Verde. Em 2022, a Cia Verde reconheceu as seguintes receitas e despesas:
Receita com a venda de estoque a terceiros: R$500.000;
Custo das mercadorias vendidas: R$200.000;
Despesas operacionais:R$100.000.
Todas as receitas são tributáveis, as despesas são dedutíveis, e sobre a empresa incide alíquota de 34%
referente a imposto de renda e contribuição social.
Assinale a opção que indica a Receita com Equivalência Patrimonial contabilizada pela Cia Azul em
31/12/2022:
. Túlio Lages
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a) R$118.800.
b) R$132.000.
c) R$180.000.
d) R$200.000.
e) zero.
Comentários:
O Método da Equivalência Patrimonial (MEP) consiste em reconhecer o resultado auferido pela investida
na medida em que ocorre, e não apenas quando há distribuição de dividendos. Por essa metodologia,
QUALQUER ALTERAÇÃO no Patrimônio Líquido da Investida é reconhecida pela Investidora, no resultado
do exercício ou diretamente no Patrimônio Líquido, o que chamamos de Outros Resultados Abrangentes.
Na questão apresentada, a Cia Azul tem 90% de participação na Cia Verde. Logo, se a investida apurar lucro
no período, 90% será reconhecido na investidora como Receita com Equivalência Patrimonial.
Considerando a aplicação do Método da Equivalência Patrimonial, a Cia Azul, investidora, irá reconhecer
uma Receita com Equivalência Patrimonial de R$ 132.000 x 90% = R$ 118.000.
Gabarito: A
Comentários:
De acordo com o CPC 00, item 2.25 Comparabilidade é a característica qualitativa que permite aos usuários
identificar e compreender similaridades e diferenças entre itens.
Diferentemente das outras características qualitativas, a comparabilidade não se refere a um único item. A
comparação exige, no mínimo, dois itens.
Informações sobre a entidade que reporta são mais úteis se puderem ser comparadas a informações similares
sobre outras entidades e a informações similares sobre a mesma entidade referentes a outro período ou a
outra data
Gabarito: D
No ano de 2023, a sociedade empresária passou a avaliar e contabilizar o terreno e a marca pelo valor justo
que eram, respectivamente, de R$80.000 e de R$50.000.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23- Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro, as mudanças representam, respectivamente,
a) Erro e Erro.
b) Mudança de Estimativa e Erro.
c) Mudança na Política Contábil e Erro.
d) Erro e Mudança na Política Contábil.
e) Mudança na Política Contábil e Mudança na Política Contábil.
Comentários:
Quando a sociedade empresária passou a avaliar e contabilizar o terreno, uma propriedade para
investimento, pelo valor justo, está alterando a sua política contábil, visto que mudou os princípios, as
bases, as convenções, as regras e as práticas específicas aplicados pela entidade na elaboração e na
apresentação de demonstrações contábeis.
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Destacamos que o CPC 28 permite que propriedades para investimento sejam avaliadas pelo valor justo
ou pelo custo.
Agora, muito cuidado! Havia uma marca reconhecida pelo valor de custo e a sociedade decidiu avaliá-la
pelo valor justo. Esse procedimento não é possível, visto que, de acordo como CPC 04, os ativos
intangíveis devem ser avaliados pelo custo, sejam eles adquiridos ou de produção interna. Trata-se de um
erro a avaliação a valor justo. Portanto, nosso gabarito é C.
Gabarito: C
Comentários:
O CPC 24 define evento subsequente ao período a que se referem as demonstrações contábeis é aquele
evento, favorável ou desfavorável, que ocorre entre a data final do período a que se referem as
demonstrações contábeis e a data na qual é autorizada a emissão dessas demonstrações.
Gabarito: A
65. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024)Em relação aos ativos contingentes, é correto
afirmar que
a) resultam de eventos futuros.
b) surgem, normalmente, de evento planejado ou esperado.
c) devem ser reconhecidos no Balanço Patrimonial apenas quando a entrada de recursos é provável.
d) quando a entrada de recursos é provável, é reconhecida uma Receita Operacional na Demonstração
do Resultado do Exercício.
e) são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam apropriadamente
refletidos nas demonstrações contábeis.
Comentários:
De acordo com o CPC 25, os ativos contingentes surgem normalmente de evento não planejado ou de
outros não esperados que dão origem à possibilidade de entrada de benefícios econômicos para a
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entidade. Um exemplo é uma reivindicação que a entidade esteja reclamando por meio de processos
legais, em que o desfecho seja incerto.
Errado, é exatamente o contrário, pois geralmente surgem de eventos não planejados ou não esperados.
(C) devem ser reconhecidos no Balanço Patrimonial apenas quando a entrada de recursos é provável.
(D) quando a entrada de recursos é provável, é reconhecida uma Receita Operacional na Demonstração
do Resultado do Exercício.
Errado, realização do ganho é praticamente certa, então o ativo relacionado não é um ativo contingente
e o seu reconhecimento é adequado.
(E) são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam apropriadamente
refletidos nas demonstrações contábeis.
Gabarito: E
Comentários:
Questão literal. De acordo com o CPC 26 – Apresentação das Demonstrações Contábeis, item 69, o passivo
deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios:
c) deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço; ou
d) a entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses
após a data do balanço (ver item73). Os termos de um passivo que podem, à opção da contraparte, resultar
na sua liquidação por meio da emissão de instrumentos patrimoniais não devem afetar a sua classificação.
(A) É composto pelos passivos permanentes da entidade. Errado, passivo permanente não um termo utilizado
atualmente para fins contábeis.
(B) É mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado. Errado, aqui temos um passivo circulante.
(C) Deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço. Errado, aqui temos um passivo
circulante.
(D) Espera-se que seja liquidado em prazo superior ao ciclo operacional normal da entidade. Correto, esse é o
nosso gabarito.
(E) A entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze meses
após a data do balanço. Errado, aqui temos um passivo circulante.
Portanto, gabarito é D.
Gabarito: D
Comentários:
A aquisição de estoque de mercadorias para revenda, cuja intenção é a venda no curto prazo, representa
um aumento no Ativo Circulante da Empresa.
O ativo deve ser classificado como circulante quando satisfizer qualquer dos seguintes critérios: (a) espera-
se que seja realizado, ou pretende-se que seja vendido ou consumido no decurso normal do ciclo
operacional da entidade;
(c) espera-se que seja realizado até doze meses após a data do balanço; ou
(d) é caixa ou equivalente de caixa (conforme definido no Pronunciamento Técnico CPC 03 – Demonstração
dos Fluxos de Caixa), a menos que sua troca ou uso para liquidação de passivo se encontre vedada durante
pelo menos doze meses após a data do balanço.
Por sua vez, a aquisição de uma participação permanente em outra sociedade representa um ativo não
circulante – Investimentos.
O art. 179. Da Lei 6404/76, III, afirma que serão classificadas como investimentos as participações
permanentes em outras sociedades e os direitos de qualquer natureza, não classificáveis no ativo
circulante, e que não se destinem à manutenção da atividade da companhia ou da empresa;
Gabarito: A
Comentários:
Para resolvermos essa questão, precisamos entender que não é suficiente apresentar a informação contábil
nos relatórios financeiros. Mas a organização, agregação e correta classificação também são importantes.
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De acordo com o CPC 26, são exemplos de circunstâncias que podem resultar na ocultação de informações
relevantes:
(a) as informações relativas ao item, transação ou outro evento relevante são divulgadas nas demonstrações
contábeis, mas a linguagem utilizada é vaga ou pouco clara; (alternativa d).
(b) as informações relativas ao item, transação ou outro evento relevante estão dispersas nas demonstrações
contábeis; (alternativa b)
(c) itens distintos, transações ou outros eventos são agregados de forma inadequada; (alternativa a)
(d) itens similares, transações ou outros eventos são desagregados inadequadamente; (alternativa c)
(e) a compreensibilidade das demonstrações contábeis é reduzida como resultado de informações materiais
ocultas por informações imateriais, na medida em que o usuário principal não consegue determinar quais
informações são relevantes.
Nosso gabarito é a alternativa “E”, pois se informações relativas aos elementos das demonstrações contábeis
são apresentadas em comparação ao exercício anterior, temos uma melhoria na apresentação das
informações, especialmente na comparabilidade e não ocultação de elementos relevantes.
Gabarito: E
69. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) Em 31/12/2022, uma entidade que trabalhava
com consultoria possuía três terrenos em seu Balanço Patrimonial, que eram mantidos para
valorização. Os três imóveis apresentavam as seguintes datas de compra e custo:
Foi estimado que, em 31/12/2022, os valores justos dos terrenos A, B e C eram, respectivamente,
R$50.000, R$55.000 e R$64.000.
Na data, os três terrenos foram colocados à venda: o terreno A por R$45.000, o terreno B por R$50.000 e o
terreno C por R$80.000. O nível hierárquico de gestão apropriado estava comprometido com o plano de
venda dos terrenos e foi iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano em
até 6 meses. Além disso, as despesas de venda eram estimadas em 10% do preço.
Assinale a opção que indica o montante correspondente ao grupo “Ativo não Circulante mantido para a
venda” em 31/12/2022.
A) R$89.500.
B) R$94.500.
C) R$95.000.
D) R$105.000.
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E) R$147.100.
Comentários:
Questão que trata do CPC 31 – Ativo Não Circulante Mantido para Venda e Operações Descontinuadas.
Os terrenos apresentados foram destinados para venda, além disso, o nível hierárquico de gestão
apropriado estava comprometido com o plano de venda dos terrenos e foi iniciado um programa firme
para localizar um comprador e concluir o plano em até 6 meses.
Assim sendo, os ativos atendem aos critérios de reclassificação para Ativo Não Circulantes Mantidos para
venda.
7. Para que esse seja o caso, o ativo ou o grupo de ativos mantido para venda deve estar
disponível para venda imediata em suas condições atuais, sujeito apenas aos termos que
sejam habituais e costumeiros para venda de tais ativos mantidos para venda. Com isso, a
sua venda deve ser altamente provável.
8. Para que a venda seja altamente provável, o nível hierárquico de gestão apropriado
deve estar comprometido com o plano de venda do ativo, e deve ter sido iniciado um
programa firme para localizar um comprador e concluir o plano. Além disso, o ativo
mantido para venda deve ser efetivamente colocado à venda por preço que seja razoável
em relação ao seu valor justo corrente. Ainda, deve-se esperar que a venda se qualifique
como concluída em até um ano a partir da data da classificação, com exceção do que é
permitido pelo item 9, e as ações necessárias para concluir o plano devem indicar que é
improvável que possa haver alterações significativas no plano ou que o plano possa ser
abandonado.
Nesse caso, a entidade deve mensurar o ativo ou o grupo de ativos não circulantes classificado como
mantido para venda pelo menor entre o seu valor contábil e o valor justo menos as despesas de venda.
Terreno A
Terreno B
Terreno C
Pessoal, agora, temos um detalhe interessante. O CPC 31 afirma que um dos critérios para que um ativo
seja classificado como Ativo Não Circulante Mantido para venda é que deve ser efetivamente colocado à
venda por preço que seja razoável em relação ao seu valor justo corrente.
O terreno C possui valor justo de R$ 64.000 e foi colocado a venda por R$ 80.000, um valor que é
(80.000/64.000 – 1) = 25% maior que seu valor justo. Portanto, a banca considerou que esse ativo não
atende aos critérios de reconhecimento como Ativo Não Circulante Mantido para venda.
Logo, o montante correspondente ao grupo “Ativo não Circulante mantido para a venda” em 31/12/2022
será 40.000 + 49.500 = R$ 89.500
Gabarito: A
Comentários:
O conceito de prudência, cuja definição foi apresentada na própria questão, apoia a neutralidade da
informação contábil.
Nesse sentido, é necessária cautela na avaliação de elementos das demonstrações contábeis para que não
haja distorções.
Das opções apresentadas, a prudência tem aplicação mais direta na apuração de estimativas de provisões
judiciais, isto é, passivos de valores ou prazos que são incertos, por definição.
Esse tipo de passivo é constituído com base em estimativas, diferente, por exemplo, de contratos de
empréstimos e aplicações financeiras, os quais possuem valores líquidos e certos.
Gabarito: D
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CONTABILIDADE DE CUSTOS
Estatistica
Agora, vamos verificar os temas mais cobrados pela FGV em provas de Contabilidade de Custos:
Assunto % Cobrança
Custos para Decisão 49,2%
Custeio por absorção 27,1%
Definições - Diferença entre gastos, despesas, custos e perdas 7,6%
Classificação de custos: variável, fixo, direto, indireto, primário etc 5,9%
Materiais Diretos 4,2%
Custo Padrão 2,5%
Subprodutos, sucatas e coprodutos 1,7%
Comparação entre Sistemas e Tópicos mesclados sobre Sistemas de Custeio 1,7%
Total 100,0%
60,00%
49,20%
50,00%
40,00%
27,10%
30,00%
20,00%
7,60% 5,90%
10,00% 4,20% 2,50% 1,70% 1,70%
0,00%
Custos para Custeio por Definições - Classificação de Materiais Custo Padrão Subprodutos, Comparação
Decisão absorção Diferença entre custos: variável, Diretos sucatas e entre Sistemas e
gastos, fixo, direto, coprodutos Tópicos
despesas, custos indireto, mesclados sobre
e perdas primário etc Sistemas de
Custeio
% Cobrança
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Questões Comentadas
Comentários:
Conforme ensinamentos do professor Eliseu Martins, custos fixos são aqueles que não sofrem variação em
função da quantidade produzida. Isso não significa que os custos sejam imutáveis, mas eles não se
alteração com oscilações na produção. Destacamos que todos os gastos apresentados pela questão podem
ser classificados como CUSTOS! Isso é fundamental para a resolução.
Gabarito: D
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72. (FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal/2023) Uma entidade produz e vende bolas de futebol. Em 01/01/X0,
o valor do estoque inicial de bolas era de R$ 15.000. No ano de X1, foram reconhecidos os seguintes
custos na produção das bolas:
✓ Matéria prima: R$ 127.000
✓ Mão de obra direta: R$ 120.000
✓ Mão de obra indireta: R$ 80.000
✓ Aluguel da fábrica: R$ 36.000
✓ Depreciação da máquina: R$ 23.000
✓ Energia: R$ 30.000
Assinale a opção que indica os custos de transformação, considerando que em 31/12/X1, o valor do
estoque de bolas era de R$ 5.000.
(A) R$ 173.000.
(B) R$ 209.000.
(C) R$ 253.000.
(D) R$ 289.000.
(E) R$ 416.000.
Comentários:
Conforme definição de Eliseu Martins, Custos de Transformação representa a soma de todos os Custos de
Produção, exceto os relativos a matérias-primas e outros eventuais adquiridos e empregados sem
nenhuma modificação pela empresa (componentes adquiridos prontos, embalagens compradas, etc.).
Fica assim:
Gabarito: D
Comentários:
Para resolver essa questão, precisamos diferenciar a Produção por Ordem de Produção Contínua, vejamos.
Ocorre quando a empresa produz atendendo a encomendas dos clientes ou, então, produz também para
venda posterior, mas de acordo com determinações internas especiais, não de forma contínua.
Produção Contínua
Custeio significa apropriação de custos. É o método utilizado para apropriar os custos de produção aos
produtos. Vamos examinar rapidamente os métodos do custeio por absorção e do custeio variável
(também denominado custeio direto).
Faremos a classificação:
Gabarito: B
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74. (FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal/2023) Uma sociedade empresária deseja apurar o custo dos
produtos fabricados conforme a produção. Para isso utiliza uma taxa de aplicação de custos
indiretos de produção. A taxa de aplicação calculada foi de R$2,00, enquanto a taxa real dos custos
indiretos de produção foi de 2,3.
A diferença entre as taxas pode ser justificada pelas variações
(A) do preço de venda e do desperdício de material.
(B) do valor monetário dos custos e do preço de venda.
(C) do volume de produção e do valor monetário dos custos.
(D) da ociosidade das máquinas e do desperdício de material.
(E) do desperdício de material e da produtividade da mão de obra.
Comentários:
Uma forma eficaz de se planejar e controlar custos é a partir do Custo Padrão, utilizado tanto para Custeio
por Absorção como o Custeio Variável.
Os padrões físicos referem-se à quantidade, ao volume de cada fator produtivo utilizado. São, por
exemplo, quilos de matéria prima, horas de mão de obra, horas de uso de equipamentos, etc.
Já o padrão financeiro é a expressão monetária de cada recurso físico, vale dizer, é a quantificação em
moeda do custo.
Só que o consumo real de recursos tende a ser diferente do padrão. Foi o que a questão nos apresentou.
A taxa de aplicação calculada foi de R$2,00, enquanto a taxa real dos custos indiretos de produção foi de
2,3. O que pode ter causado isso?
De acordo com o professor Eliseu Martins, "o uso dessa Taxa estimada produzirá consequências por causa
dos erros de previsão de duas espécies: no volume de produção e no próprio valor monetário dos custos.
A diferença eventualmente existente no fim de cada período deve ser eliminada da Contabilidade
mediante distribuição aos produtos (aumentando ou reduzindo seu custo), vendidos ou ainda estocados,
levando-os a seus valores reais."
Gabarito: B
Comentários:
Conforme nos ensina Assaf Neto (2014), a alavancagem operacional é uma medida de sensibilidade dos
resultados de uma empresa a variações em seu volume de atividade. Apura a variação esperada no lucro
operacional diante de modificações que venham a ocorrer nas receitas de vendas.
O mesmo autor define que o grau de alavancagem operacional (GAO), por sua vez, é a quantificação desse
efeito:
A alavancagem operacional, que é definida como o efeito desproporcional entre a “força” feita numa
ponta, a do volume de atividade, e a “força” resultante na outra, a do lucro.
Além disso, de acordo com Iudícibus (2017), o grau de alavancagem operacional pode ser definido como
sendo a variação percentual nos lucros operacionais, relacionada com determinada variação percentual no
volume de vendas.
Nesse sentido, por exemplo, um grau de alavancagem 1,27, como apresentado na questão, indica que a
cada 10% de aumento no seu volume de atividade, ocorrerá um incremento de 12,7 % no seu lucro:
12.7%/10% = 1,27.
O gabarito apresentado pela banca não merece prosperar, pois considerou como correto que “Se o volume
de vendas aumentar em 10%, o seu lucro “aumentará em 40%” e, essa informação somente seria
verdadeira se o grau de alavancagem operacional foi 40%/10% = 4.
Gabarito: Anulada.
76. (FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal/2023) Uma indústria produz e vende canecas. No ano de X5, foram
vendidas 45.000 canecas. Nesse ano, a Receita Líquida de Vendas foi de R$ 900.000, enquanto os
custos e as despesas fixas foram, respectivamente, de R$ 330.000 e R$ 120.000. Ainda, os custos
variáveis totais foram de R$ 360.000.
Assinale a opção que indica a margem de segurança da indústria em X5.
(A) 16,67%.
(B) 20,00%.
(C) 36,40%.
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(D) 38,89%.
(E) 63,64%.
Comentários:
A margem de segurança é representa quanto a empresa está operando acima do ponto de equilíbrio
contábil, ou seja, em qual quantidade as vendas podem cair e a empresa não entrará em prejuízo.
PV = 900.000/45.000 = R$ 20,00
MCU = 20 - 8 = 12
Ou seja, o ponto de equilíbrio contábil da empresa é 37.500 canecas e, atualmente, ela está vendendo
45.000.
Gabarito: A
77. (FGV/Sefaz AM/Analista do Tesouro Estadual/2022) Uma sociedade empresária produz e vende
shampoos. Em janeiro de X0, ela reconheceu os seguintes gastos:
Matéria prima consumida: R$40.000.
Salários: R$130.000, sendo R$50.000 no pessoal da fábrica e R$80.000 do pessoal administrativo.
Depreciação: R$60.000, sendo R$35.000 das máquinas e R$25.000 dos móveis e equipamentos do
escritório.
Custos e Despesas Gerais: R$60.000, sendo R$32.000 da fábrica e R$28.000 do escritório.
Despesas de venda dos shampoos: R$30.000, sendo R$20.000 de comissão dos vendedores e R$10.000 de
gastos com a entrega.
Assinale a opção que indica os custos contabilizados, em janeiro de X0.
A R$85.000.
B R$125.000.
C R$135.000.
D R$157.000.
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E R$187.000.
Comentários:
Podemos diferenciar Custos e Despesa considerando o seguinte: o que acontece na fábrica é custo. O que
acontece no escritório é despesa. Vamos aos cálculos:
• Custos:
• Despesas
Gabarito: D
78. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) O custo de uma entidade é um gasto que deve ser
reconhecido como custo no momento de
A utilização dos fatores de produção.
B pagamento do montante devido por ele.
C transferência dos custos e dos benefícios.
D venda do ativo produzido com ele.
E recebimento pela venda do ativo produzido com ele.
Comentários:
Segundo Eliseu Martins, o custo é também um gasto, só que reconhecido como tal, isto é, como custo, no
momento da utilização dos fatores de produção (bens e serviços), para a fabricação de um produto ou
execução de um serviço. Exemplos - a matéria-prima foi um gasto na sua aquisição que imediatamente se
tornou investimento, e assim ficou durante o tempo de sua estocagem, sem que aparecesse nenhum Custo
associado a ela. No momento de sua utilização na fabricação de um bem, surge o Custo da matéria-prima
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como parte integrante do bem elaborado. Este, por sua vez, é de novo um investimento, já que fica ativado
até sua venda.
Gabarito: A
79. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Uma fábrica de cosméticos possui uma máquina que é
utilizada na produção de cinco produtos diferentes.
A máquina tem vida útil estimada em dez anos e é depreciada com base no método das quotas
decrescentes, de modo que a maior parte do montante é alocada nos primeiros anos de vida útil.
Assinale a opção que indica a classificação da depreciação da máquina.
A Despesa variável e direta.
B Custo variável e direto.
C Custo variável e indireto.
D Custo fixo e direto.
E Custo fixo e indireto.
Comentários:
Podemos diferenciar Custos e Despesa considerando o seguinte: o que acontece na fábrica é custo. O que
acontece no escritório é despesa.
Como a entidade utiliza a máquina para produzir os cosméticos, então devemos apropriar sua depreciação
ao custo dos produtos. Ou seja, Depreciação da máquina é um custo. Assim, já eliminamos o item A.
• Fixo ou Variável?
A divisão dos custos em fixos e variáveis ocorre em função da variação do custo devido à variação do
volume de produção. Os custos que variam de acordo com o volume de produção são os custos variáveis.
Já aqueles que não sofrem variação em função da quantidade produzida são os custos fixos.
Dado que a depreciação é calculada pelo método das quotas decrescentes, ela será um custo fixo.
Ressaltamos que também seria fixo caso fosse calculada pela linha reta. Por outro lado, se a entidade
utilizasse o método das umidades produzidas, ela seria um custo variável. Devemos ficar atentos ao
método de depreciação.
• Direto ou Indireto?
A classificação em custo direto ou custo indireto refere-se à identificação do custo com o produto
elaborado. Os custos que podem ser atribuídos diretamente a um produto são os custos diretos. Já aqueles
que necessitam de um critério de rateio para serem alocados aos produtos são os custos indiretos.
. Túlio Lages
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Foi informado que a entidade utiliza a mesma máquina para produzir cinco produtos diferentes.
Consequentemente, será custo indireto.
Em síntese, se a máquina for usada para fabricação de apenas um produto, será custo direto. Se for usada
para vários produtos, será custo indireto.
Gabarito: E
80. (FGV/SEFAZ AM/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/2022) Assinale a opção que indica o critério de
apropriação de custos que é utilizado, respectivamente, pela Contabilidade Financeira na elaboração
de suas Demonstrações Contábeis e, pela Contabilidade Tributária, para o cálculo de impostos.
A Custeio Variável e Custeio Padrão.
B Custeio Padrão e Custeio Padrão.
C Custeio Variável e Custeio Variável.
D Custo por Absorção e Custeio Variável.
E Custeio por Absorção e Custeio por Absorção.
Comentários:
No custeio por absorção, todos os custos de produção são apropriados aos produtos; todos os gastos
relativos ao esforço de produção são distribuídos para todos os produtos ou serviços feitos.
Gabarito: E
Comentários:
Departamento é uma unidade administrativa, representada por pessoas e máquinas que desenvolvem
determinada atividade.
. Túlio Lages
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Geralmente, um Departamento é um Centro de Custos, pois nele são acumulados os Custos Indiretos para
posterior alocação aos produtos (no caso de Departamentos de Produção) ou a outros Departamentos (no
caso de Departamentos de Serviços).
Mas pode ocorrer que exista vários Centros de Custos dentro de um Departamento.
Conforme Eliseu Martins: “O Centro de Custos é a unidade mínima de acumulação de Custos Indiretos.
Mas não é necessariamente uma unidade administrativa, só ocorrendo quando coincide com o próprio
departamento. Vamos, daqui para a frente, sempre falar em departamentos, partindo da hipótese
simplificadora de que a cada departamento corresponde um único Centro de Custos, Lembremo-nos,
porém, de que essa simplificação pode não ocorrer na prática em todas as empresas. (...)
Para que possa ser caracterizado como tal, um centro de custos deveria:
Gabarito: E
82. (FGV/Sefaz AM/Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual/2022) Uma fábrica produzia
chapéus e bonés. Em janeiro de X0, a produção de chapéus e de bonés consumiu, respectivamente,
R$30.000 e R$20.000 em matéria prima.
Além disso, os gastos com mão de obra direta foram de R$45.000, sendo que R$18.000 diziam respeito à
produção dos chapéus e, R$27.000, à produção dos bonés.
Ainda, os gastos com depreciação da máquina e energia elétrica foram de R$60.000. Estes são alocados
proporcionalmente entre os dois produtos, com base no consumo de mão de obra.
Assinale a opção que indica o custo com a produção dos bonés em janeiro de X0.
A R$47.000.
B R$71.000.
C R$76.684.
D R$77.000.
E R$83.000.
Comentário:
Para encontrarmos o custo com a produção dos bonés em janeiro de X0 temos que encontrar o total de
gastos com Mão – de – Obra direta, Materiais Diretos e Custos Indiretos de Fabricação (GGF) aplicados a
produção dos bonés (Para fins didáticos, também calcularemos os do produto chapéu).
Os gastos com MOD e MD já foram fornecidos, nossa primeira tarefa é obter o quanto será aplicado de
GGF a cada produto:
. Túlio Lages
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Gabarito: E
Comentário:
A Produção Contínua ocorre quando a empresa fabrica produtos iguais de forma contínua.
Para calcular o valor do estoque final de produto semiacabado, precisamos usar o conceito de “equivalente
de produção”, da seguinte forma: transformar a produção em elaboração em “produtos acabados”, através
da multiplicação do grau de acabamento (80%, 40%, etc) pela quantidade de unidades em elaboração.
No período, a produção de 20.000 unidades de “X” foi iniciada. Isto é, 14.000 já estão pronta, mas
precisamos considerar as equivalentes de produção:
Produção acabada 14.000 unidades (20.000 - 6.000) + equivalente 4.000 = 18.000 unidades
Dado que em X1 os custos de produção foram de R$ 135.000. Somos capazes de obter o custo unitário:
Por fim, o montante contabilizado como “Produção em Andamento”, em 31/12/X1. foi de:
Gabarito: C
Comentário:
Produção por Ordem: Ocorre quando a empresa produz atendendo a encomendas dos clientes ou, então,
produz também para venda posterior, mas de acordo com determinações internas especiais, não de forma
contínua.
. Túlio Lages
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A regra geral é que os custos fiquem acumulados numa conta, ocorrendo sua transferência ao resultado
apenas por ocasião da entrega, quando a receita também é reconhecida. Este procedimento deve ser
observado, sempre que possível.
Mas, quando uma empresa trabalha com ordens ou encomendas de longa duração (mais de um ano),
pode ser necessária uma alteração. Por exemplo, se a empresa fabrica turbinas para geração de energia
elétrica, ou plataformas para exploração de petróleo, que podem levar vários anos para a sua produção, e
executa poucas por vez, pode não ter entregado nenhuma de suas encomendas, num determinado
exercício. Seu resultado então seria muito distorcido, pois iria apresentar apenas despesas, sem nenhuma
receita.
Aqui o quesito utilizou o critério da Proporcionalidade do Custo Total. Assim, a receita deve ser apropriada
proporcionalmente ao custo. Portanto, temos:
Receita R$ 400.000
(-) Custo R$ 320.000
(=) Lucro Bruto R$ 80.000
Obs.: Além do critério de proporcionalidade do custo total, a empresa pode usar também
o critério de proporcionalidade dos custos de conversão ou custos de transformação.
Ressaltamos que podem ser usados diversos outros critérios (ponderação segundo o grau
de dificuldade em cada fase, porcentagem diferente de resultado em cada fase, e outros).
Mas os dois critérios mais utilizados são os dois que detalhamos acima.
Gabarito: C
85. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Uma sociedade empresária trabalha com produção contínua
e apura seus custos por processo. Em 01/01/X0, ela inicia a produção de 21.000 unidades de produto
“K”. Destas, 15.000 unidades são acabadas até 31/12/X0.
Para a produção, no ano, os custos com matéria prima foram de R$300.000, enquanto os custos com mão
de obra direta foram de R$150.000, sendo que as unidades ainda não acabadas receberam dois terços da
matéria prima e metade da mão de obra direta necessárias no processo produtivo.
Assinale a opção que indica o custo médio unitário em X0.
A R$22,50.
. Túlio Lages
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B R$24,12.
C R$25,79.
D R$28,33.
E R$30,00.
Comentário:
Para calcular o valor do estoque final de produto semiacabado, precisamos usar o conceito de “equivalente
de produção”, da seguinte forma: transformar a produção em elaboração em “produtos acabados”, através
da multiplicação do grau de acabamento (80%, 40%, etc) pela quantidade de unidades em elaboração.
Das 21.000 unidades iniciadas no período, 15.000 unidades foram concluídas. Ou melhor, 6.000 das 21.000
unidades estão semiacabadas.
No tocante aos custos com matéria-prima, essas unidades incompletas estão 66,66% (2/3) acabadas, sendo
equivalente a 4.000 unidades acabadas (6.000 x 66,66%). Fica assim:
Já em relação a mão de obra direta, estão 50% (metade) acabadas, sendo equivalente a 3.000 unidades
acabadas (6.000 x 50%). Fica assim:
Com base nesses dados, custo médio unitário em X0: R$ 15,80 + R$ 8,30 = R$ 24,12
Gabarito: B
B 500.
C 546.
D 568.
E 818.
Comentários:
O Ponto de equilíbrio Financeiro não considere as despesas de depreciação, amortização e exaustão, que
afetam o lucro, mas não representam saída de caixa. Vamos calcular a Margem de Contribuição Unitária.
Margem de contribuição unitária (MCU) = preço de venda – (custos variáveis + despesas variáveis)
Gabarito: C
87. (FGV/Sefaz AM/Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual/2022) Uma fábrica produz e
vende bicicletas. Cada bicicleta é vendida por R$1.000 e incorre em custos de R$400. Ainda, a fábrica
reconhece mensalmente custos e despesas fixas de, respectivamente, R$90.000 e R$30.000. Em
dezembro de X0, a fábrica produziu e vendeu 240 bicicletas.
Assinale a opção que indica a margem de segurança da fábrica neste mês.
A 16,67%.
B 20,00%.
C 25,00%.
D 37,50%.
E 40,00%.
Comentários:
. Túlio Lages
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A Margem de Segurança indica a quantidade em que a empresa está operando acima do ponto de
equilíbrio, ou seja, indica o quanto as vendas podem cair antes de a empresa entrar em prejuízo.
Por exemplo, se uma empresa possui ponto de equilíbrio de 900 unidades e vende atualmente 1.000
unidades, então a sua margem de segurança é de 100 unidades. Pode também ser indicada em percentual.
Nesse caso, a margem de segurança seria de 10% (100/1.000 = 10%).
Precisamos calcular, inicialmente, o Ponto de Equilíbrio, ou seja, o ponto em que a empresa não tem nem
lucro e nem prejuízo (o resultado é zero). A fórmula é a seguinte:
O quesito informou que fábrica reconhece mensalmente custos e despesas fixas de, respectivamente,
R$90.000 e R$30.000. Assim, só precisamos obter a Margem de contribuição unitária (MCU):
Margem de contribuição unitária (MCU) = preço de venda – (custos variáveis + despesas variáveis)
Ponto de equilíbrio = (R$ 90.000 + R$ 30.000)/ R$ 600 = R$ 120.000/ R$ 600 = 200 unidades
A empresa está com operando com vendas de 240 bicicletas, isto é, 40 unidades acima de ponto de
equilíbrio (240 - 200), assim, a margem de segurança é de 40/240 = 16,67%.
Gabarito: A
88. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Uma sociedade empresária produz e vende um tipo de carro.
Em dezembro de X0 não havia estoque inicial.
Nesse ano, foram apuradas as seguintes informações:
- Custos variáveis: R$900.000
- Custos fixos: R$800.000
- Despesas variáveis: R$300.000
- Despesas fixas: R$600.000
- Quantidade de carros produzidos e vendidos: 200 unidades.
- O preço do carro no mês era de R$25.000.
Assinale a opção que indica a margem de segurança da sociedade empresária no mês de dezembro.
. Túlio Lages
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A 63%.
B 65,5%.
C 76%.
D 78,5%.
E 80%.
Comentários:
A Margem de Segurança indica a quantidade em que a empresa está operando acima do ponto de
equilíbrio, ou seja, indica o quanto as vendas podem cair antes de a empresa entrar em prejuízo.
Por exemplo, se uma empresa possui ponto de equilíbrio de 900 unidades e vende atualmente 1.000
unidades, então a sua margem de segurança é de 100 unidades. Pode também ser indicada em percentual.
Nesse caso, a margem de segurança seria de 10% (100/1.000 = 10%).
Precisamos calcular, inicialmente, o Ponto de Equilíbrio, ou seja, o ponto em que a empresa não tem nem
lucro e nem prejuízo (o resultado é zero). A fórmula é a seguinte:
O quesito informou que fábrica reconhece mensalmente custos e despesas fixas de, respectivamente,
R$90.000 e R$30.000. Assim, só precisamos obter a Margem de contribuição unitária (MCU):
Margem de contribuição unitária (MCU) = preço de venda – (custos variáveis + despesas variáveis)
A empresa está com operando com vendas de 200 carros, isto é, 126 unidades acima de ponto de
equilíbrio (200 - 74), assim, a margem de segurança é de 126/200 = 63%.
Gabarito: A
. Túlio Lages
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89. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Uma papelaria utiliza a margem de contribuição para analisar
situações e tomar decisões. Em dezembro de X0, ela precisava escolher quais produtos deveria dar
mais destaque em seu encarte.
No mês, os preços dos produtos eram os seguintes:
- Caderno: R$30,00
- Estojo: R$50,00
- Mochila: R$100,00
- Caixa de lápis de cor: R$20,00
Já os custos variáveis unitários eram os seguintes:
- Caderno: R$20,00
- Estojo: R$25,00
- Mochila: R$85,00
- Caixa de lápis de cor: R$8,00
A papelaria pagava a seus funcionários uma comissão de 10% sobre o preço de venda quando um produto
era vendido.
Assinale a opção que indica a ordem de produtos a serem escolhidos para o encarte, do maior para o
menor destaque.
A Mochila, estojo, caderno, caixa de lápis de cor.
B Estojo, mochila, caixa de lápis de cor, caderno.
C Estojo, caixa de lápis de cor, caderno, mochila.
D Caixa de lápis de cor, caderno, estojo, mochila.
E Caderno, estojo, mochila, caixa de lápis de cor.
Comentário:
Nas decisões sobre aumentar ou diminuir a quantidade produzida, devemos sempre usar a Margem de
Contribuição como critério de seleção.
Sem qualquer restrição, o produto mais rentável será o que apresentar maior Margem de Contribuição
unitária. Assim, a ordem de produtos a serem escolhidos para o encarte, do maior para o menor destaque:
. Túlio Lages
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1. Estojo
2. Caixa de lápis de cor
3. Caderno
4. Mochila
Gabarito: C
Comentários:
Uma forma extremamente eficaz de se planejar e controlar custos é a partir do Custo Padrão, utilizado
tanto para Custeio por Absorção como o Custeio Variável.
Podemos definir custo padrão de três formas: o custo padrão Ideal, o custo padrão Corrente e o custo
padrão Estimado. Vamos ver abaixo as diferenças entre eles:
Custo Padrão ideal: É o que seria alcançado com o uso dos melhores materiais possíveis,
com a mais eficiente mão de obra viável, a 100% da capacidade da empresa.
Custo Padrão corrente: É o valor que a empresa fixa como meta para o próximo período
para um determinado produto ou serviço, mas com a diferença de levar em conta as
deficiências sabidamente existentes em termos de qualidade de materiais, mão de obra,
equipamentos, fornecimento de energia, etc. É um valor que a empresa considera difícil
de ser alcançado, mas não impossível.
Gabarito: E
CONTABILIDADE PÚBLICA
Estatistica
Tópico % de cobrança
Despesa Pública 25,16
MCASP: Procedimentos Contábeis Patrimoniais 24,62
Receita Pública. 16,01
Contabilidade Pública: - Noções Gerais: conceito, objeto, campo de aplicação e
abrangência 8,31
Introdução DCASP e Balanço Orçamentário 5,53
Balanço Patrimonial 4,30
Plano de Contas Aplicado ao Setor Público 4,00
DFC e DMPL 3,39
Sistemas de Custos 3,07
Balanço Financeiro 2,46
Demonstração das Variações Patrimoniais 1,84
SIAFI e Conta Única 0,61
Sistema de Contabilidade Federal 0,61
24,62
16,01
8,31
5,53
3,39
3,07
2,46
4,3
1,84
0,61
0,61
4
Nem todos os tópicos são cobrados , mas é possível observar uma evidente recorrência de questões sobre
as despesas públicas, o que deve ser esperado no Exame de Suficiência.
Portanto, é essencial que você vá para a prova com uma boa noção das classificações das despesas e dos
seus respectivos, pois isso será essencial também para conseguir resolver questões sobre o Balanço
Orçamentário.
. Túlio Lages
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Questões Comentadas
91. FGV/Técnico/CM São Paulo/2024) Depois de reconhecidas as receitas orçamentárias, podem ocorrer
fatos supervenientes que ensejem a necessidade de restituições. Essas restituições devem ser
registradas como
a) despesa orçamentária, após a autorização orçamentária para a devolução.
b) despesa orçamentária, sem a necessidade de autorização orçamentária para a devolução.
c) despesa extraorçamentária, sem a necessidade de autorização orçamentária para a devolução.
d) dedução da receita orçamentária, após a autorização orçamentária para a devolução.
e) dedução da receita orçamentária, sem a necessidade de autorização orçamentária para a devolução.
Comentários
Segundo o MCASP,
Depois de reconhecidas as receitas orçamentárias, podem ocorrer fatos supervenientes que ensejem a
necessidade de restituições, devendo-se registrá-los como dedução da receita orçamentária, possibilitando
maior transparência das informações relativas à receita orçamentária bruta e líquida. O processo de
restituição consiste na devolução total ou parcial de receitas orçamentárias que foram recolhidas a maior
ou indevidamente, as quais, em observância aos princípios constitucionais da capacidade contributiva e da
vedação ao confisco, devem ser devolvidas. Como correspondem a recursos arrecadados que não
pertencem ao ente público e não são aplicáveis em programas e ações governamentais sob a
responsabilidade do arrecadador, não há necessidade de autorização orçamentária para sua devolução.
Se fosse registrada como despesa orçamentária, além da referida autorização orçamentária, a receita
corrente líquida ficaria com um montante maior que o real, pois não seria deduzido o efeito dessa
arrecadação imprópria
Gabarito: E
Comentários:
93. (FGV/Analista/TJ-RN/2023) O texto da NBC TSP Estrutura Conceitual dispõe que o Relatório Contábil
de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPG) contém os componentes centrais da
transparência da informação contábil dos governos e de outras entidades do setor público. Na
elaboração desse relatório, uma entidade do setor público deve considerar que o RCPG:
Comentários
. Túlio Lages
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Comentários
a. Errado. Entidades de fomento são usuários secundários. Os membros do Poder Legislativo são usuários
primários.
c. Errado. Provedores de recursos são usuários primários. As agências reguladoras se enquadram como
usuários secundários.
2.4 [...] assim, para os propósitos desta estrutura conceitual, os usuários primários dos RCPGs são os
usuários dos serviços e seus representantes e os provedores de recursos e seus representantes [...].
Gabarito: E
Gabarito
. Túlio Lages
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Comentários
e. Errado. Provenientes de recursos financeiros recebidos de outras pessoas de direito público ou privado,
quando destinadas a atender despesas classificáveis em despesas correntes → Receita Corrente
Gabarito: D
Comentários
1. Receitas Correntes
2. Receitas de Capital
Espécie: É o nível de classificação vinculado à Origem que permite qualificar com maior detalhe o fato
gerador das receitas. Por exemplo, dentro da Origem Contribuições, identifica-se as espécies “Contribuições
Sociais”, “Contribuições Econômicas”, “Contribuições para Entidades Privadas de Serviço Social e de
Formação Profissional” e “Contribuição para Custeio de Iluminação Pública”.
c. Errado. A classificação econômica (por natureza) da receita é uma classificação sob a ótica estritamente
orçamentária. Não há alinhamento aos parâmetros para controle do impacto na situação patrimonial.
Existem receitas orçamentárias que impactam a situação líquida e outras que não impactam.
d. Errado. Todas as receitas e despesas orçamentárias estão sujeitas ao princípio do orçamento bruto, o
qual obriga registrarem-se essas receitas e despesas na LOA pelo valor total e bruto, vedadas quaisquer
deduções.
e. Errado. É a classificação por fontes ou destinações de recursos (FR) que permite esse controle.
Gabarito: A
Comentários
Essa questão é resolvida por eliminação, já que memorizar todas as espécies e respectivos
desdobramentos não faz sentido. A receita patrimonial possui as seguintes espécies:
▪ Valores Mobiliários
▪ Concessões/Permissões/Autorização ou Licença
▪ Exploração de Recursos Naturais
▪ Exploração do Patrimônio Intangível
▪ Cessão de Direitos
▪ Demais Receitas Patrimoniais
Na opção “E” (juros e correções monetárias), temos um desdobramento da espécie “Valores Mobiliários”.
Logo, representa o gabarito.
Gabarito: E
Comentários
Segundo o MCASP,
a. Ordinário: é o tipo de empenho utilizado para as despesas de valor fixo e previamente determinado, cujo
pagamento deva ocorrer de uma só vez;
b. Estimativo: é o tipo de empenho utilizado para as despesas cujo montante não se pode determinar
previamente, tais como serviços de fornecimento de água e energia elétrica, aquisição de combustíveis e
lubrificantes e outros; e
. Túlio Lages
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c. Global: é o tipo de empenho utilizado para despesas contratuais ou outras de valor determinado, sujeitas
a parcelamento, como, por exemplo, os compromissos decorrentes de aluguéis.
Gabarito: D
Comentários
Este quadro apresenta o superávit / déficit financeiro, apurado conforme o § 2º do art. 43 da Lei nº
4.320/1964.
Gabarito: C
I. Despesas que não foram processadas na época própria, como aquelas cujo empenho tenha sido
considerado insubsistente e anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do
prazo estabelecido, o credor cumpriu sua obrigação.
II. Restos a pagar com prescrição interrompida, são aqueles em que a despesa cuja inscrição como restos a
pagar tenha sido cancelada, mas ainda vigente o direito do credor.
III. Compromissos reconhecidos antes do encerramento do exercício, são aqueles cuja obrigação de
pagamento foi criada em virtude de lei, e reconhecido o direito do reclamante antes do encerramento do
exercício correspondente.
Para fins de identificação como despesas de exercícios anteriores, considera-se o que se afirma em
a) I, somente.
b) I e II, somente.
c) I e III, somente.
d) II e III, somente.
e) I, II e III.
Comentários
Segundo o Decreto nº 93.872/1986, que regulamenta o art. 37 da Lei nº 4.320/1964 no âmbito da União,
despesas que não se tenham processado na época própria são aquelas cujo empenho tenha sido
considerado insubsistente ou anulado no encerramento do exercício correspondente, mas que, dentro do
prazo estabelecido, o credor tenha cumprido sua obrigação.
O Decreto nº 93.872/1986 dispõe que restos a pagar com prescrição interrompida são as despesas cuja
inscrição como restos a pagar tenha sido cancelada, mas ainda esteja vigente o direito do credor.
Gabarito: B
c) de valor fixo e previamente determinado, cujo pagamento deve ocorrer de uma só vez.
d) cujo montante não se pode determinar previamente e que deverão ser pagas em uma parcela.
e) de valor previamente conhecido, cujo pagamento é iniciado apenas após o término da realização.
Comentários
Gabarito: B
Analise se, para avaliar se a entidade controla o recurso no presente, deve ser observada a existência dos
seguintes indicadores de controle:
I. Propriedade legal.
II. Acesso ao recurso ou a capacidade de negar ou restringir o acesso a esse.
III. Meios que asseguram que o recurso é utilizado para alcançar os seus objetivos.
IV. Existência de direito legítimo ao potencial de serviços ou à capacidade para gerar os benefícios
econômicos advindos do recurso.
Estão corretos os indicadores
a) I e II, apenas.
b) III e IV, apenas.
c) I, III e IV, apenas.
d) II, III e IV, apenas.
e) I, II, III e IV.
105. (FGV/Analista/TJ-RN/2023) Em um Município há uma praça pública onde estão instalados alguns
bancos, aparelhos de ginástica ao ar livre e três quiosques utilizados por permissionários. O
equipamento é administrado pela Prefeitura Municipal. A fim de incentivar os artesãos e
empreendedores locais, a Prefeitura lançou um projeto para a promoção de feiras nos finais de
semana. Entre outras ações, a Prefeitura contratou a locação de tendas para os expositores.Essa
contratação deve ser tratada como:
a) ativo imobilizado, pois envolve a instalação das tendas na praça pública;
. Túlio Lages
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108. (FGV/Analista/PGM-Niterói/2023) Um desafio que tem se mostrado cada vez mais relevante
para as entidades públicas diz respeito à gestão de ativos intangíveis. Trata-se de um assunto
contábil recente no âmbito da administração pública. Ao abordar a perspectiva de amortização e
vida útil de ativos intangíveis, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) orienta
que:
. Túlio Lages
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d) R$78.000.
e) R$90.000.
b) R$ 720,00;
c) R$ 984,00;
d) R$ 1.053,00;
e) R$ 1.232,00.
CONTABILIDADE GERENCIAL
Estatistica
Tema % de Cobrança
Índices de liquidez 35,56%
Estrutura de capital e Índices de endividamento 21,11%
Índices de Rentabilidade e Lucratividade 17,78%
Análise vertical e horizontal das demonstrações contábeis 13,33%
Índices de atividade (rotação) 8,89%
Alavancagem financeira 1,11%
Alavancagem operacional 1,11%
EBIT (LAJIR) e EBITDA (LAJIDA) 1,11%
Total 100%
Gráfico contendo a relação de assuntos e os respectivos graus de incidência.
21,11%
17,78%
13,33%
8,89%
1,11% 1,11% 1,11%
Índices de Estrutura de Índices de Análise vertical Índices de Alavancagem Alavancagem EBIT (LAJIR) e
liquidez. capital e Índices Rentabilidade e e horizontal das atividade financeira operacional EBITDA (LAJIDA)
de Lucratividade demonstrações (rotação)
endividamento contábeis
. Túlio Lages
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Questões Comentadas
Comentários:
--- A análise horizontal pode ser do tipo “base fixa” ou “base móvel”.
--- Base fixa: todos os percentuais se referem ao primeiro ano.
--- Base móvel: o percentual se refere ao ano anterior.
Gabarito: E
Comentários:
Na sua elaboração, consideramos o primeiro período como base 100, e apuramos o percentual de evolução
dos períodos seguinte.
A análise horizontal pode ser feita por qualquer período de tempo: Ano, trimestres, meses, etc
Análise Horizontal X1 $ % X2 $ % X3 $ %
Receita Líquida 40000 100 42800 107 45200 113
45.200
X3 = = 1,13 = 113%
40.000
Análise Horizontal X1 $ % X2 $ % X3 $ %
Receita Líquida 40000 100 42800 107 45200 106
45.200
X3 = = 1,06 = 106%.
42.800
Gabarito: A
Comentários:
Também conhecido como “Índice Du-Pont” ou “Retorno sobre o Investimento” ou “Retorno sobre o Ativo”
ou “Retorno sobre o Capital Empregado” (Obs.: “Retorno” pode ser substituído por “Rentabilidade”.),
trata-se de um dos mais importantes quocientes para análise de balanços.
Como:
Os dois cálculos conduzem ao mesmo resultado. Mas é importante detalhar a taxa de retorno em seus dois
componentes para facilitar a identificação das causas que podem ter levado a empresa a um desempenho
melhor ou pior que o planejado.
Gabarito: D
Comentários:
Ebtida é a sigla de “Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization”, que traduzido para o
português significa “Lucro Antes de Juros, Impostos, Depreciações e Amortizações” – LAJIDA. (Usaremos
indistintamente as duas siglas).
As Exaustões também devem ser consideradas, juntamente com as Depreciações e Amortizações. Quanto
aos impostos, são excluídos apenas os impostos sobre o lucro.
A finalidade do Ebitda é demonstrar o potencial de geração operacional de caixa que uma empresa é capaz
de produzir, antes de considerar o custo de qualquer empréstimo ou financiamento. Não é o fluxo de caixa
efetivamente gerado ou consumido no período, pois não considera as variações nas contas de ativo e
passivo. Em outras palavras, parte das vendas pode não ter sido ainda recebida, e parte das comprar ainda
não ter sido paga.
Se todas as operações fossem à vista, o Lajida representaria o valor do caixa produzido pelos ativos, antes
das receitas e despesas financeiras (juros) e dos impostos sobre o lucro.
Ebit é a sigla de “Earnings Before Interest and Taxes”, que traduzido para o português significa “Lucro
Antes de Juros e Impostos” – LAJIR. (Usaremos indistintamente as duas siglas).
Exemplo:
Agora, o EBIT:
EBITDA:
EBIT:
Após esse exemplo fica evidente que errou algum cálculo, pois o EBITDA é certamente maior que o EBIT.
Gabarito: E
Comentários:
Embora seja uma questão de análise das demonstrações contábeis, ela requer alguns conhecimentos de
contabilidade geral e, por conta disso, iremos adicionar alguns comentários adicionais. Não se assuste,
visto que a banca acaba repetindo esses fatos contábeis e por meio das questões vamos pegando o jeito.
Ativo Patrimônio
Circulante Líquido
Capital
Caixa 200.000 200.000
Social
Total 200.000 Total 200.000
01/12 - Pagamento de dois anos de aluguel antecipado, com apropriação linear e mensal, a partir de
dezembro: 36.000
Como a empresa pagou 36.000 por um aluguel, temos uma despesa antecipada, que deve ser segregada
em ativo circulante e não circulante – realizável em longo prazo, pois o prazo de vigência do seguro é de 2
anos (24 meses).
No ano de x0, teremos a apropriação de 1 meses de despesas com aluguel, no valor mensal de 36.000/24 =
1.500. Assim sendo, em 31.12/x0, sobraram 23 meses se vigência do seguro, sendo que 12 parcelas
ficaram no Ativo Circulante e 11 parcelas no Ativo Não Circulante.
• Aumento do Ativo Circulante em 18.000 (12 x 1.500; Despesa antecipada com aluguel * primeiros
12 meses)
• Aumento do Ativo Não Circulante – Realizável a LP em 16.500 (11 x 1.500; Despesa antecipada com
aluguel)
• Diminuição da conta Caixa em 36.000 e do Ativo Circulante (A conta caixa faz parte do Ativo
Circulante).
No momento da contratação:
D – Despesa Antecipada com Aluguel (Primeiros 12 meses; aumentou o Ativo Circulante) 18.000
D – Despesa Antecipada com Aluguel (aumentou o Ativo Não Circulante – Realizável a LP) 18.000
C – Caixa (diminuiu o Ativo Circulante) 36.000
Pelo transcurso do tempo (Reclassificação do ANC para AC, lembre-se que os 12 meses subsequentes vão
ficar no ativo circulante e o valor do ANC vai diminuindo com o tempo)
D – Despesa Antecipada com Aluguel (Primeiros 12 meses; aumentou o Ativo Circulante) 1.500
C – Despesa Antecipada com Aluguel (aumentou o Ativo Não Circulante) 1.500
01/12 - Compra à vista de computadores para serem utilizados na atividade fim, com vida útil estimada
em 3 anos: R$18.000.
A contabilização é a seguinte:
Aqui temos mais um detalhe. Trata-se da depreciação mensal desses computadores. Veja que entre 1/12 e
31/12 transcorreu 1 mês. A depreciação se inicia quando o ativo está pronto para uso. Então, em regra, o
. Túlio Lages
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mês de aquisição vai entrar no cálculo. Você deve procurar, nas questões, a data em que o ativo está
pronto para ser utilizado.
3) Faça a diferença entre o valor de aquisição e o valor residual e encontraremos o chamado valor
depreciável. R$ 18.000 - R$ 0 = R$ 18.000
5) Divida o valor depreciável pela vida útil: 18.000/36 = R$ 500 por mês
Em síntese,
• Despesa com Depreciação é uma conta de resultado, utilizada para registrar o desgaste do
imobilizado no período.
• Depreciação Acumulada é uma conta patrimonial, especificadamente uma retificadora do Ativo.
Utilizada para registrar o desgaste do imobilizado ao longo de sua vida útil.
Dentro do subgrupo investimentos, é interessante que conheçamos, ainda, um novo tema, que vem
frequentemente sendo abordado em provas. Trata-se da propriedade para investimento. O CPC a define
como aquela que é mantida para auferir aluguel ou para valorização (ou ambas), contanto que não sejam
utilizadas para finalidades administrativas e nem sejam vendidas como curso ordinário do negócio.
Dissemos que, inicialmente, a propriedade para investimento é avaliada pelo custo. Todavia, o custo
histórico pode sofrer variações subsequentes. Assim, a entidade deve adotar, para mensurações
posteriores, ou o método do valor justo ou o método do custo, utilizando-se, assim, dessa política
contábil para todas as suas propriedades para investimento.
. Túlio Lages
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Se forem pelo valor justo, não há depreciação. Pelo custo, são depreciadas normalmente.
Mas professores o quesito foi omisso e agora? A depreciação é o desgaste do ativo imobilizado, uma
máquina, um automóvel, até mesmo um prédio se desgastam com o tempo e com a utilização. Já o
Terreno não se desgasta, portanto, os terrenos não são depreciados. Há uma exceção, quando o terreno
tem vida útil definida. O exemplo clássico é a construção de uma barragem. Se a construtora comprar parte
do terreno que será alagado para usar como canteiro de obras, com alojamento dos funcionários etc., e a
barragem for demorar 5 anos para ser construída, então o terreno será depreciado em 5 anos. Mas essa é
uma situação excepcional, repare que após 5 anos não existirá mais o terreno, tudo será alagado.Numa
situação normal, terreno dura para sempre e não é depreciado.
Lançamento:
Lançamento:
D – Aplicações financeiras de Longo Prazo (aumentou o Ativo Não Circulante – Realizável a LP) 30.000
C – Caixa (diminuiu o Ativo Circulante) 30.000
Para finalizar as contabilizações, temos que encerrar as contas de resultado e transferir o saldo para o PL.
Razonetes:
. Túlio Lages
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Gabarito: C
Comentários:
Art. 229. A cisão é a operação pela qual a companhia transfere parcelas do seu
patrimônio para uma ou mais sociedades, constituídas para esse fim ou já existentes,
extinguindo-se a companhia cindida, se houver versão de todo o seu patrimônio, ou
dividindo-se o seu capital, se parcial a versão.
Assim, temos cisão se a empresa A transfere seu patrimônio total ou parcialmente para a empresa B (já
existente) ou C (criada para esse fim específico).
Essa transferência de patrimônio pode ser total ou parcial, quando a cindida transfere todo seu patrimônio
ou apenas parte dele.
Ilustramos um dos exemplos da cisão, para empresa não existente, de 50% do patrimônio:
. Túlio Lages
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ANTES
DEPOIS
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Caixa 10.000
Fornecedores 8.000
Estoques 12.000
Ativo Não Circulante - Imobilizado
Capital Social 34.000
Terreno 20.000
Total 42.000 Total 42.000
• o saldo do caixa foi dividido igualmente entre as duas entidades; 10.000/2 = 5.000 para cada
Fornecedores Entidade A = 0
Fornecedores Entidade B = 8.000
Fora isso, devemos dividir igualmente o capital social: 34.000/2 = 17.000 para cada
Ficará assim:
Entidade A
Ativo Circulante
Caixa 5.000 (50% PARA CADA)
Capital Social 17.000 (50% PARA CADA)
Estoques 12.000 (FICOU COM 100%)
Total 17.000 Total 17.000
. Túlio Lages
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Entidade B
Lembre-se que a Análise Vertical calcula o percentual de cada conta em relação ao total do Ativo.
Caixa 5.000
A.V. Entidade A = = = 0,29 ou 29%
Ativo Total 17.000
Caixa 5.000
A.V. Entidade B = = = 0,20 ou 20%
Ativo Total 25.000
Estoque 12.000
A.V. Entidade A = = = 0,70 ou 70,6%
Ativo Total 17.000
Fornecedores 8.000
A.V. Entidade B = = = 0,32 ou 32%
Ativo Total 25.000
PL 17.000
A.V. Entidade A = = = 1 ou 100%
Ativo Total 17.000
PL 17.000
A.V. Entidade B = = = 0,68 ou 68%
Ativo Total 25.000
Errado, porque o patrimônio líquido da entidade B não corresponde a 100% do ativo total. Ele foi de 68%.
. Túlio Lages
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Gabarito: B
Comentários:
Lançamento:
Lucro líquido
Retorno sobre o Ativo =
Ativo médio
Não houve alteração do ativo, apenas troca de saldos entre contas do ativo.
Lucro líquido
RPL=
Patrimônio líquido
Lucro líquido
RPL↑=
Patrimônio líquido↓
Gabarito: B
Comentários:
Tome nota! A FGV não considera a dedução das despesas financeiras no Lucro Líquido quando analisa o
retorno sobre o ativo, isto é, basicamente a banca adiciona o valor das despesas financeiras ao Lucro
Líquido ou simplesmente não deduz as despesas financeira ao calcular o lucro líquido. Uma justificativa
seria que estes representam a remuneração que a entidade oferece a seus financiadores. Caso não
soubesse desse detalhe, acabaria acertando nesta questão por arredondamento. Todavia, devemos ficar
atentos para essa pegadinha. Exemplo:
Gabarito: C
129. (FGV/SEFIN RO/Contador/2018) Uma entidade observou uma diminuição no índice de retorno
sobre o patrimônio líquido em determinado período.
Assinale a opção que indica uma possível causa para a diminuição, mantendo-se os outros fatores.
A Compra de ativo imobilizado, à vista.
B Compra de estoque, a prazo.
C Aumento do capital social, em dinheiro.
D Recebimento de um adiantamento para realizar um serviço no exercício seguinte.
E Pagamento de despesas de salários, que já haviam sido provisionadas.
Comentários:
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (também conhecido como Retorno sobre o Capital Próprio) indica a
rentabilidade do capital próprio aplicado na empresa. Deve ser comparado com outras alternativas de
investimentos e com o retorno obtido por outras empresas do mesmo setor, para que se possa avaliar o
desempenho da empresa sob análise. A fórmula é a seguinte:
Lucro líquido
RPL=
Patrimônio líquido
Lançamento:
D – Imobilizado (+Ativo)
C – Disponibilidades (-Ativo)
Não houve alteração do PL nem do LL, apenas troca de saldos entre contas do ativo.
Lançamento:
. Túlio Lages
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D – Estoque (+Ativo)
C – Fornecedores (+Passivo)
Não houve alteração do PL nem do LL, apenas troca de saldos entre contas do ativo e passivo.
Lançamento:
D – Disponibilidades (+Ativo)
C – Capital Social (+PL)
Lucro líquido
RPL↓=
Patrimônio líquido↑
Lançamento:
D – Disponibilidades (+Ativo)
C – Adiantamento de Clientes (+Passivo)
Não houve alteração do PL nem do LL, apenas troca de saldos entre contas do ativo e passivo.
Lançamento:
Não houve alteração do PL nem do LL, apenas troca de saldos entre contas do ativo e passivo.
E afetaria o RPL, pois haveria diminuição do LL. Isso provoca um numerador “LL” menor:
. Túlio Lages
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Lucro líquido↓
RPL↓=
Patrimônio líquido
Gabarito: C
Comentários:
Exemplo:
3000
Segundo ano: ×100 = 136
2200
3200
Terceiro ano: ×100 = 145
2200
A análise horizontal pode ser feita por qualquer período de tempo: Ano, trimestres, meses, etc.
Gabarito: A
C Mostrar a evolução de cada componente que compõe o patrimônio da entidade, período a período.
D Visualizar de modo objetivo e direto a representatividade de cada componente que compõe o
patrimônio da entidade.
E Medir a posição financeira da entidade.
Comentários:
A Análise Vertical também conhecida como análise da estrutura ou análise estática. Ela indica a estrutura
das demonstrações contábeis, através de coeficientes de participações, bem como a sua evolução no
tempo.
No balanço Patrimonial, os coeficientes são calculados em função do total do Ativo e total do Passivo + PL.
A Detectar a composição percentual das receitas e despesas, evidenciando aquelas que mais
influenciaram na formação do resultado.
Errado, pois isso é objetivo da análise vertical da demonstração do resultado do exercício e o quesito
solicitou o objetivo da análise vertical do balanço patrimonial.
Essa foi maldosa e pegou muitos candidatos. Portanto sempre fique atento se o quesito relaciona a análise
vertical ao balanço patrimonial ou a demonstração do resultado do exercício.
B Verificar o comportamento de cada aplicação e a origem dos recursos que compõem o patrimônio da
entidade.
Errado, visto que isso é feito pela análise HORIZONTAL. Lembrando que a análise Horizontal indica a
EVOLUÇÃO, isto é, o comportamento de itens do balanço e da demonstração do resultado através do
tempo.
C Mostrar a evolução de cada componente que compõe o patrimônio da entidade, período a período.
Errado, dado que isso é feito pela análise HORIZONTAL. Lembrando que a análise Horizontal indica a
EVOLUÇÃO, isto é, o comportamento de itens do balanço e da demonstração do resultado através do
tempo.
Errado, pois isso é objetivo dos índices (ou quocientes, ou indicadores) de liquidez. Eles indicam a
capacidade da empresa de pagar suas dívidas. Envolvem principalmente as contas do balanço (ativo
circulante e ativo realizável a longo prazo, em comparação com o passivo exigível a curto e a longo prazo).
Esses índices são utilizados, entre outros usuários, pelos credores da empresa (bancos, fornecedores etc.),
para avaliar o risco de inadimplência de créditos já concedidos ou a conceder.
Gabarito: D
Comentários:
Gabarito: A
Comentários:
Gabarito: E
Comentários:
A Análise Vertical também conhecida como análise da estrutura ou análise estática. Ela indica a estrutura
das demonstrações contábeis, através de coeficientes de participações, bem como a sua evolução no
tempo.
. Túlio Lages
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No balanço Patrimonial, os coeficientes são calculados em função do total do Ativo e total do Passivo + PL.
Na Demonstração do Resultado, usa-se a Receita Líquida como base (Índice 100).
Exemplo: Considerando-se a DRE abaixo, podemos calcular os índices de Análise Vertical da seguinte
forma:
DRE R$ A.V. %
Vendas líquidas 2.000 100
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 1.200 60
(=) Lucro Bruto 800 40
(-) Despesas 500 25
(=) Lucro Líquido 300 15
Todos os coeficientes foram obtidos dividindo-se o valor de cada item pelas Vendas Líquidas.
Gabarito: A
Sobre os índices de margem bruta e de margem líquida da entidade, assinale a opção correta.
Comentários:
▪ Margem Bruta:
• Margem líquida:
. Túlio Lages
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Assim, nota-se que a margem bruta é 25%, enquanto a margem líquida é 8,25%.
Gabarito: C
Comentários:
A Análise Vertical calcula o percentual de cada conta em relação às Vendas Líquidas Para resultado
operacional., fica assim:
Resultado operacional.
A.V. =
Vendas Líquidas
DRE R$
Receita de Venda 200.000
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 60.000
(=) Lucro Bruto 140.000
(-) Despesas
administrativas 30.000
comerciais 50.000
. Túlio Lages
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DRE R$
Outras receitas (80.000 -30.000) 50.000
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda (resultado operacional) 110.000
(-) Provisão para imposto de renda 40.000
(=) Lucro Líquido 70.000
Calculamos, temos:
DRE R$ A.V. %
Receita de Venda 200.000 100%
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 60.000 30%
(=) Lucro Bruto 140.000 70%
(-) Despesas
administrativas 30.000 15%
comerciais 50.000 25%
Outras receitas (80.000 -30.000) 50.000 25%
(=) Lucro Antes do Imposto de Renda (resultado operacional) 110.000 55%
(-) Provisão para imposto de renda 40.000 20%
(=) Lucro Líquido 70.000 35%
Gabarito: D
Comentários:
O Retorno sobre o Ativo (também conhecido como Retorno sobre o Investimento ou Retorno sobre o
Capital Empregado ou Índice Du-Pont) pode ser calculado de duas formas:
Como:
. Túlio Lages
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Lucro líquido
Retorno sobre o Ativo=
Ativo médio
Os dois cálculos conduzem ao mesmo resultado. Mas é importante detalhar a taxa de retorno em seus dois
componentes para facilitar a identificação das causas que podem ter levado a empresa a um desempenho
melhor ou pior que o planejado.
Se o problema estiver na Margem, por exemplo, a empresa pode concentrar esforços para melhorá-la. Da
mesma forma, um problema no Giro pode ser combatido com diminuição de estoques e clientes
(diminuindo o ativo).
D - Disponibilidades (+ Ativo)
C – Ações em Tesouraria (+ PL; ela é uma retificadora do PL e ao diminui-la acabamos aumentando o saldo
do grupo)
C – Ganho na venda das ações em tesouraria: (+ PL, especificadamente Reserva de Capital)
Lucro líquido
Retorno sobre o Ativo↓ =
Ativo médio↑
Lançamento:
D – Estoque (+Ativo)
C – Fornecedores (+Passivo)
Lucro líquido
Retorno sobre o Ativo↓ =
Ativo médio↑
. Túlio Lages
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Lançamento:
D – Imobilizado (+Ativo)
C – Disponibilidades (-Ativo)
Não houve alteração do ativo, apenas troca de saldos entre contas do ativo.
D - Disponibilidades (+ Ativo)
C - Empréstimos a pagar (+ Passivo)
Lucro líquido
Retorno sobre o Ativo↓ =
Ativo médio↑
E Venda de um produto por valor acima do custo, cujo pagamento havia sido feito antecipadamente.
Houve aumento da Resultado (Lucro). Lembrando que as contas de resultado são contas transitórias, ou
seja, são zeradas a cada exercício. A entidade irá confrontar suas receitas com suas despesas e apurará o
resultado do exercício. Esse resultado será transferido para o PL, especificadamente para conta Lucros ou
Prejuízos Acumulados. Resumidamente, ocasionou um denominador “Patrimônio Líquido” maior:
Lucro líquido
RPL↑=
Patrimônio líquido↑
Gabarito: E
Comentários:
A Análise Vertical também conhecida como análise da estrutura ou análise estática. Ela indica a estrutura
das demonstrações contábeis, através de coeficientes de participações, bem como a sua evolução no
tempo.
No balanço Patrimonial, os coeficientes são calculados em função do total do Ativo e total do Passivo + PL.
Na Demonstração do Resultado, usa-se a Receita Líquida como base (Índice 100).
Exemplo: Considerando-se a DRE abaixo, podemos calcular os índices de Análise Vertical da seguinte
forma:
DRE R$ A.V. %
Vendas líquidas 2.000 100
(-) Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) 1.200 60
(=) Lucro Bruto 800 40
(-) Despesas 500 25
(=) Lucro Líquido 300 15
Todos os coeficientes foram obtidos dividindo-se o valor de cada item pelas Vendas Líquidas.
Errado, pois os índices de liquidez que indicam a capacidade da empresa de pagar suas dívidas e,
consequentemente, fornece informações para análise da estratégia de política de pagamento da empresa.
D No Balanço Patrimonial são identificados os ativos e os passivos com maior capacidade de liquidez.
E No Balanço Patrimonial são identificados os ativos que estão mensurados abaixo do valor de mercado.
Errado, visto que na análise vertical apenas analisamos a composição percentual dos ativos.
Gabarito: B
Comentários:
A fórmula é a seguinte:
Lucro Líquido
Margem líquida =
Vendas Líquidas
Uma maior despesa provoca um lucro líquido menor e, consequentemente, uma margem líquida menor.
Lucro Líquido↓
Margem líquida ↓ =
Vendas Líquidas
Lançamento:
Houve aumento da Resultado. Consequentemente, um lucro líquido maior e margem líquida maior.
. Túlio Lages
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Lucro Líquido↑
Margem líquida ↑ =
Vendas Líquidas
Item errado.
Lançamento:
D – Estoque (+Ativo)
C – Fornecedores (+Passivo)
Não houve alteração do LL nem das Vendas líquidas, apenas troca de saldos entre contas do ativo e do
passivo. Não afetou a margem líquida. Item errado.
Lançamento:
D – Disponibilidades (+Ativo)
C – Capital Social (+PL)
Não houve alteração do LL nem das Vendas líquidas, apenas troca de saldos entre contas do ativo e do PL.
Não afetou a margem líquida. Item errado.
Lançamento:
Não houve alteração do LL nem das Vendas líquidas, apenas troca de saldos entre contas do ativo e
passivo. Não afetou a margem líquida. Item errado.
Gabarito: A
D rentabilidade.
E estrutura.
Comentários:
Gabarito: D
. Túlio Lages
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AUDITORIA
Estatistica
A FGV, banca organizadora do Exame CFC, costuma “pesar a mão” em nossa disciplina. Tem por padrão
colocar dispositivos de forma literal de partes não usuais das normas de Auditoria. Uma preparação e
treinos com antecedência ajudar a melhorar o nível de aproveitamento e evita surpresas!
Questões Comentadas
141. (FGV / FunSaúde CE - 2021) De acordo com a NBC TA 200 (R1) – Objetivos Gerais do Auditor
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria, assinale a
opção que indica o objetivo da auditoria em relação à entidade auditada.
a) Assegurar a viabilidade futura.
b) Comprovar a eficiência com a qual a administração conduziu os negócios.
c) Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
d) Garantir que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
e) Opinar sobre a eficácia do controle interno e a compatibilidade de um relatório separado da
administração junto com as demonstrações contábeis.
Comentários:
Questão facílima, e que traz um dos itens da NBC TA 200 mais cobrados pela FGV. Trata-se do item que nos
apresenta o objetivo da auditoria. Vejamos:
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos
usuários (...)
É bem óbvio que o objetivo da auditoria seja aumentar a confiança dos usuários nas demonstrações
contábeis da entidade auditada. Ora, os usuários são "sedentos" pela informação contábil presente nas
demonstrações (Balanço Patrimonial, DRE etc.). Imagine um acionista que decide manter (carregar) ou se
desfazer (vender) suas ações de uma entidade com base na informação acerca, por exemplo, da
capacidade da empresa gerar caixa. Esse usuário, sedento que é da informação presente nas
demonstrações, sentirá mais firmeza se alguém de fora da empresa (a Auditoria Independente) opinar
sobre o conteúdo dessas demonstrações. Essa opinião dirá, grosso modo, se a entidade seguiu as regras
que precisava seguir (chamada de estrutura de relatório aplicável) ao elaborar e apresentar essas
demonstrações.
É por isso que a sequência do item acima apresentado vai nos dizer como esse objetivo é alcançado. Veja:
(...) Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de
relatório financeiro aplicável.
O gabarito, portanto, só pode ser a letra C. As demais são totalmente fora de contexto, mas merecem
nossos comentários.
A mesma NBC TA 200 nos ensina que a opinião do auditor não assegura, por exemplo, a viabilidade futura
da entidade nem a eficiência ou eficácia com a qual a administração conduziu os negócios da entidade
(letras A e B erradas).
. Túlio Lages
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O objetivo da auditoria nós já vimos acima. A NBC TA 200 também nos apresenta os chamados objetivos
gerais do auditor (não confunda objetivo da auditoria com objetivos gerais do auditor - claro que ambos se
complementam totalmente, porém temos que observar essa diferença dado o caráter essencialmente
literal de nossa disciplina). Pois bem, dentre os objetivos gerais do auditor está obter segurança razoável
(isso é um nível alto, mas não absoluto de segurança) de que as demonstrações foram estão livres de
distorção relevante. Portanto, a letra D está errada (primeiro porque não se pede o objetivo do auditor,
mas sim da auditoria; em segundo lugar, ainda que se pedisse o objetivo geral do auditor, não se pode
afirmar que o auditor deseja obter "garantia". Do contrário, ele busca uma segurança - ou asseguração -
razoável).
No caso da letra E, entenda que faz parte do trabalho do auditor obter evidências quanto ao efetivo
funcionamento (ou quanto à eficácia) dos controles internos da entidade. Isso não significa dizer que a
opinião do auditor é sobre esse ponto. Não! Como vimos, a opinião do auditor é sobre se as
demonstrações foram elaboradas de acordo com as regras do jogo, ou seja, de acordo com a estrutura
aplicável.
Gabarito: C
142. (FGV / Sefaz AM - 2022) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis, por parte dos usuários. De acordo com a NBC TA 200 (R1) – Objetivos
Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de
Auditoria, este objetivo é alcançado mediante expressão de uma opinião de que
a) as práticas contábeis foram auditadas em sua totalidade.
b) o controle interno é confiável e suficiente para o porte da entidade.
c) não foram identificadas evidências relacionadas a casos de fraude ou erro durante o processo de
auditoria.
d) as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com
uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
e) a entidade trabalhou em conjunto com os auditores, oferecendo o suporte necessário para que o
trabalho fosse concluído com sucesso.
Comentários:
Mais uma bem fácil, cuja enunciado traz a resposta da primeira questão. Observe que, agora, a questão já
apresenta o objetivo da auditoria e questiona como esse objetivo é conseguido, ou alcançado. Vejamos
mais uma vez:
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos
usuários (...)
(...) Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de
relatório financeiro aplicável.
. Túlio Lages
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O gabarito, portanto, só pode ser a letra D. As demais são totalmente fora de contexto, mas ainda
merecem nossos comentários.
Nem sempre o auditor aplica seus testes na totalidade das informações apresentadas. É comum, por
exemplo, a utilização de amostragem em auditoria (letra A errada).
Assim como na questão anterior, essa quer nos empurrar a ideia de que a opinião do auditor versa sobre a
eficácia (ou confiabilidade) do controle interno da entidade. Não! A opinião do auditor é sobre se as
demonstrações foram elaboradas de acordo com as regras do jogo, ou seja, de acordo com a estrutura
aplicável (letra B errada).
Não se pode exigir que a opinião do auditor, a priori, diga que as evidências obtidas não identificaram
nenhuma distorção (que pode ser causada tanto por fraude - quando o ato é intencional - ou por erro -
quando o ato é não intencional). Isso vai dependente do contexto do trabalho e dos testes aplicados. Logo,
a letra C está errada.
No caso da letra E, eu até concordo que, em alguma medida, a entidade tem que colaborar com a auditoria
(por exemplo, ao fornecer ao auditor acesso irrestrito às pessoas da entidade que o auditor precisa ter
contato para obter suas evidências). Mas não é por essa colaboração que a auditoria consegue atingir seu
objetivo.
Gabarito: D
143. (FGV / ALERO - 2018) Assinale a opção que indica o objetivo da auditoria de acordo com a NBC TA
200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria.
a) Detectar fraudes.
b) Prevenir fraudes.
c) Corrigir erros.
d) Aumentar a qualidade das demonstrações contábeis.
e) Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
Comentários:
Opa, novamente? Sim! Como já sabemos, o objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis por parte dos usuários. Gabarito, portanto, letra E.
Uma das pegadinhas mais clássicas em provas é afirmar que a responsabilidade principal pela prevenção e
detecção de fraudes (e de erros) é da auditoria. Não! Quem têm essa responsabilidade são os responsáveis
pela governança da entidade em conjunto com sua administração. Logo as letras A, B e C estão erradas.
No caso da letra D, entendamos que o objetivo da auditoria é aumentar a confiança dos usuários nas
demonstrações. Quem deve prezar pela qualidade das demonstrações é que tem a responsabilidade por
sua elaboração. Nesse caso, a administração da entidade com a supervisão dos responsáveis pela
governança.
. Túlio Lages
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Gabarito: E
144. (FGV / Pref Recife – 2014) O auditor, ao expressar opinião de que as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de
relatório financeiro aplicável, produz o seguinte efeito:
a) revela as distorções do planejamento da auditoria das demonstrações contábeis.
b) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o que gera segurança para os usuários.
c) proporciona o aumento de evidências de auditoria das demonstrações contábeis.
d) aumenta o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
e) assegura que os objetivos operacionais desejados pela administração foram alcançados.
Comentários:
Essa é muito interessante. Ela inverte um pouco a lógica. Ela começa nos apresentando como a auditoria
alcança seu objetivo (expressão de uma opinião, pelo auditor, de que as demonstrações contábeis foram
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de relatório financeiro
aplicável). Após apresentar essa sentença, ela pergunta que efeito isso tem? Ora, pela própria explicação
inicial, o auditor emite essa opinião para que seja atingido, ou alcançado, o objetivo da auditoria.
E qual o objetivo da auditoria? Aumentar o grau de confiança dos usuários nas demonstrações. Gabarito,
portanto, letra D. As outras alternativas estão totalmente fora de contexto.
Gabarito: D
145. (FGV / CGE MA – 2014) A respeito da Auditoria Independente, analise as afirmativas a seguir.
I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro.
II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e as exigências éticas relevantes
capacita o auditor a formar opinião sobre as demonstrações contábeis.
III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a
administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas
responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
Comentários:
. Túlio Lages
Aula 00
Questão bem bacana, que exige conhecimento da NBC TA 200, especialmente a sequência do que
apresentamos até aqui. Nas questões anteriores, vimos os seguintes trechos da norma:
O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos
usuários. Isso é alcançado mediante a expressão de uma opinião pelo auditor sobre se as demonstrações
contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de
relatório financeiro aplicável (...)
(...) No caso da maioria das estruturas conceituais para fins gerais, essa opinião expressa se as
demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em todos os aspectos relevantes, em
conformidade com a estrutura de relatório financeiro. A auditoria conduzida em conformidade com as
normas de auditoria e exigências éticas relevantes capacita o auditor a formar essa opinião.
Reparem que a passagem acima replica, praticamente, o texto anterior. Ora, nós já sabíamos que a opinião
do auditor é no sentido de terem sido as demonstrações contábeis elaboradas (ou apresentadas
adequadamente) de acordo com a estrutura aplicável. A parte final também é simples de entender. Quem
determina a abrangência do trabalho do auditor são as normas de auditoria. Então é meio óbvio que, ao
seguir essas normas, além das exigências éticas relevantes, o auditor seja capaz de formar sua opinião
(lembrando que é essa opinião que faz com que seja atingido o objetivo da auditoria).
O item III versa sobre outra importante passagem da NBC TA 200, segundo a qual "As demonstrações
contábeis sujeitas à auditoria são as da entidade, elaboradas pela sua administração, com supervisão geral
dos responsáveis pela governança. As NBCs TA não impõem responsabilidades à administração ou aos
responsáveis pela governança e não se sobrepõe às leis e regulamentos que governam as suas
responsabilidades. Contudo, a auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com
base na premissa de que a administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm
conhecimento de certas responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria. A auditoria
das demonstrações contábeis não exime dessas responsabilidades a administração ou os responsáveis pela
governança".
A passagem acima coloca "cada um em seu quadrado". De um lado, temos que a administração da
entidade (e sua governança) é responsável por elaborar e apresentar as demonstrações contábeis. De
outro, temos que a auditoria deve examinar essas demonstrações e sobre elas emitir uma opinião. Ocorre
que o processo de auditoria é conduzido com base na premissa (ou no pressuposto) de que a
administração e a governança da entidade entendem (e assumem) o seu papel, e isso é fundamental para a
própria condução da auditoria. Mas que papel é esse? Simples: elaborar as demonstrações, estabelecer os
controles internos e fornecer acesso ao auditor às informações e pessoas que se faça necessário.
Gabarito: E
. Túlio Lages
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146. (FGV / ALBA – 2014) O requisito ético relacionado à auditoria das demonstrações contábeis que
exigem do auditor o reconhecimento de que podem existir circunstâncias que causarão distorções
relevantes nas demonstrações contábeis é
a) julgamento profissional.
b) ceticismo profissional.
c) evidência de auditoria apropriada.
d) condução da auditoria em conformidade com as normas relevantes.
e) confiabilidade na conduta dos trabalhos.
Comentários:
Questão adentra no conhecimento acerca das características inerentes do auditor: o ceticismo profissional
e o julgamento profissional. Ambas estão no rol das definições presentes na NBC TA 200. Vejamos o que
diz a norma:
Ceticismo profissional é a postura que inclui uma mente questionadora e alerta para condições que
possam indicar possível distorção devido a erro ou fraude e uma avaliação crítica das evidências de
auditoria.
Ainda de acordo com a norma. o auditor deve planejar e executar a auditoria com ceticismo profissional,
reconhecendo que podem existir circunstâncias que causam distorção relevante nas demonstrações
contábeis.
Pelo exposto, fica evidente que o enunciado se refere ao ceticismo profissional (gabarito letra B).
Vejam que o julgamento se refere à toda “bagagem” do auditor, ou seja, treinamento, conhecimento e
experiência, utilizada no processo de tomada de decisão. Já o ceticismo requer que o auditor esteja sempre
alerta a fatos que possam indicar distorção e também que o auditor faça uma avaliação crítica das
evidências obtidas.
Gabarito: B
Comentários:
Questão bem fácil, que apresenta o conceito de Risco de Auditoria. Vejamos o que nos ensina a NBC TA
200:
Risco de auditoria (RA) é o risco de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada quando
as demonstrações contábeis contiverem distorção relevante.
Vejam que, para que se caracterize o risco de auditoria, é preciso que estejam presentes esses 2
elementos: emissão de opinião inadequada + demonstrações contábeis apresentando distorções
relevantes.
O risco de auditoria é uma função dos riscos de distorção relevante e do risco de detecção.
Risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações contábeis contenham distorção relevante
antes da auditoria, e pode existir em dois níveis:
• no nível geral das demonstrações contábeis (aqueles que podem afetar muitas afirmações e, portanto, se
relacionam de forma generalizada às demonstrações financeiras como um todo. Geralmente, são riscos
associados a um ambiente de controle deficiente, a dúvidas quanto à integridade ou à competência do
pessoal da entidade, sobretudo dos seus administradores, à falta de confiabilidade nos registros e outras
circunstâncias); e
Os riscos de distorção relevante no nível da afirmação consistem em dois componentes: risco inerente e
risco de controle. Eles são chamados de riscos da entidade, pois existem independentemente da auditoria
das demonstrações.
O Risco de Detecção, por sua vez, é o risco de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir
o risco de auditoria a um nível aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser
relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções.
Percebam, então, que o Risco de Detecção é diretamente ligado ao trabalho do auditor...é o “risco do
auditor” – ao aplicar procedimentos de auditoria – não detectar uma distorção relevante. Se o Risco de
Detecção está ligado ao trabalho do auditor, o Risco de Distorção Relevante não. Esse último é o “risco da
entidade auditada” e existe independente da auditoria.
Gabarito: A
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148. (FGV / Sefaz AM – 2022) O risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações
contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Um de seus componentes é o risco de
controle, que representa o risco
a) de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada, quando as demonstrações contábeis
contiverem distorção relevante.
b) de que a pessoa ou a organização com a responsabilidade de supervisionar de forma geral a direção
estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade, não corresponda
ao perfil desejado.
c) de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível
aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou
em conjunto com outras distorções.
d) relacionado à suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, um saldo contábil ou uma
divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras
distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados.
e) de que a distorção que pode ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil
ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja
prevenida, detectada e corrigida, tempestivamente, pelo controle interno da entidade.
Comentários:
Apresentamos até o momento os conceitos de Risco de Auditoria e seus componentes (Risco de Distorção
Relevante e Risco de Detecção). Vamos apresentar, agora, os componentes do Risco de Distorção
Relevante (no nível da afirmação), quais sejam o Risco Inerente e o Risco de Controle.
Risco Inerente é a suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, saldo contábil ou
divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras
distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados (essa sentença em negrito é a mais
importante acerca do conceito de risco inerente) (item 13 da NBC TA 200 R1).
Risco de controle é o risco de que uma distorção que possa ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de
transação, saldo contábil ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com
outras distorções, não seja prevenida, detectada e corrigida tempestivamente pelo controle interno da
entidade (item 13 da NBC TA 200 R1).
Vejam que o risco de detecção (visto anteriormente) está ligado ao risco de os procedimentos executados
PELO AUDITOR não detectarem alguma distorção relevante. O risco de controle, por sua vez, está ligado ao
risco de uma distorção relevante não ser detectada PELO CONTROLE INTERNO DA ENTIDADE.
A letra A diz respeito ao risco de auditoria. A letra B é absurda. A letra C versa sobre o risco de detecção e a
letra D sobre o risco inerente.
Gabarito: E
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149. (FGV / SEFAZ RJ – 2011) A possibilidade de o auditor vir a emitir um parecer tecnicamente
inadequado sobre as demonstrações contábeis por conta de um "tique frio" marcado nos papéis de
trabalho por um integrante da equipe de auditoria evidencia:
a) risco inerente.
b) risco de controle.
c) risco de detecção.
d) necessidade de parecer com ressalvas.
e) necessidade de um parecer diferente da modalidade "sem ressalvas".
Comentários:
O enunciado começa apresentando um dos elementos que caracterizam o risco de auditoria (emissão de
opinião inadequada). Ocorre que o enunciado, na sequência, diz que esse risco existe em função de um
procedimento adotado pelo auditor (tique frio marcado nos papéis de trabalho).
Um tique (do inglês, tick ou tick mark) é um símbolo, ou notação abreviada, feita em um papel de trabalho
de auditoria que denota alguma ação tomada pelo auditor (exemplo: um cheque cancelado foi verificado,
uma documentação de suporte foi examinada...).
A expressão tique "frio", apesar de incomum, pode significar que o auditor fez um tique, sinalizando que
havia tomado uma ação que, na realidade, não foi efetuada.
Pelo exposto, reforçando a ideia de que o enunciado se refere à "parcela" do risco de auditoria que
depende da eficácia dos procedimentos e de sua aplicação pelo auditor, estamos diante do risco de
detecção.
Gabarito: C
150. (FGV / CGE MA – 2014) O procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade
operacional dos controles na prevenção ou detecção e na correção de distorções relevantes no nível
de afirmações, é denominado
a) relevância substantiva.
b) avaliação de risco.
c) teste de controle.
d) cálculo de materialidade.
e) processo de prevenção.
Comentários:
Tomando por base a notação, ou seja, a nomenclatura (ou terminologia) presente nas normas de auditoria
independente atualmente em vigor, os procedimentos de auditoria (necessários no processo de obtenção
de evidência para fundamentar a opinião do auditor) se subdividem em:
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Esquematizando:
Procedimentos de
Avaliação de Riscos
Procedimentos de
Testes de Controles
Auditoria
Procedimentos
Testes de Detalhes
adicionais de auditoria
Procedimentos
substantivos
Procedimentos
analíticos substantivos
Procedimentos de avaliação de risco são aqueles planejados e realizados para identificar e avaliar os riscos
de distorção relevante independentemente se causados por fraude ou erro nos níveis das demonstrações
contábeis e da afirmação.
Procedimentos adicionais são aqueles utilizados pelo auditor para responder ao risco avaliado de distorção
relevante no nível da afirmação.
Teste de controle são aqueles definidos para avaliar a eficácia operacional dos controles na prevenção,
detecção e correção de distorções relevantes no nível da afirmação.
Procedimento substantivo são os definidos para detectar distorções relevantes no nível da afirmação.
Compreendem testes de detalhes e procedimentos analíticos substantivos.
Pelo exposto, percebe-se que os testes de controle buscam avaliar a eficácia (ou a efetividade, ou a
eficiência, ou o efetivo funcionamento) operacional dos controles internos estabelecidos pela
administração da entidade. Vejam que o teste de controle foca, exclusivamente, na obtenção de evidência
acerca do efetivo funcionamento dos controles, ou seja, se eles (os controles) estão cumprindo seu papel
de prevenir, detectar e corrigir distorções relevantes nas demonstrações.
Pelo exposto, gabarito é a letra C! A definição de procedimento de avaliação de risco (letra B) foi
apresentada acima. As letras A, D e E são invenções da banca, não figurando entre as categorias em que se
dividem os procedimentos de auditoria.
Gabarito: C
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151. (FGV / ALBA – 2014) O teste executado para evitar, detectar e corrigir uma distorção relevante
em uma afirmação é conhecido como
a) Teste de Controle.
b) Teste de Evidência.
c) Teste de Materialidade.
d) Teste de Observação.
e) Teste de Inspeção.
Comentários:
De um lado temos os testes de controle, que focam na avaliação da eficácia (ou efetividade) operacional
do controle na prevenção, detecção e correção de distorções relevantes no nível da afirmação.
De outro, temos os procedimentos substantivos, que são definidos para detectar distorções relevantes no
nível da afirmação.
Ora, no primeiro caso (testes de controle) o auditor avalia se o controle está, de fato, prevenindo
(evitando), detectando ou corrigindo distorções relevantes. Veja que, aqui, o auditor não busca -
diretamente - evidência de distorções relevantes. Ele só deseja saber, em última análise, se o controle é
efetivo!
Já no caso dos procedimentos substantivos, o auditor busca detectar (ou identificar) - por si - distorções
relevantes.
Reparem na seguinte diferença: enquanto o auditor busca apenas DETECTAR distorções relevantes (o que é
feito por meio dos testes substantivos), o controle da entidade tem como objetivo PREVINIR, DETECTAR e
CORRIGIR distorções.
Então, apesar de mal redigida (em minha opinião), o melhor gabarito é a letra A (testes de controle). Faltou
mencionar que é o controle (e não o auditor) que busca evitar, detectar e corrigir uma distorção relevante
em uma afirmação, cabendo ao auditor avaliar sua efetividade (a efetividade do controle) nesse processo.
As letras B e C são invenções. As letras D e E versam sobre tipos específicos de procedimentos sobre os
quais ainda falaremos bastante nesta aula.
Gabarito: A
152. (FGV / FunSaúde CE – 2021) Em relação aos procedimentos de auditoria, assinale a opção correta.
a) A observação consiste na execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que
foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
b) A reexecução consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros e pode ser
realizada manual ou eletronicamente.
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c) O recalculo consiste na avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis
entre dados financeiros e não financeiros.
d) A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não
financeiro, dentro ou fora da entidade.
e) Os procedimentos analíticos consistem no exame de procedimento executado por outros, como a
observação, pelo auditor, da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de
atividades de controle.
Comentários:
Além de conhecer as categorias em que se dividem os procedimentos de auditoria, é preciso conhecer bem
(muito bem) os tipos específicos de procedimentos. Segundo a NBC TA 500, os procedimentos de auditoria
para obter evidência de auditoria podem incluir a inspeção, observação, confirmação externa, recálculo,
reexecução e procedimentos analíticos, muitas vezes em combinação, além da indagação.
Ainda de acordo com a NBC TA 500, qualquer um dos procedimentos acima podem ser utilizados tanto
como procedimentos de avaliação de riscos, quanto como testes de controles ou procedimentos
substantivos, dependendo do contexto em que sejam aplicados pelo auditor (cuidado, pois essa regra,
prevista nas normas de auditoria independente atualmente em vigor, difere da previsão de outras normas
que também são cobradas em provas...falaremos mais sobre essa divergência, ou "polêmica", ao longo da
aula).
Pelo exposto, a única assertiva que apresenta - de forma correta - o procedimento e sua definição é a letra
D. As demais assertivas trocam os conceitos apresentados acima. Vejamos:
A letra A versa sobre a reexecução. A letra B sobre o recálculo. A letra C apresenta a definição dos
procedimentos analíticos e a letra E fala da observação.
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Gabarito: D
153. (FGV / TCE-AM – 2021) Os procedimentos de auditoria são um conjunto de técnicas executadas
pelo auditor para colher evidências sobre o objeto auditado. Os procedimentos são definidos pelo
auditor de acordo com as características do objeto ou transação. Nos casos em que é preciso
confirmar e examinar valores relativos a dinheiro em conta corrente bancária e a despesa com folha
de pagamento, os procedimentos de auditoria adotados são, respectivamente:
a) circularização e revisão analítica;
b) circularização e inspeção de documentos;
c) correlação de informações e revisão analítica;
d) conferência de cálculos e correlação de informações;
e) inspeção de documentos e conferência de cálculos.
Comentários:
Questão muito boa. Proponho dividir as ações tomadas pelo auditor em 2, e depois identificamos os
procedimentos correspondentes. Vejamos, portanto, que o auditor precisou: i) CONFIRMAR valores
relativos a dinheiro em conta corrente bancária e ii) EXAMINAR e a despesa com folha de pagamento.
No primeiro caso, o procedimento utilizado para confirmar valores, especialmente aqueles ligados a certos
saldos contábeis que têm influência de terceiros (como é o caso dos saldos a receber, a pagar, valor em
conta corrente bancária, estoque custodiado com terceiros...) é a confirmação externa (também chamada
de circularização).
De acordo com a NBC TA 500, uma confirmação externa representa evidência de auditoria obtida pelo
auditor como resposta escrita de terceiro (a parte que confirma) ao auditor, em forma escrita, eletrônica
ou em outra mídia. Os procedimentos de confirmação externa frequentemente são relevantes no
tratamento de afirmações associadas a certos saldos contábeis e seus elementos. Contudo, as
confirmações externas não precisam se restringir apenas a saldos contábeis.
Se tomarmos por base outros normativos de auditoria (e a doutrina), define-se circularização (ou
confirmação externa) de forma mais simples, como a busca de confirmação de informações da entidade
junto a terceiros.
No segundo caso, o auditor examinou registros e documentos ligados à despesa com folha de pagamento.
Ora, o procedimento em que o auditor examina (ou avalia) registros ou documentos, internos ou externos,
em papel, em forma eletrônica ou em outras mídias, é o da inspeção.
Gabarito: B
154. (FGV / TCE-PI – 2021) Durante um trabalho de auditoria, o responsável pela equipe, após analisar
as competências de cada um, atribuiu a um dos componentes da equipe o procedimento técnico de
inspeção que deve ser aplicado para:
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Comentários:
As demais assertivas dizem respeito a outras técnicas de auditoria. Letra A (observação), letra B (recálculo
ou conferência de cálculo), letra D (circularização ou confirmação externa) e letra E (procedimento
analítico ou revisão analítica).
Gabarito: C
155. (FGV / SEFAZ AM – 2022) Com base na NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, assinale a
afirmativa correta.
a) Na definição da amostra, o auditor deve determinar o tamanho suficiente para eliminar o risco de
amostragem.
b) Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de
auditoria e o orçamento planejado.
c) A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é baseada no
tamanho da amostra.
d) O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que as unidades consideradas mais
representativas tenham mais chance de serem selecionadas.
e) Quanto menor o risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho
da amostra.
Comentários:
Questão bacana para introduzirmos o tema de hoje. A NBC TA 500 (evidência de auditoria) prevê que o
auditor, ao efetuar a seleção de itens para obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente,
dispõe dos seguintes meios:
(a) seleção de todos os itens (exame de 100% - também chamada de procedimento censitário);
A norma complementa ainda que “a aplicação de qualquer um desses meios ou de uma combinação deles
pode ser apropriada dependendo das circunstâncias específicas, por exemplo, os riscos de distorção
relevante relacionados à afirmação que está sendo testada, e a praticidade e eficiência dos diferentes
meios”.
A amostragem de auditoria, nos termos da NBC TA 500, destina-se a possibilitar conclusões a serem tiradas
de uma população inteira com base no teste de amostragem extraída dela.
A NBC TA 530, que trata especificamente da amostragem em auditoria, a define como a aplicação de
procedimentos em menos de 100% dos itens de população relevante, de maneira que todas as unidades
de amostragem tenham a mesma chance de serem selecionadas para proporcionar uma base razoável
que possibilite o auditor concluir sobre toda a população.
A questão cobra diversos trechos previstos na NBC TA 530. Vamos analisar cada assertiva.
A: ERRADA. Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse
ser diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria. Nunca podemos falar
em eliminação do risco de amostragem. Em realidade, o auditor deve determinar o tamanho de amostra
suficiente para reduzir o risco de amostragem a um nível mínimo aceitável.
B: ERRADA. Esse é um dos trechos mais cobrados pela banca. Pois bem, ao definir uma amostra de
auditoria, o auditor deve considerar: 1) a finalidade do procedimento de auditoria; e 2) as características
da população da qual será retirada a amostra (não há que se falar em orçamento planejado).
D: ERRADA. Como vimos na definição de amostragem, o auditor deve selecionar itens para a amostragem
de forma que cada unidade de amostragem da população tenha a mesma chance de ser selecionada.
E: CERTA. Estamos diante de outra passagem das mais cobradas pela banca. O nível de risco de
amostragem que o auditor está disposto a aceitar afeta o tamanho da amostra exigido. A relação entre
essas variáveis é inversa, ou seja, quanto menor o risco que o auditor está disposto a aceitar, maior deve
ser o tamanho da amostra.
Gabarito: E
d) risco de amostragem.
e) risco não resultante de amostragem.
Comentários:
Vimos, até o momento, o risco de amostragem. Pois bem, a NBC TA 530 também nos apresenta a definição
de risco de não amostragem, ou risco não resultante de amostragem, que é o risco de que o auditor
chegue a uma conclusão errônea por qualquer outra razão não relacionada ao risco de amostragem.
Os exemplos de risco não resultante da amostragem trazidos pela norma incluem o uso de procedimentos
de auditoria não apropriados, a interpretação errônea da evidência de auditoria e o não reconhecimento
de uma distorção ou de um desvio.
O gabarito, portanto, é a letra E. As demais assertivas apresentam definições importantes previstas nas
normas. Vejamos:
Risco inerente: suscetibilidade de uma afirmação a uma distorção que possa ser relevante antes da
consideração de quaisquer controles relacionados.
Distorção tolerável é um valor monetário definido pelo auditor para obter um nível apropriado de
segurança de que esse valor monetário não seja excedido pela distorção real na população.
Por menos intuitivo que pareça o conceito acima, podemos pensar na distorção tolerável como o erro
máximo que o auditor aceita (ou tolera) conviver. Portanto, ele determina um valor de modo a ter
segurança de que esse valor determinado não seja excedido pelo erro (ou distorção) real. Exemplo: se o
auditor determina que a distorção tolerável é $ 1.000, ele não quer que a distorção real ultrapasse esse
valor, ou seja, ele quer uma segurança de que a distorção real seja, no máximo, $ 1.000. A distorção
tolerável pode ter o mesmo valor ou valor menor do que o da materialidade na execução da auditoria.
Risco de amostragem é o risco de que a conclusão do auditor, com base em amostra, pudesse ser
diferente se toda a população fosse sujeita ao mesmo procedimento de auditoria.
Gabarito: E
157. (FGV / ALERO – 2018) Assinale a opção que indica o critério que deve ser adotado na decisão
quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística no processo de auditoria
de uma entidade.
a) O julgamento do auditor.
b) A experiência do auditor.
c) O tamanho da amostra.
d) A representatividade da amostra.
e) O nível de risco de amostragem que a empresa auditada oferece.
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Comentários:
Como vimos, a decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é uma
questão de julgamento do auditor, não sendo o tamanho da amostra um critério válido para distinguir
entre as abordagens estatísticas e não estatísticas.
A letra B (experiência do auditor) não deixa de estar correta, uma vez que a experiência é um dos fatores
que influenciam o julgamento profissional do auditor. No entanto, em casos como esse, temos que optar
pela mais correta, que é aquela para a qual há previsão literal!
Gabarito: A
158. (FGV / SENADO – 2022) De acordo com a NBC TA 700, uma opinião não modificada é expressa
pelo auditor quando ele conclui que
a) a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria.
b) todas as demonstrações contábeis auditadas no exercício devem receber o mesmo tipo de opinião.
c) há concordância em relação ao relatório emitido no exercício anterior por outro auditor.
d) as demonstrações auditadas recebem o mesmo tipo de opinião que as auditadas no exercício anterior.
e) as demonstrações são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de
relatório financeiro aplicável.
Comentários:
A opinião não modificada (também conhecida como sem ressalvas, limpa ou plena) é expressa pelo auditor
quando ele conclui que as demonstrações financeiras foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes,
de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.
Gabarito: E
159. (FGV / FunSaúde CE – 2021) Uma entidade apresentou a seguinte opinião no relatório do auditor
independente: “Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, (…) de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.” A
entidade apresentou uma opinião
a) não modificada.
b) de boas práticas contábeis.
c) satisfatória.
d) com ênfase.
e) relevante.
Comentários:
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De acordo com a NBC TA 700, o auditor pode utilizar diferentes frases quando emite uma opinião não
modificada, a depender do tipo de estrutura de relatório aplicável (de apresentação adequada ou de
conformidade). Vejamos o que diz a norma:
Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a
estrutura de apresentação adequada auditor utiliza as seguintes frases:
(a) “Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em todos os aspectos
relevantes,… de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]”; ou
(b) “Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam uma visão verdadeira e justa… de acordo
com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]”.
Ao expressar uma opinião não modificada sobre demonstrações contábeis elaboradas de acordo com a
estrutura de conformidade, a opinião do auditor deve ser a de que as demonstrações contábeis são
elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com [a estrutura de relatório financeiro aplicável]
Gabarito: A
160. (FGV / FunSaúde CE – 2021) Um relatório de auditoria com opinião modificada compreende um
relatório com opinião
a) com ressalva, somente.
b) com ressalva ou adversa, somente.
c) adversa ou abstenção de opinião, somente.
d) com ressalva ou abstenção de opinião, somente.
e) com ressalva, adversa ou abstenção de opinião.
Comentários:
1) auditor conclui com base na evidência obtida que existem distorções relevantes nas
demonstrações;
2) auditor não consegue evidências apropriadas e suficientes para concluir que não existem
distorções relevantes.
(a) da natureza do assunto que deu origem à modificação, ou seja, se há evidências de que as
demonstrações apresentam distorção relevante ou, no caso de impossibilidade de se obter evidência de
auditoria apropriada e suficiente, podem apresentar distorção relevante; e
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(b) do julgamento do auditor sobre a disseminação de forma generalizada (ou não generalizada) dos
efeitos ou possíveis efeitos do assunto nas demonstrações contábeis
Em resumo, a opinião com ressalva deve ser utilizada quando o auditor, tendo ou não obtido evidência de
auditoria apropriada e suficiente, concluir que os efeitos (ou possíveis efeitos) das distorções sobre as
demonstrações são NÃO GENERALIZADOS.
A opinião adversa deve ser utilizada quando o auditor consegue evidências para concluir as
demonstrações apresentam distorções relevantes e GENERALIZADAS.
A abstenção de opinião (caso geral) deve ser utilizada quando o auditor não consegue obter evidência de
auditoria para fundamentar sua opinião e ele concluir que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas sobre as demonstrações contábeis, se houver, poderiam ser relevantes e GENERALIZADOS.
Em resumo:
Com ressalva: consegue ou não evidência e os efeitos (ou possíveis efeitos) são sempre não generalizados
Abstenção (caso geral): não há evidência, mas os possíveis efeitos são generalizados
Gabarito: E
161. (FGV / IMBEL – 2021) O auditor conclui que não é possível obter evidência apropriada e suficiente
de auditoria para fundamentar sua opinião e que os possíveis efeitos de distorções não detectadas
sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nesse caso o
auditor deve expressar
a) uma opinião sem ressalva.
b) uma opinião com ressalva.
c) uma opinião adversa.
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Comentários:
Bateu o olho na expressão “não generalizados”, já pode tranquilamente associar ao tipo de opinião
modificada com ressalva. Vejam que o enunciado nos diz que o “auditor concluiu que não é possível obter
evidência apropriada e suficiente de auditoria para fundamentar sua opinião” (ou seja, NÃO obteve
evidência apropriada e suficiente). Diz ainda que as distorções poderiam ser “relevantes e não
generalizadas”.
Gabarito: B
162. (FGV / TCE AM – 2021) A não obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente para
fundamentar sua opinião implica que o auditor:
a) expresse uma opinião adversa, se concluir também que as distorções são relevantes e generalizadas
para as demonstrações contábeis;
b) expresse uma opinião com parágrafo de ênfase, se concluir também que os possíveis efeitos de
distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados;
c) expresse uma opinião com ressalva, se concluir também que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados;
d) expresse uma opinião não modificada, se concluir também que as distorções são relevantes, mas não
generalizadas nas demonstrações contábeis;
e) se abstenha de opinar, se concluir também que as distorções poderiam ser relevantes, mas não
generalizadas nas demonstrações contábeis.
Comentários:
Diante da impossibilidade de obtenção de evidência apropriada e suficiente, o auditor pode emitir uma
opinião com ressalva (se os possíveis efeitos forem não generalizados) ou abster-se de opinar (se os
possíveis efeitos forem generalizados).
Gabarito: C
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PORTUGUÊS
Estatísticas
O gráfico abaixo mostra, em maior nível de detalhe, os assuntos mais cobrados nas provas de Língua
Portuguesa da banca FGV:
47,60%
18,91%
Questões Comentadas
163. (FGV / TJ-RN / 2023) Em todas as frases abaixo há termos que estabelecem relações de coesão
com termos anteriores; a frase que estabelece essa coesão com um termo que pertence a uma
classe gramatical diferente das demais, é:
A) O deputado e o senhor viajaram juntos, mas os dois voltaram após três dias;
B) Adquiriu vários livros; o primeiro, um romance policial;
C) O ônibus aproximou-se, mas o veículo não parou;
D) Fiz cinco redações, mas meu primo fez o dobro;
E) Trouxe vinte bananas e milha filha comeu um terço.
Comentários:
"os dois", "o primeiro", "o dobro" e "um terço" são todos numerais utilizados para retomar termos
anteriores.
A técnica de coesão utilizada foi o uso da relação hiperônimo (geral) x hipônimo (específico)
Gabarito letra C.
164. (FGV / TJ-RN / 2023) John Ruskin, crítico de arte britânico, declarou o seguinte:
"Nós devemos ser lembrados na história como a mais cruel, e, portanto, a menos sábia, geração de
homens que jamais agitou a Terra: a mais cruel em proporção à sua sensibilidade, a menos sábia em
proporção à sua ciência. Nenhum povo, entendendo a dor, tanto a infligiu; nenhum povo, entendendo os
fatos, tampouco agiu com base neles". (adaptado)
Sobre os componentes desse segmento textual, é correto afirmar que:
A) o termo "nós", no início do texto, compreende o autor e o leitor do texto;
B) o termo "sábia" deveria ser substituído por "bondosa" para tornar o texto mais coerente;
C) a forma verbal "infligiu" deveria ser substituída pela forma "infringiu";
D) o termo "tampouco" deveria ser corretamente modificado para "tão pouco";
E) o termo "neles", ao final do texto, se refere coesivamente a "povos", que engloba os povos citados.
Comentários:
POLÊMICA: Entendo que essa alternativa está correta. O "nós" tem valor inclusivo e generalizante: quando
o autor utiliza a primeira pessoa do plural, pretende implicar que o comentário vale para ele, para o leitor e
para as pessoas em geral.
Talvez a banca tenha considerado que o autor, por estar fazendo uma crítica, acredite que ele não faz parte
desse grupo: ele é diferente dessa geração, por isso está criticando. Outra possibilidade é que a banca
entenda que o leitor não se inclua, caso seja de outra geração.
Enfim, a base teórica indica que a alternativa A deveria está correta; contudo, a FGV muitas vezes traz
entendimentos muito particulares.
B) o termo "sábia" deveria ser substituído por "bondosa" para tornar o texto mais coerente;
"sabedoria" e "bondade" são virtudes diferentes. O texto é coerente, pois o autor expressa que o homem
não é sábio, mesmo tendo tanto conhecimento científico.
Parônimos são pares de palavras parecidas na pronúncia ou na grafia. Muitas vezes, essa semelhança
conduz a erros ortográficos.
A melhor forma de estudar esses pares é marcar a parte da palavra que se diferencia e anotar o sentido,
como exemplifico abaixo:
Comprimento-Cumprimento
Descriminar-Discriminar
Despercepido-desapercebido
Descrição- Discrição
Aprender- Apreender
Eminente- Iminente
Inflação-Infração
Flagrante- Fragrante
Portanto, "infligiu" está correto, pois é "infligir dor"="causar dor". "Infringir" é violar, descumprir.
Correto; "tampouco" é advérbio e se grafa como palavra única; é sinônimo de "nem", "também não". Foi
usado em paralelo com "tanto": inflige tanta dor e age tão pouco com base nos fatos.
Nenhum povo, entendendo a dor, tanto a infligiu; nenhum povo, entendendo os fatos, tão pouco agiu com
base neles".
E) o termo "neles", ao final do texto, se refere coesivamente a "povos", que engloba os povos citados.
. Túlio Lages
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Nenhum povo, entendendo a dor, tanto a infligiu; nenhum povo, entendendo os fatos, tão pouco agiu com
base neles".
Gabarito letra D.
165. (FGV / TJ-RN / 2023) Num relatório para sua chefia, um funcionário escreveu a seguinte frase: "A
maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que permitem aprender
o que é útil para sua atividade profissional".
O chefe repreendeu o funcionário pelos erros cometidos no relatório e exigiu que o documento fosse
corrigido; no dia seguinte, o funcionário corrigiu os erros e enviou ao chefe o seguinte texto, em que todos
os problemas foram solucionados:
A) "A maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que lhes permitam
aprender o que é util para sua atividade profissional."
B) "A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que permitam aprender o
que é útil para sua atividade profissional."
C) "A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que lhes permita aprender
o que é útil para sua atividade profissional."
D) "A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que os permitam aprender
o que tem utilidade para sua atividade profissional."
E) "A maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que lhes permita
aprender o que é útil para sua atividade profissional."
Comentários:
"A maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que permitem aprender o
que é útil para sua atividade profissional".
C) "A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que lhes permita aprender
o que é útil para sua atividade profissional."
Percebam que "a maioria do funcionalismo" é termo com ideia plural. É singular na flexão, mas indica um
grupo plural. Na mensagem, temos "aprender" no infinitivo impessoal, sem um sujeito expresso. Para que
ficasse claro que são os funcionários que vão aprender, utilizou-se o pronome "lhes": permita a eles (aos
funcionários) aprender. Há uma espécie de silepse de número para dar mais clareza e coerência com a
ideia de grupo.
. Túlio Lages
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Como o termo é preposicionado "a eles", apenas o "lhe é correto. A forma "os" é incorreta; eliminamos D.
Aqui também eliminamos a B, pois o "lhes" acaba com essa impessoalização do infinitivo: eles (o
funcionalismo) vão aprender.
O verbo ficou no singular, "permita", concordando com "construção": a construção dos conhecimentos é
que vai permitir aprender o que é útil.
OBS: Tecnicamente, não há um "erro" gramatical propriamente dito na B, mas a banca sempre olha para o
contexto geral e para o propósito da mensagem. Por isso, a C é mais clara e condizente com a mensagem
pretendida, portanto, é melhor que a B.
Gabarito letra C.
166. (FGV / TJ-RN / 2023) Os segmentos destacados em cada uma das frases foram substituídos por
um só vocábulo de mesmo sentido, com a ajuda de um afixo (prefixo e sufixo); a única frase em que
esse procedimento foi feito de forma adequada, é:
A) O paciente mostrava uma inflamação conjunta dos órgãos do sistema urinário / uma conjuntivite;
B) A câmara descoberta há pouco tempo na pirâmide do Egito foi uma enorme surpresa arqueológica /
pré-descoberta;
C) Analisar-se a si mesmo continuamente é um bom caminho para a paz interior / autoanalisar-se;
D) O Rio de Janeiro está sendo visitado de novo / retrovisitado;
E) Tudo estava explicado de forma geográfica / geoidemente.
Comentários:
O prefixo "auto" indica ação em relação a si mesmo, sem coparticipação de terceiros: autoatendimento;
autodidata; autocrítica. Portanto: Analisar-se a si mesmo = autoanalisar-se
A) conjuntivite / Inflamação da conjuntiva, uma membrana dos olhos, com produção de secreções.
Gabarito letra C.
167. (FGV / TJ-RN / 2023) Um livro intitulado A Língua Portuguesa e o Modernismo traz algumas
modificações ocorridas na norma culta de nossa língua na época moderna; a opção abaixo que
mostra uma dessas modificações seguida de um exemplo que a comprove, de forma adequada, é:
A) uso do pronome “ele/ela” como objeto direto, em lugar de “o/a”: “Nós vimos que ele não chegaria a
tempo”;
. Túlio Lages
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B) uso do pronome “mim” em lugar de “eu”: “Para mim, trabalhar lá deve ser um sacrifício”;
C) emprego de pronome oblíquo solto entre dois verbos: “Ele foi se pentear no espelho do banheiro”;
D) utilização do verbo “ter” em lugar de “haver”: “Ele não tinha mais o que fazer no trabalho”;
E) uso da forma “lhe” em lugar de “o/a”: “Eu lhe entreguei os livros prometidos”.
Comentários:
Atenção ao enunciado: " modificações seguida de um exemplo que a comprove, de forma adequada"
A) Incorreto. Não há uso do pronome “ele/ela” como objeto direto, em lugar de “o/a”. Em “Nós vimos que
ele não chegaria a tempo”, "ele" é pronome pessoal reto, sujeito de "chegaria".
B) Incorreto. Não houve uso do pronome “mim” como sujeito. "Para mim" é uma expressão adverbial de
opinião. Não haveria como usar “eu”:
C) Correto.
Entendam que o Modernismo é um movimento artístico-literário que chegou ao Brasil por volta dos anos
20. Nas gramáticas mais antigas, clássicas, havia restrição de uso do pronome oblíquo átono solto no meio
de locuções verbais. Atualmente, diversos gramáticos consagrados aceitam esse uso, o que faz ser correto
também em provas.
Em suma, a gramática tradicional mais rígida recomenda evitar o pronome no meio da locução. Contudo,
“a próclise ao verbo principal tem abono recente nas gramáticas brasileiras”.
O renomado gramático Celso Cunha oferece exemplos de pronome no meio da locução, com hífen, quando
NÃO HÁ PALAVRA ATRATIVA.
Ex: “A cidade ia-se perdendo à medida que o veleiro rumava para São Pedro.
Ex: “Não devo calar-me, ou não me devo calar, ou não devo me calar.” (no meio, sem hífen!)
Ex: “Vou-me arrastando, ou vou me arrastando, ou vou arrastando-me.” (no meio, sem hífen!)
. Túlio Lages
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Por isso, o emprego de pronome oblíquo solto entre dois verbos: “Ele foi se pentear no espelho do
banheiro” é um exemplo adequado de uma modificação na norma culta;
D) Incorreto.
O verbo "haver" é impessoal, portanto, invariável (não vai ao plural) quando tem sentido de tempo
decorrido (Há dois anos não bebo), é sinônimo de existir (Há muitos problemas sociais no Brasil) ou ocorrer
(Houve imprevistos).
Pois bem...
É comum na língua falada informal/coloquial o uso do verbo "ter" como substituto do "haver" impessoal:
Isso não ocorre em “Ele não tinha mais o que fazer no trabalho”, "ter" não nenhum dos sentidos do
"haver" impessoal.
E) Incorreto. O pronome oblíquo átono "lhe" equivale a "a ele" e substitui termos preposicionados. O uso
da forma “lhe”, como objeto indireto, em lugar de “o/a” é perfeito: “Eu lhe (a ele) entreguei os livros
prometidos”.
"o,a, os, as" são usados para substituir termos não preposicionados, objetos diretos.
Gabarito letra C.
168. (FGV / TJ-RN / 2023) A opção abaixo em que está presente uma forma interrogativa indireta é:
A) A classe política declarou-se satisfeita após a publicação do calendário eleitoral;
B) Os sindicatos e os representantes patronais retomaram seus afazeres;
C) As empresas de computação ainda não sabem quando vão instalar os novos computadores;
D) Por que todos os adolescentes parecem inventar o mundo de novo?
E) Todos sabem quanto custa esse automóvel.
Comentários:
A interrogativa "indireta" é aquela que não traz ponto de interrogação, parece uma afirmação, mas tem
"intenção" interrogativa. Geralmente, traz advérbios “onde, quando, como, por que” ou pronomes
interrogativos (“Que, Quem, Qual(is), Quantos”) e indica algo que o falante não sabe:
Ex: Não sei qual sua idade. Desconheço quantos anos você tem.
Ex: Por que tantos desistem? Não disseram por que tantos desistem.
C) As empresas de computação ainda não sabem quando vão instalar os novos computadores (quando vão
instalar?)
Gabarito letra C.
169. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) Em todas as opções abaixo há perguntas diretas, que foram
transformadas em perguntas indiretas. A opção em que essa modificação foi feita de forma
adequada, é:
A) Por que o autor empregou esse pronome? / Queria saber como esse pronome foi empregado pelo
autor;
B) Que consequências o barulho pode trazer à nossa audição? / Você pode me dizer o porquê de o barulho
trazer consequências à nossa audição;
C) Como você compreende a afirmação do autor? / Diga o modo como você compreende essa afirmação
do autor;
D) Qual o maior interesse desse livro? / Desejava saber a finalidade da publicação desse livro;
E) Quem produz os melhores vinhos do mundo? / Gostaria de saber qual o método de produção dos
melhores vinhos do mundo.
Comentários:
. Túlio Lages
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A interrogativa "indireta" é aquela que não traz ponto de interrogação, parece uma afirmação, mas tem
"intenção" interrogativa. Geralmente, traz advérbios “onde, quando, como, por que” ou pronomes
interrogativos (“Que, Quem, Qual(is), Quantos”) e indica algo que o falante não sabe:
Ex: Não sei qual sua idade. Desconheço quantos anos você tem.
Ex: Por que tantos desistem? Não disseram por que tantos desistem.
"Como" é um advérbio interrogativo de modo (de que maneira?). Então, está correta a letra C:
C) Como você compreende a afirmação do autor? / Diga o modo como você compreende essa afirmação
do autor;
Na interrogativa indireta, deve-se manter o pronome/advérbio interrogativo original, além do sentido geral
da pergunta.
A) Por que o autor empregou esse pronome? / Queria saber por que esse pronome foi empregado pelo
autor;
B) Que consequências o barulho pode trazer à nossa audição? / Diga quais/que consequências o barulho
pode trazer à nossa audição;
. Túlio Lages
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D) Qual o maior interesse desse livro? / Desejava saber o maior interesse da publicação desse livro;
E) Quem produz os melhores vinhos do mundo? / Gostaria de saber quem produz os melhores vinhos do
mundo.
Gabarito letra C.
170. (FGV / TJ-RN / 2023) Entre as opções abaixo há um termo destacado cujo referente se encontra
após a sua enunciação, exemplificando o que se chama de “catáfora”; a opção em que isso ocorre, é:
A) Todos aqueles que os citam são admiradores dos ministros;
B) O quadro, ele foi adquirido ontem;
C) Choveu muito e isso não surpreende mais;
D) Não vi o buraco onde caíram os óculos;
E) A semana em que ele chegou foi no início do mês.
Comentários:
A coesão faz relação entre partes do texto. Quando o mecanismo de coesão retoma um termo ou
informação que veio antes dele, diz-se que há coesão anafórica.
Quando “anuncia” um termo ou informação que aparecerá depois, diz-se que há coesão catafórica.
Quando os elementos coesivos se referem a elementos fora do texto, como tempo e espaço, a gramática
diz que eles têm função dêitica, ou exofórica (fora), nesse caso o valor semântica vai depender da situação
de produção do texto, de onde foi escrito, quando, por quem...
Ex: Esse texto foi escrito aqui (aqui onde? Esse sentido dependerá de onde foi escrito. Essa
localização é elemento externo ao texto, fora dele.)
. Túlio Lages
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Ex: Vamos almoçar amanhã (Que dia é amanhã? Depende de que dia é tomado como referência no
momento da escrita. Esse elemento está “fora” do texto.)
Ex: O Rio de Janeiro anda muito violento, quem poderá nos ajudar? ( “nos” se refere a “nós”, mas
quem é esse “nós”. Essa referência está fora do texto, na pessoa de quem fala e de quem ele deseja
incluir usando “nós”, a população do RJ)
Voltando à questão...
"os" é pronome oblíquo átono e se refere a "ministros", termo que só aparece ao final da sentença, após o
próprio pronome que o retoma. Temos aqui um exemplo de catáfora.
Nas demais, temos "anáfora", ou referência anafórica, isto é, a retomada de um termo/informação que já
apareceu anteriormente:
Gabarito letra A.
171. (FGV / SEFAZ-MT / 2023) "Esta, acreditamos, é a grande característica da nossa era. Pela nossa
habilidade em mecânica, o que se passou foi que na administração das coisas externas nós
superamos todas as outras eras; mas em tudo o que diz respeito à pura natureza moral, na
verdadeira dignidade da alma e do caráter, nós somos talvez inferiores à maioria das eras civilizadas
[....] Os homens perderam toda a crença no invisível, e acreditam, e têm esperanças, e trabalham
apenas no visível: ou, para dizê-lo com outras palavras: esta não é uma era religiosa. Somente o
. Túlio Lages
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material, o imediatamente prático, não o divino e espiritual, é importante para nós. [....] Nossa
verdadeira divindade é o mecanismo."
Comentários:
A) Incorreto. Conforme o próprio texto, a "pureza" NÃO qualifica a nossa natureza moral.
B) Incorreto. O segmento "para dizê-lo com outras palavras" indica a inclusão de uma explicação ou
reformulação em relação a um termo anterior. Expressões retificativas clássicas são: ou melhor, melhor
dizendo, digo, ou antes, na verdade...
C) Incorreto. O uso dos colchetes com pontos em seu interior indica ao leitor que algo foi omitido ou
suprimido do texto original. Indica uso de fragmentos do texto.
D) Incorreto. A segunda forma do demonstrativo "esta" se explica pelo fato de referir-se à localização
temporal da era: a era atual, a era corrente no texto.
E) Correto. A forma inicial do pronome demonstrativo "Esta" se explica por ser um termo catafórico, ou
seja, refere-se a um termo posterior ( "a grande característica da nossa era", que será desenvolvida ainda
nos períodos seguintes).
Gabarito letra E.
172. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) Um funcionário de uma empresa escreve para seu chefe: “Chefe:
para mim, folgar na segunda ou na quarta é indiferente, mas prefiro segunda a quarta, pois minha
mulher também folga nesse dia e, assim, poderíamos curtir junto o descanso”.
O chefe respondeu: “Tudo bem, mas preste mais atenção à Língua Portuguesa!” O chefe, certamente, se
refere ao seguinte erro, cometido pelo funcionário:
A) “para mim” em lugar de “para eu”;
B) “segunda a quarta” em lugar de “segunda do que quarta”;
C) “segunda a quarta” em lugar de “segunda à quarta”;
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Comentários:
Poderia ser advérbio (ao é, ao lado, perto, juntamente), portanto invariável: As igrejas ficam junto ao/do
castelo.
A) “para mim” está correto, pois é expressão de opinião. "Mim" não é sujeito.
B) “segunda a quarta” está perfeito, pois o verbo preferir pede preposição "a": prefiro uma coisa A outra. É
erro de regência grafar "prefiro mais uma coisa do que outra".
C) não há crase em “DE segunda A quarta”, pois não há artigo. Se houvesse artigo antes de cada dia, aí
haveria crase, por questão de paralelismo:
Gabarito letra E.
173. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) Uma das marcas da textualidade é a coesão, que estabelece ligações
formais entre elementos de um texto. O referente do pronome sublinhado está corretamente
identificado em:
A) Além disso, um autor pode escrever um prefácio tão longo quanto desejar, que o público continuará a
dirigir-lhe as mesmas cobranças que ele havia procurado afastar / público;
B) Quem escreve uma antologia escreve sempre um prefácio em que declara o critério adotado / antologia;
C) Este prefácio, apesar de interessante, inútil. Alguns dados. Nem todos. Sem conclusões. Para quem me
aceita são inúteis ambos / dados e conclusões;
D) Por isso, os mais espertos costumam agora deixar de lado o prefácio, e os comodistas o fazem porque
um bom prefácio é mais difícil que o livro / prefácio;
E) Não importa qual fosse o livro que eu estivesse lendo, adquiri o hábito de anotar por escrito sentenças
isoladas ou passagens curtas que me parecessem dignas de atenção / passagens curtas.
Comentários:
"Ambos" é um numeral coesivo que retoma dois antecedentes. No caso, foram mencionados "dados" e
"conclusões".
. Túlio Lages
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C) Este prefácio, apesar de interessante, inútil. Alguns dados. Nem todos. Sem conclusões. Para quem me
aceita são inúteis ambos / dados e conclusões;
Vejamos as demais:
A) Além disso, um autor pode escrever um prefácio tão longo quanto desejar, que o público continuará a
dirigir-lhe as mesmas cobranças que ele havia procurado afastar / autor;
B) Quem escreve uma antologia escreve sempre um prefácio em que declara o critério adotado / prefácio;
D) Por isso, os mais espertos costumam agora deixar de lado o prefácio, e os comodistas o fazem porque
um bom prefácio é mais difícil que o livro / "o" é pronome demonstrativo usado com um verbo vicário:
retomam uma ação anterior: deixar de lado o prefácio;
E) Não importa qual fosse o livro que eu estivesse lendo, adquiri o hábito de anotar por escrito sentenças
isoladas ou passagens curtas que me parecessem dignas de atenção / sentenças isoladas ou passagens
curtas.
— Felipe, por que o relativo "que" não retoma apenas "passagens curtas"?
Pessoal, leiam de novo: o autor diz que anota sentenças e passagens. Se ele anota, é porque chamam sua
atenção. "Parecer digna de atenção" é a própria razão de anotar.
Não seria coerente pensar que ele anota apenas as passagens que chamam atenção e não as sentenças
isoladas. Só se ele fosse maluco e anotasse sentenças aleatórias. É impossível essa interpretação, pois a
sentença expressamente traz o motivo de anotar.
Gabarito letra C.
174. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) No prefácio de um de seus livros, o escritor modernista Mário de
Andrade escreveu: “Mas todo este prefácio, com todo o disparate das teorias que contém, não vale
coisíssima nenhuma”. Sobre o curioso vocábulo “coisíssima”, é correto afirmar que:
A) o sufixo -íssima aparece ligado a um substantivo e não a um adjetivo, como de hábito;
B) a formação do vocábulo indica intensidade;
C) o vocábulo formado indica a noção de quantidade incontável;
D) o sufixo utilizado no vocábulo corresponde, por tratar-se de um substantivo, ao sufixo aumentativo -ão;
E) a palavra formada é comumente empregada na linguagem erudita pelo fato de o sufixo empregado ser
culto.
Comentários:
. Túlio Lages
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O superlativo indica uma qualidade em grau elevado, então é um mecanismo semântico de intensificação
de classes que aceitam gradação: adjetivos, advérbios. Estilisticamente, o falante utiliza essa variação de
grau em outras classes também: coisíssima nenhuma; nadinha de nada.
Gabarito letra A.
175. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) Na escrita, um só termo pode substituir, de forma adequada, uma
locução ou mesmo toda uma oração. Em todas as opções abaixo há uma locução adverbial
sublinhada; a frase em que a locução foi substituída adequadamente por um advérbio de mesmo
sentido, é:
A) A sobremesa foi servida em seguida às iguarias / seguidamente;
B) De antemão, o governo deve garantir certa estabilidade jurídica para que os negócios se realizem /
Antecipadamente;
C) De quando em quando as medidas governamentais surtem o efeito pretendido / Frequentemente;
D) O acidente de ontem, como de ordinário, ocorreu em função das péssimas condições da rodovia /
popularmente;
E) As ordens da polícia foram seguidas ao pé da letra pela população do local / preliminarmente.
Comentários:
Vejamos as demais:
D) O acidente de ontem, como de ordinário, ocorreu em função das péssimas condições da rodovia / de
costume/ habitualmente;
Gabarito letra B.
176. (FGV / CGM-RJ / 2023) Texto 1 – Como sabemos que o aquecimento global é real?
Por Carlos Tosi
“A primeira coisa a dizer a respeito disso é que a ciência básica por trás do mecanismo do aquecimento
global – ou mudança climática, para quem quiser a versão mais sofisticada do problema – é bem simples,
direta, nada controversa e está estabelecida há séculos.
O fato de que a atmosfera terrestre aprisiona energia solar já havia sido deduzido por Joseph Fourier há
quase 200 anos. Svante Arrhenius já estabeleceu que os principais responsáveis por esse processo são o
CO2 e o vapor d'água, há mais de 100.
Não existe, aliás, nenhuma controvérsia quanto à capacidade do dióxido de carbono de capturar calor:
ela é levada em conta, por exemplo, no design de mísseis termoguiados, aqueles que perseguem o avião
acrobático do herói nos filmes de ação.
Some-se a esses fatos bem estabelecidos apenas mais um, também nada polêmico – o de que a queima
de petróleo, carvão e outros hidrocarbonetos produz CO2 – e temos uma cadeia de premissas que leva a
deduções lógicas que não requerem nenhum ‘Xeroque Rolmes’: o CO2 impede que a Terra devolva ao
espaço o calor recebido do Sol. Quanto mais CO2, mais calor fica aprisionado. Quanto mais petróleo
usamos, mais CO2 emitimos. Usamos bastante petróleo. Logo, estamos esquentando o planeta.
Claro que, em se tratando de ciências físicas, cadeias dedutivas não bastam: é preciso confrontá-las com
observações e experimentos. Afinal, mesmo que o encadeamento lógico, construído a partir das premissas
conhecidas, seja perfeito, sempre é possível que a natureza tenha deixado alguma premissa oculta pelo
caminho.
No caso do aquecimento global causado por atividade humana, é verdade que, pelo menos até os anos
70 do século passado, muitos cientistas especulavam se o efeito não seria autolimitante: talvez outras
formas de poluição emitidas junto com o CO2 fizessem ‘sombra’ na Terra e reduzissem a radiação solar
incidente (o mesmo princípio, ainda que numa escala bem menos dramática, do Inverno Nuclear). Ou
talvez o aumento na evaporação de água produzisse mais nuvens e essas nuvens, sendo brancas,
refletissem a luz do Sol de volta ao espaço.
Mas hoje sabemos que essas válvulas de escape e controle, com que imaginávamos poder contar, 40
anos atrás, simplesmente não funcionam. Mesmo a cobertura de nuvens pode, na verdade, acelerar o
aquecimento.
Observações e experimentos conduzidos nas últimas décadas mostraram que o efeito estufa não é
autolimitante e, sim, autoacelerante! Não só o ganho em nuvens e sujeira falha em equilibrar o aumento
de temperatura, como a perda do gelo (branco, refletor de luz solar) nos oceanos expõe a água (escura), e
o aquecimento dos solos congelados libera metano, outro gás do efeito estufa.
. Túlio Lages
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Também não faz sentido negar que o planeta esteja aquecendo. Há medições científicas do conteúdo de
calor aprisionado nos oceanos e na superfície terrestre, e elas mostram clara elevação. As temperaturas
globais também têm aumentado, e são as maiores, pelo menos, dos últimos mil anos. Um argumento
ingênuo contra essa constatação é o de que ainda ocorrem invernos rigorosos. Mas, da mesma forma que
um eventual dia frio no verão não nega o fato de que esta é uma estação, no geral, mais quente que as
demais, eventuais períodos de frio intenso não desfazem a tendência geral, de longo prazo, de
aquecimento do globo terrestre.
Pode-se argumentar, ainda, que o clima global responde a outros fatores – cientistas chamam-nos de
‘forçantes’ – para além da concentração de gases emitidos pela atividade industrial humana, como a
intensidade do brilho do Sol. É verdade. A questão, portanto, é determinar quais as forçantes que
predominam dentro do cenário atual.
Acontece que a atividade solar tem estado em declínio desde os anos 80, e ainda assim as temperaturas
seguem subindo. Variações periódicas na órbita da Terra também deveriam estar nos encaminhando para
um período de resfriamento e, a despeito disso, as temperaturas seguem subindo.
Um trabalho exaustivo de avaliação e teste da hipótese de que diferentes forçantes climáticas poderiam
explicar o cenário atual deixa, como principal responsável pelo aquecimento, o acúmulo de CO2 gerado por
atividade humana na atmosfera nos últimos 200 anos.
A saída que resta para quem insiste em negar esses fatos é apostar em alguma espécie de ilusão coletiva
ou conspiração envolvendo praticamente todos os cientistas – mais de 90%, na verdade – que têm o
estudo do clima e de suas variações de longo prazo como principal foco de pesquisa.
Dada a forma como a atividade científica é conduzida, com a rotina de críticas duras por parte de colegas
e competidores, a constante reanálise de dados e a exigência de revisão dos resultados pelos pares, a
ocorrência de um fenômeno assim é algo bem próximo do inconcebível.
Esse apelo desesperado à ilusão ou à conspiração é comum em círculos pseudocientíficos – criacionistas
usamno para explicar a exclusão de suas crenças do currículo das ciências e homeopatas, acuados, também
começam a se valer dele – mas não deveria ter lugar no debate sério sobre o que a melhor ciência
disponível realmente diz.”
Disponível em: https://revistaquestaodeciencia.com.br/questionadorquestionado/2018/12/09/como-sabemos-que-o-
aquecimento-globale-real-e-causado-por-nos Acesso em: 04/01/2023
Em cada uma das alternativas abaixo, observa-se uma passagem retirada do texto 1 (anterior ao sinal >) e
uma proposta de reescritura dessa mesma passagem (posterior ao sinal >).
A alternativa em que essa reescritura NÃO produz desvio da norma padrão no que diz respeito ao uso do
pronome relativo é:
A) “ela é levada em conta, por exemplo, no design de mísseis termoguiados, aqueles que perseguem o
avião acrobático do herói nos filmes de ação.” (3º parágrafo) > ela é levada em conta, por exemplo, no
design de mísseis termoguiados, aqueles pelos quais o avião acrobático do herói é perseguido nos filmes
de ação;
B) “Some-se a esses fatos bem estabelecidos apenas mais um, também nada polêmico – o de que a queima
de petróleo, carvão e outros hidrocarbonetos produz CO2 – e temos uma cadeia de premissas que leva a
deduções lógicas que não requerem nenhum ‘Xeroque Rolmes’” (4º parágrafo) > Some-se a esses fatos
bem estabelecidos apenas mais um, também nada polêmico – o de que a queima de petróleo, carvão e
outros hidrocarbonetos produz CO2 – e temos uma cadeia de premissas que leva a deduções lógicas às
quais não pressupõem nenhum ‘Xeroque Rolmes’;
. Túlio Lages
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C) “No caso do aquecimento global causado por atividade humana, é verdade que, pelo menos até os anos
70 do século passado, muitos cientistas especulavam se o efeito não seria autolimitante” (6º parágrafo) >
No caso do aquecimento global que a causa é a atividade humana, é verdade que, pelo menos até os anos
70 do século passado, muitos cientistas especulavam se o efeito não seria autolimitante;
D) “Mas hoje sabemos que essas válvulas de escape e controle, com que imaginávamos poder contar, 40
anos atrás, simplesmente não funcionam.” (7º parágrafo) > Mas hoje sabemos que essas válvulas de
escape e controle, que imaginávamos poder confiar, 40 anos atrás, simplesmente não funcionam;
E) “A saída que resta para quem insiste em negar esses fatos é apostar em alguma espécie de ilusão
coletiva ou conspiração envolvendo praticamente todos os cientistas – mais de 90%, na verdade – que têm
o estudo do clima e de suas variações de longo prazo como principal foco de pesquisa.” (13º parágrafo) > A
saída que resta para quem insiste em negar esses fatos é apostar em alguma espécie de ilusão coletiva ou
conspiração envolvendo praticamente todos os cientistas – mais de 90%, na verdade – cujo o principal foco
de pesquisa é o estudo do clima e de suas variações de longo prazo.
Comentários:
Quando um termo posterior exige determinada preposição, esta precisa obrigatoriamente aparecer antes
do relativo. Observem a lógica:
ela é levada em conta, por exemplo, no design de mísseis termoguiados, aqueles pelos quais o avião
acrobático do herói é perseguido nos filmes de ação (o avião é perseguido pelos mísseis...)
Corrigindo as demais:
B) ... temos uma cadeia de premissas que leva a deduções lógicas as quais não pressupõem nenhum
‘Xeroque Rolmes’ (não há crase, pois não há preposição "a")
C) ... No caso do aquecimento global cuja causa é a atividade humana (a causa do aquecimento global...)
D) ... Mas hoje sabemos que essas válvulas de escape e controle, em que imaginávamos poder confiar, 40
anos atrás, simplesmente não funcionam;
E) ... mais de 90%, na verdade – cujo principal foco de pesquisa é o estudo do clima e de suas variações de
longo prazo. ("cujo" não aceita artigo)
Gabarito letra A.
. Túlio Lages
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177. (FGV / BANESTES / 2023) Assinale a frase abaixo em que o vocábulo menos mostra uma classe
gramatical diferente das demais.
A) O candidato estava com menos disposição para o estudo.
B) Os operários trabalham menos a cada ano.
C) Os atletas treinaram menos para essa prova.
D) Meus filhos sempre leram menos que os primos.
E) Os estrangeiros sempre se mostraram menos animados.
Comentários:
"mais" e "menos" são advérbios quando modificam verbo, adjetivo ou outro advérbio:
"mais" e "menos" são pronomes indefinidos quando modificam substantivos, indicando quantidade vaga,
imprecisa:
Essa lógica acima também vale para vocábulos como muito, pouco, bastante...
Vejamos as alternativas:
Gabarito letra A.
178. (FGV / MPE-SP / 2023) Assinale a frase em que o vocábulo “mais” mostra valor semântico e de
classe diferente das demais.
A) Cinco reais no bolso valem mais do que um amigo no palácio do governo.
B) Os clientes de mais dinheiro podem fazer muitas exigências.
C) Essa foi a ocasião em que cheguei mais perto da perfeição.
D) Os operários mais incapazes nunca são promovidos.
E) Eu quero que os adversários falem mais ainda.
Comentários:
"mais" e "menos" são advérbios quando modificam verbo, adjetivo ou outro advérbio:
"mais" e "menos" são pronomes indefinidos quando modificam substantivos, indicando quantidade vaga,
imprecisa:
Gabarito letra B.
179. (FGV / BANESTES / 2023) “Um problema só surge quando estão presentes todas as condições
para solucioná-lo”.
A maneira adequada de reproduzir esse pensamento, com correção e manutenção do sentido original, é:
. Túlio Lages
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Comentários:
“Um problema só surge quando estão presentes todas as condições para solucioná-lo”.
Surge apenas numa hipótese: quando estão presentes todas as condições para solucioná-lo.
D) Um problema surge só quando estão presentes todas as condições para a sua solução.
A) "Só um problema surge" ... O sentido é de que surge apenas um problema, não mais de um.
C) ... para cuja solução... O pronome "cuja" está solto, sem ligar dois substantivos. Ficou fragmentado.
Gabarito letra D.
180. (FGV / BANESTES / 2023) Em todas as frases abaixo há um termo sublinhado que serve de
elemento de coesão com um termo anterior.
Assinale a frase em que esse antecedente está corretamente identificado.
A) Não é filósofo quem sabe onde está o tesouro, mas quem trabalha e o desenterra / onde.
B) A personalidade do homem determina antecipadamente o grau de sua fortuna / personalidade.
C) Pode-se dar os primeiros impulsos nos negócios; depois eles mesmos nos arrastam / impulsos.
D) Quem compra e mente em seu bolso sente / quem.
E) As cadeias de ouro são mais fortes que as de ferro / fortes.
Comentários:
. Túlio Lages
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Aqui, a FGV explora uma zona cinzenta da morfologia, palavras com classificações não consensuais entre os
gramáticos. Vejamos:
Alguns pronomes relativos são usados de maneira "absoluta", isto é, sem retomar um referente expresso
na sentença. Vejam:
A sentença tem sentido de: "fico no lugar em que me tratam bem"; "onde" representa genericamente "o
lugar em que".
A sentença tem sentido de: "aquele que acredita/ qualquer um que acredite sempre alcança". Para
Bechara, esse "quem" é pronome indefinido; para Celso Cunha, é pronome relativo. Isso só para citar
alguns.
Felizmente, a FGV não vai perguntar a classificação, mas analisar o uso. Vejamos:
A) Incorreto. "Onde" aqui foi usado sem antecedente. Ele não retoma ninguém! A gramática o classifica
como relativo indefinido.
D) Correto. "Quem" é pronome de valor genérico, equivale a "aquele que", "a pessoa que compra". Então,
o "seu" retoma esse sujeito.
Já que falamos de divergências doutrinárias, saibam também que, nessa sentença, Bechara considera o
"as" um artigo definido diante de uma palavra implícita:
Gabarito letra D.
181. (FGV / MPE-SP / 2023) Todas as frases abaixo contêm adjetivos; assinale a frase em que esse
adjetivo tem o valor de qualificação.
A) Na guerra contra a pobreza, a lista de mortos é impublicável.
. Túlio Lages
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Comentários:
1. Relação: são objetivos, com função classificatória, precisam o conceito o conceito do substantivo,
restringindo-lhe o significado (tempo, espaço, matéria, finalidade, propriedade, procedência). Derivam de
substantivos, não admitem graus de intensidade, vêm depois do substantivo, não admitem deslocamento.
– Nota MENSAL, movimento ESTUDANTIL, casa PATERNA, vinho PORTUGUÊS, relógio IMPORTADO,
equipamento ELETRÔNICO
– diocese DISTANTE; frutas VERMELHAS; terno PRETO; vestido CURTO; parede DURA
"maior" tem sentido de "mais importante", "mais valioso", "prioritário"; enfim, são opiniões.
Vejamos os demais:
"impublicável" equivale a "que não pode ser publicada". Existe opinião? Temos qualidade?
Não. Esse "impublicável" tem um sentido de impossível de ser publicado, pelo número de mortos. É algo
objetivo, no sentido de incontável, infinito.
Gabarito letra D.
. Túlio Lages
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182. (FGV / MPE-SP / 2023) Assinale a opção em que a modificação da frase verbal por uma forma
nominal foi realizada corretamente.
A) A função de todos os diretores executivos é destruir boas ideias / é a destrutividade das boas ideias.
B) Os negócios de hoje em dia consistem em convencer a multidão / na conveniência da multidão.
C) O protesto é a mais alta forma de colaborar / de colaboracionismo.
D) A presença é a chave para participar de negócios globais / para a partição de negócios globais.
E) Os anúncios contêm as únicas verdades que merecem crer-se em um jornal / que merecem crédito em
um jornal.
Comentários:
A) A função de todos os diretores executivos é destruir boas ideias / é a destruição das boas ideias.
D) A presença é a chave para participar de negócios globais / para a participação de negócios globais.
E) Os anúncios contêm as únicas verdades que merecem crer-se em um jornal / que merecem crédito em
um jornal.
Acreditar é "dar crédito", desse mesmo radical temos "incrédulo" (que não acredita); "crença" (convicção).
Gabarito letra E.
183. (FGV / MPE-SP / 2023) As frases abaixo mostram exemplos de demonstrativos; assinale a frase
em que o emprego desse demonstrativo está correto.
A) O melhor sinal de ser bom é este: não temer nem dever, e o maior da maldade é não temer nem pagar.
B) Não se envolva com seu chefe. Se acontecer, não conte aquilo a pessoa alguma.
C) Nesta terra em que você está não há segurança, apenas oportunidades.
D) No mundo existem aqueles que choram e esses que vendem lenços.
E) Não é ignorante este que faz tolice, e sim esse que, feita, não a sabe encobrir.
Comentários:
Na letra A, temos o uso correto e clássico do demonstrativo catafórico "este": anunciar informação futura
no texto:
. Túlio Lages
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A) O melhor sinal de ser bom é este: não temer nem dever, e o maior da maldade é não temer nem pagar.
Corrijamos as demais:
B) Não se envolva com seu chefe. Se acontecer, não conte isso a pessoa alguma. ("isso" retoma a
informação da oração anterior: envolver-se com o chefe.
C) Nessa terra (aí) em que você está não há segurança, apenas oportunidades. (é a terra próxima ao
ouvinte, utiliza-se o "essa")
D) No mundo existem aqueles que choram e aqueles que vendem lenços. (com esse valor genérico,
equivalente ao pronome indefinido "quem", utiliza-se "aquele que": Tudo é possível para quem/aquele que
acredita.)
E) Não é ignorante este que faz tolice, e sim aquele que, feita, não a sabe encobrir. (novamente, com esse
valor genérico, equivalente ao pronome indefinido "quem", utiliza-se "aquele que": Tudo é possível para
quem/aquele que acredita.)
Gabarito letra A.
184. (FGV / MPE-SP / 2023) As frases abaixo mostram um advérbio formado com o sufixo – mente.
Assinale a frase em que esse advérbio indica modo.
A) A personalidade do homem determina antecipadamente o grau de sua fortuna.
B) A boa sorte nunca chega tardiamente.
C) O homem esquece mais facilmente a morte do pai do que a perda do patrimônio.
D) Nunca faça antes o que pode ser feito posteriormente.
E) Constantemente nos enganamos com o nosso próximo.
Comentários:
Gabarito letra C.
185. (FGV / MPE-SP / 2023) Raros são o secretário ou secretária que, enviando a alguém um
documento ou um livro, não comece a carta escrevendo “Anexo lhe envio”.
Assinale a frase abaixo que está em desacordo com as normas gramaticais cultas.
A) Anexo lhe envio os documentos e as fotos.
B) Em anexo lhe envio os documentos e as fotos.
. Túlio Lages
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Comentários:
"anexo" concorda com "documentos e as fotos", então deve ficar no plural. Isso ocorre em C e D. em B e E,
temos a locução "em anexo", que é invariável.
Gabarito letra A.
186. (FGV / RECEITA FEDERAL / 2023) Um site especializado publicou o seguinte texto sobre uma das
atribuições do auditor fiscal:
“Segundo o Art. 6º da Lei nº 10.593/2002 é atribuição dos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil: elaborar e proferir decisões ou delas participar em processo administrativo-fiscal, bem
como em processos de consulta, restituição ou compensação de tributos e contribuições e de
reconhecimento de benefícios fiscais.”
A elaboração de um texto supõe cuidados com aspectos diversos. Sobre a estruturação desse pequeno
segmento textual, assinale a afirmativa correta.
A) O vocábulo inicial “Segundo” supõe a existência de uma outra atribuição antes citada.
B) O termo “bem como” mostra valor comparativo.
C) O termo “delas” se refere possivelmente ao termo “atribuições”, ausente desse segmento textual.
D) O termo “processo administrativo-fiscal” poderia estar na forma plural “processos administrativos-
fiscais”.
E) “consulta”, “restituição”, “compensação” e “reconhecimento” documentam o processo de
nominalização.
Comentários:
A) Incorreto. O vocábulo inicial “Segundo” indica conformidade. Essa história de "outra atribuição antes
citada" faria sentido se fosse um numeral ordinal.
Gabarito letra E.
POLÊMICAS FGV
187. - (FGV / MPE-SP / 2023) Assinale a frase em que a troca de posição dos termos sublinhados
provoca modificação de sentido.
A) Há certas coisas que o dinheiro não pode comprar.
B) Não são os grandes planos que dão certo; são os pequenos detalhes.
C) É uma tarefa inútil procurar um homem honrado na prisão.
D) Um farto jantar lubrifica os negócios.
E) O deputado praticou um ato vergonhoso.
Comentários:
Portanto, o gabarito é a letra A. Não há discussão, pois esse é um dos sintagmas mais cobrados em prova.
Em C, D e E, os adjetivos são claramente opinativos e a mudança não altera o sentido.
Aprendemos que o adjetivo grande pode variar de sentido dependendo de sua posição:
Ex: Homem grande (grandeza física, é quantitativo) x Grande Homem (grandeza moral, é qualitativo).
A explicação curta é: porque a letra A é absolutamente indiscutível, tradicional e direta e a FGV só brincou
com o psicológico do candidato.
A explicação longa, que já passei meia hora explicando em vídeo, é que, nessa alternativa, não há como ver
o mesmo sentido de grandeza física que usamos no exemplo didático.
. Túlio Lages
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Vocês não precisam concordar com a posição da banca que vou resumir a seguir (assim como eu não
concordo), mas tentem ao menos entender para não errarem quando isso cair de novo.
B) Não são os grandes planos que dão certo; são os pequenos detalhes.
AQUI, NESSE CONTEXTO, "grandes" tem sentido de "grandiosas", esse adjetivo só pode ser tomado em sua
acepção qualitativa.
planos grandiosos x grandiosos planos (em contraposição aos pequenos detalhes, detalhes banais)
Não há mudança de sentido. Pois não teríamos como enxergar "tamanho" nos planos, nem "tamanho" dos
detalhes. Aliás, um "detalhe" jamais poderia ser grande.
— Ah, Felipe, mas eu poderia pensar: "Eu sou aluno do coaching e tenho planos grandes de estudo,
"planos grandes", com 20 páginas de metas.
Entendi. Agora pense: é essa a frase da letra B? Não é, nem nada do tipo. É fácil criar outras situações com
mudança de sentido. O próprio exemplo didático foi uma. Então, não adianta ficar sonhando com outro
contexto, outras frases, só cabe analisar a frase que foi dada. Acho lamentável fazer uma questão assim,
mas nosso papel é acertar, não concordar. Recursos raramente são aceitos, infelizmente.
Gabarito letra A.
188. (FGV / TRT 13ª / 2022) Em todas as frases abaixo ocorre a presença do adjetivo “bom” / “boa”
com diferentes sentidos.
Assinale a frase em que há a indicação de um sinônimo inadequado para esse adjetivo.
A) Uma boa risada é um raio de sol na casa / barulhenta.
B) É um prazer navegar com bom tempo / estável.
C) Aquele apartamento está sendo vendido por bom preço / barato.
D) Acho que esse vestido está bom nela / bem ajustado.
E) Aquele aluno tem uma boa letra / legível.
Comentários:
"Boa risada" não é sinônimo de "risada barulhenta". "Boa risada" é uma risada verdadeira, gostosa, não
tem nada a ver com seu "volume".
Nas demais, temos o sentido preciso e adequado pretendido para o adjetivo "bom". Então, o gabarito é a
letra A.
O gabarito não foi letra B e isso mostra que, para a banca, "bom tempo" significa "tempo estável". Em
outras questões, a banca usou novamente essa expressão "bom tempo" e entendeu que esse "bom" tem
valor objetivo, justamente por significar "estável".
. Túlio Lages
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Gabarito letra B.
189. (FGV / MPE SC / 2022) A frase abaixo que contém marcas do enunciador, é:
A Hoje, tempo bom, com chuvas no cair da tarde;
B O acidente causou duas vítimas, levadas ao hospital mais próximo;
C O fogão era moderno, pena que custasse tão caro;
D O material de construção ficou espalhado pela calçada;
E Todos os convidados chegaram atrasados ao evento.
Comentários:
O gabarito foi letra C: custasse "tão caro". Os adjetivos "barato" e "caro" indicam julgamento pessoal,
noções individuais.
Nas demais, "próximo", "espalhado", "atrasado" são noções objetivas, neutras. Não há intenção de
mostrar opinião.
Atenção à letra A: "tempo bom", para a FGV, é tempo estável, no sentido mais neutro da expressão. Na
previsão do tempo, quando dizem "bom tempo", é aquele dia ameno, de sol moderado, temperatura sem
grandes oscilações, sem mudanças bruscas.
Gabarito letra C.
190. (FGV / MPE-SP / 2023) Assinale a frase em que o adjetivo bom/boa tem valor objetivo.
A) Os clientes aperfeiçoaram o sistema de tornar impossível a boa propaganda.
B) O melhor do marketing é uma boa tabela de preços.
C) Perdoar é, além do mais, um bom negócio.
D) Existem dias de bom tempo em que é melhor divertir-se do que fazer negócio.
E) O dinheiro é um bom cosmético.
Comentários:
Pessoal, para resolver essa questão, havia dois caminhos. Ou o candidato ficaria quebrando a cabeça, ou
saberia de questões anteriores que a FGV considera "bom tempo" uma expressão objetiva.
No concurso do MPE SC / 2022, a banca entendeu que, em " A Hoje, tempo bom, com chuvas no cair da
tarde", NÃO HAVIA MARCAS DO ENUNCIADOR; logo, "tempo bom" é objetivo.
. Túlio Lages
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Um candidato pode gostar de frio; outro, de calor. Eu, por exemplo, amo tempo frio. Nesse sentido, "bom
tempo" seria algo individual, uma opinião.
A jornalista aponta para o mapa e declara: "Pancadas de chuva no Norte e Nordeste. No Sudeste, hoje
haverá bom tempo, com temperatura em torno dos 30 graus".
Logicamente, a jornalista não está dizendo seu clima favorito, não está julgando subjetivamente qual é o
tempo bom e o ruim. Simplesmente está usando o "bom" com seu sentido neutro, de tempo estável,
previsível, sem grandes oscilações.
Então, nas frases que banca traz "dias de bom tempo", esse "bom" não tem nada a ver com o clima
favorito da pessoa, tem valor objetivo.
Gabarito letra D.
. Túlio Lages
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MATEMÁTICA
Estatistica
Nossa análise será executada em concursos realizados de 2018 a 2022, num total de 435 questões, de
Matemática Financeira e Estatística da banca FGV.
Vocês perceberão que nos cursos de exatas os perfis das questões das bancas são muito idênticos,
portanto, treinem exaustivamente principalmente aquele assunto que possui uma maior incidência em
nossa análise e que você tenha mais dificuldade.
Questões Comentadas
191. (FGV / Pref. SJC - 2024) No final de dez anos, um cliente bancário precisará efetuar um pagamento
de R$ 1.000,00 referente ao valor de um empréstimo contraído junto a um banco na data de hoje.
Esse cliente contratou o empréstimo à taxa de juros de 1% ao mês com capitalização mensal.
Considere que (1 + 0,01)120 = 3,30
Portanto, arredondando para o inteiro mais próximo, o valor emprestado é igual a
. Túlio Lages
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𝑀 = 𝐶 × ( 1 + 𝑖 )𝑡
1.000 = 𝐶 × (1 + 0,01)120
(1 + 0,01)120 = 3,30:
1.000 = 𝐶 × 3,30
1.000
𝐶= → 𝐶 ≅ 303
3,30
192. (FGV / CM SP - 2024) No ano de 2023, os juros rotativos de alguns cartões de crédito
ultrapassaram 400% ao ano. Em dezembro desse mesmo ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN)
estabeleceu novas regras que, desde o dia 02 de janeiro de 2024, limitam o valor total da dívida ao
dobro do valor original.
Se, em 2023, os juros rotativos de certo cartão de crédito eram de 240% ao ano, o fato de o saldo devedor
ser capitalizado mensalmente fazia com que, em caso de total inadimplência, o tempo mínimo necessário
para que a dívida ultrapassasse o dobro do valor original fosse de
𝑀 = 𝐶 × (1 + 𝑖 )
𝑀 = 100 × (1 + 0,2)
𝑀 = 𝐶 × (1 + 𝑖 )
. Túlio Lages
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𝑀 = 𝐶 × (1 + 𝑖 )
𝑀 = 𝐶 × (1 + 𝑖 )
193. (FGV / SEFAZ AM - 2022) João contraiu um empréstimo de R$10.000,00 a uma taxa de juros de 2%
ao mês sobre o saldo devedor. Ele pretende pagar R$5.000,00 ao final do primeiro mês e quitar a
dívida ao final do segundo mês.
Assim, ele terá de pagar, ao final do segundo mês, a quantia de
. Túlio Lages
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𝑀 = 𝐶 × (1 + 𝑖 )
𝑀 = 𝐶 × ( 1 + 𝑖 ).
𝑡=1
𝑀 = 10.000 × (1 + 0,02)
𝑀 = 𝐶 × (1 + 𝑖 )
𝑀 = 5.200 × (1 + 0,02)
𝑅$ 5.304,00.
Modalidades de Descontos
194. (FGV / Pref. SJC - 2024) O valor do desconto comercial simples de um título de R$ 1.000,00, com
vencimento para 60 dias, à taxa de 5,0% ao mês, é igual a
𝐷𝐶𝑆 :
𝐷𝐶𝑆 = 𝑁 × 𝑖 × 𝑡
5
𝐷𝐶𝑆 = 1.000 × ×2
100
5
𝐷𝐶𝑆 = 1.000 × 100 × 2 → 𝐷𝐶𝑆 = 100
195. (FGV / CM SP - 2024) Uma instituição financeira abre crédito descontando (por fora) duplicatas a
juros simples de 1,2% ao mês. O imposto sobre operações financeiras (IOF) é cobrado através de
duas alíquotas que incidem, ambas, sobre o valor de face (VF) da duplicata:
IOF 1: fixada em 0,38%;
IOF 2: de 0,0041% ao dia.
. Túlio Lages
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● 𝐼𝑂𝐹 1
𝐼𝑂𝐹 1 (𝑁 )
0,38
𝐼𝑂𝐹 1 = ×𝑁
100
0,38
53,20 = ×𝑁
100
5.320
𝑁= → 𝑁 = 14.000
0,38
● 𝐼𝑂𝐹 2
(𝑁 ):
0,0041
𝐼𝑂𝐹 2 = × 14.000 × 50 → 𝐼𝑂𝐹 2 = 28,70
100
𝐷 = 𝑁×𝑖×𝑡
1,2 50
𝐷 = 14.000 × × → 𝐷 = 280
100 30
. Túlio Lages
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196. (FGV / CGE SC - 2023) Dois títulos foram resgatados antecipadamente junto a uma instituição
financeira, o primeiro deles, de valor nominal R$ 4.000,00, com 45 dias de antecedência, e o outro,
com 60 dias de antecipação.
Considere o mês de 30 dias. A instituição usou desconto comercial (por fora) com taxa de desconto simples
de 2% ao mês. Nessas condições, os descontos nos dois títulos foram iguais.
É correto afirmar que o valor nominal do título descontado com 2 meses de antecedência era
𝐷𝐼 = 𝐷𝐼𝐼
𝐷𝐶𝑆 = 𝑁 × 𝑖 × 𝑡
𝐷𝐼 = 𝐷𝐼𝐼
6.000 = 2𝑁𝐼𝐼
. Túlio Lages
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6.000
𝑁𝐼𝐼 = → 𝑁𝐼𝐼 = 3.000
2
Se esse projeto apresenta Taxa Interna de Retorno (TIR) de 20% ao ano e a Taxa Mínima de Atratividade
(TMA) é igual a 10%, conclui-se que o Valor Presente Líquido (VPL) desse fluxo de caixa
(Dados: 1,20 × 145.200 = 174.240; 1,21 × 144.000 = 174.240)
. Túlio Lages
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𝑇𝐼𝑅 𝑃
𝑃 𝑉𝑃𝐿
𝑃 174.240
𝑉𝑃𝐿 = −231.000 + 1
+
(1 + 𝑖 ) ( 1 + 𝑖 )2
● 𝑇𝐼𝑅
𝑇𝐼𝑅 𝑉𝑃𝐿
𝑃 174.240
0 = −231.000 + 1
+
(1 + 𝑇𝐼𝑅 ) (1 + 𝑇𝐼𝑅 )2
𝑃 174.240
0 = −231.000 + +
(1 + 0,2)1 (1 + 0,2)2
𝑃 174.240
0 = −231.000 + +
1,2 1,44
𝑃
0 = −231.000 + + 121.000
1,2
𝑃
= 110.000 → 𝑃 = 132.000
1,2
● 𝑉𝑃𝐿
𝑃, 𝑉𝑃𝐿:
𝑃 174.240
𝑉𝑃𝐿 = −231.000 + 1
+
(1 + 𝑖 ) ( 1 + 𝑖 )2
𝑃 = 132.000 𝑖 = 10%
132.000 174.240
𝑉𝑃𝐿 = −231.000 + +
(1 + 0,1)1 (1 + 0,1)2
. Túlio Lages
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132.000 174.240
𝑉𝑃𝐿 = −231.000 + +
1,1 1,21
198. (FGV / Pref. SJC - 2024) Em relação à taxa interna de retorno (TIR), avalie se as afirmativas são
verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Trata-se de uma taxa de juros que pode ser comparada com o custo do capital.
( ) Fluxos de caixa com mudanças múltiplas de sinais pode gerar mais de um valor de TIR.
( ) Apresenta a desvantagem de não ser comparável entre projetos mutuamente excludentes com
diferenças de escala.
As afirmativas são, respectivamente,
(𝑖𝑎 )
● 𝑇𝐼𝑅 > 𝑖𝑎
● 𝑇𝐼𝑅 = 𝑖𝑎
● 𝑇𝐼𝑅 < 𝑖𝑎
. Túlio Lages
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199. (FGV / CGE SC - 2023) Considere o seguinte fluxo de caixa de um projeto de investimento.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a Taxa Interna de Retorno é
. Túlio Lages
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214.000 228.980
𝑉𝑃𝐿 = −400.000 + +
(1 + 𝑖 )1 (1 + 𝑖 )2
214.000 228.980
0 = −400.000 + 1
+
(1 + 𝑇𝐼𝑅 ) (1 + 𝑇𝐼𝑅 )2
▪ 𝑖
𝑇𝐼𝑅 = 7%
214.000 228.980
0 = −400.000 + 1
+
(1 + 0,07) (1 + 0,07)2
214.000 228.980
0 = −400.000 + +
1,07 1,1449
𝑇𝐼𝑅 = 7%
. Túlio Lages
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⮚ 𝑦 = 1 + 𝑇𝐼𝑅
214.000 228.980
0 = −400.000 + 1
+
(1 + 𝑇𝐼𝑅 ) (1 + 𝑇𝐼𝑅 )2
214.000 228.980
0 = −400.000 + +
𝑦 𝑦2
𝑦 2:
−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐
𝑦=
2𝑎
−10.700 ± √1.030.410.000
𝑦=
−40.000
−10.700 ± 32.100
𝑦=
−40.000
𝑦 = 1,07
𝑦 = 1 + 𝑇𝐼𝑅
1,07 = 1 + 𝑇𝐼𝑅
200. (FGV / SEMSA Manaus - 2022) Assinale a afirmativa incorreta, em relação aos indicadores de
análise de investimento Valor Presente Líquido (VPL) ou Taxa Interna de Retorno (TIR).
𝑡=0
(𝑖𝑎 )
. Túlio Lages
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(𝑖𝑎 )
● 𝑇𝐼𝑅 > 𝑖𝑎
● 𝑇𝐼𝑅 = 𝑖𝑎
● 𝑇𝐼𝑅 < 𝑖𝑎
● 𝑉𝑃𝐿 > 0
● 𝑉𝑃𝐿 = 0
● 𝑉𝑃𝐿 < 0
𝑖𝑎 .
Payback Simples
201. (FGV / PC AM - 2022) Uma empresa visa a tornar seu processo produtivo mais eficiente. Para isso,
desenvolveu um novo método que reduz em 20% o custo com insumos para produzir a mesma
quantidade de produto. Sabe-se que o custo de um produto é igual a R$ 100,00 e que ao longo de
um mês são produzidas 1.000 unidades desse produto. O investimento para implementar esse novo
método é de R$ 50.000,00.
O payback simples desse investimento será igual a
𝑅$ 20,00
1.000 𝑒𝑐𝑚
(𝑃𝐵𝑆)
. Túlio Lages
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50.000
𝑃𝐵𝑆 = → 𝑃𝐵𝑆 = 2,5 𝑚𝑒𝑠𝑒𝑠
20.000
202. (FGV / EPE - 2022) Um estudo de viabilidade econômica, de forma simples, visa verificar se o
projeto é viável. Para isso, existem alguns indicadores que podem ajudar na decisão sobre o
investimento.
O indicador que permite calcular quando o fluxo de caixa deixa de ser negativo é o(a)
●
𝑡=0
𝑡=0
(𝑖𝑎 )
●
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203. (FGV / CGE SC - 2023) Uma dívida de R$ 300.000,00 deverá ser quitada em 5 pagamentos anuais,
consecutivos e postecipados. As amortizações dar-se-ão por meio do Sistema de Amortizações
Constantes (SAC) a uma taxa de juros de 20% ao ano com capitalizações semestrais.
O valor do último pagamento será
𝑖𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙
𝑖𝑠𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙 =
2
20%
𝑖𝑠𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙 = → 𝑖𝑠𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙 = 10%
2
. Túlio Lages
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(1 + 𝑖𝑠𝑒𝑚𝑒𝑠𝑡𝑟𝑎𝑙 )2 = (1 + 𝑖𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 )
(1 + 0,1)2 = (1 + 𝑖𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 )
1,12 = (1 + 𝑖𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙 )
1,21 = 1 + 𝑖𝑎𝑛𝑢𝑎𝑙
𝐸
𝐴=
𝑛
300.000
𝐴= → 𝐴 = 60.000
5
𝑡:
𝑡 = 5.
𝑃𝑡 = 𝐴 + [𝑖 × (𝐸 − (𝑡 − 1) × 𝐴)]
𝐽5 = 𝑖 × 𝑆𝐷𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 5
𝑃5 = 𝐴 + 𝐽5
𝑟 = −𝑖 × 𝐴
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𝐽5 = |−12.600| → 𝐽5 = 12.600
𝑃5 = 𝐴 + 𝐽5
204. (FGV / TCU - 2022) Um empréstimo de uma unidade monetária é concedido nas seguintes
condições:
I. juros compostos de 5% ao mês;
II. taxa de abertura de crédito de 5% sobre o valor financiado, sendo o pagamento no ato;
III. amortizações mensais constantes;
IV. prazo total de 2 meses.
A taxa positiva que representa o custo efetivo total mensal desse empréstimo é, aproximadamente, de:
Utilize a aproximação: (2,2975)0,5 = 1,52
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𝐸
𝐴=
𝑛
100.000
𝐴= → 𝐴 = 50.000
2
●
●
𝑡 = 2:
𝑦 = ( 1 + 𝑖 ):
25:
38𝑦 2 − 22𝑦 − 21 = 0
−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐
𝑦=
2𝑎
22 ± √484 + 3.192
𝑦=
76
22 ±√3.676
𝑦= 76
√3.676 ≈ 60,6
𝑦2
𝑦 = 1+𝑖
1,087 = 1 + 𝑖
205. (FGV / EPE - 2022) Helena comprou um apartamento no valor de R$ 720.000 financiado em 30
anos pelo Sistema de Amortização Constante – SAC, a uma taxa de juros de 1% ao mês.
Dessa forma, o valor da última prestação, em reais, é de
𝑟 = −𝑖 × 𝐴
𝐸
𝐴=𝑛
720.000
𝐴= → 𝐴 = 2.000
360
30 × 12 = 360
𝑟 = −𝑖 × 𝐴
. Túlio Lages
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20
(20)
2.000
206. (FGV / SEFAZ MG - 2023) Um empréstimo no valor de R$ 92.820,00 deverá ser pago em quatro
prestações anuais, iguais e consecutivas, sendo a primeira delas paga um ano após a liberação do
crédito. O credor cobra uma taxa de juros compostos de 10% a.a.
A primeira das prestações foi paga na data contratada. No momento do pagamento da segunda, o devedor
decide não apenas pagá-la, mas também antecipar todos as futuras prestações.
Para quitar a dívida nessa data, foi feito um pagamento único de
Dados: 1,12 = 1,21 ; 1,13 = 1,331 ; 1,14 = 1,4641
(1 + 𝑖 )𝑛 − 1
𝐸 =𝑃×[ ]
𝑖 × (1 + 𝑖 )𝑛
(1 + 0,1)4 − 1
92.820 = 𝑃 × [ ]
0,1 × (1 + 0,1)4
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1,4641 − 1
92.820 = 𝑃 × [ ]
0,1 × 1,4641
0,4641
92.820 = 𝑃 × [ ]
0,14641
92.820×0,14641
𝑃= → 𝑃 = 29.282
0,4641
𝑡=2
𝑃3 𝑃4
𝑉𝑇 = 𝑃2 + +
(1 + 𝑖 )1 (1 + 𝑖 )2
29.282 29.282
𝑉𝑇 = 29.282 + +
(1 + 0,1)1 (1 + 0,1)2
29.282 29.282
𝑉𝑇 = 29.282 + +
1,1 1,21
207. (FGV / SEFAZ BA - 2022) Considere um financiamento realizado pelo sistema Price, com uma taxa
efetiva de 50% ao ano, no regime de juros compostos, e o valor do principal é de R$ 100,00.
Considere três situações:
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𝑡=1
100 × (1 + 𝑖 ) = 𝑃
100 × (1 + 0,5) = 𝑃
●
. Túlio Lages
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𝑡=2
100 × (1 + 𝑖 )2 = 𝑃 × (1 + 𝑖 ) + 𝑃
225 = 2,5𝑃
225
𝑃= → 𝑃 = 90
2,5
●
. Túlio Lages
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𝑃
𝑉𝐴 =
𝑖
𝑃
𝑉𝐴 =
𝑖
𝑃
100 = 0,5
𝑃 = 100 × 0,5 → 𝑃 = 50
208. (FGV / FunSaúde - 2022) Em relação às características do método de financiamento Price, analise
as afirmativas a seguir.
I. As amortizações sobre o valor principal remanescente são constantes ao longo do tempo.
II. Os montantes de pagamento de juros diminuem ao longo do tempo.
III. As parcelas de pagamento, feitas ao longo do tempo, são fixas.
Está correto o que se afirma em
●
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209. (FGV / CM SP - 2024) Um empréstimo deve ser quitado em 6 anos com pagamentos consecutivos
anuais postecipados. Se a amortização for feita segundo o Sistema de Amortização Constante, a 3ª
prestação terá valor igual a R$ 3.200,00. Se a amortização for feita segundo o Sistema de
Amortização Misto, a 3ª prestação terá valor igual a R$ 3.175,00. Independentemente do sistema de
amortização escolhido, a taxa de juros a ser utilizada será de 7% a.a.
Considere 1,076 = 1,5.
Nessas condições, o valor do empréstimo está entre
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𝑃𝑆𝐴𝐶 + 𝑃𝑆𝐹
𝑃𝑆𝐴𝑀 =
2
𝑃3 𝑆𝐴𝐶 + 𝑃3 𝑆𝐹
𝑃3 𝑆𝐴𝑀 =
2
3.200 + 𝑃3 𝑆𝐹
3.175 =
2
6.350 = 3.200 + 𝑃3 𝑆𝐹
(1 + 𝑖 )𝑛 − 1
𝐸 = 𝑃×[ ]
𝑖 × ( 1 + 𝑖 )𝑛
𝑃3 𝑆𝐹 = 𝑃 = 3.150 𝑛 = 6 𝑖 = 0,07
(1 + 0,07)6 − 1
𝐸 = 3.150 × [ ]
0,07 × (1 + 0,07)6
1,076 − 1
𝐸 = 3.150 × [ ]
0,07 × 1,076
1,5 − 1
𝐸 = 3.150 × [ ]
0,07 × 1,5
0,5
𝐸 = 3.150 × [ ] → 𝐸 = 15.000
0,07 × 1,5
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210. (FGV / SEFAZ MG - 2023) Um financiamento habitacional no valor de R$ 40.000,00 será quitado
em 25 prestações mensais e consecutivas, vencendo a primeira delas um mês após a data da
contratação, com taxa de juros efetiva de 2,0% ao mês. Se o sistema de amortização utilizado fosse o
francês, o valor de cada uma das prestações seria de R$ 2.048,82. Entretanto, o sistema utilizado
para a quitação desse empréstimo será o misto (SAM).
O valor da 2ª prestação será de
𝑃𝑆𝐴𝐶 + 𝑃𝑆𝐹
𝑃𝑆𝐴𝑀 =
2
𝑃2 𝑆𝐴𝐶 + 𝑃2 𝑆𝐹
𝑃2 𝑆𝐴𝑀 =
2
𝑃2 𝑆𝐹 = 2.048,82.
𝑃2 𝑆𝐴𝐶 .
𝐸
𝐴=𝑛
40.000
𝐴= → 𝐴 = 1.600
25
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𝐽𝑖 = 𝑖 × 𝑆𝐷𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 𝑖
𝐽2 = 𝑖 × 𝑆𝐷𝑖𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 2
𝑃2 𝑆𝐴𝐶 = 𝐴 + 𝐽2
𝑃2 𝑆𝐴𝐶 + 𝑃2 𝑆𝐹
𝑃2 𝑆𝐴𝑀 =
2
2.368+2.048,82
𝑃2 𝑆𝐴𝑀 = 2
4.416,82
𝑃2 𝑆𝐴𝑀 = → 𝑃2 𝑆𝐴𝑀 = 2.208,41
2
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Contabilidade Geral
(E) R$380.000.
15. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) Em 01/01/2023, uma loja adquiriu 100
unidades de mochilas para revenda, por R$8.500.
No primeiro semestre de 2023, 30 mochilas foram vendidas, por R$110, cada.
Em 01/07/2023, o preço de venda da mochila era R$90, sendo que, para concretizar a venda, eram
estimados gastos necessários de 10% do preço.
Assinale a opção que indica o valor do estoque apresentado no balanço patrimonial da loja em
31/12/2023, considerando que não houve vendas no segundo semestre.
(A) R$5.355.
(B) R$5.670.
(C) R$5.950.
(D) R$6.300.
(E) R$6.930.
16. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) Uma loja vende uma grande
quantidade de eletrodomésticos. O controle é feito apenas por meio de contagem física, realizada
por um de seus funcionários, no último dia útil de cada mês.
A loja utiliza inventário
a) periódico.
b) de varejo.
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c) permanente.
d) de identificação específica.
e) primeiro que entra, primeiro que sai.
22. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) A Cia X possui 80% de participação na Cia Y,
sua controlada.
Em 31/12/2023, a Cia Y distribuiu R$100.000 em dividendos aos sócios.
Assinale a opção que indica o reconhecimento dos dividendos recebidos pela Cia X em suas demonstrações
contábeis.
a) Redução em Patrimônio Líquido.
b) Aumento em Receita Financeira.
c) Aumento em Receita Operacional.
d) Redução em Investimentos Societários.
e) Aumento em Investimentos Societários.
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(C) R$13.333.
(D) R$16.800.
(E) R$20.000
33. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) Uma companhia, que apresenta saldos
nas contas Reservas de Lucros e de Capital, compra as suas próprias ações para retirá-las
definitivamente de circulação. Na operação, o valor do capital social é mantido.
. Túlio Lages
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b) Despesas financeiras.
c) Despesas operacionais.
d) Ajustes de conversão do período.
e) Não há contabilização na Demonstração do Resultado.
Contabilidade Avançada
41. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) Assinale a opção que indica um fato
que gera diminuição de caixa e equivalente de caixa de uma empresa, pela atividade operacional.
a) Compra de ações de outras empresas.
b) Compra à vista de terreno destinado a valorização.
c) Compra à vista de moto para ser utilizada em entregas.
d) Pagamento antecipado de aluguel de vagas de garagem para a diretoria.
e) Pagamento de empréstimo bancário que havia sido adquirido para a compra de estoques.
42. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) Uma entidade tem como atividade-fim a
venda de imóveis a terceiros.
Em 01/01/2023, a entidade adquiriu um imóvel por R$300.000 à vista, com o intuito de revendê-lo. Em
01/04/2023, a entidade vendeu o imóvel por R$320.000. O pagamento foi recebido no mês seguinte.
Assinale a opção que indica a variação do fluxo de caixa, respectivamente, das atividades operacional e de
investimento em 2023.
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a) R$20.000 e zero.
b) Zero e R$20.000.
c) Zero e R$320.000.
d) R$320.000 e -R$300.000.
e) -R$300.000 e R$320.000.
A máquina tinha vida útil econômica de 10 anos. No entanto, na data de aquisição, os administradores da
fábrica estimaram que ela seria utilizada durante 5 anos e depois vendida a uma fábrica de menor porte
por R$20.000.
A despesa de depreciação da máquina em 31/12/2022 foi de
a) R$4.800.
b) R$6.000.
c) R$8.000.
d) R$9.600.
e) R$12.000.
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(A) recebem a maior parte do resultado gerado pela entidade que reporta.
(B) representam os principais financiadores das entidades que reportam.
(C) assumem os maiores riscos operacionais ao se relacionarem com a entidade que reporta.
(D) contratam e remuneram a empresa de auditoria independente responsável pelos relatórios.
(E) não podem exigir que as entidades que reportam forneçam informações diretamente a eles.
(E) R$250.000.
56. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) Uma subvenção governamental não deve ser
reconhecida até que exista razoável segurança de que
A) a entidade irá efetuar ampla divulgação a seus acionistas.
B) o direito à subvenção será publicado no Diário Oficial da União.
C) os tributos devidos e relacionados à operação serão recolhidos no período.
D) a entidade irá concluir e publicar as suas Demonstrações Contábeis do período da subvenção.
E) a entidade cumprirá todas as condições estabelecidas e relacionadas à subvenção e a subvenção será
recebida.
57. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) No ano de 2023, uma sociedade empresária
emitiu debêntures. Na apresentação do balanço patrimonial, os custos diretos incorridos na emissão
das debêntures devem ser considerados como
(A) Reserva de Capital.
(B) Redutores do passivo.
(C) Reserva de Lucros.
(D) Despesa antecipada.
(E) Ajuste de Avaliação Patrimonial.
58. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) A Cia Lilás e a Cia Violeta eram
independentes.
Em 2023, a Cia Lilás comprou a Cia Violeta e, em seguida, absorveu todo o patrimônio desta, trazendo seus
ativos e passivos para o seu patrimônio, de modo que a Cia Violeta deixou de existir.
Essa operação é considerada uma
a) cisão.
b) fusão.
c) fusão reversa.
d) incorporação.
e) incorporação reversa.
II incorporação ou fusão;
III. cisão com versão de todo o patrimônio em outras sociedades.
De acordo com a Lei nº 6.404/76 e modificações, extingue-se a companhia na(s) seguinte(s) situação(ões):
A) I, somente.
B) e II, somente.
C) e III, somente.
D) II e III, somente.
E) I, II e III.
60. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) A Cia A adquiriu 90% de participação na Cia B
por R$40.000 em uma combinação de negócios. Na data, verificou o custo histórico e o valor justo
líquido reconhecido dos grupos do Balanço Patrimonial da Cia B, constatando o seguinte:
61. (FGV/Prefeitura de SJC/Analista em Gestão Municipal/2024) A Cia Azul tem 90% de participação na
Cia Verde. Em 2022, a Cia Verde reconheceu as seguintes receitas e despesas:
Receita com a venda de estoque a terceiros: R$500.000;
Custo das mercadorias vendidas: R$200.000;
Despesas operacionais:R$100.000.
Todas as receitas são tributáveis, as despesas são dedutíveis, e sobre a empresa incide alíquota de 34%
referente a imposto de renda e contribuição social.
Assinale a opção que indica a Receita com Equivalência Patrimonial contabilizada pela Cia Azul em
31/12/2022:
a) R$118.800.
b) R$132.000.
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c) R$180.000.
d) R$200.000.
e) zero.
No ano de 2023, a sociedade empresária passou a avaliar e contabilizar o terreno e a marca pelo valor justo
que eram, respectivamente, de R$80.000 e de R$50.000.
De acordo com o Pronunciamento Técnico CPC 23- Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro, as mudanças representam, respectivamente,
a) Erro e Erro.
b) Mudança de Estimativa e Erro.
c) Mudança na Política Contábil e Erro.
d) Erro e Mudança na Política Contábil.
e) Mudança na Política Contábil e Mudança na Política Contábil.
65. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024)Em relação aos ativos contingentes, é correto
afirmar que
a) resultam de eventos futuros.
b) surgem, normalmente, de evento planejado ou esperado.
c) devem ser reconhecidos no Balanço Patrimonial apenas quando a entrada de recursos é provável.
d) quando a entrada de recursos é provável, é reconhecida uma Receita Operacional na Demonstração
do Resultado do Exercício.
e) são avaliados periodicamente para garantir que os desenvolvimentos sejam apropriadamente
refletidos nas demonstrações contábeis.
66. (FGV/Prefeitura de Caraguatatuba/Contador/2024) Em uma entidade, os passivos podem ser
circulantes e não circulantes. De acordo com a NBC TG 26 (R5) – Apresentação das Demonstrações
Contábeis, assinale a opção que indica um critério para que o passivo seja classificado como não
circulante.
(A) É composto pelos passivos permanentes da entidade.
(B) É mantido essencialmente para a finalidade de ser negociado.
(C) Deve ser liquidado no período de até doze meses após a data do balanço.
(D) Espera-se que seja liquidado em prazo superior ao ciclo operacional normal da entidade.
(E) A entidade não tem direito incondicional de diferir a liquidação do passivo durante pelo menos doze
meses após a data do balanço.
(A) Itens distintos, transações ou outros eventos são agregados de forma inadequada.
(B) As informações relativas à evento relevante estão dispersas nas demonstrações contábeis.
(C) Itens similares, transações ou outros eventos são desagregados inadequadamente.
(D) As informações relativas à transação relevante são divulgadas nas demonstrações contábeis com
linguagem vaga ou pouco clara.
(E) As informações relativas aos elementos das demonstrações contábeis são apresentadas em
comparação ao exercício anterior.
69. (FGV/Auditor Fiscal de Tributos Municipais/SJC/2024) Em 31/12/2022, uma entidade que trabalhava
com consultoria possuía três terrenos em seu Balanço Patrimonial, que eram mantidos para
valorização. Os três imóveis apresentavam as seguintes datas de compra e custo:
Foi estimado que, em 31/12/2022, os valores justos dos terrenos A, B e C eram, respectivamente,
R$50.000, R$55.000 e R$64.000.
Na data, os três terrenos foram colocados à venda: o terreno A por R$45.000, o terreno B por R$50.000 e o
terreno C por R$80.000. O nível hierárquico de gestão apropriado estava comprometido com o plano de
venda dos terrenos e foi iniciado um programa firme para localizar um comprador e concluir o plano em
até 6 meses. Além disso, as despesas de venda eram estimadas em 10% do preço.
Assinale a opção que indica o montante correspondente ao grupo “Ativo não Circulante mantido para a
venda” em 31/12/2022.
A) R$89.500.
B) R$94.500.
C) R$95.000.
D) R$105.000.
E) R$147.100.
e) ativo imobilizado.
Contabilidade de Custos
72. (FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal/2023) Uma entidade produz e vende bolas de futebol. Em 01/01/X0,
o valor do estoque inicial de bolas era de R$ 15.000. No ano de X1, foram reconhecidos os seguintes
custos na produção das bolas:
✓ Matéria prima: R$ 127.000
✓ Mão de obra direta: R$ 120.000
✓ Mão de obra indireta: R$ 80.000
✓ Aluguel da fábrica: R$ 36.000
✓ Depreciação da máquina: R$ 23.000
✓ Energia: R$ 30.000
Assinale a opção que indica os custos de transformação, considerando que em 31/12/X1, o valor do
estoque de bolas era de R$ 5.000.
(A) R$ 173.000.
(B) R$ 209.000.
(C) R$ 253.000.
(D) R$ 289.000.
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(E) R$ 416.000.
74. (FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal/2023) Uma sociedade empresária deseja apurar o custo dos
produtos fabricados conforme a produção. Para isso utiliza uma taxa de aplicação de custos
indiretos de produção. A taxa de aplicação calculada foi de R$2,00, enquanto a taxa real dos custos
indiretos de produção foi de 2,3.
A diferença entre as taxas pode ser justificada pelas variações
(A) do preço de venda e do desperdício de material.
(B) do valor monetário dos custos e do preço de venda.
(C) do volume de produção e do valor monetário dos custos.
(D) da ociosidade das máquinas e do desperdício de material.
(E) do desperdício de material e da produtividade da mão de obra.
76. (FGV/SEFAZ-MG/Auditor Fiscal/2023) Uma indústria produz e vende canecas. No ano de X5, foram
vendidas 45.000 canecas. Nesse ano, a Receita Líquida de Vendas foi de R$ 900.000, enquanto os
custos e as despesas fixas foram, respectivamente, de R$ 330.000 e R$ 120.000. Ainda, os custos
variáveis totais foram de R$ 360.000.
Assinale a opção que indica a margem de segurança da indústria em X5.
(A) 16,67%.
(B) 20,00%.
(C) 36,40%.
(D) 38,89%.
(E) 63,64%.
77. (FGV/Sefaz AM/Analista do Tesouro Estadual/2022) Uma sociedade empresária produz e vende
shampoos. Em janeiro de X0, ela reconheceu os seguintes gastos:
Matéria prima consumida: R$40.000.
Salários: R$130.000, sendo R$50.000 no pessoal da fábrica e R$80.000 do pessoal administrativo.
Depreciação: R$60.000, sendo R$35.000 das máquinas e R$25.000 dos móveis e equipamentos do
escritório.
Custos e Despesas Gerais: R$60.000, sendo R$32.000 da fábrica e R$28.000 do escritório.
Despesas de venda dos shampoos: R$30.000, sendo R$20.000 de comissão dos vendedores e R$10.000 de
gastos com a entrega.
Assinale a opção que indica os custos contabilizados, em janeiro de X0.
A R$85.000.
B R$125.000.
C R$135.000.
D R$157.000.
E R$187.000.
78. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) O custo de uma entidade é um gasto que deve ser
reconhecido como custo no momento de
A utilização dos fatores de produção.
B pagamento do montante devido por ele.
C transferência dos custos e dos benefícios.
D venda do ativo produzido com ele.
E recebimento pela venda do ativo produzido com ele.
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79. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Uma fábrica de cosméticos possui uma máquina que é
utilizada na produção de cinco produtos diferentes.
A máquina tem vida útil estimada em dez anos e é depreciada com base no método das quotas
decrescentes, de modo que a maior parte do montante é alocada nos primeiros anos de vida útil.
Assinale a opção que indica a classificação da depreciação da máquina.
A Despesa variável e direta.
B Custo variável e direto.
C Custo variável e indireto.
D Custo fixo e direto.
E Custo fixo e indireto.
80. (FGV/SEFAZ AM/Auditor Fiscal de Tributos Estaduais/2022) Assinale a opção que indica o critério de
apropriação de custos que é utilizado, respectivamente, pela Contabilidade Financeira na elaboração
de suas Demonstrações Contábeis e, pela Contabilidade Tributária, para o cálculo de impostos.
A Custeio Variável e Custeio Padrão.
B Custeio Padrão e Custeio Padrão.
C Custeio Variável e Custeio Variável.
D Custo por Absorção e Custeio Variável.
E Custeio por Absorção e Custeio por Absorção.
82. (FGV/Sefaz AM/Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual/2022) Uma fábrica produzia
chapéus e bonés. Em janeiro de X0, a produção de chapéus e de bonés consumiu, respectivamente,
R$30.000 e R$20.000 em matéria prima.
Além disso, os gastos com mão de obra direta foram de R$45.000, sendo que R$18.000 diziam respeito à
produção dos chapéus e, R$27.000, à produção dos bonés.
Ainda, os gastos com depreciação da máquina e energia elétrica foram de R$60.000. Estes são alocados
proporcionalmente entre os dois produtos, com base no consumo de mão de obra.
Assinale a opção que indica o custo com a produção dos bonés em janeiro de X0.
A R$47.000.
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B R$71.000.
C R$76.684.
D R$77.000.
E R$83.000.
85. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Uma sociedade empresária trabalha com produção contínua
e apura seus custos por processo. Em 01/01/X0, ela inicia a produção de 21.000 unidades de produto
“K”. Destas, 15.000 unidades são acabadas até 31/12/X0.
Para a produção, no ano, os custos com matéria prima foram de R$300.000, enquanto os custos com mão
de obra direta foram de R$150.000, sendo que as unidades ainda não acabadas receberam dois terços da
matéria prima e metade da mão de obra direta necessárias no processo produtivo.
Assinale a opção que indica o custo médio unitário em X0.
A R$22,50.
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B R$24,12.
C R$25,79.
D R$28,33.
E R$30,00.
87. (FGV/Sefaz AM/Auditor de Finanças e Controle do Tesouro Estadual/2022) Uma fábrica produz e
vende bicicletas. Cada bicicleta é vendida por R$1.000 e incorre em custos de R$400. Ainda, a fábrica
reconhece mensalmente custos e despesas fixas de, respectivamente, R$90.000 e R$30.000. Em
dezembro de X0, a fábrica produziu e vendeu 240 bicicletas.
Assinale a opção que indica a margem de segurança da fábrica neste mês.
A 16,67%.
B 20,00%.
C 25,00%.
D 37,50%.
E 40,00%.
88. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Uma sociedade empresária produz e vende um tipo de carro.
Em dezembro de X0 não havia estoque inicial.
Nesse ano, foram apuradas as seguintes informações:
- Custos variáveis: R$900.000
- Custos fixos: R$800.000
- Despesas variáveis: R$300.000
- Despesas fixas: R$600.000
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89. (FGV/MPE GO/Analista Contábil/2022) Uma papelaria utiliza a margem de contribuição para
analisar situações e tomar decisões. Em dezembro de X0, ela precisava escolher quais produtos
deveria dar mais destaque em seu encarte.
No mês, os preços dos produtos eram os seguintes:
- Caderno: R$30,00
- Estojo: R$50,00
- Mochila: R$100,00
- Caixa de lápis de cor: R$20,00
Já os custos variáveis unitários eram os seguintes:
- Caderno: R$20,00
- Estojo: R$25,00
- Mochila: R$85,00
- Caixa de lápis de cor: R$8,00
A papelaria pagava a seus funcionários uma comissão de 10% sobre o preço de venda quando um produto
era vendido.
Assinale a opção que indica a ordem de produtos a serem escolhidos para o encarte, do maior para o
menor destaque.
A Mochila, estojo, caderno, caixa de lápis de cor.
B Estojo, mochila, caixa de lápis de cor, caderno.
C Estojo, caixa de lápis de cor, caderno, mochila.
D Caixa de lápis de cor, caderno, estojo, mochila.
E Caderno, estojo, mochila, caixa de lápis de cor.
C Representa o valor conseguido com o uso dos melhores materiais e considerando a máxima eficiência.
D Diz respeito ao custo observado no período anterior e é utilizado como exemplo para os períodos
seguintes.
E Diz respeito ao valor que a empresa fixa como meta para o próximo período, levando em consideração as
deficiências existentes.
Contabilidade Pública
91. FGV/Técnico/CM São Paulo/2024) Depois de reconhecidas as receitas orçamentárias, podem ocorrer
fatos supervenientes que ensejem a necessidade de restituições. Essas restituições devem ser
registradas como
a) despesa orçamentária, após a autorização orçamentária para a devolução.
b) despesa orçamentária, sem a necessidade de autorização orçamentária para a devolução.
c) despesa extraorçamentária, sem a necessidade de autorização orçamentária para a devolução.
d) dedução da receita orçamentária, após a autorização orçamentária para a devolução.
e) dedução da receita orçamentária, sem a necessidade de autorização orçamentária para a devolução.
93. (FGV/Analista/TJ-RN/2023) O texto da NBC TSP Estrutura Conceitual dispõe que o Relatório Contábil
de Propósito Geral das Entidades do Setor Público (RCPG) contém os componentes centrais da
transparência da informação contábil dos governos e de outras entidades do setor público. Na
elaboração desse relatório, uma entidade do setor público deve considerar que o RCPG:
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fonte de abertura para créditos adicionais, à luz das disposições do Manual de Contabilidade
Aplicada ao Setor Público (MCASP), uma analista deve considerar que:
a) a Lei de Diretrizes Orçamentárias trará disposições e limites para sua utilização;
b) ingressos de natureza extraorçamentária serão incluídos apenas quando arrecadados no exercício
anterior;
c) na apuração do superávit financeiro, este será segregado por fonte/destinação de recursos;
d) o valor dos créditos extraordinários abertos no exercício será deduzido na sua apuração;
e) sua utilização é vedada nos últimos quatro meses do exercício financeiro.
com reflexo nas demonstrações contábeis. Conforme tais orientações, em consonância com a
natureza da informação patrimonial, uma despesa deve ser reconhecida:
a) quando da ocorrência do seu fato gerador;
b) quando cumprir as etapas da execução orçamentária;
c) quando for autorizada pelo ordenador de despesa;
d) se houver uma contrapartida em termos de receita gerada;
e) se a execução orçamentária tiver a devida cobertura financeira.
108. (FGV/Analista/PGM-Niterói/2023) Um desafio que tem se mostrado cada vez mais relevante para
as entidades públicas diz respeito à gestão de ativos intangíveis. Trata-se de um assunto contábil
recente no âmbito da administração pública. Ao abordar a perspectiva de amortização e vida útil de
ativos intangíveis, o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP) orienta que:
a) a entidade não deve presumir que o valor residual de um ativo intangível com vida útil definida é zero;
b) a vida útil de um ativo intangível que não é amortizado dispensa revisão periódica;
c) devido à sua natureza, a redução ao valor recuperável de ativos intangíveis não é passível de reversão;
d) o método de amortização de um ativo intangível com vida útil definida deve ser revisado ao menos ao
final de cada exercício;
e) o principal direcionador da amortização de um ativo intangível com vida útil indefinida é a redução do
seu valor justo.
Os ativos não têm saldo de reserva de reavaliação nem de perdas acumuladas com redução ao valor
recuperável. Na apuração do resultado patrimonial da entidade para o exercício de 20x2, a soma da
despesa com redução ao valor recuperável, considerando esses dois ativos, é de:
a) R$ 6.000,00;
b) R$ 8.900,00;
c) R$ 11.100,00;
d) R$ 14.900,00;
e) R$ 20.000,00.
Uma transação que deverá ser registrada com o dígito 1 no 5º nível do PCASP, pois representa saldos que
não serão excluídos nos demonstrativos consolidados do orçamento fiscal e da seguridade social, é
ilustrada pelo reconhecimento, por parte de uma Prefeitura:
a) de uma obrigação de pagar débitos atrasados junto ao INSS;
b) de um valor a pagar relativo a uma obrigação junto a um prestador de serviços;
c) de uma obrigação patronal devida ao órgão previdenciário do referido Município;
d) de valores relativos a transferências constitucionais obrigatórias pela repartição de receitas da União;
e) do direito a receber valores do Estado da federação ao qual pertence.
Contabilidade Gerencial
C 62%.
D 68%.
E 85%.
Ativo Circulante
Passivo Circulante
Caixa 10.000
Fornecedores 8.000
Estoques 12.000
Ativo Não Circulante - Imobilizado
Capital Social 34.000
Terreno 20.000
Total 42.000 Total 42.000
Em 02/01/X1, a entidade A fez uma cisão parcial, originando a entidade B.
Na data da cisão:
• o saldo do caixa foi dividido igualmente entre as duas entidades;
• a entidade A recebeu o saldo integral do estoque e a entidade B recebeu o terreno;
• a entidade B ficou responsável por toda a dívida com os fornecedores.
Em relação à análise vertical das duas entidades após a cisão, é correto afirmar que:
A na entidade A, o caixa corresponde a 45% do ativo total;
B na entidade B, o caixa corresponde a 20% do ativo total;
C na entidade A, o estoque corresponde a 48% do ativo total;
D na entidade B, os fornecedores correspondem a 47% do ativo total;
E nas entidades A e B, o patrimônio líquido corresponde a 100% do ativo total.
Receitas: R$600.000,00
Custo dos produtos vendidos: R$200.000,00
Despesas operacionais: R$100.000,00
Despesas financeiras: R$10.000,00
Nessa sociedade, o Retorno sobre Ativos (RsA) vale
A 10%
B 20%
C 25%
D 30%
E 40%
129. (FGV/SEFIN RO/Contador/2018) Uma entidade observou uma diminuição no índice de retorno
sobre o patrimônio líquido em determinado período.
Assinale a opção que indica uma possível causa para a diminuição, mantendo-se os outros fatores.
A Compra de ativo imobilizado, à vista.
B Compra de estoque, a prazo.
C Aumento do capital social, em dinheiro.
D Recebimento de um adiantamento para realizar um serviço no exercício seguinte.
E Pagamento de despesas de salários, que já haviam sido provisionadas.
Sobre os índices de margem bruta e de margem líquida da entidade, assinale a opção correta.
Auditoria
141. (FGV / FunSaúde CE - 2021) De acordo com a NBC TA 200 (R1) – Objetivos Gerais do Auditor
Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com as Normas de Auditoria, assinale a
opção que indica o objetivo da auditoria em relação à entidade auditada.
a) Assegurar a viabilidade futura.
b) Comprovar a eficiência com a qual a administração conduziu os negócios.
c) Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
d) Garantir que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante.
e) Opinar sobre a eficácia do controle interno e a compatibilidade de um relatório separado da
administração junto com as demonstrações contábeis.
142. (FGV / Sefaz AM - 2022) O objetivo da auditoria é aumentar o grau de confiança nas
demonstrações contábeis, por parte dos usuários. De acordo com a NBC TA 200 (R1) – Objetivos
Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria em Conformidade com Normas de
Auditoria, este objetivo é alcançado mediante expressão de uma opinião de que
a) as práticas contábeis foram auditadas em sua totalidade.
b) o controle interno é confiável e suficiente para o porte da entidade.
c) não foram identificadas evidências relacionadas a casos de fraude ou erro durante o processo de
auditoria.
d) as demonstrações contábeis foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com
uma estrutura de relatório financeiro aplicável.
e) a entidade trabalhou em conjunto com os auditores, oferecendo o suporte necessário para que o
trabalho fosse concluído com sucesso.
143. (FGV / ALERO - 2018) Assinale a opção que indica o objetivo da auditoria de acordo com a NBC TA
200 - Objetivos Gerais do Auditor Independente e a Condução da Auditoria.
a) Detectar fraudes.
b) Prevenir fraudes.
c) Corrigir erros.
d) Aumentar a qualidade das demonstrações contábeis.
e) Aumentar o grau de confiança nas demonstrações contábeis por parte dos usuários.
144. (FGV / Pref Recife – 2014) O auditor, ao expressar opinião de que as demonstrações contábeis
foram elaboradas, em todos os aspectos relevantes, em conformidade com uma estrutura de
relatório financeiro aplicável, produz o seguinte efeito:
a) revela as distorções do planejamento da auditoria das demonstrações contábeis.
b) reduz os riscos de auditoria das demonstrações contábeis o que gera segurança para os usuários.
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145. (FGV / CGE MA – 2014) A respeito da Auditoria Independente, analise as afirmativas a seguir.
I. A opinião do auditor expressa se as demonstrações contábeis estão apresentadas adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, em conformidade com a estrutura de relatório financeiro.
II. A auditoria conduzida em conformidade com as normas de auditoria e as exigências éticas relevantes
capacita o auditor a formar opinião sobre as demonstrações contábeis.
III. A auditoria em conformidade com as normas de auditoria é conduzida com base na premissa de que a
administração e, quando apropriado, os responsáveis pela governança têm conhecimento de certas
responsabilidades que são fundamentais para a condução da auditoria.
Assinale:
a) se somente a afirmativa I estiver correta.
b) se somente a afirmativa II estiver correta.
c) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
d) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
e) se todas as afirmativas estiverem corretas.
146. (FGV / ALBA – 2014) O requisito ético relacionado à auditoria das demonstrações contábeis que
exigem do auditor o reconhecimento de que podem existir circunstâncias que causarão distorções
relevantes nas demonstrações contábeis é
a) julgamento profissional.
b) ceticismo profissional.
c) evidência de auditoria apropriada.
d) condução da auditoria em conformidade com as normas relevantes.
e) confiabilidade na conduta dos trabalhos.
148. (FGV / Sefaz AM – 2022) O risco de distorção relevante é o risco de que as demonstrações
contábeis contenham distorção relevante antes da auditoria. Um de seus componentes é o risco de
controle, que representa o risco
a) de que o auditor expresse uma opinião de auditoria inadequada, quando as demonstrações contábeis
contiverem distorção relevante.
b) de que a pessoa ou a organização com a responsabilidade de supervisionar de forma geral a direção
estratégica da entidade e obrigações relacionadas com a responsabilidade da entidade, não corresponda
ao perfil desejado.
c) de que os procedimentos executados pelo auditor para reduzir o risco de auditoria a um nível
aceitavelmente baixo não detectem uma distorção existente que possa ser relevante, individualmente ou
em conjunto com outras distorções.
d) relacionado à suscetibilidade de uma afirmação a respeito de uma transação, um saldo contábil ou uma
divulgação, a uma distorção que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras
distorções, antes da consideração de quaisquer controles relacionados.
e) de que a distorção que pode ocorrer em uma afirmação sobre uma classe de transação, saldo contábil
ou divulgação e que possa ser relevante, individualmente ou em conjunto com outras distorções, não seja
prevenida, detectada e corrigida, tempestivamente, pelo controle interno da entidade.
149. (FGV / SEFAZ RJ – 2011) A possibilidade de o auditor vir a emitir um parecer tecnicamente
inadequado sobre as demonstrações contábeis por conta de um "tique frio" marcado nos papéis de
trabalho por um integrante da equipe de auditoria evidencia:
a) risco inerente.
b) risco de controle.
c) risco de detecção.
d) necessidade de parecer com ressalvas.
e) necessidade de um parecer diferente da modalidade "sem ressalvas".
150. (FGV / CGE MA – 2014) O procedimento de auditoria planejado para avaliar a efetividade
operacional dos controles na prevenção ou detecção e na correção de distorções relevantes no nível
de afirmações, é denominado
a) relevância substantiva.
b) avaliação de risco.
c) teste de controle.
d) cálculo de materialidade.
e) processo de prevenção.
151. (FGV / ALBA – 2014) O teste executado para evitar, detectar e corrigir uma distorção relevante
em uma afirmação é conhecido como
a) Teste de Controle.
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b) Teste de Evidência.
c) Teste de Materialidade.
d) Teste de Observação.
e) Teste de Inspeção.
152. (FGV / FunSaúde CE – 2021) Em relação aos procedimentos de auditoria, assinale a opção correta.
a) A observação consiste na execução independente pelo auditor de procedimentos ou controles que
foram originalmente realizados como parte do controle interno da entidade.
b) A reexecução consiste na verificação da exatidão matemática de documentos ou registros e pode ser
realizada manual ou eletronicamente.
c) O recalculo consiste na avaliação das informações feitas por meio de estudo das relações plausíveis
entre dados financeiros e não financeiros.
d) A indagação consiste na busca de informações junto a pessoas com conhecimento, financeiro e não
financeiro, dentro ou fora da entidade.
e) Os procedimentos analíticos consistem no exame de procedimento executado por outros, como a
observação, pelo auditor, da contagem do estoque pelos empregados da entidade ou da execução de
atividades de controle.
153. (FGV / TCE-AM – 2021) Os procedimentos de auditoria são um conjunto de técnicas executadas
pelo auditor para colher evidências sobre o objeto auditado. Os procedimentos são definidos pelo
auditor de acordo com as características do objeto ou transação. Nos casos em que é preciso
confirmar e examinar valores relativos a dinheiro em conta corrente bancária e a despesa com folha
de pagamento, os procedimentos de auditoria adotados são, respectivamente:
a) circularização e revisão analítica;
b) circularização e inspeção de documentos;
c) correlação de informações e revisão analítica;
d) conferência de cálculos e correlação de informações;
e) inspeção de documentos e conferência de cálculos.
154. (FGV / TCE-PI – 2021) Durante um trabalho de auditoria, o responsável pela equipe, após analisar
as competências de cada um, atribuiu a um dos componentes da equipe o procedimento técnico de
inspeção que deve ser aplicado para:
a) acompanhar a execução de processos;
b) conferir a exatidão de cálculos;
c) examinar o conteúdo de documentos;
d) obter informações com terceiros;
e) verificar o comportamento de valores extremos.
155. (FGV / SEFAZ AM – 2022) Com base na NBC TA 530 – Amostragem em Auditoria, assinale a
afirmativa correta.
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a) Na definição da amostra, o auditor deve determinar o tamanho suficiente para eliminar o risco de
amostragem.
b) Ao definir uma amostra de auditoria, o auditor deve considerar a finalidade do procedimento de
auditoria e o orçamento planejado.
c) A decisão quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística é baseada no
tamanho da amostra.
d) O auditor deve selecionar itens para a amostragem de forma que as unidades consideradas mais
representativas tenham mais chance de serem selecionadas.
e) Quanto menor o risco de amostragem que o auditor está disposto a aceitar, maior deve ser o tamanho
da amostra.
157. (FGV / ALERO – 2018) Assinale a opção que indica o critério que deve ser adotado na decisão
quanto ao uso de abordagem de amostragem estatística ou não estatística no processo de auditoria
de uma entidade.
a) O julgamento do auditor.
b) A experiência do auditor.
c) O tamanho da amostra.
d) A representatividade da amostra.
e) O nível de risco de amostragem que a empresa auditada oferece.
158. (FGV / SENADO – 2022) De acordo com a NBC TA 700, uma opinião não modificada é expressa
pelo auditor quando ele conclui que
a) a auditoria foi conduzida em conformidade com as normas de auditoria.
b) todas as demonstrações contábeis auditadas no exercício devem receber o mesmo tipo de opinião.
c) há concordância em relação ao relatório emitido no exercício anterior por outro auditor.
d) as demonstrações auditadas recebem o mesmo tipo de opinião que as auditadas no exercício anterior.
e) as demonstrações são elaboradas, em todos os aspectos relevantes, de acordo com a estrutura de
relatório financeiro aplicável.
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159. (FGV / FunSaúde CE – 2021) Uma entidade apresentou a seguinte opinião no relatório do auditor
independente: “Em nossa opinião, as demonstrações contábeis apresentam adequadamente, em
todos os aspectos relevantes, (…) de acordo com a estrutura de relatório financeiro aplicável.” A
entidade apresentou uma opinião
a) não modificada.
b) de boas práticas contábeis.
c) satisfatória.
d) com ênfase.
e) relevante.
160. (FGV / FunSaúde CE – 2021) Um relatório de auditoria com opinião modificada compreende um
relatório com opinião
a) com ressalva, somente.
b) com ressalva ou adversa, somente.
c) adversa ou abstenção de opinião, somente.
d) com ressalva ou abstenção de opinião, somente.
e) com ressalva, adversa ou abstenção de opinião.
161. (FGV / IMBEL – 2021) O auditor conclui que não é possível obter evidência apropriada e suficiente
de auditoria para fundamentar sua opinião e que os possíveis efeitos de distorções não detectadas
sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados. Nesse caso o
auditor deve expressar
a) uma opinião sem ressalva.
b) uma opinião com ressalva.
c) uma opinião adversa.
d) uma abstenção de opinião.
e) uma opinião não qualificada.
162. (FGV / TCE AM – 2021) A não obtenção de evidência de auditoria apropriada e suficiente para
fundamentar sua opinião implica que o auditor:
a) expresse uma opinião adversa, se concluir também que as distorções são relevantes e generalizadas
para as demonstrações contábeis;
b) expresse uma opinião com parágrafo de ênfase, se concluir também que os possíveis efeitos de
distorções não detectadas sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes e generalizados;
c) expresse uma opinião com ressalva, se concluir também que os possíveis efeitos de distorções não
detectadas sobre as demonstrações contábeis poderiam ser relevantes, mas não generalizados;
d) expresse uma opinião não modificada, se concluir também que as distorções são relevantes, mas não
generalizadas nas demonstrações contábeis;
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e) se abstenha de opinar, se concluir também que as distorções poderiam ser relevantes, mas não
generalizadas nas demonstrações contábeis.
Português
163. (FGV / TJ-RN / 2023) Em todas as frases abaixo há termos que estabelecem relações de coesão
com termos anteriores; a frase que estabelece essa coesão com um termo que pertence a uma
classe gramatical diferente das demais, é:
A) O deputado e o senhor viajaram juntos, mas os dois voltaram após três dias;
B) Adquiriu vários livros; o primeiro, um romance policial;
C) O ônibus aproximou-se, mas o veículo não parou;
D) Fiz cinco redações, mas meu primo fez o dobro;
E) Trouxe vinte bananas e milha filha comeu um terço.
164. (FGV / TJ-RN / 2023) John Ruskin, crítico de arte britânico, declarou o seguinte:
"Nós devemos ser lembrados na história como a mais cruel, e, portanto, a menos sábia, geração de
homens que jamais agitou a Terra: a mais cruel em proporção à sua sensibilidade, a menos sábia em
proporção à sua ciência. Nenhum povo, entendendo a dor, tanto a infligiu; nenhum povo, entendendo os
fatos, tampouco agiu com base neles". (adaptado)
Sobre os componentes desse segmento textual, é correto afirmar que:
A) o termo "nós", no início do texto, compreende o autor e o leitor do texto;
B) o termo "sábia" deveria ser substituído por "bondosa" para tornar o texto mais coerente;
C) a forma verbal "infligiu" deveria ser substituída pela forma "infringiu";
D) o termo "tampouco" deveria ser corretamente modificado para "tão pouco";
E) o termo "neles", ao final do texto, se refere coesivamente a "povos", que engloba os povos citados.
165. (FGV / TJ-RN / 2023) Num relatório para sua chefia, um funcionário escreveu a seguinte frase: "A
maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que permitem aprender
o que é útil para sua atividade profissional".
O chefe repreendeu o funcionário pelos erros cometidos no relatório e exigiu que o documento fosse
corrigido; no dia seguinte, o funcionário corrigiu os erros e enviou ao chefe o seguinte texto, em que todos
os problemas foram solucionados:
A) "A maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que lhes permitam
aprender o que é util para sua atividade profissional."
B) "A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que permitam aprender o
que é útil para sua atividade profissional."
C) "A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que lhes permita aprender
o que é útil para sua atividade profissional."
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D) "A maioria do funcionalismo tenta investir na construção de conhecimentos que os permitam aprender
o que tem utilidade para sua atividade profissional."
E) "A maioria do funcionalismo tentam investir na construção de conhecimentos que lhes permita
aprender o que é útil para sua atividade profissional."
166. (FGV / TJ-RN / 2023) Os segmentos destacados em cada uma das frases foram substituídos por
um só vocábulo de mesmo sentido, com a ajuda de um afixo (prefixo e sufixo); a única frase em que
esse procedimento foi feito de forma adequada, é:
A) O paciente mostrava uma inflamação conjunta dos órgãos do sistema urinário / uma conjuntivite;
B) A câmara descoberta há pouco tempo na pirâmide do Egito foi uma enorme surpresa arqueológica /
pré-descoberta;
C) Analisar-se a si mesmo continuamente é um bom caminho para a paz interior / autoanalisar-se;
D) O Rio de Janeiro está sendo visitado de novo / retrovisitado;
E) Tudo estava explicado de forma geográfica / geoidemente.
167. (FGV / TJ-RN / 2023) Um livro intitulado A Língua Portuguesa e o Modernismo traz algumas
modificações ocorridas na norma culta de nossa língua na época moderna; a opção abaixo que
mostra uma dessas modificações seguida de um exemplo que a comprove, de forma adequada, é:
A) uso do pronome “ele/ela” como objeto direto, em lugar de “o/a”: “Nós vimos que ele não chegaria a
tempo”;
B) uso do pronome “mim” em lugar de “eu”: “Para mim, trabalhar lá deve ser um sacrifício”;
C) emprego de pronome oblíquo solto entre dois verbos: “Ele foi se pentear no espelho do banheiro”;
D) utilização do verbo “ter” em lugar de “haver”: “Ele não tinha mais o que fazer no trabalho”;
E) uso da forma “lhe” em lugar de “o/a”: “Eu lhe entreguei os livros prometidos”.
168. (FGV / TJ-RN / 2023) A opção abaixo em que está presente uma forma interrogativa indireta é:
A) A classe política declarou-se satisfeita após a publicação do calendário eleitoral;
B) Os sindicatos e os representantes patronais retomaram seus afazeres;
C) As empresas de computação ainda não sabem quando vão instalar os novos computadores;
D) Por que todos os adolescentes parecem inventar o mundo de novo?
E) Todos sabem quanto custa esse automóvel.
169. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) Em todas as opções abaixo há perguntas diretas, que foram
transformadas em perguntas indiretas. A opção em que essa modificação foi feita de forma
adequada, é:
A) Por que o autor empregou esse pronome? / Queria saber como esse pronome foi empregado pelo
autor;
B) Que consequências o barulho pode trazer à nossa audição? / Você pode me dizer o porquê de o barulho
trazer consequências à nossa audição;
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C) Como você compreende a afirmação do autor? / Diga o modo como você compreende essa afirmação
do autor;
D) Qual o maior interesse desse livro? / Desejava saber a finalidade da publicação desse livro;
E) Quem produz os melhores vinhos do mundo? / Gostaria de saber qual o método de produção dos
melhores vinhos do mundo.
170. (FGV / TJ-RN / 2023) Entre as opções abaixo há um termo destacado cujo referente se encontra
após a sua enunciação, exemplificando o que se chama de “catáfora”; a opção em que isso ocorre, é:
A) Todos aqueles que os citam são admiradores dos ministros;
B) O quadro, ele foi adquirido ontem;
C) Choveu muito e isso não surpreende mais;
D) Não vi o buraco onde caíram os óculos;
E) A semana em que ele chegou foi no início do mês.
171. (FGV / SEFAZ-MT / 2023) "Esta, acreditamos, é a grande característica da nossa era. Pela nossa
habilidade em mecânica, o que se passou foi que na administração das coisas externas nós
superamos todas as outras eras; mas em tudo o que diz respeito à pura natureza moral, na
verdadeira dignidade da alma e do caráter, nós somos talvez inferiores à maioria das eras civilizadas
[....] Os homens perderam toda a crença no invisível, e acreditam, e têm esperanças, e trabalham
apenas no visível: ou, para dizê-lo com outras palavras: esta não é uma era religiosa. Somente o
material, o imediatamente prático, não o divino e espiritual, é importante para nós. [....] Nossa
verdadeira divindade é o mecanismo."
172. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) Um funcionário de uma empresa escreve para seu chefe: “Chefe:
para mim, folgar na segunda ou na quarta é indiferente, mas prefiro segunda a quarta, pois minha
mulher também folga nesse dia e, assim, poderíamos curtir junto o descanso”.
O chefe respondeu: “Tudo bem, mas preste mais atenção à Língua Portuguesa!” O chefe, certamente, se
refere ao seguinte erro, cometido pelo funcionário:
A) “para mim” em lugar de “para eu”;
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173. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) Uma das marcas da textualidade é a coesão, que estabelece ligações
formais entre elementos de um texto. O referente do pronome sublinhado está corretamente
identificado em:
A) Além disso, um autor pode escrever um prefácio tão longo quanto desejar, que o público continuará a
dirigir-lhe as mesmas cobranças que ele havia procurado afastar / público;
B) Quem escreve uma antologia escreve sempre um prefácio em que declara o critério adotado / antologia;
C) Este prefácio, apesar de interessante, inútil. Alguns dados. Nem todos. Sem conclusões. Para quem me
aceita são inúteis ambos / dados e conclusões;
D) Por isso, os mais espertos costumam agora deixar de lado o prefácio, e os comodistas o fazem porque
um bom prefácio é mais difícil que o livro / prefácio;
E) Não importa qual fosse o livro que eu estivesse lendo, adquiri o hábito de anotar por escrito sentenças
isoladas ou passagens curtas que me parecessem dignas de atenção / passagens curtas.
174. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) No prefácio de um de seus livros, o escritor modernista Mário de
Andrade escreveu: “Mas todo este prefácio, com todo o disparate das teorias que contém, não vale
coisíssima nenhuma”. Sobre o curioso vocábulo “coisíssima”, é correto afirmar que:
A) o sufixo -íssima aparece ligado a um substantivo e não a um adjetivo, como de hábito;
B) a formação do vocábulo indica intensidade;
C) o vocábulo formado indica a noção de quantidade incontável;
D) o sufixo utilizado no vocábulo corresponde, por tratar-se de um substantivo, ao sufixo aumentativo -ão;
E) a palavra formada é comumente empregada na linguagem erudita pelo fato de o sufixo empregado ser
culto.
175. (FGV / PGM-NITERÓI / 2023) Na escrita, um só termo pode substituir, de forma adequada, uma
locução ou mesmo toda uma oração. Em todas as opções abaixo há uma locução adverbial
sublinhada; a frase em que a locução foi substituída adequadamente por um advérbio de mesmo
sentido, é:
A) A sobremesa foi servida em seguida às iguarias / seguidamente;
B) De antemão, o governo deve garantir certa estabilidade jurídica para que os negócios se realizem /
Antecipadamente;
C) De quando em quando as medidas governamentais surtem o efeito pretendido / Frequentemente;
D) O acidente de ontem, como de ordinário, ocorreu em função das péssimas condições da rodovia /
popularmente;
E) As ordens da polícia foram seguidas ao pé da letra pela população do local / preliminarmente.
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176. (FGV / CGM-RJ / 2023) Texto 1 – Como sabemos que o aquecimento global é real?
Por Carlos Tosi
“A primeira coisa a dizer a respeito disso é que a ciência básica por trás do mecanismo do aquecimento
global – ou mudança climática, para quem quiser a versão mais sofisticada do problema – é bem simples,
direta, nada controversa e está estabelecida há séculos.
O fato de que a atmosfera terrestre aprisiona energia solar já havia sido deduzido por Joseph Fourier há
quase 200 anos. Svante Arrhenius já estabeleceu que os principais responsáveis por esse processo são o
CO2 e o vapor d'água, há mais de 100.
Não existe, aliás, nenhuma controvérsia quanto à capacidade do dióxido de carbono de capturar calor:
ela é levada em conta, por exemplo, no design de mísseis termoguiados, aqueles que perseguem o avião
acrobático do herói nos filmes de ação.
Some-se a esses fatos bem estabelecidos apenas mais um, também nada polêmico – o de que a queima
de petróleo, carvão e outros hidrocarbonetos produz CO2 – e temos uma cadeia de premissas que leva a
deduções lógicas que não requerem nenhum ‘Xeroque Rolmes’: o CO2 impede que a Terra devolva ao
espaço o calor recebido do Sol. Quanto mais CO2, mais calor fica aprisionado. Quanto mais petróleo
usamos, mais CO2 emitimos. Usamos bastante petróleo. Logo, estamos esquentando o planeta.
Claro que, em se tratando de ciências físicas, cadeias dedutivas não bastam: é preciso confrontá-las com
observações e experimentos. Afinal, mesmo que o encadeamento lógico, construído a partir das premissas
conhecidas, seja perfeito, sempre é possível que a natureza tenha deixado alguma premissa oculta pelo
caminho.
No caso do aquecimento global causado por atividade humana, é verdade que, pelo menos até os anos
70 do século passado, muitos cientistas especulavam se o efeito não seria autolimitante: talvez outras
formas de poluição emitidas junto com o CO2 fizessem ‘sombra’ na Terra e reduzissem a radiação solar
incidente (o mesmo princípio, ainda que numa escala bem menos dramática, do Inverno Nuclear). Ou
talvez o aumento na evaporação de água produzisse mais nuvens e essas nuvens, sendo brancas,
refletissem a luz do Sol de volta ao espaço.
Mas hoje sabemos que essas válvulas de escape e controle, com que imaginávamos poder contar, 40
anos atrás, simplesmente não funcionam. Mesmo a cobertura de nuvens pode, na verdade, acelerar o
aquecimento.
Observações e experimentos conduzidos nas últimas décadas mostraram que o efeito estufa não é
autolimitante e, sim, autoacelerante! Não só o ganho em nuvens e sujeira falha em equilibrar o aumento
de temperatura, como a perda do gelo (branco, refletor de luz solar) nos oceanos expõe a água (escura), e
o aquecimento dos solos congelados libera metano, outro gás do efeito estufa.
Também não faz sentido negar que o planeta esteja aquecendo. Há medições científicas do conteúdo de
calor aprisionado nos oceanos e na superfície terrestre, e elas mostram clara elevação. As temperaturas
globais também têm aumentado, e são as maiores, pelo menos, dos últimos mil anos. Um argumento
ingênuo contra essa constatação é o de que ainda ocorrem invernos rigorosos. Mas, da mesma forma que
um eventual dia frio no verão não nega o fato de que esta é uma estação, no geral, mais quente que as
demais, eventuais períodos de frio intenso não desfazem a tendência geral, de longo prazo, de
aquecimento do globo terrestre.
Pode-se argumentar, ainda, que o clima global responde a outros fatores – cientistas chamam-nos de
‘forçantes’ – para além da concentração de gases emitidos pela atividade industrial humana, como a
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intensidade do brilho do Sol. É verdade. A questão, portanto, é determinar quais as forçantes que
predominam dentro do cenário atual.
Acontece que a atividade solar tem estado em declínio desde os anos 80, e ainda assim as temperaturas
seguem subindo. Variações periódicas na órbita da Terra também deveriam estar nos encaminhando para
um período de resfriamento e, a despeito disso, as temperaturas seguem subindo.
Um trabalho exaustivo de avaliação e teste da hipótese de que diferentes forçantes climáticas poderiam
explicar o cenário atual deixa, como principal responsável pelo aquecimento, o acúmulo de CO2 gerado por
atividade humana na atmosfera nos últimos 200 anos.
A saída que resta para quem insiste em negar esses fatos é apostar em alguma espécie de ilusão coletiva
ou conspiração envolvendo praticamente todos os cientistas – mais de 90%, na verdade – que têm o
estudo do clima e de suas variações de longo prazo como principal foco de pesquisa.
Dada a forma como a atividade científica é conduzida, com a rotina de críticas duras por parte de colegas
e competidores, a constante reanálise de dados e a exigência de revisão dos resultados pelos pares, a
ocorrência de um fenômeno assim é algo bem próximo do inconcebível.
Esse apelo desesperado à ilusão ou à conspiração é comum em círculos pseudocientíficos – criacionistas
usamno para explicar a exclusão de suas crenças do currículo das ciências e homeopatas, acuados, também
começam a se valer dele – mas não deveria ter lugar no debate sério sobre o que a melhor ciência
disponível realmente diz.”
Disponível em: https://revistaquestaodeciencia.com.br/questionadorquestionado/2018/12/09/como-sabemos-que-o-
aquecimento-globale-real-e-causado-por-nos Acesso em: 04/01/2023
Em cada uma das alternativas abaixo, observa-se uma passagem retirada do texto 1 (anterior ao sinal >) e
uma proposta de reescritura dessa mesma passagem (posterior ao sinal >).
A alternativa em que essa reescritura NÃO produz desvio da norma padrão no que diz respeito ao uso do
pronome relativo é:
A) “ela é levada em conta, por exemplo, no design de mísseis termoguiados, aqueles que perseguem o
avião acrobático do herói nos filmes de ação.” (3º parágrafo) > ela é levada em conta, por exemplo, no
design de mísseis termoguiados, aqueles pelos quais o avião acrobático do herói é perseguido nos filmes
de ação;
B) “Some-se a esses fatos bem estabelecidos apenas mais um, também nada polêmico – o de que a queima
de petróleo, carvão e outros hidrocarbonetos produz CO2 – e temos uma cadeia de premissas que leva a
deduções lógicas que não requerem nenhum ‘Xeroque Rolmes’” (4º parágrafo) > Some-se a esses fatos
bem estabelecidos apenas mais um, também nada polêmico – o de que a queima de petróleo, carvão e
outros hidrocarbonetos produz CO2 – e temos uma cadeia de premissas que leva a deduções lógicas às
quais não pressupõem nenhum ‘Xeroque Rolmes’;
C) “No caso do aquecimento global causado por atividade humana, é verdade que, pelo menos até os anos
70 do século passado, muitos cientistas especulavam se o efeito não seria autolimitante” (6º parágrafo) >
No caso do aquecimento global que a causa é a atividade humana, é verdade que, pelo menos até os anos
70 do século passado, muitos cientistas especulavam se o efeito não seria autolimitante;
D) “Mas hoje sabemos que essas válvulas de escape e controle, com que imaginávamos poder contar, 40
anos atrás, simplesmente não funcionam.” (7º parágrafo) > Mas hoje sabemos que essas válvulas de
escape e controle, que imaginávamos poder confiar, 40 anos atrás, simplesmente não funcionam;
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E) “A saída que resta para quem insiste em negar esses fatos é apostar em alguma espécie de ilusão
coletiva ou conspiração envolvendo praticamente todos os cientistas – mais de 90%, na verdade – que têm
o estudo do clima e de suas variações de longo prazo como principal foco de pesquisa.” (13º parágrafo) > A
saída que resta para quem insiste em negar esses fatos é apostar em alguma espécie de ilusão coletiva ou
conspiração envolvendo praticamente todos os cientistas – mais de 90%, na verdade – cujo o principal foco
de pesquisa é o estudo do clima e de suas variações de longo prazo.
177. (FGV / BANESTES / 2023) Assinale a frase abaixo em que o vocábulo menos mostra uma classe
gramatical diferente das demais.
A) O candidato estava com menos disposição para o estudo.
B) Os operários trabalham menos a cada ano.
C) Os atletas treinaram menos para essa prova.
D) Meus filhos sempre leram menos que os primos.
E) Os estrangeiros sempre se mostraram menos animados.
178. (FGV / MPE-SP / 2023) Assinale a frase em que o vocábulo “mais” mostra valor semântico e de
classe diferente das demais.
A) Cinco reais no bolso valem mais do que um amigo no palácio do governo.
B) Os clientes de mais dinheiro podem fazer muitas exigências.
C) Essa foi a ocasião em que cheguei mais perto da perfeição.
D) Os operários mais incapazes nunca são promovidos.
E) Eu quero que os adversários falem mais ainda.
179. (FGV / BANESTES / 2023) “Um problema só surge quando estão presentes todas as condições para
solucioná-lo”.
A maneira adequada de reproduzir esse pensamento, com correção e manutenção do sentido original, é:
A) Só um problema surge quando estão presentes todas as condições para solucioná-lo.
B) Quando estão presentes todas as condições para solucionar um problema só, é que ele surge.
C) Um problema só surge quando estão presentes todas as condições para cuja solução.
D) Um problema surge só quando estão presentes todas as condições para a sua solução.
E) Quando estão presentes todas as condições para solucioná-lo, é que um problema surge.
180. (FGV / BANESTES / 2023) Em todas as frases abaixo há um termo sublinhado que serve de
elemento de coesão com um termo anterior.
Assinale a frase em que esse antecedente está corretamente identificado.
A) Não é filósofo quem sabe onde está o tesouro, mas quem trabalha e o desenterra / onde.
B) A personalidade do homem determina antecipadamente o grau de sua fortuna / personalidade.
C) Pode-se dar os primeiros impulsos nos negócios; depois eles mesmos nos arrastam / impulsos.
D) Quem compra e mente em seu bolso sente / quem.
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181. (FGV / MPE-SP / 2023) Todas as frases abaixo contêm adjetivos; assinale a frase em que esse
adjetivo tem o valor de qualificação.
A) Na guerra contra a pobreza, a lista de mortos é impublicável.
B) Na inflação capitalista os preços sobem.
C) A indústria farmacêutica não tem remédio.
D) A crença de nosso cliente é o nosso maior patrimônio.
E) Não mexa no que está quieto.
182. (FGV / MPE-SP / 2023) Assinale a opção em que a modificação da frase verbal por uma forma
nominal foi realizada corretamente.
A) A função de todos os diretores executivos é destruir boas ideias / é a destrutividade das boas ideias.
B) Os negócios de hoje em dia consistem em convencer a multidão / na conveniência da multidão.
C) O protesto é a mais alta forma de colaborar / de colaboracionismo.
D) A presença é a chave para participar de negócios globais / para a partição de negócios globais.
E) Os anúncios contêm as únicas verdades que merecem crer-se em um jornal / que merecem crédito em
um jornal.
183. (FGV / MPE-SP / 2023) As frases abaixo mostram exemplos de demonstrativos; assinale a frase
em que o emprego desse demonstrativo está correto.
A) O melhor sinal de ser bom é este: não temer nem dever, e o maior da maldade é não temer nem pagar.
B) Não se envolva com seu chefe. Se acontecer, não conte aquilo a pessoa alguma.
C) Nesta terra em que você está não há segurança, apenas oportunidades.
D) No mundo existem aqueles que choram e esses que vendem lenços.
E) Não é ignorante este que faz tolice, e sim esse que, feita, não a sabe encobrir.
184. (FGV / MPE-SP / 2023) As frases abaixo mostram um advérbio formado com o sufixo – mente.
Assinale a frase em que esse advérbio indica modo.
A) A personalidade do homem determina antecipadamente o grau de sua fortuna.
B) A boa sorte nunca chega tardiamente.
C) O homem esquece mais facilmente a morte do pai do que a perda do patrimônio.
D) Nunca faça antes o que pode ser feito posteriormente.
E) Constantemente nos enganamos com o nosso próximo.
185. (FGV / MPE-SP / 2023) Raros são o secretário ou secretária que, enviando a alguém um
documento ou um livro, não comece a carta escrevendo “Anexo lhe envio”.
Assinale a frase abaixo que está em desacordo com as normas gramaticais cultas.
A) Anexo lhe envio os documentos e as fotos.
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186. (FGV / RECEITA FEDERAL / 2023) Um site especializado publicou o seguinte texto sobre uma das
atribuições do auditor fiscal:
“Segundo o Art. 6º da Lei nº 10.593/2002 é atribuição dos ocupantes do cargo de Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil: elaborar e proferir decisões ou delas participar em processo administrativo-fiscal, bem
como em processos de consulta, restituição ou compensação de tributos e contribuições e de
reconhecimento de benefícios fiscais.”
A elaboração de um texto supõe cuidados com aspectos diversos. Sobre a estruturação desse pequeno
segmento textual, assinale a afirmativa correta.
A) O vocábulo inicial “Segundo” supõe a existência de uma outra atribuição antes citada.
B) O termo “bem como” mostra valor comparativo.
C) O termo “delas” se refere possivelmente ao termo “atribuições”, ausente desse segmento textual.
D) O termo “processo administrativo-fiscal” poderia estar na forma plural “processos administrativos-
fiscais”.
E) “consulta”, “restituição”, “compensação” e “reconhecimento” documentam o processo de
nominalização.
POLÊMICAS FGV
187. - (FGV / MPE-SP / 2023) Assinale a frase em que a troca de posição dos termos sublinhados
provoca modificação de sentido.
A) Há certas coisas que o dinheiro não pode comprar.
B) Não são os grandes planos que dão certo; são os pequenos detalhes.
C) É uma tarefa inútil procurar um homem honrado na prisão.
D) Um farto jantar lubrifica os negócios.
E) O deputado praticou um ato vergonhoso.
188. (FGV / TRT 13ª / 2022) Em todas as frases abaixo ocorre a presença do adjetivo “bom” / “boa”
com diferentes sentidos.
Assinale a frase em que há a indicação de um sinônimo inadequado para esse adjetivo.
A) Uma boa risada é um raio de sol na casa / barulhenta.
B) É um prazer navegar com bom tempo / estável.
C) Aquele apartamento está sendo vendido por bom preço / barato.
D) Acho que esse vestido está bom nela / bem ajustado.
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189. (FGV / MPE SC / 2022) A frase abaixo que contém marcas do enunciador, é:
A Hoje, tempo bom, com chuvas no cair da tarde;
B O acidente causou duas vítimas, levadas ao hospital mais próximo;
C O fogão era moderno, pena que custasse tão caro;
D O material de construção ficou espalhado pela calçada;
E Todos os convidados chegaram atrasados ao evento.
190. (FGV / MPE-SP / 2023) Assinale a frase em que o adjetivo bom/boa tem valor objetivo.
A) Os clientes aperfeiçoaram o sistema de tornar impossível a boa propaganda.
B) O melhor do marketing é uma boa tabela de preços.
C) Perdoar é, além do mais, um bom negócio.
D) Existem dias de bom tempo em que é melhor divertir-se do que fazer negócio.
E) O dinheiro é um bom cosmético.
Matemática
191. (FGV / Pref. SJC - 2024) No final de dez anos, um cliente bancário precisará efetuar um pagamento
de R$ 1.000,00 referente ao valor de um empréstimo contraído junto a um banco na data de hoje.
Esse cliente contratou o empréstimo à taxa de juros de 1% ao mês com capitalização mensal.
Considere que (1 + 0,01)120 = 3,30
Portanto, arredondando para o inteiro mais próximo, o valor emprestado é igual a
192. (FGV / CM SP - 2024) No ano de 2023, os juros rotativos de alguns cartões de crédito
ultrapassaram 400% ao ano. Em dezembro desse mesmo ano, o Conselho Monetário Nacional (CMN)
estabeleceu novas regras que, desde o dia 02 de janeiro de 2024, limitam o valor total da dívida ao
dobro do valor original.
Se, em 2023, os juros rotativos de certo cartão de crédito eram de 240% ao ano, o fato de o saldo devedor
ser capitalizado mensalmente fazia com que, em caso de total inadimplência, o tempo mínimo necessário
para que a dívida ultrapassasse o dobro do valor original fosse de
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193. (FGV / SEFAZ AM - 2022) João contraiu um empréstimo de R$10.000,00 a uma taxa de juros de 2%
ao mês sobre o saldo devedor. Ele pretende pagar R$5.000,00 ao final do primeiro mês e quitar a
dívida ao final do segundo mês.
Assim, ele terá de pagar, ao final do segundo mês, a quantia de
Modalidades de Descontos
194. (FGV / Pref. SJC - 2024) O valor do desconto comercial simples de um título de R$ 1.000,00, com
vencimento para 60 dias, à taxa de 5,0% ao mês, é igual a
195. (FGV / CM SP - 2024) Uma instituição financeira abre crédito descontando (por fora) duplicatas a
juros simples de 1,2% ao mês. O imposto sobre operações financeiras (IOF) é cobrado através de
duas alíquotas que incidem, ambas, sobre o valor de face (VF) da duplicata:
IOF 1: fixada em 0,38%;
IOF 2: de 0,0041% ao dia.
A taxa de abertura de crédito (TAC) é sempre de R$ 78,10.
O valor líquido da operação (VL) é dado por:
𝑉𝐿 = 𝑉𝐹 − 𝐽𝑢𝑟𝑜𝑠 − 𝐼𝑂𝐹 − 𝑇𝐴𝐶
Um ente privado desconta, nessa instituição financeira, uma duplicata com vencimento em 50 dias,
gerando um valor de R$ 53,20 para o IOF 1.
Considerando-se o mês comercial, conclui-se que o ente privado recebe um valor líquido de
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196. (FGV / CGE SC - 2023) Dois títulos foram resgatados antecipadamente junto a uma instituição
financeira, o primeiro deles, de valor nominal R$ 4.000,00, com 45 dias de antecedência, e o outro,
com 60 dias de antecipação.
Considere o mês de 30 dias. A instituição usou desconto comercial (por fora) com taxa de desconto simples
de 2% ao mês. Nessas condições, os descontos nos dois títulos foram iguais.
É correto afirmar que o valor nominal do título descontado com 2 meses de antecedência era
Se esse projeto apresenta Taxa Interna de Retorno (TIR) de 20% ao ano e a Taxa Mínima de Atratividade
(TMA) é igual a 10%, conclui-se que o Valor Presente Líquido (VPL) desse fluxo de caixa
(Dados: 1,20 × 145.200 = 174.240; 1,21 × 144.000 = 174.240)
198. (FGV / Pref. SJC - 2024) Em relação à taxa interna de retorno (TIR), avalie se as afirmativas são
verdadeiras (V) ou falsas (F):
( ) Trata-se de uma taxa de juros que pode ser comparada com o custo do capital.
( ) Fluxos de caixa com mudanças múltiplas de sinais pode gerar mais de um valor de TIR.
( ) Apresenta a desvantagem de não ser comparável entre projetos mutuamente excludentes com
diferenças de escala.
As afirmativas são, respectivamente,
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199. (FGV / CGE SC - 2023) Considere o seguinte fluxo de caixa de um projeto de investimento.
Com base nessas informações, é correto afirmar que a Taxa Interna de Retorno é
200. (FGV / SEMSA Manaus - 2022) Assinale a afirmativa incorreta, em relação aos indicadores de
análise de investimento Valor Presente Líquido (VPL) ou Taxa Interna de Retorno (TIR).
Payback Simples
201. (FGV / PC AM - 2022) Uma empresa visa a tornar seu processo produtivo mais eficiente. Para isso,
desenvolveu um novo método que reduz em 20% o custo com insumos para produzir a mesma
quantidade de produto. Sabe-se que o custo de um produto é igual a R$ 100,00 e que ao longo de
um mês são produzidas 1.000 unidades desse produto. O investimento para implementar esse novo
método é de R$ 50.000,00.
O payback simples desse investimento será igual a
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202. (FGV / EPE - 2022) Um estudo de viabilidade econômica, de forma simples, visa verificar se o
projeto é viável. Para isso, existem alguns indicadores que podem ajudar na decisão sobre o
investimento.
O indicador que permite calcular quando o fluxo de caixa deixa de ser negativo é o(a)
203. (FGV / CGE SC - 2023) Uma dívida de R$ 300.000,00 deverá ser quitada em 5 pagamentos anuais,
consecutivos e postecipados. As amortizações dar-se-ão por meio do Sistema de Amortizações
Constantes (SAC) a uma taxa de juros de 20% ao ano com capitalizações semestrais.
O valor do último pagamento será
204. (FGV / TCU - 2022) Um empréstimo de uma unidade monetária é concedido nas seguintes
condições:
I. juros compostos de 5% ao mês;
II. taxa de abertura de crédito de 5% sobre o valor financiado, sendo o pagamento no ato;
III. amortizações mensais constantes;
IV. prazo total de 2 meses.
A taxa positiva que representa o custo efetivo total mensal desse empréstimo é, aproximadamente, de:
Utilize a aproximação: (2,2975)0,5 = 1,52
205. (FGV / EPE - 2022) Helena comprou um apartamento no valor de R$ 720.000 financiado em 30
anos pelo Sistema de Amortização Constante – SAC, a uma taxa de juros de 1% ao mês.
Dessa forma, o valor da última prestação, em reais, é de
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206. (FGV / SEFAZ MG - 2023) Um empréstimo no valor de R$ 92.820,00 deverá ser pago em quatro
prestações anuais, iguais e consecutivas, sendo a primeira delas paga um ano após a liberação do
crédito. O credor cobra uma taxa de juros compostos de 10% a.a.
A primeira das prestações foi paga na data contratada. No momento do pagamento da segunda, o devedor
decide não apenas pagá-la, mas também antecipar todos as futuras prestações.
Para quitar a dívida nessa data, foi feito um pagamento único de
Dados: 1,12 = 1,21 ; 1,13 = 1,331 ; 1,14 = 1,4641
207. (FGV / SEFAZ BA - 2022) Considere um financiamento realizado pelo sistema Price, com uma taxa
efetiva de 50% ao ano, no regime de juros compostos, e o valor do principal é de R$ 100,00.
Considere três situações:
M: prazo de financiamento de 1 ano;
N: prazo de financiamento de 2 anos;
O: prazo de financiamento que tende para infinito.
O valor das prestações anuais nas situações M, N e O são, respectivamente,
208. (FGV / FunSaúde - 2022) Em relação às características do método de financiamento Price, analise
as afirmativas a seguir.
I. As amortizações sobre o valor principal remanescente são constantes ao longo do tempo.
II. Os montantes de pagamento de juros diminuem ao longo do tempo.
III. As parcelas de pagamento, feitas ao longo do tempo, são fixas.
Está correto o que se afirma em
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209. (FGV / CM SP - 2024) Um empréstimo deve ser quitado em 6 anos com pagamentos consecutivos
anuais postecipados. Se a amortização for feita segundo o Sistema de Amortização Constante, a 3ª
prestação terá valor igual a R$ 3.200,00. Se a amortização for feita segundo o Sistema de
Amortização Misto, a 3ª prestação terá valor igual a R$ 3.175,00. Independentemente do sistema de
amortização escolhido, a taxa de juros a ser utilizada será de 7% a.a.
Considere 1,076 = 1,5.
Nessas condições, o valor do empréstimo está entre
210. (FGV / SEFAZ MG - 2023) Um financiamento habitacional no valor de R$ 40.000,00 será quitado
em 25 prestações mensais e consecutivas, vencendo a primeira delas um mês após a data da
contratação, com taxa de juros efetiva de 2,0% ao mês. Se o sistema de amortização utilizado fosse o
francês, o valor de cada uma das prestações seria de R$ 2.048,82. Entretanto, o sistema utilizado
para a quitação desse empréstimo será o misto (SAM).
O valor da 2ª prestação será de
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GABARITO
1 B 45 A 89 C
2 E 46 B 90 E
3 A 47 E 91 E
4 D 48 E 92 D
5 B 49 E 93 D
6 A 50 D 94 E
7 B 51 C 95 E
8 C 52 D 96 D
9 D 53 C 97 A
10 B 54 E 98 E
11 B 55 C 99 D
12 B 56 E 100 C
13 A 57 B 101 B
14 C 58 D 102 B
15 B 59 E 103 A
16 A 60 B 104 E
17 E 61 A 105 D
18 D 62 D 106 B
19 A 63 C 107 E
20 C 64 A 108 D
21 D 65 E 109 A
22 D 66 D 110 D
23 C 67 A 111 C
24 D 68 E 112 B
25 A 69 A 113 E
26 E 70 D 114 B
27 D 71 D 115 D
28 A 72 D 116 E
29 B 73 B 117 B
30 E 74 B 118 D
31 D 75 ANULADA 119 D
32 C 76 A 120 D
33 C 77 D 121 E
34 B 78 A 122 A
35 C 79 E 123 D
36 B 80 E 124 E
37 B 81 E 125 C
38 D 82 E 126 B
39 D 83 C 127 B
40 C 84 C 128 C
41 D 85 B 129 C
42 A 86 C 130 A
43 B 87 A 131 D
44 E 88 A 132 A
. Túlio Lages
Aula 00