01 A Estrutura Da Realidade

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A ESTRUTURA DA REALIDADE

Escrito por: Roger Ellerton Ph. D.

Publicado em:
09/09/2010
Roger Ellerton PhD é consultor certificado de administração, fundador e sócio gerente da Renewal
Technologies. O artigo acima é baseado no seu livro "Live Your Dreams Let Reality Catch Up: NLP and
Common Sense for Coaches, Managers and You".
Tradução JVF, direitos da tradução reservados.

A ESTRUTURA DA REALIDADE

O que é realidade? Por que é que algumas pessoas veem algo como possível (dentro da
realidade delas) e outras o desconsideram totalmente?

A sua percepção do mundo é a sua realidade.

Em artigo anterior (Modelo de Comunicação da PNL), examinamos como nós filtramos a


informação baseada nas nossas crenças, valores, memórias, metaprogramas, etc. Como
resultado dessa filtragem, nós temos uma percepção do mundo à qual chamamos de realidade.
Existe um ditado que diz: "Se você quiser mudar a sua vida, você deve mudar primeiro a
maneira como percebe a sua vida".

Para conseguir uma melhor compreensão da realidade e de como ela afeta as nossas vidas,
considere o seguinte: suponha que o círculo na figura 1 representa todo o conhecimento
possível - tudo o que já foi descoberto e tudo que será descoberto. Uma parte deste círculo
representa ‘o que você sabe que você sabe’ - você sabe o seu nome, onde mora, etc. Outra
parte do círculo representa ‘o que você sabe que não sabe’ - você sabe que existe algo
chamado mergulho de profundidade, mas não sabe de nenhum detalhe ou como fazê-lo. Essas
duas partes representam o que nós chamamos de realidade (ou a sua percepção da realidade).
O resto do círculo é 'o que você não sabe que você não sabe’ e que, neste momento, está fora
da sua percepção (realidade). Como isso não faz parte da sua consciência ou da sua realidade,
não significa que não tenha nenhum efeito na sua vida. Por exemplo, até que eu lhe diga, você
está ciente de que tem um novo revestimento estomacal a cada cinco dias (Deepak Chopra)?
Figura 1: a sua realidade e pisando fora dela

Quanto mais ampla for a sua realidade, mais escolhas você terá na vida.

Se você tivesse que sair da sua realidade para, digamos, o sinal verde (isto é, fazer algo que
nunca fez antes e que não tem a mínima ideia do que irá acontecer), como você se sentiria?
Por exemplo, se você nunca foi ao Japão, não viaja frequentemente, não sabe falar japonês e
foi transportado, de repente, para uma esquina no centro de Tóquio, como se sentiria?
Medroso, confuso, apreensivo, ansioso...? Ou pode descobrir que deu um branco na sua
mente. (Se fizer parte da sua realidade viajar para lugares diferentes e experimentar a cultura
local, você poderá experimentar isso de uma forma completamente diferente). Qual é a sua
reação típica quando está medroso, confuso, apreensivo, ansioso...? Muitas pessoas retornam
para algo que elas já conhecem e que percebem ser segura (a realidade delas) e encerram
qualquer processo de exploração de novas ideias sobre o mundo ou sobre elas mesmos. Se
você pretende expandir a sua realidade e o seu potencial na vida, acredito que seja necessário
explorar ‘o que você não sabe que você não sabe’.

Um momento ‘sinal verde’

Quando os alunos nos nossos treinamentos de PNL descobrem algo novo sobre eles mesmos
ou exploram as suas crenças e valores, algumas vezes, percebem que estão com medo,
confusos, apreensivos, ansiosos... Eu chamo a atenção deles de que isto é um algo bom, pois
significa que estão explorando novos aspectos deles mesmos – eles já sabem como podem
ficar com medo, confusos, apreensivos, ansiosos... sobre algo! Como eles se tornam mais
confortáveis explorando quem são e confiantes neles mesmos, é comum ouvi-los dizer: "Eu
estou tendo um momento sinal verde" ou "Uau! Acabei de ter um momento sinal verde e
aprendi algo muito valioso sobre mim ou sobre a maneira como percebo o mundo."

Na próxima vez que você se sentir com medo, confuso, apreensivo, ansioso..., primeiro tenha
certeza de que está seguro, depois respire profundamente (muitas vezes tendemos a prender a
respiração em momentos como esse o que só piora a situação) e examine tudo. Talvez você
descubra novos insights sobre quem você é, suas crenças e seus valores, suas estratégias para
conseguir o que quer na vida, ou como pode lidar com essa situação cotidiana de uma forma
diferente e alcançar um resultado diferente mais desejado.

Percebendo a realidade de outra pessoa.

Suponha que você e eu crescemos em culturas diferentes, com religiões diferentes,


com crençase valores diferentes e, para efeito de argumentação, tenhamos percepções
completamente diferentes do mundo. Essa situação é ilustrada em grau extremo na figura 2.
Qual é a capacidade de nós concordarmos e trabalharmos juntos? Se nós dois nos apegarmos
às nossas crenças, valores, etc., e não estivermos dispostos a explorar novas ideias (já
conheceu alguém assim?), então é certo de que ficaremos discordando continuamente - e que
graça tem isso? Por outro lado, o que aconteceria se você decidisse explorar a minha realidade
– você não precisa concordar comigo, apenas considerar e respeitar que eu
tenho crenças e valores diferentes dos seus e evitar julgar quais das
suas crenças ou valores estão certos ou errados. No princípio, você até pode achar que a
minha realidade é confusa (um momento ‘sinal verde’). No entanto, se você continuar a
explorar a minha realidade, então você terá o potencial de expandir a sua realidade (mais
escolhas na sua vida), me ajudar a ser mais tolerante com a sua realidade e explorar a
possibilidade para que possamos melhorar a nossa comunicação mútua. Ao ser flexível na sua
abordagem (ser capaz de explorar ideias fora da sua realidade), você tem o potencial de criar
muito mais para si mesmo e ao mesmo tempo ajudar os outros. Não é essa aintenção dos
especialistas organizacionais que dizem que devemos encorajar a diversidade no local de
trabalho?
Figura 2: percebendo diferentes realidades

Como seria diferente a sua vida e os resultados que você obtém, se você aceitasse que os
membros de sua família, seus colegas ou seus vizinhos veem o mundo de uma maneira
diferente da sua (tivessem uma realidade diferente)? Tudo que você precisa fazer é escolher
ser curioso e perceber as perspectivas diferentes deles.

O que você não sabe que sabe.

Observando a figura 1, você pode perceber que existe uma outra parte do círculo ‘o que você
não sabe que você sabe’. Isso pode ter muitas interpretações. Por exemplo: memórias que
você decidiu não se lembrar, ou crianças que são condicionadas culturalmente a assumir
determinados papéis e não outros (os rapazes devem seguir os passos de seus pais ou as
moças não podem fazer matemática ou serem engenheiras nem pilotos de avião...). Que
impacto isso tem na sua realidade e nas suas escolhas na vida?

Inovação é explorar ‘o que você não sabe que você não sabe’.

Finalmente, vamos falar um pouco sobre inovação. Pode ser a sua própria inovação pessoal, a
inovação no trabalho ou na sociedade. Referindo-se a figura 1, de onde viriam as ideias
inovadoras? De ‘o que nós já sabemos que sabemos’? - Não! De ‘o que nós sabemos que não
sabemos’? - Algum potencial para pequenos avanços. Ou entrando em ‘o que não sabemos
que não sabemos’ ou ‘o que nós não sabemos que sabemos’? - Sim, é aí que reside a
oportunidade para as grandes descobertas!

A PNL ajuda as pessoas a expandirem a realidade delas de uma forma segura e respeitosa.

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