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Biblioteca Digital Curt Nimuendajú - Coleção Nicolai

www.etnolinguistica.org
.
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lndias da
nordeste
rabert: e. meader

SÉRIE LINGOÍSTICA
Biblioteca Digital Curt Nimuendajú - Coleção Nicolai
www.etnolinguistica.org

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nardeàte
levantamento sabre
aa rarnanaacantea tribais
da nardeat:e braailalra

rabart a. maadar
.... tradução da Inglês par
yanne leite
revista par
aryan d. radrlgues

PUBLICACÕES DO
SUMMEA INSTITUTE OF LINGUISTICS
BRASfLIA, O F. '1 978

, ,
SERIE LINGÜISTICA
Nº.B 1978
A Série Lingüística é uma publicação seriada do Summer Insti-
tute of Linguistics (Instituto Lingüistico de Verão) no Brasil, cuja
sede está localizada no Setor Áreas Isoladas Norte, Lote D, Bloco 3,
Brasília, DF. Destina-se à publicação de trabalhos e dados lingüisti-
cos preparados pelos pesquisadores do Instituto. APRESENTAÇÃO

Por circunstâncias várias, ficou inédito por mais de dez anos o


relatório organizado por Robert E. Meader com base nos dados co-
lhidos em 1961 por Wilbur Pickering, Menno Kroeker e Paul Wagner
no extensivo levantamento da situação lingüística dos índios do Nor-
deste promovido pelo Summer Institute of Linguistice com a coope-
ração do Museu Nacional, do Conselho Nacional de Proteção aos ln-
dios e do Serviço de Proteção aos lndios.
Seu autor já considerava passado o momento em que teria sido
útil sua divulgação e duvidava que ainda se justificasse sua publica-
ção, passados 15 anos do levantamento dos dados. A mim, entretan-
to, parece que as informações contidas no relatório continuam tendo
grande valor, tanto as que se referem ao conhecimento lingüístico,
Redação: quanto aquelas que dizem respeito à situação em que os três pesqui-
Loraine Irene Bridgeman sadores encontraram os remanescentes tribais observados. Mesmo
(redator-chefe)
que fossem mais antigas, elas representariam um ponto de referência
Irma Tallowitz
a mais para o antropólogo interessado na compreensão das tão pouco
Rodolfo Tsupal
conhecidas condições de interação entre os grupos indígenas do Nor-
deste e a sociedade nacional envolvente. Já a observação de Meader,
Endereço para Correspondência:
ao final de sua Introdução, de que "talvez sejam estas as últimas in-
Summer lnstitute of Linguistice formações sobre alguns desses grupos", indica claramente a conve-
Departamento de Estudos Técnicos
niência de divulgar o relatório.
Caixa Postal 14-2221
70000 Brasília, DF, Brasil Em 1975, em intervenção no Seminário sobre Língua e Cultura
do Nordeste, em Salvador, eu tive ocasião de fazer referência a este
relatório, que proporciona informações não disponíveis em outros do-
Composto e impresso __pelo cumentos, publicados ou inéditos. No mesmo seminário foi possível
Summer Institute of LÍDg\.liBtics
(Instituto Lingüístico de Verão) verificar o interesse de diversos antropólogos pelo estudo dos mesmos
Brasília, DF
8.13.562-3C 3
grupos de índios visitados há 15 anos por Pickering, Kroeker e Wag-
ner. Todos eles certamente gostarão muito de dispor das informações
dos três lingüistas, mesmo nos casos em que elas são muito limita-
das.
Outra contribuição importante do relatório de Meader é a cole-
SUMÁRIO
tânea de informações bibliográficas sobre mais de 50 povos indígenas
do Nordeste, tanto sobreviventes quanto já extintos, efetuada em co-
nexão com o levantamento feito no campo. Essa coletânea, que tem 3
APRESENTAÇÃO
como núcleo uma bibliografia subministrada pelo Conselho ·Nacional
INTRODUÇÃO 7
de Proteção aos lndios, embora não seja exaustiva nem quanto ao
número de grupos de que há notícias históricas, nem quanto aos do- 1 GRUPOS TRIBAIS DA REGIÃO NORDESTE -
cumentos publicados ou inéditos sobre alguns dos grupos incluídos, é RELATÔRIO DAS VISITAS 13
certamente um instrumento de grande utilidade para todos os pes- 1.1 PANKARÚ. Brejo dos Padres, PE 13
quisadores interessados no estudo do presente e do passado dos 1.2 KAMBIWA. Serra Negra, PE 14
índios do Nordeste. 1.3 TUXÁ 15

-
Foi propositalmente excluído do levantamento o único grupo
-
indígena nordestino que ainda conserva plenamente o uso da língua
1.3.1 Rodelas, BA
1.3.2 Cabrobó, PE
15
15
nativa: o grupo Fulniô do município de Águas Belas, PE, cuja 1.4 KIRIRl. Mirandela, BA 16
língua, o _Y athê, já vinha sendo estudada sistematicamente pelo lin- 1.5 KAIMB:B. Massacará, BA 16
güista Douglas Meland do Summer Institute of Linguistice. 1.6 PATAXO. Itaju, BA 17
1.7 BAENÃ. Itaju, BA 17
Brasília, 13 de julho de 1976 18
1.8 KAMAKÃ
1.9 GUE~N. Olivença, BA 18
Aryon Dall'lgna Rodrigues 1.10 POTIGUARA. Baía da Traição, PB 18
1.11 XUKURÚ. Serra Urubá, PE 19
1.12 XUKURú-KARIR1 20
1.12.1 Porto Real do Colégio, AL 20
1.12.2 Palmeira dos Úldios, AL 20
1.13 XOKO e NATO 21
1.14 WAKONA 21
1.15 UAMU:B 21
1.15.1 Carnaúba, PE 21
1.15.2 Jatobá, PE 22
1.15.3 Cachoeirinha, PE 22
1.15.4 Mirandiba, PE 23

4 5
2 OBSERVAÇÕES ETNOCiRÃFICAS 24
2.1 A DANÇA KARIRl 24
2.2 CERIMONIA RELIGIOSA DOS ATICUM 25
2.3 POESIA POR LUIS BALDO (ATICUM) 28
3 LISTAS VOCABULARES 29
INTRODUÇÃO
3.1 ATICUM
Aticum. Lista 1 29
Aticum . Lista 2 30
Aticum. Lista 3 Recentemente apareceram dois ensaios que tratam dos índios do
31
3.2 KAIMBE nordeste do Brasil: um por W .D. Hohenthal, "As tribos indígenas do
Kaimbé. Lista 1 médio e baixo São Francisco", na Revista do Museu Paulista, Nova
35
3.3 KAMBIWA Série, V. 12, São Paulo, 1960, e outro por Th. Pompeu Sobrinho,
Kambiwá. Lista 1 "Línguas Tapuias desconhecidas do Nordeste, alguns vocabulários
36
Kambiwá. Lista 2 inéditos", no Boletim de Antropologia, Ano 2, V. 1, Fortaleza, 1958.
37
3.4 KIRIRl Hohenthal lamenta a falta de dados sobre as tribos que ele des-
Kirirí. Lista 1 creve e pede qualquer informação que haja sobre elas (op. cit. p.
38
3.5 PANKARú (PANKARARú) 43.). Pompeu propõe que se procure, nos arquivos, quaisquer dados
Pankarú. Lista 1 que até hoje estejam olvidados (op. cit. p . 19.). Darcy Ribeiro, em
41
3.6 PATAXO Línguas e Culturas Indígenas do Brasil, Rio de Janeiro, 1957, sugere
Pataxó. Lista 1 a necessidade de "um inquérito que, cobrindo todas as regiões do
45
3.7 POTIGUARA país onde sobrevivem grupos tribais, ou pelo menos aquelas sobre as
Potiguára. Lista 1 quais é maior n0888 ignorância, permita uma visão de conjunto e
51
3.8 TUXA atualizada das tribos que efetivamente subsistem, capaz de servir de
Tuxá. Lista 1 base à formulação de um programa de estudos intensivos" (p. 51).
52
3.9 XUKURú A fim de estabelecer se haveria possibilidade de estudos intensi-
Xukurú. Lista 1 vos de línguas indígenas na região a que se referem Hohenthal e
54
3.10 XUKURú-KARIRl Pompeu, o Summer Institute of Linguistice promoveu um levanta-
Xukurú-Karirí. Lista 1 mento extensivo da área em 1961, cerca de oito anos depois da visi-
59
Xukurú-Karirí. Lista 2 ta de Hohenthal. Os lingüistas Wilbur Pickering, Menno Kroeker e
60
Xukurú-Karirí. Lista 3 Paul Wagner foram designados para levar a cabo esse levantamento.
62
Xukurú-Karirí. Lista 4 Na fase preparatória, o Museu Nacional forneceu uma cópia do
63
Xukurú-Karirí. Lista 5 relatório de Hohenthal sobre os contatos que teve com as várias tri-
63
bos nordestinas. O Conselho Nacional de Proteção aos Úldios contri-
4 LEVANTAMENTO BIBLIOCiRÃFICO 65 buiu com sugestões e informações valiosas, inclusive uma extensa
NOTAS 93 bibliografia daqueles grupos tribais (vide Seção 6).

6 7
Depois de estudarem esse material, partiram os lingüistas do mais exatidão o que os informantes se recordam de suas línguas.
Rio de Janeiro em agosto de 1961 e permaneceram no campo até ou- Apesar da deficiência dos dados, alguns resultados positivos fo-
tubro desse ano. Além de dados de natureza lingüística, procuraram, ram obtidos. Material lingüístico, ainda que escasso, foi coletado en-
sempre que possível, registrar os de interesse etnográfico. tre os Pankarú (Pankarurú), Kambiwá, Tuxá, Kirirí, Kaimbé, Pata-
Tanto os funcionários do Serviço de Proteção aos lndios e as au- xó, Potiguára, Xukurú, e Aticum. Comprovou-se que é quase certo
toridades municipais e locais, como todas as pessoas com quem os que não há mais falantes das línguas N atú, Pakarará, Guerén (Boto-
lingüistas entraram em contato, fizeram todo o possível para ajudar cudo) , Kamakã, e Baenã. Seriam necessárias mais investigações para
no levantamento. A todos queremos exprimir nossos agradecimentos constatar se há remanescentes de tribos que subsistam no sudeste de
e nosso reconhecimento pelo auxílio que prestaram. Bahia, região não alcançada neste levantamento.
Cumprindo parte do contrato firmado entre o Summer Institute O exame das listas vocabulares nos leva a algumas considera-
of Linguistics e o Museu Nacional, e para pôr os dados ao dispor de ções sobre a afinidade lingüística dos grupos em questão.
todos quantos possam querer estudá-los, se apresenta aqui o material Pela comparação do Pankarú com o Tupi, vemos que dos 80
coligido. itens, 26 (323 ) são evidentemente cognatos. Embora fosse necessário
Nesta introdução, proponho-me chegar a certas conclusões quan- um estudo mais exato sobre os cognatos e correspondências e a re-
to ao material lingüístico colhido neste levantamento, ao que Pom- construção da proto-língua para se estabelecer com segurança o lugar
peu apresenta e ao que se encontra em outras contribuições. Na pri- da língua Pankarú dentre as línguas Tupi-Guarani, parece-nos seguro
meira parte encontra-se um panorama geral dos diferentes grupos, postular que aquela língua é um membro dessa família. 1• 2
em que se especificam as vias de acesso, as pessoas que ajudaram a Dos 26 itens registrados para o Kambiwá, pelo menos 2 (83 )
estabelecer os primeiros contatos, e alguns dados sobre as condições são possíveis cognatos do Tupi; no entanto, a quantidade de mate-
de vida dos índios. Na segunda, de interesse etnográfico, são descri- rial é insuficiente para se chegar a uma conclusão definitiva quanto
tas duas cerimônias. A terceira parte apresenta listas de vocábulos à sua filiação, principalmente se considerarmos que muitas das
colhidos dos vários grupos. Uma bibliografia constitui a quarta par- línguas dessa área tiveram contato com o Tupi, tomando de emprés-
te. Anexamos ainda um mapa da região coberta pelo levantamento, timo vários vocábulos.
indicando os lugares visitados. Uma comparação da lista Pataxó com os cognatos Maxakalí,
Verificamos que nenhum destes grupos indígenas utiliza sua pró- fornecidos por Harold Popovich do Summer lnstitute of Linguistics,
pria língua como meio de comunicação. Muito poucos índios pude- mostra a semelhança das duas línguas e confirma a asserção por Es-
ram lembrar algumas palavras. têvão Pinto3 de que pertencem a uma mesma família lingüística. Se-
Ao se examinar algumas das listas vocabulares obtidas, observa- ria muito útil um estudo comparativo exato das duas línguas, para
-se uma semelhança suspeita com o português. Tal fato se explica se estabelecer seus lugares entre outras línguas indígenas do Brasil.
provavelmente por não querer o informante admitir não se lembrar Depois de um exame meramente superficial das duas línguas, Harold
de uma determinada palavra, inventando em alguns caso~, e, em ou- Popovich apontou algumas mudanças fonéticas regulares nas corres-
tros, repetindo a palavra portuguesa com uma pronúncia esdrúxula. pondências Maxakalí-Pataxó: i : A, t : k, p : b. Também notou
Os lingüistas devem, · pois, consultar essas listas tendo em mente semelhanças sintáticas nas posições relativas do substantivo e seu
essa observação, e, quando possível, comprovar por listas vocabulares modificador e nos prefixos da terceira pessoa.
obtidas de outros indivíduos. Já as listas menores traduzem com Três dos 26 itens Potiguára (para 'perdiz', 'frutinha' e 'casa'),

8 9
ou seja, 123 , podem ser Tupi e parecem confirmar a hipótese de Ri-
Mamiani dá como pó, by e paewi. ~ evidente que a língua aqui de-
beiro• sobre a filiação dessa língua.
signada como sendo Karirí é uma outra língua completamente dife-
Comparadas as listas Xukurú-Karirí com o material Fulniô, for-
rente da que Mamiani estudou.
necido por Douglas Meland do Summer Institute of Linguistics, sur-
Embora as informações aqui contidas sejam fragmentárias, julga-
gem semelhanças notáveis. Os primeiros dois itens da primeira lista
mos ser de utilidade apresentar aos antropólogos e lingüistas o escas-
(para 'batata' e 'feijão') são palavras Fulniô; a palavra para 'porco'
so material coletado. Apesar de várias limitações e falhas, talvez se-
talvez seja Tupi. Da lista número dois, são Fulniô 23 dos 44 itens
jam estas as últimas informações sobre alguns desses grupos.
(573 ); talvez sejam Tupi as palavras para 'lagarto' e 'velho'. Da lis-
ta número três, são Fulniô 7 dos 16 itens (433 ); da lista número Robert E. Meader
quatro, 3 dos 5 itens (603), .e da lista número cinco, 7 dos 13 itens
(543 ).
Essa semelhança poderia indicar afinidade lingüística, mas devi-
do ao intercâmbio constante desses índios com os Fulniô e o respeito
• com que os tratam, crê-se que essas palavras possam ser antes em-
préstimos do que uma indicação de filiação lingüística.
As listas Aticum apresentam um problema semelhante em rela-
ção ao português. Da lista número um, a palavra para 'fogo' pode
ser Fulniô, e as palavras para 'mãe' (a primeira), 'banana' e 'deus'
podem ser Tupi. Da lista número dois, 473 são nitidamente pala- ._
vras portuguesas, e da lista número três, pelo menos 503 . Estas se-
melhanças aliadas ao fato de que o terceiro informante forneceu sig-
nificados düerentes para os itens dados pelos outros informantes lan-
çam forte suspeita sobre todo o material Aticum.
Isso não prova que os Aticum tenham perdido sua língua por
completo. Douglas Meland, ao conviver com seus informantes Fulniô,
percebeu que, no passado, os antropólogos que estudaram os Fulniô
muitas vezes foram enganados, especialmente no que se refere a in-
formações de ordem lingüística. Os índios, numa tentativa de prote-
ger a sua cultura do conhecimento exterior, forneceram dados erra-
dos. O mesmo pode ter ocorrido com os Aticum e somente um con-
tato prolongado com eles poderia quebrar tal oposição.
Foram encontrados em Mamiani 5 ' 8 vocábulos com as mesmas
traduções em português para 21 dos itens anotados dos Karirí, mas
destes apenas três com dificuldade pode-se supor que sejam cogna-
tos. São estes os vocábulos para 'olho', 'orelha' e 'cachimbo', que
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~ mente sob a direção do Sr. Geraldo V. Melo. O Posto fica em Brejo
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tos e leite em pó e mantém duas escolas para os índios, ministrando
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cana, coco, caju, manga, pinha, laranja, banana; goiaba e outras fru-
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carneiros, cabras, e gado em número reduzido. Semanalmente com-
w,! parecem ao mercado de Glória.
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U\ Mantêm uma grande consciência tribal, insistindo sempre em
! serem realmente "caboclos". No entanto, não mais utilizam a sua
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,..,,.. --.--· mens mais idosos foram capazes de fornecer dados lingüísticos. João
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12 13
-
Moreno e Sebastião Tenoro (pajé e líder dos índios) puderam dar al-
1.3. TUXÃ.
gumas palavras, apresentadas na Seção 3. 1.3.1. Rodelas, BA.
Conservam as suas danças tribais, como um último vestígio de A tribo Tuxá, também conhecida como Rodela, vive em Rode-
sua cultura original. Algumas dessas danças têm caráter de simples las, na Bahia. Saindo de Belém do São Francisco por caminhão ou
recreação, mas há outras de cunho secreto e significativo, executadas jipe, chega-se a Itacuruba, 30 quilômetros rio abaixo; daí segue-se
num local secreto. Durante uma dança anual, os índios açoitam as em canoa 5 quilômetros rio acima até Rodelas que fica do lado opos-
costas nuas com urtigas. Para os velhos, embora professem o catoli- to do rio. Outrossim, pode-se atravessar o rio em Belém em jangada
cismo, essas danças estão muito ligadas a crenças religiosas. Os mais e descer pela outra margem de caminhão ou jipe.
jovens, porém, confessam que nada entendem do que se passa du- O Posto do SPI fica próximo a Rodelas - aliás a aldeia indí-
rante as mesmas. Algumas dessas danças foram gravadas. gena é uma extensão da principal rua da cidade. O Posto tem pas-
..../\ tribo Pankarú, considerada pelos índios como parte da na- sado por algumas dificuldades devido ao antagonismo da população
ção~aka~ provavelmente era dividida em vários clãs, tendo um de Glória (a cuja municipalidade pertence Rodelas) para com os
deles a denominação de Pankaré. O grupo localizado em Brejo dos índios. O encarregado, Sr. Manoel Novais, vive no Posto e dá toda
Padres, oriundo de Glória do outro lado do Rio São Francisco, foi le- assistência possível.
vado para lá pelos jesuítas, há cerca de um século. Duzentos índios dispõem apenas da Ilha Assunção para culti-
Tanto o encarregado, Sr. Geraldo V. Melo, como o Prefeito de var; essa ilha mede 3 quilômetros por meio quilômetro. Aumentam a
Petrolândia, Sr. Rui Pedro de Aquino, que já foi encarregado do sua dieta com a pesca.
Posto, cooperaram efetivamente para estabelecer contato com os Os índios mantêm as suas danças tribais, tudo o que resta de
índios. sua cultura. Mesmo as cantigas têm palavras portuguesas em substi-
tuição às originais. Foi gravada meia hora dessas danças e arquivada
1.2. KAMBIWÁ. Serra Negra, PE. no Museu Nacional.

Cerca de 200 famílias descendentes dos Kambiwá vivem espa- O velho Pajé, com cerca de 90 anos, cuja mente se tem embo-
lhadas pela região central de Pernambuco. A maior concentração tado devido à idade e ao uso excessivo de cachaça, não foi capaz de
consiste, possivelmente, de vinte famílias residentes em São Serafim lembrar qualquer palavra da língua que sabia quando criança. O Pa-
perto da Serra Talhada.
' jé atual, com cerca de 65 anos, também o atual líder da aldeia, não
se lembrou de nenhuma. No entanto, duas mulheres, Maria Dias dos
Os Kambiwá, que atualmente vivem em muito más condições,
Santos e Maria Inácia Tuxá dos Santos, excluídas da tribo, vivendo
sem qualquer auxilio do Serviço de Proteção aos lndios, foram deslo-
agora em Juazeiro, Bahia, puderam fornecer cerca de 30 palavras. A
cados de Serra Negra pelos colonos que se dirigiam para aquela re-
lista correspondente consta da Seção 3.
gião. Serra Negra fica a meio caminho de Ibimirim e Petrolândia, a
Wilbur Pi.ckering
cerca de 15 quilômetros da estrada.
Dois homens que vivem em Barreira, a 5 quilômetros de Pe- 1.3.2. Cabrobó, PE.
trolândia, Manoel de Souza e Tenoro, recordaram umas poucas pala-
vras Kambiwá, que apresentamos na Seção 3. Encontramos em Cabrobó, Pernambuco, Antônio Cirilo dos

14 15
Santos, um índio Tuxá que auxiliou em muitas negociações governa- Parece que tanto a comunidade indígena como a brasileira de
mentais no passado. Vive na Ilha Assunção. Não lembrou uma única Massacará se desintegram, pois há muitas casas abandonadas.
palavra da língua, que já não é falada há quase 100 anos. Enquanto
relembrava sua infância, disse que seu pai sabia umas poucas pala-
vras, mas durante a sua vida a língua não foi usada pela família. 1.6. PATAXO. ltaju, BA.
Menno Kroeker Os descendentes dos Pataxó (Hahaháe), que somam cerca de
duas dúzias, vivem no Posto Caramuru do SPI, a 3 quilômetros de
1.4. KIRIRI. Mirandela, BA. Itaju, Bahia. Itaju, também conhecido por Itagüira, fica a 25 milhas
da rodovia pavimentada entre Itabuna e Santa Cruz da Vitória.
Cerca de 1000 índios Kirirí, protegidos pelo SPI, vivem na
área próxima ao Posto de Mirandela. O Posto, criado há relativa- Por ocasião da nossa visita ao Posto Caramuru, o encarregado
mente pouco tempo, mantém uma escola primária para os índios. O estava sendo substituído, estando temporariamente em seu lugar um
encarregado, Sr. João Olavo de Souza, e o padre Galvão de Cícero dos empregados do Posto. Foi muito útil e gentil, fazendo todo o
Dantas nos auxiliaram em estabelecer contato com os índios. possível para facilitar o trabalho com os índios.

Mirandela fica a 40 quilômetros de Cícero Dantas e a 15 à Os Pataxó são inteiramente sustentados pelo Posto, que lhes
direita da rodovia que leva à Ribeira do Pombal. Pode-se chegar até concede uma pensão semanal. Não necessitam trabalhar. Um dos
ela por meio de caminhão ou jipe, em boas estradas. índios freqüentemente vai pescar no Rio Pardo, no outro lado da ser-
ra.
João Manoel Domingo, de 70 anos, pôde lembrar-se de 100
palavras da língua Kirirí. Foi o único a recordar algo do idioma, não Há apenas dois adultos genuinamente indígenas: Raco, com
havendo qualquer evidência de retenção da cultura indígena. A lista quase cem anos, e Tsitsi' a, com cerca de 50 anos. Raco, embora fisi-
se inclui na Seção 3. camente bem conservado, parece ter perdido um pouco a sua capaci-
dade mental. Contando uma estória, o português que empregou era
ininteligível. Não foi capaz de dizer uma única palavra na sua pró-
1.5. KAIMB~. Massacará, BA. pria língua.
Cerca de 500 descendentes da tribo Kaimbé vivem no Tsitsi' a, o mais ativo dos índios de seu grupo, lembrou muitas
subposto de Caimbé em Massacará, aproximadamente a 40 quilôme- palavras isoladas, mas não foi capaz de combiná-las em frases. Os
tros de Mirandela. Saindo-se de Mirandela, o acesso a essa aldeia dados obtidos estão na Seção 3.
pode ser feito somente por jipe ou cavalo.
O Posto do SPI auxilia os índios em forma de medicamentos 1.7. BAENÃ. ltaju, BA.
e outros serviços, mas não mantém escola.
Dos poucos índios Baenã, que, de acordo com Ribeiro (op. cit.
Tanto a língua como os costumes tribais parecem haver desa- p. 71), foram levados para os Postos de Caramuru e Paraguassu,
parecido. O velho Pajé foi capaz de relembrar apenas meia dúzia de apenas uma mulher foi encontrada. ~ casada com Tsitsi'a, o índio
palavras, que é possível que sejam Kaimbé. Umas outras que ele Pataxó aludido no item anterior. Não foi capaz de relembrar qual-
forneceu talvez sejam Kirirí. quer palavra Baenã.
16 17
1.8. KAMAKÃ. o chefe, já idoso, foi capaz de relembrar 17 palavras, que constam
da Seção 3.
Nada foi encontrado com respeito aos Kamakl que, de acordo
com Ribeiro (op. cit., p. 77), foram levados para o Posto Caramuru. O contato dos índios com os brasileiros monta a mais de 450
Várias investigações foram feitas também em Camacã, Bahia, cidade anos, sendo que 08 únicos membros do grupo que ainda falavam a
cuja denominação provém do nome da tribo. língua - duas mulheres - morreram já há algum tempo.
O chefe dos índios nos informou que persiste um costume tri-
bal: um homem que não está satisfeito com a sua sorte, pode mudá-
1.9. GUER~N. Olivença, BA. -la para melhor, passando uma noite na floresta. Não foram obtidos
Cinco mil descendentes da tribo Guerén (Botocudo) vivem ao detalhes deste costume.
longo das costas do mar nas proximidades de Olivença, Bahia, que
fica mais ou menos 18 quilômetros ao sul de Ilhéus.
O prof. Antônio Teixeira e o Padre Amaral muito auxiliaram
nas informações sobre a tribo. 1.11. XUKURÚ. Serra Urubá, PE.
Os índios estão completamente aculturados, tendo deixado de Os índios Xukurú vivem ila Serra semi-árida de Urubá, a
existir como tribo por algumas gerações. Adotaram a língua nacional cerca de duas léguas e meia de Pesqueira, Pernambuco.
e muitos deles se casaram com brasileiros. Um grupo pequeno, de 40 a 50 pessoas, vive em Brazinho,
Wilbur Pi.ckering além do Posto São José do SPI. Há um certo antagonismo entre este
grupo e os índios do Posto. Acham que aqueles, que estão emprega-
dos por uma firma industrial, passam melhores do que eles. A ali-
1.10. POTIGUÃRA. Bala da Traição, PB.
mentação básica dos índios compõe-se de milho, farinha e arroz. O
O que resta da tribo Potiguára está disperso ao longo da costa que prQduzem é insuficiente para suprir suas necessidades, havendo
do Estado da Paraíba. A maior concentração de população indígena mesmo informações de morte por causa de fome entre eles.
reside na cidade de Baía da Traição e próximo a ela.
Antônio Caetano do Nascimento é o líder do grupo de Brazi-
Baía fica a 7 léguas da cidade de Rio Tinta e pode ser alcan- nho. A princípio mostrou-se muito desconfiado, pois é bastante zelo-
çada por ônibus semanal ou por jipe. so da terra e das poucas posses materiais dos índios. Mais tarde
O Posto do SPI, Nísia Brasileira, serve a todos 08 remanescen- tomou-se nosso colaborador, e pudemos obter cerca de 300 palavras,
tes da tribo localizada ao longo da costa, mantendo 10 escolas e graças tanto a ele como a outros informantes. Essas palavras estão
orgulhando-se de ser o posto mais adiantado e beneficente do Nor- incluídas na Seção 3. Usam muitas palavras Xukurú quando falam
deste. Tem um lote para pesquisas agrícolas, o que pode constituir o português.
para os índios auxilio de muito valor. Os índios dançam o toré nativo nas vésperas de São João e
O Sr. José Gabínio de Farias, o encarregado, muito colaborou Santo Antônio, em Cimbres, a 'metrópole' dos Xukurú. Não foram
em estabelecer contato com índios capazes de fornecer algumas in• observados outros costumes indígenas.
formações sobre a língua. Em São Francisco, a aldeia mais isolada, Paul Wagner

18 19
de palavras, algumas das quais eles julgaram ser Fulniô. Os Fulniõ
1.12. XUKURÚ-KARIRI. parecem desfrutar de grande prestígio entre estes índios e qualquer
1.12.1. Porto Real do Colégio, AL.
língua indígena é chamada Fulniô.
Cerca de 250 a 300 índios vivem perto do Posto Padre Alfredo
Os índios dançam o toré na época das festas católicas. Não
Damaso, do SPI, em Porto Real do Colégio, Alagoas. Pode-se chegar
foram observados outros costumes tribai13.
a Colégio pelo rio, de lancha, saindo de Penedo no Rio São Francis-
co.
O Posto está a cargo do Sr. Cícero Cavalcanti de Albuquer- 1.13. XOKO e NATÚ. P-"':t~ ,,k k C~€,~;,-At;
que, que foi muito prestativo. Interessa-se especialmente por línguas, Há informações de que os índios Xokó e Natú têm vivido no'
tendo aprendido algumas do grupo Aruá do Norte de Mato Grosso e Posto Padre Alfredo Damasó e também perto de Pacatuba, Sergipe,
Hahaháe do Sul da Bahia; porém não foi capaz de encontrar um mas não se achou qualquer vestígio deles.
índio Xukurú-Karirí que falasse sua língua.
Embora os índios não sejam muito ambiciosos e sejam dos 1.14. WAKONÃ.
mais pobres, parece que estão bem satisfeitos com a sua condição.
Não foi obtida qualquer informação sobre os Wakoná que, de
Na organização da tribo há um Pajé e um Cacique, mas não têm au- acordo com Ribeiro (op. cit. p. 97), viviam próximo à Palmeira dos
toridade real.
1ndios.
Somente o Pajé pôde lembrar alguma coisa de sua língua.
Forneceu 24 palavras ao todo, e algumas delas podem ser Fulniô.
1.15~ UAMU~.
Parecem orgulhar-se do fato de nada saberem sobre a língua indíge-
na.
1.15.1. CarnaÍlba, PE.
Os índios Uamué ou Aticum vivem perto de Carnaúba e da
1.12.2. Palmeira dos lndios, AL. Serra d'Uma, em Pernambuco. A Serra, que mede aproximadamente
uma légua por cinco, está a uma légua de Floresta e pode-se chegar
Vivem no Posto Indígena Inspetor lrineu cerca de 200 índios
a ela a pé ou a cavalo. Saindo-se de Floresta pode-se alcançar Car-
Xukurú-Karirí; outros 250 acham-se dispersos pelas proximidades da
naúba de eaminhão.
cidade de Palmeira dos lndios, Alagoas, ou mesmo morando nela. Os
que trabalham nas fazendas ou no Posto levam uma vida que satis- Durante a estação chuvosa, 1.500 "caboclos" vivem na Serra,
faz a eles apesar de ser muito pobre, mas os que moram na cidade mas durante as estações secas eles se dispersam, procurando serviço
não passam muito de mendigos. em outros lugares. Todos os Aticum são agricultores e, nas estações
em que há chuva suficiente, passam muito bem. Começam agora a
O Posto mantém uma escola para os índios. O encarregado,
plantar árvores frutíferas nos quintais, o que serve como ajuda adi-
Sr. Mário Furtado, e o diretor do colégio católico em Palmeiras mui-
to auxiliaram no contato com os índios. O padre conhece-os bem e cional..
indicou os mais influentes entre os índios. O Posto do SPI, localizado na Serra, está. a cargo do Sr. An-
tônio Pedro, de Camaúba. Foi muito amável e útil no estabeleci-
Os irmãos Caboquim que trabalham na fazenda Canta, a 40
mento dos contatos com os Aticum. Forneceu os nomes de quatro
minutos de jipe da cidade, foram muito úteis. Forneceram?' uma
.
lista

20 21
homens que, segundo ele, poderiam saber algo sobre a língua. Estes é o único índio na comunidade, mudou-se da Serra d'Uma por cau-
não estavam na Serra naquela ocasião, por causa da seca. sa da seca. ~ um líder religioso do mesmo tipo que José Tiatoni.
O primeiro, Antônio Masio de Souza, mora com o Sr. Galdân- Forneceu respostas a todas as perguntas sobre palavras, mas muitos
cia, o sogro do encarregado, a um quilômetro de Carnaúba. Pôde dos dados estavam em contradição com o material já obtido ou ti-
fornecer dez palavras da língua Aticum, que constam na Seção 3. nham uma grande semelhança com o português.
Os outros índios que falam a língua foram encontrados em ou-
tras localidades. 1.15.4. Mirandiba, PE.
Pedro Valentin, o quarto índio Aticum indicado pelo
1.15.2. Jatobá, PE. encarregado do Posto foi encontrado em Mirandiba. Pedro tem cerca
de 55 anos e é primo de Luís Baldo. Não foi capaz de fornecer da-
Em Jatobá, Pernambuco, que está se tornando o foco dos
dos sobre a língua.
Aticum, encontramos o segundo índio que ainda fala a sua língua.
Menno Kroeker
Pode-se ir a Jatobá de jipe ou caminhão, saindo de Maniço-
• bal. O vice-prefeito de Maniçobal foi muito prestativo, fornecendo
informações sobre os índios.
Os Aticum dessa área, do mesmo grupo dos que vivem em
Serra d'Uma, saíram da Serra e parecem viver em melhores condi-
ções do que os de lá. Os casamentos interétnicos são muito freqüen-
tes e eles estão se integrando rapidamente na vida nacional.
Pedro José Tiatoni, um dos líderes religiosos de toda a região, '
fica encarregado das cer1mônias religiosas onde quer que ele vá. Des-
fruta de uma influência considerável entre o seu povo, pois usa pala-
vras que os outros não entendem e as quais atribuem significados di-
l 1 versos. Forneceu respostas a todas as questões sobre vocábulos, mas
muitos deles são perigosamente semelhantes aos equivalentes em
português. Os dados obtidos estão na Seção 3.
Foi observada, numa noite, uma cerimônia religiosa, que é
descrita na Seção 2. Uma parte dela foi gravada e arquivada no
Museu Nacional.

1.15.3. Cachoeirinha, PE.


O terceiro índio Aticum ainda falante da língua, Luís Baldo,
mora numa fazenda a uma légua de Cachoeirinha, a que se pode
chegar de caminhão, saindo de Bom Nome. Luís, que aparentemente

22 • 23
,
(Aparentemente o cachimbo era mais importante do que as palavras,
pois ela nunca abriu a boca para cantar com os outros.)

2 2) Os mais novos demonstraram uma certa influência moder-


na. Alguns deles, no circulo externo, mesmo dançando com os de-

OBSERVAÇÕES mais, juntavam-se em pares, por vezes girando em círculos comple-


tos.

ETNOGRÁFICAS 3) Alguns dos mais jovens no círculo externo dançavam mes-


mo com par do outro sexo.
4)Uma das mulheres, que segurava uma criança nos braços,
dançava em perfeito ritmo com os demais.
2.1. A DANÇA KARIRI 5) Havia, pelo menos, três tribos representadas nessa dança;
Karirí, Fulniô e Guarani, sendo que a maioria era Karirí.
A dança começou com um solo num tom um tanto alto,
• cantado por um dos homens, que logo foi seguido por outros cantan- 6) Um dos espectadores perguntou se eu não me reunia aos
do num tom mais baixo. Ao mesmo tempo começou o compasso rit- dançarinos, mas como não tenho "jeito", recusei.
mado de seus passos, enquanto seguiam o líder (o que cantava em 7) Não consegui tirar fotografias da dança, pois foi realizada
tom alto) para onde ele fosse, num serpear como cobra. A princípio, numa sala de aula à luz de um lampião (do tipo "aladim").
somente seis homens dançavam; depois, pouco a pouco, foram-se
juntando mais. Quando todos os homens estavam dançando, os me-
ninos passaram a segui-los na mesma dança. Fora do círculo da 2.2. CERIMONIA RELIGIOSA DOS ATICUM
dança, as mulheres também aderiram. A dança durou mais ou me- Convidaram-me para assistir a uma cerimônia religiosa que se
nos cinco minutos, e terminou com alguns gritos em uníssono pelo
dizia ser inteiramente Aticum. Essa cerimônia é assistida por todos
grupo todo.
os índios da Serra d'Uma, uma vez por semana, à noite. Formam-se
Ao todo houve cinco danças. Quatro delas seguiram os mes-
pequenos grupos que se dirigem, em noites diferentes da semana,
mos padrões da primeira com variações de tonalidade e palavras,
para cabanas especiais localizadas em vários pontos da Serra. A ce-
que eu não consegui captar em anotações. A terceira dança diferia
no seguinte: depois de iniciar de modo semelhante às outras, os ho- rimônia começa às 7:30 e termina depois da meia-noite. A que eu
mens começaram a segurar as mãos um do outro até formarem um assisti terminou mais cedo, às 11:30, porque várias pessoas (inclusive
circulo fechado, enquanto dançavam. As mulheres e as crianças tam- eu) tinham que viajar cedo na manhã seguinte.
bém se deram as mãos (num circulo exterior) mas geralmente ape- A cerimônia teve lugar numa casa pequena (mais ou menos 3
nas em pares. Como as demais, esta dança terminou com uma série por 4 metros) distante 5 minutos de caminhada da casa onde eu me
de gritos em uníssono. instalei. Era uma casa do tipo comum, de pau-a-pique. Uns três me-
Há ainda alguns aspectos secundários interessantes: tros à frente da casa havia uma cruz ao pé de uma árvore, com
1) Uma mulher dançou com um cachimbo comprido na boca. uma vela acesa em frente a ela. Dentro da casa havia um banco
\

.. 25
24
(para eu me sentar), pregos nas paredes para pendurar roupas e, no a noite encheram e acenderam os cachimbos. Quando estes estavam
centro, uma mesa feita de barro, de 1 por 2 metros, ao redor da bem acesos, sopravam a fumaça em forma de cruz sobre tudo que
qual todos se sentaram. A porta estava em um canto, uma pilha de estava à sua frente. Uma vez, uma das mulheres soprou a fumaça
chocalhos e enfeites de cabeça no segundo, uma vela acesa no tercei- nas costas de cada um do círculo (passou em frente de mim) e de-
ro, e no quarto, outra vela acesa e uma garrafa com uma bebida. pois voltou ao seu lugar. De tempos em tempos, alguém do grupo
Quando a cerimônia começou, estavam presentes 7 homens e apanhava um dente de alho (também em frente a eles, na mesa),
7 mulheres; mais tarde chegaram mais duas mulheres e um homem. esmagava-o e marcava uma cruz no peito, no pescoço, na testa, nos
Sentados, cada um tinha uma vela acesa na sua frente e outras pulsos e nos tornozelos. Com freqüência, misturavam jurema com
sobressalentes, para quando as primeiras terminassem. Duas das ve- outra bebida e tomavam, começando da direita e continuando ao re-
las estavam em suportes; as demais, simplesmente sobre a mesa. dor da mesa. Sempre para a direita eram passadas as cuiae, às ve-
Sobre a mesa também havia pilhas de tabaco, cortado previamente, zes de mão em mão, outras vezes só num gesto pela pessoa que as
ao que parece para facilitar o manuseio. Para acender os cachimbos preparava. Antes de beber, a pessoa fazia sempre uma cruz com a
eram usadas palhas de milho, convenientemente espalhadas pelo cuia e então bebia um pouco do líquido. Tomavam também um gole
aposento. No centro da mesa, cerca de 20 cachimbos de madeira, da garrafa que continha uma parte de sólidos. Ao fim da cerimônia,
utilizados para produzir fumaça durante a cerimônia. A cabeceira, 3 quase todas as garrafas estavam vazias.
grandes cuias, uma cheia de cuias menores e duas vazias. Havia Em determinada ocasião da cerimônia (talvez a 2/3 dela) pa-
também garrafas com 4 tipos de bebida. Uma delas continha vinho receu que uma das mulheres estava embriagada. Os homens
doce, outra jurema, outra ainda algo semelhante a alho, e a quarta, chamavam-na de "doido". Ela oscilava de um lado para outro, por
um líquido transparente. Quatro pessoas usavam ornamentos de ca- vezes caindo sobre o próprio rosto, por vezes levantando-se e dan-
beça, feitos de fibra, semelhando coroas com três cruzes no alto. To- çando num lugar ao ritmo dos cantos, outras vezes começando sozi-
dos os participantes estavam descalços, sentados à mesa, e eu no nha um outro canto. Seus vizinhos, às vezes, sopravam-lhe cruzes de
banco fora do círculo. fumaça nas costas; deram-lhe um pedaço de alho para ser usado do
Quando todos estavam prontos, um homem sentado à cabecei- modo acima descrito e deram-lhe também uma cuia de água para
ra da mesa despejou o líquido de uma das garrafas nas cuias gran- beber. A essa altura, o resto do grupo fazia mais ou menos o que
des e cada um lavou nelas suas mãos, passando-o também na testa, ela queria. No entanto, alguns riam e faziam pouco dela. Outros,
no pescoço e nos braços e pernas. Dois homens saíram; os restantes muito entusiasticamente, seguiam-na. Ela permaneceu assim até o
permaneceram sentados enquanto esperavam os que haviam saído. fim da cerimônia, sempre com uni ar sombrio no rosto.
Estes de fora, sopraram pequenos apitos de madeira por três vezes. As 11:30, pararam de cantar e de dar "vivas" e voltaram to-
O grupo de dentro respondeu com vários assovios seguidos por cada dos para casa. A que havia provocado distúrbios nas cerimônias, fi-
um deles tocando chocalhos. Isto se repetiu três vezes, ao fim dos cou na casa onde eu fiquei sem fazer qualquer arruaça, de manhã,
quais os homens tomaram a entrar. estava mesmo agradável de conversar.
Durante o resto da noite, todo o grupo cantou músicas em Menno Kroeker
português,

iniciadas por qualquer membro do grupo, seguidas quase
sempre de "viva Maria" e vários outros vivas. Muitas vezes durante

26 27
2.3 POESIA POR LUIS BALDO (ATICUM)1
Sou mãe dagua oi
eu vou au beira do rio
eu vou pega uns peixinhas
quem labora com os indios
precisa ter Santa Barba
3
Sou mãe dagua oi
LISTAS VOCABULARES
eu vou o centro do mar
quem labora com os indios
precisa conhecer papai tupã 3.1. ATICUM.'
cruseiro do luz e os indios
Aticum. Usta 1.
brincando com a sua siencia Informante: Nome: Antônio Masio de Souza
todos Turka e os serranos Idade provável: 30 anos
essa idomas quem soltam urubá Sexo: Masculino
Luis Baldo Aticum, sientista Posição: Agricultor
irmão do velho ká nenea Residência: Camaúba, PE
Investigador: Menno Kroeker

Parte A
fogo àtõ'é
pequena lagoa kàtisidmi
mãe sih / aÊntl&idin'ómà
pai
.
renttsldtn'ómu

Parte B.
banana pàk'óà
batata zítírân'í
cavalo kânauru'í
deus tup'ê
1 • ladrão l'ákli dênkm'í
negro do cabelo duro màk'étó piàk'á
sem-vergonha s'tldi vl'ékli kânkur'í

28 29
Aticum. Lista 2. surdo suUt'tli
testa t 'úmàzi nttà
Informante: Nome: Pedro José Tiatoni
tossir t 'ó·m:>stià
Idade provável: 45 anos
tumor túm'àzu
Sexo: Masculino
varíola vâré?'tli
Posição: Pajé itinerante .
veia vtl'uUsí
Residência: Jatobá (perto de Maniçobal), PE
verruga g'aAgoleE
Investigador: Menno Kroeker

amigo mé'tli
bolha d' água boil d'regwai
casar-se kâz'uUti Aticum. Lista 3.
cego std'íntú
Informante: Nome: Luís Baldo
cérebro tstlo 'ú bàit
• Idade provável: 35 anos
chefe seE(uUte
Sexo: Masculino
cicatriz sik'éttreu
Posição: Pajé itinerante
corcovado k6)kor'ítivá
Residência: Perto de Cachoeirinha, PE
corpo ezó·O kóOpít' i
Investigador: Menno Kroeker
cotovelo stkít'uvà
dedo
doente
dtény'õ
dé'ósitâ
Parte A. -
doer dotkát'u água zEnt'ura
garganta gàrgtl'í árvore (genérico) sel'a
A
gemeos zét'éEtio árvore (musame) z'atoe
. . •
in1m1go , ''tt s1\
1n árvore (um tipo) aparEsi'ü
1 •
médico météoh'ttu cabeça nuv1
muco btt'ôkyà casa zãJJg'ada, ohãs'aria
1
nuca súk'e koti cobra sarap J
1 ..,
ombro álí'6kà fogo osu
patrão péEtJi fumo pak'aso
pulso st6·sp'ó·pà furar / buraco zud'aku
punho ptóOt'â lavar-se zod'axsi
pus pe limpo z'into
.
queixo séikít't si mão
,, _
zanu
1

remédio remez'ítío nuvem z'únúpà


rosto làbàt'ís tt'ístú orelha uk'ã

30 31
1
panela sãn Ela cobertor z'idyo
.
peixe usestiã'õ colher rezil'Eka, sul'Eka
(piolho) zir'uda cova s'~da
.
ru x'ika cru tu
patup'ã
.
cu ia "'' .
sol ESUla
o sol está quente O 80 Ata k'ãta dedo d'edo
doce d'ota
Parte B. doente zin'cti
acender rezud'ea duro azuru,
"' ' sasu
1

acordar-se ax8od'a·si encanamento zed'ã


1 •
algodão kapus'u engolir gui
1 •
escada zik'ada
alegre
aldeia
gEgi
z'ãndü espinho
-
.,,
zoQgaiza
,..,,
amargo az'axku esteira beste'ira
v l-v •
apagar a8ot'a estrangeiro zizeiro
• vf - •
arbusto z'ota feijão seizao
azedo aAs'edu fósforo s'~·stu
balde El'agi gato t 'ata
A

banana anana
- - 1 gemeos zEni
barranco sah'ãQku gritar 'ita
batata s'ãmilya ilha 'ida
bode t'oda os índios nus dí z'íQgà? sú
bolsa z'oOsa Jânio Quadros uz 'ondios
brando z'andu Japão o z'iru cãntal'uos
, 1 .
Jarro l'azo
cachaça kãmbumba
cachorro tas'oku lã os'õndia
cadeira sade'ira lagarto preto zakob'ebo
.
caixa sek'ã lama c'ãntara
1
cama
1
sama ligeiro vareru
cansado s'adu linha diQaZ
.
carriça sumiga
.. mal zau
cego s'Esa médico z'edigu
' cerca s'e·ka mesa z'eza
cesta ESesta'ügü morcego sos'e gu
chorar "''
suga onça d'õnsa

32 33
parede deg'edi 3.2. KAIMB~.
.
penerra seneira I•

··--- Kaimbé. Lista 1.


penha sena
ponte t'easiJJ, s'õnti, graz'uris Informante: Nome: Desconhecido
prato s'atu Idade: Velho
primeiro tem'edo Sexo: Masculino
pulso z'cdigo Posição: Pajé
punho
1
tUJJa Residência: Massacará, BA
querer se·rea' Investigador: Wilbur Pickering
rede 'edõ
remédio zeg'cdu Parte A.
sabão Sod'ãõ fogo 1umi
sibilar kl'ika fumo buz*
,, 1 ,,
• suar asugaxsa
tatu tak'u Parte B.
tear z'eda kwakwl
ave, (tipo aracuão?)
tecido os'edãõ
barraco to'kaya
terremoto gãm':>ta
caça (gambá?) ko'foa
testa t'ccka 1
deus me..Y.,tip*
teto ket'u
1 rede ki'sc
tossir s:>ta
triste k'esti
tronco sid'ã
último z'itimu
1
urso uta
urubu ukaJJg'u
varíola z'Eriola
vassoura barso'ura
.
vazio
v i
zaziu
V e

vela dr'c.zba
verruga Sãsug'ati
.
viga d'igü

35
34
3.3. KAMBIWÁ. Kambiwá. Lista 2.
Kambiwá. Lista 1. Informante: Nome: Tenoro (marido de Cicília; conhecido por
Manoel de Souza)
Informante: Nome: Manoel de Souza
Idade: Velho
Idade: Velho
Sexo: Masculino
Sexo: Masculino
Posição:
Posição:
Residência: Barreira (perto de Petrolândia), PE
Residência: Barreira (perto de Petrolândia), PE
Investigador: Wilbur Pickering
Investigador: Wilbur Pickering

Parte A.
Parte A.
fogo bfázádõ
bebê indígena 'kólúmi
fumo Pi' húi
fogo 'tói
• fumo 'pófUi Parte B.
mulher 'sí'túru
abelha 'kóim
Parte B. água corrente bibi / E
bebida alcoólica indígena
cachimbo 'kákwi / 'kwákwi
feita de jurema-preta 4iú'kà
gado 'kQn~
feita de murici álú'à
homem branco (estrangeiro) 'tiYáfltiYà
besta 'qYápàfú
negro tã·' káZúpi 1
homem branco DEkfu
ovelha 'tYáp~8U{
,_, ' ' ovelha púst'rt
peba rup-').~
peba 'g•ásíni
porco-do-mato 't*pàfà
porco-do-mato
raposa 'fóiàsà
veado
tamanduá 'fílípi
tatu-bola '}4íiíki

36 37
3.4. KIRIRI. sol
.
bu'zofo'ii
SUJO ikfc
Kirirí. Lista 1. velho ii'bo
Informante: Nome: João Manoel Domingo
Idade: 70 anos Parte B.
Sexo: Masculino abóbora k.fwia'vo
Posição: (está) alegre 8l8L'kfi
Residência: Mirandela (Município de Ribeira andar no mato dofo'fo
do Pombal), BA ave (arapuá) kakiki
Investigador: Wilbur Pickering ave (inambu) hoi'pa
batata bfuzi'fundada
Parte A. bater (?) do'po
água so'dt branco 'kafai
1
• barriga mudu cachimbo pau
cabeça ki>sA bU 1
camaleão bodo'yo
cachorro po•'o canegado pcdi'pi
carne de boi kia'zo cavalo kaba'fu
casa kokotata'p*m'tcu comida gostosa du'hc
1 •
cobra u~giu coxa 'kokul'du
•I
dentes u1sa criação buzutu
fogo fu'o infoiQkififi cutia fo 1'pfu
fumo bo'ze dedos po'mooo'i
1 1
língua tl).Da du deus tu'po
mandioca tokYl). dinheiro kc1'u
milho pai' hEkinikfi ema bu'*
milho verde ni'kii faca (arco?) u'za
1
mulher tl).DAZU feijão btu 'zoho'si
nariz
. lAmbi'zu um tipo de fruta com miolo ko'pc
olhos
I•
u1po gato P4-D~
-
I•
onça koeo'bu inãi'a to índio *l
orelhas kombc'iiuy jabuti sam'bo
papagaio
. JÍ'OJ jacu (ave) kakika
,..
perto kia'bo joelho kokabckc
pés bAbc1'u maltrapilho hundifo
I• - - • 1
sal pi..µlJ manco UAil tYJ

38 39
melão pfr'zcnuda 3.S. PANKARÚ (PANKARARÚ).
f V

mentira zoprr
Pankarú. Lista 1.
muita gente dodo'si
muito obrigado burr'du po10 Informante: Nome: João Moreno
mulher bonita kafabu'sr Idade provável: 50 anos
peba br'r:> Sexo: Masculino
.
peneirar koha Posição:
pessoa amarela kfua'f* Residência: Brejo dos Padres, PE
pessoa vermelha bdo'hr Investigador: Wilbur Pickering
pestana p.t).nadu
preto
V f
SEij gE
Parte A.
quadril ka 1u'r amarelo 'zúbÀ
quati 'bizaui pedra amarela itapurA()ga
quente da'sà boca ü·iú kà'tiij
raposa ia'ka minha boca SÊ ü'fú

raso 'tafofo bom kátu


sacola do'br ele é bom ayc katu
sene b:>d:>k:>pfi o olho é bom sà•kàtÚ kYÃ
surdo 'buiamu vocês são bons paiékãtu
• 1
tamanduá lazu branco 'tíQgÁ
tatu 'buzuku pedra branca itatiQga
urubu 'kik:> buraco kWàfà
veado buko cabeça uukà
verdade fi'zo a cabeça é redonda muukt
à vontade nrta' cabelo UJJkYÕ
(está) zangado p:>kr'dt: o cabelo é preto UQkYÕ àló·k.ià
cachorro ítõ1ókYà
caminho pt
carne só·õ
casa 6khà
céu tS'- akl / ft4118E
cobra fitj'àká / fitjiãkà
coração (úpí'á) üpia kàtú asu
corda 'músúf*1L)
dedo grande kl).ó. kàtt gàsú

40 41
dente (t~'íokàti) seu nariz (de você) st'ti
dia ara
' , 'W' '
seu nariz (dele) st'tt àyt
ele / ela àyt noite Pi'tl)
ele é bom ayc katu nós, nosso iànt?
eles, elas ãi'tá olho (pavcofukYa) sé·
este, esta kwa o olho é bom sá•kàtÚ kY.l
eu se? onça zá'g•à
faca k1sc orelha mõ•kihkYà
fogo 'po ele furou a orelha o· màll áso
fumo (tabaco) p:n
. pai (meu pai) st?pãià
pedra furada ítákWàfà pedra ftà
ele furou a orelha o· màH áso pedra amarela itapur~ga
homem aba pedra branca itatioga
homem velho ábá um4 pedra furada íták•àfà
joelho à'h). pedra preta ítá'?l)na
o joelho está mau sãtkãlí '?*· perna kóiki
língua (mrão'gã) preto
1..
lua zas1' o cabelo é preto
,_
lua cheia kairc redondo pu*
lua nova katiti a cabeça é redonda muuki·
mãe st?zà? sol kWáfásí
mandioca m4n'di velho '
um4-
mão p3pitékàí homem velho ábá utn4
mar pefe'nà moça velha kl)\4 filiwà
' .. ,
mau pus1 vós (vocês) pt'fi[
.
menina mítákijf4 / íadldoijki'à vocês são bons pãiékátU
menino
. íãdrdu'à
milho ávãti Parte B.
moça kl)j4 mukú •
açucar dódªsãkà
moça velha kl)i4 filiwà cabra káfkíá
mulher kl)~ camaleão fi'kí'á
não QhQ canela (kãl["> tA) kia
nanz
. tákwí coxo k68
meu nariz st'ti dedo k()n'kàtt
nossos narizes (meu e seu) iãnt?ti farinha kítshià

42 43
feijão nátsãkã 3.6. PATAXO.
garganta gãE011JkYà
grosso sábó6 Pataxó. Lista 1.
lagarto Sõá Informant.e. Nome: Tiitsi'a

macaxe1ra
.,
aip1 Idade: 45 anos
moreno pi'tunà Sexo: Masculino
.
queixo t?íJJkw'í Posição:
.
sim *h4 Lugar de nascimento: Na mata
?. (p*JJkart·) Residência: Posto Caramurú do SPI, ltagüira
(Município de Itabuna), BA
Investigador: Wilbur Pickering
Parte A.
água og*'IL,.
anta hAmAIL,.1
arco b'o'k'~
ave (um tipo de) *Okopa
banhar-se AmAJJgAm
barriga
beber
- '*mbv.:
tãhohob
boca " *ta'ka'o1
cabeça AmbA'ko1
1
cabelo Ãll tjt
cabelo branco bõkõhã1'Mm4
cachorro 'but
caminho Ambwa1 ?o•
.
capim tja'gi

carne xim
carne mohab
casa pa'zioku
céu m*Ogu'tii'a
chão 'mikahab
chifre tmpub
chuva 'ktht
.
cinza 'bukuhu

44 45

Biblioteca Digital Curt Nimuendajú - Coleção Nicolai


www.etnolinguistica.org
1
olho 4bu"
cobra
' - onça EgNni'n4
ele está coçando a perna .i).JJg.i).nao
orelha EmP'o1
o pescoço é comprido 'tsípà1kn 1 1
osso l) iptju 1
coração *? l).t§:>
ovo 4itj4
costas *'?uh4
pai
. ~·ukã
criança (menino) kupinEnE
papagaio n:>ktjE
dente *'thui
pé *m'p'aka
dia hA'ma1tiih4
pedra p'a'ai
dormir '
*gum
peito tiohob
estrela ml).1Jg\lh4 .
peixe tiA?ku E1
1

facão .i).ml).'g41
pele 'tjoktjadl
fígado 'ts'Am4ug41 1
pena/ pluma b'Aki)1
flecha 'bohoi / b'o' hoi 1
perna .i).JJgLJJkU1
• fogo tiahabª 1
IJJ gihóbõkõ
fruta mi•kA
pescoço *'tiipa1
fumaça '?u?vi
piolho tiEt'thut
fumo tiAmÍÍÍJ)\l ka'habu
poucos piolhos p'akatiE (?)
homem 'kaNniako
. , Mm.i).i
rabo 41Jg.i).
Jacare
joelho '4IDaiJl. rio cheio
.
OOUpA
1 rir ' .i).ntiad
limpo hamp t§o·4 1
sangue 4hEb
língua *'tiuhv
a terra é seca ham o tiE?
macaco bi'k'i?\l
semente mika'hab
macaco ukjN
terra 'hah.i).m
macaco boitv hintad
vento hAmt§ha?i
macaco grande bohob
outro tipo de macaco boptiEg Parte 8.
machado AiJA
acender EuMm4
mãe ~JJk'Ai
mandioca u'h\11
adulterar 4ti1u'pa
l).mpa'habu amargo tiamaNnA
mão
b'ahob tsab apagar b'Ak'AhAb'
milho
assobiar Ambwi
morrer j)tju·kú
mulher
1
1;1 t§Ekl)Í
banana kEb 9 ka
nariz batata tiubpA
*'tsihi
47
46
bicho 'ithai engolir kumi)
bicho ta'hu estrangeiro (?) mú?àJJgÀmuiiÃm
bicho tiAuhifiA faca hA.ml)JJgAa1ko
bicho 'tiuk'~ formiga qipAm
outro bicho 'tãho~iN galinha baka1tiingi)
boi tjhó?óp* gritar ãtjà'kã / i)taka
buraco hamp'u 1 irmão Q.h~'
cachaça mipAb'hEb' jaca (pé de) koitka
1 •
cama mimnA lagarto bõ~JJ'g*hi*
cana mipAb lança itshAhi)ktb
caneca hAmpt§u?a1 ligeiro i)JJ 1kUpA
canoa 'Mmimp'oi mel p'ap'ai

cansado n*JJgUNJ14 mole hampwitjlg
carga (?) 'º'bw
1 a1 morcego pAmMia
.
carneiro
1
t8oko 1 N~ mosca ib'ik*i
carrapato tja·'kid nene
.. 4JJ'ku
casar-se iiámà?àqí ombro Í'JJ'gwA
cego *?wà?wí paca 'tapa
boko'halYu hamptji1
chapéu
chefe LJJgLhôbôku / UJgt.hubuku
pagar
porco
- 't§iubtii'a
chorar i)mpo·ka pulso impwabuku
cipó ku'hui punho :;\?l)hi\'kí
comprar AJJgA1pthJ (?) .
queixo '*tYàtr
1
corpo i)mptko1 rã 'b'í1ts.\b'
cotovelo 'é 1 m41J~1 rato hAm'pe
cutia JJga'ht roupa b'o'hi
dedo AmpahA.b sacola kAgJJg*
dedo médio Ampahaboko1 sapo uaJJ·k'i
dedo polegar Ampahab:>tadi suar hãmp'?*tit
despejar JJgakua surdo tpõ1 Mm*JJgTJJ
1
devagar 4JJhU kAb' tatu 'uWid
dez (?) aktiE testa ? *'?i'I
doce tioipfhin4 tossir 7-.'?Ãmàhr
doente A1 ?4mpA?\ urinar i)DtYu•tYu1
duro hãmpo·tjrg .
vazio hXm't§õai
49
48

--
1 •
veado ml).tJ g*l 3.7. POTICiUÁRA.
.
? hamPk.ihi1t
.
?
?*?*i Potiguára. Lista 1.
Informante: Nome: Desconhecido
Idade: Velho
Sexo: Masculino
Posição: Chefe
Residência: São Francisco, PB
Investigador: Paul Wagner

Parte A.
casa oka
mandioca
• comida feita da mandioca
farinha de mandioca
(mandioca mole)
mandioca numa bola
para guardar kaiima
manipueira da mandioca kansika

Parte B.
animal (teiú) dzizuàsu
arma de pesca landwa
' sokhl
phusa
ave (perdiz) Mmbu
bicho mA?mAndwa
bicho da lama lokhofu
cama de pau kàtàtàu
camarão (espécie) afathAya
caracol masun1-·
comida do mato pokuma
frutinha kfaiwata
ostra maiiskho

50 51
3.8. TUXÃ. gado gadi'ma
melancia 'vddo'a
Tuxá. Lista 1. negro
1
tupi AJJka
Informante: Nome: Maria Dias dos Santos peba kabulE'tc
Idade provável: 55-60 anos porco 'moko'xt
.., lv•

Sexo: Feminino preá SU?J

Posição: soldado soko'do


Lugar de nascimento: Rodelas, BA tatu puti'a
Residência: Juazeiro, BA trempe mus'trv
urubu u'fiku'ri tutu'a (?)
Investigador: Wilbur Pickering .
quem gosta de apreciar kalama'si kalatu'i ka1amototu'a
Parte A. o Guarani
água .'
'm1a1Jga
.. cabeça ka'ka
cabelo kaka'i
cachorro kasu'i
carne o'tisi
criança (menino) gufitu'i
fogo
fumo
to'e
pa'ka
-
muitas kalatu'i
179\_~uitas cabeças kalatu'i ka'ka
\ }11 \ /. o~lha alvr'm11-
~ panela 1mundufu
sol sa'rola
.
pessoa suJa 'suva'c:jYa

Parte B.
1
acangatara goxo
cachaça au'fiJJka
cachimbo ma'laku
chocalho mafa'ka
1
deus tum pQ.
dinheiro ka·m'ba
farinha ko'nuna
53
52
3.9. XUKURÚ. machado taka de supapho
Xukurú. Lista 1. mãe tsiaka
mandioca i·amu
Informante: Nome: Antônio Caetano do Nascimento farinha de mandioca
.
iamu
Idade: matar kopago/u
Sexo: Masculino .
menino ambEkO
Posição: Chefe kfiphu/i
Residência: Brazinho (Serra Urubú), PE milho stgU / si·gfu / si·gu
Investigador: Paul Wagner morto (defunto) kuphu
mulher / moça akfLpi / tsaka
Parte A. .
,
nanz sikfi
agua kfikisE noite batultj
arco ffEsa noite clara kilaiizmQ.\1 / kuaiizm,\1

azul uuyE noite sem luar batfoki / batoki
beber nuvem nQmbfu
bebo taiy{ olho a}ozi / l~ze/E
fazer beber uftnka/o pai
. taiaphu
boca
.
opigom~
.
panela de barro ma1·
branco pifa·sa pau ~zi
carne de boi i ·sa de mafinu pé
.
po1ya
1
carne de porco i ·sa de phuzu pés-de-bode poia de m{m{(Jgo
casa SEkl / SEkh pedra kafasisi / kasisi / kebfa
está chovendo krisisE pequeno kfea
cobra kat~go / sabat~na / sq.zafa perna fina zatifi
comer (fazer) kfq:JgJ .
pessoa ruim ta·nanago
corda kasta (de índio) piolho ku8a
correr (fazer) mutago preta takazu kfEga
dia a·damE preto takazu pu
..,...,
dormir munsa sangue hQdQ.SO
flecha bEsta sol a·damE
fogo kiya terra lunulagu
..,
fumo mazE velho iaka
fumando (fazendo) E/lãt~(Jgu taiapu
joelho zaze pfu
lua ktlaRmJ

54 55
espírito (homem) kophu afaga
vem cá ifko / i~nko
fava kuiika
verde piraãa / takamyE
feijão saka
Parte B. fica quieto naiyrtigofE / naiyE biago
fome (está com) sufakl/i
abóbora porou
fósforo kfiya
até logo ambera
galinha tapuka
banana pakovo
" .,, gato zetona
beiju sosogu
gato do mato / leão t~t~JJgu / ~t,gu
bicho-de-pé busu / busudu
homem mal feito kfugu/i
bode m{m~JJgO
ladrão sikfrgugu
boi mafi
• lagartinha kufisiba
bolsa a1yo
lenha kf~zi
bom-dia bfEmy~
língua dos Xukurús brobo
• brasa toe
maca kufiko
brigar (mentir?) (fazer) afago
madeira kr~z
cabaça kureko/a
mentira u·egwe
caboclo taispu/U
mulata kfEsuagu
caboclo velho pfo / sanumpVi
nome da tribo sukuruiz
cachaça ufi·ka zogu
Nossa Senhora tamaj
cachimbo sadurE
Nosso Senhor tup~
café fQfQ
onça /rato piphiu
cágado sabutE
padre paz" e
cansado nanagu
panela / jarro m~Yl
.
carneiro labudu
patim i·~k~
cavalo pitsuJga
pato tapuka
chapéu kfeakrugu
peba sabutE /sababutE
chefe pfa
peru paptaaka
chorando sualya
isaka
cintura · hododo·gu
ponto de boi kakfi~kho
dar na cabeça kupago
porco puzu
dinheiro Entaiu
prato de barro sctkibQgu
doce kazura
preá bEJJO / hEJJgO
duas horas da tarde JJgutimre
prender (fez) abfefa
escuro batuki / batyukj
com raiva marau
espingarda kasuvemini / nazafina
57
56
rapadura katuza 3.10. XUKURÚ-KARIRI.
rede tiphoia
roubar (fazer) afagu / SLkfugu / sikfEgu Xukurú-Karirí. Lista 1.
roupa (genérico) takho
Informante: Nome: Desconhecido
roupa rasgada taka afagu
. Idade provável: 55 anos
saia tina:ugo Sexo: Masculino
sapato saba Posição: Pajé
sapo safapa
.... Residência: Porto Real do Colégio, AL
sede SEri
Investigador: Menno Kroeker
soldado afrdrefi / kamakwi
titica izari / sapfuiz
... ... Parte A.
titica grande zari
trovão takamafu / takamafau chuva sehótdz'(?à
• ...
• urinar ZLgu fumo b'áze
urubu gfa·sia lua k'nüavi
1 ••
vai dar de corpo sLkuma mandioca gr1go
viagem (fazer) \lbfe·fa / muntagu menino sem'entiais
mulher sp'ikwais
.
rio
1
o·para
sol kràsut'6
terra a·tsth'i
vento

Parte B.
batata d'ódsákà
cachimbo cat?oka
Colégio (cidade) simid'o
deus sõs'eh
dinheiro mErEki'a
farinha t'ónà
feijão n'ódsákà
gado kr'azo
galinha cá·ki?

e ,
luz káp'oer
sáb'oeR

58 59
1
peru brd Elia bode fil'isaka
porco kor'e boi 1
léfét ia
soldado ól'ófõ cachorro it(a)l'o
cachorro de brinquedo it(a)l'ó tànúnswe'i
dança indígena á?ál'endà
deus à ?údéódály'à
Xukurú-Karirí. Lista 2. estrangeiro kób'e
Informantes: Nome: Miguel Caboquim farinha tititsia
1
Idade provável: 50 anos feijão n atsaka
Sexo: Masculino folga dos índios arikulily'a / ke·sátíká'ya (?)
Posição: Agricultor fumando cachimbo
galinha
''.
puepua
Residência: Fazenda Conta, Palmeira dos lndios, AL · s'et'áduàlyà
gato ataseskia
Nome: Alfredo Caboquim (irmão de Miguel)
• índia séts'ôníká
Idade provável: 55 anos lagarto s'ua at'ezo / t 'eyu (?)
Sexo: Masculino mulato mulatmkya
Posição: Pajé (só título) negro tupíânkyà
Residência: Fazenda Conta, Palmeira dos lndios, AL padre iijkla'isoa
Investigador: Menno Kroeker
(pausa) - considerando ãhã
t as palavras .
Parte A.
peru aot'isaka
carne de boi 'beifiõ porco à·l'é
chuva sualya praia (?) prái'à
dê-me fogo para o cigarro àõs'ínó? in'ísià s'e dàià quarto de homem subcb'e
lua/ moça se·ya saudações: como vai? àkàk'áumà
mãe isá vou bem, obrigado íkàk'á
milho mat'ilya senhor 'iijklai
não (mentira) e·yo vamos embora ' vi'
o·soua '
.
nariz n'ambi
. homem mais velho tos'a / aosmãijklainãoa taski'a
pai étft

Parte B.
anzol eáy';) / alyo (?)
batata d'otsaka
bebida de mandioca gúlíz'à (gálíz':))

60 61
Xukurú-Karirí. Lista 4.
Xukurú-Karirí. Lista 3.
Informante: Nome: João Candido da Silva
Informante: Nome: Desconhecido
Idade provável: 25 anos
Idade provável: 60 anos
Sexo: Masculino
Sexo: Masculino
Posição: Agricultor
Posição: Agricultor
Residência: Fazenda Conta, Palmeira dos lndios, AL Residência: Fazenda Conta, Palmeira dos lndios, AL
Investigador: Menno Kroeker Investigador: Menno Kroeker

Parte A. Parte A.

01ya
1 fumo sísú'à
água
carne de boi aõt'ísie
fogo tó'e
Parte 8.
dança arikur'i
Parte 8. deus dédu'á / íJJklà'íx / sEtisoadazui
aguardente kósák'à
bode sákúl'[, sákúl'egõ
bonito atilis'i
Xukurú-Karirí. Lista S.
brancos ânklá?'i
cabelo crespo (de negro) tu?'i Informante: Nome: José Fermino da Silva
café tóp'i Idade provável: 60 anos
.
cigarro àlfsí'àx Sexo: Masculino
índio stts'õ Posição: Antes agricultor, agora vive na cidade
mãe de Jesus kwéntóp'â atoay'a Residência: Palmeira dos lndios, AL
negra (i)atuay'a Investigador: Menno Kroeker
negro túpíy'à
porco síânti Parte A.
tatu rômp'9ti água óiy'àh
fogo para o cigarro tõ'éh asendendisi / tõ'éh pàràns'í áx

Parte 8.
batata d'ótsákà
branco krài?'é
caboclo s~ts'ux
cachimbo pua / pue

63
62
deus ded'úa
feijão n'ótsákà
negra kôb'éh
obrigado
pau (claraiba)
beré'5
fr'éz:Jiz
4
' ,,
pau (d'arco) pa1pE LEVANTAMENTO
BIBLIOGRÃFICO

Aqui se apresenta uma bibliografia sobre as tribos do Nordeste


brasileiro, incluindo a que foi feita pelo Conselho Nacional de Proteção
aos lndios como preparativo do levantamento. A esta se acrescenta al·
guns outros itens, fazendo com que esta seja a lista mais completa de
referências sobre as tribos nordestinas.
As tribos apresentam-se em ordem alfabética; para cada tribo se
apresentam as obras pela ordem alfabética dos autores.

-
AMOIPIRA
ALENCASTRE, José Martins Pereira de. Memoria Chronologica ...
da Província do Piauhy. Rev. lnst. Hist. Geogr., 20. Rio de Ja-
neiro, 1857.
CAZAL, Manoel Ayres de. Penetração das Terras Bahianas. Ann.
Arch. Pu.bl. Mus. do Est. Bahia, 4/5. Bahia, 1913.
COSTA, F. A. Pereira da. Chronologia Histórica do Estado do
Piauhy. Pernambuco, 1909.
LEITE, Pe. Serafim. Historia da Companhia de Jesus no Brasil. Lis-
boa, Rio de Janeiro, 1938/1943. 4 v.
MARTIUS, Carl Friedr. Phil. von. Beitrãge zur Ethnographie und
Sprachenkunde Südamerikas, zumal Brasiliens. 1: Zur Ethno-
graphie. Leipzig, 1863. (Reproduzido em 1867. )
NIMUENDAJú, Curt. Les migrations des tribus Tupí-Guaraní; lettre
à A. Métraux. J. Soe. Am., 20. Paris, 1928.
64 65
SOUSA, Gabriel Soares de. Tratado Descriptivo do Brazil. Rev. Inst. OTTONI, Theophilo Benedicto. Noticia sobre os Selvagens do Mu-
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PLOETZ, Hermann & Métraux, A. La civilisation matérielle et la vie
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FREITAS, Affonso A. de. Distribuição Geographica das Tribus Indi- PORTE, Marcus. Vocabulario dos Botocudos. Reu. Lnst . H'ist.
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NIMUENDAJÚ, Curt. Informações e observações inéditas. SAINT-HILAIRE, Auguste de. Voyage dans l'intérieur du Brésil;

voyage dans les provinces de Rio de Janeiro et de Minas Geraes,
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Bahia (1759) . Rev. Inst. Geogr. Hist. Bahia, 1931.
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CALDAS, José Antonio. Noticia Geral de toda esta Capitania da mentada das Aldeias de Indios da Província do Rio de Janeiro.
Bahia (1759). Rev. Inst. Geogr. Hist. Bahia, 1931. Rev. Inst. Hist. Geogr., 18. Rio de Janeiro, 1854.
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MANIZER, Henri Henrikhovitch. Les Botocudos d'apres les observa-
tions recueillies pendant un séjour chez eux en 1915. Arch. Mus. CALABAÇA
Nac., 22. Rio de Janeiro, 1919.
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leza, 1869. graphie. Leipzig, 1863. (Reproduzido em 1867.)

DZUBUKUÃ GUEGU~
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Rio de Janeiro, 1927. NIMUENDAJú, Curt. Die Ramkókamekra. ms. 1938.
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Tribu dos lndios Carnijós. Rio de Janeiro, 1931. Janeiro, 1900.
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University of California). Carta de 14 de julho de 1952 ao D. ~~­ London, 1836.
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ta às tribos'do Nordeste de outubro 1951 a maio 1952.
MELO, Mario. Os Carnijós de Aguas Bellas. Rev. Mus. Paul., 16. HUAMOI
São Paulo, 1929. MARTIUS, Carl Friedr. Phil. von. Beitrãge zur Ethnographie und
- - . Os Carnijós de Aguas Bellas. Rev. Inst. Archeol. Geogr., 29. Sprachenkunde Südamerikas, zumal Brasiliens. 1: Zur Ethno-
Pernambuco, 1930. graphie. Leipzig, 1863. (Reproduzido em 1867).
NIMUENDAJú, Curt. Die Ramkókamekra. ms. 1938.
- - . Informações e observações inéditas.
OLIVEIRA Carlos Estevão de. Uma Lenda Tapuya. Os Carnijó IKÔ
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XOKO
UMÃ
CAZAL, Manoel Ayres de. Corographia Brasilica (1816). Rio de Ja-
CAZAL, Manoel Ayres de. Corographia Brasilica (1816). Rio de Ja-
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neiro, 1833.
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Sertões de Pernambuco (1802). Rev. Inst. Ceará, 28. Fortaleza
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Sprachenkunde Südamerikas, zumal Brasiliens. 1: Zur Ethno-
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University of California). Carta de 14 de julho de 1952 ao D. Di-
retor do SPI, José Maria da Gama Malcher, relatando sobre visi-
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• graphie. Leipzig, 1863. (Reproduzido em 1867) .
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graphie. Leipzig, 1863. (Reproduzido em 1867). leza, 1869.

WAKONÁ
CAZAL, Manoel Ayres de. Corographia Brasilica (1816). Rio de Ja-
XUKURÚ
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retor do SPI, José Maria da Gama Malcher, relatando sobre visi- neiro, 1833.
ta às tribos do Nordeste de outubro 1951 a maio 1952. 1952. - - . Penetração das Terras Bahianas. Ann. Arch. Publ. Mus. Est.
MARTIUS, Carl Friedr. Phil. von. Beitrãge zur Ethnographie und Bahia, 4/ 5. Bahia, 1913.
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do lmperio do Brazil. Paris, 1845.
91
90
DESCRIPÇÃO de Pernambuco em 1746. Rev. lnst. Archeol. Geogr.
Pernambuco, 11. Recife, 1904. NOTAS
HOHENTHAL, William D., Jr. (Research Associate in Anthropology,
University of California). Carta de 14 de julho de 1952 ao D. Di-
retor do SPI, José Maria da Gama Malcher, relatando sobre visi- 1. Assim é considerada por Estêvão Pinto ln: Os lnd{genas do Nor-
ta às tribos do Nordeste de outubro 1951 a maio 1952. 1952. deste. São Paulo, 1935, p. 115. (Brasiliana, Série 5, v. 44).
JOFFILY, Irinêo. Notas sobre a Parahyba. Rio de Janeiro, 1892.
2. Nota de Peter Landerman, membro do SIL no Peru, depois de es-
MAGALHÃES, Basilio de. A Conquista do Nordeste no Século XVII.
tudar as listas de vocabulário em janeiro de 1974:
Rev. lnst. Hist. Geogr., 84. Rio de Janeiro, 1924. "Os itens de vocabulário Pankarurú das listas já publicadas de
MARTIUS, Carl Friedr. Phil. von. Beitrãge zur Ethnographie und certo não são Tupi (veja Loukotka, Classes of South American Lan-
Sprachenkunde Südamerikas, zumal Brasiliens. 1: Zur Ethno- guages, pp. 87, 88). Seria necessário estudar os itens específicos da
graphie. Leipzig, 1863. (Reproduzido em 1867). presente lista. Nota-se por exemplo:
(
NIMUENDAJú, Curt. Informações e observações inéditas. Loukotka
- - . Material lingüístico inédito. 1938. v. 1, pp. 90-93. Lista voca- sol panyé
• bular com 137 itens . homem porkiá
- - . Lista comparativa com 12 itens da Xukurú. Pasta n 9 19 do aqui kwárásí (Tupi)
Arquivo da Sala Lingüística do Departamento de Antropologia do aba (Tupi)
Museu Nacional. Rio de Janeiro. Antes de afirmar o parentesco de Pankarurú com o Tupi, na base da
OS SHUCURUS da Serra de Orubá. Junho de 1957. Recife. (Docu- presente lista, seria necessário considerar a possibilidade que estes in-
mentos). formantes conheçam o Tupi (Nheengatu, língua geral), e por isso de-
ram as formas ao lingüista. ''
PINTO, Estêvão. Os Indígenas do Nordeste. São Paulo, 1935. (Bra-
siliana, 44).
3. PINTO, E., op. cit. p. 132.
POMPEU SOBRINHO, Th. Línguas Tapuias desconhecidas do Nor-
deste . Boletim de Antropologia, 2(1). Fortaleza, 1958. PP 3-19. 4. RIBEIRO, D. Línguas e Culturas lnd{genas do Brasil. Rio de Ja-
(Lista vocabular com 15 itens coligidos por Nimuendajú e publi- neiro, 1957. p. 20. Lima Figueiredo também a alista com Tupi ln: ln-
cados por ele na Revista do Instituto Arqueológico, Histórico e dios do Brasil, São Paulo, 1949. p. 190.
Geográfico Pernambuco, 155/158).
SPIX, Joh. Bapt. von & MARTIUS, Carl Friedr. Phil. von. Reise in 5. MAMIANI, Pe. Luis Vincencio. Arte de Gramática da L{ngua Bra-
Brasilien. München, 1831. zilica da Nação Kiriri. 2• ed., Rio de Janeiro, 1877.
VASCONCELLOS GALVÃO, Sebastião de. Diccionario Chorographi-
co ... de Pernambuco. Rio de Janeiro, 1908. 6. Nota de Peter Landerman, janeiro, 1974:
"Depois de uma comparação da lista (84 itens) dada por João Ma-
nuel com as formas em Mamiani (1699) dadas por A. Rodrigues ln: O
Artigo Definido e os Números na Lfngua Kirir{, acho 38 formas equiva-
lentes (com o mesmo significado em português). Destas, 26 parecem
ser cognatas, e algumas outras possivelmente o são. Disto se conclui
que a língua de João Manuel é claramente relacionada à Karirí, mas
provavelmente não é descendente da língua descrita por Mamiani em
1699.

92 93
Ainda postulo mais! Dos 12 itens que Loukotka extraiu de diversas
fontes ln: Classes of American lndian Languages {p. 92), achei 5 equi-
valentes na lista dada por João Manuel. Todos cinco parecem ser cog-
natos. A língua não parece ser idêntica a nenhuma das cinco alistadas
por Loukotka, mas parece ser relacionada. {Note: A "Quipea" da lista
de Loukotka e a Kirirí de Mamiani (1699) são iguais.)"

7. HOHENTHAL, W. D. The general characteristics of indian culture


in the Rio São Francisco Valley. Revista do Museu Paulista, São Pau-
lo, 1960. Nova série, v. 12, p. 77.
J."
8. Apresenta\ da mesma forma em que ele a escreveu.

9. Cada lista divide-se em duas partes: a parte A inclui os itens que


constam no formulário10 preparado pelo Museu Nacional; a parte B in-
clui outras palavras.

10. FORMULÁRIO dos vocabulários-padrão para estudos comparativos


preliminares nas línguas indígenas brasileiras. 2•. ed., Rio de Janeiro,
1960. 1: Introdução Instruções e 1ndice {p~ll); II: Questionário {p. 29).

94
Biblioteca Digital Curt Nimuendajú - Coleção Nicolai
www.etnolinguistica.org
..

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