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Norma Técnica

NTC-003

DILIGÊNCIA, AMOSTRA E INSPEÇÃO DE PRODUTO


Procedimento

SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................... 2
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS...............................................................................................2
3. DEFINIÇÕES........................................................................................................................... 2
4. OBJETIVO............................................................................................................................... 3
5. DILIGÊNCIA............................................................................................................................ 3
6. AMOSTRA............................................................................................................................... 5
7. INSPEÇÃO NO FORNECEDOR (IF).......................................................................................6
8. INSPEÇÃO NO RECEBIMENTO (IR)......................................................................................9
9. PRODUTO NÃO CONFORME..............................................................................................10
10. ANEXOS............................................................................................................................ 10
11. REVISÕES......................................................................................................................... 12

COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento


DGC – Diretoria de Gestão Corporativa

GLD – Gerência de Logística e Controle de Qualidade


Avenida da Recuperação, s/n Dois Irmãos
Recife – PE | CEP 52171-340
Email: gld@compesa.com.br

Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e
comentários devem ser enviados à GLD.
NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-003-06

1. APRESENTAÇÃO

1.1. A Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, ao publicar este documento, visa dar
total transparência aos procedimentos utilizados pela Gerência de Logística e Controle de
Qualidade - GLD para realização de Diligência, solicitação de Amostra e Inspeção de Produto do
FORNECEDOR a serem fornecidos à Companhia em seus empreendimentos.
1.2. A Gerência de Logística e Controle de Qualidade – GLD, subordinada à Diretoria de Gestão
Corporativa, é a autoridade funcional, no âmbito da COMPESA, responsável pelas inspeções na
aquisição de produtos.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

2.1. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma. Nos casos de omissão, devem ser utilizadas as especificações
presentes nas últimas revisões das normas das principais organizações de normatização nacional e
internacional.
2.2. As seguintes Normas mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão publicada:
2.2.1. ABNT NBR 5426 – Planos de Amostragem e Procedimentos de Inspeção por Atributos;
2.2.2. NTC-005 – Grupos de Materiais.

3. DEFINIÇÕES

3.1. Produto
3.1.1. Todo material, equipamento ou produto químico resultante de processo de fabricação.
3.2. FORNECEDOR
3.2.1. Toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, que desenvolva
atividades de produção, transformação, importação, distribuição, montagem, criação e/ou
comercialização de produto, que possui contrato de fornecimento direto ou indireto, ou de
doação, com a COMPESA.
3.2.2. Pode ser denominado:
3.2.2.1. Fabricante: desenvolve atividade de criação, produção e montagem, e que a partir de
insumos básicos e/ou semielaborados produz um produto;
3.2.2.2. Representante: representante oficial do fabricante, não comercializa seu produto;
3.2.2.3. Distribuidor ou Revendedor: nomeado pelo fabricante, comercializa diretamente seu
produto produzido;
3.3. Proponente
3.3.1. FORNECEDOR arrematante de processo licitatório, sem contrato de fornecimento com a
COMPESA, pois está passando por qualificação técnica;
3.4. Grupo de Produto:
3.4.1. Classificação dos produtos para definição de qualificação de produto, inspeção durante a
fabricação e inspeção no recebimento, conforme “NTC-005 – Grupos de Materiais”.
3.5. Ordem de Compra
3.5.1. É o documento contendo a lista de produtos a serem adquiridos pela COMPESA. A Ordem de
Compra é o instrumento que ratifica o acordo de compra e fornecimento entre a COMPESA e
o FORNECEDOR.
3.6. Descrição Longa
3.6.1. É a descrição de produto presente em todas as planilhas de cotação, estimativa de preço,
Ordens de Compra, Notas Fiscais de Remessa e demais procedimentos internos. É gerada
pelo ERP – Enterprise Resource Planning (sistema integrado de gestão empresarial) da
COMPESA, chamado de ALPHA. Deve possuir, no máximo, 200 caracteres.
3.7. Qualificação Técnica

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3.7.1. Trata-se de uma das etapas estabelecidas no processo licitatório que visa assegurar que o
produto ofertado e o PROPONENTE, atendem todos os requisitos técnicos constantes no
Edital.
3.8. Diligência
3.8.1. Atividade que pode ser realizada a critério da COMPESA, na etapa de Qualificação
Técnica, a fim de certificar que o produto ofertado atende às especificações contidas na
descrição longa, bem como averiguar o atendimento às exigências do Edital pelo
PROPONENTE. A diligência pode ser:
3.8.1.1. Documental: Solicitação de documentos que elucidem dúvidas técnicas, ou
comprovem as informações dadas no primeiro instante;
3.8.1.2. Visita Técnica (In loco): Atividade que envolve a visita técnica de até dois inspetores
designados pela COMPESA às instalações do PROPONENTE ou FABRICANTE.
3.9. Amostra
3.9.1. Produto enviado pelo PROPONENTE após solicitação da COMPESA, que visa avaliar o
atendimento às Normas Técnicas.
3.10. Inspeção
3.10.1. Atividade que ocorre após a emissão de Ordem de Compra pela COMPESA, ou seja, é
necessário que exista o contrato entre a COMPESA e o FORNECEDOR para que a
mesma ocorra.
3.10.2. Inspeção no FORNECEDOR (IF)
3.10.2.1. É a atividade de acompanhar, medir, ensaiar ou examinar a unidade de produto
no FORNECEDOR, podendo ser:
3.10.2.1.1. Inspeção Durante a Fabricação (IDF)
3.10.2.1.1.1. É a atividade de acompanhar continuamente a fabricação das
unidades de produtos a serem adquiridos pela COMPESA
realizando medições, ensaios, ou exames de acordo com os
critérios estabelecidos na descrição longa dos respectivos produtos.
3.10.2.1.2. Inspeção no Produto Acabado no FORNECEDOR (IPAF)
3.10.2.1.2.1. É a atividade de medir, ensaiar ou examinar a unidade
de produto acabado nas instalações do FORNECEDOR
de acordo com os critérios estabelecidos na descrição
longa dos respectivos produtos.
3.10.3. Inspeção no Recebimento (IR)
3.10.3.1. É a atividade de medir, ou ensaiar, ou examinar a unidade de produto nas
instalações da COMPESA, de acordo com os critérios estabelecidos na
descrição longa dos respectivos produtos.

4. OBJETIVO

4.1. Esta norma tem por objetivo:


4.1.1. Orientar, sistematizar e regulamentar os procedimentos para a realização de Diligência,
solicitação de Amostras e Inspeção no FORNECEDOR, de acordo com a classificação de
grupo do produto descrita na NTC-005.

5. DILIGÊNCIA

5.1. Documental:
5.1.1. Procedimento de solicitar documentos complementares para realização da Qualificação
Técnica de processo licitatório;
5.1.2. A solicitação será feita através do e-mail do PROPONENTE constante no TERMO DE
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR, anexo ao processo licitatório;
5.1.3. O PROPONENTE terá 02 (dois) dias úteis para enviar a documentação solicitada, em meio
digital, contados a partir da data de envio do e-mail pela COMPESA.
5.2. Visita Técnica (In loco):

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5.2.1. A COMPESA poderá realizar uma visita técnica in loco para constatação e avaliação
criteriosa das informações e documentações encaminhadas pelo PROPONENTE;
5.2.2. Os custos de deslocamento, hospedagem e alimentação das diligências in loco são de
responsabilidade da COMPESA;
5.2.3. A solicitação será feita através do e-mail do PROPONENTE constante no TERMO DE
IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR, anexo ao processo licitatório;
5.2.4. As datas para realização da Visita Técnica deverão ser acordadas com o PROPONENTE;
5.2.4.1. Não serão aceitas sugestões de datas com mais de 20 (vinte) dias contados da data
de solicitação, a fim de manter agilidade do processo.
5.2.5. Durante a Visita Técnica, poderão ser escolhidas amostras de forma aleatória;
5.2.5.1. A COMPESA realizará, nas amostras coletadas, todos os exames e ensaios previstos
em Normas Técnicas Brasileiras (ABNT), Normas Técnicas Internacionais, NTC e/ou
outras especificações técnicas definidas pela COMPESA, necessárias à constatação
da qualidade, eficiência operacional e vida útil dos produtos;
5.2.5.2. A COMPESA se reserva o direito de aplicar aos produtos os exames, ensaios e
registros fotográficos que julgar convenientes e necessários;
5.2.6. Após a Visita Técnica, a COMPESA elaborará um “Relatório de Visita Técnica”. Este relatório
conterá todas as avaliações realizadas, obedecendo ao programa descrito neste item,
registros fotográficos detalhados e avaliações normativas do(s) produto(s) em qualificação;
5.2.7. Programa de avaliação na Visita Técnica.
5.2.7.1. A Visita Técnica será planejada e programada de modo a culminar em um programa
de comum acordo, entre a COMPESA e o PROPONENTE;
5.2.7.2. O programa de avaliação na Visita Técnica será dividido em duas etapas:
5.2.7.2.1.Etapa 01 – A GLD analisará os pontos descritos na Tabela 1 e Tabela 2.
5.2.7.2.2.Etapa 02 – A GLD analisará os pontos de controle de qualidade descrito na
Norma do(s) produto(s) em qualificação.
5.2.7.3. Os exames, ensaios e testes normativos serão realizados em amostras coletadas
aleatoriamente, a partir de lote mínimo, conforme a Norma Técnica do(s) produto(s)
em qualificação;
5.2.7.4. O PROPONENTE deverá elaborar, previamente à Visita Técnica, para apresentação
a GLD, um descritivo sucinto dos pontos descrito na Tabela 1.

Tabela 1. Pontos de avaliação do Fabricante na Visita Técnica.


Ponto Descrição do Ponto de Avaliação do Fabricante
(1) Planta Industrial
(1.1) Descrição das unidades produtivas
(1.2) Normas de segurança física e patrimonial
(1.3) Laboratório
(1.4) Limpeza e organização
(1.5) Instalações em geral
(2) Processo Produtivo
(2.1) Certificação
(2.2) Capacidade produtiva (equipamentos e mão-de-obra)
(2.3) Nível de automação
(2.4) Preparo e orientação de mão de obra
(2.5) Planejamento de estoque
(2.6) Planejamento da manutenção
(2.7) Armazenamento e identificação da matéria-prima na produção
(2.8) Armazenamento e embalagem do produto acabado
(2.9) Logística de distribuição
(3) Controle de Qualidade
(3.1) Critérios de seleção de FORNECEDORES de matéria-prima
(3.2) Recebimento da matéria-prima
(3.3) Controle de qualidade na fabricação
(3.4) Segregação de produtos reprovados

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(3.5) Calibração dos instrumentos de medição


(3.6) Bancada de testes e ensaios para produto acabado
(3.7) Rastreabilidade de produto acabado
5.2.7.5. O PROPONENTE denominado Distribuidor ou Revenda, além da necessidade da
análise dos pontos descritos na Tabela 1 no fabricante, poderá ser auditado nos
seguintes pontos descritos na Tabela 2.

Tabela 2. Pontos de avaliação do Distribuidor ou Revenda na Visita Técnica


Ponto Descrição do Ponto de Avaliação do Distribuidor ou Revenda
(4) Instalações do Distribuidor ou Revenda
(4.1) Controle de documentos
(4.2) Estocagem e movimentação
(4.3) Laboratório de ensaios (caso os materiais ou equipamentos não
sejam inspecionados na fábrica)
(4.4) Controle e disposição sobre itens não conformes
5.2.8. Requisitos Específicos
5.2.8.1. São os requisitos específicos, previamente estabelecidos, para que os
PROPONENTES comercializem os produtos do GRUPO A e do GRUPO B, para a
COMPESA;
5.2.8.2. Documentação e condições a serem apresentadas na qualificação do produto - estão
descritas na NTC – Norma Técnica da COMPESA.
5.2.9. Cálculo para o resultado final da Visita Técnica para qualificação de produto
5.2.9.1. Os passos a seguir descrevem o método para análise e geração do resultado final
sobre a qualificação de produto.
5.2.9.1.1.Levantar as documentações exigidas nos requisitos gerais e específicos. A
falta de uma documentação exigida implica em NÃO QUALIFICAÇÃO
TÉCNICA do PROPONENTE;
5.2.9.1.2.Realizar a Visita Técnica e analisar o sistema de gestão da qualidade
(Etapa 01) e o sistema de controle de qualidade da norma do produto
(Etapa 02);
5.2.9.1.3.Avaliar os pontos de avaliação das Etapas 01 e 02, utilizando o seguinte
critério: A – atende; AP – Atende Parcialmente; NA – Não atende; NAP –
Não aplicável;
5.2.9.1.4.Calcular pela Equação 01 a nota para cada Etapa.

(01)

5.2.9.2. Calcular a nota final pela Equação 02.

1 VTetapa01 +1 VTetapa02


NOTAFINAL = (02)
2
5.2.9.2.1.Emitir o “Relatório de Visita Técnica” e realizar a seguinte avaliação: efetuar
a qualificação através da emissão do Atestado de Qualificação do Produto
caso a nota final seja igual ou superior a 140 (cento e quarenta) pontos.

6. AMOSTRA

6.1. A COMPESA poderá solicitar Amostras de produtos em qualificação técnica de processo licitatório
para análise em suas instalações;
6.2. Os custos de envio e retirada da Amostra são de responsabilidade do PROPONENTE;
6.3. A Amostra passará pelos testes previstos nas Normas citadas em sua descrição longa;
6.3.1. A Amostra poderá passar por ensaios destrutivos, caso esteja estabelecido em sua Norma
específica, podendo se tornarem inutilizados;

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6.4. Amostras de produtos que não possuem norma específica, serão submetidos a testes de aplicação
em campo em suas condições nominais, de acordo com as recomendações do FABRICANTE;
6.4.1. A solicitação de amostra será feita através de e-mail do PROPONENTE constante no TERMO
DE IDENTIFICAÇÃO DO FORNECEDOR, anexo ao processo licitatório;
6.4.2. O PROPONENTE terá 06 (seis) dias úteis para enviar a Amostra solicitada, contados a partir
do envio do e-mail pela COMPESA.
6.5. Produtos aprovados
6.5.1. As amostras de produtos aprovados poderão ser consideradas como parte das demandas
futuras da COMPESA;
6.5.2. As amostras de produtos aprovados ficarão sob responsabilidade da COMPESA por no
máximo 12 (doze) meses;
6.5.3. Ao fim desse prazo, a COMPESA se reserva o direito de disponibilizar a amostra da forma
que melhor lhe convier;
6.6. Produtos Reprovados
6.6.1. As amostras de produtos reprovados ficarão sob responsabilidade da COMPESA por no
máximo 03 (três) meses;
6.6.2. Ao fim desse prazo, a COMPESA se reserva o direito de disponibilizar a amostra da forma
que melhor lhe convier.

7. INSPEÇÃO NO FORNECEDOR (IF)

7.1. Generalidades
7.1.1. A Inspeção no FORNECEDOR tem como objetivo constatar o atendimento aos requisitos
determinados em Normas Técnicas e/ou aqueles exigidos, contratualmente, pela COMPESA.
A COMPESA realiza verificação na entrega de acordo com critérios próprios.
7.1.2. A Inspeção no FORNECEDOR é de competência exclusiva da GLD.
7.1.3. A Inspeção no FORNECEDOR pode ser de dois tipos:
7.1.3.1. Inspeção Durante a Fabricação (IDF);
7.1.3.2. Inspeção no Produto Acabado no FORNECEDOR (IPAF).
7.2. Responsabilidade da COMPESA
7.2.1. Disponibilizar, no mínimo, 02 (dois) profissionais habilitados e pertencentes ao quadro de
pessoal próprio, ou designados pela GLD, para a gestão das Inspeções no FORNECEDOR;
7.2.2. Informar ao FORNECEDOR que a inspeção será de responsabilidade de órgão de inspeção
independente, quando for o caso;
7.2.3. Garantir a imparcialidade de julgamento e a confidencialidade das informações obtidas junto
ao FORNECEDOR;
7.2.4. Emitir o Relatório de Inspeção no Fornecedor em até 03 (três) dias úteis após a inspeção e
encaminhar para a Gerência de Compras (GCP) da COMPESA.
7.3. Responsabilidade do FORNECEDOR
7.3.1. Ser o único responsável pelo custeio do deslocamento, alimentação e hospedagem,
decorrentes do processo de Inspeção no FORNECEDOR, independente do resultado, de até
02 (dois) profissionais indicados pela GLD. Esse item deve ser desconsiderado quando a
fonte de recurso da aquisição for proveniente do Banco Mundial (BIRD):
7.3.1.1. Para as distâncias superiores a 200 km o deslocamento deverá ser por transporte
aéreo;
7.3.1.2. Nos casos em que a inspeção no FORNECEDOR seja realizada por órgão de
inspeção, o custo da inspeção deverá ser negociado diretamente entre o
FORNECEDOR e o órgão de inspeção;
7.3.1.3. Caso a inspeção no fornecedor ocorra por órgão de inspeção, este deverá passar por
aprovação da COMPESA previamente, atender as seguintes condições:
7.3.1.3.1.A COMPESA, antes da inspeção, deverá ser consultada para avaliar e emitir
parecer quanto à indicação do órgão de inspeção definido pela
PROPONENTE;

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7.3.1.3.2.O órgão de inspeção indicado, ao término da inspeção, deverá emitir um


laudo técnico, informando se a empresa atende aos requisitos normativos
exigidos;
7.3.1.3.3.O referido laudo técnico, deverá constar responsável técnico competente e
ser devidamente reconhecido por meio de ART (Atestado de
Responsabilidade Técnica);
7.3.1.3.4.Após entregue, o laudo técnico será avaliado pela equipe de qualificação
técnica da COMPESA, que emitirá parecer sobre sua aprovação.
7.3.1.3.5.Ainda assim, caso julgue necessário, a COMPESA, poderá solicitar uma
inspeção complementar, realizada por funcionários da própria COMPESA,
para esclarecer qualquer dúvida relacionada ao laudo técnico recebido.
7.3.1.3.6.A COMPESA, também se reserva ao direito, de enviar seus funcionários, a
fim de acompanhar “in loco” a realização da inspeção pelo órgão de inspeção.
7.3.1.3.7.Nestes casos, os custos com deslocamento, hospedagem e alimentação dos
funcionários da COMPESA, relativos à inspeção, obedeceram ao proposto no
item 7.3.1.

7.3.2. Fornecer informações e documentos técnicos de caráter não-sigilosos que a GLD, ou órgão
de inspeção, julgar necessários à instrução do processo;
7.3.3. Fornecer o Plano de Inspeção no FORNECEDOR (PIF) em até 05 (cinco) dias úteis contados
a partir da data da assinatura da Ordem de Compra (OC);
7.3.4. Agendar a IPAF no prazo mínimo de 15 (quinze) dias de antecedência da data em que o
produto acabado estará disponível para inspeção. O prazo para execução da Inspeção em
Fábrica não será deduzido do prazo contratual para entrega dos produtos.
7.3.5. Disponibilizar livre acesso, na fase de fabricação, para as inspeções que se façam
necessárias;
7.3.6. Permitir registro fotográfico dos produtos, instalações e processos inspecionados.
7.3.7. Manter canais de comunicação permanentes com a GLD, ou órgão de inspeção indicado,
durante a fabricação dos itens comercializados com a COMPESA;
7.3.8. Ser único responsável pelo custeio dos ensaios exigidos que não possam ser executados nas
suas instalações;
7.3.9. Ser o único responsável pelos materiais, ferramentas, mão de obra especializada, certificados
de calibração dos instrumentos e tudo o mais que se fizer necessário à realização dos
referidos ensaios.
7.4. Fluxo do Processo da IDF
7.4.1. O fluxo do processo da IDF é apresentado na Tabela 3.
Tabela 3. Descrição das etapas do processo da IDF.

Etapa Descrição das Etapas do Processo Prazo Responsabilidade

01 Assinar Ordem de Compra (OC) e receber carta de Imediato FORNECEDOR.


realização de IDF.
02 Apresentar o “Plano de Inspeção no FORNECEDOR - PIF”, 05 dias úteis FORNECEDOR.
conforme anexo 01, para cada OC recebida.
03 Aprovar o PIF e indicar a equipe, ou delegar ao órgão de 03 dias úteis. GLD.
inspeção.
04 Providenciar Item 7.3.1 deste documento. 05 dias úteis. FORNECEDOR.
05 Iniciar a execução do PIF, após a chegada da equipe, ou Estabelecido FORNECEDOR.
órgão de inspeção. no PIF.
06 Emitir a emissão do “Relatório de Inspeção no Imediato após GLD ou órgão de
FORNECEDOR - RIF”, aprovando ou não o lote o final do PIF. inspeção.
inspecionado.

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Produtos Aprovados? Produtos Não Aprovados?


Ir para Etapa 07 Retornar para Etapa 02
07 Identificar todos os produtos do lote inspecionado e Imediato após GLD, ou órgão de
aprovado conforme item 7.6.3. o final do PIF. inspeção.
08 Entregar o lote de produtos inspecionados e aprovados. Data limite da FORNECEDOR.
OC.

7.5. Fluxo do Processo da IPAF


7.5.1. O fluxo do processo da IPAF é apresentado na Tabela 4.

Tabela 4. Descrição das etapas do processo da IPAF.

Etapa Descrição das Etapas do Processo Prazo Responsabilidade

01 Receber solicitação de IPAF do Até 15 dias antes da FORNECEDOR


FORNECEDOR, juntamente com o PIF, data prevista para
conforme Anexo 01, para cada OC recebida. inspeção
02 Analisar PIF e retornar ao fornecedor 02 dias úteis. GLD.

PIF Aprovado? PIF Não Aprovados?


Ir para Etapa 03 Retornar para Etapa 02
03 Indicar a equipe, ou delegar ao órgão de 01 dia útel. GLD.
inspeção.
04 Providenciar item 7.3.1 deste documento. 05 dias úteis. FORNECEDOR.
05 Iniciar a execução do PIF, após a chegada da Estabelecido no PIF. FORNECEDOR.
equipe, ou órgão de inspeção.
06 Emitir o “Relatório de Inspeção no Imediato após o final GLD, ou órgão de
FORNECEDOR - RIF”, aprovando ou não o lote do PIF. inspeção.
inspecionado.
Produtos Aprovados? Produtos Não Aprovados?
Ir para Etapa 07 Retornar para Etapa 02
07 Identificar todos os produtos do lote Imediato após o final GLD, ou órgão de
inspecionado e aprovado conforme item 7.6.3. do PIF. inspeção.
08 Entregar o lote de produtos inspecionados e Data limite da OC. FORNECEDOR.
aprovados.

7.6. Considerações Finais


7.6.1. O Plano de Inspeção no FORNECEDOR (PIF):
7.6.1.1. Deverá ser feito preferencialmente conforme Anexo 01 deste documento;
7.6.1.2. Deverá apresentar as informações para o acompanhamento contínuo da fabricação
das unidades de produtos a serem adquiridos pela COMPESA com a descrição dos
pontos de medição, ensaios, ou exames a serem feitos durante a fabricação, de
acordo com normas de referência;
7.6.1.3. Deverá adotar o critério de amostragem especificado nos documentos de referências
apresentados na descrição longa do produto.
7.6.1.3.1. Caso não seja informado, para cada lote (ou corrida), deverá ser realizada
amostragem conforme a NBR 5426, última versão, no regime de inspeção
– normal, nível II e nível de qualidade aceitável (NQA) de 2,5%. A

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COMPESA irá retirar aleatoriamente as amostras para realização da


Inspeção;
7.6.1.4. Deverá ser executado na fábrica do produto a ser adquirido.
7.6.1.4.1. Em alguns casos, há obrigatoriedade de se fazer ensaios ao longo do
processo de fabricação do produto (P. Ex. bombas, em que se deve
ensaiar a carcaça antes da aplicação da pintura). Em outros casos, a
complexidade dos ensaios requer o uso de laboratórios especializados, de
forma que cada caso é estudado e trabalhado dentro de suas
especificidades. Estes devem ser informados no PIF.
7.6.1.5. A equipe de inspeção poderá requerer do FORNECEDOR a realização de ensaios
em laboratório independente, com competência comprovada.
7.6.2. O “Relatório de Inspeção no FORNECEDOR – RIF”:
7.6.2.1. Deverá ser feito o RIF imediatamente após a finalização do PIF. Deverá constar o
resultado da inspeção, a identificação do(s) responsável(eis) e assinatura(s) da
equipe, ou responsável(eis) do órgão de inspeção, em todas as folhas.
7.6.2.2. O RIF não autoriza embarque imediato dos lotes inspecionados. É necessária
autorização para entrega, a ser emitida pela Gerência de Compras – GCP..
7.6.3. A identificação da Inspeção no FORNECEDOR
7.6.3.1. Deverá ser identificada cada unidade de produto do lote inspecionado e aprovado de
acordo com a Tabela 5.

Tabela 5. Identificação do produto inspecionado e aprovado.

Tipo de Material Formato da Identificação

Materiais de pequeno porte Devem ser acondicionados em sacos, pallets ou outra


embalagem, em seguida, fechada com lacre da GLD, ou
identificação própria do órgão de inspeção.
Materiais metálicos Devem ter gravados (ou marcados) em baixo relevo com a
descrição “GLD-COMPESA”, pintados com tinta de cor
diferente do produto, colocação de selo da GLD-
COMPESA ou identificação própria do órgão de inspeção.
Materiais poliméricos Deve ser colocado selo da GLD, ou identificação própria
do órgão de inspeção.
Materiais compósitos Devem ser pintadas na parte externa, ou interna do
produto a descrição “GLD-COMPESA”, ou identificação
própria do órgão de inspeção.
Equipamentos Deve ser colocado selo da GLD- COMPESA, ou
identificação própria do órgão de inspeção.

8. INSPEÇÃO NO RECEBIMENTO (IR)

8.1. Generalidades
8.1.1. A inspeção no recebimento tem como objetivo verificar os itens normativos de recebimento
pela COMPESA.
8.2. Responsabilidade da COMPESA
8.2.1. Deverá informar ao FORNECEDOR que poderá contratar, a critério da COMPESA, órgão de
inspeção para realização da inspeção no recebimento;
8.2.2. Deverá solicitar, sempre que necessário, a participação das áreas usuárias dos produtos no
apoio a inspeção no recebimento;
8.3. Responsabilidade do FORNECEDOR
8.3.1. Deve indicar um interlocutor para manter comunicação permanente com a GLD durante a
entrega do produto;

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8.3.2. Deverá apresentar a documentação exigida na NTC especifica de cada produto ou Norma(s)
identificada(s) na descrição longa.
8.4. Fluxo do Processo da IR
8.4.1. O fluxo do processo da IR é apresentado na Tabela 6.

Tabela 6. Descrição das etapas do processo da IR.

Etapa Descrição das Etapas do Processo Prazo Responsabilidade

01 Agendar a entrega dos produtos pelo Portal de Preferencialmente FORNECEDOR.


Suprimentos em até 5 dias antes
(www.compesa.com.br/portaldesuprimentos) da entrega
02 Receber e conferir os produtos entregues e assinar Imediato, após o GLD.
o canhoto da Nota Fiscal (NF) descarregamento.
03 Realizar a inspeção e adotar a amostragem descrita 02 dias úteis. GLD.
no item 7.6.1.3.
04 Elaborar o “Relatório de Inspeção de Recebimento - Imediato, após a GLD.
RIR” IR.
Produtos Aprovados? Produtos Não Aprovados?
Ir para Etapa 05 Retornar para Etapa 08
05 Anexar o RIR à NF Imediato. GLD.
06 Lançar NF no ALPHA e gerar o título de pagamento 01 dia útel. GLD.
07 Enviar NF e RIR para GFH Imediato. GLD.
08 Protocolar o envio da NF e RIR para a Gerência de Imediato. GLD.
Compras – GCP

9. PRODUTO NÃO CONFORME


9.1. Para produtos não conformes identificados nas IPAD, ou IR, o FORNECEDOR deve ser informado e
substituir ou reparar o(s) produto(s) do(s) lote(s) não conforme(s) em até 30 (trinta) dias corridos.

10. ANEXOS
10.1. Anexo 01 – Plano de Inspeção no FORNECEDOR – PIF

DILIGÊNCIA, AMOSTRA E INSPEÇÃO DE PRODUTO 10/12


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-003-06

ANEXO 01

PLANO DE INSPEÇÃO NO FORNECEDOR - PIF


Dados do FORNECEDOR
Razão Social:

N. do CNPJ:

Número da AQP:

Endereço da Fábrica:

Cidade: Estado: CEP:

Dados do Contato do Profissional Responsável pelo Plano de Inspeção no FORNECEDOR


Nome:

Cargo/Função:

Fone: Fax: Celular:

Correio Eletrônico:

Dados dos Produtos em Inspeção no FORNECEDOR


Descrição do Produto N° da NTC: Revisão da NTC:

Tamanho do Lote: Data de Início: Data do Fim:

Tamanho
Norma do Data de
Item Descrição do Ensaio da
Ensaio Realização
Amostra
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10

Declaro assumir total responsabilidade, sob as penas da lei, pela veracidade das informações a serem
prestadas neste documento.

...................................................... , .......... de ............. de ..................

___________________________________________
Assinatura e identificação do responsável pelo plano.

DILIGÊNCIA, AMOSTRA E INSPEÇÃO DE PRODUTO 11/12


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-003-06

11. REVISÕES

Nº Data Objetivo Nome Setor Assinatura


01 01/06/2011 Emissão inicial. Ermes Ferreira Costa Neto GCQ
Alteração do fluxo de Ermes Ferreira Costa Neto GCQ
processo para inspeção
02 24/02/2014
no FORNECEDOR e
recebimento. José Carlos de Oliveira GLD
Alteração do fluxo de
processo para inspeção Milton Tavares de Melo Neto DGC
03 17/03/2015 no FORNECEDOR e
recebimento e adequação José Carlos de Oliveira GLD
do novo organograma
Alteração do item 5.3 – Milton Tavares de Melo Neto DGC
04 06/07/2015 Responsabilidade do
FORNECEDOR José Carlos de Oliveira GLD

Acréscimo das atividades Milton Tavares de Melo Neto DGC


05 18/08/2016 de Diligência e análise de
Amostras. José Carlos de Oliveira GLD
Revisão e atualização de
Ana Flávia Rodrigues GLD
texto.

Inclusão dos subitens de


7.3.1.3.
Inclusão do item 7.3.6 e Leonardo Cipriano GLD
revisão no item 5.2.5.2.,
06 08/08/2018 mencionando registro
fotográfico.
José Carlos de Oliveira GLD
Acrescida observação
sobre custos de diligência
Milton Tavares de Melo Neto DRM
cuja fonte de aquisição
seja BIRD.

DILIGÊNCIA, AMOSTRA E INSPEÇÃO DE PRODUTO 12/12


Norma Técnica
NTC-004

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO


Procedimento

Sumário
1.APRESENTAÇÃO ....................................................................................................................... 2
2.REFERÊNCIAS NORMATIVAS ................................................................................................... 2
3. DEFINIÇÕES .............................................................................................................................. 2
4. OBJETIVO .................................................................................................................................. 3
5. PROCESSO: GARANTIA DE PRODUTO ................................................................................... 3
6. PROCESSO: ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO PRODUTO ..................................................... …….5
7. ANEXOS…………………………………………………………………………………………………….6
8. REVISÕES…………………………………………………………………………………………………10

COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento


DGC – Diretoria de Gestão Corporativa

GLD – Gerência de Logística e Controle de Qualidade


Avenida da Recuperação, s/n Dois Irmãos
Recife – PE | CEP 52171-340
Email: gld@compesa.com.br

Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for
necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados à GLD.
NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-004-03

1. APRESENTAÇÃO

1.1. A Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, ao publicar este documento, visa dar total
transparência aos procedimentos utilizados pela Diretoria de Gestão Corporativa para garantia e
assistência técnica de materiais, equipamentos e produtos químicos a serem fornecidos à Companhia
em seus empreendimentos;
1.2. A Gerência de Logística e Controle de Qualidade – GLD, subordinada à Diretoria de Gestão Corporativa,
é a autoridade funcional na COMPESA responsável pela gestão da garantia e assistência técnica de
produto.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

2.1. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta norma. Nos casos de omissão, devem ser utilizadas as especificações presentes
nas últimas revisões das normas das principais organizações de normatização nacional e internacional.
2.2. As seguintes normas mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão publicada:
2.2.1. NTC-003 – Diligência, Amostra e Inspeção de Produto;
2.2.2. NTC-005 – Grupos de Materiais.
3. DEFINIÇÕES

3.1. FORNECEDOR
3.1.1. Toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, que desenvolva
atividades de produção, transformação, importação, distribuição, montagem, criação e/ou
comercialização de materiais / equipamentos, que possui contrato de fornecimento, direto ou
indireto ou doação, com a COMPESA.
3.1.2. Pode ser denominado:
3.1.2.1. Fabricante: É o FORNECEDOR que desenvolve atividade de criação, produção e
montagem, que a partir de insumos básicos e/ou semi-elaborados produz um
produto.
3.1.2.2. Representante: É o FORNECEDOR que, por meio de representação oficial do
fabricante, comercializa seu produto.
3.1.2.3. Distribuidor ou Revendedor: É o FORNECEDOR nomeado pelo fabricante que não
comercializa diretamente seu produto produzido.
3.2. Produto
3.2.1. Todo material, equipamento ou produto químico adquirido pela COMPESA nos diversos
processos de aquisição.
3.3. Grupo de Produto:
3.3.1. Classificação dos produtos para definição de qualificação de produto, inspeção durante a
fabricação e inspeção no recebimento, conforme “NTC-005 – Grupos de Materiais”.
3.4. Ordem de Compra
3.4.1. É um documento eletrônico contendo os produtos comprados e que devem ser enviados ao
FORNECEDOR. Por meio da ordem de compra é que se ratifica o acordo de compra e
fornecimento entre a COMPESA e o FORNECEDOR.
3.5. Termo de garantia e Assistência Técnica de Produto
3.5.1. Documento expedido pelo fabricante que estabelece os limites da garantia de qualidade,
funcionamento e eficiência de cada produto colocado no mercado, sempre condicionados a uma
determinada forma de utilização e manutenção do produto.
3.6. Garantia legal

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO 2/10


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-004-03

3.6.1. Prazo que o consumidor dispõe para reclamar dos vícios (não conformidades) verificados na
compra de produtos ou contratação de serviços. O direito de reclamar independe do certificado
de garantia. O direito de reclamar pelos vícios aparentes ou de fácil constatação caduca em:
I - Trinta dias, após a emissão do Relatório de Inspeção de Recebimento da GLD,
tratando-se de produtos não duráveis;
II - Noventa dias, após a emissão do Relatório de Inspeção de Recebimento da GLD,
tratando-se de fornecimento de serviço e de produtos duráveis.
3.7. Garantia contratual
3.7.1. Prazo concedido, por liberalidade, pelo FORNECEDOR ao consumidor, após o vencimento da
garantia legal, para reclamar dos vícios (defeitos).
3.8. Assistência técnica autorizada
3.8.1. Estabelecimento comercial autorizado pelo fabricante para manutenção do produto ainda no
prazo de garantia. Os endereços e telefones para atendimento devem constar no termo de
garantia do produto ou manual do usuário.
3.9. Planos de Ações Preventivas
3.9.1. Conjunto de roteiros de visitas para verificação e revisão do estado do material, por meio de
técnicas específicas recomendadas pelo FORNECEDOR para a manutenção da vida útil e
garantia do mesmo.
3.10. FMEA insumos/equipamentos
3.10.1. Ferramenta que possibilita identificar não conformidades (os modos de falhas) dos produtos,
analisar as principais causas da falha, o meio de detecção e a gravidade de seu efeito, de
modo a dar suporte a geração de relatórios técnicos e gerenciamento da vida útil do produto
por meio da priorização das ações para compor o planejamento dos cronogramas dos Planos
de Ações Preventivas.

4. OBJETIVO

4.1. O objetivo deste documento é definir as condições para:


4.1.1. Orientar, sistematizar e regulamentar os procedimentos para a condução das atividades
relativas ao gerenciamento das condições de validade, limitação e prazos de garantia, e
suporte à realização de cronogramas de revisão e assistência técnica de materiais,
equipamentos e produtos químicos, de forma a assegurar o desempenho esperado destes
durante a sua vida útil e evitar perdas que comprometam a qualidade e a confiabilidade do
sistema de abastecimento de água e esgoto da COMPESA.
5. PROCESSO: GARANTIA DE PRODUTO

5.1. Generalidades
5.1.1. Garantir os prazos legais e contratuais para troca ou correção dos vícios (não conformidades)
verificados durante a aquisição ou instalação do produto;
5.1.2. Padronizar as atividades que competem à COMPESA quanto aos procedimentos para a garantia
de produto;
5.1.3. Definir as responsabilidades e obrigações técnicas entre a COMPESA e seus
FORNECEDORES, durante o período de prazo de garantia do produto.
5.2. Responsabilidade da COMPESA
5.2.1. Manter profissional habilitado e pertencente ao quadro de pessoal da companhia, ou a ela
vinculada, para realizar a gestão e controle dos documentos e processos relacionados à garantia
de produto;

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO 3/10


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-004-03

5.2.2. Solicitar, sempre que necessário, a participação das áreas usuárias dos produtos na tomada de
decisão sobre os andamentos das garantias de produto;
5.2.3. Controlar e arquivar toda a documentação referente à Garantia do Produto e Nota Fiscal –
responsabilidade da GLD.
5.3. Responsabilidade do FORNECEDOR
5.3.1. Fornecer informações e documentos técnicos de caráter não-sigilosos que a GLD julgar
necessários para instrução do processo;
5.3.2. Atender ao fluxo de processo para garantia de produto estabelecido neste documento;
5.4. Prazo e Termo de Garantia
5.4.1. Atender ao prazo de acordo com o grupo do produto, caso não possua a informação do prazo na
NTC do produto:
5.4.1.1. Produtos do GRUPO A e GRUPO B (prevalecendo o maior prazo):
5.4.1.1.1. Prazo mínimo de 24 (vinte e quatro) meses a partir da data de aprovação na
inspeção de recebimento pela GLD;
5.4.1.1.2. Prazo mínimo de 18 (dezoito) meses após a saída do almoxarifado (data
registrada no ERP da COMPESA) para aplicação do produto
5.4.1.2. Peças Sobressalentes do GRUPO A e B (prevalecendo o maior prazo):
5.4.1.2.1. Prazo mínimo de 60 (sessenta) meses a partir da data de aprovação na
inspeção de recebimento da Nota Fiscal;
5.4.1.2.2. Prazo mínimo de 54 (cinqüenta e quatro) meses após a saída do almoxarifado
(data registrada no ERP da COMPESA) para aplicação do produto.
5.4.1.3. Produtos do GRUPO C:
5.4.1.3.1. Utilizar os prazos estabelecidos da legislação brasileira.
5.4.1.4. Peças Sobressalentes do GRUPO C (prevalecendo o maior prazo):
5.4.1.4.1. Prazo mínimo de 18 (dezoito) meses a partir da data de aprovação na inspeção
de recebimento da Nota Fiscal;
5.4.1.4.2. Prazo mínimo de 12 (doze) meses após a saída do almoxarifado (data
registrada no ERP da COMPESA) para aplicação do produto.
5.4.2. Deverá constar no Termo de Garantia:
5.4.2.1. O nome, endereço, telefone e e-mail do responsável pela área de garantia do
FORNECEDOR;
5.4.2.2. As condições para a validade da garantia (condições de operação/uso, transporte e
acondicionamento, dentre outras informações relevantes à manutenção da garantia), o
prazo de validade, limitações da mesma e procedimentos recomendados para a
manutenção do desempenho esperado do produto durante o seu período de vida útil e,
mais especificamente, durante o período vigente de seu prazo de garantia;
5.4.2.3. A definição de obrigações técnicas entre as partes, COMPESA e FORNECEDOR, no que
concerne ao acima citado, assim como a clareza na definição dos custos referentes à mão
de obra, serviços, ou transporte, enquanto o produto esteja coberto pelo prazo de garantia
e assistência técnica;
5.4.2.4. Listar todas as falhas e causas possíveis destas falhas que são garantidas durante o
prazo da garantia, suas peças de reposição (sobressalentes) para a assistência técnica.
5.5. Fluxo do Processo – Ocorrência de Vício (ou não conformidade)
5.5.1. Realizar o FMEA no produto, de acordo com o anexo 01 deste documento (responsável:
Gerências que aplicam o produto);
5.5.2. Envia FMEA e produto para a GLD (responsável: Gerências que aplicam o produto):
5.5.2.1. Caso a GLD julgue necessário complementação de informações, será solicitado que
a Gerência que aplica o produto elabore o “Relatório de Vício do Produto”, de acordo
com o anexo 02 deste documento (responsável: Gerências que aplicam o produto ou
GLD);

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO 4/10


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-004-03

5.5.3. Constatando a ocorrência algum vício (ou não conformidade) no produto ou parte deste, seguir o
que é estabelecido abaixo:
5.5.3.1. Entrar em contato com o responsável do FORNECEDOR e apresentar o “Relatório de
Vício do Produto” (responsável: GLD);
5.5.4. O FORNECEDOR assumirá os devidos reparos arcando com os custos referentes às peças de
reposição, aos equipamentos e instrumentos que terão de ser substituídos, à mão de obra
necessária, ao translado do equipamento ou parte deste, caso seja necessário à execução de
serviços em oficinas, fora do estado de Pernambuco. Apresentar, obrigatoriamente, no ato de
entrega de produto após reparo ou troca o “Relatório de Diagnóstico de Causa” que motivaram a
intervenção de manutenção em garantia, discriminando os serviços e peças que foram
necessários para solucionar o problema, sem ônus para a COMPESA.
5.5.4.1. Caso se faça necessária modificação do projeto inicial, como a única alternativa para
sanar algum problema existente, o FORNECEDOR deverá o submeter à apreciação e
aprovação da COMPESA, antes da realização do mesmo, sem ônus para a COMPESA.
5.5.5. Recebimento do produto após reparos ou troca:
5.5.5.1. Realizar inspeção de recebimento de acordo com o “NTC-003 – Diligência, Amostra e
Inspeção de Produto” (responsável: GLD);
5.5.5.2. A COMPESA poderá solicitar novos testes e ensaios, após os serviços em garantia
realizados pelo FORNECEDOR objetivando avaliar o desempenho do equipamento sem
custos adicionais para a COMPESA.
5.5.6. Aprovado na Inspeção de Recebimento:
5.5.6.1. Arquivar junto ao processo os documentos: (1) “Relatório de Vício do Produto”; (2)
“Relatório de Diagnóstico de Causa”; (3) Caso possua, novo projeto ou alterações do
produto (responsável: GLD);
5.5.6.2. Solicitar a retirada do Produto pela Gerência que aplica o produto.
6. PROCESSO: ASSISTÊNCIA TÉCNICA DO PRODUTO (após prazo de garantia)

6.1. Generalidades
6.1.1. Padronizar as atividades que competem à COMPESA quanto aos procedimentos para a
assistência técnica de produto;
6.1.2. Definir as responsabilidades e obrigações técnicas entre a COMPESA e seus
FORNECEDORES, durante o período de prazo de garantia do produto.

6.2. Responsabilidade da COMPESA


6.2.1. Contatar a assistência técnica autorizada para realização de serviços ou procedimentos de
manutenção, quando o prazo de garantia do produto em questão ainda estiver vigente;
6.2.2. Agendamento de visitas técnicas/inspeções de equipe ou profissional autorizado pelo
FORNECEDOR, quando da ocorrência de alguma falha, para diagnóstico da causa;
6.2.3. Monitorar e acompanhar os processos de suporte à realização das atividades de assistência
técnica, contabilizando os custos incorridos;
6.2.4. Verificar a eficácia das ações tomadas;
6.3. Responsabilidade do FORNECEDOR
6.3.1. Atender em tempo hábil as solicitações de assistência técnica, de acordo com o termo de garantia;
6.3.2. Possuir Assistência Técnica, permanente ou por meio de seus representantes, no Brasil, com
oficina própria para atender a reparos ou orientar sobre aplicações de seus equipamentos;
6.4. Fluxo do Processo – Solicitação de Assistência Técnica após Falha
6.4.1. Realizar a verificação junto a GLD se o produto encontra-se no prazo de garantia (responsável:
Gerências que aplicam o produto);
6.4.1.1. Verificar se a falha encontra-se listada dentro das apresentadas no “Termo de Garantia e
Assistência Técnica de Produtos” (responsável: Gerências que aplicam o produto);

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO 5/10


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-004-03

6.4.2. Caso a falha esteja listada no termo:


6.4.2.1. Iniciar o processo do item 5.5;
6.4.3. Caso a falha não esteja listada no termo:
6.4.3.1. Entrar em contato com a ASSISTÊNCIA TÉCNICA do produto (responsável: Gerências
que aplicam o produto);
6.4.3.2. Encaminhar produto para assistência técnica (responsável: Gerências que aplicam o
produto);
6.4.3.3. Acompanhar reparo na assistência técnica (responsável: Gerências que aplicam o
produto);
6.4.3.4. Receber produto e verificar as correções realizadas na assistência técnica (responsável:
Gerências que aplicam o produto);
6.4.3.5. O produto deve ser acompanhado de relatório dos reparos realizados, com lista de peças
substituídas (responsável: Gerências que aplicam o produto);

7. ANEXOS

7.1. Anexo 01 – FMEA;


7.2. Anexo 02 – Relatório de Vício de Produto.

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO 6/10


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-004-03

Anexo 01 - FMEA – Análise de Modo e Efeito de Falhas

Dados do Produto (Mecânicos)


Descrição do Produto (Material, Equipamento ou Produto Químico):

Local de Aplicação do Produto (ou Sistema):

N. do Tombamento:

Fabricante: Modelo:

Análise

Acessórios
(Listar os componentes que seguiram juntamente com o produto)

Dados o Solicitante
Declaro para os devidos fins que o produto enviado foi utilizado seguindo expressamente todas as recomendações
estabelecidas pelo fabricante.

Email: Lotação: Fone:

Assinatura/Matrícula: Data:

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO 7/10


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-004-03

Dados do Produto (Elétricos)


Descrição do Produto (Material, Equipamento ou Produto Químico):

Local de Aplicação do Produto (ou Sistema):

N. do Tombamento:

Fabricante: Modelo:

Análise

Acessórios
(Listar os componentes que seguiram juntamente com o produto)

Dados o Solicitante
Declaro para os devidos fins que o produto enviado foi utilizado seguindo expressamente todas as recomendações
estabelecidas pelo fabricante.

Email: Lotação: Fone:

Assinatura/Matrícula: Data:

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO 8/10


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-004-03

Anexo 02 – Relatório de Vício de Produto

Considerações Gerais

O Relatório de Vício de Produto tem por objetivo organizar as informações relativas à falha do produto,
apresentar a análise, resultados, registros fotográficos e parecer técnico da área que aplicou o material.
A estrutura do documento deve obedecer ao modelo apresentado neste anexo.

Modelo do Relatório de Vício de Produto

{Cabeçalho}

COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento


Diretoria da gerência que aplicou o produto
Gerência que aplicou o produto

Responsável Técnico:
Matrícula:

1. Objeto:

[Descrever de forma sucinta o objeto em análise, endereço, local de instalação.]

2. Descrição do Local de Instalação:

[Descrever o local de instalação, informando os detalhes, montagem, terreno, ajustes, etc.]

3. Análise:
[analisar baseado no FMEA desenvolvido]
3.1. Falha:
[Descrever o modo de falha, ou seja, a falha apresentada do produto].
3.2. Causas Possíveis
[Descrever as causas possíveis para existência da Falha]

4. Parecer Técnico (ou Conclusão):

[Desenvolver a conclusão, sugerindo a solução e recomendações para futuras aquisições. Os comentários –


feitos com coerência e conhecimento – sobre a análise, inclusive com a explicação para eventuais desvios
que tenham acontecido.]

5. Registros Fotográficos:

[Registrar com fotos coloridas todos os pontos que o responsável técnico julgar necessário]

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO 9/10


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-004-03

8. REVISÕES

Nº Data Objetivo Nome Setor Assinatura


Ermes Ferreira GCQ
Marcelo Pedro GCQ
01 01/06/2011 Emissão inicial. Ana Flávia GCQ
Paulo Lages SSU
Carlos Eduardo DGC
Milton Tavares de Melo Neto
DGC
02 18/03/2015 Emissão inicial.
José Carlos de Oliveira
GLD

Revisão e atualização de Ana Flávia Rodrigues GLD


03 03/09/2018
texto José Carlos de Oliveira GLD

GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA DE PRODUTO 10/10


Norma Técnica
NTC-005

GRUPO DE PRODUTOS
Procedimento

Sumário
1. APRESENTAÇÃO....................................................................................................................................... 2
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS................................................................................................................... 2
3. DEFINIÇÕES............................................................................................................................................... 2
4. OBJETIVO................................................................................................................................................... 2
5. GRUPOS DE PRODUTOS.......................................................................................................................... 2
6. REVISÕES E ATUALIZAÇÕES................................................................................................................... 4

COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento


DDS – Diretoria de Desenvolvimento e Sustentabilidade

GEO – Gerência de Excelência Organizacional


Avenida da Recuperação, s/n Dois Irmãos
Recife – PE | CEP 52171-340
Email: geo@compesa.com.br

Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e
comentários devem ser enviados à GEO.
NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-005-06

1. APRESENTAÇÃO

1.1. A Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, ao publicar esta “Norma Técnica”, visa dar
total transparência aos procedimentos utilizados pela Diretoria Desenvolvimento e Sustentabilidade para
definição de grupos de produtos a serem utilizados pela companhia em seus empreendimentos.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

2.1. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta norma. Nos casos de omissão, devem ser utilizadas as especificações presentes
nas últimas revisões das normas das principais organizações de normatização nacional e internacional.
2.2. As seguintes normas mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão publicada:
2.2.1. NTC-002 – Qualificação de Produto;
2.2.2. NTC-003 – Inspeção de Produto;

3. DEFINIÇÕES

3.1. Produto
3.1.1. Todo material, equipamento ou produto químico adquirido pela COMPESA nos diversos processos
de aquisição.
3.2. Grupo de Produto:
3.2.1. Classificação dos produtos para definição de qualificação de produto, inspeção durante a
fabricação e inspeção no recebimento.

3.3. Inspeção no Fornecedor (IF)


3.3.1. É a atividade de acompanhar, medir, ensaiar ou examinar a unidade de produto no fornecedor.

3.4. Ordem de Compra (OC)


3.4.1.Documento emitido pela COMPESA contendo: a descrição longa do produto, a quantidade a ser
adquirida, o valor do produto e o prazo de entrega.

4. OBJETIVO

4.1. O objetivo deste documento é definir as condições para:


4.1.1. Orientar, sistematizar e regulamentar os procedimentos para enquadramento do produto nos
grupamentos definidos pela COMPESA.

5. GRUPOS DE PRODUTOS

5.1. Os produtos adquiridos para utilização da COMPESA são classificados em:


5.1.1. GRUPO A: Produto sujeito à qualificação de produto (conforme NTC-002 ou edital de licitação) e
inspeção no fornecedor (conforme NTC-003). A lista de material deste grupo está descrita na
Tabela 1.
Tabela 1. Descrição do GRUPO A.
DESCRIÇÃO DO GRUPO A CRITÉRIO PARA IF

01 Bomba Centrífuga Conforme NTC


02 Bomba Centrífuga Re-autoescorvante Conforme NTC
03 Caixa para Hidrômetro Conforme NTC
04 Conexões de Ferro Fundido Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
05 Geradores Conforme NTC
06 Medidor de Vazão Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
07 Motobomba Centrífuga submersa Conforme NTC

GRUPO DE PRODUTOS 2/4


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-005-06

08 Motobomba Centrífuga Submersível Conforme NTC


09 Motor Elétrico Conforme NTC
10 Painel (Quadro) Elétrico Conforme NTC
11 Tampão de Ferro Fundido Conforme NTC
12 Transformador Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
13 Tubo de Aço Carbono Conforme NTC
Tubo PEAD, Tubos PP e Tubos PVC-U (todas as
14 Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
aplicações)
15 Tubos de Ferro Fundido Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
16 Válvula Borboleta Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
17 Válvula de Dispersão Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
18 Válvula Gaveta Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
19 Válvula Redutora de Pressão Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
20 Veículos Especiais Conforme NTC
21 Ventosa de Tríplice Função Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
22 Ventosa Simples de Alta Performance Em somatório de OC acima de R$ 150.000,00
5.1.2. GRUPO B: Produto sujeito à qualificação de produto (conforme NTC-002 ou edital de licitação) e
inspeção no recebimento (conforme NTC-003). A lista de material deste grupo está descrita na
Tabela 2.
Tabela 2. Descrição do GRUPO B.
DESCRIÇÃO DO GRUPO B
01 Hidrômetro
02 Produtos Químicos
03 Rolamentos
04 Gaxetas
05 Vedadores e Vedantes
06 Pré-moldados de contrato
07 Tubos e conexões de PVC
08 Conexões de PP
09 Atuadores Elétricos
10 Dataloggers e Controladores Eletrônicos

5.1.3. GRUPO C: Produto sujeito a inspeção no recebimento (conforme NTC-003), não sujeito a
qualificação. São todos os produtos não enquadrados no GRUPO A e B.
5.2. Produtos de consumo, produzidos em série, de larga aceitação no mercado, cuja marca seja referência
de qualidade e atenda as exigências e/ou especificações da COMPESA, poderão ser realocados no
GRUPO B.
5.3. Os produtos GRUPO B ou C são passíveis de inspeção pela GEO durante a fabricação, caso seja
solicitado pelo cliente interno, ou caso a GEO note variação no histórico do atendimento às
especificações.
5.4. Todo produto poderá, a qualquer momento, ser reclassificado pela GEO.

GRUPO DE PRODUTOS 3/4


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-005-06

6. REVISÕES

Nº Data Objetivo Nome Setor Assinatura


Ermes Ferreira GCQ
Marcelo Pedro Azevedo GCQ
01 01/06/2011 Emissão inicial.
Ana Flávia R. dos Santos GCQ
Paulo Lages SSU
Milton Tavares de Melo Neto
DGC
02 06/07/2015 Revisão de texto
José Carlos de Oliveira
GLD
Deixar claro que para o Milton Tavares de Melo Neto
DGC
Grupo A, leva-se em
03 22/01/2016
consideração o somatório José Carlos de Oliveira
GLD
de ordens de compras.
Substituição da
Ana Flávia Rodrigues dos
04 30/04/2017 logomarca, atualização de GLD
Santos
critério para inspeção
Revisão e atualização de Ana Flávia Rodrigues GLD
05 29/05/2018
texto José Carlos de Oliveira GLD
Antonio Fernando Barbosa
Revisão e atualização de GEO
06 25/11/2020 Filho
texto
Leonardo Cipriano da Silva GEO

GRUPO DE PRODUTOS 4/4


Norma Técnica
NTC-123

CONEXÕES EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL – PARA REDE DE


DISTRIBUIÇÃO E ADUTORA
Especificação

Sumário

1. APRESENTAÇÃO………………………………………………………………………………...2
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS…………………………………………………………………2
3. DEFINIÇÕES……………………………………………………………………………………...2
4. GENERALIDADE………………………………………………………………………………...2
5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS……………………………………………………………….2
6. PINTURA…………………………………………………………………………………………..4
7. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA……………………………………………………………………...4
8. INSPEÇÃO E ENSAIOS…………………………………………………………………………5
9. GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA………………………………………………………..6
10. EMBALAGEM, TRANSPORTE, DESCARGA E ARMAZENAGEM……………………..6
11. RECEBIMENTO FINAL……………………………………………………………………...6
12. REVISÕES…………………………………………………………………………………….7

COMPESA – Companhia Pernambucana de Saneamento


DGC – Diretoria de Gestão Corporativa

GLD – Gerência de Logística e Controle de Qualidade


Avenida da Recuperação, s/n Dois Irmãos
Recife – PE | CEP 52171-340
Email: gld@compesa.com.br

Este documento, como qualquer outro, é um documento dinâmico, podendo ser revisado sempre que for necessário. Sugestões e
comentários devem ser enviados à GLD.
NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-123-04

1. APRESENTAÇÃO

1.1. A Companhia Pernambucana de Saneamento – COMPESA, ao publicar esta “Norma Técnica” visa
padronizar os requisitos básicos necessários e demais condições a serem adotadas e exigidas pela
COMPESA para a aquisição de conexões de ferro fundido dúctil.
1.2. A Gerência de Logística e Controle de Qualidade - GLD, subordinada à Diretoria de Gestão
Corporativa, é a autoridade funcional na COMPESA responsável pela elaboração deste documento.

2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

2.1. As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta norma. Nos casos de omissão, devem ser utilizadas as especificações presentes
nas últimas revisões das normas das principais organizações de normatização nacional e internacional.
2.2. As seguintes normas mencionadas devem ser adotadas em sua última revisão publicada:
2.2.1. NBR 7675 – Tubos e conexões de ferro fundido dúctil e acessório para sistemas de aquisição e
distribuição de água – requisitos;
2.2.2. NBR 13747 – Junta elástica para tubos e conexões de ferro fundido dúctil - Tipo JE2GS –
Especificação.
2.2.3. NBR-14243 - Juntas de ferro fundido dúctil tipo 'Gibault' - Requisitos .
2.2.4. NBR 7677 – Junta mecânica para conexões de ferro fundido dúctil - Especificação.
2.2.5. NBR 7676 – Anel de borracha para juntas elásticas e mecânicas de tubos e conexões de ferro
fundido – tipos JE, JM e JE2GS – Especificações.
2.2.6. NBR 15420 - Tubos, conexões e acessórios de ferro dúctil para canalizações de esgotos –
Requisitos
2.2.7. NBR 15880 – Conexões de ferro fundido dúctil para tubos de PVC 6,3 e polietileno PE -
Requisitos
2.2.8. NTC-003 – Inspeção de Produto;
2.2.9. NTC-004 - Garantia e Assistência Técnica de Produto

3. DEFINIÇÕES

3.1. Produto
3.1.1. Todo material, equipamento ou produto químico adquirido pela COMPESA nos processos
diversos processos de aquisição.
3.2. Descrição Longa
3.2.1. É a descrição de produto presente em todas as planilhas de cotação, estimativa de preço,
Ordens de Compra, Notas Fiscais de Remessa e outros. É gerada pelo ERP - Resource
Planning (sistema integrado de gestão empresarial) da COMPESA, chamado de ALPHA.

4. GENERALIDADE

4.1. O produto deve ser fabricado conforme especificado neste documento.


4.2. O Fabricante é responsável único pela adequada seleção de materiais de construção do produto. Caso
este documento indique o material para uma determinada peça, deve ser entendido como preferencial
e de padrão mínimo aceitável pela COMPESA. É obrigatório ao fabricante indicar materiais
equivalentes ou superiores aos aqui listados.

5. CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

5.1. Identificação do produto


5.1.1. Aplicação:
5.1.1.1.1. Água bruta ou tratada (quando omitido da descrição);
5.1.1.1.2. Esgoto (quando constar na descrição)
5.1.1.1.3. Água Salgada (quando constar na descrição). Aplicação em captação do mar;
5.1.2. O produto deve possuir marcação com, no mínimo, as seguintes informações:
5.1.2.1. Nome do Fabricante e da usina de fundição, quando for o caso;
5.1.2.2. Rastreio da fabricação (data da fabricação com dia/mês/ano e panela);
5.1.2.3. Diâmetro Nominal;

CONEXÃO EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL 2/7


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-123-04

5.1.2.4. Classe de Pressão Nominal;


5.1.2.5. Norma de Fabricação.
5.2. Características Gerais
5.2.1. Características gerais são apresentadas na Descrição Longa do produto, sendo por exemplo:
5.2.1.1. Luvas
5.2.1.1.1. LUVA CORRER FERRO FUNDIDO DUCTIL BB JE NBR 7676 COM ANEL
NBR 7677 DN 1000mm COMPLETA (CONFORME NBR 7675 E NTC-123)
5.2.1.1.2. LUVA CORRER FERRO FUNDIDO DUCTIL BB JE NBR 7676 COM ANEL
NBR 7677 TIPO JE (AFX) DN 100mm COMPLETA (CONFORME NBR 7675 E NTC-
123)
5.2.1.1.3. LUVA CORRER FERRO FUNDIDO DUCTIL JM NBR 7676 E NBR 7677 DN
100mm COMPLETA (CONFORME NBR 7675 E NTC-123)
5.2.1.1.4. LUVA CORRER FERRO FUNDIDO DUCTIL PARA PVC 6,3 (PBA) (NBR
5647) BB JE COM ANEL DN 100mm COMPLETA (CONFORME NBR 7675 E NTC-
123)
5.2.1.1.5. ADAPTADOR FERRO FUNDIDO DUCTIL PARA PVC 6,3 (PBA) (NBR 5647)
BF JE DN 50mm (CONFORME NBR 7675 E NTC-123)
5.2.1.1.6. ADAPTADOR FERRO FUNDIDO DUCTIL PONTA FLANGE PN10 DN 100mm
(CONFORME NBR 7675 E NTC-123)
5.2.1.1.7. CAP FERRO FUNDIDO DUCTIL JE COM ANEL DN 75mm (CONFORME
NBR 7675 E NTC-123)
5.2.1.1.8. CRUZETA FERRO FUNDIDO DUCTIL BBBB JE DN 350mm (CONFORME
NBR 7675 E NTC-123)
5.2.1.1.9. FLANGE FERRO FUNDIDO DUCTIL PN16, DN 75mm, FACE COM
RESSALTO E COM ROSCA BSP, (CONFORME NBR 7675 E NTC-123)
5.2.1.1.10. JUNCAO FERRO FUNDIDO DUCTIL FFF PN10 DN 600mm (CONFORME
NBR 7675 E NTC-123)
5.3. Características Específicas
5.3.1. Padrão construtivo: Deve estar de acordo com a NBR 7675 e a NBR 15880;
5.3.2. Tipos: Conforme Descrição Longa;
5.3.3. As conexões devem possuir requisitos gerais em conformidade com a NBR 7675 e a NBR
15880 e normas, em relação ao:
5.3.3.1. Controle de processo de fabricação;
5.3.3.2. Aspectos superficiais e reparos;
5.3.3.3. Tipos de juntas e interconexões, conforme normas específicas;
5.3.3.3.1. BB: Bolsa-Bolsa;
5.3.3.3.2. BF: Bolsa-Flange;
5.3.3.3.3. PB: Ponta-Bolsa
5.3.3.3.4. JM: Junta-Mecânica (NBR 7677)
5.3.3.3.5. JE: Junta Elástica;
5.3.3.3.6. FF: Flange-Flange;
5.3.3.3.7. JT: Junta de Topo (Gibault NBR 14243) ;
5.3.3.4. Materiais em contato com água potável (quando aplicável);
5.3.3.5. Requisitos dimensionais;
5.3.3.6. Características dos materiais;
5.4. Acessórios
5.4.1.Quando a descrição longa estiver com a nomenclatura COMPLETA, as conexões devem vir
com todos os acessórios, tais como:
5.4.1.1. Juntas Elásticas (Anéis);
5.4.1.2. Juntas Mecânicas (quando couber);
5.4.1.3. Conjuntos de Parafusos, porcas e arruelas (quando couber);
5.4.2.Os Anéis devem seguir suas respectivas aplicações:
5.4.2.1. Água Bruta ou Tratada:
5.4.2.1.1. Conforme NBR 7675 e
5.4.2.1.2. Conforme NBR 15880
5.4.2.2. Esgoto:
5.4.2.2.1. Conforme NBR 7675 e 15420, exceto EPDM;
5.4.2.3. Água Salgada:

CONEXÃO EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL 3/7


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-123-04

5.4.2.3.1. Borracha nitrílica;

6. PINTURA

6.1. A CONTRATADA deverá adotar um esquema de pintura para cada tipo de instalação e fluído de acordo
com a Descrição Longa do produto:
6.1.1. Água Bruta ou Tratada:
6.1.1.1. Para REVESTIMENTOS INTERNOS adotar o seguinte esquema:
6.1.1.1.1. Conforme item 4.9.1 da NBR 7675 – espessura mínima de 100µm;
6.1.1.1.2. Conforme item 4.6.3 da NBR 15880 – espessura mínima de 200µm.
6.1.1.2. Para REVESTIMENTOS EXTERNOS adotar o seguinte esquema:
6.1.1.2.1. Conforme item 4.9.2 da NBR 7675 - espessura mínima de 100µm;
6.1.1.2.2. Conforme item 4.6.3 da NBR 15880 – espessura mínima de 200µm.
6.1.2. Esgoto:
6.1.2.1. Para REVESTIMENTOS INTERNOS adotar o seguinte esquema:
6.1.2.1.1. Conforme item 5.12.1 da NBR 15420 - espessura mínima de 200µm;
6.1.2.2. Para REVESTIMENTOS EXTERNOS adotar o seguinte esquema:
6.1.2.2.1. Conforme item 5.12.1 da NBR 15420 - espessura mínima de 200µm;
6.1.3. Água Salgada:
6.1.3.1. Para REVESTIMENTOS INTERNOS adotar o seguinte esquema:
6.1.3.1.1. Em epóxi, conforme item 4.9.1 da NBR 7675 – espessura mínima de 250µm;
6.1.3.2. Para REVESTIMENTOS EXTERNOS adotar o seguinte esquema:
6.1.3.2.1. Em epóxi, conforme item 4.9.2 da NBR 7675 – espessura mínima de 250µm;
6.1.3.3. Cor externa, conforme fabricante;

7. QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

7.1. O PROPONENTE deverá apresentar na etapa de HABILITAÇÃO – QUALIFICAÇÃO TÉCNICA os


seguintes documentos oficiais, autenticados e com os devidos responsáveis pela emissão, para
cada modelo ofertado:
7.1.1.Atestado de Fornecimento do produto: O PROPONENTE deverá comprovar, por meio de
atestado(s) fornecido(s) por pessoa jurídica de direito público ou privado, que forneceu
satisfatoriamente na avaliação sobre a qualidade na aplicação do produto e prazo de entrega da
demanda estimada para o período que será contratado o(s) produto(s) compatível(eis) com o(s)
item(ens) licitado(s);
7.1.2.Folha de dados (ou descrição detalhada) emitida pelo fabricante : O PROPONENTE deverá
enviar documento(s) emitido(s) pelo FABRICANTE que conste todas as especificações técnicas
solicitadas nesta NTC para fins de comparação e análise;
7.1.3.Desenho Preliminar (ou Desenho Técnico): O PROPONENTE deverá apresentar o desenho
preliminar do produto com as dimensões básicas externas e massas aproximadas dos
principais componentes, emitido pelo FABRICANTE;
7.1.4.Plano de Revestimento Interno e Externo: Deverá apresentar documento emitido pelo
FABRICANTE indicando, no mínimo, as informações da tinta, número de demãos, preparação
de superfície, espessura da camada seca da tinta e ensaios de revestimento;
7.1.5.Atestado de capacidade produtiva: O PROPONENTE deverá enviar documento em que o
FABRICANTE ateste a sua capacidade produtiva mensal para o(s) produto(s) que solicita
qualificação. Tal documento poderá ser utilizado para fins de comprovação da capacidade
produtiva do FABRICANTE durante diligência;
7.1.6.Termo de Atendimento às Tabelas D.1 e D.2 da NBR 7675: O PROPONENTE deverá
apresentar documento emitido pelo FABRICANTE indicando todos os ensaios realizados
durante a fabricação e que atendam às Tabelas D.1 e D.2 da NBR7675;
7.1.7.Termo de Atendimento às Tabelas A.1 e A.2 da NBR 15880: O PROPONENTE deverá
apresentar documento emitido pelo FABRICANTE indicando todos os ensaios realizados
durante a fabricação e que atendam às Tabelas A.1 e A.2 da NBR 15800. Quando for o caso;
7.1.8.Termo de Atendimento às Tabelas B.1 e B.2 da NBR 15880: O PROPONENTE deverá
apresentar documento emitido pelo FABRICANTE indicando todos os ensaios realizados
durante a fabricação e que atendam às Tabelas B.1 e B.2 da NBR 15800. Quando for o caso;

CONEXÃO EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL 4/7


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-123-04

7.1.9. Termo de Existência de Laboratório de Controle de Qualidade: O PROPONENTE deverá


apresentar documento emitido pelo FABRICANTE indicando a existência de laboratório de
qualidade que atenda a tabela D.2 da NBR 7675 e a tabela A.2 da NBR 15880nas suas
instalações ou se o mesmo é terceirizado. Nesse último caso, deverá ser indicado o nome,
endereço e CNPJ do(s) laboratório(s) informando quais ensaios são realizados.
7.1.10. Termo de Garantia: O PROPONENTE deverá apresentar documento emitido pelo
FABRICANTE informando as condições mínimas de garantia, prazo e atendimento ao item 9
desta norma;
7.1.11. Termo de Assistência Técnica no Brasil: O PROPONENTE deverá apresentar documento
emitido pelo FABRICANTE indicando o nome da empresa para assistência técnica, endereço,
telefone e e-mail para contato das assistências técnicas autorizadas em território nacional;
7.2. Caso a COMPESA julgue necessário, o PROPONENTE deverá disponibilizar:
7.2.1.Diligência: O acesso aos funcionários da COMPESA as instalações do Fabricante para cada
item ofertado para verificação das condições de fabricação, testes e ensaios e adequação as
normas técnicas, mediante prévia programação, para complemento da etapa de qualificação
técnica.
7.2.1.1. O PROPONENTE deverá propiciar para a verificação:
7.2.1.1.1. Evidências da documentação apresentada;
7.2.1.1.2. Sistema de gestão da qualidade da planta fabril;
7.2.1.1.3. Controle do processo de fabricação de acordo com a norma de fabricação;
7.2.1.1.4. Processo de controle de qualidade (periodicidade, rastreabilidade, calibração
de instrumentos, histórico de registros, outros);
7.2.1.1.5. Atendimento às exigências do edital de licitação.
7.2.1.1. Durante a diligência deverá ser acompanhado a produção de conexões conforme DN
preferencial do grupamento descrito na Tabela 7 da NBR7675 que atenda cada item da
proposta.
7.2.1.2. O PROPONENTE será responsável pelo custo dos exames, testes e ensaios exigidos
que não possam ser executados no laboratório do fabricante.
7.2.2. Amostras: A amostra de cada item do(s) lote(s) da licitação atendendo a todas as
características solicitadas.

8. INSPEÇÃO E ENSAIOS

8.1. Requisitos Gerais


8.1.1. O produto passará por: inspeção no recebimento (IR) e deve atender a NTC-003.
8.1.2. As inspeções não isentam o Fabricante da total responsabilidade pelo fornecimento.
8.2. Inspeção no Recebimento
8.2.1. A inspeção no recebimento de acordo com NTC-003 e deve abranger ao menos:
8.2.1.1. Exame visual (conforme amostragem da NTC-003);
8.2.1.2. Exame dimensional (conforme amostragem da NTC-003);
8.2.1.3. Resistência a polimerização (conforme amostragem da NTC-003);
8.2.1.4. Resistência ao impacto (conforme amostragem da NTC-003);
8.2.1.5. Verificação das propriedades químicas e mecânicas (conforme amostragem da NTC-
003):
8.2.1.5.1. Ensaio de tração;
8.2.1.5.2. Dureza;
8.2.1.5.3. Metalografia;
8.2.2. O PROPONENTE deverá entregar junto com as conexões os seguintes documentos:
8.2.2.1. Certificados de análise química e propriedades mecânicas do produto sem pintura;
8.2.2.2. Cópia de relatório de todas as inspeções e ensaios exigidos pela NBR 7675 e pela
NBR 15880: deve conter todos os relatórios das inspeções e ensaios realizados nos
tubos;
8.2.3. O PROPONENTE deve manter em disponibilidade, para eventuais solicitações da COMPESA,
o seguinte:
8.2.3.1. Todos os procedimentos de qualificação de operadores de ensaios não destrutivos;

CONEXÃO EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL 5/7


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-123-04

8.2.3.2. Relatórios de não conformidade emitidos durante a fabricação.

9. GARANTIA E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

9.1. O FORNECEDOR deve atender ao documento “NTC-004 – Garantia e Assistência Técnica de


Produto”.
9.2. O FORNECEDOR deve possuir Assistência Técnica, permanente ou por meio de seus representantes,
no Brasil, com oficina própria para atender a reparos ou orientar sobre aplicações de seus produtos.
9.3. O PROPONENTE deve garantir, no mínimo, os produtos contra quaisquer defeitos de material ou de
fabricação por um período de 24 (vinte e quatro) meses após a data de emissão do atesto de
recebimento pela COMPESA;
9.4. Em caso de falhas no período de garantia, o PROPONENTE se obriga a efetuar a reposição imediata
dos elementos defeituosos sem qualquer ônus para a COMPESA. Se qualquer peça apresentar defeito
e ficar comprovado que a falha é causada por projeto incorreto, o PROPONENTE se obriga a corrigir a
falha, sem ônus para a COMPESA;
9.5. O PROPONENTE deverá assumir, também, integral responsabilidade pelo desempenho dos materiais
ofertados em concordância com as condições de trabalho do sistema;

10. EMBALAGEM, TRANSPORTE, DESCARGA E ARMAZENAGEM

10.1. O embarque só poderá acontecer após autorização da GCP – Gerência de Compras.


10.2. Durante o transporte, deverão ser obedecidas as seguintes condições:
10.2.1. As conexões deverão ser colocadas sobre berços de madeira;
10.2.2. Deverão ser previstos acessórios especiais para proteção do revestimento externo da conexão;
10.2.3. Para conexões de diâmetro maior ou igual a 500mm deverão ser manuseados pelas
extremidades não revestidas, com o uso de patolas (empilhadeiras com garfos curvados) de
superfícies de contato curvadas, com raio igual ao do tubo num arco mínimo de 15º, ou por
meio de correias.
10.3. O PROPONENTE será único responsável pelos custos e serviços necessários para a recuperação de
trechos danificados, por ventura venham a acontecer durante a carga, transporte, descarga e
armazenamento;
10.4. O PROPONENTE será único responsável pelo custo da embalagem, transporte, descarga das
conexões e armazenamento.

11. RECEBIMENTO FINAL

11.1. O PROPONENTE deve apresentar no ato da entrega do produto os documentos listados no item 8;
11.2. Caracteriza-se pela comprovação do atendimento ao especificado.

CONEXÃO EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL 6/7


NORMA TÉCNICA DA COMPESA NTC-123-04

12. REVISÕES

Nº Data Objetivo Nome Setor Assinatura


Claudio Henrique Milfont de
GLD
01 07/04/15 Emissão inicial. Magalhães
Milton Tavares de Melo Neto DGC
Claudio Henrique Milfont de
GLD
02 22/04/16 Acréscimo Junta Gibault Magalhães
Milton Tavares de Melo Neto DGC

Revisão e atualização de Ana Flávia Rodrigues GLD


03 05/04/2018
texto José Carlos de Oliveira GLD
Cláudio Henrique Milfont de
04 10/10/2019 Inclusão da NBR 15880 GLD
Magalhães

CONEXÃO EM FERRO FUNDIDO DÚCTIL 7/7

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