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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA


CAMPUS MÉDIO SOLIMÕES
BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

EFEITOS DA INGESTÃO DE ÁLCOOL EM PRATICANTES DE ATIVIDADE


FÍSICAS

COARI
2017
IANDARA NOGUEIRA DA COSTA

ORIENTADOR: GUSTAVO BERNARDES FANARO

EFEITOS DA INGESTÃO DE ÁLCOOL EM PRATICANTES DE ATIVIDADE


FÍSICAS
Trabalho solicitado para obtenção de nota parcial
na disciplina de fundamentação teórica para TCC,
ministrada pelo Prof. Gustavo Fanaro.

COARI
2017
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RESUMO

Este trabalho apresenta uma revisão bibliográfica sobre o tema Efeitos da


Ingestão de Álcool em Praticantes de Atividade Física, realizada por meio de artigos
científicos em bases de dados presentes em meio virtual. A atividade física
independente do tipo, é benéfica em qualquer fase de vida, estes benefícios são
eficazes quanto a prevenção do desenvolvimento de muitas doenças. Mais alguns
fatores podem vir a interferir neste benefício, modificando as funções metabólica e
trazendo maléficos a saúde, sendo um destes o consumo do álcool. O álcool é a
principal droga psicoativa utilizada no mundo atual. Pelo fato do mesmo está
presente em várias ocasiões, as pessoas se aproximasse cada vez mais. A ingestão
desta substância impedi a absorção de nutrientes formidáveis para o desempenho
de praticantes de atividade física. O consumo de álcool, independente da
quantidade, é responsável por ocasionar uma série de quadros patológicos. A
origem das doenças crônicas não transmissíveis são multifatoriais, e a ingestão de
álcool pode está entre estes principais fatores.

Palavras-Chaves: Pratica de atividade física, álcool, danos provenientes ao


consumo de álcool.
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 5
OBJETIVO................................................................................................................... 6
JUSTIFICATIVA .......................................................................................................... 7
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ........................................................................................ 8
A ATIVIDADE FÍSICA ............................................................................................. 8
O ÁLCOOL ............................................................................................................ 11
EPIDEMIOLOGIA DO USO DE ÁLCOOL NO BRASIL ......................................... 12
DANOS PROVENIENTES DO CONSUMO DO ÁLCOOL..................................... 13
MÉTODOS ................................................................................................................ 18
CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO ............................................................................. 19
REFERENCIAS ......................................................................................................... 20
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INTRODUÇÃO

No mundo a principal droga psicoativa utilizada é o álcool (etanol) (Silva,


2000), e cada vez mais tornando-se presentes no cotidiano dos indivíduos.
Pesquisas realizadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovam que o
consumo de álcool no Brasil, aumentou nos últimos anos, e é o terceiro fator de risco
principal para uma saúde pobre em todo o mundo, e o uso prejudicial de álcool foi
responsável por quase 4% de todas as mortes no mundo, de acordo com as
estimativas de 2004.(OMS, 2010). Em 2010, indivíduos acima de 15 anos de idade
bebiam o equivalente a 6,2 litros de álcool puro anualmente. No Brasil a média é de
8,7 litros/ano (CISA,2014).
Para OMS, “governos têm a responsabilidade de formular, implementar,
monitorar e avaliar políticas públicas para reduzir o uso excessivo do álcool”. Dentre
as medidas que devem ser dotadas, a entidade recomenda a regulação do
marketing de bebidas, o acesso à compra e abranger de forma significativa os
impostos (OMS, 2010). A ingestão de álcool entre mulheres é menos frequente que
entre os homens, mesmo quando levamos em conta que as mulheres tendem a
esconder o problema por razões culturais (Silva, 2000).
A OMS define atividade física como sendo “qualquer movimento corporal
produzido pelos músculos esqueléticos que requeiram gasto de energia – incluindo
atividades físicas praticadas durante o trabalho, jogos, execução de tarefas
domésticas, viagens e em atividades de lazer”. A atividade física seja ela qual for,
caminhar, pedalar ou praticar esportes, traz melhoramentos significativos para a
saúde. Em todas as fases de vida, os benefícios que essa pratica trás são
superiores aos problemas acarretados pela mesma. O Brasil adota a recomendação
da OMS em sua última atualização, em 2010, orienta adultos à prática no mínimo
150 minutos semanal de Atividade Física moderada ou 75 minutos/semana de
Atividade Física vigorosa, em sessões de pelo menos 10 minutos de duração (OMS,
2014).
A atividade física é uma maneira de prevenção para que o desenvolvimento
de algumas doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), tais como diabetes,
obesidade e hipertensão (Ministério da Saúde, 2008). A Organização Mundial da
Saúde, vem adotando medidas para que os indivíduos se sensibilizem quanto à
necessidade de alterar o estilo de vida inativo e passar a praticar atividade física
6

suficientes, a fim de melhores condições de vida. As “Recomendações Globais de


Atividade Física para a Saúde", publicada pela OMS em 2010, foca na prevenção
primária das DCNTs através da atividade física. Propõem diferentes opções de
políticas para o atingimento dos níveis recomendados de atividade física no mundo
(OMS, 2014).
Porém mesmo com a prática de atividade física, se esta tiver a conciliação
com outros fatores podem modificar totalmente a sua finalidade, um exemplo disto é
o álcool. O consumo de álcool, quer abusivo ou moderado, é responsável por
diversas alterações metabólicas, sendo estas capazes de ocasionar quadros
patológicos (Soares, 2007). A origem das doenças crônicas não transmissíveis são
multifatoriais, mas inquéritos biomédicos tornaram possível identificar alguns fatores
de riscos, que podem ser classificados em “Não Modificáveis” e “Comportamentais”,
nos segundo estão inclusos a inatividade física, consumo de álcool (Ministério da
Saúde, 2008).
A ingestão de bebidas alcoólicas pode intervir na absorção de nutrientes
importantes para o desempenho de praticantes de atividade física (Oliveira et al,
2014). “O álcool é capaz de alterar a fisiologia de todo o organismo, provocando
assim um distúrbio da homeostase”. Quando essa substancia é adjunta à prática do
exercício, por mais que o mesmo tenha um efeito que deixe o usuário relaxado,
proporcionando uma diminuição na sobrecarga e um aumento de prazer da atividade
em execução. O corpo sofre um desgaste maior para a disposição de recuperação
do organismo quando se finaliza o exercício realizado (Mello et al., 2005).

OBJETIVO

Realizar uma revisão bibliográfica sobre a influência do consumo de álcool na


prática da atividade física.
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JUSTIFICATIVA
Com o passar dos anos, cada vez mais os indivíduos procuram se esculpir e
obterem uma vida saudável, pois idealizam um corpo perfeito, e com isso a pratica
de atividade física cresce disparadamente, pelo fato de estar entre os mediadores
que contribuem para o alcance dos objetivos planeados. Porém além de estarem
ativos nestas praticas também tendem a ter uma vida social, nas quais frequentam
casa de amigos, bares, clubes, boates, entre outros eventos, nos quais na maior
parte das vezes estão presentes bebidas alcoólicas, sendo que muitos desses
delibam estas substancias, uns moderadamente e outros com consumo abusivo.
Sendo assim há indagações mais persistentes que incide nestes praticantes,
é sobre as consequências da ingestão de bebidas alcoólicas, uma vez que estes
procuram ter um bom desempenho na atividade física, e para isto é necessário uma
dieta equilibrada, pois a nutrição está ligada diretamente na performance dos
exercícios físicos de modo em geral, e saber se a inclusão do álcool é aceitável
neste parâmetro vem sendo abundantemente questionado, havendo várias
discursões entre os profissionais de saúde e educação física, são muitos os prós e
contras.
Devido a estes inúmeros fatores, fora despertado o interesse em abordar este
tema. Esta pesquisa contribuirá para que se tenha conhecimentos mais amplo sobre
o determinado assunto. Procurando salientar principalmente os efeitos do álcool
sobre o aparelho digestivo, distúrbios metabólicos, as carências, os feitios
adequados deste hábito e até que proporção este não acarretará problemas no
rendimento dos praticantes. Este trabalho irá abranger referências mais
esclarecedoras sobre a correlação entre dois assuntos que são intensamente
repercutidos no mundo contemporâneo.
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REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

ATIVIDADE FÍSICA
A atividade física consiste em um conjunto de ações em que um indivíduo ou
grupo de pessoas se exercitam, envolvendo seu consumo energético e alterações
no organismo, superiores ao estado de repouso, através da prática de movimentos
corpóreos e com aproveitamento de capacidades físicas, resultando em benefícios à
saúde. Sendo consideradas atividades físicas: De lazer que são os exercícios
físicos, esportes, danças; Ocupacionais que é o trabalho de rotina; Da vida diária
que é o ato de se alimentar, vestir e banhar-se; E de deslocamento que são
caminhadas direcionadas para o trabalho, escola, entre outros (Montti, 1997).
Segundo Miranda (2012), o termo atividade provém do latim “activitate” que
significa condição funcional ativo; algum ato ou trabalho característico. Pode ser
ainda determinada quanto qualquer movimento em que haja a inclusão dos
músculos esqueléticos, o que acaba procedendo em consumido energético pelo
esforço atingido pelo corpo. Este consumo energético é dependente da amplitude,
permanência e frequência com que se pratica. A atividade física precisa estar
conciliada com distintos fatores quão a saúde, a educação, a perspectiva de vida, o
emocional e psicológico (Cardoso, 2008).
A prática suficiente de atividade física pode proporcionar múltiplos
melhoramentos na saúde vital, e até mesmo institui um feitio eficaz de prudência a
patologias futuras. Estudos realizados mediante a saúde distinguem que a atividade
física frequente causa à prevenção de várias doenças, e também uma medida
profilaxia (Silva, 2011).
Segundo Silva (2012), para que exista uma adequada qualidade de vida,
bem-estar e uma maior existência, requer um fator primordial, a prática de atividade
física satisfatória, que além de agir na precaução e amparo em enfermidades de
origem metabólica ainda, aperfeiçoam o bem estar e o alto estima. Pois a inatividade
física tem cada vez mais alcançando a sociedade contemporânea, majoritariamente
a população jovem, pelo fato dos avanços tecnológicos e com isto a maior ocupação
destes em outras atividades, ressaltando que estes tipos hábitos, tende a conservar-
se na vida adulta. Necessitando assim de uma maior interação e incentivo para este
alvo uma vez que a prática de atividades físicas e esportivas é essencial para que se
tenha um modo de vida saudável e ativa.
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Uma pesquisa realizada mostram que a redução da pratica de atividade física


pelo público adolescente, deve-se a vários fatores como, o surgimento de inovações
tecnológicas, os fatores biológicos, psicossociais e ambientais, tais que favorecem
para o aumento do sedentarismo. Este problema apresenta uma atribulação para
pesquisadores de diversas áreas da saúde, que procuram a solução para o caso.
Compreende-se que o exercício e atividade física colaboram de maneira significativa
para um modo de vida saudável e ativo deste público. Apesar do amplo
conhecimento benéficos da pratica de atividade física para uma vida saudável,
poucos são os que exercem esta mediante o que se é recomendado (Silva et al.,
2012).
Pessoas fisicamente ativas possuem um menor percentual de morbidade e
mortalidade por diferentes patologias crônicas degenerativas, em relação àqueles
indivíduos que tem uma rotina fisicamente inativa. Outra comparação relevante e
com indivíduos que estão acima do peso e enquadrando-se em obesidade porém
ativos com os que são inativos, mas com peso normal, sendo a atividade física de
extrema importância para o prevenção e controle da obesidade. Os benefícios
acarretados pela atividade física, depende da intensidade em que se pratica, sendo
principalmente aderidos aqueles de magnitude moderada e regular. A inatividade
física pode ocasionar varias comorbidades, por este fato e crucial que se tenha uma
pratica de atividades físicas ativas para que esses riscos sejam amenizados. Sendo
uma tática formidável, de tal maneira que auxilia na precaução e terapêutica das
doenças crônicas degenerativas (Projeto Diretrizes, 2009)
Segundo Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina,
(Projeto Diretrizes, 2009) em nosso pais, o risco suplementar de enfermidades
crônicas, sofreram um aumento quanto a utilização dos serviços de saúde, sendo
que estas estão envelhecendo a população, tendo assim uma carência quanto a
criação de “programas específicos de promoção da saúde e prevenção de doenças”.
Respectivamente, isto pode ter vindo a ser ocasionado pelo fato desses indivíduos
não aderirem um estilo de vida ativo tanto na pratica com frequência de atividades
físicas quanto de uma alimentação saudável, necessitando assim da implementação
de intervenções eficazes no seu estilo de vida para uma forma mais proveitosa.
Os indivíduos estão tornando-se sedentários o que justifica o aumento do
quantitativo de pessoas acima do peso, isto cada vez mais esta se agravando, e nas
ultimas décadas estão acarretando diversos problemas de saúde de numerosas
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espécies, de certa maneira pesquisas demostram um importante desempenho das


atividades físicas na “promoção da saúde psicológica, social e do bem estar
individual”. Sendo que este beneficio não está somente pertinente ao avanço da
obesidade, pois exerce uma imensa aporte para o metabolismo em geral, assim
contribuindo para a manutenção da saúde. Em relação aos aspectos psicológicos há
prática destes exercícios age diretamente na disfunção psicológica, depressão,
estresse, aflição, temperamento, anseio e autoconfiança. (Filho).
A indicação do Colégio Americano de Medicina do Esporte para a prática de
atividade física para a diminuição dos percentuais das taxas de morbidade e de
mortalidade é de que indivíduos de idade adultos necessite fazer pelo menos 30
minutos, de intensidade moderada, em uma frequência acima de cinco
vezes/semana (Departamento de saúde e atividade física, 2004)
A procura por uma adequada qualidade de vida incide por uma adaptação do
organismo há novas cobranças do dia-a-dia. Esta adaptação é oferecida por meio de
atividades físicas. Existe uma ampla busca por este elemento, pois as implicações
obtidas pelos que exercitam estas atividades são positivos. O aumento da tecnologia
no mundo e o agrupamento da população nas metrópoles, são os princípios
determinantes para o sedentarismo, carecido pela falta de tempo e pelo redundância
trabalhistas, estes fatores influenciam diretamente no cotidiano destes indivíduos.
Porém deve-se levar em consideração que a pratica de exercícios físicos colaboram
para a diminuição do estresse, incidentes de trabalho e até mesmo para o controle
de certos vícios (Dreher;Godoy 2003)
A revolução Industrial originou uma abrangente artifício tecnológico para os
dias atuais, a modificação de uma sociedade rural para uma sociedade urbana
perpetrou para que a atividade física primordial tornar-se mais cômodas,
ocasionando um respetivo conforto, convivemos atualmente com indivíduos
inquietos e angustiados, porém isto pode ser solucionado se estas pessoas
tornarem-se mais ativas e terem uma vida mais produtiva, pois o sedentarismo
acarreta diversos problemas relacionados a saúde. Ao nos depararmos com
indivíduos ativos, estes tornam esta pratica ativa pelo fato da mesma melhorar as
condições de vida, além de causas sociais e estéticas, pode ser citada como uma
atividade que é muito utilizada a musculação e aeróbicas, estas são feitas em
academias, onde tem-se orientação tornando-se uma pratica segura e competentes.
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O sedentarismo é agente importante de debilidade na qualidade de vida por


decorrência da diminuição desta. Quando falamos em inatividade física, não
descartamos a hipótese de morte, uma vez que as distintas patologia e relacionadas
a este ato. Pesquisas demostram que mais da metade da população adulta não
possuam atividade físicas regulares, sendo necessária incentivo para modificações
neste modo de vida (Dreher; Godoy 2003)
A inatividade física é indesejável, por conceber risco que afetam diretamente
a qualidade de vida, tendo relação com a saúde. Há significativa associação em
meio a indivíduos ativo, com a menor probabilidade de morte e melhor condições de
vida; As pessoas que praticam atividades físicas tendem diminuir a feição de
doenças crônico-degenerativas, pois estas atividades proporcionam vários
benefícios psicológicos e fisiológicos (Projeto diretrizes, 2001). Atividade física está
atrelada a qualidade de vida, pelo fato de seus inúmeros benefícios no
acondicionamento diário. O que explica um melhor temperamento, que é
preponderante no relacionamento social (Goldner, 2013).

ÁLCOOL
No Brasil, a definição de bebida alcoólica para fins publicitários, foi instituído
pela Lei 9.294, de 1996, diz-se que é “qualquer bebida potável com teor alcoólico
superior a treze graus Gay Lussac – GL” (BRASIL, 1996). O álcool etílico é uma
molécula simples que se movimenta fluentemente pelo meio das membranas das
células, ligeiramente atinge a corrente sanguínea e os tecidos. O organismo
metaboliza e excreta aproximadamente uma porção por hora. Além do etanol nas
bebidas alcoólicas, são deparadas diversas substancias por meio de sua maturação
ou fermentação, como aldeídos, ésteres, histaminas, metanol, butanol, fenóis, entre
outros, que na maioria das vezes são responsáveis pela distinção de sabor entre os
tipos de bebidas (Heckmann).
Pelo fato do etanol ser bastante hidrossolúvel, chega rapidamente na
corrente sanguínea, e assim é disseminado para os órgãos e aparelhos. É submerso
em pequenas quantidades, pelas membranas mucosas da boca e do esôfago, em
quantidades moderadas no estômago e do intestino grosso e delgado. O percentual
absorvido é alargada quando o esvaziamento gástrico está acelerado, quando os
macronutrientes estão ausentes, pois estes interferem na absorção (Heckmann)
12

Os fundamentais fatores que cooperam para o início da ingestão de bebidas


alcoólicas no publico jovem são a indiscrição, incentivo de grupos sociais, influencia
familiar, a mídia e a falta de programas públicos. Relatos condizem que o álcool foi
a primeira droga a ser experimentada nos diversos países, desta maneira também
Brasil, e com isso impulsiona toda a sociedade (Associação Médica Brasileira,
2012).
Na média, a ingestão de bebidas alcoólicas no continente americano um
percentual 50% maior que o coeficiente de ingestão global. Isto é saliente, pois quão
mais elevada a média de ingestão em uma população, maior constituirá a
prevalência dos prejuízos relacionados ao álcool. O consumo do álcool é prejudicial,
pelo fato de está pertinente a mais de 60 tipos de patologias, biológicas, sociais e
psicológicas (Duailibi, 2007).

EPIDEMIOLOGIA DO USO DE ÁLCOOL NO BRASIL


Quando fala-se de pesquisas que abrangem a quantidades de ocorrências de
usuários e/ou dependentes de álcool, emergem principalmente as fatalidades
ocasionadas pelo seu uso. Na população cerca de 68,7% fazem o uso dessa droga,
sendo que essa quantidade de usuários mantem-se com estabilidade para os
diferentes públicos, ressalta-se faixas etárias em meio a 12 e 17 anos já delibaram
bebidas alcoólicas, sendo que 48,3% dos entrevistados na pesquisa era constituída
por esse público. Em relação aqueles que já possuem dependência o sexo que
prevalece é o masculino sendo cerca de 17,1% e o feminino com apenas 5,7 %. Em
relação a regionalidade os que possuem maior consumo estão situados no Norte e
Nordeste, com um percentual de 16%. Porém o que tornasse mais preocupante é
que cada vez mais menores estão tendo contatos com esta droga, sendo que 5%
deste com idades de 12 a 17 anos já tornaram-se dependentes. No Norte e
Nordeste, esse percentual esteve próxima dos 9% (Galduróz, 2004).
A ingestão de bebidas alcoólicas mudam segundo a tradição, o região, o
gênero, a idade, os grupo social e as politicas publicas vigente. Os risco e danos que
esta droga pode ocasionar também é bastante variável. Pois os indivíduos podem
consumir esta moderadamente o abusivo, e este grau equivale. Por meio de
procedimentos epidemiológicos, as informações indicativas quanto ao volume médio
de ingestão e modelos de consumo podem ser correlacionados a diferentes doenças
13

que, previamente, essa medida de associação com os níveis de ingestão de bebidas


alcoólicas. Estas incluem: neoplasias na boca, orofaringe, esôfago, fígado, diversas
doenças crônicas degenerativas, fraqueza, problemas psíquicos e social e em
gestantes o feto ter baixo peso ao nascer (Meloni, 2004).
Adolescentes estão dando inicio a ingestão de bebidas alcoólicas
precocemente. Exclusivamente em uma geração, o já encontrava-se precoce, caiu
ainda mais e hoje estes estão tendo o primeiro contato ao 13 anos de idade o que
antes era com apenas 15. No Brasil, a primeira droga a ser utilizada é o álcool, e
consequentemente atinge assim um publico maior de dependentes. Dentre o
período de 2001-2004, existiu aumento de 48,3% para 54,3% de adolescentes que
ingerem bebidas alcoólicas na faixa etária de 12 e 17 anos de idade. Aumentando
de 5,2 para 7,0% a taxa de dependentes neste eixo, sem distinção de sexo. No
brasil, os adolescentes delibam de álcool nos finais de semana, principalmente nas
sextas e aos sábados. Cerca de 18% fazem a ingestão de mais que 5 porções, o
que se enquadram em um consumo pesado. Na população total, há pelo menos
48% que alegam abstinentes de álcool. A ingestão de bebidas alcoólicas é a culpada
deixar enfermos 12% da população, posicionando o álcool como agente patologias
frequentes em nosso país (Projeto Diretrizes, 2012).

DANOS PROVENIENTES DO CONSUMO DO ÁLCOOL


Os danos provenientes a ingestão de bebidas alcoólicas modificam de acordo
os feitios sociais e biológicos. Em relação aos aspectos biológico, essa substância
tem consequências tóxicos que podem ocasionar sequelas ao organismos em geral,
sendo que quando é consumido em abundancia pode torna o individuo dependente
e com abstinências. Cerca de 60 tipos de enfermidades podem ser agregadas ao
consumo de bebidas alcoólicas, sendo estas de origem fisiológicas, psicológicas e
ainda problemas sociais (Anderson, 2009).
Segundo Laranjeira há varias evidências que admitem a ação do álcool como
fator de diferentes patologias e óbitos. Individualmente, é concreto relação
fisiopatológica em que o consumo de bebidas alcoólicas tem com o
desenvolvimento de lesões a saúde. Mais nem sempre esta associação é clara uma
vez em cada individuo esta se porta de forma diferente e com efeitos distintos. O
problema é ainda maior quando põem esta demanda a um grau populacional. Para
medir do choque que este ocasiona à saúde, relacionado ao ingestão do álcool
14

etílico, em uma hierarquia grupal, é preciso empreender duas dimensões


correspondentes. A primeira é o tamanho da exposição, que inclui nível médio de
ingestão per capita e modelos de consumo. E a segunda é admitir os graus das
implicações resultantes do consumo, neste esta incluso o conjunto de informações
de morbidades e mortalidades totais e as estilhas de possíveis originários do álcool.
A ingestão abusiva de bebidas alcoólicas é um dos problemas de saúde
pública que se repercute em todos os países, ocasionando diversos danos há
aqueles que a consomem de maneira frequente, estes lidam com uma serie de
modificações orgânicas e fisiológicas. Muitos iniciam este consumo e não se dão
conta da frequência e tornam-se dependentes, e com isso muitas alterações
neurológicas, comportamentais e fisiológicas, são derivadas doenças crônicas
degenerativas, desordens psiquiátricas, traumatismos, câncer, levando até a morte
em muitos casos. Nestes indivíduos, com o alto consumo de álcool o órgão que é
mais lesionado é o fígado, originando diversas patologias hepáticas, que vão desde
quadros como esteatose, até mesmo neoplasias hepatocelular e cirrose (Righi et al.,
2016).
O consumo de álcool é responsável a equivalente 2,5 milhões de mortes
anualmente nos países em geral. As bebidas alcoólicas causam cerca de sessenta
patologias e colabora em outras 200 enfermidades. Aproximadamente quatro por
cento das mortes no mundo são infligidas pelo fato desses indivíduos ingerirem
álcool, tendo como predominância o sexo masculino (OMS, 2011).
O Projeto Diretrizes (2012) diz que o metabolismo do álcool etílico ocasiona
um estresse oxidativo, produzindo um elevado grau dentro da célula de classes
reativas de nitrogênio e oxigênio, tal fato que é a chave para o aparecimento de uma
serie de manifestações clinicas oriundas na ingestão de álcool, afetando o fígado,
pâncreas, coração entre outros órgãos. A degradação de lipídios, e a formação de
ácidos graxos, acarretam também danos aos sistemas e órgãos. A atuação do álcool
etílico intervém em macromoléculas celulares, em ácidos nucléicos e na cascata
sinalizadoras intracelular e extracelular, altera as organelas, até mesmo no próprio
DNA.
As bebidas alcoólicas são proferidas como fator de aparições clínicas,
ocasionando patologias que podem se perpetuar e até levar a óbito. independente
do tipo de bebida consumida. Agravos no organismo pela utilização relativa do álcool
etílico também pode ser pautada às deficiências nutricionais, como deficiência de
15

vitaminas. As principais manifestações clínicas acarretadas pelo consumo abusivo


do álcool são:
 Fígado - A hepatite, esteatose, cirrose, e possível neoplasias;

 Coração - miocardiopatia dilatada, arritmias, aumento da pressão arterial, e


possível insuficiência coronariana;

 Dermatológico: Temeridade de infecções por fungos e pelagra;


Endocrinológico: infertilidade, redução de hormônios, em ambos os sexos
conduzindo a impotência e modificações no ciclo menstrual;

 Esôfago - esofagite de refluxo e possível neoplasias;

 Estômago: gastrite ulcerativa e adenocarcinoma; Infectologia: As bebidas


alcoólicas diminuem a resistência do sistema imunológico tornando o organismo
propicio a infecções através de bactérias e vírus;

 Intestino: diarreias frequentes.

 Pâncreas: pancreatite crônica e possível neoplasia;

 Psiquiátrico: desânimo, agonia, sinais psicóticos, disfunção do corpo e


síndrome cerebelar;

 Sistema nervoso central e periférico: síndrome de Wernike-Korsakoff,


polineuropatia;

 Vias aéreas superiores: possível carcinoma epidermoide;

Segundo Duailibi (2007), três fatores explicam os danos ocasionados ingestão


de bebidas alcoólicas: A toxicidade do corpo, a intoxicação e a dependência. Tais
lesões dependem do modelo de ingestão individual, que se distingue pela
constância e abundância da utilização do etanol, e pela situação em que se deliba.
Modelos que acarretem a um acréscimo elevado nos graus de álcool etílico na
corrente sanguínea, procedendo em lesões agregadas com intoxicação aguda.
Modelos que causem a ingestão de etanol mais regular e abusiva unir-se com as
dificuldades acarretadas para a saúde como por exemplo as doenças crônicas
degenerativas. Apenas episódios seguidos podem ser caracterizados como
dependência, que uma vez abrigada, inutiliza as habilidades do individuo de
controle, quão a regularidade e abundância que a ingestão é realizada.
16

A ingestão de álcool já expressou um valor simbólico e cultural aderido ao


longo da história, a bebida alcoólica não é uma substancia qualquer. É um conteúdo
capaz de ocasionar prejuízos por meio de três estruturas caracterizados, pela
toxicidade a propósito de vários aparelhos corporais, intoxicação aguda, e
dependência. Tais lesões podem ser agudos ou crônicos, e estar sujeito ao estilo de
ingestão de cada indivíduo, que é distinguido não apenas pela presença e
quantidade em que se bebe no caso, no entanto pelo período entre os diferentes
caso, e ainda pelo contexto em que se bebe. Com relação aos efeitos tóxicos do
álcool, é formidável salientar que determinados decorrências lesivas à saúde podem
proceder de apenas um único caso de ingestão exagerado, ainda que o individuo
não beba com constância. Com afinidade à atrelamento da bebida alcoólica, é
conveniente advertir que a dependência pode vincular-se com a ingestão abusiva, é
o que colabora para acréscimo da dependência (Laranjeira)
A afinidade em meio a intoxicação e as dificuldades decorrentes tolera uma
ampla extensão da totalidade física e social. Assim sendo, as lesões podem ser
prevenidas ao se modificar o ambiente onde se deliba o álcool, seja na estrutura ou
no atendimento (Duailibi, 2007).
As dificuldades ocasionada emitentes a um único caso de intoxicação é mais
elevada entre os que delibam sem frequência do que aquele que já possuem uma
ingestão regularmente. Pesquisas apontam que inclusão por meio a intoxicação
casual gerar problemas, problemas com a família, no trabalho, agressões, acidentes
e óbitos no trânsito. Mesmo assim seus usuários ignoram como este eventualmente
caso não fosse uma vértices de todos, sem levar em conta que episódios
decorrentes a intoxicação podem evoluírem serem propensos a dependência. Desta
forma, precaver a intoxicação acometidas pelas bebidas alcoólicas é a mais
relevante para a diminuição de lesões originadas pela ingestão de álcool sendo que
esta medida tem que ser adotada como finalidades das políticas realizadas pelo
governo (Duailibi, 2007).
O maior agente de dificuldades a respeito das bebidas alcoólicas no coletivo,
de fato, é a intoxicação pelo etanol. Bebem ocasionalmente, porém intoxicar-se é
extremamente comum. A intoxicação, ainda que aconteça com pouca frequência,
pode provocar lesões sociais e físicas avaliáveis, pois, as possíveis dificuldades
decorrentes de um único caso de intoxicação é aumentado em meio aos que o
cometem infrequentemente do que os que delibam com mais frequência (Laranjeira)
17

A toxicidade acometidas pelas bebidas alcoólicas abrangem direta ou


indiretamente uma serie extensa de aparelhos orgânicos e sistemas do corpo do
individuo, derivando depois da exibição crônica ao etanol. A dependência desta
substancia é exposta por distintas determinações que colaboram para que haja
umaexposição reproduzida, levando em conta diversos fatores, sendo eles
biológicos, psicológicos e sociais. todavia, o agente fundamental das dificuldades
encontradas no individuo acometidas pelo uso do álcool é a intoxicação alcoólica,
método agudo ocasionado pela ingestão abusiva de bebidas em curto tempo
(Duailibi, 2007).
18

MÉTODOS

Na presente pesquisa bibliográfica serão utilizas como bases de dados:


SciELO, CISA, OMS e Medline, onde as palavras chaves utilizadas serão: atividade
física, pratica de atividades físicas, Álcool e epidemiologia do álcool e danos
ocasionados, esta analise fora feita de forma qualitativa, utilizado a lógica booleana
“and”, sendo estes artigos científicos de idiomas na língua portuguesa e inglesa.
19

CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO

Ativ./Mês Agosto Setembro Outubro Novembro

Escolha do x
tema

Delimitação x
do tema

Elaboração x
do projeto

Levantamento x
bibliográfico

Produção x
final do texto

Revisão do x
trabalho

Entrega do x
projeto final
20

REFERENCIAS

Anderson, P. Et al. Effectiveness and cost-effectiveness of policies and programmes


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