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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS


INSTITUTO DE SAÚDE E BIOTECNOLOGIA
BACHARELADO EM NUTRIÇÃO

IANDARA NOGUEIRA DA COSTA

EFEITOS DA INGESTÃO DE ÁLCOOL EM PRATICANTES DE


ATIVIDADE FÍSICAS

Coari-AM
2020
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IANDARA NOGUEIRA DA COSTA

EFEITOS DA INGESTÃO DE ÁLCOOL EM PRATICANTES DE


ATIVIDADE FÍSICAS

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso


de Nutrição da Universidade Federal do Amazonas como
parte dos requisitos exigidos para a obtenção do grau de
Bacharel em Nutrição.

Orientador: Naiane Silva da Conceição

Coari-AM
2020
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IANDARA NOGUEIRA DA COSTA

EFEITOS DA INGESTÃO DE ÁLCOOL EM PRATICANTES DE ATIVIDADE


FÍSICAS

Este trabalho foi apresentado, julgado e aprovado como quesito para obtenção do
título de Bacharel em Nutrição pela Universidade Federal do Amazonas.

Banca examinadora:

Nome do examinador - INSTITUIÇÃO DO EXAMINADOR.


Nome do examinador - INSTITUIÇÃO DO EXAMINADOR.
Nome do examinador - INSTITUIÇÃO DO EXAMINADOR.

DATA DE APRESENTAÇÃO: 04/11/2020


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RESUMO
A atividade física independente do seu tipo, é benéfica em qualquer fase de vida, estes
benefícios são eficazes quanto a prevenção do desenvolvimento de muitas doenças. Mais alguns
fatores podem vir a interferir neste benefício, modificando as funções metabólica e trazendo maléficos
a saúde, sendo um destes o consumo do álcool. Por este pretexto fora elaborada uma revisão
bibliográfica contendo artigos encontrados nas seguintes bases de dados: Google Acadêmico, CISA,
SciELO, Pubmed, OMS, Medline, Periódicos Capes e Scopus. Foram escolhidos artigos que
possuíam texto completo e resumos, que possuíam seus estudos embasados em humanos que
realizando exercícios de força e/ou resistência e disponíveis em meio eletrônico, foram descartados
os que não se enquadravam no objetivo do levantamento bibliográfico e estudos realizados com
animais experimentais. As palavras-chave utilizadas na busca dos artigos foram: “Atividade física”,
“atletas”, “esporte”, “exercício”, “desempenho atlético”, “etanol”, “bebidas alcoólicas” e “epidemiologia
do álcool”. Utilizado a lógica booleana “and”, sendo estes artigos científicos de idiomas na língua
portuguesa e inglesa. Ao final das Os artigos selecionados para esta pesquisa foram o quantitativo
de 46, os mesmos tiveram sua publicação entre os anos de 1982 a 2018, sendo todos analisados e
utilizados como embasamento para a discussão da temática sugerida. A ingestão de bebidas alcoólicas
ligadas a esportistas, e prevalente, e mesmo que medidas sejam adotadas, não deixará de existir. O mais
formidável é que os indivíduos estejam sempre cientes quão a seus efeitos, riscos e benefícios, para
que possam de optar em consumir, ou não, esse tipo de bebida. Diante disto os resultados da
pesquisa mostram que os efeitos adversos dependem da quantidade do consumo e do estado que o
organismo do indivíduo encontra-se.

Palavras-chave: Atletas; Esporte; Bebidas alcoólicas; Desempenho atlético.


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ABSTRACT
Physical activity regardless of its type, is beneficial at any stage of life, these benefits are
effective in preventing the development of many diseases. A few more factors may interfere with this
benefit, modifying metabolic functions and bringing health harm, one of which is alcohol consumption.
By this pretext, a bibliographic review containing articles found in the following databases was
elaborated: Google Scholar, CISA, SciELO, Pubmed, WHO, Medline, Periódicos Capes and Scopus.
Articles that had full text and abstracts, which had their studies based on humans who performed
strength and/or resistance exercises and available in electronic environment, were discarded those
that did not fit the objective of the bibliographic survey and studies conducted with experimental
animals. The keywords used in the search for the articles were: "Physical activity", "athletes", "sport",
"exercise", "athletic performance", "ethanol", "alcoholic beverages" and "alcohol epidemiology". The
Boolean logic "and" was used, and these scientific articles of languages in Portuguese and English. At
the end of the articles selected for this research were the quantitative of 46, they had their publication
between the years 1982 to 2018, all of which were analyzed and used as a basis for the discussion of
the suggested theme. The intake of alcoholic beverages linked to sportsmen, and prevalent, and even
if measures are adopted, will not cease to exist. The most formidable thing is that individuals are
always aware of their effects, risks and benefits, so that they can choose whether or not to consume
this type of drink. In view of this, the results of the research show that the adverse effects depend on
the amount of consumption and the state that the individual's organism is in.

Keywords: Athletes; Sport; Alcoholic beverages; Athletic performance.


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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..................................................................................................................................8
2 OBJETIVOS....................................................................................................................................10
2.1 GERAL......................................................................................................................................10
2.2 ESPECÍFICOS........................................................................................................................10
3 JUSTIFICATIVA.............................................................................................................................11
4 METODOLOGIA.............................................................................................................................12
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO...................................................................................................13
METABOLISMO DO ÁLCOOL.....................................................................................................13
EPIDEMIOLOGIA DO USO DE ÁLCOOL NO BRASIL............................................................14
DANOS PROVENIENTES DO CONSUMO DO ÁLCOOL.......................................................15
ATIVIDADE FÍSICA.......................................................................................................................18
EFEITOS DO ÁLCOOL NA PERFORMANCE ESPORTIVA.......................................................22
5 CONCLUSÃO.................................................................................................................................24
6 REFERÊNCIAS..............................................................................................................................25
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1 INTRODUÇÃO
No mundo a principal droga psicoativa utilizada é o álcool (etanol), e cada vez
mais está se tornando presentes no cotidiano dos indivíduos. Pesquisas realizadas
pela Organização Mundial da Saúde (OMS) comprovam que o consumo de álcool no
Brasil, aumentou nos últimos anos, tendo seu uso abusivo. O álcool foi fator
responsável por 5,3% de todas as mortes no mundo, de acordo com as estimativas
de 2016. Ultrapassa doenças como vírus da imunodeficiência humana (HIV)/
síndrome da imunodeficiência adquirida (AIDS), tuberculose, e diabetes. As políticas
apontadas para regulamentação da ingestão de álcool melhoraram universalmente,
mas ainda não proveem de uma proteção eficaz para as populações contra os
danos por ele ocasionados (World Health Organization., 2018).
Na sociedade as bebidas alcoólicas possuem o seu valor em vários âmbitos
culturais, ela está presente em rituais religiosos, em técnicas culinária e
primordialmente quando se trata da diversão, ou seja, no campo social nas festas e
comemorações2. Cerca de 2,3 bilhões de pessoas no mundo delibam álcool
ultimamente, neste público encaixam-se os adolescentes, indivíduos com a faixa
etária entre 10 a 19 anos, pode chegar a 26,5% entre jovens de 15 a 19 anos(World
Health Organization.,2018).
Um dos fatores que contribui para que a bebida tornasse mais presente e
consumida frequentemente em meio a sociedade, foi o aprimoramento das
industrias, onde consequentemente a fabricação de bebidas alcoólicas multiplicou-
se e seus custos foram diminuídos de maneira drástica, afetando assim a relação
entre a população e o álcool (GIGLIOTTI A.; BESSA M. A., 2004)
Os fundamentais fatores que cooperam para o início da ingestão de bebidas
alcoólicas no público jovem são a indiscrição, incentivo de grupos sociais, influencia
familiar, a mídia e a falta de programas públicos. Relatos condizem que o álcool foi a
primeira droga a ser experimentada nos diversos países, desta maneira também
Brasil, e com isso impulsiona toda a sociedade (Projeto Diretrizes., 2012).
A OMS define atividade física como sendo “qualquer movimento corporal
produzido pelos músculos esqueléticos que requeiram gasto de energia – incluindo
atividades físicas praticadas durante o trabalho, jogos, execução de tarefas
domésticas, viagens e em atividades de lazer”. A atividade física seja ela qual for:
caminhar, pedalar ou praticar esportes, traz melhoramentos significativos para a
saúde. Em todas as fases de vida, os benefícios que essa pratica traz são
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superiores aos problemas acarretados pela mesma. O Brasil adota a recomendação


da OMS em sua última atualização, em 2010, orienta adultos à prática no mínimo
150 minutos semanal de Atividade Física moderada ou 75 minutos/semana de
Atividade Física vigorosa, em sessões de pelo menos 10 minutos de duração (OMS.,
2014).
A atividade física é uma maneira de prevenção para que o desenvolvimento
de algumas doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), tais como diabetes,
obesidade e hipertensão5. A Organização Mundial da Saúde, vem adotando medidas
para que os indivíduos se sensibilizem quanto à necessidade de alterar o estilo de
vida inativo e passar a praticar atividade física (OMS., 2014).
Porém mesmo com a prática de atividade física, se esta tiver a conciliação
com outros fatores podem modificar totalmente a sua finalidade, um exemplo disto é
o álcool. O consumo de álcool, quer abusivo ou moderado, é responsável por
diversas alterações metabólicas, sendo estas capazes de ocasionar quadros
patológicos (Soares, M.T., 2007). A origem das doenças crônicas não transmissíveis
é multifatorial, mas inquéritos biomédicos tornaram possível identificar alguns fatores
de riscos, que podem ser classificados em “Não Modificáveis” e “Comportamentais”
e é justamente neste segundo que estão inclusos a inatividade física, consumo de
álcool (Ministério da saúde. 2008).
Diante desses argumentos, este contexto está em constante discussão a
relação da ingestão de bebidas alcoólicas com as modificações na performance da
pratica física, surge o seguinte questionamento: existem ênfases científicas que
exponham efeitos avessos ou favoráveis do consumo de álcool para os praticantes
de exercícios físicos/atletas? Deste modo, o presente trabalho tem o intuito de
abranger a realidade do uso do álcool no âmbito esportivo visando esclarecer os
possíveis riscos e possíveis melhoramentos que o consumo dessa substância pode
causar no resultado esportivo.
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2 OBJETIVOS
2.1 GERAL
Realizar uma revisão bibliográfica sobre o consumo de bebidas alcoólicas por
praticantes de atividade física, e qual relação e efeitos essa interação tem no
desempenho dos praticantes.

2.2 ESPECÍFICOS
 Distinguir a população em estudo;
 Avaliar o metabolismo do álcool no organismo humano e sua epidemiologia;
 Caracterizar a problemática do uso do álcool e os danos ocasionados por ele no
âmbito esportivo;
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3 JUSTIFICATIVA
Com o passar dos anos, cada vez mais os indivíduos procuram se esculpir e
obterem uma vida saudável, pois idealizam um corpo perfeito, e com isso as práticas
de atividades físicas cresce disparadamente, pelo fato de estar entre os mediadores
que contribuem para o alcance dos objetivos planeados. Porém além de estarem
ativos nestas praticas também tendem a ter uma vida social, nas quais frequentam
casa de amigos, bares, clubes, boates, entre outros eventos, nos quais na maior
parte das vezes estão presentes bebidas alcoólicas, sendo que muitos desses
delibam estas substancias, uns moderadamente e outros com consumo abusivo.
Sendo assim há indagações persistentes que incide nestes praticantes, é
sobre as consequências da ingestão de bebidas alcoólicas, uma vez que estes
procuram ter um bom desempenho na atividade física, e para isto é necessário uma
dieta equilibrada, pois a nutrição está ligada diretamente na performance dos
exercícios físicos de modo em geral, e saber se a inclusão do álcool é aceitável
neste parâmetro vem sendo abundantemente questionado, havendo várias
discursões entre os profissionais de saúde e educação física, são muitos os prós e
contras.
Devido a estes inúmeros fatores, fora despertado o interesse em abordar este
tema. Esta pesquisa contribuirá para que se tenha conhecimentos mais amplo sobre
o determinado assunto. Procurando salientar principalmente os efeitos do álcool
sobre o aparelho digestivo, distúrbios metabólicos, as carências, os feitios
adequados deste hábito e até que proporção este não acarretará problemas no
rendimento dos praticantes. Este trabalho irá abranger referências mais
esclarecedoras sobre a correlação entre dois assuntos que são intensamente
repercutidos no mundo contemporâneo.
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4 METODOLOGIA
O presente trabalho abrange uma serie de revisões de literárias referente as
práticas de atividades físicas e o consumo de bebidas alcoólicas, que congregam
informações de distintas fontes, este propor-se formar uma nova teoria, na qual uniu
ambos assuntos em uma única finalidade, expor seus possíveis riscos e possíveis
melhoramentos. Nesse intuito, foi adotada como método exploratório. Os artigos
utilizados na pesquisa foram encontrados nas seguintes bases de dados: Google
Acadêmico, CISA, SciELO, Pubmed, OMS, Medline, Periódicos Capes e scopus.
Foram escolhidos artigos que possuíam texto completo e resumos, que possuíam
seus estudos embasados em humanos que realizando exercícios de força e/ou
resistência e disponíveis em meio eletrônico, foram descartados os que não se
enquadravam no objetivo do levantamento bibliográfico e estudos realizados com
animais experimentais. As palavras-chave utilizadas na busca dos artigos foram:
“Atividade física”, “atletas”, “esporte”, “exercício”, “desempenho atlético”, “etanol”,
“bebidas alcoólicas” e “epidemiologia do álcool”. Utilizado a lógica booleana “and”,
sendo estes artigos científicos de idiomas na língua portuguesa e inglesa.
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5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os artigos selecionados para esta pesquisa foram o quantitativo de 46, os
mesmos tiveram sua publicação entre os anos de 1982 a 2018, sendo todos
analisados e utilizados como embasamento para a discussão da temática sugerida.

METABOLISMO DO ÁLCOOL
No Brasil, a definição de bebida alcoólica para fins publicitários, foi instituído
pela Lei 9.294, de 1996, diz-se que é “qualquer bebida potável com teor alcoólico
superior a treze graus Gay Lussac – GL” (BRASIL, 1996). O álcool etílico é uma
molécula simples que se movimenta fluentemente pelo meio das membranas das
células, ligeiramente atinge a corrente sanguínea e os tecidos. O organismo
metaboliza e excreta aproximadamente uma porção por hora. Além do etanol nas
bebidas alcoólicas, são deparadas diversas substancias por meio de sua maturação
ou fermentação, como aldeídos, ésteres, histaminas, metanol, butanol, fenóis, entre
outros, que na maioria das vezes são responsáveis pela distinção de sabor entre os
tipos de bebidas (Heckmann et al., 2009).
Pelo fato do etanol ser bastante hidrossolúvel, chega rapidamente na corrente
sanguínea, e assim é disseminado para os órgãos e aparelhos. É submerso em
pequenas quantidades, pelas membranas mucosas da boca e do esôfago, em
quantidades moderadas no estômago e do intestino grosso e delgado. O percentual
absorvido é alargada quando o esvaziamento gástrico está acelerado, quando os
macronutrientes estão ausentes, pois estes interferem na absorção (Heckmann et
al., 2009)
Os fundamentais fatores que cooperam para o início da ingestão de bebidas
alcoólicas no público jovem são a indiscrição, incentivo de grupos sociais, influencia
familiar, a mídia e a falta de programas públicos. Relatos condizem que o álcool foi a
primeira droga a ser experimentada nos diversos países, desta maneira também
Brasil, e com isso impulsiona toda a sociedade (Associação Médica Brasileira.,
2012).
Na média, a ingestão de bebidas alcoólicas no continente americano um
percentual 50% maior que o coeficiente de ingestão global. Isto é saliente, pois quão
mais elevada a média de ingestão em uma população, maior constituirá a
prevalência dos prejuízos relacionados ao álcool. O consumo do álcool é prejudicial,
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pelo fato de está pertinente a mais de 60 tipos de patologias, biológicas, sociais e


psicológicas (Duailibi., 2007).
EPIDEMIOLOGIA DO USO DE ÁLCOOL NO BRASIL
Quando falamos de pesquisas que abrangem a quantidades de ocorrências
de usuários e/ou dependentes de álcool, emergem principalmente as fatalidades
ocasionadas pelo seu uso. Na população cerca de 68,7% fazem o uso dessa droga,
sendo que essa quantidade de usuários se mantem com estabilidade para os
diferentes públicos, ressalta-se faixas etárias em meio a 12 e 17 anos já delibaram
bebidas alcoólicas, sendo que 48,3% dos entrevistados na pesquisa era constituída
por esse público. Em relação aqueles que já possuem dependência o sexo que
prevalece é o masculino sendo cerca de 17,1% e o feminino com apenas 5,7 %. Em
relação a regionalidade os que possuem maior consumo estão situados no Norte e
Nordeste, com um percentual de 16%. Porém o que tornasse mais preocupante é
que cada vez mais menores estão tendo contatos com esta droga, sendo que 5%
deste com idades de 12 a 17 anos já se tornaram dependentes. No Norte e
Nordeste, esse percentual esteve próxima dos 9% (Galduróz., 2004).
As ingestões de bebidas alcoólicas mudam segundo a tradição, a região, o
gênero, a idade, os grupos sociais e as políticas públicas vigente. Os risco e danos
que esta droga pode ocasionar também é bastante variável. Pois os indivíduos
podem consumir esta moderadamente o abusivo, e este grau equivale. Por meio de
procedimentos epidemiológicos, as informações indicativas quanto ao volume médio
de ingestão e modelos de consumo podem ser correlacionadas a diferentes doenças
que, previamente, essa medida de associação com os níveis de ingestão de bebidas
alcoólicas. Estas incluem: neoplasias na boca, orofaringe, esôfago, fígado, diversas
doenças crônicas degenerativas, fraqueza, problemas psíquicos e social e em
gestantes o feto ter baixo peso ao nascer (Meloni., 2004).
Adolescentes estão dando início a ingestão de bebidas alcoólicas
precocemente. Exclusivamente em uma geração, o já se encontrava precoce, caiu
ainda mais e hoje estes estão tendo o primeiro contato aos 13 anos de idade o que
antes era com apenas 15. No Brasil, a primeira droga a ser utilizada é o álcool, e
consequentemente atinge assim um público maior de dependentes. Dentre o
período de 2001-2004, existiu aumento de 48,3% para 54,3% de adolescentes que
ingerem bebidas alcoólicas na faixa etária de 12 e 17 anos de idade. Aumentando
de 5,2 para 7,0% a taxa de dependentes neste eixo, sem distinção de sexo. No
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brasil, os adolescentes delibam de álcool nos finais de semana, principalmente nas


sextas e aos sábados. Cerca de 18% fazem a ingestão de mais que 5 porções, o
que se enquadram em um consumo pesado. Na população total, há pelo menos
48% que alegam abstinentes de álcool. A ingestão de bebidas alcoólicas é a culpada
deixar enfermos 12% da população, posicionando o álcool como agente patologias
frequentes em nosso país (Projeto Diretrizes, 2012).

DANOS PROVENIENTES DO CONSUMO DO ÁLCOOL


Os danos provenientes a ingestão de bebidas alcoólicas modifica de acordo
os feitios sociais e biológicos. Em relação aos aspectos biológico, essa substância
tem consequências tóxicos que podem ocasionar sequelas ao organismo em geral,
sendo que quando é consumido em abundancia pode torna o indivíduo dependente
e com abstinências. Cerca de 60 tipos de enfermidades podem ser agregadas ao
consumo de bebidas alcoólicas, sendo estas de origem fisiológicas, psicológicas e
ainda problemas sociais (Anderson., 2009).
Segundo Laranjeira (2004) há varias evidências que admitem a ação do
álcool como fator de diferentes patologias e óbitos. Individualmente, é concreto
relação fisiopatológica em que o consumo de bebidas alcoólicas tem com o
desenvolvimento de lesões a saúde. Mais nem sempre esta associação é clara uma
vez em cada indivíduo está se porta de forma diferente e com efeitos distintos. O
problema é ainda maior quando põem esta demanda a um grau populacional. Para
medir do choque que este ocasiona à saúde, relacionado à ingestão do álcool etílico,
em uma hierarquia grupal, é preciso empreender duas dimensões correspondentes.
A primeira é o tamanho da exposição, que inclui nível médio de ingestão per capita e
modelos de consumo. E a segunda é admitir os graus das implicações resultantes
do consumo, neste está incluso o conjunto de informações de morbidades e
mortalidades totais e as estilhas de possíveis originários do álcool.
A ingestão abusiva de bebidas alcoólicas é um dos problemas de saúde
pública que se repercute em todos os países, ocasionando diversos danos há
aqueles que a consomem de maneira frequente, estes lidam com uma série de
modificações orgânicas e fisiológicas. Muitos iniciam este consumo e não se dão
conta da frequência e tornam-se dependentes, e com isso muitas alterações
neurológicas, comportamentais e fisiológicas, são derivadas doenças crônicas
degenerativas, desordens psiquiátricas, traumatismos, câncer, levando até a morte
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em muitos casos. Nestes indivíduos, com o alto consumo de álcool o órgão que é
mais lesionado é o fígado, originando diversas patologias hepáticas, que vão desde
quadros como esteatose, até mesmo neoplasias hepatocelular e cirrose (Righi et al.,
2016).
O consumo de álcool é responsável a equivalente 2,5 milhões de mortes
anualmente nos países em geral. As bebidas alcoólicas causam cerca de sessenta
patologias e colabora em outras 200 enfermidades. Aproximadamente quatro por
cento das mortes no mundo são infligidas pelo fato desses indivíduos ingerirem
álcool, tendo como predominância o sexo masculino (OMS., 2011).
O Projeto Diretrizes (2012) diz que o metabolismo do álcool etílico ocasiona
um estresse oxidativo, produzindo um elevado grau dentro da célula de classes
reativas de nitrogênio e oxigênio, tal fato que é a chave para o aparecimento de uma
série de manifestações clinicas oriundas na ingestão de álcool, afetando o fígado,
pâncreas, coração entre outros órgãos. A degradação de lipídios, e a formação de
ácidos graxos, acarretam também danos aos sistemas e órgãos. A atuação do álcool
etílico intervém em macromoléculas celulares, em ácidos nucléicos e na cascata
sinalizadoras intracelular e extracelular, altera as organelas, até mesmo no próprio
DNA.
As bebidas alcoólicas são proferidas como fator de aparições clínicas,
ocasionando patologias que podem se perpetuar e até levar a óbito.
Independentemente do tipo de bebida consumida. Agravos no organismo pela
utilização relativa do álcool etílico também pode ser pautada às deficiências
nutricionais, como deficiência de vitaminas. As principais manifestações clínicas
acarretadas pelo consumo abusivo do álcool podem ser tanto físicas quanto
psíquicas, que podem, na maior parte das vezes, originar danos no trabalho,
desordem familiar, condutas agressivas (p.ex., homicídios), acidentes de trânsito,
exclusão social, entre outros. As doenças físicas consequentes do alcoolismo são de
origem gastrintestinal, como úlceras, varizes esofágicas, muito frequente a gastrite e
cirrose; neuromuscular, cãibras, irritações como formigamentos e perda de força
muscular; ou cardiovascular, como a hipertensão; além de ineficácia ou infertilidade.
Os transtornos mentais, pertinente ao alcoolismo são o delirium tremens; a
demência; as perturbações psicóticas do humor, da aflição e perda do sono; e a
disfunção sexual (Adés J et al., 2004)
18

Segundo Duailibi (2007), três fatores explicam os danos ocasionados ingestão


de bebidas alcoólicas: A toxicidade do corpo, a intoxicação e a dependência. Tais
lesões dependem do modelo de ingestão individual, que se distingue pela
constância e abundância da utilização do etanol, e pela situação em que se deliba.
Modelos que acarretem a um acréscimo elevado nos graus de álcool etílico na
corrente sanguínea, procedendo em lesões agregadas com intoxicação aguda.
Modelos que causem a ingestão de etanol mais regular e abusiva unir-se com as
dificuldades acarretadas para a saúde como por exemplo as doenças crônicas
degenerativas. Apenas episódios seguidos podem ser caracterizados como
dependência, que uma vez abrigada, inutiliza as habilidades do indivíduo de
controle, quão a regularidade e abundância que a ingestão é realizada.
A ingestão de álcool já expressou um valor simbólico e cultural aderido ao
longo da história, a bebida alcoólica não é uma substancia qualquer. É um conteúdo
capaz de ocasionar prejuízos por meio de três estruturas caracterizados, pela
toxicidade a propósito de vários aparelhos corporais, intoxicação aguda, e
dependência. Tais lesões podem ser agudas ou crônicas, e estar sujeito ao estilo de
ingestão de cada indivíduo, que é distinguido não apenas pela presença e
quantidade em que se bebe no caso, no entanto pelo período entre os diferentes
caso, e ainda pelo contexto em que se bebe. Com relação aos efeitos tóxicos do
álcool, é formidável salientar que determinados decorrências lesivas à saúde podem
proceder de apenas um único caso de ingestão exagerado, ainda que o indivíduo
não beba com constância. Com afinidade à atrelamento da bebida alcoólica, é
conveniente advertir que a dependência pode vincular-se com a ingestão abusiva, é
o que colabora para acréscimo da dependência (Laranjeira et al., 2004)
A afinidade em meio a intoxicação e as dificuldades decorrentes tolera uma
ampla extensão da totalidade física e social. Assim sendo, as lesões podem ser
prevenidas ao se modificar o ambiente onde se deliba o álcool, seja na estrutura ou
no atendimento (Duailibi, 2007).
A dificuldade ocasionada emitente a um único caso de intoxicação é mais
elevada entre os que delibam sem frequência do que aquele que já possuem uma
ingestão regularmente. Pesquisas apontam que inclusão por meio a intoxicação
casual gerar problemas, problemas com a família, no trabalho, agressões, acidentes
e óbitos no trânsito. Mesmo assim seus usuários ignoram como este eventualmente
caso não fosse uns vértices de todos, sem levar em conta que episódios decorrentes
19

as intoxicações podem evoluírem serem propensos a dependência. Desta forma,


precaver a intoxicação acometidas pelas bebidas alcoólicas é a mais relevante para
a diminuição de lesões originadas pela ingestão de álcool sendo que esta medida
tem que ser adotada como finalidades das políticas realizadas pelo governo
(Duailibi, 2007).
O maior agente de dificuldades a respeito das bebidas alcoólicas no coletivo,
de fato, é a intoxicação pelo etanol. Bebem ocasionalmente, porém intoxicar-se é
extremamente comum. A intoxicação, ainda que aconteça com pouca frequência,
pode provocar lesões sociais e físicas avaliáveis, pois, a possível dificuldade
decorrente de um único caso de intoxicação é aumentada em meio aos que o
cometem infrequentemente do que os que delibam com mais frequência (Laranjeira
et al., 2004)
As toxicidades acometidas pelas bebidas alcoólicas abrangem direta ou
indiretamente uma serie extensa de aparelhos orgânicos e sistemas do corpo do
indivíduo, derivando depois da exibição crônica ao etanol. A dependência desta
substancia é exposta por distintas determinações que colaboram para que haja uma
exposição reproduzida, levando em conta diversos fatores, sendo eles biológicos,
psicológicos e sociais. Todavia, o agente fundamental das dificuldades encontradas
no individuo acometidas pelo uso do álcool é a intoxicação alcoólica, método agudo
ocasionado pela ingestão abusiva de bebidas em curto tempo (Duailibi, 2007).

ATIVIDADE FÍSICA
A atividade física consiste em um conjunto de ações em que um indivíduo ou
grupo de pessoas se exercitam, envolvendo seu consumo energético e alterações
no organismo, superiores ao estado de repouso, através da prática de movimentos
corpóreos e com aproveitamento de capacidades físicas, resultando em benefícios à
saúde. Sendo consideradas atividades físicas: De lazer que são os exercícios
físicos, esportes, danças; ocupacionais que é o trabalho de rotina; Da vida diária que
é o ato de se alimentar, vestir e banhar-se; E de deslocamento que são caminhadas
direcionadas para o trabalho, escola, entre outros (Montti., 1997).
Segundo Miranda (2012), o termo atividade provém do latim “activitate” que
significa condição funcional ativo; algum ato ou trabalho característico. Pode ser
ainda determinada quanto qualquer movimento em que haja a inclusão dos
músculos esqueléticos, o que acaba procedendo em consumido energético pelo
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esforço atingido pelo corpo. Este consumo energético é dependente da amplitude,


permanência e frequência com que se pratica. A atividade física precisa estar
conciliada com distintos fatores quão a saúde, a educação, a perspectiva de vida, o
emocional e psicológico (Cardoso., 2008).
A prática suficiente de atividade física pode proporcionar múltiplos
melhoramentos na saúde vital, e até mesmo institui um feitio eficaz de prudência a
patologias futuras. Estudos realizados mediante a saúde distinguem que a atividade
física frequente causa à prevenção de várias doenças, e também uma medida
profilaxia (Silva., 2011).
Segundo Silva (2012), para que exista uma adequada qualidade de vida,
bem-estar e uma maior existência, requer um fator primordial, a prática de atividade
física satisfatória, que além de agir na precaução e amparo em enfermidades de
origem metabólica ainda, aperfeiçoam o bem-estar e o alto estima. Pois a inatividade
física tem cada vez mais alcançando a sociedade contemporânea, majoritariamente
a população jovem, pelo fato dos avanços tecnológicos e com isto a maior ocupação
destes em outras atividades, ressaltando que estes tipos hábitos, tende a conservar-
se na vida adulta. Necessitando assim de uma maior interação e incentivo para este
alvo uma vez que a prática de atividades físicas e esportivas é essencial para que se
tenha um modo de vida saudável e ativa.
Uma pesquisa realizada mostra que a redução da pratica de atividade física
pelo público adolescente, deve-se a vários fatores como, o surgimento de inovações
tecnológicas, os fatores biológicos, psicossociais e ambientais, tais que favorecem
para o aumento do sedentarismo. Este problema apresenta uma atribulação para
pesquisadores de diversas áreas da saúde, que procuram a solução para o caso.
Compreende-se que o exercício e atividade física colaboram de maneira significativa
para um modo de vida saudável e ativo deste público. Apesar do amplo
conhecimento benéficos da pratica de atividade física para uma vida saudável,
poucos são os que exercem esta mediante o que se é recomendado (Silva et al.,
2012).
Pessoas fisicamente ativas possuem um menor percentual de morbidade e
mortalidade por diferentes patologias crônicas degenerativas, em relação àqueles
indivíduos que tem uma rotina fisicamente inativa. Outra comparação relevante e
com indivíduos que estão acima do peso e enquadrando-se em obesidade porém
ativos com os que são inativos, mas com peso normal, sendo a atividade física de
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extrema importância para o prevenção e controle da obesidade. Os benefícios


acarretados pela atividade física, depende da intensidade em que se pratica, sendo
principalmente aderidos aqueles de magnitude moderada e regular. A inatividade
física pode ocasionar varias comorbidades, por este fato e crucial que se tenha uma
pratica de atividades físicas ativas para que esses riscos sejam amenizados. Sendo
uma tática formidável, de tal maneira que auxilia na precaução e terapêutica das
doenças crônicas degenerativas (Projeto Diretrizes., 2009)
Segundo Associação Médica Brasileira e Conselho Federal de Medicina,
(Projeto Diretrizes., 2009) em nosso pais, o risco suplementar de enfermidades
crônicas, sofreram um aumento quanto a utilização dos serviços de saúde, sendo
que estas estão envelhecendo a população, tendo assim uma carência quanto a
criação de “programas específicos de promoção da saúde e prevenção de doenças”.
Respectivamente, isto pode ter vindo a ser ocasionado pelo fato desses indivíduos
não aderirem um estilo de vida ativo tanto na pratica com frequência de atividades
físicas quanto de uma alimentação saudável, necessitando assim da implementação
de intervenções eficazes no seu estilo de vida para uma forma mais proveitosa.
Os indivíduos estão tornando-se sedentários o que justifica o aumento do
quantitativo de pessoas acima do peso, isto cada vez mais está se agravando, e nas
últimas décadas estão acarretando diversos problemas de saúde de numerosas
espécies, de certa maneira pesquisas demostram um importante desempenho das
atividades físicas na “promoção da saúde psicológica, social e do bem-estar
individual”. Sendo que este benefício não está somente pertinente ao avanço da
obesidade, pois exerce um imenso aporte para o metabolismo em geral, assim
contribuindo para a manutenção da saúde. Em relação aos aspectos psicológicos há
prática destes exercícios age diretamente na disfunção psicológica, depressão,
estresse, aflição, temperamento, anseio e autoconfiança (Filho., 2016).
A indicação do Colégio Americano de Medicina do Esporte para a prática de
atividade física para a diminuição dos percentuais das taxas de morbidade e de
mortalidade é de que indivíduos de idade adultos necessite fazer pelo menos 30
minutos, de intensidade moderada, em uma frequência acima de cinco
vezes/semana (Departamento de saúde e atividade física., 2004)
A procura por uma adequada qualidade de vida incide por uma adaptação do
organismo há novas cobranças do dia-a-dia. Esta adaptação é oferecida por meio de
atividades físicas. Existe uma ampla busca por este elemento, pois as implicações
22

obtidas pelos que exercitam estas atividades são positivos. O aumento da tecnologia
no mundo e o agrupamento da população nas metrópoles, são os princípios
determinantes para o sedentarismo, carecido pela falta de tempo e pela redundância
trabalhista, estes fatores influenciam diretamente no cotidiano destes indivíduos.
Porém deve-se levar em consideração que a pratica de exercícios físicos colaboram
para a diminuição do estresse, incidentes de trabalho e até mesmo para o controle
de certos vícios (Dreher; Godoy., 2003)
A revolução Industrial originou um abrangente artifício tecnológico para os
dias atuais, a modificação de uma sociedade rural para uma sociedade urbana
perpetrou para que a atividade física primordial se tornar mais cômodas,
ocasionando um respetivo conforto, convivemos atualmente com indivíduos
inquietos e angustiados, porém isto pode ser solucionado se estas pessoas se
tornarem mais ativas e terem uma vida mais produtiva, pois o sedentarismo acarreta
diversos problemas relacionados a saúde. Ao nos depararmos com indivíduos
ativos, estes tornam esta pratica ativa pelo fato da mesma melhorar as condições de
vida, além de causas sociais e estéticas, pode ser citada como uma atividade que é
muito utilizada a musculação e aeróbicas, estas são feitas em academias, onde tem-
se orientação tornando-se uma pratica segura e competentes. O sedentarismo é
agente importante de debilidade na qualidade de vida por decorrência da diminuição
desta. Quando falamos em inatividade física, não descartamos a hipótese de morte,
uma vez que as distintas patologias e relacionadas a este ato. Pesquisas demostram
que mais da metade da população adulta não possuam atividade físicas regulares,
sendo necessária incentivo para modificações neste modo de vida (Dreher; Godoy.,
2003)
A inatividade física é indesejável, por conceber risco que afetam diretamente
a qualidade de vida, tendo relação com a saúde. Há significativa associação em
meio a indivíduos ativo, com a menor probabilidade de morte e melhor condições de
vida; as pessoas que praticam atividades físicas tendem diminuir a feição de
doenças crônico-degenerativas, pois estas atividades proporcionam vários
benefícios psicológicos e fisiológicos (Projeto diretrizes, 2001). Atividade física está
atrelada a qualidade de vida, pelo fato de seus inúmeros benefícios no
acondicionamento diário. O que explica um melhor temperamento, que é
preponderante no relacionamento social (Goldner, 2013).
23

EFEITOS DO ÁLCOOL NA PERFORMANCE ESPORTIVA


A bebida alcoólica é a única droga psicoativa que abastece calorias (7,1
kcal/g). Seu metabolismo no fígado modificar as vias metabólicas, abrangendo a
oxidação lipídica, e o seu aproveitamento calórico, estar sujeito dependendo do
estado nutricional do indivíduo (Suter PM., 2005). Pessoas que descrevem consumo
moderado ou frequente, mas que ainda não são condicionadas, podem ter maior
acumulação de gordura no abdome e periférica do que não delibam (Toffolo MCF et
al., 2012). Além disso, o consumo de bebidas alcoólicas pode intervir na absorção
de nutrientes formidáveis para o acréscimo de massa muscular, causar desidratação
por incitar a diurese (Suter PM., 2005). E afetar a força, a energia e a  endurance
muscular (American College of Sports Medicine,. 1997).
O consumo de bebida alcoólica desempenha implicação também sobre a
hidratação do esportista e a sua função diurética, de acordo com a história bem
reconhecidas, onde a cada grama de álcool consumido é comprovado uma
produção em redundância de 10ml de urina. O organismo envolvido inibi o hormônio
antidiurético pelo álcool (SHIRREFFS , MAUGHAN, 1997).
Em 1982, o American College of Sports Medicine (ACSM) tornar firme sua
posição quanto ao uso de bebidas alcoólicas em esportes. Afirmando que o
consumo aguda de etanol pode desempenhar efeito nocivo em grande variedade de
habilidades psicomotoras quanto no período de reação, estabilização, equilíbrio,
concisão e coordenação complexa.
O consumo de álcool pode danificar a regulação da temperatura física durante
o treinamento delongado em climas frios, podendo também enfraquecer a força,
resistência muscular, agilidade e resistência cardiovascular. Essas reações
modificam não só de pessoa para pessoa, mas também quanto o quantitativo de
bebida consumida (ACSM, 1982).
Segundo Munro (2000), esporte é “algo mais”, “saúde” e “construtor de
caráter”, enquanto as drogas e aqueles que as usam são decadentes, doentes.
O esportista não está isento a, levar tempo, vir a padecer as consequências
virtualmente inevitáveis do excesso crônico do álcool, até mesmo toxidade,
24

disfunções endócrinas, como redução da produção de testosterona, e alterações no


metabolismo de lipídios. A bebida alcoólica é uma fonte inapropriada de reposição
de carboidratos, uma vez que as 7g de energia são “calorias puras” que não
abastecem a glicose disponível (O’BRIEN; LYONS, 2000).
Poucos estudos foram encontrados sobre tais benefícios, entre ele a
referência de Klatsky (2003) descreveu os benefícios do consumo moderado do
álcool na prevenção de hemorragias e, sobretudo, de doenças coronarianas. Refere
inclusive sua agregação a certa proteção contra a demência, que permanente ligada
a dificuldades cardiovasculares. O consumo moderado caracterizar-se pela
deglutição de, no máximo, duas doses de bebidas alcoólicas por dia.
25

5 CONCLUSÃO

Por tanto a atividade física independente do tipo, é benéfica em qualquer fase


de vida, estes benefícios são eficazes quanto a prevenção do desenvolvimento de
muitas doenças. Mais alguns fatores podem vir a interferir neste benefício,
modificando as funções metabólica e trazendo maléficos a saúde, sendo um destes
o consumo do álcool. O álcool é a principal droga psicoativa utilizada no mundo
atual. Pelo fato do mesmo está presente em várias ocasiões, as pessoas se
aproximasse cada vez mais. A ingestão desta substância impedi a absorção de
nutrientes formidáveis para o desempenho de praticantes de atividade física. O
consumo de álcool, independente da quantidade, é responsável por ocasionar uma
série de quadros patológicos. As origens das doenças crônicas não transmissíveis
são multifatoriais, e a ingestão de álcool pode estar entre estes principais fatores. Os
resultados desta revisão comprovaram que os praticantes de exercício físico e
atletas, assim como qualquer indivíduo que consomem bebidas alcoólicas, seus
efeitos em pequenas doses de bebidas alcoólicas parece não exercer efeitos
negativos sobre o condicionamento e atuação físico do atleta, diferentemente
da ingestão de elevadas doses, contudo, a prática do uso do álcool por parte
dessa população carece ser evitada, uma vez que esse conduta crônico pode
derivar em agravos biopsicossociais. Na literatura não foi encontrada efeito benéfico
do consumo do álcool no âmbito esportivo. Por fim, conclui-se que, mais estudos
avaliando os impactos do uso do álcool sobre o desempenho físico são necessários.
Espera-se que este trabalho de revisão contribua para a comunidade científica na
elucidação de possíveis dúvidas das decorrências do uso do álcool no exercício
físico. A ingestão de bebidas alcoólicas ligadas a esportistas, e prevalente, e mesmo
que medidas sejam adotadas, não deixará de existir. O mais formidável é que os
indivíduos estejam sempre cientes quão a seus efeitos, riscos e benefícios, para que
possam de optar em consumir, ou não, esse tipo de bebida.
26
27

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