OZONIOTERAPIA NO TRATAMENTO ODONTOLÓGICO

1. Anne Heloyse Teixeira Crispim; 2. Alessandra Teixeira da Silva; 3. Lucas Murelli de Sá Revorêdo; 4. Heloísa de Fátima
Souza Cordeiro; 5. Luiz Victor Marreiro de Alustau; 6. Erileuza Pereira da Silva; 7. Lígia Moreno de Moura
1,2
Estudante de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 3,4,5,6 Estudante de Odontologia, Universidade Potiguar/RN;
7
Professora Doutora do Curso de Odontologia, Universidade Potiguar/RN

Introdução Resultados e discussão

O ozônio é um gás instável, que libera moléculas de
oxigênio para posterior construção do gás oxigênio. Isso
permite seu uso para inativação de vírus, destruição de
fungos e bactérias e interrupção de hemorragias.
Dessa forma, o tratamento com ozônio tem sido
amplamente utilizado com sucesso na medicina, apesar
disso, essa terapia não é comum no dia a dia dos
cirurgiões-dentistas , principalmente, devido à falta de
informação e às limitações desse tratamento.
Objetivo
Avaliar a utilização da ozonioterapia
especialidades odontológicas.
Método
Revisão de literatura, através de uma investigação
nas bases de dados PubMed e BVS no período de
publicações entre 2018 e 2023, utilizando os seguintes
descritores: “Ozonioterapia” e “Odontologia”. Foram
encontrados 86 estudos, desses, 14 foram
selecionados. Os critérios de inclusão foram artigos
com texto completo gratuito e que analisaram o uso da
ozonioterapia no tratamento odontológico. A pesquisa
excluiu cartas ao editor e revisões sistemáticas.
O ozônio apresenta diversas propriedades
terapêuticas, atuando como analgésico,
imunoestimulante, antimicrobiano, anti-inflamatório,
biossintético e bioenergético.
Na Odontologia, a ozonioterapia vem sendo
indicada para tratamento de lesões em tecidos moles,
desinfecção dos canais radiculares, bolsas periodontais,
higienização de dentaduras e de instrumentos
dentários, entre outros.
Contudo, apesar de ser uma opção terapêutica
minimamente invasiva, a aspiração do ozônio em
quantidades elevadas pode ser danosa para o sistema
nas respiratório, sobretudo, e efeitos secundários podem
ser observados, como olhos lacrimejantes, tosse,
enxaqueca e vômito
Conclusão
A ozonioterapia pode ser utilizada em conjunto
com outras terapias para potencializar resultados.
Porém, novos estudos sobre as doses e o período de
administração do ozônio são necessários para aumentar
a segurança do cirurgião-dentista e diminuir os riscos
dessa terapêutica.

Referências
TRICARICO, G. et al. Uma avaliação crítica do uso do ozônio e seus derivados na odontologia. EUR. Rev. Med. Pharmacol. Sci , v. 24, p. 9071-9093, 2020.
 
URAZ, Ahu et al. Aplicação de ozônio como terapia adjuvante na periodontite crônica: aspectos clínicos, microbiológicos e bioquímicos. Revista de ciências
odontológicas , v. 14, n. 1, pág. 27-37, 2019.

AL-OMIRI, Mahmoud K. et al. Tratamento de lesões sintomáticas, profundas, quase cariosamente expostas com ozônio. Relatórios Científicos , v. 11, n. 1, pág. 1-9,
2021.

Modalidade de Trabalho: Resumo Simples ( X ) Resumo Expandido ( )