Ozonioterapia na Odontologia

Ozonioterapia
na Odontologia
 Ozonioterapia na Odontologia

Uma nova era da

Odontologia tem ozônio!

Otimização de resultados, segurança e mais efetividade

com Ozonioterapia.

A Philozon oferece tudo que o Cirurgião-Dentista precisa

para incluir essa ferramenta terapêutica na sua prática clínica.
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Conheça
a molécula
de ozônio

O ozônio é a forma triatômica do oxigênio (O3),

uma biomolécula que pode ser formada na natureza
pelos raios UV (camada de ozônio) em nosso
organismo se forma naturalmente por células
imunológicas numa reação antígeno-anticorpo.

Para fins terapêuticos, o ozônio é produzido a partir

de oxigênio medicinal por geradores precisos.

O3 é uma molécula biocompatível, com elevado

potencial antimicrobiano e de bioestimulação
tecidual, sem os efeitos indesejáveis de fármacos
e substâncias químicas, trabalhando em equilíbrio
com o ambiente fisiológico.

Integrar a Ozonioterapia na prática

odontológica potencializa seus
resultados clínicos:

Intensa ação antimicrobiana Melhora a capacidade antioxidante

contra fungos, vírus e bactérias; e o funcionamento das células;

Melhora a oxigenação tecidual Acelera e promove a cicatrização

e a vascularização local; de tecidos moles e o reparo ósseo;

Diminui a contaminação Modula o processo inflamatório,

microbiológica e o risco reduzindo o edema (inchaço)
de infecções; e a dor local.
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Ozonioterapia na Odontologia
As aplicabilidades do ozônio na Odontologia são baseadas em evidências científicas sólidas. É uma ferramenta
terapêutica complementar que otimiza os resultados clínicos obtidos, com menor risco de infecções e melhor
resposta do organismo ao tratamento realizado.

No Brasil, a prática da Ozonioterapia na Odontologia é regulamentada pelo Conselho Federal de

Odontologia através da resolução CFO-166/2015, que permite a utilização do ozônio medicinal
dentro do campo de atuação do Cirurgião-Dentista.

O ozônio pode ser utilizado de diferentes formas durante o tratamento

odontológico, de forma isolada ou associada, o que confere grande
versatilidade e eficiência ao tratamento:

Gás ozônio

Pode ser aplicado de forma tópica (sobre os tecidos) ou infiltrado (injetado nos tecidos).

Dependendo da concentração e volume utilizados, pode conferir alta taxa de desinfecção tópica, eliminando
fungos, vírus e bactérias, inclusive resistentes à antibióticos, ou ainda, promover uma Biomodulação local,
estimulando a oxigenação, a produção de energia pelas células, acelerando o metabolismo local, modulando
o processo inflamatório o que leva à redução de dor e edema, além de acelerar o reparo tecidual.

Água ozonizada

Derivada do ozônio, a água ozonizada pode ser utilizada em todos os procedimentos odontológicos
que exijam a irrigação local e lavagem. Promove o debridamento tecidual, elimina microrganismos,
reduz a inflamação e promove a bioestimulação.
Com a maior taxa de biocompatibilidade comprovada cientificamente entre antissépticos como hipoclorito
de sódio, digluconato de clorexidina, água oxigenada e álcool 70%, pode ser utilizada oferecendo maior segurança
e efetividade ao tratamento.
Pode ser utilizada inclusive nos sistemas de água da cadeira odontológica e ultrassom odontológico,
evitando a formação de colônias e biofilme.

Óleo ozonizado

Obtido a partir da reação do ozônio com um óleo vegetal de qualidade, os óleos ozonizados promovem
intensa ação antimicrobiana e também estimulam a cicatrização através do aumento de fatores de
crescimento teciduais.

Podem ser utilizados de forma tópica sobre lesões em mucosa ou pele, sobre pontos de sutura após
procedimentos cirúrgicos, em bolsas periodontais, fístulas, e também através dos Dermocosméticos
Ozonizados - Ozoncare, que além do óleo ozonizado, apresentam outros bioativos que potencializam
a ação do produto.
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A Ozonioterapia pode ser associada a diferentes áreas

da Odontologia, potencializando e melhorando resultados:

Endodontia
O ozônio é capaz de potencializar a fase de sanificação do sistema de canais radiculares. O gás ozônio e a água
ozonizada apresentam uma forte indicação para o uso clínico como complementares à terapia endodôntica, pois
aliam os requisitos essenciais para a prática terapêutica:

• Potente ação antimicrobiana • Estimula e acelera o processo • Aumento da oferta

com alta biocompatibilidade; de reparo de lesões periapicais; de oxigênio tecidual.

• Bioestimulação • Reduz a dor pós-operatória

de tecidos periapicais; e inflamação local;

Nogales et al. (2016) [1] compararam a efetividade da água ozonizada e agentes irrigantes usados em endodontia.
Os autores utilizaram dentes contaminados com Enterococcus faecalis, Staphylococcus aureus e Pseudomonas
aeruginosa. Depois da irrigação, não foi possível detectar crescimento bacteriano. Um outro braço deste mesmo
trabalho avaliou a ação da água ozonizada sobre os fibroblastos de gengiva, o que se mostrou com baixíssima
citotoxicidade, promovendo o estímulo ao crescimento celular.

Caso 1:

Imagens da evolução de tratamento endodôntico do dente incisivo central utilizando Ozonioterapia como ferramenta
terapêutica. O tratamento iniciou em 25/04/2007, realizado em 3 consultas e em todas elas foi utilizado ozônio, através
de água ozonizada, gás ozônio intra-canal, gás direto na lesão e ativação com ultrassom. Após o tratamento, na imagem de
01/06/2007 (Imagem 3), pode-se perceber que a lesão já estava completamente reparada e demonstrando a importante
ação do ozônio, com um nível de reparo não visto através de utilização de materiais químicos, Na quarta radiografia
(Imagem 4) exame de controle com 90 dias e na última imagem (5), exame após 9 anos do início do tratamento, demonstrando
que o tratamento permance íntegro. Caso realizado pelo Dr. Carlos Nogales.

Imagem 1 Imagem 2 Imagem 3 Imagem 4 Imagem 5

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Harmonização
Orofacial
A Ozonioterapia tem ganhado grande destaque na
Harmonização Orofacial, as propriedades de aumento
da oxigenação tecidual, melhora da vascularização
local, melhora da capacidade antioxidante das células e
modulação do processo inflamatório justificam sua
aplicação em uma ampla lista de situações clínicas,
entre estas:
• Gerenciamento de pele: a aplicação local do
gás associada à aplicação tópica da água, óleo
e dermocosméticos ozonizados promove uma
melhora do aspecto da pele, conferindo mais
elasticidade, maior produção de colágeno,
redução de manchas e linhas de expressão;
Caso 2:
Estudo publicado sobre o efeito Bioestimulador do gás
ozônio na pele. Para a realização do estudo a face do
paciente e a região do pescoço foram demarcadas com
linhas horizontais e verticais, com 1 cm de distância. No
ponto central de cada quadrado formado pelas linhas
de intersecção, foi aplicado 1 ml de gás ozônio. Na
região do sulco nasogeniano foi injetado 1 ml por meio
de retroinjeção como preenchedor. O tratamento foi
realizado uma vez por semana, perfazendo um total de
6 semanas de tratamento. Todas as seis sessões foram
concluídas com uma máscara de água ozonizada com
concentração germicida.

• Complementar em necroses decorrentes

de complicações de procedimentos estéticos;

• Redução da inflamação, dor e inchaço após

procedimentos cirúrgicos (ex: Bichectomia),
com fios e outros;

• Associação com agregados plaquetários

autólogos (PRP, PRF, I-PRF, Plasma gel);

• Lipólise de compartimentos de gordura

Antes Depois
(ex: gordura submentoniana);

• Preparo e desinfecção da pele antes, Lacerda AC, Grillo R, de Barros TEP, Martins CB, de Carvalho Luposeli
durante e após procedimentos. F. Efficacy of biostimulatory ozone therapy: Case report and literature
review. J Cosmet Dermatol. 2021 Mar 19. doi: 10.1111/jocd.14079. [2]

Dentística
O ozônio tem sido amplamente utilizado no tratamento de cáries devido ao seu potencial de destruição de bactérias,
vírus e fungos, proporcionando altíssima taxa de desinfecção, oxidação dos metabólitos bacterianos, e grande
diminuição da possibilidade de reinfecção tecidual, uma vez que o ambiente se torna hostil à recolonização.

O estudo randomizado controlado de Al-Omiri publicado em 2021 [3] mostrou que o tratamento de lesões cariosas
profundas sintomáticas com ozônio após a remoção do tecido cariado apresentou resultados de menos dor 24
horas após o tratamento (p <0,0001) e menos necessidade de tratamento de canal (p = 0,014), após 2 anos de
acompanhamento, em comparação com a remoção completa de cárie tradicional.

Além disso, o estudo de Abdelaziz e Attia (2007) [4] demonstra que a aplicação de ozônio não apresenta efeito sobre
a resistência de união dos adesivos contemporâneos à dentina. No entanto, no caso de uso de adesivos de 2 etapas,
a aplicação deste gás deve ser realizada antes da etapa de condicionamento dentinário.
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Dessensibilização Dentinária
A ação do ozônio sobre a dessensibilização dentinária foi alvo de estudo em trabalhos clínicos randomizados,
onde comprovou-se a ação benéfica do gás pelo tempo de aplicação de 40 segundos. A confecção de uma placa
personalizada para a aplicação tanto do gás como da água também tem se mostrado altamente eficaz.

Cirurgia e Implantodontia
Além da atividade antimicrobiana, estudos comprovaram que a água ozonizada exerce efeitos inibidores sobre o
sistema NF-kB, demonstrando a capacidade anti-inflamatória e imunomoduladora. Durante a cirurgia, o ozônio pode
ser utilizado visando a:

• Redução do risco de infecções;

• Modulação do processo inflamatório com menor
dor e edema (inchaço) após o procedimento cirúrgico.
• Aceleração da reparação tecidual;

A influência da água ozonizada no processo de cicatrização de feridas epiteliais na cavidade bucal foi observada
por Filippi. Verificou-se que a água ozonizada aplicada diariamente pode acelerar a taxa de cicatrização na mucosa
bucal. Esse efeito pode ser observado já nos dois primeiros dias de pós-operatório. A comparação com feridas
sem tratamento mostra que o tratamento diário com água ozonizada acelera a taxa de cura fisiológica. [5] Pacientes
tratados com ozônio foram curados mais rapidamente sem a necessidade de medicação sistêmica quando
comparados ao grupo controle. A aplicação da Ozonioterapia após a extração dentária e em caso de complicações
pós-extração foi considerada bastante útil. [6]

Caso 3:

Imagem de osteonecrose em
região anterior de mandíbula com
fístula, sem a necessidade de
procedimento cirúrgico (Imagens 3
e 4). Caso realizado pelo Dr. Sérgio
Bruzadelli Macedo, do Hospital Imagem 1: Exposição do osso necrótico Imagem 2: Fístula extra oral em região
Universitário de Brasília (HUB/UnB). com o implante. submandibular.
Neste caso foi utilizado a associação
do gás, irrigação, lavagem com
água ozonizada e aplicação do óleo
sobre a área de exposição óssea e
mucosa.

Imagem 3: Reparo da região exposta, sem Imagem 4: Fechamento espontâneo

procedimento cirúrgico, utilizando gás ozônio, da fístula extra oral após ação da
água ozonizada e óleo ozonizado. ozonioterapia.
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Periodontia
Diversos estudos avaliaram e comprovaram o potencial do ozônio como uma ferramenta complementar ao
tratamento periodontal. Nagayoshi et al. (2004) [7] mostrou que o ozônio atua diretamente na prevenção de doenças
periodontais, diminuindo a adesão de placa bacteriana à superfície dental.

Quando utilizado no tratamento periodontal e periimplantar, verificam-se diversos efeitos do ozônio sobre a microbiota
subgengival. A diminuição do sangramento e profundidade à sondagem tem sido notada com grande efetividade e a
melhora na qualidade de vida dos pacientes é um ponto marcante da literatura.

Além disso, estudos de citotoxicidade comprovaram a elevada biocompatibilidade da água ozonizada, sendo muito
superior quando comparada a outros agentes antissépticos como o peróxido de hidrogênio a 3%, digluconato
de clorexidina a 0,2% e 2% e hipoclorito de sódio a 5,25 e 2,25% (Huth et al. 2006). [8] Portanto, o ozônio aquoso
preenche as características biológicas celulares ótimas em termos de biocompatibilidade de aplicação.

Caso 4:

Caso periodontal finalizando

o procedimento de raspagem
e aplainamento radicular com a
aplicação do gás ozônio na bolsa
Imagem 1: Profundidade de sondagem, Imagem 2: Sangramento gengival
periodontal. Caso realizado pela evidenciando a doença periodontal instalada.
Dra. Marina Beloti Ferreira.

Imagem 3: Sangramento à sondagem. Imagem 4: Aplicação do gás ozônio na bolsa

periodontal, complementando o procedimento
de raspagem e aplainamento radicular.

Prótese Dentária
A placa bacteriana que se acumula em próteses odontológicas é composta por vários microrganismos orais,
principalmente C. albicans. O controle da placa dentária é essencial para a prevenção de afecções como a estomatite
protética. Na tentativa de solucionar esse problema, Arita et al. avaliaram o efeito da água ozonizada em combinação
com ultrassom sobre C. albicans. Após a exposição à água ozonizada (2 ou 4 mg/l) por um minuto, ficou demonstrado
que a aplicação de água ozonizada pode ser útil na redução do número de microrganismos. [9]
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Estomatologia e patologia oral

Na estomatologia, a Ozonioterapia se apresenta um grande diferencial devido ao seu potencial de estimular a
regeneração tecidual e também à sua ação antimicrobiana. Pode ser utilizado no tratamento de inúmeras condições
e patologias bucais como:

• Infecções de origem viral (ex: lesões de herpes simples, gengivoestomatite herpética aguda -GEHA);
• Infecções de origem bacteriana (fístulas, Impetigo);
• Infecções de origem fúngica (ex: candidíases);
• Lesões de osteonecrose dos maxilares;
• Úlceras traumáticas e úlcera aftosa recorrente;
• Queimaduras;
• Lesões de líquen plano erosivo, entre outras.

Caso 5:

Imagens de paciente com Osteoradionecrose

em mandíbula região dos dentes 37 e 38, onde
foi realizado controle do processo infeccioso
(Imagens 1 e 2) com gás ozônio, água ozonizada
e aplicação do óleo de girassol ozonizado. Caso Imagem 1: Presença de secreção Imagem 2: Radiografia panorâmica inicial
purulenta ativa lesão nas regiões dos dentes 37 e 38
realizado pelo Dr. Francisco U.F. de Campos,
na Faculdade de Medicina e Odontologia São
Leopoldo Mandicem em Campinas - SP.

Imagem 3: Aplicação da Ozonioterapia Imagem 4: Radiografia final com o reparo

intralesional do defeito ósseo da região afetada

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Referências
[1] Nogales C G, Ferrari P A, Kantorovich EO, La-
ge-Marques JL. Ozone Therapy in Medicine and
Dentistry. J Contemp Dent Pract 2008 May;
(9)4:075-084.
[2] Lacerda AC, Grillo R, de Barros TEP, Martins CB,
de Carvalho Luposeli F. Efficacy of biostimulatory
ozone therapy: Case report and literature review.
J Cosmet Dermatol. 2021 Mar 19. doi: 10.1111/
jocd.14079.
[3] Al-Omiri MK, Alqahtani NM, Alahmari NM, Hassan
RA, Al Nazeh AA, Lynch E. Treatment of sympto-
matic, deep, almost cariously exposed lesions us-
ing ozone. Sci Rep. 2021 May 27;11(1):11166. doi:
10.1038/s41598-021-90824-0. PMID: 34045632;
PMCID: PMC8159964.
[4] Abdelaziz, K. M.; Attia, A. Bonding of contempo-
rary adhesives to ozone-treated dentin surfaces.
Rev. Clín. Pesq. Odontol., v.3, n.3, p.165-173, 2007.
[5] Filippi A. The influence of ozonised water on the
epithelial wound healing process in the oral cavity.
Clinic of Oral Surgery, Radiology and Oral Medicine,
University of Basel, Switzerldand.
[6] Kronusová M. Aplikace atomárního kyslíku v or-
dinaci praktického zubního léka?e. Progresdent 3:
34–36, 2007
[7] Nagayoshi M, Kitamura C, Fukuzumi T, Nishihara
T, Terashita M. Antimicrobial effect of ozonated wa-
ter on bacteria invading dentinal tubules. J Endod.
2004; 30(11):778-81.
[8] Huth K C, Jacob F M, Saugel B, Cappello C, Pa-
schos E, Hollweck R, Hickel R, Brand K. Effect of
ozone on oral cells compared with established
antimicrobials. European Journal of Oral Sciences
2006; 114:435-440.
[9] Arita M, Nagayoshi M, Fukuizumi T, Okinaga T,
Masumi S, Morikawa M. Microbicidal efficacy of
ozonated water against Candida albicans adhering
to acrylic dentures plates. Oral Microbiology and
Immunology 2005; 20:206-10.
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