INTEGRAÇÃO DA PSICOLOGIA À ODONTOLOGIA NO TRATAMENTO DA

DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR
1. Anne Heloyse Teixeira Crispim; 2. Alessandra Teixeira da Silva; 3. Lucas Murelli de Sá Revorêdo; 4. Heloísa de Fátima
Souza Cordeiro; 5. Luiz Victor Marreiro de Alustau; 6. Erileuza Pereira da Silva; 7. Lígia Moreno de Moura
1,2
Estudante de Odontologia, Universidade Federal do Rio Grande do Norte; 3,4,5,6 Estudante de Odontologia, Universidade Potiguar/RN;
7
Professora Doutora do Curso de Odontologia, Universidade Potiguar/RN

Introdução Resultados e discussão

A disfunção temporomandibular é uma desordem
musculoesquelética que acomete os músculos da função
mastigatória, a ATM e estruturas associadas. Quanto à
etiologia, é multifatorial, e à epidemiologia, 40-75% da
população tem pelo menos um sinal de DTM.
Geralmente, cabe ao cirurgião-dentista tratar a dor
orofacial, porém, entender os fatores que podem estar
relacionados à modulação dessa dor, como os aspectos
psicológicos, é de suma importância para o plano de
tratamento adequado do paciente.
Objetivo
Avaliar a importância do atendimento integrado,
cirurgião-dentista e psicólogo, no manejo dos sinais e
sintomas da disfunção temporomandibular.
Método
Revisão de literatura realizada nas bases de
pesquisa PubMed e BVS, de 2013 a 2023, utilizando os
descritores “Síndrome da Disfunção da Articulação
Temporomandibular” e “Psicologia”. Os critérios de
inclusão são artigos com texto completo gratuito e que
analisaram aspectos relacionados ao tema. A pesquisa
excluiu cartas ao editor e revisões sistemáticas.
Obtiveram 103 artigos, desses, 15 foram selecionados.
A catastrofização e a hipervigilância da dor
orofacial aumentam a tensão muscular, contribuem no
desenvolvimento de hábitos parafuncionais e alteram a
capacidade de adaptação do indivíduo a essa condição
dolorosa.
Dessa forma, os estímulos psicológicos podem
atuar na etiopatogenia, perpetuação e tratamento da
disfunção temporomandibular, tanto que adultos com
estresse psicossocial apresentam mais sintomas em
relação aos outros pacientes.
Então, para modular a percepção dolorosa, a
terapia cognitiva comportamental vem sendo estudada.
Ela apresenta bons resultados ao devolver a
flexibilidade cognitiva e promover mudanças nas
emoções e comportamentos associados ao
enfrentamento da sintomatologia da disfunção
temporomandibular.
Conclusão
A integração da Psicologia à Odontologia pode
trazer melhores resultados para o tratamento da DTM.
Porém, mais estudos são necessários para consolidar
essas terapias e incentivar a prática clínica.

Referências
JUNG, Won; LEE, Kyung-Eun; SUH, Bong-Jik. Influência de fatores psicológicos no prognóstico da dor nas disfunções temporomandibulares. Revista de Ciências
Odontológicas , v. 16, n. 1, pág. 349-355, 2021. 

LEI, J.; LIU, MQ; FU, KY Sono perturbado, ansiedade e estresse são possíveis indicadores de risco para disfunções temporomandibulares com dor
miofascial. Pequim da xue xue bao. Yi xue ban = Jornal da Universidade de Pequim. Ciências da Saúde , v. 48, n. 4, pág. 692-696, 2016.

MAŚLAK‐BEREŚ, Monika et al. Avaliação do estado psicoemocional de adultos jovens com sintomas de disfunção temporomandibular. Cérebro e
comportamento , v. 9, n. 11, pág. e01443, 2019.

Modalidade de Trabalho: Resumo Simples ( X ) Resumo Expandido ( )