O artigo intitulado “Prevalência de sinais e sintomas na disfunção
temporomandibular em idosos e adultos jovens: uma análise comparativa”
investiga a ocorrência de sinais e sintomas relacionados à disfunção temporomandibular (DTM) em duas faixas etárias: idosos e adultos jovens A DTM é uma condição multifatorial que requer atenção e educação para o diagnóstico precoce e prevenção. Profissionais de saúde, incluindo fisioterapeutas e dentistas devem estar cientes desses sinais e sintomas para melhor atender aos pacientes. A disfunção temporomandibular (DTM), engloba um conjunto de sinais e sintomas, envolvendo os músculos mastigatórios, articulação temporomandibular, assim como, estruturas associadas, como os dentes e nervos. O objetivo do presente estudo é abordar através de uma revisão bibliográfica da literatura os principais sinais e sintomas da DTM, visando estabelecer um diagnóstico mais preciso, favorecendo desta forma uma melhor qualidade de vida para os pacientes. Revisão: A etiologia da DTM apresenta um caráter multifatorial, estando associada à hiperatividade muscular, trauma, estresse emocional, maloclusão, além de outros fatores como patologias, perpetuantes dessa condição. Os sinais e sintomas mais frequentes avaliados na literatura foram a limitação da abertura bucal, dor durante a mastigação, dor no ouvido e na articulação temporomandibular e estalidos na articulação. A etiologia das desordens temporomandibulares é ainda bastante controversa e discutida entre os profissionais da área de saúde, como os dentistas, médicos e fisioterapeutas. É importante salientar que diante dos estudos observados, que os pacientes adultos jovens foram os indivíduos que apresentaram mais predisposição para o desenvolvimento de distúrbios na articulação temporomandibular, porém dentre este grupo, as mulheres foram as que mais apresentaram os sintomas, principalmente a dor, podendo esses achados estarem associados as variações hormonais significativas, principalmente na puberdade O problema enfrentado pela Odontologia atual é evidenciado quando um paciente com sinais e sintomas de patologia relacionada à oclusão vem ao consultório odontológico para tratamento. O dentista deve determinar qual configuração oclusal é mais provável de eliminar esta patologia. Qual oclusão é menos provável de criar qualquer efeito patológico para a maioria das pessoas no maior espaço de tempo? Qual é a oclusão funcional ideal? Apesar de existirem muitos conceitos, o estudo da oclusão é tão complexo que estas perguntas ainda não foram respondidas satisfatoriamente. Numa tentativa de determinar quais condições parecem menos prováveis de causar qualquer efeito patológico. A reunião dessas características vai representar a oclusão funcional ideal, a qual, mesmo não estando presente em uma alta incidência na população em geral, deveria representar para o clínico o objetivo do tratamento tanto na tentativa de eliminar as desordens relacionadas à oclusão como na restauração de uma dentição mutilada