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A ETIOLOGIA DA DISFUNÇÃO TEMPOROMANDIBULAR

Cristiano Modenesi Moreira1, Daniela Tarabal Veloso 2, Alfeu Saraiva3


1- 2
Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações –UNINCOR - INCIS – Betim
cmodenesibh@yahoo.com.br, danitarabal@globo.com
3
Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento - IP&D, Universidade do Vale do Paraíba -UNIVAP
Av. Shishima Hifumi, 2911 - Urbanova 12244-000 - São José dos Campos -SP – Brasil.

Resumo - Nos últimos anos, a região crânio facial vem recebendo uma abordagem multidisciplinar.
Fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos tornaram-se grandes aliados na busca pelas possíveis causas
da disfunção temporomandibular (DTM). Este artigo tem como o objetivo reunir e verificar os fatores
envolvidos na síndrome dolorosa musculoesquelética orofacial. Os principais estudos mostraram que o
diagnóstico preciso e o tratamento adequado podem vir a ser confusos e difíceis devido à dificuldade de
classificação dos sintomas relatados pelos pacientes dentro de apenas uma patologia. Além disso, o
paciente pode sofrer de mais de uma desordem, sendo necessário diferenciar a desordem primária da
secundária. Conclui-se que, apesar de anos de estudo, ainda não há um consenso sobre os diferentes
diagnósticos da disfunção temporomandibular. A dor oriunda da disfunção temporomandibular é
musculoesquelética, ou seja: pode ser de origem articular, muscular ou mista.

Palavras-chave: articulação temporomandibular, dor muscular, dor orofacial, disfunção temporomandibular.


Área do Conhecimento: IV – Ciências da Saúde

Introdução valorizavam os problemas emocionais ou


psicológicos e, aparentemente, vivemos outra
Historicamente, os pacientes portadores de época de enfoque quase exclusivo aos problemas
disfunção temporomandibular (DTM) eram musculares[3].
considerados ansiosos e sugeria-se que a dor e a Este artigo tem como objetivo verificar os
disfunção decorriam dessa condição. Não existem fatores envolvidos na síndrome dolorosa
diferentes perfis psicológicos entre os subgrupos musculoesquelética orofacial tais como, causas,
de DTM, embora fatores psicológicos sejam diagnóstico e tratamento.
importantes na evolução de casos clínicos. É
fundamental o diagnóstico correto em dor orofacial
para evitar o risco de designar como psicológicas Revisão de Literatura
aquelas decorrentes de dores não identificáveis,
como tumores ou infecções[1]. A dor oriunda da DTM é musculoesquelética,
O difícil diagnóstico e a escassa fonte de ou seja: de origem muscular, articular ou mista. A
consulta bibliográfica compreensível para o denominação DTM engloba as condições
diagnóstico diferencial prático da dor orofacial, dolorosas crônicas decorrentes dos músculos
tornam o tratamento cansativo e a analgesia uma mastigatórios, das articulações
ilusão para o cliente[2,3]. temporomandibulares e das estruturas associadas.
As possíveis causas para o surgimento dos A designação DTM é genérica e refere-se a vários
sintomas orofaciais são: traumas diretos e
subgrupos de dores musculoesqueléticas,
indiretos à articulação, alterações esqueléticas,
preferencialmente crônicas, relacionadas à
posturais, oclusais sistêmicas ou locais, hábitos
atividade mandibular[10]. Este conceito sugere
parafuncionais e questões psicossociais[3,4,5,6,7].
Podem estar associadas, alterando o equilíbrio que o diagnóstico em DTM deve englobar o
funcional do sistema estomatognático, aspecto físico, da forma corriqueira como se faz na
caminhando, assim, em direção à disfunção e atualidade, e os aspectos emocionais e
patologia. Em virtude das limitações de cada comportamentais dos pacientes. Se este conceito
profissão, é de extrema importância o trabalho de dor crônica for mantido para DTM, é necessário
multidisciplinar para discussão clínica/diagnóstica distinção em relação à dor muscular aguda, como
e abordagem terapêutica eficaz[3,7,8,9]. Afirma-se ocorre nos traumatismos, no pós-operatório ou na
que, em termos odontológicos, vivemos em uma resposta inibitória central frente à lesão no
época plena de uso de placas, que foi seguida por segmento orofacial[2]. A Academia Americana de
um período de valorização dos problemas Dor Orofacial estima que 80% da população
oclusais, e este foi seguido por outro no qual se americana têm algum sinal ou sintoma de DTM,

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sendo que 5% dessa população necessita de resposta aos distúrbios articulares. A
alguma forma de tratamento. hiperatividade e a hipertonia dos músculos da
A etiologia da DTM é considerada mastigação levam ao aumento da pressão intra-
multifatorial. A sintomatologia clínica dá a nítida articular, de modo a exacerbar a sensibilidade
sensação de que a etiologia desta doença dolorosa local da musculatura, a tendinite, os
abrange importantes elementos funcionais (fatores pontos-gatilhos e a inflamação da articulação[17].
neuromusculares), anatômicos (oclusais, A dor articular é tipicamente unilateral,
articulares) e psicossociais (estresse, sexo)[9]. O localizada e quase sempre relacionada à função
grande problema na aceitação de que os fatores mandibular. Uma vez que não há inervação nas
oclusais seriam os maiores responsáveis pelas superfícies articulares, a artralgia pode originar-se
DTMs baseia-se em fatos bem demonstrados. Há somente dos nociceptores localizados nos tecidos
uma enorme parcela da população com moles como os ligamentos do disco, a cápsula
interferências oclusais e livres de sintomas, articular e os tecidos retrodiscais. A estimulação
pacientes com oclusão perfeita e com sintomas de nociceptiva cria uma ação inibitória nos músculos
DTM e a significativa recidiva de sintomas em que movem a mandíbula, desta forma, quando a
pacientes tratados com correção dor é sentida subitamente sem ser esperada, o
oclusal[11,12,13,14]. Há uma maior prevalência de movimento mandibular cessa imediatamente.
DTMs na faixa etária entre 20 e 40 anos, sendo as Quando aguda, ela pode ser acompanhada por
mulheres mais acometidas que os homens numa edema na região pré-auricular e hiperalgesia desta
proporção de 5:1[12,13,14]. A gravidade da área. Com o passar do tempo, a dor aguda pode
disfunção é variável de indivíduo para indivíduo, gerar sensibilização central, atividade muscular
ou seja, o grau de DTM não tem nenhuma secundária e espalhamento da dor. A dor articular
predileção[15]. Ainda não há um consenso sobre a crônica é normalmente desencadeada por algum
classificação dos diferentes diagnósticos da DTM. movimento mandibular, é de intensidade leve a
Formas foram propostas sendo óbvia, a moderada, e nem sempre restringe a função[2,4].
inexistência de uma classificação ideal e Usualmente a disfunção se apresenta como
suficientemente específica, a fim de se fazer um uma ruptura do movimento normal côndilo/disco
diagnóstico preciso e significativo entre os com produção de ruídos articulares. Pode também
subtipos de DTM . Dois grupos distintos se se apresentar como uma sensação de travamento
destacam: as disfunções articulares e as quando o paciente abre a boca podendo
musculares. No entanto, pode ocorrer a fusão permanecer nesta posição. Alguns destes
destas duas entidades sendo que, o paciente, se problemas são devidos a um desarranjo ou
encontrará em um estado de dor articular podendo alteração na inserção do disco ou do côndilo;
secundariamente gerar dor muscular, ou vice- outros são devidos à incompatibilidade entre as
versa, e com o tempo torna-se difícil distinguir a superfícies articulares do côndilo, disco e fossa,
origem da condição álgica[16]. outros ainda são devidos ao fato de que estruturas
Dentre os problemas articulares encontramos relativamente normais foram estendidas além de
as condições inflamatórias e não-inflamatórias. A seu grau usual de movimento como no caso dos
maioria das inflamações da ATM é parte da ligamentos colaterais do disco e dos tecidos
sobrecarga mecânica e de microtraumas retrodiscais.
repetitivos, ou parte de uma doença inflamatória O alongamento permanente dos ligamentos
articular geral, como a artrite reumatóide, artrite colaterais favorece o movimento de deslizamento
reumatóide juvenil, artrite psoriática ou a puro do côndilo no compartimento inferior, o que
espondilite anquilosante. A sinovite geralmente não ocorre em articulações normais sadias[18]. As
acompanha outras disfunções da ATM. As possíveis lesões dos ligamentos de suporte,
condições não-inflamatórias incluem as incomuns resultantes de macrotraumatismos como cirurgias
disfunções de desenvolvimento/crescimento intrabucais, intubação, trauma direto e esforço
adquiridas como aplasias, agenesias, hiperplasias excessivo de abertura têm sido implicadas no
e neoplasmas; desvios da forma dos componentes desenvolvimento das disfunções articulares.
da articulação como doença articular Foi sugerida também uma relação de causa e
degenerativa, também denominado osteartrose; efeito entre as hipermobilidades articulares
desarranjos mecânicos como os deslocamentos generalizadas e as disfunções. Na realidade, uma
do disco com e sem redução; e aderência articular. alta freqüência de indivíduos que se encaixam nos
As desordens musculares são geralmente critérios clínicos de hipermobilidade articular é
descritas como contraturas, mioespasmos, relatada entre os pacientes com DTMs. Contudo, é
miosites, dor miofascial, atividades parafuncionais incerto se a hipermobilidade seria um fator
e fibromialgia. A defesa muscular dos principais etiológico ou um possível efeito[19]. Quanto à
músculos da mastigação pode instalar-se em interferência do disco com redução, um ajuste

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repentino do disco e do côndilo durante o outras desordens articulares de caráter
movimento condilar pode vir freqüentemente inflamatório como a artrite, capsulite e retrodiscite
acompanhado de um estalido. Se este ruído é com sinais e sintomas clássicos dessa condição e
único e, se ele ocorre no movimento de abertura, é muito bem relatada na literatura atual. A
então chamado genericamente de desarranjo inflamação da membrana sinovial leva a uma
interno e representa um estágio muito precoce da diminuição da lubrificação, e por conseguinte
desordem. O volume do ruído da articulação pode acorrerá aderências articulares. Este evento é
estar associado à energia desenvolvida pelo seguido por uma fibrose capsular, na qual
sistema antes da sua liberação. O estalido de resultará em hipomobilidade da articulação[23].
abertura pode ocorrer em qualquer tempo durante A doença articular degenerativa, que é
o movimento dependendo da morfologia do usualmente associada com um deslocamento do
disco/côndilo, tração muscular e tração dos tecidos disco articular afeta predominantemente os
retrodiscais. O estalido pode ocorrer no ato do elementos anatomofuncionais da articulações[7,4].
fechamento da mandíbula e quase sempre A doença é caracterizada basicamente pela
ocorrendo muito próximo da posição de deformação e erosão das cartilagens das
fechamento ou intercuspidação. Estará instalado superfícies dos tecidos moles e variados níveis de
então o segundo estágio de desordem interna o espessamento e remodelação do osso subjacente.
que pode ser denominado de estalido recíproco A crepitação é comum nesta desordem. Dentro
sendo observado ruído tanto no movimento de ainda das disfunções articulares, as aderências
abertura quanto no fechamento. Esta condição, representam uma provável alteração no
quando crônica, implicará em uma perda da metabolismo do líquido sinovial e sua ação
elasticidade da lâmina retrodiscal superior sendo lubrificadora dos tecidos moles articulares. São
que, esta é a única estrutura capaz de promover a caracterizadas pela união das superfícies
retração do disco no movimento de fechamento articulares, em geral, relacionadas ao bruxismo ou
mandibular[16]. A hiperatividade muscular, apertamento cêntrico onde a carga condilar
entretanto, por alguma razão, pode mudar a estática, vertical e prolongada sobre os tecidos
relação funcional existente entre o disco e o moles diminui significativamente a lubrificação.
côndilo como no caso de uma tensão excessiva Clinicamente, é comum o relato de que pela
exercida pelo músculo pterigóideo lateral superior manhã a articulação está presa ou rígida e com o
puxando o disco ântero-medialmente. Na posição esforço da abertura e movimento ocorre um único
articular fechada há pouca força de resistência estalido. Logo após o grau de abertura se
fornecida pela lâmina retrodiscal superior; assim a normaliza caracterizando uma nova lubrificação e
posição mediana e anterior são mantidas. cessação da aderência[7]. Pacientes com
Posteriormente quando a borda posterior do disco fibromialgia também apresentam sintomas de
torna-se afinalada, ele é puxado progressivamente DTM, mas poucos relatam sobre a relação clínica
dentro do espaço interdiscal e o côndilo fica existente entre essas duas entidades[3]. Por isso,
posicionado neste região do disco. O disco é há necessidade de avaliação criteriosa de todos
então chamado de funcionalmente deslocado e o os fatores envolvidos na condição dolorosa, para
paciente pode sentir sua boca como se estivesse estabelecer se a queixa de dor craniofacial é de
travada. Este estágio é conhecido também pelo origem exclusivamente local, ou se é manifestação
nome de deslocamento funcional do disco sem secundária da condição sistêmica e, em qualquer
redução ou “closed lock”[20,18]. situação decidir sobre a necessidade de controle
Entretanto, permanece um tanto quanto de fatores agravantes locais. [23]. Em estudo
controverso o papel funcional e disfuncional do realizado com o objetivo de investigar o curso
músculo pterigóide lateral superior. Um cuidadoso natural da dor orofacial definida pelo Research
trabalho de dissecação demonstrou pequeno Diagnostic Criteria for Temporomandibular
número de fibras desse músculo inserido no disco Disorders (RDC/TMD) após 5 anos de diagnóstico
em torno de 60% da amostragem. Nos 40% e, analisar os fatores que poderiam contribuir com
restantes, não foi encontrada nenhuma inserção o prognóstico da doença, foram avaliados os
muscular no disco. Esta variabilidade estrutural aspectos psicológicos e comportamentais dos
permite a possibilidade de que esse músculo pacientes. Chegou-se à conclusão de que as
possa exercer, em certos casos, uma força desordens classificadas pelo RDC/TMD são
anterior no disco, e que associado a fatores como predominantemente de caráter crônico, com 31%
contratação prolongada (bruxismo), posição dos pacientes apresentando persistência dos
condilar (oclusão e/ou postura), lesão de sintomas, 36% apresentando estados de remissão
ligamentos (traumatismos), pode provocar o e recidiva, e 33% apresentando remissão. Os
deslocamento do disco articular[21]. O autores não puderam esclarecer quais fatores
deslocamento do disco pode dar início a inúmeras poderiam afetar o prognóstico da moléstia.

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Referências

Resultados [1] GRAZESIAK, R.C. Considerações psicológicas


na disfunção temporomandibular.
A etiologia da DTM é multifatorial e deve Abordagem biopsicossocial para a formação de
abranger importantes elementos funcionais, sintomatologia. Clin Odont
anatômicos e psicosociais [9]. Dois grupos Am Norte, v. 1, p. 217-235, 1991.
distintos de DTM se destacam: as disfunções
articulares e as musculares. No entanto, pode [2] OKESON, Jeffrey P. Tratamento das
ocorrer fusão destas duas entidades sendo que, o Desordens Temporomandibulares e Oclusão.
paciente, se encontrará em um estado de dor 4ª ed. São Paulo: Ed. Artes Médicas, 2000.
articular podendo secundariamente gerar dor
muscular ou vice versa[16]. Em quadros [3] SIQUEIRA, J.T.T.; TEIXEIRA, M. J. Dor
complexos de DTM, onde observamos tanto orofacial, Diagnóstico, Terapêutica
comprometimento do componente articular quanto e Qualidade de Vida. 1ª ed. Curitiba: Ed. Maio,
da musculatura mastigatória, seria viável, a 2001.
realização de inúmeros testes ou provas
diagnósticas objetivas para que se entre em um [4] OKESON, Jeffrey P. Dor Orofacial ? Guia para
consenso sobre a causa primária. Durante as avaliação, Diagnósticos e Tratamento.
sessões de tratamento, a relação São Paulo: Ed. Quintessence, 1998.
terapeuta/paciente deixa um pouco de lado o
aspecto profissional para uma relação mais [5] MONGINI, Franco. ATM e Músculos
pessoal, mediada por uma sensação de Craniocervicofaciais: fisiopatologia e tratamento.
segurança/confiança que o paciente deposita no São Paulo: Ed. Santos, 1998.
profissional. É justamente nesse período que se
observam fatores obscuros como o aspecto [6] MAGEE, David J. Avaliação
psicológico da pessoa, seu cotidiano, sua postura Musculoesquelética. 3ª ed. São Paulo: Ed.
tanto estática quanto dinâmica e até mesmo diante Manole,
de situações corriqueiras que deflagram um 2002.
quadro patológico específico. Posteriormente,
a correção do quadro etiológico suspeito para tal [7] MACIEL, Roberto N. et al. ATM e Dores
moléstia será realizado. Craniofaciais ? Fisiopatologia Básica.
São Paulo: Ed. Santos, 2003.
Conclusão
[8] GREENE, Charles S. The Etiology of
As DTMs causam freqüentemente dor crânio-facial Temporomandibular Disorders: Implications
crônica. Como essas disfunções compõem-se de for Treatment. Journal of Orofacial Pain, v. 15, n.
vários sub-grupos, é necessário que eles sejam 2, p. 93-105, Spring
reconhecidos para que o tratamento apropriado 2001.
seja aplicado. A distinção entre dor aguda e
crônica, articular e muscular é importante para [9] STEENT, M. H.; WIJER, A. de. Disfunção da
estabelecer o método de tratamento, a eliminação Articulação Temporomandibular,
dos fatores causais é indispensável. As alterações do ponto de vista da Fisioterapia e da Odontologia:
da postura mandibular e cervical devem ser Diagnóstico e Tratamento.
corrigidas em associação com a correção de São Paulo: Ed. Santos, 1996.
outros fatores locais ou sistêmicos contribuintes
para a dor. A fisioterapia ocupa uma posição [10] McNEILL, Charles. Ciência e Prática da
importante no manejo dos sinais e sintomas dos Oclusão. São Paulo: Ed. Quintessence,
problemas orofaciais, principalmente em relação à 2000.
restauração da função do sistema
craniocervicomandibular, à correção das [11] PINHEIRO, A.H.N.; SÁ, A.N.; SILVA, F.C.;
alterações posturais, ao aumento da consciência SIMÃO, K.A. Diagnóstico diferencial
corporal e à prevencão de problemas futuros. e tratamento conservador da DTM de origem intra-
articular. Jornal Brasileiro
de Oclusão, ATM e doe Orofacial, Curitiba, v. 2, n.
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[13]MACHADO,G.G.; FERREIRA, C.B.; SILVA, Epidemiologic Study of Muscle Disorders
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da Mastigação. 2ª ed. São Paulo: Ed. Santos,
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