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Os principais sinais e sintomas prevalentes na Disfunção Temporomandibular

(DTM), de acordo com os autores mencionados, incluem:

1. Dor ou desconforto na articulação temporomandibular (ATM).


2. Dor nos ouvidos.
3. Dor nos músculos mastigatórios (um ou ambos os lados).
4. Dor nos olhos e na face.
5. Dor nas costas e na região cervical.
6. Ruídos articulares na ATM.
7. Limitação de movimento mandibular.
8. Limitação na mastigação.
9. Presença de características anatômicas em desequilíbrio.
10. Hábitos parafuncionais, como bruxismo e apertamento dental.
11. Tensão muscular.
12. Sofrimento psicológico em excesso, incluindo distúrbios de humor,
ansiedade e estresse.

A DTM é uma condição complexa e multifatorial (natureza diversa), sendo


influenciada por fatores biológicos, hormonais, psicológicos e até mesmo
sociais. Além disso, a DTM pode afetar pessoas de todas as idades, mas tem
maior incidencia na população adulta, especialmente em mulheres. Um ponto
interessante é que também destacaram a relação entre DTM e ansiedade, sendo
ela um fator emocional, indicando que a ansiedade pode desencadear hábitos
deletérios e tensão muscular, contribuindo para o aparecimento dos sintomas
da DTM. Isso nos leva a compreender que o tratamento da DTM muitas vezes
requer um trabalho multidisciplinar, envolvendo profissionais de diversas áreas,
como cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e também
psicólogos.

Os tratamentos para a Disfunção Temporomandibular (DTM) podem incluir


abordagens multidisciplinares, levando em consideração fatores biológicos,
psicológicos e sociais. Abaixo, estão resumidos os tratamentos para DTM com
base nas informações fornecidas pelos autores:

1. Avaliação Multidisciplinar: O tratamento da DTM geralmente começa


com uma avaliação multidisciplinar, envolvendo profissionais como
cirurgiões-dentistas, fisioterapeutas, fonoaudiólogos e psicólogos. Essa
equipe busca identificar o que causa e o que faz essa disfunção
permanecer.
2. Abordagem Psicológica: Considerando a relação entre DTM e
ansiedade, a psicologia desempenha um papel importante no
tratamento. Profissionais da área podem ajudar os pacientes a lidar com
o estresse, ansiedade e outros fatores emocionais que contribuem para a
DTM.
3. Fisioterapia: A fisioterapia é frequentemente utilizada no tratamento da
DTM para melhorar a mobilidade da mandíbula, reduzir a dor e corrigir a
postura inadequada.
4. Uso de Placas Oclusais: Placas oclusais ou dispositivos de mordida
podem ser prescritos por cirurgiões-dentistas para aliviar a pressão na
articulação temporomandibular e reduzir o ranger de dentes.
5. Medicamentos: Em alguns casos, medicamentos como analgésicos,
relaxantes musculares e anti-inflamatórios podem ser recomendados
para aliviar a dor e a inflamação associadas à DTM.
6. Controle de Hábitos Parafuncionais: Hábitos parafuncionais, como o
bruxismo (ranger de dentes) e o apertamento dental, podem agravar a
DTM. O tratamento pode incluir estratégias para controlar esses
comportamentos.
7. Terapia Comportamental: A terapia comportamental pode ser usada
para ajudar os pacientes a identificar e modificar comportamentos
prejudiciais, como ranger de dentes durante o sono.
8. Educação do Paciente: Informar os pacientes sobre sua condição e
ensiná-los sobre técnicas de relaxamento e manejo da dor pode ser parte
integrante do tratamento.
9. Intervenção Precoce: Investir em intervenções precoces, especialmente
em adolescentes, pode ajudar a prevenir o agravamento da DTM. Isso
envolve a identificação e o tratamento da DTM em idades mais jovens.
10. Tratamento Personalizado: O tratamento da DTM deve ser adaptado às
necessidades individuais de cada paciente, levando em consideração a
gravidade dos sintomas e os fatores contribuintes.

É importante destacar que o tratamento da DTM pode variar de acordo com a


gravidade da condição e as necessidades específicas de cada paciente. Portanto,
é fundamental que os pacientes busquem um profissional de saúde qualificado
para avaliação e orientação adequadas.

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