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DIREITO

1. Direito Positivo
1.1. Normas éticas que organizam as relações fundamentais do Estado e da sociedade civil

2. NORMAS MORAIS X DIREITO


2.1. MORAIS >

2.1.1. Manifesta-se com natureza autônoma, interior, unilateral e menos coercitiva do que o direito, tutelada por meio de um conjunto de
sanções difusas aplicadas pela opinião pública.

2.2. DIREITO >

2.2.1. Apresenta-se com natureza heterônoma, exterior, bilateral e mais coercitiva do que os padrões de moralidade social, protegida por um
complexo institucional de sanções organizadas, aplicadas pelo Estado.

3. NORMAS MORAIS
4. Autonomia x Heteronomia
4.1. O sujeito moral ostenta a prerrogativa de orientar-se conforme a sua vontade. Adere ou não ao preceito da moralidade, não podendo ser
obrigado por outrem para se comportar em conformidade com os padrões morais.

4.2. Impostas por um ente distinto do indivíduo (como no caso de uma lei produzida pelo Estado), independentemente da vontade do sujeito de
direito. Deve ser acatada sem a prévia concordância dos agentes sociais.

5. Interioridade x Exterioridade
5.1. Regulam a consciência individual. A sanção é puramente interior. Sentimento de culpa, um estado de incômodo, de perturbação ou de
angústia. Remorso ou arrependimento.

5.2. Necessitam de comportamentos exteriores para serem aplicadas. Exigem a materialização de certos comportamentos, não se podendo
sancionar a mera cogitação de um delito na mente do criminoso. A sanção jurídica é externa, produzindo efeitos fáticos.

6. Unilateralidade x Bilateralidade
6.1. Destinadas à disciplina do comportamento de um indivíduo isolado. O dever moral não pode ser exigido compulsoriamente por outro agente
social. Não se pode obrigar, p. ex., a concessão esmolas, para seguir um preceito de moralidade cristã.

6.2. Na relação jurídica, é possível identificar um sujeito ativo (titular da faculdade de exigir um dever jurídico), e um sujeito passivo (obrigado
ao cumprimento desse mesmo dever jurídico). Pode ser exigido institucionalmente, por meio da instauração de um processo, por exemplo,
quando o credor (sujeito ativo) promove a execução judicial de uma dívida assumida pelo devedor (sujeito passivo).

7. Coercitividade
7.1. MENOR
7.1.1. Atua no psiquismo do potencial infrator de modo menos contundente.

7.2. MAIOR

7.2.1. O temor da aplicação de uma sanção moral é menor que a aflição gerada pela possibilidade de materialização de uma sanção jurídica.

8. Sanção difusa x Sanção organizada


8.1. Originam-se do descumprimento da moralidade social e são aplicadas por todo e qualquer indivíduo, de forma espontânea e concreta, sem
que se possa antecipar o seu conteúdo e a sua intensidade.

8.2. O Estado detém o monopólio de aplicação da sanção jurídica, prevista institucionalmente no sistema normativo do direito positivo, podendo
ser conhecida de antemão o seu conteúdo pelos agentes.

9. NORMAS SOCIAIS
9.1. Estabelecem o que deve ser o comportamento socialmente aceito e qual deve ser a punição aplicada na hipótese de descumprimento dos
preceitos normativos que são estabelecidos pela sociedade.

9.2. Normas Técnicas

9.2.1. Disciplina o comportamento humano, busca a otimização dos resultados (normas da ABNT)

9.3. Normas Éticas

9.3.1. Regulam a conduta humana de modo a preservar o valor do justo, integram uma categoria genérica (as normas de etiqueta, as normas
morais e as normas jurídicas).

10. PUNIÇÃO SOCIAL DIFUSA


10.1. > Difusa porque todo e qualquer ator social pode aplicá-la (sorriso, olhar, silêncio, gesto), não havendo exclusividade institucional na
aplicação. > Natureza espontânea, porque brota do seio das relações humanas sem que seja possível prever, antecipadamente, o seu conteúdo
e a sua intensidade (reação social à uma descortesia: da reprovação ao linchamento).

10.2. PROBLEMAS

10.2.1. > Incerteza do seu êxito, inconstância da sua aplicação e falta de medida na relação entre violação e resposta.

10.2.2. > Não é institucionalizada, não é regulada por normas fixas, precisas, cuja execução esteja confiada estavelmente a alguns membros
do grupo, expressamente designados para isto.

11. A mais grave forma de infração social. Oriunda de uma ilicitude apresenta natureza organizada, porque já está
previamente determinada no sistema jurídico-normativo, ao contrário do que sucede com a mencionada sanção
difusa. Ademais, o Estado (Poder Judiciário, Administração Pública ou Parlamento) detém o monopólio da aplicação
da sanção jurídica (indenização por perdas e danos, multa, privação de liberdade, suspensão de direitos políticos),
enquanto a sanção difusa pode ser aplicada por qualquer agente social, diante das manifestações de descortesia
ou de imoralidade.
12. ILICITUDE
13. NORMAS JURÍDICAS
13.1. Normas sociais que correspondem ao chamado “mínimo ético”.

13.2. Disciplinam a interação do comportamento humano em sociedade.

13.3. Estabelecem os padrões de conduta e os valores indispensáveis para a sobrevivência de dado grupo social.

13.4. Tudo que não está juridicamente proibido está juridicamente permitido.

14. Ciência do Direito


14.1. Forma de conhecimento do fenômeno jurídico

15. Direito Subjetivo


15.1. Realizar (ou não) um comportamento

16. Direito Natural


16.1. Ideia universal e absoluta de justiça

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