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Exercício de Revisão de Filosofia Jurídica para 1ª Avaliação de Aprendizagem

Alysson Leandro Mascaro, no texto O que é e o que tem sido a filosofia do direito?
publicado também na revista Cult, afirma que:
é a atividade de conhecer e aplicar as leis, com seus inúmeros problemas concretos, que
estimula o pensamento filosófico a respeito do direito.
é apenas uma atividade de conhecer as leis, com seus inúmeros problemas abstratos, que
estimula o pensamento filosófico a respeito do direito.
é a atividade exclusivamente de aplicar as leis, com seus inúmeros problemas concretos,
que estimula o pensamento filosófico a respeito do direito.
é a atividade de somente aplicar as leis, com seus inúmeros problemas abstratos, que
estimula o pensamento filosófico a respeito do direito.
é a atividade de conhecer e aplicar as leis, com seus inúmeros problemas concretos, que
estimula o pensamento científico-natural a respeito da matemática.

Segundo Bittar, agir é responder por condutas positivas ou negativas a estímulos de


diversas naturezas (morais, econômicos, jurídicos, afetivos, religiosos…). Daí se poder
falar em ação com estímulo moral, em ação jurídica, em ação afetiva… O que há de
comum a todas é o fato de necessitarem de decisões e reclamarem respostas. Como
todas as demais espécies de ação, a ação jurídica reclama:
Decisão
Opinião
Reflexão
Divisão
Sensação

Investigar as causas, buscar os fundamentos, postular acerca dos balizamentos… enfim,


partir da superfície em direção à profundidade, nesse sentido, conflita com o
‘decisionismo’ que marca o campo da ação, da vida ativa (vita activa) (BITTAR, 2018,
p.6). Bittar ______ o antagonismo entre _________e prática e nos mostra que a
________requisita a teoria a todo instante. Uma prática sem reflexão é uma ação vazia.
A filosofia nos convida a refletir sobre nossas atividades, considerando a dimensão
________que elas supõem. Marque a alternativa que preenche acertadamente as
lacunas.
Desfaz – teoria – prática – ética.
teoria – prática – ética- desfaz.
Desfaz – teoria – prática – natural.
Desfaz – prática – teoria - ética.
Desfaz – teoria – prática – estética.

Segundo Miguel Reale, a principal diferença entre ciência positiva e filosofia reside:
nos pressupostos.
Nos postos
Nas ideias
Nas assertivas
No agir acertado

A Ciência positiva é construção que parte sempre de um ou de mais pressupostos


particulares; Filosofia é crítica de pressupostos, sem partir de pressupostos particulares,
visto como as "evidências" se põem, não se pressupõem. A Filosofia é, assim, um
conhecimento que converte em problema os pressupostos das ciências, como, por
exemplo, o "espaço", objeto da Geometria. É, portanto, sempre de natureza crítica. Isto
significa dizer que:
A filosofia é de natureza crítica
A ciência positiva é de natureza eminentemente crítica
Nem a Filosofia nem a ciência positiva são críticas
A Filosofia se baseia em evidências
A Filosofia se baseia apenas nos espaços bem como a Geometria

A publicação do Curso de Filosofia Positiva de _________(1830-1842) marca, sem


dúvida, um momento relevante na história do pensamento europeu e americano,
possuindo ainda entre nós continuadores entusiastas, sem falar no neopositivismo
contemporâneo, que invoca, porém, outras fontes inspiradoras, apesar de coincidir com
a Filosofia positiva em vários pontos essenciais
Augusto Comte
Imanuel Kant
Miguel Reale
Hart
Hannah Arendt

Para o Positivismo, a Filosofia é :


Todas as afirmativas estão corretas
algo inseparável do saber empírico e positivo, uma forma ou momento das próprias
ciências, quando não as ciências em sua visão unitária.
entre Ciência e Filosofia não haveria, portanto, uma diferença de essência ou de
qualidade, mas, tão-somente, uma diferença de grau ou de generalidade.
O físico ou o químico elaboram, apreciam um aspecto particular da realidade ou de
algo: o mesmo fazem o biólogo, o astrônomo ou o matemático.
Cada qual tem seu campo de pesquisa e unifica e delimita os resultados de suas
indagações.

Quanto aos “fins do Direito”, segundo Bittar, neste momento histórico, em plena
marcha o processo de autonomização do pensamento, por obra e força do
Renascimento, em meio às demais disciplinas jurídicas já existentes e tradicionais
(Direito Canônico, Direito Romano, Direito Civil), a disciplina “Filosofia do Direito”
haverá de se identificar com problemas fundamentais da ordem da reflexão, tais
como:____________ confundindo-se em seu início com todos os estudos da escola
jusnaturalista (BITTAR, 2018, p. 52).

natureza humana, sociabilidade, extensão dos direitos


dignidade, fraternidade e liberdade
espaços fechados, territórios, sociabilidade
pensamento, sentimento e vontade
destino, predestino e religião

A consolidação desse campo de estudos seria alcançada, segundo Bittar, através do


texto _______________________Segundo Reale, antes desta obra a Filosofia do
Direito é arte dos filósofos e não dos juristas. Após a formulação de Hegel para a
Filosofia do Direito e o papel central que o direito ocupa em seu sistema filosófico, a
disciplina se difundiu pela Europa e se consolidou como campo de estudos.
Posteriormente, a Filosofia do Direito, devido a discussões teóricas, tem sua natureza
teórica modificada. O campo amplo do conhecimento que ocupava a reflexão filosófica
acerca do direito é subdividido e surge o campo da Teoria Geral do Direito. De qual
texto ele se refere?
Fundamentos de filosofia do direito de Hegel
Fundamentos de filosofia geral de Hannah Arendt.
Fundamentos de filosofia de Russel
Fundamentos de filosofia do pensamento de Foucault.
Fundamentos de filosofia de Miguel Reale.

Segundo Mascaro, durante grande parte da história, com a indistinção do direito em


relação à política, à ética, à moral e à religião, os discursos mais amplos sobre o direito,
que não era ainda eminentemente técnico, eram tidos por filosofia do direito. No
entanto, com o capitalismo, a contar da modernidade, o direito adquire uma
especificidade técnica. Ele passa a ser considerado a partir do conjunto das normas
jurídicas estatais. A partir desse período, conseguiu-se construir uma espécie de
pensamento que, não sendo estreitamente ligado a fatos ou normas ou casos isolados,
mas sim tratando das normas, situações e técnicas jurídicas de modo mais geral, ainda
assim está adstrito ao mundo técnico-normativo. Costuma-se chamar a essa espécie de
alto pensamento jurídico por teoria geral do direito. A teoria geral do direito, que na
verdade não é teoria geral de todo o fenômeno jurídico, mas sim das técnicas jurídicas
estatais capitalistas consolidadas a partir da modernidade, pode de modo mais exato ser
denominada ______________, ou mesmo _________________. Esse pensamento não é
casual nem eminentemente ligado a uma experiência técnica específica. Ele já consegue
ser geral, na medida da generalização das técnicas jurídicas no capitalismo moderno e
contemporâneo (MASCARO, 2000, p. 21) Qual das assertivas preenche corretamente as
lacunas da questão?

por teoria geral das técnicas jurídicas, ou mesmo teoria geral da tecnologia jurídica
por filosofia jurídica, ou filosofia do direito
por filosofia geral ou mesmo teoria geral do processo
por teoria geral do estado ou teoria geral do processo
por filosofia geral ou teoria geral do estado

Segundo Mascaro, _____________, o mais importante teórico geral – dito cientista – do


direito do século XX, é um pensador de rigorosa construção metodológica filosófica.
Ele está a se referir a:
Hans Kelsen
Paul Ricoeur
Habemans
Gilberto Velho
Boaventura de Sousa Santos
Segundo Nader, a relação entre a sociedade e o Direito apresenta um duplo sentido de
adaptação: de um lado, o ordenamento jurídico é elaborado como processo de adaptação
social e, para isto, deve ajustar-se às condições do meio; de outro, o Direito estabelecido
cria a necessidade de o povo adaptar o seu comportamento aos novos padrões de
convivência. Isto significa que:
Todas as alternativas estão corretas
A vida em sociedade pressupõe organização e implica a existência do Direito.
A sociedade cria o Direito no propósito de formular as bases da justiça e segurança.
Com este processo as ações sociais ganham estabilidade.
O Direito, porém, não é uma força que gera, unilateralmente, o bem-estar social.
Os valores espirituais que o Direito apresenta não são inventos do legislador. Por
definição, o Direito deve ser uma expressão da vontade social e, assim, a legislação
deve apenas assimilar os valores positivos que a sociedade estima e vive.

Para Náder, o papel do legislador é semelhante ao trabalho de um sismógrafo, que acusa


as vibrações havidas no solo, o legislador deve estar sensível às mudanças sociais,
registrando, nas leis e nos códigos, o novo Direito. Qual a alternativa que NÃO
corresponde com a ideia do autor:
a missão do direito atualmente é, como no passado, apenas a de garantir a segurança do
homem, a sua vida, liberdade e patrimônio.
A sua meta é mais ampla, é a de promover o bem comum, que implica justiça,
segurança, bem-estar e progresso.
O Direito, na atualidade, é um fator decisivo para o avanço social.
Além de garantir o homem, favorece o desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da
produção das riquezas, o progresso das comunicações, a elevação do nível cultural do
povo, promovendo ainda a formação de uma consciência nacional.
a missão do direito atualmente não é, como no passado, apenas a de garantir a segurança
do homem, a sua vida, liberdade e patrimônio.

Os pré-socráticos perguntaram sobre o “princípio” (em grego, arché) da natureza


(physis), produzindo um pensamento que chamamos hoje de “naturalista”. Em relação à
questão da justiça, a tradição jusfilosófica, à exceção de raríssimos textos, dedica
poucas páginas na tentativa de recuperação da concepção de justiça entre os pré-
socráticos (BITTAR, 2018, p. 72). Com isso podemos afirmar que:
as reconstruções histórico-filosóficas têm o paradigma socrático como ponto de partida,
iniciando suas investigações a partir do período antropocêntrico do desenvolvimento da
cultura helênica;
as fontes de investigação não são escassas, seja pela carência de textos conservados dos
pré-socráticos, seja de comentadores e exegetas;
a filosofia socrática não se ocupa sobremaneira do tema da justiça, sendo mais relevante
sua pesquisa no que diz respeito a outras temáticas;
a dificuldade de exegese, interpretação, leitura e reconstrução dos sistemas aristotélicos
e platônicos gera certos embaraços na composição de discussões sobre o sentido da
justiça neste período;
a cultura grega do período permite a distinção plena entre a filosofia racional, a crença
religiosa e o misticismo sincrético, e, à luz dos preconceitos modernos e racionais,
investigar o pensamento dos pré-socráticos seria retroceder a sistemas ingenuamente
construídos sobre bases religiosas circunstanciais, o que comprometeria o valor de
universalidade destes sistemas de pensamento;
Quanto à teoria sobre justiça no período pré-socrático:
a civilização e a cultura gregas somente estariam preparadas para as questões do
humanismo, do discurso (lógos), da ágora e da pólis (entre as quais aparecerá de modo
mais enfático a questão da justiça – diké), a partir do século V a.C. (o que permitiria a
alguns afirmar somente a partir dos sofistas a existência de uma Filosofia do Direito
autêntica), antes do que o período cosmológico da filosofia se detinha na preocupação
com a natureza (phýsis), a investigação sobre a composição da matéria (hýle), a origem
de todas as coisas (pánta), a perspectiva do universo (kósmos), como mesmo chega a
afirmar Aristóteles.

civilização e a cultura romanas somente estariam preparadas para as questões do


humanismo, do discurso (lógos), da ágora e da pólis (entre as quais aparecerá de modo
mais enfático a questão da justiça – diké), a partir do século V a.C. (o que permitiria a
alguns afirmar somente a partir dos sofistas a existência de uma Filosofia do Direito
autêntica), antes do que o período cosmológico da filosofia se detinha na preocupação
com a natureza (phýsis), a investigação sobre a composição da matéria (hýle), a origem
de todas as coisas (pánta), a perspectiva do universo (kósmos), como mesmo chega a
afirmar Aristóteles.
civilização e a cultura gregas somente estariam preparadas para as questões do
humanismo, do discurso (diké), da ágora e da pólis (entre as quais aparecerá de modo
mais enfático a questão da justiça – lógos), a partir do século V a.C. (o que permitiria a
alguns afirmar somente a partir dos sofistas a existência de uma Filosofia do Direito
autêntica), antes do que o período cosmológico da filosofia se detinha na preocupação
com a natureza (Kósmos), a investigação sobre a composição da matéria (hýle), a
origem de todas as coisas (pánta), a perspectiva do universo (phýsis), como mesmo
chega a afirmar Aristóteles.

a civilização e a cultura gregas somente estariam preparadas para as questões do


humanismo, do discurso (lógos), da ágora e da pólis (entre as quais aparecerá de modo
mais enfático a questão da justiça – diké), a partir do século V a.C. (o que permitiria a
alguns afirmar somente a partir dos sofistas a existência de uma Filosofia do Direito
autêntica), antes do que o período cosmológico da filosofia se detinha na preocupação
com a natureza (phýsis), a investigação sobre a composição da matéria (hýle), a origem
de todas as coisas (pánta), a perspectiva do universo (kósmos), como mesmo chega a
afirmar Platão.

a civilização e a cultura americanas somente estariam preparadas para as questões do


humanismo, do discurso (lógos), da ágora e da pólis (entre as quais aparecerá de modo
mais enfático a questão da justiça – diké), a partir do século V a.C. (o que permitiria a
alguns afirmar somente a partir dos sofistas a existência de uma Filosofia do Direito
autêntica), antes do que o período cosmológico da filosofia se detinha na preocupação
com a natureza (phýsis), a investigação sobre a composição da matéria (hýle), a origem
de todas as coisas (pánta), a perspectiva do universo (kósmos), como mesmo chega a
afirmar Sóstenes e Democretes.
16 . A significação do termo diké, que aparece nos textos pré-socráticos representa
um termo incorporado pelo vocabulário grego vulgar como significando uma justiça,
distinta daquela admitida no período homérico (thémis), exatamente retratando a
passagem em direção à concepção que haverá de imperar posteriormente, no período
socrático, a da justiça como virtude
um termo incorporado pelo vocabulário romano vulgar como significando uma justiça,
distinta daquela admitida no período homérico (thémis), exatamente retratando a
passagem em direção à concepção que haverá de imperar posteriormente, no período
socrático, a da justiça como ética.
um termo incorporado pelo vocabulário grego vulgar como significando uma injustiça,
distinta daquela admitida no período homérico (thémis), exatamente retratando a
passagem em direção à concepção que haverá de imperar posteriormente, no período
socrático, a da injustiça como virtude
um termo desprezado pelo vocabulário grego vulgar como significando uma justiça,
distinta daquela admitida no período homérico (thémis), exatamente retratando a
passagem em direção à concepção que haverá de imperar posteriormente, no período
socrático, a da injustiça como virtude
um termo incorporado pelo vocabulário grego vulgar como significando uma justiça,
distinta daquela admitida no período helênico (phoesis), exatamente retratando a
passagem em direção à concepção que haverá de imperar anteriormente, no período
socrático, a da justiça como virtude.

Para os pré-socráticos, em síntese, justiça e injustiça


têm haver com o processo de contínuo movimento da natureza e a sobrevivência, ou
não, das coisas nesse processo.
Não têm haver com o processo de contínuo movimento da natureza e a sobrevivência,
ou não, das coisas nesse processo.
têm haver com o processo de contínuo apenas do movimento de sobrevivência, ou não,
das coisas nesse processo.
Não têm haver com o processo de contínuo movimento da natureza e a sobrevivência,
ou das coisas nesse processo.
têm haver com o procedimento descontínuo movimento da natureza e a sobrevivência,
ou não, das coisas.

No período socrático o discurso (logos) ganha uma importância fundamental para o


homem grego. Na cidade (pólis) grega, a política desenvolvia-se através do debate
desempenhado no ambiente público (ágora). Os sofistas eram especialistas:
na arte da retórica e ensinavam essa técnica àqueles que a eles pagassem pelos seus
serviços.

na arte da memória e ensinavam àqueles que a eles pagassem pelos seus serviços.
na arte da retórica e ensinavam essa técnica àqueles que a eles não pagassem pelos seus
serviços.
na arte da lógica e ensinavam esse método gratuitamente.
na arte da memória e da lógica e não ensinavam a alguém.

O filósofo da maiêutica e da busca da sabedoria considerava a retórica sofista como a


imposição da vontade individual contra o bem comum.

Sócrates
Aristóteles
Platão
Plutão
Foucault

A concepção de justiça de Sócrates considera uma relação indissociável entre indivíduo


e sociedade e postula que o bem comum deve estar à frente da vontade individual.
Assim podemos entender que:
Todas as afirmativas estão corretas
Para Sócrates, as leis representam o elemento que promove coesão social e, dessa
forma, possibilitam a realização do bem comum.
Assim, desobedecer às leis, para Sócrates, significa ir contra o bem comum.
Sócrates vislumbra nas leis um conjunto de preceitos de obediência incontornável, não
obstante possam estas serem justas ou injustas.
O direito, pois, aparece como um instrumento humano de coesão social, que visa à
realização do Bem Comum, consistente no desenvolvimento integral de todas as
potencialidades humanas, alcançável por meio do cultivo das virtudes.

Para Sócrates, as ______da cidade são inderrogáveis pelo arbítrio da


__________humana e devem ser respeitadas mesmo que as considerem injustas. A
________é fundamental para o governo das leis, uma vez desconsiderado esse
princípio, cada qual sentir-se-ia livre para cumprir ou descumprir as _____________de
acordo com suas convicções próprias. Assinale a alternativa que corresponde à
sequência correta das lacunas:
Leis – vontade – eficácia - regras sociais
Vontades – lei – validade – eficácia
Eficácia – regras- regras sociais – validade
Leis – autonomia – existência - regras sociais
normas – vontade – validade - regras morais

A ideia de justiça de Platão lança luz à sua metafísica. Assinale a alternativa correta:
Todas as assertivas estão corretas.
Platão define a existência de um mundo das ideias que é composto por toda espécie de
conceitos que representam as ideias de todas as coisas que existem.
Além dos seres sensíveis, as ideias também representavam os valores estéticos, morais,
os entes matemáticos.
Existindo, assim, diferentes tipos de ideias. Esse conjunto de ideias que o mundo das
ideias possui, para Platão, está organizado segundo uma hierarquia, sendo alguns tipos
de ideais inferiores e outras superiores.
A ideia que ocupa o lugar mais alto nessa hierarquia e que causa todas as outras (sem
ser causada por nenhuma delas) é, para Platão, a ideia de Bem.

Segundo Platão(no livro IV de A República), a justiça exige que o superior comande o


inferior. Assim, está incorreto afirmar:
A parte superior da alma para Platão é a parte irracional.
o homem só pode ser virtuoso se souber governar com a razão os apetites e a ira.
Para Platão, os desejos e a ira, impulsos irracionais e passionais, podem fazer
obscurecer o uso da razão.
O vício e o apego aos prazeres dos sentidos e do corpo nos levariam à ignorância
enquanto o exercício da razão nos levaria à virtude. Uma vida ética e virtuosa, para
Platão, depende do desenvolvimento da parte racional da alma.
A tarefa ética da parte racional é exatamente governar as outras partes, promovendo
harmonia de modo que elas não se degenerem em vícios. Ao submeter a parte
concupiscente à razão alcançamos a virtude da temperança, ou seja, da moderação
(sophrosyne).

Segundo Bittar, a ética platônica destina-se:


A elucidar que a ética não se esgota na simples localização da ação virtuosa e de seu
discernimento com relação à ação viciosa.
De suas principais figuras textuais, de seus principais mitos, podem-se inferir lições que
fazem o espírito orientar-se de acordo com padrões de conduta ditados com base na
noção de Mal.
No controle das outras partes da alma pela alma irracional reside a harmonia da virtude;
no descontrole, a virtude.
De qualquer forma, a educação (paideia) da matéria tem por finalidade destinar a alma
ao pedagogo universal, ao Mal restrito.
No mundo, a tarefa de educação das almas, para Socrátes e Aristóteles, deve ser levada
a cabo pelo Estado, que monopoliza, no diálogo da República, a vida dos munícipes.

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