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REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DE SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

(Unidade – Disciplina – Trabalho)

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E ENSINO SUPERIOR

Curso: Licenciatura em Física


Cadeira de Física Experimental II – 2.º Ano – 2021/2022

Nome: Edmir dos Santos

São Tomé, dezembro de 2021


Resumo
Neste relatório, fez associação de resistores em série e em paralelo e em seguida fez- se
a medição das resistências equivalente e por último fez-se associação de lâmpadas em
serie e em paralelo e mediu-se a tensão e a corrente em cada polo das lâmpadas.

Introdução
Neste relatório fez-se o estudo de associação de resistores em série e em paralelo bem
como o comportamento da intensidade da corrente e da tensão ao longo do circuito.

Objetivos do experimento
1. Estudar a associação de resistências e lâmpadas (em série e em paralelo).
2. Medir resistências equivalentes.
Introdução teórica
Existe uma tensão parcial em cada resistência, no caso de um circuito não ramificado.
A soma de todas as tensões parciais é igual à tensão total. Como a intensidade de
corrente num circuito não ramificado é a mesma em qualquer ponto do circuito, pode-
se dividir a soma U = U1 + U2 + ..., pela intensidade de corrente, I, existente em todas
as resistências.
Generalizando temos: R = R1 + R2 + R3 como mostra a figura 1.

Fig. 1 – Circuito em série de resistências


Fazendo-se uma análise para a associação em paralelo (figura 2), veremos que a
resistência equivalente será dada pela equação:
1 R=1 R1 + 1 R2 +1 R3

Fig. 2 – Circuito em paralelo de resistências


A resistência equivalente de uma combinação de resistências em paralelo é menor que
o valor da resistência de qualquer uma delas.

Materiais necessários
 Fonte de alimentação CC (6V)
 Fios de ligação com “crocodilos”
 Resistências de carvão (de 1 kΩ a 3,3 kΩ)
 Lâmpadas de 6 V
 Voltímetro
 Amperímetro
 Interruptor
Procedimentos
1. Montou-se o circuito da figura 1.
2. Ajustou-se a fonte para 6 V.
3. Mediu-se a corrente I que circula no circuito e as ddp entre os terminais de R1,
R2 e R3. Mediu-se também a Req (resistência equivalente) da combinação, com
o multímetro e analizou-se os dados.
4. Montou-se o circuito indicado na figura 2, colocando os três resistores em
paralelo.
5. Ajustou-se a voltagem da fonte para 6 V e mediu-se a corrente I, I1, I2 e I3 em
cada ramo do circuito. Mediu-se também a Req (resistência equivalente) da
combinação, com o multímetro e analizou-se os resultados.
6. Montou-se o circuito da figura 1 com lâmpadas , ajustou-se a fonte para 2.5 V.
7. Desligou-se uma das lâmpadas e verificou-se o que aconteceu e analizou-se o
que aconteceu.
8. Mediu-se a tensão e a corrente em cada dipolo.
9. Montou-se o circuito da figura 2 agora com lâmpadas, ajustou-se a fonte para 6
V.
10. Mediu-se a tensão e a corrente em cada dipolo.
11. Analisou-se o que aconteceu quando uma lâmpada foi desligada. Observou-se a
corrente no circuito.
12. E concluìu-se qual o tipo de instalação ideal para se fazer numa casa.
Resultados/Discussão

1. Ligações de resistências em serie


Montou-se um circuito na qual ligou-se três resistências de valores:
2
R1=100 ×10 Ω
2
R2=100 × 10 Ω
1
R3=33× 10 Ω.

Com as resistências ligadas em série, verificou-se que a intensidade da corrente que


passava por elas era todas iguais, mas as ddp eram diferentes.

Em seguida estão apresentados os dados, organizados na tabela 1.


DDP em cada polo Valores das resistências Intensidade da corrente
atravessando a resistência
U 1=185,6mV R1=100 ×10 2 Ω I=0,018(A)
U 2=185,6mV 2
R2=100 × 10 Ω I=0,018(A)
U 3 = 5,69V R3=33× 10 Ω
1
I=0,018(A)
Tabela 1

Em seguida mediu-se a resistência equivalente de 20,34×103Ω.


Para provar o valor medido pelo multímetro, calculou-se o valor da resistência
equivalente para ver se há ou não concordância nos valores.
Req= R1+ R2+ R3
Req=20,33×103Ω

Podemos observar que há concordância nos valores da resistência equivalente medida


pelo multímetro digital e a resistência equivalente calculada manualmente.

2. Ligação de resistências em paralelo


Montou-se um circuito em paralelo, e associou-se 3 resistências em paralelo e mediu-se
a intensidade da corrente em cada resistência e a corrente equivalente como mostrada na
tabela 2.
I=0,0038A U=1,6V
I 1=0,00016 A R1=100 ×10 Ω
2

I 2=0,00016 A R2=100 × 102 Ω


I 3=0,0035 A R3=33× 10 Ω
1
Tabela 2-intensidades da corrente e potencial
Feito a experiência podemos observar que resistências em série a intensidade da
corrente passando por elas é igual e a diferença de potencial em cada resistência é
diferente, enquanto que em circuitos com associações de resistências em paralelo a
diferença de potencial em cada resistência é igual e a intensidade da corrente é igual.

3. Associação de lâmpadas em série


Montou-se um circuito em serie com lâmpadas, e mediu-se a intensidade da corrente em
cada lâmpada e diferença de potencial em cada polo de lâmpada como registada na
tabela a seguir.
I=0,14(A) U
Resistencia da lampada R L=
I
U 1=1,19 V R L1=8,5 Ω
U 2=1,21 V R L2=8,5 Ω
U 3=1,17 V R L3=8,5Ω
Verificou-se que a intensidade da corrente passando por cada lâmpada é igual, mas a
diferença de potencial em polo de cada lâmpada é diferente e ao desligar uma lâmpada
outras apagam.
Para determinar a potência utilizamos
P=U . I
U eq =Req × I U eq =25,5 ×0,4
P=3,57×0,14
P=5,0×10−1watt
4. Associação de lâmpadas em paralelo
Associou-se 3 lâmpadas agora em paralelo, e mediu-se a intensidade da corrente e
diferença de potencial no polo de cada lâmpada e a corrente equivalente como mostra a
tabela a seguir.

I= I 1=I 2 =I 3 =¿0,21A U
Resistencia da lampada R L=
I
R L1=8,7 Ω
R L2=8,7 Ω
U =¿ 1,84V R L3=8,7Ω
Como as resistencias das lampadas são iguais, obteve-se a mesma intensidade da
corrente.
Para determinar a potência utilizamos
P=U . I
U eq =Req × I U eq =25 , 23 ×0 , 21 P=5,3×0,14
P=1,11watt
Verificou-se que ao desligar uma das lâmpadas outras continuaram acesa.
Conclusão
Concluiu-se que nas associações de resistências em serie a resistência equivalente é a
soma das resistências, enquanto que, em associações da resistências em paralelo soma-
se o inverso dos valores das resistências.
Concluiu-se também que numa casa as lâmpadas são ligadas em paralelo; isso porque
quando uma lâmpada de um circuito em serie é desligada todo o circuito desliga, e nós
sabemos que não é isso que acontece nas casas; quando desligamos uma lâmpada em
casa as outras ainda continua ligadas logo estamos perante um circuito em paralelo.

Bibliografia
Tipler, P. & Mosca, G. (2012). Física para Cientistas e Engenheiros – 6.ª Ed. (Vols. 1-
2). Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
Saab, S. (2006). Apostila de Física Experimental II (Física – Bacharelato e
Licenciatura). UEPG

Bibliografia

Tipler, P. & Mosca, G. (2012). Física para Cientistas e Engenheiros – 6.ª Ed. (Vols. 1-
2). Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora
Saab, S. (2006). Apostila de Física Experimental II (Física – Bacharelato e
Licenciatura). UEPG

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