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MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS


CAMPUS GOIÁS
Unidade Acadêmica Especial de Ciências Sociais Aplicadas
Curso de Bacharelado em Administração
2021-2
__________________________________________________________________________________

Disciplina: Administração Financeira II


Docente: Prof. Dr. João Gabriel de Araújo Oliveira
Data: 07 de Janeiro de 2022
Discente: Natália de Araújo

Realizar um resumo de até 1000 palavras com respeito a aula do dia 17 de dezembro de
2021.
A aula se iniciou com a apresentação de slide, sobre o assunto de Estruturas de Capital
no qual foi nos mostrado o seus conceitos básicos e suas análises de riscos nas atividades
financeiras.
A Estrutura de Capital de modo geral pode ser considerada a forma como uma empresa
financia suas interações gerais, utilizando diferentes fontes de recursos. Esse conceito é
extremamente importante já que, sem ele, não é possível ter acesso ao custo de capital de
um negócio, o que pode ser determinante na geração de valor. Assim, a estrutura de capital
diz respeito ao que as instituições fazem dos diferentes tipos de recursos presentes em sua
composição. 
No geral, a empresa é formada por dois tipos de capital: o capital interno (, proveniente de
investimentos dos sócios, chamado de capital social), e o capital externo (de terceiros como
financiamentos e dívidas). Cada variação de capital tem características próprias, assim
como disponibilidades, custos e tributos distintos. É possível encontrar a Estrutura de
Capital de uma empresa em seu balanço patrimonial, com a somatória do passivo não
circulante e do capital social.  A Estrutura de Capital pode apresentar variações que
dependem dos atributos da organização como lucratividade, tamanho, entre outros. 
Na prática, a Estrutura de Capital tem a capacidade de ser personalizável de acordo com a
vontade de cada empresa. Para isso, se utiliza de mais ou menos capital social ou de
terceiros, para realizar as suas atividades. Isso acontece porque a Estrutura de Capital está
relacionada às estratégias da instituição. 
A estrutura de capital vem sendo pesquisada ao longo dos anos, com maior enfoque a
partir dos trabalhos seminais de Modigliani e Miller (1958, 1963) na qual os autores partem
de uma situação hipotética e construção de um modelo que explique a estrutura de capital
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das empresas sem a presença de impostos. No segundo artigo os autores reconsideram os


benefícios dos impostos na estrutura de capital. A partir dos pressupostos de Modigliani e
Miller, a teoria referente à estrutura de capital da empresa ganhou novos incentivos.
 Vickers (1970) estudou a otimização do custo do capital para as empresas, e foi
identificado que este custo está ligado como decisões de tomada interna, tais como fatores
de produção. Foi introduzida também a ideia de assimetria de informação referente às
transações nas quais os agentes atuantes possuíam informações privilegiadas, e quanto a
assimetria informacional pode conduzir o equilíbrio de mercado.  Ainda neste âmbito, foi
estudado por Myers e Majluf (1984) o quanto à assimetria de informação influencia a
estrutura de capital e a emissão de ações. Myers definiu a estrutura de capital a partir de
duas teorias: a primeira chamada de Static Tradeoff Theory (STT), na qual a empresa
estipula uma meta de endividamento e busca de alcança-la, e a segunda, conhecida
como Pecking Order Theory (POT), na qual a empresa segue uma ordem hierárquica para
estabelecer uma estrutura de capital.
A primeira (STT), que supõe que a empresa possui uma meta de endividamento e caminha
em sua direção. Tal meta seria estabelecida como resultado do confronto entre o custo e o
benefício da dívida, onde o custo de falência se contraporia ao benefício fiscal. Pelo lado da
STT, vários testes foram realizados na tentativa de encontrar possíveis determinantes da
meta de endividamento.  Devido ao alto custo de falência, os investidores tomariam como
sinal de qualidade o nível de endividamento das empresas, de modo diretamente
proporcional. Além de concluir que as empresas se comportam de acordo com a STT,
encontrou correlação entre as estruturas escolhidas e tamanho, risco de falência e
composição de ativos.
A segunda teoria (POT), pela qual toda empresa segue uma sequência hierárquica, ao
estabelecer sua estrutura de capital. Inicialmente, a empresa daria preferência ao
financiamento interno. Caso necessite de financiamento externo, a sequência lógica seria a
da emissão de debêntures e títulos conversíveis, antes de optar pela emissão de ações. A
POT sustenta que empresas mais lucrativas são naturalmente menos endividadas, já que
elas podem financiar seus novos projetos sem ter que se endividar ou emitir ações.
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Na aula foi abordado também sobre o custo de capital no qual muito interessa aos
investidores, por ser fundamental para alavancar os investimentos de uma companhia. Em
um negócio bem planejado, o empreendedor sabe o quanto precisa ter de lucro para que a
empresa se pague. E esta taxa de retorno, essencial para manter o valor de mercado do
empreendimento.
O gestor financeiro e o principal responsável pela criação de valor para o acionista ou
proprietário da empresa. As principais decisões financeiras seguem dois eixos decisão de
investimento e decisão de financiamento.
RISCO: Possibilidade de prejuízo financeiro ou, mais formalmente, a variabilidade de
retorno associado a determinado ativo
INCERTEZA: E a situação de dúvida ou insegurança de se obter um resultado, sem forma
de quantificar as possibilidades de ocorrência das situações positivas ou negativas.
RETORNO: E o total de ganhos ou de perdas de um proprietário ou aplicador sobre
investimentos anteriormente realizados.
E por último o professor encerrou a aula falando sobre os ricos suas importância e seus
impactos. Os riscos do negócio estão relacionados as atividades da empresa, mas afetam
todas as empresas do ramo, concorrentes diretos e próximos. Esses riscos são também
conhecidos como riscos econômicos. No Brasil, os riscos do negócio são grandes
Segmentos inteiros da atividade econômica são atingidas pelas características do negócio.
Risco Financeiro: O risco financeiro está relacionado às fontes de recursos utilizadas pela
empresa para viabilizar seu negócio. Essas fontes de recursos, ditas fontes de
financiamento, normalmente são remuneradas a partir de taxas de juros A variação dessas
taxas de juros, positivas ou negativas, caracterizam o risco financeiro.
Risco Pais: O fato de o investimento acontecer nesse ou naquele pais interfere nos
resultados do empreendimento.
Risco e Retomo: A apresentação do risco em suas diversas foras deixa caro que ao realizar
um investimento o gestor financeiro está assumindo riscos O quanto de risco se vai assumir
depende do retorno esperado.

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