Você está na página 1de 72

0

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO SUL – UERGS


UNIDADE DE CRUZ ALTA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA - LICENCIATURA

MICHELLE LEITE SILVEIRA

NA MAGIA DAS HISTÓRIAS INFANTIS


Relatório de Estágio

CRUZ ALTA
2019/2
1

MICHELLE LEITE SILVEIRA

NA MAGIA DAS HISTÓRIAS INFANTIS


Relatório de Estágio

Relatório de Estágio para


aprovação no Componente Curricular –
Estágio I: Educação Infantil, do Curso de
Graduação em Pedagogia – Licenciatura,
da UERGS – Universidade Estadual do
Rio Grande do Sul, Unidade em Cruz Alta.

Orientador (a): Professora Dra.


Professora Dioni Paz

Cruz Alta
2019/2
2

DEDICATÓRIA E AGRADECIMENTOS
Agradeço a deus por me dar força, coragem, serenidade e oportunidade
para não desistir das minha metas e a todos que de certa maneira me
incentivaram, familiares, amigos e professores.
3

EPÍGRAFE
“Um livro infantil para o quarto deu uma criança é um objeto tão
importante e mais indispensável do que o berço.”
(Friedrich Bertuch)
4

RESUMO

Este relatório apresenta o desenvolvimento do Estágio I: Educação Infantil,


do Curso de Graduação em Pedagogia – Licenciatura, realizado na turma da Pré-
escola, da Escola Municipal de Educação Infantil Ina Caino, realizado no segundo
semestre do ano de 2019, com a carga horária de 135 horas. A docência teve como
temática, “A Magia das Histórias Infantis” e apresentou como objetivo geral
estabelecer espaços de reflexão e construção da prática docente na educação
infantil, possibilitando a elaboração e o desenvolvimento de projetos de ensino, em
uma perspectiva interdisciplinar, que envolva o gosto pela leitura. Apresenta no
primeiro capítulo “As bases teóricas e legais da Educação Infantil; o segundo
capítulo contextualiza a instituição na qual a prática foi desenvolvida; o terceiro
capítulo contextualiza a turma de educação infantil; o quarto capítulo apresenta a
análise reflexiva da docência no contexto da educação infantil. Considero que os
resultados foram de grande relevância para o enriquecimento do meu aprendizado
quando me proporcionando vivenciar na prática as experiências dentro de sala de
aula e no contexto escolar, contribuindo assim para a minha formação docente.
5

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO......................................................................................................06

CAPÍTULO 1 – BASES TEÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL........07

CAPÍTULO 2 – CONTEXTUALIZANDO A INSTITUIÇÃO NA QUAL A PRÁTICA


FOI DESENVOLVIDA...........................................................................................15

CAPÍTULO 3 – CONTEXTUALIZANDO A TURMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL


...................................................................................................................................17

CAPÍTULO 4 – ANÁLISE REFLEXIVA DA DOCÊNCIA NO CONTEXTO DA


EDUCAÇÃO INFANTIL..............................................................................................19

CONCLUSÃO ............................................................................................................32

REFERÊNCIAS..........................................................................................................33

APÊNDICES................................................................................................................

ANEXOS......................................................................................................................
6

INTRODUÇÃO

O relatório em questão apresenta os resultados obtidos no Estágio l:


Educação Infantil. O estágio foi realizado no turno da manhã, na turma de pré-
escola, da Escola Municipal de educação Infantil Ina Caino, no município de Cruz
Alta no período de 30/09/2019 à 25/10/2019. As atividades desenvolvidas na escola
na escola forma observações do contexto geral da escola e da sala de aula da pré-
escola, planejamento das aulas, docência na Educação Infantil e construção do
relatório de estágio. A escolha do Tema “A Magia das Histórias Infantis”, ocorreu em
virtude de ser uma maneira prazerosa de aquisição do conhecimento, visto que
amplia o vocabulário, permite o diálogo e a compreensão das questões afetivas,
potencializa o senso crítico, desperta a criatividade e as emoções e estimula a
imaginação. Diante de uma perspectiva interdisciplinar, a vivência com histórias
infantis, desenvolve o gosto pela leitura, atividades significativas e interação entre as
crianças. O relatório está dividido em capítulos: capítulo l que apresenta as bases
teóricas e legais da Educação Infantil; o capítulo ll que contextualiza a instituição na
qual a prática foi desenvolvida; o capítulo lll que contextualiza a turma da Educação
Infantil onde a docência foi desenvolvida e o capítulo lV onde as análises reflexivas
da docência no contexto da educação Infantil serão apresentadas. Também fazem
parte deste relatório a conclusão, referências, apêndices e anexos da prática
docente desenvolvida.
7

1 BASES TEÓRICAS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO INFANTIL

1.1 CONCEPÇÕES DE INFÂNCIA E CRIANÇA, DE CUIDAR E EDUCAR

Por muito tempo a infância foi uma responsabilidade da mãe ou das


mulheres em geral. A criança era tratada como criança até seu desmame, após esse
período era tratada como um adulto em miniatura, e quando atingia autonomia em
suas necessidades físicas passava a ajudar nas tarefas cotidianas dos adultos, sem
o prazer de explorar e desenvolver sua infância.
Ainda há uma dualidade na concepção de infância, pois apesar da lei já
estabelecida temos muitas crianças que não exercem seu direito de viver a infância
como lhe é direito.
Segundo a Constituição Federal no capítulo III, sessão I, artigo 205
(BRASIL, 1988), a educação é um direito de todos e dever do Estado e da família,
sendo promovida e incentivada com a colaboração da sociedade.
Como qualquer ser humano, a criança é um ser social e histórico, e coloca
no ato do brincar uma forma de imitar a realidade vivida, expressando assim suas
emoções e ideias através de criações imaginativas que contribuem na aquisição de
novos saberes.
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº
9.394 de dezembro de 1996 (BRASIL, 1996), em seu artigo 29, a educação infantil é
a primeira etapa da educação básica tendo por fins o desenvolvimento integral de
cada criança dentro de até 5 (cinco) anos, em seus aspectos físico, psicológico,
intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Para falarmos sobre a concepção de infância devemos buscar a pluralidade
de diferentes tempos e lugares, pois hoje esta concepção é bem diferente da que se
apresentava a meio século atrás, também notamos diferenças entre a infância vivida
na zona urbana e na zona rural, nas diferentes regiões, nas diferentes culturas do
nosso País, por isso devemos ver a infância como uma construção social, onde as
diferentes concepções serão notadas independente da classe social, do gênero, do
tempo ou do lugar da criança.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,
volume I (BRASIL, 2009), as instituições de educação infantil deve ter a função
integrada de cuidar e educar as crianças. Consta no documento que educar significa
8

propiciar situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma


integrada que devem contribuir no desenvolvimento das capacidades infantis,
potencializando assim seus conhecimentos emocionais, afetivos, éticos e estéticos,
corporais, auxiliando na sua formação pessoal.
Conforme apresentado no Referencial Curricular Nacional (BRASIL, 1998, p.
25) para a Educação Infantil:

O cuidado preciso considerar, principalmente, as necessidades das


crianças, que quando observadas, ouvidas e respeitadas, podem dar
pistas importantes sobre a qualidade do que estão recebendo. Os
procedimentos de cuidado também precisam seguir os princípios de
promoção da saúde. Para se atingir os objetivos dos cuidados com a
preservação da vida e com o desenvolvimento das capacidades
humanas, é necessário que as atitudes e procedimentos estejam
baseados em conhecimentos específicos sobre desenvolvimento
biológico, emocional, e intelectual das crianças, levando em conta
diferentes realidades socioculturais.

O professor e a família devem explorar o desenvolvimento da criança


baseando-se no conjunto das funções de cuidar e de educar com afetividade no
intuito de que elas incorporem sua identidade e sua autonomia naturalmente.

1.2 INTERAÇÕES E BRINCADEIRAS

O desenvolvimento infantil deve ser visto como um processo


dinâmico, onde a interação com o seu corpo, com o outro e com o meio ambiente
potencializará suas capacidades de afetividade, de autoestima, de pensamento, de
raciocínio e de sensibilidade.
De acordo com Zilma Ramos de Oliveira (2002, p. 126):

Ao mesmo tempo em que a criança modifica seu meio, é modificada por


ele. Em outras palavras, ao constituir seu meio, atribuindo-lhe a cada
momento determinado significado, a criança é por ele constiuída: adota
formas culturais de ação que transformam sua maneira de expressar-se,
pensar, agir e sentir.
9

Piaget, Vygotsky e Wallon apresentam teorias sobre o desenvolvimento


humano. Para Piaget (apud LA TAILLE, 1992), os estágios do desenvolvimento
cognitivo são quatro: Estágios do desenvolvimento Sensório-motor (0 a 2 anos); Pré-
operacional (2 aos 6 - 7 anos); Operacional concreto (7 aos 11 anos); Operacional
abstrato (12 anos em diante).
Para Vygotsky (apud LA TAILLE, 1992), o aprendizado é que gera o
desenvolvimento. O desenvolvimento, para ele, se dá em níveis ou zonas de
desenvolvimento - Zona de Desenvolvimento Real, Zona de Desenvolvimento
Proximal e Zona de Desenvolvimento Potencial
Para Wallon (apud LA TAILLE, 1992), o desenvolvimento se dá de
forma descontínua e é reformulado a cada estágio. Estágio impulsivo – emocional
(1º ano), Estágio sensório-motor (1 a 3 anos), Personalismo (3 a 6 anos) e
Categorial (6 anos).
Os estudos feitos por esses teóricos foram determinantes para os avanços
na compreensão, no agir e no pensar do desenvolvimento infantil para as
instituições de ensino e seus profissionais docentes, embora nem sempre
influenciem suas ações.
O ato de brincar, no desenvolvimento infantil proporciona uma interação
prazerosa com o outro, onde cada um conquista seu espaço, expressa suas
vontades, seus desejos e suas vivencias, imitando as situações do mundo adulto a
qual as crianças convivem.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional da Educação
Infantil (BRASIL, 1998, p. 27, v.01):

O principal indicador da brincadeira, entre as crianças, é o papel que


assumem enquanto brincam. Ao adotar outros papéis na brincadeira, as
crianças agem frente à realidade de maneira não literal, transferindo e
substituindo suas ações cotidianas pelas ações e características do
papel assumido, utilizando-se de objetos substitutos.

Na brincadeira a criança constrói possibilidades de aprender, de interagir


intelectual e emocionalmente, por isso é importante que o professor estimule e
propicie a brincadeira, para que a aprendizagem seja efetivada de maneira eficaz
através da ludicidade e da espontaneidade.
10

Segundo Oliveira (2002, p. 160):

A brincadeira permite a construção de novas possibilidades de ação e


formas inéditas de arranjar os elementos do ambiente. Os objetos
manipulados na brincadeira, especialmente, são usados de modo
simbólico, como um substituto para outros, por intermédio de gestos
imitativos reprodutores das posturas, expressões e verbalizações que
ocorrem no ambiente das crianças.

O desenvolvimento infantil é favorecido pelo ato de brincar no


momento que ele propicia a comunicação, a emoção e o equilíbrio da criança. A
brincadeira na infância, possibilita novas construções de aprendizagens através da
leveza lúdica de resolver os problemas de formas diversificadas. Portanto, o brincar
e as brincadeiras no desenvolvimento infantil são de extrema importância no
estabelecimento de objetivos na busca pela aprendizagem.

1.3 APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO INFANTIL NA


PERSPECTIVA INTERACIONISTA
Vygotsky sugere quatro estágios que caracterizam o desenvolvimento das
operações das crianças, sendo eles: Estágio natural, relacionado a uma pré- fala
observada nos choros dos bebês, balbucios, e risos. Estágio das experiências
psicológicas ingênuas, em que a criança realiza interações com seu próprio corpo,
com as pessoas e com os objetos que fazem parte do mundo à sua volta. Estágio
dos signos exteriores, caracterizados pela fala egocêntrica. De acordo com Lev:
[...] Na medida em que as experiências ingênuas vão se acumulando,
a criança passa para o terceiro estágio, identificado como “estágio
dos signos exteriores”. Nele o pensamento atua basicamente com
operações externas, das quais a criança se apropria para resolver
problemas internos. É o estágio em que ela, por exemplo, efetua
cálculos aritméticos simples usando signos como os dedos ou
objetos [...]. (PALANGANA, 2001, p.104)

Ou seja, a criança começa a criar noções de pensamento que as permitem


resolver situações problemas em seu contexto. E há ainda o quarto e último Estágio
do crescimento interior, em que a criança possui a memória lógica.
A Educação Infantil é a primeira etapa escolar na vida da criança que deve
ser bem estimulada e lúdica. O professor precisa criar possibilidades para a criança
11

ir fazendo as suas descobertas, aplicar diversas brincadeiras para que as crianças


possam ir fazendo novas interações, e podendo manusear diferentes tipos de
materiais, pois, tudo isso fará parte do desenvolvimento dela.
De acordo com o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,
BRASIL (1998, p.15):
Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças
também se apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão
inseridas. Nesse sentido, as instituições de educação infantil devem
favorecer um ambiente físico e social onde as crianças se sintam
protegidas e acolhidas, e ao mesmo tempo seguras para se arriscar
e vencer desafios. Quanto mais rico e desafiador for esse ambiente,
mais ele lhes possibilitará a ampliação de conhecimentos acerca de
si mesma, dos outros e do meio em que vivem.

Portanto, é preciso criar um ambiente que possibilite várias experiências e


aprendizagens para as crianças, pois as mesmas se sentem curiosas e atraídas pelo
mundo que as rodeia. Além disso, Teixeira e Volpini defendem que (2014, p.77) “O
brincar auxilia na aprendizagem fazendo com que as crianças criem conceitos,
ideias, em que se possam construir explorar e reinventar os saberes. Refletem sobre
sua realidade e a cultura em que vivem”. Por isso a importância de criar situações
para esse “brincar” tanto sozinho, quanto no coletivo, lembrando que o brincar é uma
das cem linguagens que a criança apresenta.
Assim o papel da intervenção pedagógica na teoria interacionista entre a
relação sujeito e meio é de mediador, pois a aprendizagem impulsiona o
desenvolvimento e ambos caminham juntos, um impulsiona o outro. A implicação
dessa concepção de Vygotsky para o ensino escolar é imediata.
“É na Zona de Desenvolvimento Proximal que a interferência de outros
indivíduos é mais transformadora”. “O único bom ensino é aquele que se adianta ao
desenvolvimento”. A mediação do professor e a de outras crianças, mais as
condições de ensino tem papel relevante no processo de aprendizagem e
desenvolvimento. Questões de como agrupar as crianças, organizar o espaço físico
fazem parte deste processo.
Por tanto o professor tem o desafios de estabelecer uma Zona de
Desenvolvimento Proximal com as crianças, utilizando uma linguagem a altura para
que haja uma interação. Verificar processos concluídos Zona de Desenvolvimento
Proximal, olhar o que está por vir Zona de Desenvolvimento Proximal), entender
tudo que ela faz com ajuda de outro e poderá fazer por si mesma.
12

1.4 O CURRÍCULO NA EDUCAÇÃO INFANTIL NA PERSPECTIVA DOS


DIREITOS DE APRENDIZAGEM E DOS CAMPOS DE EXPERIÊNCIAS.

O currículo na educação infantil, de acordo com as diretrizes curriculares


Nacionais para a Educação Infantil – Resolução n. 5/2009, em seu artigo 3ª é
concebido como:
O Currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas
que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os
conhecimentos que fazem parte do patrimônio cultural, artístico, ambiental,
cientifico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral de
crianças de 0 a 5 anos de idade (BRASIL,2009, p.1).

Nesta perspectiva, entende-se que o currículo deve propiciar no


desenvolvimento integral através de experiências que integrem conhecimentos de
diferentes linguagens.
A Base Nacional Comum Curricular(BRASIL,2018), aprovada em
dezembro de 2018, estabelece que o currículo da Educação Infantil deva se
organizar em cinco Campos de experiências, os quais constituem-se em um “arranjo
curricular que acolhe as situações e as experiências concretas da vida cotidiana das
crianças e seus saberes, entrelaçando-os os conhecimentos que fazem parte do
patrimônio cultural” (BRASIL,2018, p.40).
Os campos de Experiências são: O eu, o outro, o nós, corpo, gestos e
movimentos; traços, sons, cores e formas; escuta, fala, pensamento e imaginação,
espaços, tempos, quantidade, relações e transformações.
O campo o “eu, o outro e o nós” contempla experiências que possibilitam
ás crianças ampliar o modo de perceber a si mesmas e ao outro, valorizar sua
identidade, respeitar os outros e reconhecer as diferenças que nos constituem como
seres humanos” (BRASIL,2018 p. 40).
Por sua vez, o campo “Corpo, Gestos e Movimentos”, abrange
experiências corporais por meio dos sentidos, dos gestos, dos movimentos. As
crianças desde cedo se comunicam e exploram o mundo, o espaço e os objetos do
seu entorno, por meio das diferentes linguagens, como a música, a dança, o teatro,
as brincadeiras de faz conta.
13

Na sequência, o Campo ‘’ Traços, sons, cores e formas ‘’ trata da


convivência com as diferentes manifestações artísticas, culturais, e científicas. Estas
experiências possibilitam ás crianças, vivenciar diversas formas de expressão e
linguagens, como as artes visuais (pintura, modelagem, colagem, fotografia etc.), a
música, o teatro, a dança e o audiovisual, entre outras.
Já o Campo “Escuta, fala, pensamento e imaginação’’ possibilita a promoção
de experiências nas quais as crianças possam falar e ouvir, potencializando sua
participação na cultura oral. Na Educação Infantil, a imersão na cultura escrita deve
partir do que as crianças conhecem e das curiosidades que deixam transparecer”
(BRASIL, 2018, p.42).
Por fim, o campo “Espaços, tempos, quantidades, relações e
transformações” aborda conhecimentos do mundo físico e sociocultural, como
também, os conhecimentos matemáticos como: contagem, ordenação, quantidades,
dimensões, medidas, peso, comprimentos, distâncias, formas geométricas, numerais
cardinais e ordinais etc. (Ibid.,2018).
A Base normatiza que na Educação Infantil são assegurados seis direitos
de aprendizagem e desenvolvimento, os quais, por sua vez, possibilitam o
desenvolvimento integral da criança. Os direitos devem estar presente em todos os
Campos de Experiências. São eles:

• Conviver com outras crianças e adultos, em pequenos e grandes grupos,


utilizando diferentes linguagens, ampliando o conhecimento de si e do outro,
o respeito em relação à cultura e às diferenças entre as pessoas.
• Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e
tempos, com diferentes parceiros (crianças e adultos), ampliando e
diversificando seu acesso a produções culturais, seus conhecimentos, sua
imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais,
sensoriais, expressivas, cognitivas, sociais e relacionais.
(BRASIL,2018,p.38)

Os demais diretos são:

• Participar ativamente, com adultos e outras crianças, tanto do


planejamento da gestão da escola e das atividades propostas pelo educador
quanto da realização das atividades da vida cotidiana, tais como a escolha
das brincadeiras, dos materiais e dos ambientes, desenvolvendo diferentes
linguagens e elaborando conhecimentos, decidindo e se posicionando.
• Explorar movimentos, gestos, sons, formas, texturas, cores, palavras,
emoções, transformações, relacionamentos, histórias, objetos, elementos da
natureza, na escola e fora dela, ampliando seus saberes sobre a cultura, em
suas diversas modalidades: as artes, a escrita, a ciência e a tecnologia.
14

• Expressar, como sujeito dialógico, criativo e sensível, suas necessidades,


emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas, opiniões,
questionamentos, por meio de diferentes linguagens.
• Conhecer-se e construir sua identidade pessoal, social e cultural,
constituindo uma imagem positiva de si e de seus grupos de pertencimento,
nas diversas experiências de cuidados, interações, brincadeiras e
linguagens vivenciadas na instituição escolar e em seu contexto familiar e
comunitário. (BRASIL, 2018, p. 38).

Desta forma, como disposto nos documentos legais citados acima, a


Educação Infantil organiza o seu currículo em Campos de experiências e Direitos de
Aprendizagem e Desenvolvimento, apresentado, juntamente, objetivos de
aprendizagem para cada um dos Campos.

1.5 AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E DOCUMENTAÇÃO


PEDAGÓGICA

A avaliação na Educação Infantil é realizada de forma qualitativa visando o


desenvolvimento da criança como e o quanto ela avançou, precisa que o professor
tenha um olhar atento aos alunos para estabelecer os critérios de desenvolvimento,
vendo quem está atingindo o objetivo proposto e também poder auxiliar na busca de
superação do aluno que está com dificuldades.
É preciso também compreender que cada um tem seu tempo de
aprendizagem, um ritmo e com isso não podem ser julgados ou avaliados
igualmente. Identificar as habilidades, capacidades e incentivar ao progresso, é
importante para criança não se desmotivar.
Segundo Bassedas (1999, p.173), “nessa etapa, precisamos ter uma visão
global da criança, não nos centrarmos no que não sabem fazer, considerarmos as
suas potencialidades e a nossa ajuda para atualizá-las; esperar bons resultados, ter
uma imagem positiva, etc. [...]”. O professor é o mediador das ações, e tem grande
influência no desenvolvimento das crianças.
O apoio e incentivo do profissional da educação é um fator motivacional para
que a criança queira aprender e progredir, o olhar atento e carinhoso do adulto faz
com que se possa ver as habilidades e não somente as dificuldades.

1.6 UM ÍTEM SOBRE O TEMA ESPECÍFICO DE CADA UM


15

A literatura na Educação Infantil deve ser apresentada com


muito entusiasmo, pois deve despertar nas crianças a imaginação e o desejo por
ouvir, contar e recontar histórias. Além disso as histórias infantis desde o nascimento
da criança, têm o poder de ampliar o conhecimento, a compreensão e as
expectativas do ambiente pessoal e social a qual está inserida.
A leitura deve fazer parte do desenvolvimento infantil desde o
momento embrionário, a voz da mãe para a criança é seu primeiro referencial e por
isso de grande importância e significação para a criança. Esse hábito deve ser
estimulado pela família e explorado com dinamismo pelos professores na Educação
Infantil.
Através das histórias infantis, contadas com dramatizações,
entonações de voz, fantoches e outras diversificadas maneiras, fará com a criança
veja um mundo diferente e com isso expresse por meio de múltiplas linguagens suas
vontades, anseios, necessidades, etc.
Com a mediação das contações de histórias, o professor conseguirá
estabelecer um diálogo prazeroso e instrutivo com seus alunos intermediando uma
relação de confiança, afeto e reciprocidade. A criança entra no mundo da magia
interiorizando essas histórias e vivenciando coisas além da sua vida cotidiana, novas
experiências, novas condutas, novos conhecimentos, enfim novas aprendizagens.
Portanto podemos dizer que a literatura na Educação Infantil é, sem
dúvida, uma relevante ferramenta para o desenvolvimento pleno da criança, onde
ela se coloca como oportunizadora de cidadãos mais críticos, cultos, inteligentes e
capazes.

2 CONTEXTUALIZANDO A INSTITUIÇÃO NA QUAL A PRÁTICA FOI


DESENVOLVIDA

2.1. OBSERVAÇÃO DA ESCOLA – ESTRUTURA FÍSICA E


ORGANIZACIONAL

A escola Municipal de educação Ina Caino, no município de cruz Alta/RS,


está situada na rua josé garibalde, n°165, localizada num bairro da zona urbana do
municipio, funciona nos turnos da manhã e da tarde, possui cento e trinta (130)
16

alunos e cinco (5) turmas, uma turma de Berçário – A (0 à 1 ano), uma turma de
Berçário – B (1 à 2 anos), uma turma de Maternal – A ( 2 à 3 anos), uma turma de
Maternal – B (3 à 4 anos), duas (2) turmas de Pré-escola nível A (4 à 5 anos) e
duas(2) turmas de Pré-escola nível –B (5 à 6 anos); sendo que as turmas de Pré-
escola nível B está situada na Escola de Educação Básica Venâncio Aires, ao qual,
faz parte de um programa onde o estado entra com o espaço físico e o município
com os professores e a alimentação (merenda escolar). É composta por uma (1)
gestora graduada em pedagogia e Pós graduada em Gestão Escolar, um (1) agente
administrativo, oito (8) professoras (sendo destas 5 são graduadas em pedagogia-
licenciatura, 2 formadas em curso Normal-Magistério cursando Pedagogia e 1
formada em curso normal –Magistério e 1 Educadora Infantil com graduação em
Pedagogia), cinco (5) Auxiliares de Ensino, 2 Estagiárias (sendo 1 volante), dois (2)
serventes, duas (2) funcionárias da cidusa e dois (2) vigias noturnos. A estrutura
física da escola condiz com as necessidades da mesma, as salas são em bons
tamanhos, são arejadas, o ambiente é limpo e contém ar condicionado mas não
comporta crianças com deficiência motora pois não cumpre com as necessidades de
fácil acesso por conter escadas na entrada e dentro da escola. Na escola contém
uma secretaria, cinco (5) slas de aula ( sendo três na parte superior e duas (2) na
parte inferior), uma cozinha, um refeitório, três(3) banheiros( sendo um na parte
superior e um na parte inferior) uma lavanderia. A escola desenvolve uma boa
relação com a comunidade ao seu redor, mas não têm muito apoio e participação
dos pais no desenvolvimento dos projetos da escola. Os alunos que frequentam a
Instituição são na maioria de nível socioeconômico baixo. Na escola tem pracinha
para as crianças e pátio com grama.

2.2 A PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA E O REGIMENTO


ESCOLAR

Faz parte da proposta pedagógica da escola o planejamento anual que está


sendo estruturado no início do ano com a participação dos professores, funcionários
e direção. O planejamento das atividades a serem desenvolvidas é dividido em
trimestre e fica sobre as responsabilidade dos professores atuantes em cada turma
17

(embasados pela BNCC e devem atingir as competências nelas sugeridas), a


organização da rotina escolar dosando atividades pedagógicas, recreativas,
alimentares, higiênicas e de repouso. O PPP da escola está sendo reformulado, mas
o atual é baseado na Constituição da República Federativa do Brasil, na Lei de
diretrizes e Bases Nacional (LDB), de N° 9394/96, na declaração dos direitos das
crianças, no Estatuto da criança e do Adolescente, bem como nas orientações do
Ministério da Educação e nos referenciais curriculares nacional para a Educação
Infantil . A escola tem como papel principal cuidar e educar conservando seu bem-
estar e instigando seus aspectos cognitivos, emocionais e sociais.mRegimento
Escolar tem como filosofia: Promover o desenvolvimento do aluno no processo
educativo da construção do conhecimento em seu dia-a-dia, para que se deem as
interações da criança com o mundo físico e social, despertando as manifestações da
cooperação, do respeito e dos valores tão importantes na formação do cidadão em
suas diferentes etapas do desenvolvimento. Tendo como objetivo geral:
Proporcionar o desenvolvimento integral da criança, complementando a ação da
família e da comunidade assegurando à criança atividades curriculares
estimuladoras proporcionando condições adequadas para promover o cuidar e o
educar, o bem-estar e o desenvolvimento da criança, em seu aspecto físico,
cognitivo psicológico, intelectual, linguístico, moral e social, mediante a ampliação de
suas experiências e o estímulo ao interesse pelo conhecimento, da natureza, da
sociedade e de Deus.

2.3 PESQUISA À FORMA DE GESTÃO DA ESCOLA

A escola é administrada por uma diretora que desenvolve uma gestão


democrática e participativa. Realiza reuniões pedagógicas internas mensalmente,
onde estabelecem e planejam as ações a serem desenvolvidas a curto prazo e
também para que haja troca de experiências entre todos que fazem parte da escola.
Não costumam fazer reuniões com os pais pois a grande maioria não se interessam
em comparecer, os avisos e lembretes são feitos por meio do grupo da escola no
whatsaap, sendo assim, onde é disponibilizado variados assuntos como: educação,
saúde, relação escola x família, etc., e a formação continuada dos professores na
graduação, em cursos, seminários, oficinas, é cobrada, incentivada e compreendida.
18

3 CONTEXTUALIZANDO A TURMA DE EDUCAÇÃO INFANTIL

A turma onde foram realizadas as observações para o desenvolvimento do


estágio, foi na pré-escola, composta por onze (11) alunos, quatro (4) meninos e sete
(7) meninas. A sala de aula é ampla, com dois (2) ar condicionados, dois (2)
armários, uma (1) mesa para a professora e vinte (20) classes, um (1) cesto com
brinquedos e dois (2) banheiros ao lado da sala. Foi possível observar que a
professora possui controle da turma, sendo ela autoritária, ao realizarem as
atividades proposta retirando um pouco da autonomia das crianças, mas uma
professora dedicada e comprometida. Ela trabalhou o folclore, mostrando vídeo e
propondo atividades.
Segundo Zilma Ramos de Oliveira ( 2002, p. 218):

As diversas situações cotidianas que ocorrem nas creches e pré-


escolas possibilitam à criança a construção de novos significados e a
modificação de outros anteriormente formulados conforme o educador
também organiza a atividade e seleciona os materiais para ela explorar,
limitando o leque de significações trabalhadas a cada momento e
apresentando certas definições ou exemplos.

Os alunos participaram das aulas ativamente com interesse e nos materiais


dados pela professora. Algumas vezes tiveram atitudes de desentendimento verbais
e corporais, mas logo controlados pela professora.
Durante os dias de observações, me coloquei sempre disposta a ajudar no
que fosse preciso, construí uma interação de entendimento e reciprocidade com as
crianças e tentei com a professora titular da turma, mesmo ela relutando por certas
vezes não deixando eu me envolver muito nas aulas dela, senti um pouco de ciúme
por parte da professora com o meu trato com os alunos. Isso foi de grande
importância para posteriormente desenvolver a minha docência, a troca de
conhecimentos, as dicas de características de cada criança, o sentimento de
valorização e reconhecimento, tudo foi um alicerce para a prática docente.
Nestes dias também aproveitei para conversar com a diretora para fazer
uma análise do Projeto Político Pedagógico e do Regimento escolar, conhecendo
um pouco mais dos setores que compõe a escola. Os objetivos das observações
19

foram alcançados com êxito, ajudando então na organização do planejamento da


prática docente nos dias de estágio que viriam logo mais.

4 ANÁLISE REFLEXIVA DA DOCÊNCIA NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO


INFANTIL
4.1 PRIMEIRA AULA – DIA 30/09/2019 – 01/10/2019

Primeiro dia de estágio na EMEI Ina Caino com entrada às 07hrs e 30


minutos. Ao chegar na escola fui recebida pela professora titular da turma. Enquanto
20

as crianças chegavam eu e a professoras ficamos conversando sobre o meu estágio


e recebendo as crianças.
Logo que as crianças entraram na sala, a professora e eu, explicamos a eles
qual seria o meu papel ali na turma enquanto estagiária nas duas semanas que
trabalharíamos juntos. Depois da conversa, sentei com as crianças onde elas
assistiam um dvd infantil para aguardar o horário do café da manhã. Neste dia,
vieram onze (11) alunos
Logo em seguida, foram para o refeitório, onde fizeram seu lanche e depois
ao banheiro para lavarem as mãos e darmos início a aula.
Ao iniciar a aula, pedi para que sentassem para ouvirem a história do
Pinóquio. Todos ficaram atentos e concentrados na contação, algumas vezes foi
preciso interromper e reiniciar pois todos queriam comentar ao mesmo tempo. Na
parte da interpretação da história, todos participaram com entusiasmo e interesse,
isso também ocorreu no desenvolvimento de um desenho da personagem preferida
da história e principalmente no trabalho de montagem do Pinóquio, onde eles
pintaram, recortaram e colaram as partes do boneco.
Para Zilma Ramos de Oliveira ( 2002, p. 162):

A imaginação desenvolve-se por toda a vida. Ela é livre, embora ainda


pobre na criança, ao passo que o adulto, por ter uma experiência mais
diversificada, pode experimentar uma função imaginativa extremamente rica
e madura.
Há recíproca vinculação entre imaginação e emoção.

No final da manhã os alunos aproveitaram o tempo restante com jogos


diversos. Os alunos foram avaliados a partir dos trabalhos desenvolvidos durante a
aula, onde a maioria que estava participou ativamente.
Por ser o primeiro dia que assumi o comando da turma, apesar da
professora estar junto comigo, as crianças se sentiram à vontade e já me chamavam
de professora. Senti que estava sendo condizente com meu papel perante eles,
obtendo a atenção e o respeito deles.
21

4.2 SEGUNDA AULA – DIA 02/10/2019 – 03/10/2019.

Segundo dia de aula, após o lanche e a higienização, iniciamos a aula


com todos acomodados para ouvirem e gesticularem a música “Borboletinha”.
Neste dia, vieram seis (6) alunos onde todos participaram com muita vontade
e empolgação, foi de grande importância esse trabalho no momento que os
22

alunos interagiram e socializaram seus conhecimentos diante da música e


dos questionamentos propostos.
De acordo com Antoni Zabala (1998, p.20):

A forma de estruturar os diferentes alunos e a dinâmica grupal que se


estabelece configuram uma determinada organização social da aula em que
os meninos e meninas convivem, trabalham e se relacionam segundo
modelos nos quais grande grupo ou os grupos fixos e variáveis permitem e
contribuem de uma forma determinada para o trabalho coletivo e pessoal e
sua formação.

A forma com que se organiza uma aula é de grande relevância para o


bom desempenho das atividades propostas, saber distribuir o tempo, as
atividades e a turma é, sem dúvida, um ponto positivo na eficácia da
aquisição da aprendizagem.
O objetivo desta aula era falar da transformação da borboleta, que
nasce como lagarta, feia e sem graça, mas se transforma numa borboleta
linda e admirada, pois a turma necessita de um trabalho que reforce a
autoestima, as boas atitudes e o bom relacionamento.
Na atividade seguinte, eles tiveram que confeccionar a lagarta e a
borboleta a partir dos materiais disponibilizados a eles. Todos desenvolveram
o trabalho, alguns com mais destreza e capricho que outros, mas todos
realizaram o processo solicitado. Ainda, aproveitaram suas confecções para
fazerem brincadeiras e interações bem interessantes, demonstrando assim
que gostaram das atividades e as fizeram com ativa participação.
Nesta segunda aula a aceitação das crianças, quanto a minha
presença e condução da aula já foi bem gratificante, pois já me perguntavam
se no outro dia eu iria retornar. O relacionamento e a interação foi
acontecendo naturalmente, mais com uns e nem tanto com outros, apesar da
turma toda se mostrar muito carente, gostando de estar perto da professora,
exigindo sua atenção. Mas através do trabalho desenvolvido nesta aula, as
coisas aconteceram muito bem.
23

4.3 TERCEIRA AULA – DIA 04/10/2019 – 05/10/2019

Terceiro dia de aula, foi realizado a contação da história “Maria Vai Com As
Outras”. Neste dia vieram apenas três (3) crianças. A história fala de uma ovelha
que só imitava o que as outras ovelhas faziam, e que isso nem sempre trazia
benefícios a ela, e portanto ela deveria ter suas próprias opiniões e decisões.
24

Portanto, os objetivos propostos era levar ao conhecimento dos alunos o quanto


importante não imitar atitudes impensadas e sem valor e aguçar sua autonomia.
Segundo Oliveira ( 2002, p. 151-152):

O processo de aprendizagem, como já visto, evolui de uma participação


imitativa sincrética, em que o parceiro mais experiente – geralmente o
professor, mas pode ser também outro aluno ou o discurso existente no livro
didático – empresta à criança suas funções psicológicas – sua forma de
selecionar e relacionar elementos, levantar hipóteses, etc. – até que ela
possa apresentar um modo autônomo de aprender a tarefa e as posições
nela envolvidas.

Em virtude da história contada, foi possível perceber o quanto é importante


termos boas atitudes diante das crianças, somos espelhos para elas e nossas falas,
gestos, atitudes, serão em algum momento imitadas por elas, devido a isso devemos
ter muito cuidado na construção de conhecimentos, porque desconstruí-los será um
processo de retrocesso na aprendizagem.
Na sequência, entreguei uma folha com a figura de uma ovelha, onde eles
coloriram e colaram algodão, lantejoulas e fitas personalizando sua ovelha, para
depois recortá-la e transformá-la numa máscara.
Os alunos utilizaram as máscaras para dramatizarem a história, onde um
aluno de cada vez fez o papel da “Ovelha Maria”, acrescentando a ela atitudes que
não aconteceram na história para serem imitadas pelo restante da turma. Nessa
aula houve muita interação, bom relacionamento e um ótimo envolvimento de todos.
Nesta terceira aula consegui vivenciar a integração total da turma comigo.
Percebi que fui aceita no ambiente deles, me viram como parte integrante do
processo e desenvolvemos uma aula, apesar de agitada, quase perfeita.

4.4 QUARTA AULA DIA – 06/10/2019 – 07/10/2019.

Quarto dia de aula, neste dia continuamos usando a temática da história


“Maria Vai Com As Outras” ao qual veio cinco crianças (5). A turma desenvolveu um
painel com desenhos daquilo que mais gostaram na história. Cada aluno fez o seu
25

desenho numa folha credex e depois coloram no papel pardo para expor na escola.
Gostaram muito de verem seus desenhos expostos.
Em seguida foi entregue a eles a figura de uma ovelha com furos para que
eles colorissem e depois alinhavassem com lã. Esse trabalho foi bem interessante,
pois eles se divertiram muito e tiveram bastante atenção, apesar de alguns alunos
não conseguirem fazer exatamente o que tinha sido proposto.
Na sequência, brincamos na sala de “siga a ovelha”, pois esta atividade
seria melhor no pátio mas choveu muito neste dia. As crianças utilizaram suas
máscaras e um aluno por vez ministrava os comandos aos demais colegas. Os
gestos a serem seguidos deveriam ser gestos de bem e de carinho. Foi uma aula
bem produtiva, os alunos se mostraram eufóricos e se mostraram carinhosos uns
com os outros, alcançando assim os objetivos propostos. Segundo Oliveira ( 2002,
p. 148):
A motricidade também se desenvolve por meio da manipulação de objetos
de diferentes formas, cores, volumes, pesos e texturas. Ao alterar sua
colocação postural conforme lida com esses objetos, variando as superfícies
de contato com eles, a criança trabalha diversos segmentos corporais com
contrações musculares de diferentes intensidades. Nesse esforço, ela se
desenvolve.

A expressividade corporal deve estar sempre presente nas aulas com as


crianças, pois através dessas expressões elas demonstram suas necessidades,
suas emoções, se mostram de certa forma transparentes, cabe então ao professor
ter a sensibilidade de interpretá-las com coerência e respeito.
Nessa aula isso ficou evidente, a personalidade de cada um pode ser
nitidamente comprovada, assim como suas vontades e desejos. Foi uma aula de
participação ativa e muito estimulante afetivamente falando.

4.5 QUINTA AULA – 08/10/2019 – 09/10/2019.

Na quinta aula, vieram dez (10) alunos, onde foi dada sequência com a
temática da história “Maria Vai Com As Outras”, a turma foi dividida em quatro
grupos. Foi exposto um cartaz com quatro divisões, onde cada divisão pedia um
26

posicionamento diferente, por exemplo: ovelhas para a esquerda, ovelhas para


cima,etc.
Os alunos receberam pequenas ovelhinhas, onde coloram pipocas para
compor seu corpo, após as utilizaram para brincar no cartaz. Era chamado um aluno
de cada grupo para colocar a ovelhinha em lugar específico. O grupo que acertasse
mais ganharia, além da pipoca que todos ganharam, um pirulito. Os alunos
participaram entusiasmados na brincadeira que se desenvolvem com descontração
e alegria.
Na sequência, os alunos utilizaram as mesmas ovelhinhas na confecção de
um jogo de boliche. Foi disponibilizado a cada um deles uma garrafa pet e tintas
coloridas, onde pintaram as garrafas, e coloram as figuras das ovelhinhas nas
garrafas, construindo então o jogo de boliche. A turma foi dividida em dois grupos
onde competiram com organização e interesse.
Segundo Oliveira ( 2002, p. 142):

As interações criança-criança são ricas em conteúdos e variam nos


diferentes contextos, em conseqüência de elementos como o tamanho do
grupo, os objetos disponíveis, o tipo de atividade, etc. quando crianças
pequenas trabalham em pequenos grupos com atividades adequadas a se
nível de desenvolvimento e as seus interesses ( jogos de ficção,
experimentações físicas, problemas lógico-matemáticos, etc.), passam a
construir seqüências de trabalho em que se mostram capazes de inventar e
desenvolver iniciativas.

A interação da turma nessa aula foi muito importante para alcançar os


objetivos propostos nas atividades. Todos, de uma forma coesa, contribuíram para o
bom desempenho de cada grupo, apesar do espírito competitivo, a relação entre
eles foi harmoniosa e saudável, trazendo leveza e comprometimento nas atividades.

4.6 SEXTA AULA DIA – 10/10/2019 – 11/10/2019.

Nesta sexta aula foi contada a história “O Pavão do Abre e Fecha”.


Os alunos se mostraram surpresos na hora da contação, pois a mesma foi
desenvolvida através de palitoches, o que para eles pareceu ser novidade.
27

Ficaram atentos a contação que causou interesse e muitas risadas. Na hora


do questionamento, todos interpretaram bem a mensagem que a história
deveria passar, e participaram ativamente.
Em seguida, os alunos reproduziram a personagem principal da
hitória, o pavão, em um papel credex, com desenho e colagem. Depois
coloram seus desenhos em um prato de papel , onde foram colocados
barbantes para que os desenhos ficassem em forma de móbiles para
enfeitarem a sala. a proposta foi bem aceita pela turma, que a desenvolveu
com prazer e interação.
Conforme Oliveira (2002, p. 204):

As interações criadas pelas crianças e seus professores, no entanto, não


levam apenas à construção de informações, habilidades e conhecimentos
sobre objetos do mundo, mas também à construção de uma ética, uma
estética, uma noção política e uma identidade pessoal. Esse aspecto, por
vezes, passa despercebido como integrante da intenção de ensinar.

Essa aula possibilitou, ainda mais a interação entre professora e alunos,


pois a maneira que foi apresentada a história trouxe uma aproximação no
momento que a professora ficou tão criança quanto eles, e por isso a
identificação foi imediata e gratificante. Utilizar-se de meios e ferramentas certas
para o desenvolvimento de uma atividade é, sem dúvida alguma a construção
eficaz do objetivo proposto.

4.7 SÉTIMA AULA DIA – 12/10/2019 – 13/10/ 2019.

Na sétima aula, vieram seis (6) alunos, onde aconteceu uma contação
de história em quadrinhos, que foi desenvolvida através de folhas grandes
impressas e afixadas em uma folha de isopor. Novamente a turma ficou
28

surpresa pela maneira da história ser contada a eles, e isso só veio contribuir
com as atividades propostas na aula.
Todos ouviram com muita atenção, e pediram para que a história
fosse recontada por terem gostado muito da mesma. Na hora do
questionamento interpretativo, os alunos participaram com entusiasmo e
euforia.
Cada aluno desenvolveu um desenho em giz de cera com a
personagem que mais gostou da história, após o desenho feito, ele foi
finalizado com pinceladas de anilinas, parte muito esperada e apreciada pelos
alunos. Depois dos trabalhos secos, o trabalho ficou com um aspecto
vidrificado que impressionou a turma.
Na sequência, foram trabalhadas formas e cores, onde cada aluno
deveria colocar a figura e a cor certa nas caixas específicas, por exemplo, o
círculo amarelo na caixa amarela, etc. As atividades propostas atingiram os
objetivos e superaram as expectativas.
O trabalho desenvolvido com as crianças, traz a certeza de que elas
necessitam de respeito e valorização, pois através dessa aula pode-se
perceber o quanto demonstrar interesse por elas diferencia o trabalho e as
atitudes delas, foi uma aula satisfatória e prazerosa.

4.8 OITAVA AULA DIA – 14/10/2019 – 15/10/2019.

Na oitava aula trabalhamos com música. Foi trabalhada as vogais através da


música “ O Sapo Não Lava o Pé”. A turma adorou cantar e fazer caras e caretas
29

com a música e acharam muito engraçado cantar toda a música só no a, no e, no i,


no o e no u, pó exemplo, A sapa na lava a pá....
Após cantar a música, foi feito um trabalho de dobradura, onde cada aluno
confeccionou o seu sapinho, nem todos desenvolveram bem essa parte, alguns
tiveram dificuldades com as dobras.
Na seqüência foi feito o jogo da trilha, onde eles tinham uma trilha a
percorrer. Cada aluno movimentava seu sapinho de acordo com o número que era
sugerido pelo dado por eles jogado. Não foi uma atividade que chamou muito a
atenção deles. Teve alunos que não quiseram participar do jogo e os que
participaram não mostraram muito interesse.
Logo após foi desenvolvido brincadeiras com música dentro da sala de aula.
De acordo com Oliveira ( 2002, p. 160):

Ao brincar, afeto, motricidade, linguagem, percepção, representação,


memória e outras funções cognitivas estão profundamente interligados. A
brincadeira favorece o equilíbrio afetivo da criança e contribui para o
processo de apropriação de signos sociais. Cria condições para uma
transformação significativa da consciência infantil, por exigir das crianças
formas mais complexas de relacionamento com o mundo. Isso ocorre em
virtude das características da brincadeira: a comunicação interpessoal que
ela envolve não pode ser considerada “ao pé da letra”; sua indução a uma
constante negociação de regras e à transformação dos papéis assumidos
pelos participantes faz com que seu enredo seja sempre imprevisível.

A brincadeira tem o poder de mostrar e desvendar personalidades de uma


forma muito particular, através de uma brincadeira ou de um jogo percebemos as
características das crianças, umas se apresentam como líderes, outras aceitam as
regras sem problemas, outras nem tanto, umas não aceitam perder, e assim
podemos afirmar a complexidade dos relacionamentos, isso pode ser percebido com
clareza na aula nesse dia.

4.9 NONA AULA DIA – 16/10/2019 – 17/10/2019.

Na nona aula foi apresentada a música “Aquarela”, onde através dela foi
explorada a parte artística, motora e intelectual da turma. A princípio a música foi
30

escutada e cantada por toda a turma. Os alunos conseguiram com essa música ter
uma visão interpretativa de imaginar coisas além daquilo que a música apresenta.
Em seguida, ainda ouvindo a música, os alunos fizeram desenhos sobre as
partes da música e fizeram colagens sobrepostas com materiais diversificados, onde
usaram de imaginação e muito capricho na confecção dos desenhos.
Após receberam desenhos de partes significantes da música, num papel
firme, onde tiveram que colorir e depois transformá-lo em um quebra-cabeça. Cada
aluno fez o seu. Depois de pronto o seu jogo, eles fizeram trocas para que cada um
montasse o quebra- cabeça do colega. A turma se mostrou interessada e
comprometida com as atividades propostas. “A ação criativa, por sua vez, necessita
da imaginação, que depende de rica e variada experiência prévia e se desenvolve
especialmente por meio da brincadeira simbólica”. (OLIVEIRA, 2002,p. 161)
Nessa penúltima aula, o relacionamento entre todos envolvidos nesse
projeto está estabelecido de forma afetiva, comprometida e significativa. A
participação de todos é presente e interessada, demonstrando assim o elo
construído entre as partes.

5.0 DÉCIMA AULA DIA- 18/10/2019 – 19/10/2019.

A décima e última aula, vieram dez (10) alunos. Esta aula foi desenvolvida
através de variadas músicas infantis, onde os alunos cantaram e dançaram com
31

elas. Após essa parte descontraída, foi feita uma atividade com balões. Foram soltos
pela sala muitos balões coloridos, onde dentro de cada balão havia um papelzinho
com uma indicação de ação. Cada aluno furava um balão onde dava a indicação do
que se deveria fazer no colega, por exemplo: abrace seu colega da esquerda, faça
um carinho no seu colega da frente, etc.
Após foram disponibilizados aos alunos tinta e pincéis, para que eles
pudessem expressar em um cartaz o que mais gostaram nas semanas que
passamos juntos. Saiu muita cor, lambuzeira, muita risada e muita alegria em cada
pincelada dada por eles.
No final da aula fizemos uma confraternização com pipoca, brigadeiro e
cinema, ao qual foi sugestão da aula anterior e uma mostra das fotos de todos os
trabalhos desenvolvidos por eles durante as duas semanas de estágio. Os alunos se
mostraram emocionados, surpreendendo a mim e a professora titular que não
esperávamos essa atitude dos alunos. Portanto, neste último dia de aula, as
atividades propostas foram desenvolvidas com alegria e emoção, fechando com
satisfação o estágio na Educação Infantil.

CONCLUSÃO

O Estágio l : Educação Infantil, permitiu uma reflexão do quanto é relevante


a docência na Educação Infantil, por ser o início da formação escolarizada para a
32

construção do sujeito, além de possibilitar a elaboração e o desenvolvimento de


projetos de ensino e aprendizagem numa perspectiva interdisciplinar.
Diante da minha docência em formação, fiz das práticas desenvolvidas uma
experiência prazerosa, comprometida e significativa, tanto para mim quanto aos
alunos que fizeram parte desse estágio. O estágio nos dá a oportunidade de
aproximação com a realidade escolar, com suas complexidades dentro de sala de
aula, da interação com os alunos e com o trabalho diário do professor.
A prática docente realizada através da literatura infantil trouxe resultados de
grande significação, pois a percepção de que o pensamento da criança é flexível e
constante, fez com que as diversas linguagens que foram exploradas, propiciassem
aprendizagens nas crianças que trouxeram para a minha docência múltiplas
experiências.
Isso enriqueceu meus conhecimentos e ajudou a pensar um fazer docente
sempre dando liberdade para que as crianças explorem situações apresentadas de
uma forma natural sobre o contexto da aprendizagem de cada uma, pois cada
criança vai atingir um tipo de aprendizagem em decorrência de suas vivências
cotidianas.
Posso afirmar que toda prática docente que foi baseada em atividades
significativas que estimularam a interação produtiva das crianças através de um
trabalho pedagógico diversificado, permeado pelo elemento afetivo, obteve um
respaldo positivo.
Diante dessas experiências vivenciadas, afirmo que os objetivos propostos
no planejamento foram atingidos satisfatoriamente, pois foi gratificante perceber que
houveram mudanças na turma devido aos trabalhos desenvolvidos e pela troca de
afetividade alcançada, fazendo dessa experiência um momento único no
aprimoramento da minha prática docente.

REFERÊNCIAS

BRASIL, Ministério da Educação. Constituição Federal da República


Federativa do Brasil Disponível em: www.mec.gov.br.
33

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da


Educação. Lei. 9394/96. Disponível em: www.mec.gov.br.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação


Fundamental. Referencial curricular nacional para a educação infantil /
Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Fundamental. —
Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Resolução nº 05, de 17 de Dezembro de


2009. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. Brasília,
2009.

OLIVEIRA, Zilma Moraes Ramos de [et al.]. Creches: Crianças, faz de


conta & Cia. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008.

OLIVEIRA, Zilma Moraes Ramos de. Educação Infantil: Fundamentos e


Métodos. São Paulo: Cortez, 2007. – (Coleção Docência em Formação).

OLIVEIRA, Zilma Moraes Ramos de. Educação Infantil: Fundamentos e


Métodos. São Paulo: Cortez, 2002. – (Coleção Docência em Formação).

ZABALA, Antoni. A Prática Educativa – Como Ensinar. Porto Alegre: Art


Méd, 2007.
34

APÊNDICES
35

APÊNDICE A – Projeto de Estágio


36

APÊNDICE B – Planos de Aula

Aula Nº 1
Data: 30/09/2019 – 01/10/2019
Turma: Pré-escola - Nível A
37

Tema: Literatura Infantil- Na magia das histórias infantis

Campos de Experiências:
O Eu, O Outro e o Nós;
Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação.

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:


(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm
diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03O01RS-04) Demonstrar respeito pelo outro, mostrando-se empático e solidário,
expressando seus sentimentos e desejos através da comunicação oral.

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.
- Higienização
Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.
- Atividades de rotina

2º Momento
- As crianças ficarão dispostas em seus lugares.
- A professora contará a elas a história do Pinóquio.
- A professora fará a contação tentando atrair a atenção das crianças através de
gestos e tons diferentes de voz.
- Após a leitura conversar com as crianças sobre a história para saber o que foi
entendido pela turma:
a) Qual o nome do pai do Pinóquio?
b) Por que o nariz de Pinóquio crescia?
c) Que animal aparece na história?
38

d) Por que é importante dizer a verdade?


e) Por quê dizem que a mentira tem pernas curtas? O que isso quer dizer?
f) Imaginem agora, se cada vez que disséssemos uma mentira o nosso nariz
crescesse! O que acham que aconteceria?

3º Momento
- A professora irá pedir para as crianças que desenhem com giz de cera o
personagem da história que mais gostaram e perguntar o porquê da escolha de tal
personagem.

4º Momento
- A professora irá disponibilizar uma folha com as partes do corpo do Pinóquio e
pedirá que as crianças pintem as mesmas.
- Após pedir que elas recortem as partes que foram pintadas.
- Depois será pedido que em uma folha de ofício colorida elas colem as partes do
corpo montando cada uma seu Pinóquio.

5º Momento
- Será disponibilizado para as crianças jogos de montagem e de quebra cabeças
para que brinquem individualmente ou em grupo.

Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais


necessários;
- Folha de ofício branca e colorida
- Giz de cera
- Palito de picolé
- Tesoura
- Cola
- Livro de história Pinóquio

Avaliação:
Na avaliação espera-se que os alunos desenvolvam as atitudes de organização nas
atividades de rotina, de interpretação da história contada a eles, de motricidade fina
ao executarem seus trabalhos manuais e a criatividade.
39

Referências: Livro Pinóquio – autor Carlo Collodi

Aula Nº 2

Dia: 02/10/2019 – 03/10/2019


Turma: Pré-escola – Nível A
40

Tema: Literatura Infantil – Na magia das histórias Infantis

Campos de experiência:
Traços, sons, cores e formas;
Corpo, gestos e movimentos;
Escuta, fala, pensamento e Imaginação (EF)

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:


(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em
brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
(EI02TS03RS-03) Apreciar canções e músicas de diferentes culturas, cantando junto
e realizando movimentos e gestos comuns.
(EI02EF02) Identificar e criar diferentes sons e reconhecer rimas e aliterações em
cantigas de roda e textos poéticos.
(EI02EF02RS-02) Divertir-se com os sons e as rimas ao imitar gestos e entoações
dos personagens de histórias de repertório universal, regional e local.
(EI02CG03) Explorar formas de deslocamento no espaço (pular, saltar, dançar),
combinando movimentos e seguindo orientações.
(EI02CG03RS-02) Explorar posturas e movimentos corporais diversos, como
mímicas, dramatizações, danças.

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.
- Higienização
Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.
- Atividades de rotina

2º Momento
- Música – Borboletinha
41

- A professora pedirá que as crianças sentem-se no chão formando um semi-círculo


para que ouçam a música Borboletinha, e quem souber cantar que acompanhe a
música.
- Também será solicitado às crianças que gesticulem a música enquanto cantam.

3º Momento
- Depois que a professora e as crianças cantaram e brincaram com a música, irá
fazer um questionamento as crianças sobre o que sabem da borboleta:
a) Como elas nascem?
b) Se sabem que elas nascem diferentes?
c) Quando nascem são um tipo de bicho, quando adultas outro tipo?
d) Como é uma lagarta?
e) Quais as diferenças entre elas? Etc.

4º Momento
- A professora irá propor as crianças a confecção de uma borboleta e de uma
lagarta.
- Cada criança confeccionará sua borboleta e sua lagarta.
- As crianças poderão abusar de sua criatividade na confecção de seus bichinhos
através de diferentes materiais que serão disponibilizados a elas.

5º Momento
- As crianças poderão escolher brinquedos para interagirem até que os responsáveis
venham buscá-las.

Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais


necessários;
- Papel crepon
- Caixa de ovo
- Barbante
- Caneta hidrocor
- Tesoura
- Cola
- DVD Infantil da música Borboletinha
42

Avaliação:
Na avaliação espera-se que os alunos desenvolvam sua motricidade fina através da
confecção de seus bichinhos, a concentração na execução do trabalho, e a
interação com a turma no momento de cantar e gesticular a música e a participação
e interesse no decorrer da aula.

Referências: Música Borboletinha (DVD galinha pintadinha vol.2)

Aula Nº 3

Dia: 04/10/2019 – 05/10/2019


Turma: Pré-escola – Nível A
43

Tema: Literatura infantil – Na magia das histórias infantis

Campos de Experiências:
O Eu, O outro e o Nós;
Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação.

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:


(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm
diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.
(EI03O01RS-01) perceber as diferentes emoções de cada ser humano, a
importância da amizade, da confiança, do respeito à diversidade e gerenciar
situações de frustação.
(EI02EO04) Comunicar-se com os colegas e os adultos, buscando compreendê-los
e fazendo-se compreender.
(EI02EO04RS-01) Vivenciar momentos diários em que as crianças possam falar e
escutar umas ás outras – nas rodas de conversa, nos momentos de refeição, nos
espaços da sala referência, na brincadeira livre, no pátio, em duplas, trios ou
pequenos grupos.
(EI01EF03) Demonstrar interesse ao ouvir histórias lidas ou contadas, observando
ilustrações e os movimentos de leitura do adulto-leitor (modo de segurar o portador e
de virar as páginas).
(EI01EF03RS-02) Ampliar o conjunto de palavras conhecidas fazendo uso destas ao
apontar ilustrações nos livros ou, ainda, abordar atitudes a serem desenvolvidas,
como ter prazer ao escutar histórias lidas, contadas com fantoches, representadas
em encenações, escutadas em áudios.

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.
- Higienização
44

Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.
- Atividades de rotina

2º Momento
- A professora pedirá para que as crianças sentem-se no chão formando um círculo
para ouvirem a história.
- A história “Maria Vai Com as Outras” será contada através de ilustrações fixadas
em um painel grande, onde cada cena da história poderá ser visualizada pelas
crianças, além de ser ouvida.

3º Momento
- A professora fará a socialização da história com as crianças através de uma
conversa onde será necessária a participação conjunta de todos, para que ela possa
perceber o que foi compreendido pelas crianças.
- A professora usará para o desenvolvimento da socialização perguntas como:
a) Se conheciam a história e se gostaram?
b) Quem era a principal personagem da história? O que ela fazia? Era certo?
c) Se eles copiam os colegas? Se pensam antes de fazer?
d) Se conhecem uma ovelha? Onde ela vive? Que som ela faz? O que come? Como
e o corpo dela? Etc.

4º Momento
- A professora irá propor para as crianças a confecção de máscaras de ovelhas.
- A professora pedirá que as crianças façam suas máscaras bem bonitas, pois
utilizarão as mesmas para brincadeiras futuras.
- Para isso acontecer será disponibilizado a elas o desenho de uma ovelha numa
folha, onde elas irão colorir e colar algodão na ovelha.

5º Momento
- Depois das máscaras prontas, a professora irá propor as crianças uma
dramatização da história que elas viram e ouviram deixando que elas exponham o
entendimento que tiveram da história e dos questionamentos feitos.
45

- A professora só irá interferir no direcionamento da dramatização onde dirá que a


criança que interpretar a ovelha Maria terá um M pendurado no pescoço para se
destacar.
- A professora pedirá que eles dramatizem coisas que imaginam que poderia
acontecer e que não aconteceu na história.

Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais


necessários;
- Folha de oficio
- Giz de cera
- Cola
- Algodão
- Lastex
- Livro de histórias Maria Vai com as outras

Avaliação:
- Na avaliação espera-se que os alunos desenvolvam a concentração enquanto a
história estiver sendo contada e demonstrada, a organização quando forem
dramatizar a história, a interação e os valores de cooperação e respeito no momento
que for necessário o trabalho em grupo e a criatividade.

Referências: Livro Maria Vai Com as Outras – Sylvia Orthof

Aula Nº 4

Dia: 06/10/2019 – 07/10/2019


46

Turma: Pré-escola – Nível A

Tema: Literatura Infantil – Na magia das histórias infantis

Campos de Experiências:
Corpo, gestos e movimento;
Traços, sons, Cores e Formas

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:


(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo
controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
(EI02CG05RS-01) Aprimorar a motricidade fina, realizando movimentos manuais,
sem caráter de repetição e treinamento, mas considerando a brincadeira e a
criatividade das crianças.
(EI02TS02) Utilizar materiais variados com possibilidades de manipulação (argila,
massa de modelar), explorando cores, texturas, superfícies, planos, formas e
volumes ao criar objetos tridimensionais.
(EI02TS02RS-01) Utilizar materiais e suportes diversos para a exploração
grafoplástica (tinta, aquarela, carvão, giz, lápis, papel, argila, massa de modelar,
entre outros).
(EI02TS02RS-02) Visualizar e apreciar as próprias produções na sala referência e
nos demais espaços da escola, à altura das crianças.

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.
- Higienização
Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.
- Atividades de rotina
47

2º Momento
- A professora irá dividir a turma em dois grupos.
- Para cada grupo serão disponibilizados materiais como: papel pardo, tinta guachê,
pincéis, giz de cera, cola, tesoura, retalhos de papéis diversos e coloridos, etc.
- A professora irá solicitar que as crianças façam um desenho muito bonito e bem
colorido daquilo que mais gostaram da história.
- Após o término dos desenhos, eles comporão um painel que será exposto na
parede da sala de aula para que possam ser apreciados pela comunidade escolar.

3º Momento
- A professora irá disponibilizar para as crianças a figura da ovelha, onde seu
contorno será composto de buraquinhos.
- A professora irá pedir que as crianças pintem a figura da ovelhinha e logo em
seguida que utilizem um fio de lã para alinhavar a mesma.

4º Momento
- No pátio, a professora irá propor as crianças a brincadeira de “Siga a Ovelha”.
- As crianças estarão usando as máscaras confeccionadas por elas.
- A professora irá direcionar a brincadeira dizendo que uma das crianças será a
Ovelha Maria e ficará à frente das outras crianças, pois ficará no comando da
brincadeira.
- Todos os gestos que a criança que for a Ovelha Maria fizer, as outras crianças
terão que imitar.
- A professora e as crianças irão combinar antes do início da brincadeira que todos
os gestos a serem imitados deverão ser de atitudes de bem e de carinho. Ex.:
abraço, beijo, cafuné, etc.

5º Momento
- As crianças brincarão no pátio de roda, com bola, com corda, enfim, como
preferirem até que seus responsáveis venham buscá-las.
Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais
necessários;
- Papel pardo
- Tinta guache
48

- Giz de cera
- Retalhos de papel
- Tesoura
- Cola
- Lã
- Livro de história Maria Vai com as outras

Avaliação:
Na avaliação espera-se que as crianças desenvolvam a interação e o respeito ao
colega nas brincadeiras e trabalhos em grupo, que desenvolvam um convívio de
carinho e solidariedade, que despertem a autonomia, que aprimorem a criatividade,
a motricidade fina e a concentração ao desenvolver seus trabalhos.

Referências: Livro Maria Vai Com as Outras – Sylvia Orthof

Aula Nº 5

Dia: 08/10/2019 – 09/10/2019


Turma: Pré-escola Nível A
Tema: Literatura Infantil – Na magia das histórias infantis
49

Campos de Experiências:
Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimentos:


(EI02ET04) Identificar relações espaciais (dentro e fora, em cima, embaixo, acima,
abaixo, entre e do lado) e temporais (antes, durante e depois).
(EI02ET06) Utilizar conceitos básicos de tempo (agora, antes, durante, depois,
ontem, hoje, amanhã, lento, rápido, depressa, devagar).
(EI02ET06RS-01) Explorar e utilizar conceitos básicos de tempo através de
movimentos corporais, brincadeiras, histórias, deslocamentos nos espaços da
escola e nos diferentes momentos da jornada diária.

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.
- Higienização
Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.
– Atividades de rotina

2º Momento
- A professora levará um grande cartaz, dividido em quatro partes.
- Numa parte estará escrito: ovelhas para baixo, numa outra: ovelhas para cima,
noutra: ovelhas para a esquerda, noutra: ovelhas para a direita.
- A professora disponibilizará para as crianças figuras de ovelhinhas, onde elas irão
pintar a carinha e colar pipocas no corpinho.
- Depois que as crianças aprontarem as ovelhinhas, a professora dividirá a turma em
quatro grupos.
- A professora chamará um de cada grupo para colocar uma ovelhinha em
determinado sentido (esquerda, direita, para cima, para baixo).
50

- As crianças que colocarem as ovelhinhas no lugar certo, irão ganhar um saco de


pipoca.
- A brincadeira prosseguirá até que todos tenham participado.
- Se for necessário a professora dará uma ajuda.

3º Momento
- A professora irá propor as crianças que confeccionem um jogo de boliche.
- Pedirá que cada criança faça um “pino” para o jogo.
- Para que o jogo seja feito será disponibilizada uma garrafinha pet para cada
criança, que irá colocar tinta guachê dentro da garrafinha para deixá-la colorida e
também colar a figura da Ovelha Maria que será colorida por elas.
- A participação de todas as crianças será priorizada na atividade.

4º Momento
- A professora irá dividir a turma em dois grupos.
- A professora direcionará a brincadeira dizendo que uma criança por vez, de cada
equipe jogará a bola tentando acertar os pinos/ovelhinhas.
- Cada pino/ovelhinha que for derrubado, será marcado um ponto.
- Serão registrados os pontos através de canudinhos.
- Ganhará a equipe que fizer mais pontos.
- Cada criança será chamada para a contagem dos pontos.

5º Momento
- A professora disponibilizará livros diversos para as crianças voltarem a calma
enquanto esperam seus responsáveis virem buscá-las.

Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais


necessários;
- Cola
- Pipoca
- Caneta hidrocor
- Garrafa pet
- Canudinho
51

- Tinta guache
- Livro infantil Maria Vai Com as Outras

Avaliação:
Na avaliação espera-se que as crianças desenvolvam através das brincadeiras
propostas noções de quantidade, que despertem os valores de união, interação e
ajuda ao próximo, construindo assim uma aprendizagem de maneira lúdica e
prazerosa.

Referências:
- Livro Maria Vai Com as Outras – Sylvia Orthof
- Sugestão do jogo de boliche: - Disponível em:< www.professorasnaweb.com>

Aula Nº 6

Dia: 10/10/2019 – 11/10/2019


Turma: Pré-escola Nível A
52

Tema: Literatura Infantil – Na magia das histórias infantis

Campos de Experiências:
Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação;
Traços, Sons, Cores e Formas

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:


(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros
textos, diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do
adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada,
identificando cenários, personagens e principais acontecimentos.
(EI02EF04RS-01) Recontar ou dramatizar histórias narradas, apoiada em
ilustrações, cenários e adereços, falando sobre características dos personagens e
cenários.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem,
dobradura e escultura, criando produções bidimensionais tridimensionais.
(EI02TS02RS-01) Utilizar materiais e suportes diversos para a exploração
grafoplástica (tinta, aquarela, carvão, giz, lápis, papel, argila, massa de modelar,
entre outros).

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.
- Higienização
Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.
– Atividades de rotina

2º Momento
53

- A professora solicitará que as crianças sentem-se no chão para ouvirem a história


do “ Pavão do abre e fecha”.
- A professora irá contar a história através de palitoches (Desenho dos personagens
colados em palitos de picolé).
- A história será contada com entonação de voz e dramatização de cada
personagem.

3º Momento
- A professora fará um questionamento sobre a história para perceber o que foi
interiorizado pelas crianças em relação a mesma.
- Será usadas perguntas como:
a) Quem é o personagem principal da história?
b) O que tem mais valor: ser bonito ou ser bom?
c) Que personagem parece feio e é bom?
d) Devemos ser amigos de todos e sempre tratá-los bem. Por quê? Etc.

4º Momento
- A professora irá pedir para as crianças desenharem em uma folha o personagem
principal da história.
- A folha disponibilizada para elas já estará recortada do tamanho de um prato de
papel.
- Depois do desenho pronto, as crianças irão colá-lo dentro do prato que servirá de
moldura.
- Cada criança pegará seu “quadro” e colocará um barbante para que todos os
trabalhos sejam colados no teto para enfeitarem a sala de aula.

5º Momento
- Será disponibilizados para as crianças jogos de quebra cabeça, de memória e
dominó para que joguem enquanto esperam os responsáveis virem buscá-las.

Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais


necessários;
- Folha de ofício
- Prato de papel
54

- Tinta guachê
- Barbante
- livro Pavão do Abre e Fecha

Avaliação:
Na avaliação espera-se que as crianças desenvolvam o gosto por ouvirem e lerem
histórias adquirindo a compreensão e a interpretação das mesmas através do
exercício do fazer sempre, que sua motricidade e sua a interação ampliem o
desenvolvimento motor, intelectual e afetivo.

Referências: História Pavão do Abre e Fecha – Ana Maria Machado

Aula Nº 7

Dia: 12/10/2019 – 13/10/2019


Turma: Pré-escola Nível A
Tema: Literatura Infantil – Na magia das histórias infantis
55

Campos de Experiências:
Escuta, Fala, Pensamento e Imaginação;
Traços, Sons, Cores e Formas.
Espaço, Tempo, quantidades, relações e transformações.

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:


(EI02EF03) Demonstrar interesse e atenção ao ouvir a leitura de histórias e outros
textos, diferenciando escrita de ilustrações, e acompanhando, com orientação do
adulto-leitor, a direção da leitura (de cima para baixo, da esquerda para a direita).
(EI02EF03RS-02) Demonstrar curiosidade e apreciar histórias e contos do folclore
regional e local, ampliando o repertório e reconhecendo a diversidade das culturas.
(EI02EF04) Formular e responder perguntas sobre fatos da história narrada,
identificando cenários, personagens e principais acontecimentos.
(EI02EF04RS-01) Recontar ou dramatizar histórias narradas, apoiada em
ilustrações, cenários e adereços, falando sobre características dos personagens e
cenários.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem,
dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03TS02RS-01) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem,
dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais, a partir
da cultura local e regional.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de acordo com suas semelhanças e
diferenças.
(EI03ET05RS-01) Reconhecer e classificar os objetos da cultura local e regional.

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.
- Higienização
56

Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.
– Atividades de rotina

2º Momento
- A professora pedirá que as crianças fiquem em seus lugares habituais para
ouvirem a história.
- A professora irá contar história através de imagens em folhas que serão expostas
no quadro.
- A professora fará a contação da história de encontro aos personagens, dando
ênfase para o jeito de falar dos mesmos. Ex.: Chico Bento fala “caipirês”.

3º Momento –
- A professora irá fazer um questionamento sobre a história para perceber a
compreensão e a interpretação das crianças.
- Irá fazer perguntas como:
a) Qual a diferença na fala dos primos?
b) Onde mora o Chico Bento? E o primo dele?
c) As expressões feitas pelo primo de Chico manifestam que tipo de sentimento?
d) O chico conhece bem os personagens do folclore? E o primo de Chico?
e) O que acha que o Saci quis dizer no último quadrinho?
f) Quantos personagens têm nessa história? Etc.

4º Momento
- A professora irá pedir que as crianças desenhem em uma folha de papel credex o
desenho do personagem que mais gostou com giz de cera.
- A professora fará uma mistura de anilina e água para as crianças passarem por
cima do desenho pronto com pincel.
- Essa técnica fará com que o desenho depois de seco pareça estar vidrificado.
- Depois os desenhos serão deixados para secarem, para que no outro dia sejam
expostos nas paredes da sala de aula.

5º Momento
- A professora irá disponibilizar três caixas e identificá-las com cores diferentes.
57

- As crianças receberão diferentes figuras geométricas de diferentes cores.


- As crianças, uma por vez, deverão procurar as figuras e guardá-las nas caixas
correspondentes. Ex.: Triângulo amarelo na caixa amarela.
- As figuras serão contadas ao final da brincadeira pelas crianças.

Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais


necessários;
- Papel credex
- Giz de cera
- Anilina
- Pincel
- Caixas de papelão
- Folhas coloridas
- EVA
- Gibi da História

Avaliação:
Na avaliação espera-se que as crianças desenvolvam a interpretação e a
compreensão da história, que apliquem a oralidade, que o interesse e o
entendimento da contagem seja despertado naturalmente e a criatividade
desenvolva a imaginação.

Referências: História em Quadrinhos: Chico Bento em Histórias Assustadoras-


Autor: Maurício de Souza.

Aula Nº 8

Dia: 14/10/2019 – 15/10/2019


Turma: Pré-escola Nível A
58

Tema: Literatura Infantil – Na magia das histórias infantis

Campos de Experiências:
Traços, Sons, Cores e Formas;

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:


(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em
brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
(EI02TS03RS-03) Apreciar canções e músicas de diferentes culturas, cantando junto
e realizando movimento e gestos comuns.
(EI03TS02) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem,
dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais.
(EI03TS02RS-01) Expressar-se livremente por meio de desenho, pintura, colagem,
dobradura e escultura, criando produções bidimensionais e tridimensionais, a partir
da cultura local e regional.

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.
- Higienização
Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.
– Atividades de rotina

2º Momento

- A professora pedirá que as crianças sentem-se à vontade no chão para ouvirem a


música e que cantem junto se souberem a letra.
59

- A música será apresentada na forma tradicional, “O sapo não lava o pé...” e será
repetida também no a, no e, no i, no o e no u. EX.: A sapa na lava a pá....../ E sepe
ne leve e pé, .....

3º Momento
- A professora perguntará para as crianças se elas conhecem dobraduras.
- Depois a professora irá propor as crianças o feitio de uma dobradura na forma de
um sapo.
- A professora dará a cada crianças um papel quadrado na cor verde.
- A professora mostrará passo a passo como deverão fazer, mas cada criança irá
fazer o seu, junto com a professora.

4º Momento
- A professora levará pronta uma trilha feita no papel pardo.
- As crianças utilizarão um dado para que seu sapinho possa percorrer o trajeto.
- A intenção da brincadeira não é ter um vencedor, mas que haja a interação entre
as crianças.

5º Momento
- As crianças poderão escolher entre jogos que serão disponibilizados ou
brincadeiras livres enquanto esperam os responsáveis virem buscá-las.

Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais


necessários;
- Papel colorido
- Papel pardo
- Dado
- DVD com a música O Sapo Não Lava o Pé

Avaliação:
Na avaliação espera-se que as crianças desenvolvam a musicalidade e a oralidade
através do canto, a expressão corporal no momento que internalizarem a música,
que a noção de contagem seja despertada e que o interesse pela aprendizagem
seja desenvolvido com naturalidade e prazer.
60

Referências: Música O Sapo Não Lava o Pé – Hélio Ziskind

Aula Nº 9

Dia: 16/10/2019 – 17/10/2019


Turma: Pré-escola Nível A
61

Tema: Literatura infantil – Na magia das histórias infantis

Campos de Experiências:
Traços, Sons, Cores e Formas
Corpo, Gestos e Movimentos

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:


(EI02TS03) Utilizar diferentes fontes sonoras disponíveis no ambiente em
brincadeiras cantadas, canções, músicas e melodias.
(EI02TS03RS-03) Apreciar canções e músicas de diferentes culturas, cantando junto
e realizando movimentos e gestos comuns.
(EI02CG05) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo
controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
(EI02CG05RS-01) Aprimorar a motricidade fina, realizando movimentos manuais,
sem caráter de repetição e treinamento, mas considerando a brincadeira e a
criatividade das crianças.

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
– Atividades de rotina
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.
- Higienização
Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.

2º Momento
- A professora pedirá que as crianças fiquem dispostas livremente para ouvirem e
cantarem a música.
- A música será apresentada através de um vídeo.
62

3º Momento
- A professora dividirá a música em partes e mostrará para as crianças.
- Cada criança escolherá uma parte da música para desenvolverem um desenho
com os materiais que serão disponibilizados pela professora. Ex.: algodão, lã,
lantejoula, purpurina, folhas coloridas, tampinhas, etc.

4º Momento
- A professora dará para as crianças folhas coloridas com desenhos sobre a música.
- As crianças deverão colorir o desenho como desejarem.
- Depois, as crianças deverão recortar o desenho em pedaços formando um quebra
cabeça.

Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais


necessários;
- Folha colorida
- Materiais diversos (algodão, lantejoula, etc.)
- Giz de cera
- Caneta hidrocor
- Lápis de cor
- Tesoura
- Cola
- Pendrive contendo a música Aquarela

Avaliação:
Na avaliação espera-se que as crianças desenvolvam a aprendizagem através da
musicalidade quando interagirem com a música, da oralidade quando cantarem a
música e a motricidade fina e a criatividade ao desenvolverem seus trabalhos
manuais.
Referências: Música Aquarela – Toquinho, Vinícius de Moraes, Maurízio Fabrizio
Aula Nº10

Dia: 18/10/2019 – 19/10/2019


Turma: Pré-escola
63

Tema: Literatura infantil – Na magia da histórias infantis

Campos de Experiências:
O Eu, O outro e o Nós;
Corpo, Gestos e Movimentos

Objetivos de Aprendizagem e Desenvolvimento:


(EI03EO03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
participação e cooperação.
(EI03EO03RS-03) Ampliar as relações interpessoais, desenvolvendo atitudes de
participação e cooperação, através de brincadeiras e jogos tradicionais da cultura
regional e local.
(EI03EO01RS-01) Perceber as diferentes emoções de cada ser humano, a
importância da amizade, da confiança, do respeito à diversidade e gerenciar
situações de frustações.
(EI03EO04) comunicar suas idéias e sentimentos a pessoas e grupos diversos.
(EI02CG01) Desenvolver progressivamente as habilidades manuais, adquirindo
controle para desenhar, pintar, rasgar, folhear, entre outros.
(EI02CGRS-01) Aprimorar a motricidade fina, realizando movimentos manuais, sem
caráter de repetição e treinamento, mas considerando a brincadeira e a criatividade.
- Valores (amizade, carinho) – atitudinais

Experiências de Aprendizagem:
1º Momento
– Atividades de rotina
- Acolhimento
- Lanche
As crianças vão para o refeitório, junto com outras turmas, e sentadas em seus
lugares, fazem o lanche.

- Higienização
Após o término do lanche vão até o banheiro para escovarem os dentes e lavarem
suas mãos.
64

2º Momento
- A professora irá pedir que as crianças fiquem sentadas em seus lugares para
ouvirem a música e para cantarem juntas.
- A professora dirá para as crianças que se souberem alguma canção sobre criança
poderá cantar para os colegas.

3º Momento
- A professora irá levar balões coloridos cheios.
- Dentro dos balões terá papéis com atitudes. Ex.: beijo, abraço, carinho, etc.
- Os balões serão soltos pela sala de aula e cada criança deverá pegar um e furá-lo.
- O que estiver escrito no papel será a atitude que a criança deverá ter com um
colega que ela escolherá.

4º Momento
- A professora irá levar uma caixa surpresa com uma lembrança para cada criança.
- As crianças serão chamadas uma a uma para que retirem da caixa a sua surpresa.
- Cada criança ao ser chamada, após retirar sua surpresa, deverá dizer o que foi que
mais gostou das semanas que passamos juntos.
- A professora montará um cartaz com o título: “O que mais gostei” e anexará ao
cartaz um papel com uma palavra escrita que defina o que cada uma das crianças
mais gostaram.

5º Momento
- As crianças poderão fazer brincadeiras livres enquanto esperam seus responsáveis
buscá-las e receberão da professora um lanche especial pelo dia das crianças.

Elementos do Ambiente – Organização do contexto e recursos e materiais


necessários;
- Caixa de papelão
- Balão
- Cartolina
- Música
- Pendrive contendo a música Criança Feliz
65

Avaliação:
Na avaliação espera-se que as crianças desenvolvam suas habilidades motoras,
intelectuais, afetivas e que exerçam os valores de carinho e amizade.

Referências: Música Criança Feliz – Francisco Alves


66

APÊNDICE C – Atividades das aulas


67

ANEXOS
68

ANEXO A - Fichas de Avaliação e Frequência - Xerox


Avaliação da Escola
Parecer Descritivo da Escola
Frequência na Escola
Avaliação do Professor Orientador da Uergs
Frequência nas Aulas
Frequência nas Oficinas
69

ANEXO B – Textos e/ou trabalhos realizados pelos alunos


70

ANEXO C – Fotografias
Colocar Caixa de texto abaixo cada foto.

Figura 1 - Contação de História


71

Fonte: Autora, 2017.

Figura 2 - Teatro em aula.

Fonte: Autora, 2017.

Você também pode gostar