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CADASTRANDO E REGULARIZANDO
PRODUTOS MÉDICOS
Na área da saúde, os produtos utilizados
estão sob o regime da Vigilância Sanitária,
não podendo, no Brasil, ser expostos à
venda ou consumo sem que seja feito o
registro no Ministério da Saúde, atendendo
às determinações previstas na legislação
sanitária.
Boa leitura!
COMO FUNCIONA
A REGULARIZAÇÃO
DE PRODUTOS DA
SAÚDE NA ANVISA
O registro ou o cadastro dos produtos médicos
devem ser solicitados à Anvisa, apresentando uma
petição, composta de documentos e informações
conforme legislações pertinentes, constituindo um
processo documental. Mas antes, é fundamental estar
atento aos passos que antecedem o protocolo da petição.
Caso contrário, o processo entrará em exigência técnica
durante a análise pela Anvisa, solicitando esclarecimentos
sobre a documentação e informações apresentadas, o que
provoca atraso na conclusão da análise e na liberação do
registro ou cadastro do produto.
ETAPA 1
REGULARIZAÇÃO DA
EMPRESA JUNTO À
VIGILÂNCIA SANITÁRIA:
AFE, LF E BPF
Todos produtos médicos não-invasivos destinados ao Todos produtos médicos não-invasivos que
armazenamento ou condução de sangue, fluidos ou entrem em contato com a pele lesada:
tecidos corporais, líquidos ou gases destinados a perfusão,
administração ou introdução no corpo, estão na Classe II: a) enquadram-se na Classe I se estão
destinados a ser usados como barreira
a) se puderem ser conectados a um produto médico ativo mecânica, para compressão ou para
da Classe II ou de uma Classe superior; absorção de exsudados;
REGRA 5
Os produtos médicos ativos para diagnóstico ou monitoração Todos produtos médicos ativos destinados a
estão na Classe II: administrar medicamentos, fluidos corporais
ou outras substâncias do organismo ou a
a) caso se destinem a administrar energia a ser absorvida pelo extraí-los deste, enquadram-se na Classe II,
corpo humano, exceto os produtos médicos cuja função a não ser que isto seja realizado de forma
seja iluminar o corpo do paciente no espectro visível; potencialmente perigosa, considerando a
natureza das substâncias, a parte do corpo
b) caso se destinem a produzir imagens “in-vivo” da distribuição
envolvida e o modo de aplicação, neste caso
de radiofármacos;
enquadram-se na Classe III.
c) caso se destinem ao diagnóstico direto ou a monitoração
REGRA 12
de processos fisiológicos vitais, a não ser que se destinem
especificamente à monitoração de parâmetros fisiológicos Todos os demais produtos médicos ativos
vitais, cujas variações possam resultar em risco imediato enquadram-se na Classe I.
à vida do paciente, tais como variações no funcionamento
cardíaco, da respiração ou da atividade do sistema nervoso
central, neste caso pertencem à Classe III.
REGRA 13 REGRA 15
Todos produtos médicos que incorporem como Todos produtos médicos destinados especificamente
parte integrante uma substância, que utilizada a desinfectar, limpar, lavar e, se necessário, hidratar
separadamente possa ser considerada um lentes de contato, enquadram-se na Classe III. Todos
medicamento, e que possa exercer sobre o corpo produtos médicos destinados especificamente a
humano uma ação complementar à destes desinfectar outros produtos médicos, enquadram-se
produtos, enquadram-se na Classe IV. na Classe II. Esta regra não se aplica aos produtos
destinados à limpeza de produtos médicos, que não
REGRA 14
sejam lentes de contato, por meio de ação física.
REGRA 18
Clique em Áreas e procure por “Produtos para Saúde”. Daqui, você poderá
pesquisar pelo assunto desejado para o peticionamento. Quando finalizar a transação,
você poderá imprimir os
Em seguida, você será levado para uma tela com o número da transação documentos do processo.
iniciada. Anote esse número. Quando reunir e preencher
tudo o que for requisitado
Na tela seguinte, você terá que salvar o formulário referente ao seu pedido. para prosseguir, você deverá
enviar esses documentos
Por fim, após identificar o responsável pela transação, você poderá gerar a para que a ANVISA finalmente
Guia de Recolhimento da União (GRU) com a taxa do peticionamento. protocole sua petição.
ETAPA 5
PROTOCOLO
DA PETIÇÃO
Depois de finalizar a etapa anterior, que consta Toda petição possui um “número de expediente”,
na montagem do processo e no peticionamento composto por 6 números, além dos dois últimos
eletrônico, deverá ser feito o protocolo físico da dígitos do ano de protocolo da petição e do dígito
petição na Anvisa. A ação é feita somente na verificador (exemplo: 2017: xxxxxx/17-y).
Unidade de Atendimento e Protocolo (UNIAP), em
Brasília, junto à sede da Anvisa. O registro em si recebe um número específico,
que é formado pelo número da AFE da empresa
A petição, após ser protocolizada, recebe um e da sequência de registros realizados pela
número de expediente e dá origem ao processo, empresa. (exemplo: número entre 1 a 8 + número
aqui denominado de “Processo-mãe”. A partir da AFE + 0001, 0002, 0003 e assim por diante).
daqui, toda petição subsequente (seja alteração,
revalidação, aditamento, cancelamento, etc.), será Após a conclusão de todas essas etapas acima,
anexada ao seu respectivo processo-mãe. o processo para o registro dos produtos médico
é encaminhado para análise, realizada pelo corpo
O processo-mãe é identificado por uma sequência técnico da Anvisa. É ele que irá deliberar sobre o
11 números, acompanhados do ano de início deferimento do pleito, podendo, ainda, solicitar
do processo e finalizado pelo dígito verificador, informações e documentos complementares, se
chamado “Número do processo” (exemplo: 2017: julgar necessário.
34.421. xxxxxx/2017-yy).
O registro ou o cadastro é concedido e
tornado pública por meio de uma publicação
de deferimento, feita em Diário Oficial da
União – DOU, que corresponde a uma
sequência numérica de 11 números.
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