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Atividade Rivana Lucas Rivana 26 04
Atividade Rivana Lucas Rivana 26 04
TRABALHO”
TURMA 24.
INSTITUTO DIMENSÃO.
O texto abordou um estudo de caso realizado com uma mulher de 27 anos cujo nome
fictício dado foi Camila. Camila, 27 anos, assistente administrativa, superior completo, participou
desse estudo de forma voluntária, permitindo assim que fossem levantados dados importantes de
relevante interesse para o trabalho. A voluntária se encaixava nos critérios avaliativos, com
histórico de afastamento laboral por motivo de adoecimento mental, com licença superior ao tempo
de cem dias. A partir daí o contato foi realizado, o encontro agendado, foram lidos os objetivos do
trabalho, e foi assinado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para realização do estudo.
Dentro da entrevista realizada foram-lhe apresentadas questões que norteavam: Trajetória
profissional, descrição atual de vida e trabalho, importância do trabalho, modo como aconteceu o
afastamento, quais sintomas sentiu, como enfrentou a situação e apoios que recebeu.
O método utilizado para realização da entrevista foi análise de conteúdo citado por
Bardin (1977), como a análise das comunicações. Os dados da entrevista foram organizados em
categorias como: Significado do trabalho; Possíveis fatores de adoecimento; Dos sintomas para a
doença/diagnóstico; Autoculpabilização; Fatores contribuintes para a recuperação Bardin (1977)
Sabe-se que o ato de trabalhar para maioria das pessoas, além de garantir a sobrevivência, é
uma identidade social de cada indivíduo. O momento que estamos enfrentando “PANDEMIA”
transparece bem essa realidade, muito pessoas sem renda, trabalho, desesperadas pela luta do pão de
cada dia. O trabalho é sinônimo de dignidade, controle emocional, sobrevivência e autoconfiança
própria; um individuo sem trabalho é constantemente julgado, condenado, pela sociedade que o
considera um excluído, incapaz de gerenciar sua própria identidade. A psicologia entra nesse meio
para atuar no campo de controle emocional, promovendo uma auto-avaliação da situação vivida
através do estudo da mente humana de cada pessoa. Os transtornos psicológicos decorrentes do
trabalho são a 3ª maior causa de afastamentos do trabalhista no Brasil, o que deixa bem evidente o
nível de preocupação que as empresas têm com seus colaboradores.
No caso de Camila, 27 anos, ela é uma pessoa com cotidiano de vida normal. Formada,
trabalhadora, possui namorado, e mora somente com sua mãe, pois seu pai faleceu de câncer
quando ela tinha 10 anos. Atua como assistente administrativa há certo tempo numa organização de
grande porte, e no decorrer do tempo apresentou certo nível de estresse e trocou de setor. A
colaboradora foi diagnosticada com TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada), por ter sido
trocada de setor diversas vezes. Acreditamos que os diferentes níveis de estresse em cada setor, e as
responsabilidades das demandas de cada tenha sido o fato estopim para o desencadeamento do
transtorno.
É nessa relação que o sujeito se reconhece em um processo de investigação de
similaridades e de diferenças. O cotidiano ajuda na constituição da identidade individual
e social. É a partir de trocas materiais e afetivas que o sujeito constitui sua singularidade
em meio às diferenças. O espaço do trabalho é um campo importante para essas trocas,
aparecendo como um mediador do desenvolvimento, da constituição e da complementação
da identidade e da construção da vida psíquica (LANCMAN, 2008).
Um ambiente contaminado seja sobrecarga de trabalho, excesso de jornada de trabalho,
muitas vezes esse invadindo momentos que seriam de descanso, promove uma série de pressões
excessivas que podem desencadear estresse, quando submetido a essas pressões por longo período.
Percebe-se que a profissional em questão do artigo, busca a imagem da profissional perfeita, o que a
faz sacrificar sua qualidade de vida, infringindo seus direitos psíquicos, limites corporais,
promovendo assim um desequilíbrio na balança: “CORPO, ALMA E MENTE”. Tudo isso para
agradar a organização a qual trabalha, e seus superiores no caso a gerente (Uma liderança analisada
como frágil). A entrevistada denúncia de forma clara a violência no trabalho, citando como exemplo
erros que sua superior cometia e que eram atribuídos a ela, tais como a assistente marcar uma
reunião, a gerente esquecer-se da reunião, e depois a mesma colocar a culpa do esquecimento na
funcionária que não lhe passou a informação do compromisso.
Para ela o significado do trabalho assim como para a classe da maioria dos trabalhadores, se
reflete no seu sustendo e auto-estima pessoal, além de poder viabilizar seus projetos de vida. O local
de trabalho deve propiciar a satisfação em estar naquele lugar, que vão desde ao prazer de levantar
da cama todos os dias para trabalhar, como saber também que as pessoas quem vamos trabalhar nos
propiciem o prazer de estar em sua companhia durante o expediente. O trabalho em EQUIPE de
forma harmoniosa contribui muito para o desenvolvimento das relações afetivas do trabalho e para
o sucesso dele; ambiente esse em que devemos nos sentir realizados, com capacidade de se
desenvolver, de pode contribuir, crescer, e aprender cada vez mais.